UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ CHRISTOFER RASERA TUTELA ANTECIPADA NO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CÍVEL

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1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ CHRISTOFER RASERA TUTELA ANTECIPADA NO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CÍVEL CURITIBA 2014

2 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ CHRISTOFER RASERA TUTELA ANTECIPADA NO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CÍVEL Trabalho de conclusão de curso de direito, da Universidade Tuiuti do Paraná como requisito de graduação da área civil e processual civil. Professor: Marcelo Nogueira Artigas CURITIBA 2014

3 TERMO DE APROVAÇÃO CHRISTOFER RASERA TUTELA ANTECIPADA NO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Este trabalho de conclusão na forma de monografia foi aprovado para a obtenção do título de Bacharel no Curso de Direito da Universidade Tuiuti do Paraná Curitiba, 24 de outubro de 2014 Bacharelado em Direito da Universidade Tuiuti do Paraná. Prof. Doutor Eduardo de Oliveira Leite Coordenador do Núcleo de Monografia Orientador: Prof. Marcelo Nogueira Artigas Prof. Prof.

4 RESUMO A tutela antecipada já a muito e utilizada em nosso ordenamento jurídico, entretanto já sofreu muitas alterações juntamente com nosso código, sendo aplicada de acordo com a jurisprudência respaldada pela doutrina. O novo código de processo civil atualiza os atual caderno vigente, deixando a par das situações reais de nossos dias, visto que o código de processo civil já esta a quase três decas em vigência. O estudo deste instituto frente a nova redação, possibilitará a compreensão das mudanças trazidas por este novo caderno. Realizando comparações pontuais entre a matéria em vigor, a originária do Senado e a redação aprovada pela Câmara sobre o tema, é possível ver as mudanças ocorrida, juntamente com suas características peculiares. Podendo asim concluir se estas mudança são benéficas ao ordenamento jurídico, pois a nova sistematização com a simplificação deixando mais claro e evidente as matérias, possibilitando assim menos tempo de analises a requisitos que serão dispensáveis ao processo, trazendo mais celeridade e garantia do melhor resultado. Palavras-chave: Tutela Antecipada, Novo Código de Processo Civil, Sistematização, Simplificação, Celeridade.

5 LISTA DE QUADROS QUADRO 01 CLASSIFICAÇÃO NOS CADERNOS QUADRO 02 ART. 296 NCPC QUADRO 03 ART. 296 NCPC QUADRO 04 ART. 297 NCPC QUADRO 05 ART. 298 NCPC QUADRO 06 ART. 299 NCPC QUADRO 07 ART. 300 NCPC QUANDO 08 ART. 273 PL DO SENADO QUADRO 09 ART. 301 NCPC QUADRO 10 ART. 277 PL DO SENADO QUADRO 11 ART. 302 NCPC QUADRO 12 ART. 303 NCPC QUADRO 13 ART. 304 NCPC QUADRO 14 ART. 305 NCPC QUADRO 15 ART. 306 NCPC QUADRO 16 ART. 307 NCPC... 36

6 LISTA DE SIGLAS CC CPC NCPC PL Código Civil Código de Processo Civil Novo Código de Processo Civil Projeto de Lei

7 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO EVOLUÇÃO DA TUTELA ANTECIPADA NO BRASIL CONCEITO DA TUTELA ANTECIPADA DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DA TUTELA DE URGÊNCIA E DA TUTELA DE EVIDÊNCIA NO ANTEPROJETO DO PROJETO DE LEI DO SENADO 166/2010 E DO PROJETO DE LEI 8046/2010 NA CÂMARA CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 41

8 7 1 INTRODUÇÃO Encontra-se em trâmite legislativo o Novo Código de Processo Civil (a diante denominado NCPC), que substituirá o caderno vigente, editado sob o regime da ditadura militar há mais de quatro décadas. O Código atual, datado de 11 de janeiro de 1973 atravessou muitas mudanças no país, da ditadura à democracia, o surgimento de novas tecnologias, o aumento da população, o desenvolvimento econômico, novos códigos e leis, e consequentemente o aumento considerável das demandas judiciais. Tudo isso acarretou a necessidade de se modernizar a legislação processual a fim de acompanhar toda essa evolução. A proposta foi feita pelo Senador José Sarney, que teve como documento originário o Anteprojeto do Novo Código de Processo Civil, elaborado por uma comissão de grandes juristas chefiada pelo atual Ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux. O Anteprojeto apresenta mais de mil artigos. O projeto apresentado em 2009 teve, nos cinco anos de tramitação no Senado e na Câmara, profundas modificações, muitas delas decorrentes de sugestões e pressões da magistratura, do Ministério Público, do governo, de entidades empresariais e de associações de procuradores. Registra-se que a participação da comunidade jurídica foi ampla, com inúmeras audiências públicas realizadas nos diversos estados da federação. Entretanto, apesar de todas as manifestações e emendas, algumas situações foram subsistentes nas duas casas legislativas, dentre elas encontra-se a consagração dos princípios processuais e constitucionais inerentes ao processo em todo o corpo do Novo Código de Processo Civil. Um dos aspectos fundamentais que se desenrolaram na tramitação do projeto do Novo Código de Processo Civil, foi o da simplificação da norma anterior. O texto reduziu quantidade de procedimentos tendo a proposta inicial menos 300 artigos do que a lei processual vigente. Pode-se observar de forma ampla nesta nova legislação que entrará em vigor, como já dito, a introdução de diversas iniciativas consideráveis para agilizar a tramitação das ações, como a redução do número de recursos, a valorização das decisões dos Tribunais, a adoção de medidas para desestimular a apresentação de recursos com fins protelatórios, dentre outros.

9 8 O Novo Código de Processo Civil dará poder às partes e valoriza como nunca os princípios do contraditório e da ampla defesa, permitindo grande participação das partes no processo. Nas causas repetitivas, o projeto confere aos tribunais a prerrogativa de suspender ações com a mesma causa de pedir, até chegar a uma decisão única sobre o caso, para ser aplicado a todos os processos com as mesmas características, o que de certa forma já vem sendo aplicado no atual processo civil. A nova legislação ainda não tem data para entrar em vigor. Como este é um ano eleitoral, o projeto do Novo Código de Processo Civil deve levar algum tempo para ser votado em caráter definitivo pelo Senado, contudo a identidade do trâmite processual da tutela antecipada, logo, ou seja, após aprovação, tutela de urgência e tutela de evidência estarão norteando nosso ordenamento frente às necessidades reais do caso concreto. O conhecimento prévio do Novo Código, principalmente do instituto em estudo, visa ainda que de forma simples, preparar o caminho a ser seguido, para que de forma gradual possamos compreender as mudanças trazidas pelo projeto para futura aplicação.

10 9 2 EVOLUÇÃO DA TUTELA ANTECIPADA NO BRASIL A tutela antecipada como muitos outros institutos em nosso ordenamento originou-se de outros códex, em específico inspirado no direito Italiano, sendo adotado no Brasil como instituto da antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional, a qual visava agilizar a prestação jurisdicional em casos concretos de dano irreparável ou de difícil reparação, iminente ou constatado, ou quando se configurar o abuso do direito de defesa ou manifesto propósito protelatório do réu. A antecipação dos efeitos da tutela traz ao processo a verdadeira solução, total ou parcial, confrontando o mérito da lide, antes do final do processo, desde que satisfeitos os propósitos necessários ao deferimento da medida, de prova inequívoca ou de difícil reparação, ou, ainda abuso do direito de defesa ou manifesto direito protelatório. Necessário se faz que esta medida deferida não seja irreversível, ou seja, haja a possibilidade de modificação ou revogação. Somente com a Lei nº 8.952, de com a consequente reforma do Código de Processo Civil que este instituto foi esmiuçado e confrontado mais diretamente, com a introdução do novo texto ao art. 273 do CPC, do instituto da antecipação de tutela. Art O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e: (Redação dada pela Lei nº 8.952, de ) I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou (Incluído pela Lei nº 8.952, de ) II - fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu. (Incluído pela Lei nº 8.952, de ) 1o Na decisão que antecipar a tutela, o juiz indicará, de modo claro e preciso, as razões do seu convencimento. (Incluído pela Lei nº 8.952, de ) 2o Não se concederá a antecipação da tutela quando houver perigo de irreversibilidade do provimento antecipado. (Incluído pela Lei nº 8.952, de ) 3o A efetivação da tutela antecipada observará, no que couber e conforme sua natureza, as normas previstas nos arts. 588, 461, 4o e 5o, e 461-A. (Redação dada pela Lei nº , de ) 4o A tutela antecipada poderá ser revogada ou modificada a qualquer tempo, em decisão fundamentada. (Incluído pela Lei nº 8.952, de ) 5o Concedida ou não a antecipação da tutela, prosseguirá o processo até final julgamento. (Incluído pela Lei nº 8.952, de ) 6o A tutela antecipada também poderá ser concedida quando um ou mais dos pedidos cumulados, ou parcela deles, mostrar-se incontroverso. (Incluído pela Lei nº , de )

11 10 7o Se o autor, a título de antecipação de tutela, requerer providência de natureza cautelar, poderá o juiz, quando presentes os respectivos pressupostos, deferir a medida cautelar em caráter incidental do processo ajuizado. (Incluído pela Lei nº , de ). (PLANALTO, 2014, Código Civil) Assim, dentro deste contexto os juristas e doutrinadores tiveram a oportunidade aplicar o instituto da tutela antecipada de forma mais segura e eficaz, uma vez que os requisitos para a concessão da tutela estavam em evidência em nosso ordenamento. Vale ressaltar que independentemente das melhorias trazidas, os problemas de prestação jurisdicional não se restringem apenas ao aspecto da legislação processual, pois são notórias as dificuldades práticas encontradas por nossos operadores, pois a manipulação de uma decisão de mérito sem o devido processo legal, trouxe principalmente para o juiz a difícil missão de fazer justiça. Neste sentido Kazuo Watanabe descreve: A inovação em causa não representou uma simples alteração procedimental que pudesse agilizar o processo. Houve, na verdade, inovação nos tipos de provimentos jurisdicionais, com relevante repercussão nos poderes do juiz. (WATANABE, 1996, pag. 21) Emana da lei a observação de dois processos distintos, sendo um deles o necessário acertamento do direito subjetivo da parte, e o outro, manter o devedor a se submeter à prestação já liquida e certa do credor vitorioso na demanda cognitiva. É certo que ao longo de um trajeto longo a ser percorrido pelo credor até conseguir a satisfação de seu crédito, emanaria em injustiça ao autor e um prêmio injustificável para o réu, porem não restava outro caminho a ser trilhado senão este. Porém para evitar este tipo de injustiça em nosso direito processual brasileiro, aos poucos foram sendo introduzidos no processo de conhecimento alguns mecanismos de antecipação de tutela, como descreve Humberto Theodoro Júnior: Foi introduzido no processo de conhecimento alguns mecanismos de antecipação de tutela, mas sempre como medida excepcional e restritiva a procedimentos especiais, onde a cognição sumária autoriza o juiz a deferir liminares, conforme o estado do processo e o grau de convencimento gerado pelos elementos protelatórios já disponíveis. (THEODORO JÚNIOR, 2010, Pag. 668)

12 11 Utilizando-se deste instituto, muitos operadores do direito encontraram um caminho de celeridade em nosso ordenamento para conseguir de forma muito mais rápida o objeto da pretensão, mesmo que de forma passível de reversão ou anulação. Como tais medidas não foram criadas com este objetivo, este remédio acarretou em inúmeros pedidos na justiça sobrecarregando-a, uma vez que o juiz tinha que dar como prioridade tais pedidos de antecipação, sem contar as inúmeras reversões e anulações das liminares. Múltiplas foram as controvérsias a respeito do tema, quase sempre consideradas abusivas as praticas de medidas antecipatórias para obter de plano a satisfação do direito. Somente com a nova redação da lei nº 8.952/94 foi possível construir uma sistemática ampla e estruturada da antecipação satisfativa, para alcançar o máximo de efetividade, o que vem sendo aplicado até hoje, porém, faz-se necessário de acordo com a nossa sociedade, as mudanças em nosso ordenamento, dentre elas este instituto necessita ser adaptado para nossas atuais necessidades. O NCPC de forma simples e muito mais enxuta busca deixar de forma mais geral os assuntos, isto é, deixando a encargo do magistrado e dos demais operadores a função de aplicação de institutos que melhor satisfaçam as necessidades das partes para que possam alcançar a prestação jurisdicional justa e eficaz, principalmente pela desburocratização dos atos procedimentais como custas, e formalidades necessárias apontadas pelo caderno vigente.

13 12 3 CONCEITO DA TUTELA ANTECIPADA A tutela antecipada é o adiantamento do bem jurídico desejado de forma a antecipar a sentença de mérito, sem o devido processo legal, porém faz-se necessário dizer que a interpretação do art. 273 do CPC norteia o assunto, senão vejamos. O referido artigo aponta hipóteses que possibilitam ao juiz conceder tanto para o autor como para o réu, o provimento de imediato, porém provisório, que assegure o bem jurídico objeto da demanda desde que atenda seus pressupostos. Pode-se dizer que a tutela antecipada está pautada nos princípios da necessidade e da efetividade, pois o que adianta entregar à parte uma sentença perfeita, extremamente justa e que atendeu todos os requisitos processuais necessários em momento que o objeto do mérito já não mais pode ser alcançado! Para evitar todo o processo legal chegando-se ao fim totalmente ineficaz, o artigo em questão deixou requisitos a serem observados, evitando assim um total descontrole das ações, para que este instituto possa ser utilizado de forma a garantir direito e não beneficiar o que primeiro corre a justiça, desta forma os princípios consagrados da prova inequívoca da verossimilhança das alegações e do periculum in mora. Princípios estes transcritos pelo artigo 273 caput do CPC, como prova inequívoca (que não admite erro) e verossimilhança da alegação (plausibilidade do direito invocado), por se tratar de medida satisfativa antes do debate de mérito é necessário a observância destes dizeres, os quais fornecem ao juiz elementos suficientes para seu convencimento, muitas vezes de forma superficial mas que possibilitam a visualização prévia do direito pretendido. Juntamente com estes pressupostos estão os Incisos, que Humberto Theodoro Júnior os descreve muito claramente. O art. 273 do CPC condiciona deferimento da tutela antecipada a dois outros requisitos, a serem observados de maneira alternativa, ou seja: a) o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação (inc. I); ou b) abuso de direito de defesa ou manifesto propósito protelatório do réu (inc. II); ou ainda; c) quando um ou mais dos pedidos cumulados, ou parcelas deles, mostrar-se incontroverso ( 6). (THEODORO JÚNIOR, 2010, Pag. 699)

14 13 Uma vez que sejam atendidos estes pressupostos, o juiz julgará o pedido liminarmente fazendo a apreciação de mérito conferindo a tutela, entretanto a antecipação do mérito não é a única forma que este instituto pode ser aplicado. Muito comum são ações que suspendem o cumprimento de outras, sendo admitidas em mandados de segurança, execução, ações declaratórias de constitucionalidade, revisionais, desapropriatórias, dentre muitas outras. Então é possível dizer: As mais variadas ações, portanto, admitem liminares de natureza antecipatória, tanto em caráter positivo, permitindo ao autor verdadeira execução provisória de seu direito contra o réu, como também em caráter negativo, sujeitando este às vedações e proibições, diante da situação jurídica provisoriamente reconhecida àquele. (THEODORO JÚNIOR, 2010, Pag. 668) Como foi descrito, a tutela antecipada está muito presente em nosso dia a dia e muitas vezes passa desapercebida, pelas constantes rotinas sistemáticas de nosso ordenamento processual, para isto vale ressaltar sua aplicação. Note-se que somente será admissível quando houver perigo, risco grave e iminente de frustrar-se a garantia da efetividade do ato jurídico perfeito eficaz para que haja direito à obtenção da antecipação daquilo que se pleiteia no mérito.

15 14 4 DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL O Senado Federal, sob presidência do Senador José Sarney, propôs a reforma do Código de Processo Civil, que se deu mediante a elaboração do Anteprojeto do Novo Código de Processo Civil que foi preparado por uma Comissão de Juristas, nomeada em setembro de 2009 e presidida pelo então Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Luiz Fux, hoje integrante do Supremo Tribunal Federal. Dentre os Membros da Comissão de Juristas, além do Ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux participaram a Doutora Teresa Wambier, os Doutores Adroaldo Fabrício, Benedito Pereira Filho, Bruno Dantas, Elpídio Nunes, Humberto Teodoro Júnior, Jansen Almeida, José Miguel Medina, José Roberto Bedaque, Marcus Vinícius Coelho e Paulo Cezar Carneiro. O Anteprojeto foi desenvolvido com o fim de privilegiar a simplicidade da linguagem e da ação processual, bem como de promover a celeridade processual e a efetividade do processo. Os juristas procuraram, além de desenvolver um texto de vanguarda no que tange aos procedimentos, observar a garantia dos princípios fundamentais do processo. A Comissão observou que as inúmeras alterações no texto do Código de Processo Civil como a de com a inclusão do instituto da antecipação de tutela, bem como a de que alterou o regime do recurso de agravo, assim como as últimas alterações referentes ao processo de execução, acabaram por gerar dificuldades de unicidade entre todas as normas constantes do Código, que obrigou a uma reforma ampla no texto legal. Cita-se as principais Exposições de Motivos do Anteprojeto: O enfraquecimento da coesão entre as normas processuais foi uma consequência natural do método consistente em se incluírem, aos poucos, alterações no CPC, comprometendo a sua forma sistemática. A complexidade resultante desse processo confunde-se, até certo ponto, com essa desorganização, comprometendo a celeridade e gerando questões evitáveis (= pontos que geram polêmica e atraem atenção dos magistrados) que subtraem indevidamente a atenção do operador do direito. (COMISSÃO. ANTEPROJETO. 2010).

16 15 O Código atual está vigente por mais de quatro décadas e o país e o mundo passaram por inúmeras mudanças, que não foram acompanhadas pelo texto de Salienta-se que a inspiração para o Código de 1973 era outra frente a tamanhas mudanças ocorridas, sejam em níveis sociais, tecnológicas, científicas e consequentemente jurídicas. Cabe salientar que entre 1973 e 2014, tivemos inúmeras leis que mudaram substancialmente o direito como um todo. Exemplificando, foi promulgada uma nova Constituição Federal, o Código de Defesa do Consumidor, o Novo Código Civil, e estas normas mudaram profundamente o direito brasileiro. Conforme Didier Júnior, nesse período atravessamos uma revolução jurídica. Cabe ainda a citação: O Código de 1973, por óbvio, não foi elaborado para uma realidade jurídica tão diferente. É preciso construir um Código de Processo Civil adequado a essa nova estrutura jurídica (DIDIER JÚNIOR, Editorial 151, internet). Mas não é só revolução jurídica. O professor justifica a necessidade de elaboração de um Novo Código de Processo Civil em face de uma revolução científica, revolução tecnológica e revolução social. Somente a título de curiosidade, a revolução tecnológica se fez pela realidade inevitável que hoje temos com o processo eletrônico amplamente difundido em todas as searas jurisdicionais. A Lei , de , regulamentou o uso de meio eletrônico na tramitação de processos judiciais (civil, penal e trabalhista), na comunicação de atos e na transmissão de peças processuais. (SARAIVA, Renato. 2010). A revolução científica se deu em face do aumento exponencial dos cursos de direito no país em todos os níveis, especialização, mestrado, doutorado. Com o surgimento de novos estudiosos do direito e a melhora considerada dos operadores do direito, novas ideias surgem com intuito de tornar mais efetiva a justiça, visto que toda produção em trâmite em primeiro grau pode chegar aos Tribunais Superiores formando-se novas jurisprudências, sendo reconhecidas como fonte do direito. Cita-se: Hoje, diferentemente de outrora, há o generalizado reconhecimento da força normativa dos princípios jurídicos e do papel criativo e também normativo da

17 16 função jurisdicional as decisões recentes do Supremo Tribunal Federal confirmam isso. (DIDIER JÚNIOR, Editorial 151, in internet). Já a revolução social se mostrou ainda mais grandiosa nesse período, tendo extrema importância o acesso à justiça e o progresso econômico, o que ampliou o número de demandas judiciais e a necessidade de aperfeiçoar os meios para julgar mais demandas em menos tempo. Preocupações estas trazidas ao Novo Código de Processo Civil, citamos: A massificação dos conflitos, fenômeno bastante conhecido e estudado, é um fato que não pode ser ignorado na elaboração de um novo CPC. O Senado propôs a criação de instrumentos que visam dar mais racionalidade ao processamento das demandas de massa dentre estes instrumentos, notabilizou-se o incidente de resolução de demandas repetitivas, que tem por objetivo a fixação de uma tese jurídica vinculante, que sirva para a solução de todas as causas homogêneas. (DIDIER JÚNIOR, Editorial 151, 2012,in internet). Reiteradas vezes, no texto das exposições de motivos e do próprio Código, é encontrada uma grande ênfase dos juristas com relação aos princípios do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, que foram se enraizando desde o Anteprojeto até atravessarem com grandeza aos Projetos das duas Casas Legislativas. Dirley da Cunha Júnior discorre sobre o princípio do devido processo legal em sua obra Curso de Direito Constitucional, o qual citamos: A garantia do devido processo legal foi ineditamente prevista na Constituição de 1988, como garantia expressa das liberdades públicas, segundo a qual ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal (art. 5º, LIV) (CUNHA JÚNIOR. 2011). Verifica-se que os princípios acima estão todos intimamente ligados, não podendo ser afastados, sob pena de nulidades processuais. Tais garantias completam e dão sentido e conteúdo à garantia do devido processo legal, pois seria demasiado desatino garantir a regular instauração formal de processo e não se assegurar o contraditório e a ampla defesa àquele que poderá ter ou bem cerceado; ademais, também não haveria qualquer indício de razoabilidade e justiça numa decisão quando não se permitiu ao indivíduo as mesmas garantias do contraditório e da ampla defesa. São assim, garantias que se casam numa união indissolúvel. (CUNHA JÚNIOR. 2011).

18 17 Os princípios citados são muito importantes na democracia e iniciadores do direito, conceituados por Sergio Pinto Martins: São portanto, os princípios as proposições básicas que fundamentam as ciências, informando-as e orientando-as. Para o Direito, o princípio é seu fundamento, a base que irá informar e inspirar as normas jurídicas (PINTO MARTINS. 2004). Verifica-se nos esboços da nova Lei uma enorme participação das partes no convencimento do Juiz, tamanha a ênfase nos princípios citados que Didier Júnior chega a afirmar: Este Código, no futuro, será inevitavelmente apelidado de Código das Partes. Basta lê-lo sem pré-compreensões, que isso se revela com muita clareza. (DIDIER JÚNIOR, Editorial 169, 2012,in internet). Anteriormente, os princípios eram considerados apenas como técnica de preenchimento de lacunas deixadas pela legislação, agora eles serão entremeados à norma, visando a melhor adequação da norma à realidade. A presente preocupação está explícita, pois um dos objetivos da Comissão era estabelecer uma vinculação do Código de Processo Civil com a Constituição Federal, que podemos demonstrar com a seguinte manifestação da Comissão na Exposição de Motivos: Está expressamente formulada a regra no sentido de que o fato de o juiz estar diante de matéria de ordem pública não dispensa a obediência ao princípio do contraditório (COMISSÃO, ANTEPROJETO. 2010). Nada mais normal do que marmorizar a Constituição Federal ao Novo Código de Processo Civil, vez que o Código vigente foi elaborado bem antes da Carta Magna de O princípio colocado em ênfase pela Comissão está previsto no Art. 5º, inciso LV da Constituição Federal, que prevê que aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes. Já leciona o doutrinador Renato Sabino Carvalho Filho Princípio do contraditório (art. 5º, LV): as partes devem ter oportunidade de se manifestar sobre todas as provas produzidas nos autos, bem como das manifestações da parte ex adversa. (CARVALHO FILHO, Renato Sabino, 2012). Em complemento citamos também: O contraditório é tão importante para o processo que chega a fazer parte do seu conceito, de modo que, na doutrina, afirma-se que em regra, não existe processo onde não há contraditório. Consagrado no art. 5º, inciso LV,

19 18 da Constituição Federal, trata-se de garantia de ciência dos atos e termos processuais com consequente faculdade de falar sobre eles de modo que possa efetivamente influenciar o órgão julgador nas suas decisões. É através da aplicação deste preceito, com consequente participação dos interessados no processo, que se alcança a legitimidade da prestação da tutela jurisdicional. (MOUZALAS. 2011, pag. 17). Como observado em todo o texto do Anteprojeto do Novo Código de Processo Civil, foi assegurado por Lei a necessidade de se ouvir as partes em diversas situações, transformando o processo em um amplo debate com a participação das partes garantida, a fim de limar decisões sem que sejam ouvidas ambas as partes e interessados no processo. Cabe citar o Professor Freddie Didier Júnior a respeito do princípio do contraditório: Democracia no processo recebe o nome de contraditório. Democracia é participação; e a participação no processo se opera pela efetivação da garantia do contraditório. O princípio do contraditório deve ser visto como manifestação do exercício democrático de um poder. (DIDIER JÚNIOR. 2005, fls. 43). A participação das partes é tão importante que Didier cita na sua obra sobre um poder de influência das partes. Um julgamento sem o contraditório pode induzir o Juiz em erro. Toda parte deve ter a oportunidade de demonstrar suas razões, para que o Juiz com base nessas considerações julgue qual é a correta e promova efetivamente a Justiça. O elemento substancial dessa garantia é considerado um aspecto essencial, denominado, de acordo com a doutrina alemã, de poder de influência. Não adianta permitir que a parte, simplesmente, participe do processo; que ela seja ouvida. Apenas isso não é o suficiente para que se efetive o princípio do contraditório. É necessário que se permita que ela seja ouvida, é claro, mas em condições de poder influenciar a decisão do magistrado. (DIDIER JÚNIOR. 2005). Na elaboração do Anteprojeto foram disponibilizados meios para que todos pudessem apresentar sugestões, desde institutos científicos, faculdades de direito e Associações de Magistrados, Ordem dos Advogados do Brasil, dentre outras manifestações de Academia, em audiências públicas ou através dos gabinetes dos deputados. A Comissão deixa claro na parte introdutória ao texto legal que um dos métodos de trabalho foi a de resolução de problemas enfrentados pela comunidade

20 19 jurídica, mas mantendo em absoluto a coerência com a Constituição Federal, garantindo-se todos os seus princípios e valores. Além da integração entre a norma e a Carta Magna, a Comissão pautouse principalmente em mais quatro objetivos, aqui citados com o trecho da Exposição de Motivos: Com evidente redução da complexidade inerente ao processo de criação de um novo Código de Processo Civil, poder-se-ia dizer que os trabalhos da Comissão se orientaram precipuamente por cinco objetivos: 1) estabelecer expressa e implicitamente verdadeira sintonia fina com a Constituição Federal; 2) criar condições para que o juiz possa proferir decisão de forma mais rente à realidade fática subjacente à causa; 3) simplificar, resolvendo problemas e reduzindo a complexidade de subsistemas, como, por exemplo, o recursal; 4) dar todo o rendimento possível a cada processo em si mesmo considerado; e, 5) finalmente, sendo talvez este último objetivo parcialmente alcançado pela realização daqueles mencionados antes, imprimir maior grau de organicidade ao sistema, dando-lhe, assim, mais coesão. (COMISSÃO, ANTEPROJETO. 2010). No primeiro, consta a integração do Novo Código de Processo Civil com a norma Constitucional. Nos segundo item, de criar condições para que o juiz possa proferir decisão de forma mais rente à realidade fática subjacente, quer dizer, que a instrução processual deve buscar extrair ao máximo o que ocorreu, oportunizando ampla participação das partes. Nos demais a comissão deixa clara a simplificação do processo como um todo, mas sem esquecer a organização processual, dando maior resultado com menor número de atos. 4.1 DA TUTELA DE URGÊNCIA E DA TUTELA DE EVIDÊNCIA NO ANTEPROJETO Como início da explanação, vale pincelar de forma geral a visualização da tutela em estudo no NCPC, ou seja, os fatos que mais chamam a atenção em uma primeira leitura sobre o tema. Fazendo uma leitura da nova redação proposta pelo Senado Federal a primeira visualização que se faz foi a remoção do livro próprio do processo cautelar, livro este que abordava o assunto sobre o instituto em questão,

21 20 matéria esta que passou a ser vista como título do livro da parte geral, nenhum demérito com a matéria, simplesmente uma forma se classificação e simplificação, entretanto com a aprovação pela Câmara dos Deputados, houve uma nova sistematização a qual classificou mais uma vez a matéria em um livro próprio. QUADRO 01 CLASSIFICAÇÃO NOS CADERNOS Redação do Código de Processo Civil em vigor (CPC/1973)* LIVRO III PROCESSO CAUTELAR TÍTULO ÚNICO MEDIDAS CAUTELARES CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Redação Original no Projeto de Lei do Senado nº166, 2010* TÍTULO IX TUTELA DE URGÊNCIA E TUTELA DA EVIDÊNCIA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Redação Aprovada pela Câmara dos Deputados em 26/03/2014** LIVRO V DA TUTELA ANTECIPADA TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, DA TUTELA DE URGÊNCIA E DA TUTELA DE EVIDÊNCIA CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Seção I Das disposições comuns FONTE: o próprio autor Aglutinando o estudo da Antecipação de Tutela e Tutela Cautelar, houve uma junção que adiante será conhecida como Tutela de Urgência e Tutela de Evidência, ambas no mesmo livro para uma nova sistematização. Como já mencionado, a redução significativa dos artigos sobre a matéria fica por conta principalmente da abolição das medidas cautelares nominadas, ou seja, o nome não é mais importante, mas sim a sua eficácia, agora todas tratam-se de medidas inominadas buscando sempre a simplificação, facilitando na pratica tanto para o juiz, advogado e demais operadores a utilização, vez que não é mais necessário a atenção às regras e procedimentos específicos das medidas nominadas, importante ressaltar, estas medidas não deixarão de existir ou não mais serão utilizadas, tão somente não terão mais os seus requisitos específicos, mas serão aplicadas nos casos concretos na medida da necessidade.

22 21 Com a junção dos institutos de tutela antecipada e tutela cautelar, para a nova classificação do NCPC como tutelas de urgência e tutela de evidência, as quais se subdividem em tutelas satisfativas e tutelas cautelares. Sendo a tutela ou medida satisfativa aquela que possui como finalidade dar à parte no início do processo o que pretende com o julgamento do mérito, ou seja, satisfazendo a pretensão almejada logo de inicio, muito equiparado com o que hoje conhecemos como a tutela antecipada. Por sua vez, a tutela ou medida cautelar é aquela que busca garantir a possibilidade de que ao fim do processo seja possível conseguir o objeto desejado, busca afastar o risco ou perigo da frustação processual da lide, esta é sua finalidade. Finalizando este aspecto geral da matéria, a nova redação permite a qualquer momento do processo, dentro dos mesmos autos e a requerimento das partes com uma mera petição, a utilização das tutelas de urgência e evidência, que serão julgadas nos mesmos autos, bem como a possibilidade do juiz de oficio conceder tais medidas, vez que não exista expressa vedação, ou seja, oposto do que ocorre em nosso caderno vigente (somente cabe ao juiz conceder de medidas cautelares desde que autorizado por lei). Passaremos agora por uma análise objetiva da matéria em estudo pelas casas legislativas, com a devida observação nas mudanças e melhorias do objeto em estudo.

23 22 5 DO PROJETO DE LEI DO SENADO 166/2010 E O PROJETO DE LEI 8046/2010 NA CÂMARA Seguindo o trâmite legislativo do Anteprojeto do Novo Código de Processo Civil, o texto com a numeração 166/2010 passou por análise do Senado Federal, tramitando pela casa e sendo aprovado em 22 de dezembro de 2010, sendo encaminhado logo na sequência para a Câmara dos Deputados. Através do Ofício 2428/2010 oriundo do Senado Federal o Projeto de Lei do Novo Código de Processo Civil chegou na Câmara dos Deputados a fim de que este fosse submetido a revisão, nos termos do art. 65 da Constituição Federal. No período de três anos em que tramitou na Câmara, o projeto do novo CPC foi objeto de 15 audiências públicas em Brasília e 13 conferências estaduais, que ouviram represe41ntantes das cinco regiões brasileiras. O projeto também ficou sob consulta pública por meio do e-democracia, que registrou acessos, 282 sugestões, 143 comentários e 90 s. (CAMARA DOS DEPUTADOS. 2014) Desta forma o projeto permaneceu até o dia 25/03/2014, quando teve aprovado o seu texto. Para uma melhor visualização destas mudanças do projeto entre Senado e Câmara e compreensão das mudanças legislativas sobre o assunto, passaremos a analisar individualmente artigos, a iniciar-se pelos art. 295 do NCPC. O art. em questão iniciasse com a possibilidade de que a tutela antecipada tanto de natureza satisfativa como cautelar poderá ser fundada tanto na evidência como na urgência, embora com palavras diferentes do caderno vigente, na pratica de forma ainda a respeitar os princípios norteadores sobre a matéria já discutidos no inicio, a grande mudança do caderno vigente é que a tutela poderá ser concedida em caráter antecedente ou incidental, pois o atual CPC somente admite em caráter dependente. QUADRO 02 ART. 295 NCPC Redação do Código de Processo Civil em vigor (CPC/1973)* Redação Original no Projeto de Lei do Senado nº166, 2010* Redação Aprovada pela Câmara dos Deputados em 26/03/2014**

24 23 Art O procedimento cautelar pode ser instaurado antes ou no curso do processo principal e deste é sempre dependente. Art A tutela de urgência e a tutela da evidência podem ser requeridas antes ou no curso do processo, sejam essas medidas de natureza satisfativa ou cautelar. 1º São medidas satisfativas as que visam a antecipar ao autor, no todo ou em parte, os efeitos da tutela pretendida. 2º São medidas cautelares as que visam a afastar riscos e assegurar o resultado útil do processo. Art A tutela antecipada, de natureza satisfativa ou cautelar, pode fundamentar-se em urgência ou evidência e ser concedida em caráter antecedente ou incidental. FONTE: o próprio autor O artigo seguinte, 296 NCPC traz uma redação nova ao mundo jurídico, pois declara que não será necessário o preparo, ou seja, as custas para a concessão das tutelas em estudo de forma incidental, o que traria grandes reflexos aos civilistas e muitos outros operadores do direito, salvo para os trabalhistas, vez que suas custas são pagas somente ao final, nova redação justifica-se muito bem, pois conforme vimos não se trata de uma nova ação, mas sim um mero instrumento dentro dos autos para garantir prestação jurisdicional. Redação do Código de Processo Civil em vigor (CPC/1973)* QUADRO 03 ART. 296 NCPC Redação Original no Projeto de Lei do Senado nº166, 2010* FONTE: o próprio autor Redação Aprovada pela Câmara dos Deputados em 26/03/2014** Art A tutela antecipada requerida em caráter incidental independe do pagamento de custas.

25 24 O art. 297 NCPC respaldado pelo art. 273, 4º do CPC mantem a eficácia da tutela por todo o período de pendência do processo, deixando evidente a nova redação que mesmo que processo seja suspenso, a decisão continuará a produzir efeitos, até decisão fundamentada que revogue ou modifique a tutela. QUADRO 04 ART. 297 NCPC Redação do Código de Processo Civil em vigor (CPC/1973)* Art º A tutela antecipada poderá ser revogada ou modificada a qualquer tempo, em decisão fundamentada. 5º Concedida ou não a antecipação da tutela, prosseguirá o processo até final julgamento Redação Original no Projeto de Lei do Senado nº166, 2010* Redação Aprovada pela Câmara dos Deputados em 26/03/2014** Art A tutela antecipada conserva sua eficácia na pendência do processo, mas pode, a qualquer tempo, ser revogada ou modificada, em decisão fundamentada. Parágrafo único. Salvo decisão judicial em contrário, a tutela antecipada conservará a eficácia durante o período de suspensão do processo. FONTE: o próprio autor O juiz como autoridade competente para julgar o mérito, recebe nesta nova codificação uma autonomia maior, pois de oficio poderá realizar atos todas as vezes que achar conveniente, para que o bem tutelado permaneça de forma intacta para o deslinde da ação, independente de requerimento ou manifestação das partes uma vez analisada sua preponderância julgará livremente, ou seja, de forma fundamentada justificará os motivos das medidas tanto de evidência como de urgência.

26 25 Redação do Código de Processo Civil em vigor (CPC/1973)* Art Além dos procedimentos cautelares específicos, que este Código regula no Capítulo II deste Livro, poderá o juiz determinar as medidas provisórias que julgar adequadas, quando houver fundado receio de que uma parte, antes do julgamento da lide, cause ao direito da outra lesão grave e de difícil reparação. Art No caso do artigo anterior, poderá o juiz, para evitar o dano, autorizar ou vedar a prática de determinados atos, ordenar a guarda judicial de pessoas e depósito de bens e impor a prestação de caução. Art A medida cautelar poderá ser substituída, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, pela prestação de caução ou outra garantia menos gravosa para o requerido, sempre que adequada e suficiente para evitar a lesão ou repará-la integralmente. QUADRO 05 ART. 298 NCPC Redação Original no Projeto de Lei do Senado nº166, 2010* Art O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas quando houver fundado receio de que uma parte, antes do julgamento da lide, cause ao direito da outra lesão grave e de difícil reparação. Parágrafo único. A medida de urgência poderá ser substituída, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, pela prestação de caução ou outra garantia menos gravosa para o requerido, sempre que adequada e suficiente para evitar a lesão ou repará-la integralmente FONTE: o próprio autor Redação Aprovada pela Câmara dos Deputados em 26/03/2014** Art O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela antecipada. Parágrafo único. A efetivação da tutela antecipada observará as normas referentes ao cumprimento provisório da sentença, no que couber. Conforme descrito acima, o juiz de forma fundamentada justificara a concessão de tutela independente de qual seja e se foi fornecida a requerimento e

27 26 de oficio, deixando claro o NCPC caso o entendimento do juiz seja equivocado ao caso, caberá a parte injustiçada agravar da decisão por instrumento, ressaltasse que enquanto não ocorrer decisão modificativa por parte do Tribunal continuará a produzir efeitos a tutela concedida pelo juízo de primeiro grau. Redação do Código de Processo Civil em vigor (CPC/1973)* Art o Na decisão que antecipar a tutela, o juiz indicará, de modo claro e preciso, as razões do seu convencimento. QUADRO 06 ART. 299 NCPC Redação Original no Projeto de Lei do Senado nº166, 2010* Art Na decisão que conceder ou negar a tutela de urgência e a tutela da evidência, o juiz indicará, de modo claro e preciso, as razões do seu convencimento. Parágrafo único. A decisão será impugnável por agravo de instrumento FONTE: o próprio autor Redação Aprovada pela Câmara dos Deputados em 26/03/2014** Art Na decisão que conceder, negar ou revogar a tutela antecipada o juiz justificará as razões do seu convencimento de modo claro e preciso. Parágrafo único. A decisão é impugnável por agravo de instrumento. Com relação à competência não houve modificação, meramente uma nova redação podendo-se ressaltar neste momento, no projeto de lei originário do Senado houve uma grande simplificação comparado ao vigente CPC, entretanto a Câmara sintetizou e simplificou, muito mais, porém ainda atendendo de forma mais clara e eficaz aos artigos elencados. QUADRO 07 ART. 300 NCPC Redação do Código de Processo Civil em vigor (CPC/1973)* Art As medidas cautelares serão requeridas ao juiz da causa; e, quando preparatórias, ao juiz competente para conhecer da ação principal. Redação Original no Projeto de Lei do Senado nº166, 2010* Art A tutela de urgência e a tutela da evidência serão requeridas ao juiz da causa e, quando antecedentes, ao juízo competente conhecer do pedido principal. para Redação Aprovada pela Câmara dos Deputados em 26/03/2014** Art A tutela antecipada será requerida ao juiz da causa e, quando antecedente, ao juízo competente para conhecer do pedido principal.

28 27 Parágrafo único. Parágrafo único. Parágrafo único. Interposto o recurso, a Nas ações e nos recursos Ressalvada disposição medida cautelar será pendentes no tribunal, especial, na ação de requerida diretamente ao perante este será a competência originária de tribunal medida requerida. tribunal e nos recursos a tutela antecipada será requerida ao órgão jurisdicional competente para apreciar o mérito. FONTE: o próprio autor O legislador na criação do projeto no Senado teve intenção de reafirmar que a tutela antecipada é possível no cumprimento de sentença, acrescido da priorização na tramitação das ações com as medidas antecipatórias, textos estes dispensados pela Câmara dos Deputados, vez que o art. 273 e 275 do PL do Senado foram dados como desnecessários, pois caberá ao juiz realizar a adaptação se necessária ao cumprimento de sentença e que não necessitaria desta prioridade pois o processo já possui mecanismos de celeridade próprios. Redação do Código de Processo Civil em vigor (CPC/1973)* Art º A efetivação da tutela antecipada observará, no que couber e conforme sua natureza, as normas previstas nos arts. 588, 461, 4º e 5º, e 461-A. QUADRO 08 ART. 273 PL DO SENADO Redação Original no Projeto de Lei do Senado nº166, 2010* Art A efetivação da medida observará, no que couber, o parâmetro operativo do cumprimento da sentença definitivo ou provisório. Art Tramitarão prioritariamente os processos em que tenha sido concedida tutela da evidência ou de urgência, respeitadas outras preferências legais. FONTE: o próprio autor Redação Aprovada pela Câmara dos Deputados em 26/03/2014** Seguindo a redação do NCPC, a Câmara reclassificou como já visto, entrando agora no Capitulo II, Da Tutela de Urgência e em seu art. 301 do NCPC,

29 28 removeu da proposta, as já consagradas expressões fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, substituindo-as pelo perigo da demora, descrevendo que a tutela antecipada de urgência será concedida uma vez que se evidenciem a probabilidade do direito. Isto porque, em cognição sumária não é possível ter a certeza, basta que exista um perigo, e se este puder ocorrer, é o que basta para a concessão da tutela de urgência, permanecendo os preceitos de uma contra prestação para garantir e impedir algum favorecimento irreversível em cognição sumária. QUADRO 09 ART. 301 NCPC Redação do Código de Processo Civil em vigor (CPC/1973)* Art O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e: I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou Art É lícito ao juiz conceder liminarmente ou após justificação prévia a medida cautelar, sem ouvir o réu, quando verificar que este, sendo citado, poderá torná-la ineficaz; caso em que poderá determinar que o requerente preste caução real ou fidejussória de ressarcir os danos que o requerido possa vir a Redação Original no Projeto de Lei do Senado nº166, 2010* Seção II Da tutela de urgência cautelar e satisfativa Art A tutela de urgência será concedida quando forem demonstrados elementos que evidenciem a plausibilidade do direito, bem como o risco de dano irreparável ou de difícil reparação. Parágrafo único. Na concessão liminar da tutela de urgência, o juiz poderá exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que o requerido possa vir a sofrer, ressalvada a impossibilidade da parte economicamente hipossuficiente. Redação Aprovada pela Câmara dos Deputados em 26/03/2014** CAPÍTULO II DA TUTELA DE URGÊNCIA Art A tutela antecipada de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo na demora da prestação da tutela jurisdicional. 1º Para concessão da tutela de urgência, o juiz poderá, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que o réu possa vir a sofrer, ressalvada a impossibilidade da parte economicamente hipossuficiente. 2º

30 29 sofrer. A tutela antecipada de urgência pode ser concedida liminarmente. FONTE: o próprio autor Como já mencionado em nosso caderno vigente e no PL do Senado foi mantido o principio da inércia do juiz frente ao processo, salvo nos casos excepcionais e previstos em lei, entretanto no NCPC aprovado pela Câmara excluiu tal redação, deixando a autonomia do processo ao juiz, que analisará o caso concreto e poderá de oficio conceder as medidas de urgência. Redação do Código de Processo Civil em vigor (CPC/1973)* Art Só em casos excepcionais, expressamente autorizados por lei, determinará o juiz medidas cautelares sem a audiência das partes QUADRO 10 ART. 277 PL DO SENADO Redação Original no Projeto de Lei do Senado nº166, 2010* Art Em casos excepcionais ou expressamente autorizados por lei, o juiz poderá conceder medidas de urgência de ofício. FONTE: o próprio autor Redação Aprovada pela Câmara dos Deputados em 26/03/2014** Entretanto como forma de delimitar o poder do juiz, mas não só deste, mas em relação às partes também, para garantir a correta prestação jurisdicional a tutela de urgência não poderá ser concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão, ratificando o entendimento de nosso caderno vigente. QUADRO 11 ART. 302 NCPC Redação do Código de Processo Civil em vigor (CPC/1973)* Art º Não se concederá a antecipação da tutela quando houver perigo de irreversibilidade do provimento antecipado Redação Original no Projeto de Lei do Senado nº166, 2010* Redação Aprovada pela Câmara dos Deputados em 26/03/2014** Art A tutela antecipada de urgência não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.

31 30 FONTE: o próprio autor Quanto ao fato da antecipação da tutela, ficando visualizada alguma das hipóteses elencadas abaixo, ou seja, ficando evidente que de direito não cabe a quem pleiteia tais vantagens frente ao outro, pois seu direito não mais existe, caberá responsabilização ao que pedir os efeitos da tutela, seguindo o mesmo raciocínio de nosso caderno vigente, somente com uma melhor redação. QUADRO 12 ART. 303 NCPC Redação do Código de Processo Civil em vigor (CPC/1973)* Art Sem prejuízo do disposto no art. 16, o requerente do procedimento cautelar responde ao requerido pelo prejuízo que Ihe causar a execução da medida: I - se a sentença no processo principal Ihe for desfavorável; II - se, obtida liminarmente a medida no caso do art. 804 deste Código, não promover a citação do requerido dentro em 5 (cinco) dias; III - se ocorrer a cessação da eficácia da medida, em qualquer dos casos previstos no art. 808, deste Código; IV - se o juiz acolher, no procedimento cautelar, a alegação de decadência ou de prescrição do direito do autor (art. 810). Parágrafo único. A indenização será liquidada nos autos do procedimento cautelar. Redação Original no Projeto de Lei do Senado nº166, 2010* Art Independentemente da reparação por dano processual, o requerente responde ao requerido pelo prejuízo que lhe causar a efetivação da medida, se: I a sentença no processo principal lhe for desfavorável; II obtida liminarmente a medida em caráter antecedente, não promover a citação do requerido dentro de cinco dias; III ocorrer a cessação da eficácia da medida em qualquer dos casos legais; IV o juiz acolher a alegação de decadência, ou da prescrição da pretensão do autor. Parágrafo único. A indenização será liquidada nos autos em que a medida tiver sido Redação Aprovada pela Câmara dos Deputados em 26/03/2014** Art Independentemente da reparação por dano processual, o autor responde ao réu pelo prejuízo que lhe causar a efetivação da tutela antecipada cautelar, se: I a sentença lhe for desfavorável; II obtida liminarmente a tutela em caráter antecedente, não fornecer os meios necessários para a citação do requerido no prazo de cinco dias; III ocorrer a cessação da eficácia da medida em qualquer hipótese legal; IV o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor. 1º A indenização será liquidada nos autos em que a medida tiver sido

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