PALAVRAS-CHAVE: reforma agrária, agricultura familiar, organização social, direito de propriedade.

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1 TERRA E POLÍTICA EM ASSENTAMENTOS RURAIS DE SÃO PAULO Vanilde Ferreira de Souza Graziela Ranali Elias Tathyana de Abreu B. Chaves Sonia Maria P. P. Bergamasco RESUMO: O presente estudo visa discutir, a partir de dois elementos: terra e política, a existência de particularidades nos assentamentos rurais. Estes assentamentos são aqui considerados como espaços rurais em construção. Para tanto, foram utilizados dados de uma pesquisa empírica realizada junto a três áreas de assentamentos no estado de São Paulo:, Promissão e Araraquara. Essa pesquisa, denominada A Dinâmica dos Assentamentos de Trabalhadores Rurais e seus Efeitos sobre o Espaço Social e Físico, está sendo realizada pelas equipes de professores/pesquisadores da Faculdade de Engenharia Agrícola da UNICAMP em parceria com pesquisadores do Centre de Recherches sur le Brésil Contemporaim da Ëcole des Hautes Etudes en Sciences Sociales de Paris, com a qual as citadas equipes possuem longa tradição de trabalho em conjunto. As questões formuladas por este trabalho dizem respeito à: 1º) qual o significado da terra conquistada? Não se trata, com certeza, somente de um investimento ou de um simples meio de reprodução. Há, nesta relação, a conquista e preservação de um patrimônio para a família. 2º) em relação à participação e a força da organização política através de associações, cooperativas sindicatos ou mesmo grupos de produção, estes refletem uma diversidade entre assentados/assentamentos o que leva a uma interação institucional local, regional e nacional. Por parte dos assentados, fica evidenciada nas entrevistas, uma insegurança em relação à garantia sobre a terra, com a possibilidade de endividamento e a conseqüente perda do lote. Frente a isto, alguns assentados podem mesmo renunciar seu desejo de ter um título, a escritura, a propriedade da terra, como estratégia de permanência na terra, de garantir a sua posse. Por outro lado, em termos de participação política observamos que grande parte dos assentados não participa de qualquer atividade, seja através de associação, cooperativa, sindicato ou movimento social, o que pode refletir uma descrença nessas entidades. A mensuração do grau de confiança nas diferentes instituições demonstra um alto grau de heterogeneidade entre os assentamentos estudados e em relação às diferentes organizações com tendência a uma maior desconfiança. PALAVRAS-CHAVE: reforma agrária, agricultura familiar, organização social, direito de propriedade.

2 2 I. INTRODUÇÃO Obra de diferentes políticas públicas ocorridas ao longo dos últimos 20 anos, a região de Araraquara conta com três projetos de assentamentos rurais. São eles: o projeto de assentamento Monte Alegre, Horto Bueno de Andrade e o projeto Bela Vista do Chibarro, sendo os dois primeiros de responsabilidade do Instituto de Terras do Estado de São Paulo (ITESP) e o último de responsabilidade do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária INCRA. As primeiras áreas do assentamento Monte Alegre foram criadas nos anos de 1985 e 1986, sendo que sua instalação completa se deu quase dez anos depois. Hoje o projeto de assentamento Monte Alegre possui 6 áreas, totalizando 358 lotes agrícolas (FERRANTE, 2002). Segundo Bergamasco & Norder (1999) os assentamentos da Fazenda Monte Alegre possuem como característica o fato de serem compostos, em sua maior parte, por bóias-frias, que antes trabalhavam sazonalmente no corte da cana-de-açúcar. Na década de 40 o governo do estado de São Paulo adquiriu a Fazenda Monte Alegre, mediante arrecadação de impostos, cujo objetivo era a produção de madeira para a construção da Estrada de Ferro Araraquarense. Passados 30 anos, com a criação da FEPASA (Ferrovias Paulistas SA), a fazenda tornou-se ociosa e, sob a coordenação da CAIC (Companhia Agrícola Imobiliária e Colonizadora), várias empresas organizadas obtiveram financiamento do governo federal para exploração da madeira na Fazenda Monte Alegre. Em 1984, alguns trabalhadores iniciaram a reivindicação das áreas dessa fazenda, que haviam sido abandonadas pela CAIC. O objetivo desses trabalhadores era a realização de assentamentos na área, sendo esse objetivo alcançado em 1985 (DANTAS, 1998). As primeiras famílias que entraram no assentamento eram ex-bóias-frias homens e mulheres que fugiam do desemprego causado pelo aumento da mecanização do corte da cana-de-açúcar. Nesse sentido a terra surge como alternativa ao desemprego que assolava a região (FERRANTE, 2000). A esse grupo juntou-se outras famílias vindas dos municípios de Cravinhos, Urupês e Pontal. No final de 1985 foi criado o núcleo II, sendo que a maioria das famílias vinha da cidade de Sertãozinho, que antes estavam acampados no município de Pradópolis numa área da FEPASA. Em 1986 são formados o núcleo III composto por famílias de assalariados migrantes do estado de Minas Gerais e, o núcleo IV em que a maioria das famílias eram provenientes do município de Guariba 1 (DANTAS, 1998). No presente trabalho, foram estudadas, no assentamento Monte Alegre, as áreas I, cuja implantação ocorreu em julho de 1985 com 48 famílias em 858 ha; a área IV implantada em novembro de 1986 com 36 famílias ocupando uma área de 576 ha (BERGAMASCO; BLANC- PAMARD & CHONCHOL, 1997). Os assentamentos I e II foram criados a partir do Programa de Valorização de Terras Públicas (Lei Estadual n de 30 de dezembro de 1985), no governo de Franco Montoro. A participação de setores progressistas da Igreja Católica foi bastante importante para a organização das famílias que, posteriormente, lutariam pela terra. No final da década de 70 num salão comunitário da periferia de Campinas algumas famílias de trabalhadores rurais recémchegados à cidade se reuniam para reflexões bíblicas, baseadas na Teologia da Libertação, sendo a orientação voltada para a conjuntura política e econômica do país. 1 O processo de formação do núcleo IV do projeto de assentamento Monte Alegre está ligado às greves de Guariba e Barrinha ocorridas nos anos de 1983 e Desta greve formou-se um grupo, que ligado ao Sindicato de Trabalhadores Rurais de Guariba (STR), deu início a discussões sobre a questão da terra. Esse grupo contava com o apoio da Prefeitura Municipal de Guariba, do STR de Araraquara e de políticos da região (FIAMENGUE & WHITAKER, 2000).

3 Como proposta inicial para diminuir as precárias condições de vida dos desempregados e dos aposentados que pertenciam ao grupo, este parte para um projeto de horta comunitária em terrenos urbanos desocupados. A renda proveniente da venda dos produtos hortícolas era então dividida entre os participantes. O sucesso deste projeto incentivou outras ações coletivas, como a compra conjunta de alimentos básicos (BERGAMASCO & NORDER, 1999). O número de necessitados aumenta com a situação econômica enfrentada pelo país e a renda gerada pelos projetos (horta e compras comunitárias) é insuficiente para amenizar a precária situação dos trabalhadores. Nesse momento, de redemocratização política, surgiam no país diversos movimentos sociais, que demandavam, além de melhores salários e condições de vida, também a democratização do acesso à terra. Fundamentados em passagens bíblicas, como a alusão à Terra Prometida para o Povo de Deus (Êxodo - Velho Testamento), o grupo de Campinas passa a crer que a reforma agrária é a saída para a insustentável situação socioeconômica pela qual passavam. Esse grupo convida, para um debate, líderes do Assentamento Primavera, que relatam sua experiência de luta. Estes relatos causam muita expectativa e esperança no grupo e nos trabalhadores da região, resultando na adesão de 600 famílias ao movimento. Como o grupo ficou muito grande, este foi então dividido em quatro subgrupos (, Limeira, Nova Odessa e Nova Veneza), organicamente ligados através de um conselho central formado pelas lideranças de cada subgrupo (BERGAMASCO et. al., 1996). O grupo de, formado por 50 famílias, que há um ano participava das discussões, decidiu ocupar a Fazenda Tamoyo, em Araraquara-SP, cuja área já se encontrava em processo de desapropriação. Depois de três dias de acampamento, sob pressão da polícia e de jagunços, algumas famílias desistiram. As que permaneceram desocuparam a área e partiram para uma nova ocupação, no Horto Florestal de Araras, de propriedade da FEPASA (Ferrovias Paulista S/A), onde já haviam outras famílias instaladas em barracos de lona. Em seis dias a FEPASA consegue reintegração de posse e essas famílias sem terem para onde ir e para pressionar o Estado acamparam nas margens da Rodovia Anhangüera, na entrada da cidade de Campinas. Depois de alguns meses, o Estado, através do Instituto de Assuntos Fundiários (IAF), viabiliza um assentamento no Horto Florestal da Boa Vista, também sob o controle da FEPASA, no município de. No final do processo, 26 das 50 famílias do grupo de são assentadas. Algumas desistiram e outras foram designadas para outras áreas de assentamento. Sob a forma jurídica de concessão de uso, foi criado, em 237,59 ha, o núcleo de assentamento I. Deste total, cerca de 1 ha era inaproveitável, 18,40 foram destinados à infra-estrutura, 31,47 ha mantidos como área de reserva/preservação ambiental. Assim, coube as 26 famílias, cerca de 187 ha. Em maio de 1985, o grupo de II, com 45 famílias e totalizando 250 pessoas, montou acampamento num canteiro de uma avenida ao lado da terra pretendida, localizada na Vila Padre Anchieta, na divida do município de Campinas com. A prática de assembléias era um medidor do nível de organização, pois através das assembléias os acampados decidiam e encaminhavam soluções para seus problemas. Essa prática fez com que essas famílias permanecessem unidas para alcançarem seus objetivos. O assentamento II foi então implantado em agosto de 1985, sendo assentadas 29 famílias em condição emergencial. Os dois primeiros anos de condição emergencial foram cumpridos numa área, também da Fepasa e, posteriormente foram instaladas na área que seria o assentamento definitivo, no Horto Florestal da Boa Vista (BERGAMASCO, 1993). Promissão, terceiro assentamento estudado, é um dos maiores do estado de São Paulo com cerca de ha de terra e 628 famílias. A maioria dos trabalhos que relatam a história do 3

4 assentamento, resgatam a memória da luta pela terra através de depoimentos dos assentados. A história do assentamento é composta, sobretudo, pelas trajetórias de vida dos assentados que construíram e ainda constroem esta história, além de análise de documentos, observações de campo e entrevistas com outros atores envolvidos. Um enfoque baseado no processo primitivo descrito por Marx, relacionando com a ocupação da terra na região Noroeste do Estado, região onde se localiza o assentamento, foi citada por Borges (1997). Com essa análise a autora mostra como a história da região é marcada pela violência e pela expropriação, num primeiro momento contra os índios que habitavam a região, e mais tarde contra os pequenos proprietários. Na reconstituição da história da Fazenda Reunidas, Borges (1997) se utiliza das certidões do Cartório de Registro de Imóveis de Lins e de entrevistas com os assentados. Relata como a fazenda foi formada através da expropriação dos pequenos proprietários da região, em sua maioria imigrantes, principalmente japoneses. Processo marcado pela violência imposta pelo fazendeiro José Ribas. Através de ameaças e de perseguições, o fazendeiro forçava o abandono do lote ou a venda do mesmo a preços irrisórios. As escrituras analisadas foram lavradas entre 1937 até Assim, a autora vai reconstruindo, através das histórias de vida dos assentados, a volta a terra através da luta pela terra. Inicialmente foram quarenta e quatro famílias que resolveram entrar na luta pelas terras da Fazenda Reunidas. É no período de 1983 e 1984 que a Comissão Pastoral da Terra começa a atuar na região juntamente com o GLEP (Grupo Linense de Educação Popular). A criação do GLEP intensifica o movimento dos trabalhadores da região de Lins, promovendo com trabalhadores de Lins, Promissão, Sabino, Ubarana e José Bonifácio, reuniões, que visavam a organização dos trabalhadores da região, onde surge a discussão da reforma agrária e a idéia de que a única forma de pressionar o governo para realizá-la era ocupando a terra. (p 150). O movimento de conquista da Fazenda Reunidas começou em 1985 e depois de muita luta resulta na desapropriação em Segundo D AQUINO: em 1987 ocorre o assentamento inicial das 44 famílias que deram início ao movimento e em julho de 1988, inicia-se o assentamento definitivo das famílias nas dez agrovilas, em lotes de cerca de 15 ha. (p 6). Das 140 famílias que participavam das reuniões em Promissão, o grupo ficou reduzido a 32 famílias à época do acampamento, a partir de E das 140 famílias iniciais, 70 vêm para a beira da pista. Destas, ao final, restaram 31. Uns foram embora outros vieram e, no final, 45 famílias decidem entrar na área da fazenda, depois de 9 meses enfrentando muito sofrimento. Um grupo de famílias de Limeira organizados pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra vem acampar em frente à Fazenda Reunidas na mesma época. Conhecidos como o grupo de Campinas, hoje formam a Agrovila Campinas. Ainda segundo BORGES (1997, p. 159), o grupo das 44 é uma referência muito forte na história do assentamento. Ao contrário dos outros grupos, este foi ao enfrentamento, em oposição aos que decidiram esperar pelo curso normal dos acontecimentos imissão de posse, cadastramento, delimitação das áreas correspondentes. O processo de apropriação da terra no assentamento de Promissão é marcado por diferentes grupos de trabalhadores rurais que reivindicavam terra, em termos de suas origens na luta pela terra. Grupos de famílias de trabalhadores rurais das cidades da região foram arregimentados pelos Sindicatos das cidades próximas e pelo Incra através da inscrição e seleção dos trabalhadores interessados em adquirir as terras da fazenda Reunidas após sair a imissão de posse ao Incra. Diferente das quarenta e quatro famílias conhecidas como o Grupo das 44 que vinham de uma participação nas reuniões da Comissão Pastoral da Terra e do GLEP e que acamparam na beira da BR 153 nas proximidades da fazenda antes mesmo da imissão de posse. E um terceiro 4

5 5 grupo conhecido como o grupo de Campinas que era um dos quatro grupos formados na região de e que também já estavam acampadas há meses. E foram estes últimos dois grupos que ocuparam a fazenda. O grupo das famílias que se inscreveram nos Sindicatos das cidades próximas também acamparam na fazenda durante os meses de negociações entre o governo e os arrendatários e depois na época da delimitação dos lotes. Porém, estes acamparam após a ocupação e não participaram da mesma. Estas considerações são importantes para entendermos as diferentes percepções dos assentados entrevistados em Promissão. Aos poucos estas histórias vão se reconstituindo através dos relatos dos assentados e dos técnicos que participaram do processo de apropriação da fazenda. Cada assentamento e cada grupo de famílias de assentados têm sua historia própria e são transversalmente dos relatos das histórias de vida e na busca de documentos que podemos reconstruir os processos. Diante dos processos de luta pela terra, o presente estudo visa discutir, a partir de dois elementos: terra e política, a existência de particularidades nos assentamentos rurais. Estes assentamentos são aqui considerados como espaços rurais em construção. Para tanto, foram utilizados dados de uma pesquisa empírica realizada junto a três áreas de assentamentos no estado de São Paulo:, Promissão e Araraquara. 2 As questões formuladas por este trabalho dizem respeito à: 1º) qual o significado da terra conquistada? Não se trata, com certeza, somente de um investimento ou de um simples meio de reprodução. Há, nesta relação, a conquista e preservação de um patrimônio para a família. 2º) em relação à participação e a força da organização política através de associações, cooperativas sindicatos ou mesmo grupos de produção, estes refletem uma diversidade entre assentados/assentamentos o que leva a uma interação institucional local, regional e nacional. II. O ACESSO À TERRA E SEU SIGNIFICADO Ao resgatar o processo de formação do assentamento de Promissão a partir das entrevistas, ficam nítidas as diferenças de percepções em relação à luta pela reforma agrária. Todo o episódio das inscrições e seleção é marcante no caso de Promissão e remete à época do acampamento. Muitos assentados foram cadastrados pelos Sindicatos de Trabalhadores Rurais das cidades da região e passaram por um processo classificatório de seleção e a partir disso foram chamados para participarem das reuniões junto com os técnicos responsáveis pela implantação do assentamento. Os assentados entrevistados da Agrovila Penápolis e da Agrovila José Bonifácio participaram desse processo. É interessante a fala de vários deles sobre como tomaram o conhecimento do assentamento que estava se formando e da classificação que havia obtido na seleção, através dos sindicatos e de anúncios da rádio local: A gente ouviu pelo rádio que ia ter esta reforma agrária. Antes a gente nem ouvia falar em reforma agrária... tinha uma noção, mas não como era na realidade. ; todo dia passava os anúncio na Rádio Bonifácio, que era para o povo fazer as inscrições que a Fazenda Reunida ia ser loteada em reforma agrária. (...) Então, foi feito na nossa 2 Essa pesquisa, denominada A Dinâmica dos Assentamentos de Trabalhadores Rurais e seus Efeitos sobre o Espaço Social e Físico, está sendo realizada pelas equipes de professores/pesquisadores da Faculdade de Engenharia Agrícola da UNICAMP em parceria com pesquisadores do Centre de Recherches sur le Brésil Contemporaim da Ëcole des Hautes Etudes en Sciences Sociales de Paris, com a qual as citadas equipes possuem longa tradição de trabalho em conjunto

6 6 cidade 270 inscrições. Saiu 28, de 28, caiu para 21. Os 21 que foram sorteados acompanhou essas reuniões. Assim, a seleção em Promissão priorizou moradores das cidades vizinhas e o grupo das 44 famílias que estavam acampadas, que haviam ocupado a fazenda. Foi esta prioridade que originou o conflito entre os cadastrados pelos sindicatos e o grupo de Campinas que vieram acampar no local. E por isto, este grupo foi o último a ser instalado na fase da distribuição dos lotes, o que demandou uma negociação entre o Incra e os sindicatos, de acordo com o relato de alguns assentados. Muitos dos selecionados pelos sindicatos não sabiam que teriam que acampar na área para garantir seu acesso à terra. E, devido a isto, muitas desistências ocorreram, e os próximos classificados que estavam na lista de espera eram chamados. Muitas falas mencionam o sofrimento da época do acampamento e o ritmo lento da reforma agrária, e o novo ânimo dado pela liberação de uma área emergencial para plantarem. De acordo com um dos técnicos do Itesp entrevistados que acompanhou desde o início todo processo da formação do assentamento em Promissão, uma das dificuldades foi a de lidar com diferenças entre os demandantes por terra na região: os que estavam acampados as 44 famílias das cidades próximas e o grupo de famílias vindas da região de Campinas, este último, principalmente e os cadastrados pelos sindicatos. De acordo com o auto de imissão de posse e a ação de desapropriação da fazenda através do Decreto nº de 19 de maio de 1986 a Presidência da República declarou a área rural do estado de São Paulo como zona prioritária para efeito de execução e administração da reforma agrária, e através do Decreto desapropriatório nº de 30 de junho de 1986 o presidente declarou por interesse social para fins de desapropriação parte do imóvel rural denominado Fazenda Reunidas/Santa Bárbara ou Fazenda Patos, medindo aproximadamente ha. 3 A demarcação dos lotes em Promissão foi feita com a ajuda de alguns acampados, pois a área não tinha estradas e era preciso abrir picadas. Com a medição e demarcação dos lotes, como os acampados selecionados pelos sindicatos estavam divididos em grupos de 10 ou 12 famílias chamados setores -, a distribuição dos lotes, na maioria das vezes foi feita por sorteio dentro de cada setor, outras vezes era feita através de acordo entra eles. O processo de formação do assentamento rural na Fazenda Reunidas em Promissão, pelos vários fatores apontados, foi um processo longo, cheio de percalços e dificuldades. A própria entrada das famílias em seus lotes foi lenta devido a falta de infraestrutura em muitas entrevistas os assentados relatam a não existência de estradas de acesso para os lotes e também a falta de energia elétrica, que foi instalada apenas na metade dos anos 1990 e a demora na liberação dos créditos. E nas entrevistas notamos como estas conquistas em relação à infraestrutura foram frutos de negociações e pressões por parte dos assentados, e não fruto de uma política previamente planejada e estruturada. No caso dos assentamentos estaduais, os processos de inscrição, seleção e classificação estão descritos na Lei Estadual nº sobre o Plano Estadual de Valorização de Terras Públicas. Para os assentamentos I, II e Araraquara também o processo remete ao período das ocupações e da luta pela terra. As questões da inscrição e da seleção além de se relacionarem com a formação dos assentamentos, estão presentes hoje também através das desistências em assentamentos já formados. Para uma família deixar o assentamento, de acordo com a legislação, é necessário 3 De acordo com o mesmo auto de imissão de posse a Fazenda se dividia em três áreas: a área I com 1.071,70 ha; a área II com 245 ha e a área III com ,40 há, perfazendo um total de ,10 ha.

7 7 recorrer aos órgãos de terra para este indicar uma outra família. Porém, em Promissão, na prática isto não acontece, pois o Incra não tem um controle eficaz sobre as desistências e a venda do direito. E em, isto acaba dificultando a saídas destas família, pois, de acordo com o diagnóstico de uma liderança do assentamento, o processo de comissão de seleção não está mais resolvendo o problema de quem quer ir embora. Este é um assunto que gerou certa polêmica entre os entrevistados, pois remete a questão da relação do assentado com a terra conquistada e com as dificuldades encontradas. Para a maioria dos entrevistados, quem vendeu aí está tudo perdendo, tudo atrapalhando a vida deles. A definição de reforma agrária atual é a que considera a utilização de terras particulares para a criação de assentamentos, de acordo com a legislação. Assentamentos em terras públicas fazem parte das ações de regularização fundiária e discriminação de terras devolutas, portanto, não constitui um processo de reforma agrária. Aqui basicamente, há diferenças de percepção e concepção entre os assentados. Para alguns esta questão está relacionada principalmente com a possibilidade ou não de venda do lote por parte do assentado que recebe o título de domínio, nesse sentido, a opinião é semelhante à opinião do MST, que defende a concessão de uso individual ou coletiva como forma jurídica mais apropriada para os assentamentos. A maioria dos assentados entrevistados tem preocupações diferentes, mais relacionadas com as questões da autonomia na gestão do lote, do patrimônio da família muitos demonstram uma forte preocupação em relação às dívidas e com a garantia definitiva da permanência na terra conquistada através de um título definitivo, que os consagre definitivamente como donos da terra. Portanto, muitos almejam a propriedade da terra. Em estudo sobre o campesinato e agricultura familiar alguns autores apontam estes valores como fazendo parte do universo secular dos camponeses 4. Porém, no caso de Promissão, essa questão é problematizada por eles, pelo fato do pagamento do valor da terra, que atualmente é exigido por lei. Muitos têm medo da perda da terra e do endividamento. Quando abordamos sobre a questão se se sentem donos da terra mesmo sem o título, muitos consideram os documentos que possuem do lote, como o talão de notas do produtor e o certificado do cadastro rural, e o direito ao usucapião, que não é permitido no caso de terras públicas como meios de se sentirem donos da terra: Ah, eu acho, eu sinto, eu sinto porque, é, por exemplo, eu tenho a minha inscrição, né? Eu tenho a minha carta de anuência. Se eu quiser ir lá no banco fazer um financiamento, eu faço. Eu só não faço se eu tiver sujo, se eu trabalhar honestamente, eu vou. Eu posso ir lá numa loja, eu uso a minha inscrição, então, quer dizer, eu me sinto dono, né? Porque se eu não tivesse essa inscrição, eu não era dono (...) Aí abre uma inscrição, numeração de CIC, né, como propriedade, proprietário, tal, ta. Eu tenho, então, eu me sinto dono, mesma coisa, né? Eu não sou dono com a escritura, mas, porque eu não sei, a gente não entende a lei desse lado aí, mas parece que tem negócio de usucapião, essas coisas, né? As diferenças de ser assentado em terra pública ou assentado em terra particular, também dizem respeito aos conflitos à época da luta pela terra, quando os trabalhadores rurais têm que enfrentar as investidas do poder público, em caso de assentamentos de terra pública, como I, II e Araraquara, ou de fazendeiros, no caso de terra particular, como o caso da Fazenda Reunidas em Promissão. A experiência das ocupações do grupo de famílias de I, ilustra muito bem esta questão, quando um dos entrevistados, ao relatar os conflitos na ocupação da Fazenda Tamoyo em Araraquara, uma área de propriedade particular, demonstra, como o fato 4 Ver entre outros Wanderley, 1996.

8 8 do Horto Florestal de Araras ser uma área pública foi decisivo na escolha destas famílias para a ocupação do horto em Araras. Remontando a fala de um dos atores, quando da ocupação da Fazenda Tamoyo e as discussões sobre se deixavam ou não a área frente às ameaças dos jagunços, afirma: Mas, não sei quem falou, que, assim: não tem umas terras do Estado? Se tivesse umas terras do Estado era bem melhor do que estas terras da Fazenda. Porque aí é duro brigar com esse fazendeiro, né? Do Estado é melhor. Daí teve um que disse: ah, já sei onde tem uma terra, já está tombadinha, em Araras. Aí já alvoroçou todo mundo, desmanchou os barracos tudo, os caminhões já estavam limpo. E ponhamos as coisas todas dentro do caminhão. III. PARTICIPAÇÃO SOCIAL E POLÍTICA Diferentes comportamentos entre os assentamentos foram verificados quando se analisou a participação de seus membros em diferentes organizações. Este fato é reflexo da história e trajetória particular de cada assentamento e de cada agrovila estudada. A agrovila Campinas e o assentamento I são as que possuem o maior porcentagem de filiados à organizações, 100 e 71,7% respectivamente (tabela 1). Não é de se surpreender, uma vez que vários de seus membros já possuíam experiência dentro de organizações por terem participado de forma atuante na criação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e da Pastoral da Terra (CPT). Alguns de seus membros permaneceram ligados a estas duas organizações característica bem marcante na agrovila Campinas e em I. Tabela 1. Distribuição dos assentados em relação a sua filiação as diferentes organizações (%) Monte Monte Agrov. Agrov. J. Agrov. Alegre I Alegre IV Campinas Bonifacio Penápolis I II Associação do assentamento 14,3 0,0 50,0 16,7 8,3 22,2 30,0 Cooperativa do assentamento 0,0 18,2 60,0 8,3 0,0 33,3 0,0 Associação de fora do assentamento 0,0 9,1 10,0 0,0 0,0 0,0 10,0 Cooperativa de fora do assentamento 0,0 9,1 10,0 8,3 0,0 0,0 0,0 STR do município 28,6 9,1 10,0 16,7 0,0 55,6 40,0 STR de outro município 14,3 18,2 0,0 16,7 0,0 11,1 0,0 Outro sindicato do município 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 11,1 0,0 Outro sindicato de outro município 0,0 0,0 0,0 0,0 8,3 0,0 0,0 MST 0,0 0,0 50,0 0,0 0,0 33,3 20,0 Pastoral da Terra 0,0 0,0 40,0 0,0 0,0 11,1 10,0 ONGs 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 10,0 Outras organizações 0,0 0,0 10,0 8,3 16,7 22,2 20,0 Não participa 57,1 54,5 0,0 58,3 75,0 33,3 60,0 Nota: Como as respostas permitiam a escolha de mais de uma alternativa, a soma delas pode ser maior que 100%.

9 9 Por outro lado, quando a procedência dos assentados antes de conseguirem o lote foi urbana e não houve atuação no processo de desapropriação e ocupação do assentamento a participação dos assentados dentro de organizações diminui. A agrovila Penápolis é o exemplo extremo desta situação possuindo setenta e cinco por cento dos entrevistados sem vínculo com nenhuma organização. A maioria de seus membros morava na área urbana antes de conseguirem o lote e foram convocados, através da rádio, pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município de Penápolis. Mas esta condição não é regra. Quando observamos particularmente o assentamento II onde seus membros atuaram em todo processo de ocupação e assentamento, vivendo maiores dificuldades neste período comparativamente com I, 60% dos entrevistados não estão filiados a qualquer tipo de organização. As agrovilas Monte alegre I e IV, José Bonifácio e II possuem mais de cinqüenta por cento de seus assentados sem vínculo com associações. A organização da produção é um dos maiores estimuladores para que os assentados se vinculem a organizações, como foi observada em praticamente todas agrovilas e assentamentos e a participação dos seus membros está voltada para as questões administrativas (tabela 2). Tabela 2. Atividades de que o responsável participa nas organizações (%) Monte Alegre I Monte Alegre IV Agrov. Campinas Agrov. J. Bonifacio Esportivas / recreativas / culturais Agrov. Penápolis I II 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 16,7 75,0 Eleições da diretoria 33,3 0,0 40,0 20,0 66,7 83,3 50,0 Assembléias reuniões ou 33,3 0,0 70,0 20,0 66,7 50,0 100,0 Mutirões 0,0 0,0 40,0 0,0 0,0 33,3 75,0 Manifestações fora do assentamento 0,0 0,0 40,0 20,0 0,0 66,7 75,0 Nenhuma 66,7 80,0 0,0 0,0 0,0 33,3 0,0 Outra 0,0 20,0 10,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Não respondeu 0,0 0,0 0,0 60,0 66,7 0,0 0,0 Nota: Como as respostas permitiam a escolha de mais de uma alternativa, a soma delas pode ser maior que 100%. Uma característica já apontada por vários autores e que podemos verificar nesta pesquisa é o emprego dos familiares dentro do próprio lote. Nos assentamentos estudados, com exceção de II, mais da metade dos moradores do lote trabalham no mesmo, chegando a mais de 70% na agrovila Penápolis. Por outro lado, observa-se a certa elasticidade das opções de emprego uma vez que a família vai aumentado filhos, genros e noras a disponibilidade de atividades tende a diminuir, fator este que contribui para a procura de novos empregos fora do lote.

10 10 Tabela 3. Distribuição das pessoas que moram no lote segundo local de trabalho (%) Total I II Agrov. Agrov. J. Agrov. Monte Monte Penapolis Bonifacio Campinas Alegre IV Alegre I Pessoas que trabalham no lote 60,6 72, ,7 60,9 59, ,5 Pessoas que não trabalham no lote 39,4 27, ,3 39,1 40, ,5 Total Uma característica importante a ser destacada está relacionada ao grau de confiança que os assentados depositam em suas lideranças. De maneira geral, aqueles assentados que participam de alguma forma de organização, seja ela por meio de associações, cooperativas ou sindicatos rurais, possuem certa desconfiança em seus líderes, sendo muito baixo a porcentagem dos assentados que confiam totalmente nas suas lideranças, isto é, a média dos assentados que confiam totalmente nos líderes de suas associações é de apenas 1,2%, o que demonstra a desconfiança dos assentados nas suas lideranças. Essas desconfianças são maiores quando dizem respeito aos líderes das associações e das cooperativas. Isto pode estar relacionado pelo fato dos assentados dependerem diretamente dessas organizações para conseguir, por exemplo, empréstimo bancário, aquisição de maquinários, comercialização de seus produtos, ou até mesmo, para a forma de produção. Tabela 4: Grau de confiança nos líderes da associação do assentamento (%) Monte Monte Agrov. Agrov. J. Agrov. Alegre I Alegre IV Campinas Bonifacio Penápolis I Confia II 0,0 0,0 0,0 8,3 0,0 0,0 0,0 totalmente Confia muito 14,3 0,0 20,0 0,0 8,3 22,2 10,0 Confia pouco 0,0 36,4 0,0 8,3 0,0 11,1 20,0 Não confia 14,3 0,0 20,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Não 14,3 9,1 30,0 25,0 16,7 33,3 10,0 respondeu Não procede 57,1 54,5 30,0 58,3 75,0 33,3 60,0 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Percebe-se, por meio das Tabelas 4 e 5, que nos assentamentos localizados na região de Araraquara essa desconfiança é maior, pois no núcleo de assentamento Monte Alegre IV, 36,4% dos entrevistados declararam que confiam pouco nos líderes da associação e 27,3% declararam confiar pouco nos líderes da cooperativa. Esse fato, provavelmente, está associado a alguns problemas enfrentados pelos assentados relacionados à constituição de uma cooperativa no início da formação do assentamento. Nos assentamentos de, os assentados da área II confiam menos nos líderes das associações e cooperativas do que os assentados da área I, nesses assentamentos as porcentagens de confiança na associação são as mesmas porcentagens de confiança na cooperativa. Na agrovila Campinas, em Promissão, a porcentagem de assentados que confiam muito nos líderes da associação (20%) é a mesma dos assentados que declararam

11 11 não confiar nessas lideranças, isto se reflete também no grau de confiança que esses assentados depositam nos líderes da cooperativa, já que 30% dos entrevistados declararam confiar muito nas lideranças, e outros 30% declararam que confiam pouco e não confiam nas lideranças. Tabela 5: Grau de confiança nos líderes da cooperativa (%) Monte Monte Agrov. Agrov. J. Alegre I Alegre IV Campinas Bonifacio Confia Agrov. Penápolis I II 0,0 9,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 totalmente Confia muito 14,3 0,0 30,0 0,0 0,0 22,2 10,0 Confia pouco 0,0 27,3 20,0 16,7 0,0 11,1 20,0 Não confia 0,0 0,0 10,0 0,0 8,3 0,0 0,0 Não sabe 0,0 0,0 0,0 0,0 16,7 0,0 0,0 Não 28,6 9,1 10,0 25,0 0,0 33,3 10,0 respondeu Não procede 57,1 54,5 30,0 58,3 75,0 33,3 60,0 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Em relação à confiança depositada nos líderes do sindicato (Tabela 6) percebe-se haver uma maior confiança dos assentados nesses líderes, se comparados com os outros líderes (associação e cooperativa). No assentamento Monte Alegre I, 28,6% dos assentados disseram confiar totalmente e confiar muito nesses líderes. Já no assentamento I essa porcentagem sobe para de 66,7%, caracterizando um alto índice de confiança. O mesmo não ocorre em relação à confiança dos líderes do sindicato rural para os assentamentos localizados em Promissão, das três agrovilas pesquisadas apenas os assentados da agrovila Penápolis disseram confiar muito nos líderes do sindicatos, sendo que os assentados das agrovilas Campinas e José Bonifácio disseram confiar pouco ou não confiar. Em todas as questões relacionadas ao grau de confiança nos líderes, merece destaque o alto índice de entrevistados que não responderam às questões, podendo indicar um possível distanciamento em relação às entidades, ou talvez um receio de expressar opiniões a respeito de temas delicados, os quais envolvem suas lideranças. Tabela 6: Grau de confiança nos líderes do sindicato (%) Monte Monte Agrov. Agrov. J. Alegre I Alegre IV Campinas Bonifacio Confia Agrov. Penápolis I II 14,3 0,0 0,0 0,0 0,0 11,1 0,0 totalmente Confia muito 14,3 0,0 0,0 0,0 8,3 55,6 20,0 Confia pouco 0,0 27,3 20,0 25,0 0,0 0,0 0,0 Não confia 14,3 9,1 30,0 0,0 8,3 0,0 0,0 Não 0,0 9,1 20,0 16,7 8,3 0,0 20,0 respondeu Não procede 57,1 54,5 30,0 58,3 75,0 33,3 60,0 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

12 12 O grau de desconfiança manifesta-se também no que diz respeito ao MST, como mostra a Tabela 7. A porcentagem mais alta de desconfiança nessa entidade é a do assentamento Monte Alegre I, onde 42,9% dos assentados disseram não confiar nos líderes do movimento. O alto índice de desconfiança, dos entrevistados Monte Alegre I e IV, relacionado aos líderes do MST pode ser pelo fato desses assentamentos possuírem, desde a sua formação, um vínculo maior com o sindicalismo de trabalhadores rurais do que com o MST. A mesma desconfiança ocorre nos assentamentos da Fazenda Reunidas, pois poucos são os assentados que declararam confiar muito nas lideranças do MST. A agrovila Campinas possui uma característica particular que, apesar da maioria dos assentados não confiarem ou confiarem pouco no MST (40%), há ainda 30% dos assentados que confiam totalmente e confiam muitos nos líderes desse movimento. Também em I o grau de desconfiança nos líderes do MST é muito significativo (55,6%). O mesmo não ocorre com os assentados de II, já que 30% deles declararam confiar muito nas lideranças do movimento. Tabela 7: Grau de confiança nos líderes do MST (%) Monte Monte Agrov. Agrov. J. Alegre I Alegre IV Campinas Bonifacio Confia Agrov. Penápolis I II 0,0 0,0 10,0 0,0 0,0 0,0 0,0 totalmente Confia muito 0,0 0,0 20,0 0,0 8,3 11,1 30,0 Confia pouco 0,0 27,3 30,0 0,0 0,0 55,6 0,0 Não confia 42,9 9,1 10,0 33,3 8,3 0,0 0,0 Não sabe 0,0 9,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Não 0,0 0,0 0,0 8,3 8,3 0,0 10,0 respondeu Não procede 57,1 54,5 30,0 58,3 75,0 33,3 60,0 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 A Tabelas 8 reflete o grau de confiança em instituições responsáveis pela política de terras, Incra e Itesp. Através dessa tabela observa-se, de maneira geral, que com exceção do assentamento Monte Alegre IV, todos os outros declararam confiar muito nessas instituições oficiais. O maior índice de confiança está na agrovila José Bonifácio, onde 58,3% confiam totalmente e confiam muito nesses órgãos. Há uma certa homogeneização no grau de confiança dos assentados do município de Promissão e de. Os assentamentos Monte Alegre I e IV foram criados por políticas estaduais, sendo portanto responsabilidade do Itesp. Eesses assentamentos possuem alguns conflitos com os técnicos locais, principalmente, no que diz respeito à assistência técnica, fato esse que pode estar relacionado por estes assentamentos localizarem-se numa região bastante moderna caracterizada pela monocultura da cana-de-açúcar. Esses dois assentamentos diferem dos demais pesquisados quanto ao grau de confiança no Incra e Itesp, chegando a 81,9% dos assentados confiarem pouco e não confiarem nessas instituições.

13 13 Tabela 8: Grau de confiança no Incra/Itesp (%) Monte Alegre I Monte Alegre IV Agrov. Campinas Confia Agrov. J. Bonifacio Agrov. Penápolis I II 0,0 0,0 10,0 8,3 0,0 0,0 0,0 totalmente Confia muito 28,6 0,0 40,0 50,0 50,0 44,4 40,0 Confia pouco 42,9 36,4 0,0 33,3 25,0 22,2 30,0 Não confia 0,0 45,5 30,0 8,3 8,3 11,1 0,0 Não sabe 0,0 9,1 0,0 0,0 8,3 11,1 10,0 Não respondeu Total 28,6 9,1 20,0 0,0 8,3 11,1 20,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir das questões evidenciadas nas entrevistas podemos observar as percepções e concepções dos assentados em sua relação com a terra, com as pol[iticas que norteiam esta relação, e com as diferentes propostas ideológicas a respeito. Um ponto de destaque é a heterogeneidade de percepções, ligadas às experiências na luta pela terra, nos períodos de acampamentos, ocupações e todas as experiências advindas. E, fundamentalmente, a problemática maior apresentada está relacionada com as reformulações da política para os assentamento, que trazem a questão do pagamento da terra pelo assentado. Política de emancipação dos assentamentos, têm como pressuposto a idéia de que os assentamentos rurais devem se emancipar da tutela do Estado. Uma das linhas de ação do novo mundo rural é a renegociação dos contratos antigos visando a rápida integração dos assentados no sistema da agricultura familiar. Argumentando o desperdício de recursos públicos, e a existência de uma injustiça quanto à diferenciação artificial entre agricultores familiares e assentados de reforma agrária que tende a consolidar um privilégio real para a parcela dos agricultores familiares oriunda da reforma agrária, por receberem créditos altamente subsidiados, a nova proposta justifica o pagamento da terra por parte dos assentados, liberandoos da tutela do Estado. Por parte dos assentados, fica evidenciada nas entrevistas, uma insegurança em relação à garantia sobre a terra, com a possibilidade de endividamento e a conseqüente perda do lote. Frente a isto, alguns assentados podem mesmo renunciar seu desejo de ter um título, a escritura, a propriedade da terra, como estratégia de permanência na terra, de garantir a sua posse. Por todas estas análises entendemos que a política de emancipação rápida para os assentamentos rurais considera a maior luta dos assentados atualmente, qual seja, a luta pela permanência na terra, em meio a um ambiente atual de crise na agricultura e de luta política pela reforma agrária, com ações do Estado, marcadas por políticas intermitentes, falhas, indefinidas, sem qualquer tipo de planejamento. E, em meio a estas circunstâncias os assentados vão traçando estratégias para defenderem seus interesses, suas concepções, seus desejos e sonhos, que muitas vezes passam pelo espaço retórico do direito, com a construção de percepções alternativas sobre o direito de propriedade.

14 14 Por outro lado, em termos de participação política observamos que grande parte dos assentados não participa de qualquer atividade, seja através de associação, cooperativa, sindicato ou movimento social, o que pode refletir uma descrença nessas entidades. A mensuração do grau de confiança nas diferentes instituições demonstra um alto grau de heterogeneidade entre os assentamentos estudados e em relação às diferentes organizações com tendência a uma maior desconfiança. V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BERGAMASCO, Sonia Maria Pessoa Pereira; NORDER, Luis Antonio Cabello. Os impactos regionais dos assentamentos rurais de São Paulo ( ). In: MEDEIROS, Leonilde Sérvolo & LEITE, Sérgio (Orgs.) A formação dos assentamentos rurais no Brasil: processos sociais e políticas públicas. Porto Alegre: Ed. da Universidade/UFRGS, Rio de Janeiro: CPDA, BERGAMASCO, Sonia Maria Pessoa Pereira; BLANC-PAMARD, Chantal; CHONCHOL, Maria Edy. Por um atlas dos assentamentos brasileiros: espaços de pesquisa. Rio de Janeiro: DL/Brasil, BERGAMASCO, Sonia Maria Pessoa Pereira; NORDER, Luis Antonio Cabello; COUTO, Andréa Terzariol; JUNQUEIRA, Kellen Maria. Perfil dos assentamentos de. In. Retratos de assentamentos, n. 5, ano III, NUPEDOR/UNESP: Araraquara, BERGAMASCO, Sonia Maria Pessoa Pereira. Assentamentos rurais: inovações tecnológicae processos de socialização. In: 45ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência SBPC. Recife, 11 a 16 de julho de 1993, Anais... BORGES, Maria Stela L. Terra: ponto de partida, ponto de chegada. São Paulo: Editora Anita, DANTAS, Alexandre. O homem rural no assentamento de reforma agrária. In: WHITAKER, Dulce C. A.; FIAMENGUE, Elis Cristina. Retratos de assentamentos. Araraquara: NUPEDOR/Programa de Pós-Graduação em Sociologia da FCL, ano VI, n. 6, FERRANTE, Vera Lúcia Silveira Botta. Assentamentos rurais e poder local: os rumos da descentralização da reforma agrária. In: VI Congresso da Associação Latino-Americana de Sociologia Rural. Porto Alegre, 25 a 29 de novembro de 2002, Anais..., CD-Room, p Assentamentos rurais X dinâmica regional: impactos e tensões. In: FERRANTE, Vera Lúcia Silveira Botta (Org.). Retratos de assentamentos. Araraquara: NUPEDOR/Programa de Pós-Graduação em Sociologia da FCL, ano VI, n. 8, FIAMENGUE, Elis Cristina; WHITAKER, Dulce C. A.. Crianças em assentamentos de reforma agrária: um estudo das possibilidades de um novo modo de vida. In: FERRANTE, Vera Lúcia

15 15 Silveira Botta. Retratos de assentamentos. Araraquara: NUPEDOR/Programa de Pós- Graduação em Sociologia da FCL, ano VI, n. 8, WANDERLEY, Maria de Nazaré B. Raízes históricas do campesinato brasileiro. In: XX Encontro anual da ANPOCS, Caxambu, MG, out

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