Estatuto de Conservação. Código Nome Científico Nome Comum Apus apus Andorinhão-preto Pouco Preocupante

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1 APOIO À VISITAÇÃO DO SÍTIO SERRA DA ESTRELA NO CONCELHO DE MANTEIGAS ROTA DAS FAIAS INVENTARIAÇÃO, DIAGNÓSTICO E REFERENCIAÇÃO CARTOGRÁFICA DE ELEMENTOS ECOLÓGICOS SIGNIFICATIVOS E DE PONTOS DE INTERESSE PAISAGÍSTICO RELEVANTE NO CONCELHO DE MANTEIGAS FAUNA CÂMARA MUNICIPAL DE MANTEIGAS

2 ÍNDICE DAS FICHAS DE ECOLOGIA FAUNA Rota das Faias Código Nome Científico Nome Comum Estatuto de Conservação Apus apus Andorinhão-preto Pouco Preocupante Chondrostoma polylepis Boga-comum Pouco Preocupante Corvus corax Corvo Quase Ameaçado Cuculus canorus Cuco-canoro Pouco Preocupante Erinaceus europaeus Ouriço-cacheiro Pouco Preocupante Falco tinnunculus Peneireiro Genetta genetta Gineta Pouco Preocupante Espécie Protegida Pouco Preocupante Espécie Protegida Geomalacus maculosus Lesma Não Catalogada Lacerta lépida Sardão Pouco Preocupante Lepus granatensis Lebre Pouco Preocupante Martes foina Fuinha Mutela nivalis Doninha Oenanthe oenanthe Chasco-cinzento Oryctolagus cuniculus Coelho bravo Otus scops Mocho-de-orelhas Pouco Preocupante Espécie Protegida Pouco Preocupante Espécie Protegida Pouco Preocupante Espécie Protegida Quase Ameaçado Espécie Protegida Informação Insuficiente Passer domesticus Pardal-de-telhado Pouco Preocupante Podarcis hispanica Lagartixa-ibérica Pouco Preocupante Psammodromus algirus Lagartixa-do-mato Pouco Preocupante Strix aluco Coruja-do-mato Pouco Preocupante Espécie Protegida Sus scrofa Javali Pouco Preocupante Talpa ocidentalis Toupeira Pouco Preocupante Turdus merula Melro Pouco Preocupante Vipera latastei Víbora-cornuda Vulnerável

3 ÍNDICE DAS FICHAS DE ECOLOGIA FAUNA Rota das Faias Código Nome Científico Nome Comum Estatuto de Conservação Vulpes vulpes Raposa Pouco Preocupante

4 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Rota Rota das Faias Classe AVES Família APODIDAE Ordem APODIFORMES Género Apus Nome Científico Apus apus Nome Comum Andorinhão-preto Identificação Distribuição Alimentação Reprodução Tipo de Ocorrência Comportamento Distingue-se sobretudo pela plumagem muito escura, com as coberturas infralares muito escuras, e pelo chamamento estridente. Embora seja relativamente fácil de distinguir das andorinhas, o andorinhão-preto pode confundir-se facilmente com o seu congénere andorinhão-pálido, que também pode parecer preto em condições de luz pouco favoráveis. Asas compridas, estreitas rígidas e em forma de foice e corpo aerodinâmico. Chamamento é um estridente e gritante srrrriiii. Nidifica em toda a Europa, onde pode ser avistado de Março a Outubro e inverna em África. Nidifica em pequenas colónias, normamente debaixo das telhas e em cavidades de ventilação, torres e igrejas, em ambientes selvagens nos buracos dos picapaus. Pode ser visto no ar quase em todo lado mas mais frequentemente em cidades e vilas. Plâncton aéreo capturado a alturas até 4 Km. Uma postura entre os meses de Maio a Junho de 3 ovos brancos com um período de incubação de 14 a 20 dias realizado pelo macho e pela fêmea. Nascem crias indefesas despidas, o seu primeiro voo é entre as 5 e a 8 semana. Migrador reprodutor. Durante os meses de Abril e Maio, altura em que esta ave (estival), visita o

5 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N nosso país na intenção de procriar (nidificar), para tal, basta uma observação ligeira dos bandos de gritaria que se formam um pouco por toda a cidade. Voo Extraordinário, rápido com batimento rápido das asas (pode dar a ilusão de baterem alternadamente. É também frequente vê-lo a pairar relaxadamente no ar. Só pousam praticamente já no interior dos ninhos, em cavidades, onde ficam fora do nosso alcance visual. Tem dificuldade em levanta voo do solo, pelo menos em erva alta. CARACTERIZAÇÃO ESPECÍFICA Tendência Populacional - Estatuto de Conservação PT Continente LC Pouco Preocupante. INSTRUMENTOS LEGAIS (CONTINENTE) Designação Anexo Convenção de Berna. Factores de Ameaça Medidas de Conservação Destruição do habitat; intensificação da agricultura e abandono de práticas tradicionais; contaminação química das cadeias alimentares; abate ilegal e a electrocussão. Medidas de conservação do habitat; alteração dos métodos aplicado na agricultura; eliminar a utilização de produtos químicos. III Observações/comentários -

6 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Rota Apoio à visitação do Sítio Serra da Estrela do Concelho de Manteigas Rota das Faias Classe ACTINOPTERYGII (OSTEICHTHYES) Família CYPRINIDAE Ordem CYPRINIFORMES Género Chondrostoma Nome Científico Chondrostoma polylepis Nome Comum Boga-comum Identificação A boga é uma espécie de tamanho médio, com corpo alongado e boca inferior. A boca é rectilínea sendo o lábio inferior grosso formando uma lâmina córnea bem desenvolvida. A barbatana dorsal é pequena. A barbatana anal tem 9 raios ramificados. Coloração Dorso e flanco são verde-escuros e o ventre é branco - prateado. Distribuição Alimentação Reprodução Tipo de Ocorrência Comportamento Global endémica da região central da Península Ibérica Albufeiras, Cursos de água: A boga-de-boca-recta ocupa os troços médios dos tributários de maiores ordens e no rio principal, surgindo em zonas com corrente mas também em barragens. Existe uma associação entre a boga e zonas com elevada cobertura riparia. Aparentemente esta espécie alimenta-se quase exclusivamente algas e detritos. Ocasionalmente ingere cladóceros, copépodes, quironomídeos, efemelídeos, hidropsiquídeos, baetídeos e ermicídeos. Em barragens alimentase de detritos. Estas espécies efectuam migrações de reprodução entre Março e Junho para as zonas mais a montante dos cursos de água. Os ovos são depositados em substrato de cascalheira, no fundo do rio, onde aderem às pedras ou a matéria vegetal. Res Residente. Esta espécie é conhecida por ter comportamentos agressivos. Voo -

7 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N CARACTERIZAÇÃO ESPECÍFICA Tendência Populacional Estatuto de Conservação PT Continente Em regressão. LC Pouco Preocupante. INSTRUMENTOS LEGAIS (CONTINENTE) Designação Convenção de Berna. DL 140/99, de 24/4 com a redacção dada pelo DL 49/2005, de 24/2. Revê e transpõe a Directiva Aves (relativa à conservação das aves selvagens) e a Directiva s (relativa à conservação dos habitats naturais e da flora e da fauna selvagem). Anexo III II DL 312/70 de 6 de Julho (Lei da Pesca). DL 44623/62 de 10 de Outubro (Lei da Pesca). Lei nº 2097 de 6 de Junho de Factores de Ameaça Medidas de Conservação Alteração/destruição do habitat; aproveitamentos hidroeléctricos; destruição da vegetação ripícola; destruição de locais de reprodução; destruição/perturbação de indivíduos; introdução de espécies exóticas; isolamento geográfico; poluição; regularização de sistemas hídricos. Controlo de espécies exóticas; fiscalização da poluição; ordenamento piscícola; passagens para a fauna; protecção do habitat; recuperação dos habitats. Observações/comentários -

8 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Rota Rota das Faias Classe AVES Família CORVIDAE Ordem PASSERIFORMES Género Corvus Nome Científico Corvus corax Nome Comum Corvo Identificação O corvo é o maior de todos os corvídeos, chegando quase aos 70 cm de comprimento. Tem um bico forte e curto, e uma «barba» hirsuta, que o distingue da gralha, que é também mais pequena. Tal como esta, é inteiramente negro. Distribuição Alimentação Reprodução Tipo de Ocorrência O corvo é uma espécie holártica, com uma distribuição alargada por toda a Europa. Em Portugal Continental encontra-se distribuído de norte a sul, sendo mais abundante nas zonas menos povoadas do interior que no resto do país e encontrando-se ausente em algumas zonas da costa. Ocorre em zonas agrícolas e pouco povoadas, tanto em planície como em planalto ou em zonas montanhosas; nidifica em escarpas, na costa ou no interior, e em árvores isoladas. No Alentejo, de Inverno, o corvo evita zonas com povoamentos florestais muito extensos, como sejam pinhais e eucaliptais e áreas com perturbação muito intensa. É principalmente necrófago, mas também mata pequenas aves e mamíferos, numa dieta que inclui ainda ovos, caracóis e cereais. Nidifica bastante cedo (Fevereiro, Março) em saliências rochosas ou árvores. A postura inclui de 3 a 6 ovos, com um período de incubação de 21 dias. Res Residente.

9 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Comportamento Voo Tímido e cauteloso. Voo com batimentos comeditos mas fortes. Paira frequentemente e nunca mantém as suas asas levantadas no voo. Excuta frequentemente reviravoltas quando brinca. CARACTERIZAÇÃO ESPECÍFICA Tendência Populacional - NT Quase Ameaçado. Estatuto de Conservação PT Continente Fundamentação: Espécie com população reduzida, que se admite poder ser inferior a indivíduos maturos); apresenta declínio continuado do número de indivíduos e tem todos os indivíduos concentrados numa única subpopulação. Na adaptação à escala regional desceu uma categoria, por se admitir que a população em Portugal poderá ser alvo de imigração significativa e não ser de esperar que a imigração das regiões vizinhas possa vir a diminuir. INSTRUMENTOS LEGAIS (CONTINENTE) Designação Anexo Convenção de Berna. Factores de Ameaça Medidas de Conservação Utilização de venenos, o abate ilegal (nomeadamente por confusão de identificação com a gralha-preta Corvus corone); perseguição directa; Intensificação da agricultura. Não estão previstas medidas de conservação específicas para esta espécie. Beneficiará, no entanto, com o aumento de vigilância e com a manutenção de áreas de agricultura e pastoreio em moldes extensivos. III Observações/comentários

10 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Rota Rota das Faias Classe AVES Família CUCULIDAE Ordem CUCULIFORMES Género Cuculus Nome Científico Cuculus canorus Nome Comum Cuco-canoro Identificação Distribuição Alimentação Reprodução Tipo de Ocorrência Comportamento O macho tem cabeça peito e dorso cinza, com estrias na barriga como no gavião da Europa. A fêmea tem geralmente, o mesmo padrão, excepto na cor que é ferrugínea. Os juvenis são castanho bastante escuro nas partes superiores alguns mais acinzentados outros mais ferrugíneos. Um sinal seguro de que se trata de um juvenil é a mancha branca na nuca. Distribuição global. Jardins, pauis, turfeiras e charnecas, bosques, campos e sebes. Insectos. Parasita dos nichos, põe o seu ovo no ninho de outras aves, um ovo em cada ninho. Cada fêmea especializa-se num pássaro hospedeiro particular imitando a cor do ovo, levando ao engano o pássaro hospedeiro. MigRep Migrador reprodutor. Saltita, pousa em campo aberto levanta voo e pousa tanto na vegetação como no solo.

11 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Voo Voo baixo e de progressão discreta, combinado com a sua longa cauda da-lhe a perícia de um gavião da Europa. CARACTERIZAÇÃO ESPECÍFICA Tendência Populacional - Estatuto de Conservação PT Continente LC Pouco Preocupante. INSTRUMENTOS LEGAIS (CONTINENTE) Designação Anexo Convenção de Berna. Factores de Ameaça Medidas de Conservação Não estão identificados factores de ameaça específicos à conservação desta espécie em Portugal. Não foram identificadas medidas de conservação específicas, para além de normas gerais de protecção das aves e dos seus habitats. III Observações/comentários -

12 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Rota Rota das Faias Classe MAMMALIA Família ERINACEIDAE Ordem ERINACEOMORPHA Género Erinaceus Nome Científico Erinaceus europaeus Nome Comum Ouriço-cacheiro Identificação Distribuição Alimentação O ouriço-cacheiro é maior insectívoro da nossa fauna, com um comprimento do corpo entre 18 e 20cm e cerca de 1Kg de peso máximo, sendo o valor mais habitual os 700 g. É facilmente identificado por ter o dorso coberto de espinhos longos e aguçados, de cor acastanhada e com bandas escuras nas extremidades. A cauda é muito pequena, as orelhas são igualmente pequenas e a cabeça encontra-se bem destacada do corpo. A cabeça e a superfície ventral são densamente cobertas de pêlos. Tem um sentido de visão pouco desenvolvido, ao contrário da audição e do olfacto. Quanto sente perigo enrosca-se, expondo os espinhos como armas de defesa. Existe em toda a Europa Ocidental, incluindo na Grã-Bretanha e nos países escandinavos até à Sibéria. Pela mão do Homem foram levados para a Nova Zelândia. Este pequeno mamífero pode ser encontrado um pouco por todo o território continental português, incluindo algumas ilhas açorianas onde também foi introduzido pelos colonizadores. Presente em habitats muito diversificados, como zonas de cultivo, jardins, bosques, prados e áreas onde o estrato herbáceo seja abundante. Utiliza tocas abandonadas de coelhos, troncos de árvores, fendas em rochas como ninhos para o nascimento das crias ou para o período de hibernação. Alimenta-se sobretudo de invertebrados que encontra no solo - minhocas, escaravelhos, lagartas, aranhas e lesmas - embora também por vezes consuma ovos e pequenos vertebrados - sapos, lagartos, crias de roedores e de aves. Também come peixe, até porque é um excelente nadador. Consome cerca de 70 g de alimentos por noite. Hiberna entre Novembro e Março

13 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Reprodução A época da reprodução verifica-se de Abril a Agosto, tendo a gestação uma duração de 12 a 13 semanas. Cada ninhada é composta por 4 a 6 crias. Tipo de Ocorrência - Comportamento É um animal solitário e territorial, de hábitos essencialmente nocturnos, podendo ser observado nas últimas horas do dia e ao amanhecer. Quando se sente ameaçado, o ouriço enrola-se sobre si próprio, de modo a esconder as suas pequenas patas e as áreas mais desprotegidas. Este mamífero hiberna quando os recursos alimentares diminuem e a descida da temperatura torna incomportável a manutenção da temperatura do corpo. Em Portugal, este comportamento verifica-se apenas nos indivíduos que vivem em zonas de maior altitude. Voo - CARACTERIZAÇÃO ESPECÍFICA Tendência Populacional Estatuto de Conservação PT Continente Desconhecida. LC Pouco Preocupante. INSTRUMENTOS LEGAIS (CONTINENTE) Designação Anexo - - Factores de Ameaça Medidas de Conservação Mortalidade das crias, ao longo do primeiro ano é muito elevada; predadores naturais; atropelamentos na estrada; pesticidas e herbicidas; redução do seu habitat. Recuperação e manutenção do seu habitat; eliminação da utilização de pesticidas e herbicidas. Observações/comentários -

14 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Rota Rota das Faias Classe AVES Família FALCONIDAE Ordem FALCONIFORMES Género Falco Nome Científico Falco tinnunculus Nome Comum Peneireiro Identificação Distribuição Alimentação Reprodução Este falcão de tamanho médio apresenta as asas pontiagudas e cauda comprida, e bico curto e forte, típicos da maioria das espécies deste grupo. A cauda do peneireiro-vulgar é um pouco mais comprida que a dos seu congéneres, dando-lhe um aspecto mais estilizado. Existem diferenças em termos de plumagem e dimensões entre os machos e as fêmeas desta espécie, sendo a última de dimensões maiores e menos colorida. A fêmea e o macho possuem o dorso cor de ferrugem, bastante sarapintado de preto, com a ponta das asas escuras. A cauda da fêmea é barrada, enquanto o macho apresenta a cauda e a nuca lisas cinzento-azulado, contrastando bastante com a tonalidade do dorso. O peito do macho é menos barrado, parecendo mais liso que a fêmea. Nidifica na Europa, Ásia e África. As populações setentrionais e orientais invernam na África do Sul, Índia, China e Japão. Campos abertos, campos de cultivo, urzais e bosques, áreas de salgueiros e vidoeiros. Alimenta-se de roedores, insectos e pequenas aves. Não constrói ninho, ocupa ninhos abandonados de outras rapinas, em rochas, árvores ou mesmo em paredes. A postura ocorre em Abril/Maio, sendo formada por 4-6 ovos que são incubados durante dias.

15 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Tipo de Ocorrência Comportamento Voo Res Residente. Caça persistentemente, voando e peneirando de cauda aberta acima do solo. Assim que a sua presa é localizada, "mergulha" a pique para a atacar. As suas longas asas pontiagudas permitem-lhe um voo possante, rápido e ágil. A cauda é longa e as asas arqueadas em forma de foice. CARACTERIZAÇÃO ESPECÍFICA Tendência Populacional Estatuto de Conservação PT Continente Desconhecida. LC Pouco Preocupante. INSTRUMENTOS LEGAIS (CONTINENTE) Designação Anexo Convenção de Berna. Convenção de Bona. Convenção de Washington (CITES). II II II A Factores de Ameaça Medidas de Conservação Alterações do habitat de nidificação e/ou de alimentação, tais como a construção de barragens e de outros aproveitamentos hidroeléctricos; repovoamentos florestais de áreas extensas e abandono agrícola. Recuperação e conservação do habitat. Observações/comentários -

16 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Rota Rota das Faias Classe MAMMALIA Família VIVERRIDAE Ordem CARNIVORA Género Genetta Nome Científico Genetta genetta Nome Comum Gineta Identificação Distribuição Carnívoro de médio porte cuja pelagem acinzentada do corpo apresenta uma série de manchas negras que aparentam formar linhas longitudinais. É relativamente comum a observação de indivíduos melânicos, cujas manchas negras apenas se observam aquando de uma análise mais pormenorizada. A cauda, de tamanho semelhante ao do corpo, apresenta anéis negros que alternam com o cinzento da pelagem. A sua presença é mais facilmente detectada através dos seus indícios de presença: pegadas e latrinas. Nas pegadas podem identificar-se 4 pequenos dedos, visto que o quinto só raramente pode ser visualizado (ver Dimensões). As garras semi-retrácteis apenas podem ser observadas em condições especiais de substrato. Norte e no Centro de África, no Oriente e na Europa, principalmente em Portugal, França e Espanha. No entanto, o seu território parece estar a alastrar mais para Norte. A geneta é considerada generalista em termos de habitat estando associada à existência de bosques fechados, zonas rochosas ou escarpadas, cobertura arbustiva densa e a proximidade de pontos de água. Demonstra grande aptidão para aproveitar os recursos disponíveis local e temporalmente ocorrendo em habitas humanizados com carácter agrícola como as zonas do

17 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N litoral oeste ou montados no Alentejo. Na zona atlântica em Portugal, associa a espécie a zonas florestais ou de matos altos mas também a áreas agrícolas desde que um mínimo de cobertura arbórea ou arbustiva esteja presente. Alimentação Reprodução Carnívoro generalista, tem como base de alimentação os roedores e aves. Alimenta-se também de répteis, frutos e insectos, consoante as características do habitat e a altura do ano. Reproduz-se ao longo de todo o ano com dois picos em Abril - Maio e Agosto - Setembro. As ninhadas, com uma média de 2-3 crias, deixam a toca ao fim de 8 semanas. Aos 6 meses são desmamadas e ficam completamente independentes aos 12 meses de idade. Atingem a maturidade sexual aos 2 anos. Tipo de Ocorrência NInd Não Indígena. Comportamento Hábitos crepusculares ou nocturnos, repousando durante o dia no interior de árvores, normalmente de idade avançada e com grande diâmetro, em silvados ou sob rochas. As latrinas, local de acumulação de excrementos, localizam-se preferencialmente em locais elevados que se destacam na paisagem (rochas, árvores, telhados de habitações, etc.). Estes locais podem ser revisitados durante vários meses ou anos por um só indivíduo ou por vários, atendendo á sua localização em relação ao território. Voo - CARACTERIZAÇÃO ESPECÍFICA Tendência Populacional Estatuto de Conservação PT Continente Desconhecida. LC Pouco Preocupante. INSTRUMENTOS LEGAIS (CONTINENTE) Designação Anexo Convenção de Berna. DL 140/99, de 24/4 com a redacção dada pelo DL 49/2005, de 24/2. Revê e transpõe a Directiva Aves (relativa à conservação das aves selvagens) e a Directiva s (relativa à conservação dos habitats naturais e da flora e da fauna selvagem). III B V Factores de Ameaça Medidas de Conservação Alteração/destruição do habitat; atropelamentos; caça; controlo de predadores. Fiscalização da caça e protecção do seu habitat. Observações/comentários -

18 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Rota Rota das Faias Classe GASTROPODA Família ARIONIDAE Ordem - Género Geomalacus Nome Científico Geomalacus maculosus Nome Comum Lesma Identificação Distribuição Alimentação Reprodução A lesma é um gastrópode que possui manchas brancas ou amarelas. Distribuição predominantemente atlântica, ocorrendo no Norte e centro de Portugal (Confirmada somente nos Sítios Peneda/Gerês e na Serra da Estrela), Noroeste de Espanha (Galiza, Leon, Asturias, Santander e País Basco) e Sudoeste da Irlanda. A espécie prefere solos ácidos, sendo mais frequente em áreas de montanha graníticas e longe da influência humana. Encontra-se em meios terrestres muito húmidos, sobre pedras, muros ou árvores cobertos com líquenes ou musgos, sendo o coberto arbóreo dominado por castanheiros (Castanea sativa) e carvalhos (nomeadamente Quercus robur, Q. suber e Q. lusitanica). Pode ainda ocorrer em zonas mais abertas, em pastos hidrófilos próximos de cursos de água oligotróficos. Escondendo-se durante o dia nas fissuras das rochas ou do solo ou por baixo das cascas das árvores. Na Irlanda, no Inverno, pode ser encontrada durante o dia, quando chove, apresentando um período de estivação durante parte do Verão. Alimenta-se de uma ampla variedade de líquenes, algas, musgos e fungos. Atinge a maturidade sexual por volta dos dois anos de idade. Em Espanha foram observadas cópulas na Primavera e no Outono. Na Irlanda, a postura ocorre no Outono. Esta espécie mantém-se e reproduz-se em cativeiro, pelo que podem ser estabelecidos programas de reprodução em cativeiro para

19 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N reintrodução. No entanto, os requisitos de habitat não são suficientemente conhecidos, o que pode comprometer qualquer reintrodução. Pode viver mais de sete anos em cativeiro. Tipo de Ocorrência Espécie autóctone. Res Residente. Comportamento Em Portugal e Espanha é uma espécie estritamente crepuscular/nocturna. Os adultos são muito activos quando chove e em noites de muita humidade, enquanto os juvenis podem também ser observados ao crepúsculo. Voo - CARACTERIZAÇÃO ESPECÍFICA Tendência Populacional Estatuto de Conservação PT Continente Não há dados que permitam avaliar a sua tendência populacional. Não Catalogada. INSTRUMENTOS LEGAIS (CONTINENTE) Designação Anexo Decreto-Lei nº 140/99, de 24 de Abril, com a redacção que lhe é dada pelo Decreto-Lei nº 49/05, de 24 de Fevereiro, transposição da Directiva s (92/43/CEE), de 21 de Maio. Decreto-Lei nº 316/89, de 22 de Setembro, transposição da Convenção de Berna. Recomendação nº 35 (1992) do Conselho da Europa/Convenção de Berna (conservação de algumas espécies de invertebrados listados na Convenção). B-II e B-IV II II Factores de Ameaça Medidas de Conservação A destruição de florestas de folhosas; a poluição resultante da utilização de pesticidas e fertilizantes. Fundamental promover estudos sobre esta ocorrência da espécie; preservar a floresta autóctone naturalmente bem desenvolvida; incentivar práticas agrícolas extensivas; reduzir a utilização de agro-químicos na agro-pecuária e silvicultura; elaboração dos estudos de impacto ambiental; fiscalizar o cumprimento das medidas de minimização e compensação prevista nas avaliações de EIA; informar e sensibilizar o público; desenvolver campanhas de sensibilização e educação ambiental. Observações/comentários -

20 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Rota Rota das Faias Classe REPTILIA Família LACERTIDAE Ordem SQUAMATA Género Lacerta Nome Científico Lacerta lépida Nome Comum Sardão Identificação Espécie de aspecto robusto com membros fortes com cinco dedos. Tem uma cauda muito comprida, podendo atingir duas vezes o comprimento do corpo. Distribuição Alimentação Reprodução Tipo de Ocorrência Comportamento Península Ibérica (excepto o extermo norte da Cordilheira Cantábrica e os Pirinéus), Sudeste de França e Ligúria italiana, algumas zonas isoladas no Sudoeste da costa atlântica francesa, ilhas do litoral galego (Sálvora, Martín, Monteagudo, Faro, Cortegada) e landes francesas (Oléron, Porquerolles). Afloramentos rochosos e falésias interiores, Dunas com florestas de Pinus pinea e/ou Pinus pinaster Florestas de Quercus ilex e Quercus rotundifolia s rochosos e arenosos de zonas interiores, Matos termo-mediterrânicos pré-estépicos Montados de Quercus spp. De folha perene Terrenos agrícolas e paisagens artificializadas Terrenos ruderais e baldios. A sua dieta baseia-se essencialmente em invertebrados (escaravelhos, borboletas, abelhas, aranhas, centopeias) e é complementada com vegetais e frutos. É uma espécie ovípara. Com posturas de 5 a 22 ovos na altura da Primavera. Res Residente. Espécie tipicamente terrestre, atingindo grande velocidade sobre o solo período de actividade máxima: entre Abril e Junho - nas zonas mais frias hiberna desde Outubro até Fevereiro. As fêmeas põem os ovos em árvores

21 FICHA DE ECOLOGIA ocas ou buracos no solo. FAUNA N Voo - CARACTERIZAÇÃO ESPECÍFICA Tendência Populacional Estatuto de Conservação PT Continente Regressão. LC Pouco Preocupante. INSTRUMENTOS LEGAIS (CONTINENTE) Designação Anexo Convenção de Berna. Factores de Ameaça Medidas de Conservação Alteração/destruição do habitat; atropelamentos; destruição/perturbação de indivíduos; florestação/desflorestação; práticas agrícolas. Campanhas de educação ambiental; protecção do habitat. II Observações/comentários -

22 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Rota Rota das Faias Classe LEPORIDAE Família LEPORIDAE Ordem LAGOMORPHA Género Lepus Nome Científico Lepus granatensis Nome Comum Lebre Identificação Distribuição Alimentação Reprodução Apresentam um segundo par de dentes incisivos mais pequenos, localizados imediatamente atrás do primeiro par de incisivos na mandíbula superior, a existência do lábio superior fendido (lábio leporino) e um maior desenvolvimento dos membros posteriores relativamente aos membros anteriores. Possuem um coração de grande tamanho e um esqueleto mais leve que o dos coelhos. A sua coloração com várias tonalidades de castanho acinzentado no dorso e uma cor branca ou muito clara na região ventral. Muda o pêlo no Inverno, para uma cor branca possuem as orelhas mais compridas e as patas traseiras mais longas. Em Portugal, a lebre encontra-se disseminada por todo o território, embora apareça com mais frequência na planície alentejana. Os leporídeos são nativos de todo o mundo, excepto da Oceania. A sua introdução neste continente foi uma catástrofe ecológica que afectou diversas populações de marsupiais de forma irreversível. São considerados uma praga na Austrália e Nova Zelândia A lebre prefere os pousios e as terras cultivadas, sobretudo planas, húmidas e pouco cobertas. Animais herbívoros, que se alimentam sobretudo de gramíneas. Normalmente tem uma a três ninhadas por ano; o período de gestação é de 42 a 44 dias e a ninhada é constituída por uma ou duas crias (raramente três),com cerca de 100 g de peso, que, ao contrário dos coelhos, nascem já de olhos abertos e com pêlo, sendo amamentadas até às três semanas. Alcançam o

23 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N peso de adulto aproximadamente aos 150 dias. O macho atinge a maturidade sexual aos seis meses e a fêmea aos sete/oito meses. Vive um máximo de 9 anos. Tipo de Ocorrência Comportamento Res Residente. As lebres são essencialmente crepusculares e nocturnas, encontrando-se activas apenas durante a noite, quando estas apresentam uma duração suficiente. Quando as noites são mais pequenas as lebres iniciam e terminam o seu período de actividade ainda durante o dia. Voo - CARACTERIZAÇÃO ESPECÍFICA Tendência Populacional Estatuto de Conservação PT Continente População variável ao longo do período anual. LC Pouco Preocupante. INSTRUMENTOS LEGAIS (CONTINENTE) Designação Anexo - - Factores de Ameaça Medidas de Conservação Observações/comentários Predadores naturais; caça; utilização de pesticidas e herbicidas. Aprofundar os conhecimentos sobre a espécie. A sua posição nos ecossistemas reveste-se de grande importância pois possui como predadores algumas espécies com estatuto de conservação.

24 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Rota Rota das Faias Classe MAMMALIA Família MUSTELIDAE Ordem CARNIVORA Género Martes Nome Científico Martes foina Nome Comum Fuinha Identificação Distribuição Alimentação Reprodução Carnívoro de tamanho mediano, de coloração castanha com uma mancha peitoral de cor variável de branco a creme que se estende até à zona inicial das patas anteriores. Europa Continental não ocorrendo, no entanto, na Escandinávia. Está também presente nalgumas ilhas do Mediterrâneo. Espécie que pode ser encontrada em zonas florestais que apresentem linhas de água. Como locais de refúgio utilizam cavidades naturais de sobreiros, azinheiras, carvalhos, etc., silvados e vegetação densa junto a linhas de água. A alimentação da fuinha varia muito, dependendo da disponibilidade de alimentos. É um predador generalista e oportunista, consumindo principalmente pequenos mamíferos (ratos, musaranhos, ratazanas), aves, insectos e ovos. Alimenta-se também de frutos e de todo o tipo de desperdícios deixados pelo Homem. As suas presas são consumidas quase na totalidade e o que sobra é acumulado junto ao seu refúgio, o que permite a sua subsistência quando o alimento é escasso. Apesar do acasalamento poder ocorrer em qualquer mês do ano, é mais comum nos meses de Fevereiro a Maio e de Julho a Setembro. Devido à implantação retardada (que pode durar de 3 a 10 meses), as crias geralmente nascem em meados de Janeiro ou início de Fevereiro e só saem das tocas ao fim de cerca de 8 semanas. A gestação dura cerca de 7 semanas e a ninhada pode ter entre 1 a 5 crias.

25 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Tipo de Ocorrência Res Residente. Comportamento De hábitos solitários, pouco conspícuos e maioritariamente nocturnos, embora, em zonas onde é abundante, seja possível observá-la durante o dia. Deslocase aos saltos no solo e é boa trepadora. O contacto vocal é muito intenso entre a progenitora e os juvenis. É territorial, defendendo o seu território de caça, que percorre pelos mesmos trilhos, em busca de alimento. Dentro do seu território, dispõe de vários refúgios que podem ser cavidades em árvores ocas, montículos de pedras ou construções humanas pouco frequentadas, como estábulos, celeiros e sótãos. Não tem por hábito escavar a sua toca no solo. Voo - CARACTERIZAÇÃO ESPECÍFICA Tendência Populacional Estatuto de Conservação PT Continente Desconhecida. LC Pouco Preocupante. Espécie Protegida. INSTRUMENTOS LEGAIS (CONTINENTE) Designação Anexo Convenção de Berna. Factores de Ameaça Medidas de Conservação Destruição do habitat e a pressão humana; sofre pressão por parte de caça furtiva e captura acidental aquando do controlo de densidades de alguns predadores. Recuperação e manutenção do seu habitat, sensibilização ambiental. III Observações/comentários -

26 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Rota Rota das Faias Classe MAMMALIA Família MUSTELIDAE Ordem CARNIVORA Género Mustela Nome Científico Mustela nivalis Nome Comum Doninha Identificação Distribuição Alimentação Reprodução É o menor carnívoro Europeu de corpo cilíndrico e membros curtos. A pelagem tem cor uniforme sendo castanha no dorso e branca no ventre. As variedades do Norte e Este da Europa ficam brancas no Inverno. Apresenta um dimorfismo sexual acentuado tendo os machos dimensões muito maiores do que as fêmeas. Tem uma distribuição bastante vasta. Existe na América do Norte, na maior parte da Ásia e no Norte de África. Apresenta uma distribuição generalizada na Europa, estando apenas ausente na Irlanda, Córsega e Islândia. Foi ainda introduzida na Nova Zelândia e na Austrália com a intenção de ajudar a combater as pragas de coelhos e roedores. Em Portugal é uma espécie comum e tem uma distribuição uniforme de norte a sul do país. Vive numa grande variedade de habitats, desde pastos até florestas e zonas montanhosas desde que tenha abrigo e presas. Contudo, tem alguma preferência por campos agrícola, especialmente aqueles que se encontram separados por muros de pedras. Geralmente são animais solitários e activos tanto de dia como de noite (alternando algumas horas de actividade com algumas horas de repouso. É um animal muito voraz revelando-se um predador especializado em roedores, que pode capturar nas próprias tocas. Alimenta-se de pequenos mamíferos. A sua dieta consiste principalmente de mamíferos, nomeadamente roedores e nalguns locais coelhos. Aves, répteis e ovos podem também ser consumidos ocasionalmente. As crias nascem entre Abril e Maio, podendo haver uma segunda ninhada em Julho/Agosto se houver alimento com abundância. A gestação dura entre 34 a 37 dias e o número de crias varia entre 4 e 6 indivíduos que atingem a

27 FICHA DE ECOLOGIA maturidade sexual cerca dos 3-4 meses. FAUNA N Tipo de Ocorrência Comportamento Res Residente. Animal solitário e activo, tanto de dia como de noite. De movimentos ágeis, deslocando-se aos saltos no solo e trepando às árvores. Detêm um Com um comportamento territorial. Quando caça uma presa aproxima-se desta de forma silenciosa atacando a e imobilizando a com as patas mordendo-lhe a nuca. Uma vez que é de pequena estatura poderá perseguir as presas nas próprias tocas. Geralmente os machos caçam ao ar livre dado que são melhores caçadores, as fêmeas caçam sobretudo nas tocas de roedores. Utiliza as tocas das presas para se abrigar, forra os ninhos das suas crias com a pelagem das presas. Consegue imitar uma vasta gama de sons. Voo - CARACTERIZAÇÃO ESPECÍFICA Tendência Populacional Estatuto de Conservação PT Continente Desconhecida. LC - Pouco Preocupante. Espécie Protegida. INSTRUMENTOS LEGAIS (CONTINENTE) Designação Anexo - - Factores de Ameaça Medidas de Conservação Predadores naturais (lince-ibérico, a gineta, o gato-bravo, o gato-doméstico e aves de rapina); destruição do seu habitat; pressão humana; atropelamento; caça furtiva. Campanhas de educação ambiental; recuperação e manutenção do seu habitat. Observações/comentários -

28 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Rota Rota das Faias Classe AVES Família TURDIDAE Ordem PASSERIFORMES Género Oenanthe Nome Científico Oenanthe oenanthe Nome Comum Chasco-cinzento Identificação Distribuição Ave com 15 a 15,5 cm de comprimento e visitante estival no nosso território, encontrando-se entre Março e Outubro. Raramente pousa mais alto que um rochedo ou uma cerca. Reproduz-se em campos abertos, com prados e pedregosos, prados litorais, terrenos agrícolas com muros de pedra. No Sul da Europa reproduz-se a grandes altitudes nas zonas alpinas. Esta ave inverna na África tropical, mesmo as aves que nidificam na Gronelândia e no Canadá, o que faz desta ave uma espécie migradora de longa distância, cruzando oceanos de forma ininterrupta. Alimenta-se de insectos e aranhas que captura no solo. Faz o ninho em buracos, fendas de rochedos, muros de pedra e até tocas de coelho. Uma a duas posturas entre Abril e Maio, com 5 a 6 ovos, azuis muito claros, com incubação de 14 dias. As crias são indefesas e penugentas e fazem o seu primeiro voo ao 15 dias.o macho adulto tem o dorso cinzento, a máscara preta e a cauda branca com um característico T preto. A fêmea adulta e o macho em plumagem de Outono são acastanhados, mas o característico T preto no final da cauda branca facilita a identificação. Este chasco é um visitante estival às terras altas do norte e centro do território, mas nidifica quase unicamente acima da cota dos 800 metros. Os primeiros chascos chegam geralmente às zonas de reprodução no início de Abril e estão presentes até ao final do Verão. Nestas zonas de criação, o chasco-cinzento é geralmente uma espécie pouco abundante (excepto nas zonas mais altas da Serra da Estrela, onde é muito comum). Adicionalmente, este pequeno turdídeo ocorre como migrador de passagem em quase todo o país, ocorrendo então nas terras baixas junto à costa e também no interior sul, principalmente de meados de Agosto até princípios de Novembro. Como migrador de passagem a sua abundância é muito variável, mas pode ser numeroso em

29 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N certos dias dos meses de Setembro e Outubro. É especialmente abundante em descampados. Alimentação Reprodução Tipo de Ocorrência Comportamento Voo A espécie distribui-se por toda a zona temperada do hemisfério norte, onde nidifica, mas migra para África durante o inverno. Em Portugal nidifica nas zonas altas do centro e norte do país, mas durante a migração para África, no Outono, o chasco-cinzento pode ser avistado no restante território, sobretudo em descampados. Ave insectívora. Nidifica em zonas rochosas abertas, fazendo o ninho em cavidades das rochas e em tocas de coelhos abandonadas. MigRep - Migrador reprodutor. Saltita, pousa em campo aberto, levanta voo tanto da vegetação como do solo. Peneira; forte e poderoso; directo; esvoaçante. CARACTERIZAÇÃO ESPECÍFICA Tendência Populacional Estatuto de Conservação PT Continente Desconhecida. LC Pouco Preocupante. INSTRUMENTOS LEGAIS (CONTINENTE) Designação Anexo Convenção de Berna. Convenção de Bona. Factores de Ameaça Medidas de Conservação Caça; agricultura intensiva; utilização de pesticidas e herbicidas; destruição das florestas ou plantio de espécies exóticas; degradação das margens de rios e ribeiros; ocupação urbanística. Fiscalização da actividade de caça; plantio de espécies autóctones; recuperação e/ou manutenção das margens de rios e ribeiro. II II Observações/comentários -

30 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Rota Rota das Faias Classe MAMMALIA Família LEPORIDAE Ordem LAGOMORPHA Género Oryctolagus Nome Científico Oryctolagus cuniculus Nome Comum Coelho bravo Identificação Distribuição Alimentação Reprodução Tipo de Ocorrência Comportamento É um pequeno herbívoro que mede entre 35 e 50 cm e pesa entre 1,2 e 2,5 Kg. Tem uma pelagem de cor acinzentada com laivos amarelo-acastanhados na nuca e nas patas, e a face anterior esbranquiçada. Europa, pelo Norte de África, Austrália, Nova Zelândia, Argentina e Chile. Tem como habitat preferencial as áreas mistas, do tipo mosaico, com abrigo (matos e bosques temperados) e zonas abertas (pastagens naturais e artificiais, terrenos agrícolas). Grande variedade de produtos herbáceos, incluindo variedades hortícolas quando tenras, cereais verdes e frescos, frutos, sementes ou cascas de árvores. A taxa de reprodução máxima é verificada nos meses de Janeiro a Maio e normalmente durante os meses de Julho e Setembro não se reproduzem (devido ao clima e falta de alimento). Res Residente. Sedentário vive em colónias, nunca se afastando mais de 300 m. No entanto existem dois períodos, um no final da época de reprodução os jovens machos que se dispersam e outro no princípio da época de reprodução, no qual os

31 FICHA DE ECOLOGIA animais se deslocam procura uma colónia nova. Voo - FAUNA N CARACTERIZAÇÃO ESPECÍFICA Tendência Populacional Estatuto de Conservação PT Continente Desconhecida. NT Quase Ameaçado. INSTRUMENTOS LEGAIS (CONTINENTE) Designação Anexo - - Factores de Ameaça Medidas de Conservação Espécie sujeita a duas graves epizootias, mixomatose e dhv, para as quais não foram ainda descobertas vacinas ou outras formas de evitar a sua propagação; perda e degradação do habitat; prática de medidas de gestão cinegética desadequadas como a sobrexploração e o recurso a acções de repovoamento sem um eficiente controlo sanitário e genético. Só é legalmente permitido deter, criar e reproduzir em cativeiro e realizar repovoamentos com indivíduos da subespécie Oryctolagus Cuniculus Algirus; assegurar a integridade desta subespécie, minimizando as possibilidades de hibridação. Realização de estudos para melhor conhecer a distribuição e efectivo populacional, recuperar os efectivos populacionais, assegurando a exploração adequada dos efectivos existentes. Observações/comentários -

32 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Rota Rota das Faias Classe AVES Família STRIGIDAE Ordem STRIGIFORMES Género Otus Nome Científico Otus scops Nome Comum Mocho-de-orelhas Identificação Distribuição Caracteriza-se pelos pequenos tufos que possui sobre a cabeça, que se assemelham a orelhas. Tal como a maioria dos membros da sua família, tem hábitos nocturnos e só raramente se vê de dia. O seu canto é monótono, que na Primavera se faz ouvir durante horas a fio é geralmente a melhor forma de localizar esta espécie. Contudo, é importante lembrar que o canto do sapo parteiro é muito semelhante, podendo causar confusão. A sua distribuição enquanto nidificante estende-se de modo contínuo por grande parte do Paleárctico, desde a Península Ibérica e Marrocos até ao Irão, norte do Paquistão e Índia e Noroeste da China, por sul, e Ásia Central até ao Lago Baical, por norte. Latitudinalmente, vai da França, Suíça, Áustria, Hungria, República Checa, Ucrânia e metade sul da Rússia europeia, até ao noroeste africano, todas as ilhas do Mediterrâneo, Próximo Oriente, e sul do Paquistão e noroeste da Índia. Não está presente na Grã-Bretanha, em muitos países centro europeus e na metade norte da região boreal da Eurásia. As populações mais meridionais da sua área de distribuição são completamente migradoras, invernando desde o Mediterrâneo até ao Equador. As do sul são parcialmente migradoras ou mesmo residentes, embora neste caso os efectivos sejam notoriamente mais reduzidos no Inverno, como na Península Ibérica, conhecendo-se populações invernantes em Espanha, Sul de Itália e Grécia e nas ilhas mediterrânicas das Baleares, Córsega e Sicília. Em Portugal, a espécie surge praticamente em todo o território nacional, tendo uma distribuição mais contínua nas Beiras interiores, Trás-os- Montes e Minho.

33 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Alimentação Reprodução Tipo de Ocorrência Comportamento Voo Em Portugal é variado e é constituído por bosques e bosquetes pouco densos, desde manchas de carvalho-negral (Quercus pyrenaica), a soutos (Castanea sativa) e matas ripícolas, em regra na proximidade de áreas abertas, e ainda parques e jardins urbanos ou quintas. No nordeste algarvio é observado em plantações horto-frutícolas, montados de sobro e azinho pouco densos e vegetação ripícola desenvolvida. Caçar pequenos roedores mas prefere alimentar-se de insectos e invertebrados. Geralmente em Maio, a fêmea deposita 2 a 5 ovos que incuba sozinha durante três semanas e meia, sendo alimentada pelo macho. As crias voar antes das três semanas de idade, mas mantêm-se junto dos pais quase até ao final do Verão. Migrador reprodutor. Esta ave de rapina vive normalmente solitária, por vezes em pequenos grupos. Essencialmente noctívaga atingindo o pico de actividade antes da meia-noite. De madrugada retira-se para o seu abrigo sempre bem protegidos passando o dia sem agitação. Formam casais monogâmico e mesmo com a perda precoce do parceiro raramente um novo par. Errático. CARACTERIZAÇÃO ESPECÍFICA Tendência Populacional Estatuto de Conservação PT Continente Desconhecida. DD Informação Insuficiente. INSTRUMENTOS LEGAIS (CONTINENTE) Designação Anexo Convenção de Berna. Convenção de Washington (CITES). II II A Factores de Ameaça Medidas de Conservação As ameaças em Portugal não são bem conhecidas. Alteração ou degradação do habitat; utilização dos pesticidas com a concomitante redução de presas e bio-acumulação de substâncias tóxicas; abate a tiro; a perda de árvores adequadas à nidificação; roubo de ninhos e a colisão com automóveis. Dinamização de campanhas de sensibilização ambiental; dinamização e aumento dos subsídios e apoios à conservação de habitat; sensibilização dos agricultores, em particular para a adopção de boas práticas agrícolas; reforço da fiscalização relativa ao abate ilegal e roubo de ninhos e aumento das penalizações; realização de censos e monitorizações periódicas, que permitam conhecer melhor o tamanho e tendência da população, e o estudo dos diferentes aspectos da sua biologia e ecologia. Observações/comentários -

34 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Rota Rota das Faias Classe AVES Família PASSERIDAE Ordem PASSERIFORMES Género Passer Nome Científico Passer domesticus Nome Comum Pardal-de-telhado Identificação Distribuição Alimentação Reprodução Os machos e as fêmeas apresentam plumagens diferentes, sendo o primeiro caracterizado pelo babete preto, a testa e a coroa cinzentas, os loros escuros e o dorso acastanhado com marcas escuras. As fêmeas não possuem babete nem os loros escuros, apresentando a plumagem acastanhada e uma lista creme desde o olho à nuca. O bico é grosso, como é próprio das aves granívoras. Medem aproximadamente 15 cm de comprimento (entre 14 e 16 cm), sendo que a amplitude entre as asas mede entre cm. Ocorre durante todo o ano, podendo formar bandos de grandes dimensões, especialmente em zonas agricultadas ou em dormitórios de parques urbanos. As vilas e cidades são o habitat preferido destas aves apesar de poderem ser encontrados também no campo, em grande abundância. A alimentação do pardal dos telhados consiste em sementes, tais como a aveia, trigo, milho, cevada e arroz. Os pardais que vivem em zonas urbanas completam a sua alimentação com restos domésticos. As chaminés e os beirais das casas proporcionam locais ideais para construção dos ninhos. Formam pares monogâmicos durante cada época de reprodução. Os ninhos são construídos entre os meses de Fevereiro e Março, feitos de vegetação seca, penas e fio. Os ovos são postos durante qualquer época no período reprodutivo. Machos e fêmeas chocam os ovos (entre 10 e 14 dias) e alimentam os filhotes regurgitando o alimento previamente capturado

35 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N e digerido. Tipo de Ocorrência Comportamento Voo Res Residente. Nas zonas densamente arborizadas, podemos encontrar numerosos bandos destes barulhentos animais, que alegram os fins de tarde, voando de árvore em árvore até ao anoitecer. Directo. CARACTERIZAÇÃO ESPECÍFICA Tendência Populacional - Estatuto de Conservação PT Continente LC Pouco Preocupante. INSTRUMENTOS LEGAIS (CONTINENTE) Designação Anexo Factores de Ameaça - Medidas de Conservação Observações/comentários Espécie mais associada ao meio urbano e nem evita a visita aos beirais das nossas janelas na procura de migalhas.

36 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Rota Rota das Faias Classe REPTILIA Família LACERTIDAE Ordem SAURIA Género Podarcis Nome Científico Podarcis hispanica Nome Comum Lagartixa-ibérica Identificação Uma lagartixa do género Podarcis de 5-7 cm de comprimento em média medido do focinho até ao ventre. Distribuição Alimentação Reprodução Tipo de Ocorrência Comportamento Pode ser encontrada na Península Ibérica, no noroeste africano e em distritos costeiros em Languedoc-Roussillon, França. Afloramentos rochosos e falésias interiores, Cidades, povoações e zonas industriais, Florestas, Prados mediterrânicos húmidos de herbáceas de pequeno porte. Espécie insectívora. Alimenta de presas de pequeno porte, designadamente moscas, mosquitos, centopeias, aranhas, gafanhotos, formigas e escaravelhos. O período de acasalamento inicia-se em Fevereiro, com lutas territoriais e perseguições dos machos às fêmeas. As cópulas estendem-se de Fevereiro até Abril e têm uma duração variada, desde poucos minutos até cerca de uma hora. O macho mantém a fêmea imóvel, mordendo-a no baixo-ventre ou, mais raramente, na base da cauda. As posturas ocorrem entre Abril e Julho, de forma que muitas fêmeas são capazes de realizar duas a três posturas por ano. Res Residente. Espécie activa durante praticamente todo o ano. É um animal ágil, desconfiado e esquivo., com facilidade em trepar. Refugia-se em fendas, tirando partido da sua peculiar morfologia, com a cabeça e corpo achatados.

37 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Voo - CARACTERIZAÇÃO ESPECÍFICA Tendência Populacional Estatuto de Conservação PT Continente Desconhecida. LC Pouco Preocupante. INSTRUMENTOS LEGAIS (CONTINENTE) Designação Anexo Convenção de Berna. DL 140/99, de 24/4 com a redacção dada pelo DL 49/2005, de 24/2. Revê e transpõe a Directiva Aves (relativa à conservação das aves selvagens) e a Directiva s (relativa à conservação dos habitats naturais e da flora e da fauna selvagem). II B, IV Factores de Ameaça Medidas de Conservação Não identificados. Medidas não previstas. Observações/comentários -

38 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Rota Rota das Faias Classe REPTILIA Família LACERTIDAE Ordem SAURIA Género Psammodromus Nome Científico Psammodromus algirus Nome Comum Lagartixa-do-mato Identificação Distribuição Alimentação Reprodução Tipo de Ocorrência Comportamento Lagartixa de tamanho médio e de aspecto robusto. Coloração ventral esbranquiçada Espécie ibero-mediterrânica que ocorre em Portugal, Espanha e Sul de França. Em Portugal a sua distribuição apresenta-se algo fragmentada, ocorrendo na bacia do Tejo, na região Oeste, nas Beiras interiores, em Trás-os-Montes e parte do Alentejo e Algarve. Esta espécie ocorre numa grande variedade de habitats, mas é frequentemente encontrada em pinhais com solo arenoso, e áreas de cobertura arbustiva mais ou menos dispersa. A sua dieta baseia-se essencialmente em pequenos invertebrados (formigas, gafanhotos, aranhas, escaravelhos). Espécie ovípara. Época de Reprodução de Abril a Junho efectuando geralmente postura de 2-11 ovos. Res Residente. Espécie de actividade sobretudo diurna, é extremamente ágil e possui notáveis capacidades trepadoras. Só se retira para o seu abrigo quando desaparecem os últimos raios solares. Ao ouvirem um ruído estranho imobilizam-se

39 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N completamente, podendo permanecer nessa posição durante algum tempo. No entanto, se aproximarem dela foge a grande velocidade, refugiando-se nos matos ou trepando por arbustos e árvores. Voo - CARACTERIZAÇÃO ESPECÍFICA Tendência Populacional - Estatuto de Conservação PT Continente LC Pouco Preocupante. INSTRUMENTOS LEGAIS (CONTINENTE) Designação Anexo Convenção de Berna. III Factores de Ameaça Medidas de Conservação Alteração/destruição do habitat. Protecção do habitat. Observações/comentários -

40 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Rota Rota das Faias Classe AVES Família Strigidae Ordem STRIGIFORMES Género Strix Nome Científico Strix aluco Nome Comum Coruja-do-mato Identificação Forma compacta, asas largas e arredondadas, cabeça grande e olhos pretos. A coloração da sua plumagem em tons de castanhos, entre o castanho acinzentado e o castanho arruivado. Distribuição Alimentação Reprodução Tipo de Ocorrência Comportamento Encontrada na Europa, África e Ásia. Bosques e florestas, terrenos agrícolas com árvores (carvalhos antigos). Pode também ser encontrada em jardins e cidades. Captura uma grande variedade de presas sobretudo pequenos roedores, aves, répteis e insectos. Nidifica em cavidades de árvores, de muros e rochas ou, por vezes, num velho ninho de esquilo ou de gralha. A fêmea deposita 2 ou 4 ovos entre Fevereiro e Abril. Alimentada pelo macho incuba-os num período de cerca de 28 a 30 dias. As crias abandonam o ninho ao fim de 5 ou 6 semanas Res Residente. Nid Nidificante. Nocturna, muito sensível à luz com a qual pode ficar totalmente encandeada. Torna-se agressiva se for incomodada durante o período de reprodução. Caçador eficaz sobretudo na escuridão total. Detecta a presa no solo a partir de um poiso.

41 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Voo Plano e directo. CARACTERIZAÇÃO ESPECÍFICA Tendência Populacional Estatuto de Conservação PT Continente Desconhecida. LC - Pouco Preocupante. Espécie Protegida. INSTRUMENTOS LEGAIS (CONTINENTE) Designação Anexo Convenção de Berna. Convenção de Washington (CITES). II II A Factores de Ameaça Medidas de Conservação Intensificação da agricultura; demolição e reconversão de edifícios antigos; utilização de produtos químicos; utilização de iscos com veneno (rodenticidas) para eliminar roedores prejudiciais à agricultura; colisão com viaturas. Criação de locais adequados para a nidificação; eliminar a utilização de produtos químicos e de iscos com veneno para a eliminação de roedores. Observações/comentários -

42 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Rota Rota das Faias Classe MAMMALIA Família SUIDAE Ordem ARTIODACTYLA Género Sus Nome Científico Sus scrofa Nome Comum Javali Identificação Distribuição Alimentação Semelhante ao porco doméstico (que evoluiu a partir do javali), esta espécie pode chegar aos 167 cm de comprimento nos exemplares machos ou 146 cm nas fêmeas. O peso médio é de aproximadamente 130 Kg, tendo sido detectados alguns indivíduos com cerca de 230 Kg na Alemanha. O seu corpo exibe uma forma arredondada e patas curtas mas fortes, conferindo-lhe um aspecto de grande robustez física. A coloração do pêlo é escura e ostentam os dentes caninos da mandíbula inferior muito desenvolvidos. Estes são denominados Defesas e nos machos são projectados para fora e voltados para cima. Encontra-se amplamente distribuído por toda a Europa Central e Ocidental. Sendo comum em vastas áreas do território continental nacional, é globalmente mais abundante ao longo da fronteira e a Sul do rio Tejo. Em Portugal, o aumento significativo, quer do número de exemplares abatidos na actividade cinegética, bem como da maior área de distribuição onde são caçados, permite inferir que o seu efectivo populacional está em crescendo. Distribui-se por vários tipos de habitat, desde bosques de folha caduca e perene a zonas de matagal e áreas agrícolas. Encontra-se com frequência em bosques de folhosas e em áreas agrícolas que apresentam zonas onde se podem abrigar. Frequentemente os indivíduos desta espécie refugiam-se em cavidades pouco profundas e no interior de manchas de vegetação densa. Animal omnívoro, alimentando-se de frutos, tubérculos, raízes, cereais, invertebrados e pequenos mamíferos

43 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Reprodução Tipo de Ocorrência Comportamento A época de reprodução é alargada, de Novembro a Janeiro, ocorrendo os nascimentos entre Fevereiro e Abril, após 110 dias de gestação. Normalmente cada fêmea tem 1 ninhada com 2 a 7 crias, por ano, embora possam ocorrer 2 ninhadas, quando a primeira não sobrevive. O desmame ocorre quando as crias atingem 3-4 meses. Atingem a maturidade sexual com 8 a 10 meses de idade, embora os machos mais jovens estejam impedidos de acasalar pelos machos dominantes mais velhos. Res Residente. Actividade crepuscular e nocturna. Reúnem-se grupos de fêmeas com crias e juvenis de ambos os sexos (as varas), grupos de machos sub-adultos e machos adultos solitários. Os machos solitários apenas se aproximam dos grupos de fêmeas na época da reprodução. Quando se sente ameaçado emitem grunhidos e range os dentes. Voo - CARACTERIZAÇÃO ESPECÍFICA Tendência Populacional Estatuto de Conservação PT Continente Desconhecida. LC Pouco Preocupante. INSTRUMENTOS LEGAIS (CONTINENTE) Designação Anexo - - Factores de Ameaça Medidas de Conservação Observações/comentários Construção de vias rodoviárias; desflorestação e a perseguição, através da caça furtiva ou do envenenamento acidental ou propositado. Alteração/ adaptação do traçado rodoviário; fiscalização da caça furtiva e eventuais mortes por envenenamento. Sendo um animal em que o período activo é principalmente nocturno, será durante esta altura que se torna mais fácil a sua observação.

44 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Rota Rota das Faias Classe MAMMALIA Família TALPIDAE Ordem SORICOMORPHA Género Talpa Nome Científico Talpa ocidentalis Nome Comum Toupeira Identificação A sua pelagem é de cor escura preta ou cinza escura, detêm patas fortes adaptadas para escavar, cauda muito curta, focinho longo, com atrofia dos olhos, os quais se encontram cobertos por pele. Distribuição Alimentação É um endemismo ibérico. Comum no nosso país, apresenta uma distribuição generalizada de Norte a Sul. Em Espanha é igualmente comum, encontrandose ausente no quadrante NE e na província de Navarra. A distribuição do género Talpa é, no entanto, muito mais vasta, indo desde a Península Ibérica até ao Japão. As toupeiras são assim animais com grande sucesso, que sofreram um alargado processo de especulação. Não estando ainda clarificada toda a sistemática do género, é possível distinguir: T. europaea, com uma larga distribuição europeia; T. romana, no sul de Itália; T. stankovici, no sul da Jugoslávia e na Grécia e T. caeca, no norte de Itália e Costa Adriática. Provavelmente na Herzegovina (T. hercegovinensis) e no Japão (T. nizura) estaremos também na presença de duas espécies distintas. Frequente em jardins, terrenos agrícolas, pastagens e zonas de floresta, que possuam características propícias para a sua actividade escavadora. Insectos, principalmente larvas de insectos e anelídeos, que encontra quando escava as galerias. É uma espécie comum em pastos, zonas agrícolas, jardins e terrenos arenosos. Habita igualmente áreas florestais (e.g. carvalhais e pinhais), desde que o solo seja fresco e profundo, de modo a permitir a construção de túneis subterrâneos.

45 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Reprodução Tipo de Ocorrência Comportamento Sexualmente activa de Setembro a Maio, ocorrendo os nascimentos de Maio a Junho, após um período de gestação de cerca de 4 semanas. Cada fêmea pode ter até 2 ninhadas por ano, constituídas por 2 a 7 indivíduos. Atingem a maturidade sexual com 1 ano de idade. Durante a época de reprodução, os machos abandonam os territórios e escavam extensas áreas à procura das fêmeas. Res Residente. Têm actividade diurna e nocturna, passando a maior parte do tempo debaixo do solo, onde escava, inúmeros túneis. Os túneis são utilizados como forma de fuga e de ventilação, existem também dentro deles espaços onde podem descansar e armazenar a alimentação. Emitem guinchos agudos para se defenderem. Dado que a sua visão é fraca utiliza o tacto para se orientar, servindo-se de receptores existentes no focinho. Voo - CARACTERIZAÇÃO ESPECÍFICA Tendência Populacional Estatuto de Conservação PT Continente Desconhecida. LC Pouco Preocupante. INSTRUMENTOS LEGAIS (CONTINENTE) Designação Anexo - - Factores de Ameaça Medidas de Conservação Observações/comentários Predadores naturais; o Homem. Campanhas de educação ambiental. A acção das toupeiras é benéfica por se alimentar de vários insectos prejudiciais às plantas.

46 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Rota Rota das Faias Classe AVES Família MUSCICAPIDAE Ordem PASSERIFORMES Género Turdus Nome Científico Turdus merula Nome Comum Melro Identificação Distribuição O macho é ligeiramente maior que a fêmea, a coloração é preta bico alaranjado e auréola amarelada em torno do olho. Tanto no macho como na fêmea, as patas são compridas e a cauda também. O padrão geral das fêmeas e dos juvenis é acastanhado. O macho é ligeiramente maior que a fêmea, a coloração é preta bico alaranjado e auréola amarelada em torno do olho. Tanto no macho como na fêmea, as patas são compridas e a cauda também. O padrão geral das fêmeas e dos juvenis é acastanhado. Esta ave pode ser encontrada um pouco por toda a Europa, embora seja mais frequentemente na Península Ibérica. Está também presente no Norte de África e em alguns territórios da Ásia Central. Foi ainda introduzido na Austrália e na Nova Zelândia. Ocorre desde bosques e florestas, a zonas de pastagens com sebes, parques e jardins urbanos, matos densos e também galerias rípicolas.

47 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Alimentação Reprodução Tipo de Ocorrência Os melros comem insectos, minhocas e bagas, é isso que procuram entre a relva fresca, mas não desdenham migalhas que ocasionalmente encontrem. Esta ave reproduz-se sensivelmente duas vezes por ano. As fêmeas põem 3 a 5 ovos que demoram cerca de 15 dias a incubar. Fazem normalmente um ninho em forma de taça. Res Residente. Comportamento Voo O macho canta melodiosamente, empoleirando-se em pontos altos. Canta particularmente ao amanhecer e ao anoitecer. Forte e poderoso; directo. CARACTERIZAÇÃO ESPECÍFICA Tendência Populacional Desconhecida. Estatuto de Conservação PT Continente LC Pouco Preocupante. INSTRUMENTOS LEGAIS (CONTINENTE) Designação Anexo Convenção de Berna. III Convenção de Bona. II DL 140/99, de 24/4 com a redacção dada pelo DL 49/2005, de 24/2. Revê e transpõe a Directiva Aves (relativa à conservação das aves selvagens) e a Directiva s (relativa à conservação dos habitats naturais e da flora e da fauna selvagem). Lei nº 173/99 de 21 de Setembro (Lei da Caça), regulamentada pelo DL 201/2005 de 24 de Novembro. D - Factores de Ameaça - Medidas de Conservação - Observações/comentários -

48 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Rota Rota das Faias Classe REPTILIA Família VIPERIDAE Ordem SERPENTES Género Vipera Nome Científico Vipera latastei Nome Comum Víbora-cornuda Identificação Distribuição Alimentação Corpo volumoso e cauda curta. Cabeça triangular de focinho dorsalmente proeminente, formando um típico apêndice nasal. Coloração dorsal variável, cinzenta escura, acastanhada ou quase negra. Desenho dorsal tipicamente com uma banda dorsal disposta em "zig-zag". Na parte superior da cabeça podem existir manchas escuras. Nos lados da cabeça é visível uma banda escura, desde o olho ao pescoço. Ventre esbranquiçado/ acinzentado, com algumas manchas irregulares. A parte inferior da cauda e certas regiões do ventre, evidenciam, por vezes, tons amarelados ou alaranjados. Dimorfismo sexual: os machos têm em geral caudas relativamente maiores. Esta espécie ocorre na Península Ibérica e Norte de África: Portugal, Espanha, Marrocos, Argélia e Tunísia. Em Portugal, distribui-se por todo o território, em núcleos populacionais fragmentados, desde o nível do mar até aos m, nas Serras da Estrela e do Gerês. A grande maioria das observações desta víbora provém das zonas montanhosas a norte do rio Tejo (serras do Gerês, Alvão, Montesinho e Estrela). A sul do rio Tejo e nas áreas de maior pressão humana, ocorre em populações isoladas de pequenas dimensões. Esta espécie encontra-se em zonas rochosas de montanha, preferindo as encostas declivosas com matos densos. Também ocorre em áreas florestais com cobertura arbustiva. Nas zonas mais baixas e litorais ocorre em matagais, pinhais arenosos e sistemas dunares. O seu período de alimentação é relativamente curto. A sua dieta é constituída sobretudo por micromamíferos e lacertídeos, mas pode também incluir algumas aves e artrópodes. Os jovens alimentam-se essencialmente de sáurios e invertebrados.

49 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Reprodução Tipo de Ocorrência Comportamento Espécie ovovivípara. O acasalamento tem lugar na Primavera, geralmente no mês de Abril. A fêmea,pare, a partir de Agosto, até 8 crias, com cerca de 20 cm de comprimento. Res Residente. Trata-se de uma espécie de hábitos diurnos. Torna-se todavia crepuscular e nocturna nos meses mais quentes. Voo - CARACTERIZAÇÃO ESPECÍFICA Tendência Populacional Estatuto de Conservação PT Continente Em regressão. VU Vulnerável. INSTRUMENTOS LEGAIS (CONTINENTE) Designação Anexo Convenção de Berna. Factores de Ameaça Medidas de Conservação Alteração/destruição do habitat; atropelamentos; comércio; destruição/perturbação de indivíduos. Campanhas de educação ambiental; estudos de biologia e ecologia; protecção do habitat. II Observações/comentários -

50 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N Rota Rota das Faias Classe MAMMALIA Família CANIDAE Ordem CARNIVORA Género Vulpes Nome Científico Vulpes vulpes Nome Comum Raposa Identificação Cor geralmente castanho-avermelhada podendo variar até cor-de-areia. A cauda é comprida e espessa. Na época de reprodução, as fêmeas ganham tons rosados no pêlo da zona ventral. A muda, na Primavera, é notória, dandolhes um aspecto malhado. Distribuição Alimentação Europa, Ásia, América do Norte, algumas regiões do Norte de África e do Oriente e parte da Austrália. Matagais em mosaico, florestas e campos agrícolas. A raposa é sobretudo nocturna e crepuscular, altura em que procura as presas de que se alimenta. Por possuir uma dieta oportunista, isto é, procura uma grande variedade de presas escolhendo normalmente as mais abundantes, pode consumir desde pequenos roedores até lagomorfos (coelhos e lebres), aves, insectos (principalmente escaravelhos), frutos, etc. Pode escavar tocas para se abrigar ou aproveitar as tocas feitas por coelhos e texugos mas, fora da época de reprodução, o dia é geralmente passado em abrigos à superfície (debaixo de silvados, montes de pedras ou madeira, etc.). Raposa é um mamífero carnívoro. Pontualmente, e se a oportunidade surgir, torna-se

51 FICHA DE ECOLOGIA FAUNA N necrófago. Os ovos também fazem as delícias das raposas, que procuram ninhos de aves silvestres no solo para comê-los. Comem fundamentalmente pequenos roedores, coelhos e aves, como a perdiz. Nas zonas onde existe criação de capoeira, podem muitas vezes introduzir-se dentro das mesmas para aí caçarem as suas presas, criando dificuldades de vizinhança com os humanos por esse motivo. Reprodução Tipo de Ocorrência Comportamento Os acasalamentos ocorrem entre Dezembro e Fevereiro, sendo a gestação de dias. Os juvenis nascem entre Março e Maio, possuindo nesta altura uma pelagem castanho-escura que só ao fim de cerca de 6 meses se torna idêntica à coloração dos adultos. Ambos os progenitores cuidam das crias mesmo após o desmame. Estas só se tornam completamente independentes no Outono seguinte ao nascimento. Res Residente. Tem, sobretudo, actividade nocturna e crepuscular, mas pode ser diurna em locais isolados. A densidade populacional média é de 1 família por Km 2 de área agrícola. Vive em grupos constituídos por um macho adulto e várias fêmeas. Efectuam marcações odoríferas com urinas e excrementos deixados em locais muito visitados. Voo - CARACTERIZAÇÃO ESPECÍFICA Tendência Populacional Estatuto de Conservação PT Continente Desconhecida. LC Pouco Preocupante. INSTRUMENTOS LEGAIS (CONTINENTE) Designação Anexo - - Factores de Ameaça Medidas de Conservação Caça; utilização de iscos com veneno (rodenticidas) para eliminar roedores prejudiciais à agricultura. Fiscalização das actividades de caça; eliminar a utilização de iscos com veneno (rodenticidas) para eliminar roedores prejudiciais à agricultura. Observações/comentários -

52 APOIO À VISITAÇÃO DO SÍTIO SERRA DA ESTRELA NO CONCELHO DE MANTEIGAS ROTA DAS FAIAS INVENTARIAÇÃO, DIAGNÓSTICO E REFERENCIAÇÃO CARTOGRÁFICA DE ELEMENTOS ECOLÓGICOS SIGNIFICATIVOS E DE PONTOS DE INTERESSE PAISAGÍSTICO RELEVANTE NO CONCELHO DE MANTEIGAS FLORA E COMUNIDADES VEGETAIS CÂMARA MUNICIPAL DE MANTEIGAS

53 ÍNDICE DAS FICHAS DE ECOLOGIA FLORA E COMUNIDADES VEGETAIS Rota das Faias Código Nome Científico Nome Comum Castanea sativa Castanheiro Crataegus monogyna Pilriteiro Cytisus multiflorus Giesta-branca Cytisus scoparius Giesta Cytisus striatus Giesta-amarela Fagus sylvatica Faia Fagus sylvatica purpurea Faia Vermelha Genista florida Giesta-pioneira Halimium alyssoides Sargaço Lavandula angustifolia Alfazema Lavandula stoechas Rosmaninho Mentha suaveolens Hortelã-brava Pinus pinaster Pinheiro-bravo Pseudotsuga menziesii Pinheiro-do-oregon Pteridium aquilinum Feto Quercus pyrenaica Carvalho-negral Quercus robur Carvalho-roble Rosmarinus officinalis Alecrim Rubus ulmifolius Silvas Salix salviifolia Salgueiro-branco Thymus mastichina Tomilho Urtica dioica Urtiga Vitis vinifera Vinha

54 FICHA DE ECOLOGIA FLORA E COMUNIDADES VEGETAIS N Rota Rota das Faias Coordenadas '49,70" W 40 24'39,61" N Divisão Spermatophyta Subespécie - Classe Magnoliopsida Subdivisão Magnoliophytina (Angiospermae) Ordem Betulales Subclasse Hamamelididae Espécie Castanea sativa Família Fagaceae Tipo Fisionómico Mesofanerófito Nome Científico Castanea sativa Nome Comum Castanheiro Distribuição A Balcãs, Cáucaso e Ásia menor e foi naturalizada na região mediterrânica, Centro e Oeste da Europa e Macaronésia. Matos e terrenos cultivados. Estatuto de Protecção - Raridade em Portugal Floração Comum. Maio Junho. Observações/comentários -

55 FICHA DE ECOLOGIA FLORA E COMUNIDADES VEGETAIS N Rota Rota das Faias Coordenadas '03,07" W 40 25'06,63" N Divisão Spermatophyta Subespécie - Classe Magnoliopsida Subdivisão Magnoliophytina (Angiospermae) Ordem Rosales Subclasse Rosidae Espécie Crataegus monogyna Família Rosaceae Tipo Fisionómico Microfanerófito Nome Científico Crataegus monogyna Nome Comum Pilriteiro Distribuição Oeste e Centro da Europa, Cáucaso, Anatólia, Próximo Oriente e Noroeste da África; introduzida na Macaronésia (Madeira), América do Norte, Sudeste da Austrália e Nova Zelândia. Matos e ruderal. Estatuto de Protecção - Raridade em Portugal Floração Comum. Abril Maio. Observações/comentários -

56 FICHA DE ECOLOGIA FLORA E COMUNIDADES VEGETAIS N Rota Rota das Faias Coordenadas '58,34" W 40 25'20,83" N Divisão Spermatophyta Subespécie - Classe Magnoliopsida Subdivisão Magnoliophytina (Angiospermae) Ordem Fabales Subclasse Rosidae Espécie Cytisus multiflorus Família Leguminosae (Fabaceae) Tipo Fisionómico Nanofanerófito Nome Científico Cytisus multiflorus Nome Comum Giesta-branca Distribuição Península Ibérica, introduzida no Norte América, Austrália e Oeste Europa. Matos, matagais e rupícola. Estatuto de Protecção - Raridade em Portugal Floração Comum. Abril Junho. Observações/comentários -

57 FICHA DE ECOLOGIA FLORA E COMUNIDADES VEGETAIS N Rota Rota das Faias Coordenadas '33,68" W 40 24'52,08" N Divisão Spermatophyta Subespécie - Classe Magnoliopsida Subdivisão Magnoliophytina (Angiospermae) Ordem Fabales Subclasse Rosidae Espécie Cytisus scoparius Família Leguminosae (Fabaceae) Tipo Fisionómico Nanofanerófito Nome Científico Cytisus scoparius Nome Comum Giesta Distribuição Oeste e Centro da Europa, Cáucaso, Anatólia, Próximo Oriente e Noroeste África; introduzida na Macaronésia (Madeira), América do Norte, Sudeste da Austrália e Nova Zelândia. Matos, matagais e ripícola. Estatuto de Protecção - Raridade em Portugal Floração Comum. Abril Junho. Observações/comentários -

58 FICHA DE ECOLOGIA FLORA E COMUNIDADES VEGETAIS N Rota Rota das Faias Coordenadas '33,68" W 40 24'52,08" N Divisão Spermatophyta Subespécie - Classe Magnoliopsida Subdivisão Magnoliophytina (Angiospermae) Ordem Fabales Subclasse Rosidae Espécie Cytisus striatus Família Leguminosae (Fabaceae) Tipo Fisionómico Nanofanerófito Nome Científico Cytisus striatus Nome Comum Giesta-amarela Distribuição Oeste da Península Ibérica e Nordeste de Marrocos; introduzida no Oeste da Europa e Norte da América. Matos, matagais e rupícola. Estatuto de Protecção - Raridade em Portugal Floração Comum. Abril Junho. Observações/comentários -

59 FICHA DE ECOLOGIA FLORA E COMUNIDADES VEGETAIS N Rota Rota das Faias Coordenadas '49,70" W 40 24'39,61" N Divisão Spermatophyta Subespécie - Classe Magnoliopsida Subdivisão Magnoliophytina (Angiospermae) Ordem Betulales Subclasse Hamamelididae Espécie Fagus sylvatica Família Fagaceae Tipo Fisionómico Megafanerófito Nome Científico Fagus sylvatica Nome Comum Faia Distribuição Europa. Ornamental. Estatuto de Protecção - Raridade em Portugal Floração Comum. Abril Junho. Observações/comentários -

60 FICHA DE ECOLOGIA FLORA E COMUNIDADES VEGETAIS N Rota Rota das Faias Coordenadas '59,13" W 40 24'44,22" N Divisão Spermatophyta Subespécie - Classe Magnoliopsida Subdivisão Magnoliophytina (Angiospermae) Ordem Betulales Subclasse Hamamelididae Espécie Fagus sylvatica Família Fagaceae Tipo Fisionómico Megafanerófito Nome Científico Fagus sylvatica purpurea Nome Comum Faia Vermelha Distribuição Europa. Ornamental. Estatuto de Protecção - Raridade em Portugal Floração Comum. Abril Junho. Observações/comentários -

61 FICHA DE ECOLOGIA FLORA E COMUNIDADES VEGETAIS N Rota Rota das Faias Coordenadas '33,68" W 40 24'52,08" N Divisão Spermatophyta Subespécie Magnoliophytina (Angiospermae) Classe Magnoliopsida Subdivisão Rosidae Ordem Fabales Subclasse Leguminosae (Fabaceae) Espécie Genista florida Família Leguminosae (Fabaceae) Tipo Fisionómico Nanofanerófito Nome Científico Genista florida Nome Comum Giesta-pioneira Distribuição Península Ibérica e Norte de Marrocos. Matos. Estatuto de Protecção - Raridade em Portugal Floração Observações/comentários Comum. Junho Julho. Semelhante as giestas do tipo Cystisus muito utilizada na cama de animais e na compostagem de estrumes.

62 FICHA DE ECOLOGIA FLORA E COMUNIDADES VEGETAIS N Rota Rota das Faias Coordenadas '49,70" W 40 24'39,61" N Divisão Spermatophyta Subespécie - Classe Magnoliopsida Subdivisão Magnoliophytina (Angiospermae) Ordem Malvales Subclasse Malvidae Espécie Halimium lasianthum Família Cistaceae Tipo Fisionómico Nanofanerófito Nome Científico Halimium alyssoides Nome Comum Sargaço Distribuição Noroeste da Península Ibérica e Sudoeste da França. Matos, matagais e terrenos incultos. Estatuto de Protecção - Raridade em Portugal Floração Comum. Abril Maio. Observações/comentários -

63 FICHA DE ECOLOGIA FLORA E COMUNIDADES VEGETAIS N Rota Rota das Faias Coordenadas '33,68" W 40 24'52,08" N Divisão Spermatophyta Subespécie - Classe Magnoliopsida Subdivisão Magnoliophytina (Angiospermae) Ordem Lamiales Subclasse Lamiidae Espécie Lavandula angustifolia Família Labiatae (Lamiaceae) Tipo Fisionómico Nanofanerófito Nome Científico Lavandula angustifolia Nome Comum Alfazema Distribuição Sudoeste da Europa (Pirinéus: Nordeste da Espanha, Norte da Itália e Sul da França). Ornamental. Estatuto de Protecção - Raridade em Portugal Floração Observações/comentários Comum. Junho Agosto. Cultivada pelo óleo (essencialmente cosmética).

64 FICHA DE ECOLOGIA FLORA E COMUNIDADES VEGETAIS N Rota Rota das Faias Coordenadas '33,68" W 40 24'52,08" N Divisão Spermatophyta Subespécie stoechas Classe Magnoliopsida Subdivisão Magnoliophytina (Angiospermae) Ordem Lamiales Subclasse Lamiidae Espécie Lavandula stoechas Família Labiatae (Lamiaceae) Tipo Fisionómico Nanofanerófito Nome Científico Lavandula stoechas Nome Comum Rosmaninho Distribuição Região Mediterrânica. Matos, matagais e terrenos incultos. Estatuto de Protecção - Raridade em Portugal Floração Comum. Fevereiro Julho. Observações/comentários -

65 FICHA DE ECOLOGIA FLORA E COMUNIDADES VEGETAIS N Rota Rota das Faias Coordenadas '59,87" W 40 25'23,15" N Divisão Spermatophyta Subespécie - Classe Magnoliopsida Subdivisão Magnoliophytina (Angiospermae) Ordem Lamiales Subclasse Lamiidae Espécie Mentha suaveolens Família Labiatae (Lamiaceae) Tipo Fisionómico Hemicriptófito Nome Científico Mentha suaveolens Nome Comum Hortelã-brava Distribuição Sul e Oeste da Europa, Noroeste da África e Próximo Oriente. Ruderal, ripícola e relvados húmidos. Estatuto de Protecção - Raridade em Portugal Floração Comum. Julho Outubro. Observações/comentários -

66 FICHA DE ECOLOGIA FLORA E COMUNIDADES VEGETAIS N Rota Rota das Faias Coordenadas '33,99" W 40 24'52,98" N Divisão Spermatophyta Subespécie - Classe Pinatae Subdivisão Coniferophytina Ordem Pinales Subclasse Pinidae Espécie Pinus pinaster Família Pinaceae Tipo Fisionómico Megafanerófito Nome Científico Pinus pinaster Nome Comum Pinheiro-bravo Distribuição Oeste da região mediterrânica e zonas atlânticas do Sul a Europa. Matos, matagais e terrenos incultos. Estatuto de Protecção - Raridade em Portugal Floração Observações/comentários Comum. Março. Encosta florestada com resinosas e que apresenta um desbaste de árvores na cumeada (rede primária de combate a incêndios).

67 FICHA DE ECOLOGIA FLORA E COMUNIDADES VEGETAIS N Rota Rota das Faias Coordenadas '59,23" W 40 24'44,15" N Divisão Spermatophyta Subespécie - Classe Pinatae Subdivisão Coniferophytina Ordem Pinales Subclasse Pinidae Espécie Pseudotsuga menziesii Família Pinaceae Tipo Fisionómico Megafanerófito Nome Científico Pseudotsuga menziesii Nome Comum Pinheiro-do-oregon Distribuição Oeste dos EUA e foi introduzida em Portugal. Matos e ornamental. Estatuto de Protecção - Raridade em Portugal Floração Observações/comentários Rara. Março Maio. A Pseudotsuga menziesii é espécie extremamente bem adaptada à Serra da Estrela sendo mesmo considerada invasora pelo PNSE. Os serviços florestais oferecem as árvores de Pseudotsuga menziesii na época do Natal de modo a reduzir a sua população.

68 FICHA DE ECOLOGIA FLORA E COMUNIDADES VEGETAIS N Rota Rota das Faias Coordenadas '49,70" W 40 24'39,61" N Divisão Classe Monilophyta (Pteridophyta) Polypodiopsida (Filicopsida) Subespécie - Subdivisão - Ordem Polypodiales Subclasse - Espécie Pteridium aquilinum Família Dennstaedtiaceae Tipo Fisionómico Geófito Nome Científico Pteridium aquilinum Nome Comum Feto Distribuição Cosmopolita. Terrenos cultivados, incultos, matagais, matos e ruderal. Estatuto de Protecção - Raridade em Portugal Floração Comum. Março Setembro. Observações/comentários -

69 FICHA DE ECOLOGIA FLORA E COMUNIDADES VEGETAIS N Rota Rota das Faias Coordenadas '33,99" W 40 24'52,98" N Divisão Spermatophyta Subespécie - Classe Magnoliopsida Subdivisão Magnoliophytina (Angiospermae) Ordem Betulales Subclasse Hamamelididae Espécie Quercus pyrenaica Família Fagaceae Tipo Fisionómico Mesofanerófito Nome Científico Quercus pyrenaica Nome Comum Carvalho-negral Distribuição Sudoeste da Europa e Norte de Marrocos. Matos. Estatuto de Protecção - Raridade em Portugal Floração Observações/comentários Comum. Abril Maio. Exemplares notáveis de Quercus pyrenaica, com várias centenas de anos, considerados de interesse nacional, exemplar demonstrativo da elevada longevidade, a ver pela quantidade de tecidos mortos. Possibilidade de intervencionar estes exemplares com o objectivo de remover a matéria morta e reabilitar o seu habitat.

70 FICHA DE ECOLOGIA FLORA E COMUNIDADES VEGETAIS N Rota Rota das Faias Coordenadas '59,23" W 40 24'44,15" N Divisão Spermatophyta Subespécie - Classe Magnoliopsida Subdivisão Magnoliophytina (Angiospermae) Ordem Betulales Subclasse Hamamelididae Espécie Quercus robur Família Fagaceae Tipo Fisionómico Mesofanerófito Nome Científico Quercus robur Nome Comum Carvalho-roble Distribuição Centro, Oeste e Norte Europa até Cáucaso, Balcãs e Urais. Matos. Estatuto de Protecção - Raridade em Portugal Floração Observações/comentários Comum. Abril Maio. Ornamental, cultivado pela cortiça.

71 FICHA DE ECOLOGIA FLORA E COMUNIDADES VEGETAIS N Rota Rota das Faias Coordenadas '33,68" W 40 24'52,08" N Divisão Spermatophyta Subespécie - Classe Magnoliopsida Subdivisão Magnoliophytina (Angiospermae) Ordem Lamiales Subclasse Lamiidae Espécie Rosmarinus officinalis Família Labiatae (Lamiaceae) Tipo Fisionómico Nanofanerófito Nome Científico Rosmarinus officinalis Nome Comum Alecrim Distribuição Região Mediterrânica. Matos, matagais, terrenos incultos e rupícola. Estatuto de Protecção - Raridade em Portugal Floração Observações/comentários Comum. Quase todo ano (essencialmente Janeiro - Maio). Por vezes introduzida como ornamental e melífera.

72 FICHA DE ECOLOGIA FLORA E COMUNIDADES VEGETAIS N Rota Rota das Faias Coordenadas '33,99" W 40 24'52,98" N Divisão Spermatophyta Subespécie - Classe Magnoliopsida Subdivisão Magnoliophytina (Angiospermae) Ordem Rosales Subclasse Rosidae Espécie Rubus ulmifolius Família Rosaceae Tipo Fisionómico Microfanerófito Nome Científico Rubus ulmifolius Nome Comum Silvas Distribuição Oeste Europa e da Região Mediterrânica e Macaronésia. Terrenos incultos, matos, matagais e ruderal. Estatuto de Protecção - Raridade em Portugal Floração Comum. Maio Agosto. Observações/comentários -

73 FICHA DE ECOLOGIA FLORA E COMUNIDADES VEGETAIS N Rota Rota das Faias Coordenadas '03,07" W 40 25'06,63" N Divisão Spermatophyta Subespécie - Classe Magnoliopsida Subdivisão Magnoliophytina (Angiospermae) Ordem Violales Subclasse Rosidae Espécie Salix salvifolia Família Salicaceae Tipo Fisionómico Microfanerófito Nome Científico Salix salvifolia Nome Comum Salgueiro-branco Distribuição A espécie tem distribuição na Europa, Oeste, Sudoeste e Centro da Ásia, Mediterrâneo, naturalizado nos EUA. O habitat preferencial é ripícola e relvados húmidos. Estatuto de Protecção - Raridade em Portugal Floração Comum. Março Abril. Observações/comentários -

74 FICHA DE ECOLOGIA FLORA E COMUNIDADES VEGETAIS N Rota Rota das Faias Coordenadas '33,68" W 40 24'52,08" N Divisão Spermatophyta Subespécie Classe Magnoliopsida Subdivisão Ordem Lamiales Subclasse Lamiidae Espécie Thymus mastichina Família Labiatae (Lamiaceae) Tipo Fisionómico Caméfito Nome Científico Thymus mastichina Nome Comum Tomilho Magnoliophytina (Angiospermae) Distribuição Península Ibérica. Terrenos incultos, matos, matagais, ruderal. Estatuto de Protecção - Raridade em Portugal Comum. Floração Março-Agosto. Observações/comentários -

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