A MORTE E O MORRER: práticas fúnebres em Teresina Marluce Lima de Morais Áurea da Paz Pinheiro

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1 A MORTE E O MORRER: práticas fúnebres em Teresina Marluce Lima de Morais Áurea da Paz Pinheiro O centro da narrativa está em perceber como a religiosidade popular significou o cotidiano da morte no Piauí em meados do século XIX. Cotidiano permeado por rezas, procissões, enterros e batuques de Irmandades que evidenciam a construção de um sentimento religioso. Buscamos perceber esse sentimento através da analise de alguns testamentos da cidade de Teresina, entre os anos de Antes de adentrar nos desejos e pedidos contidos nos testamentos sentimos a necessidade de discutir o sentimento, a devoção e a espiritualidade presentes no Piauí, neste período, discussão que se faz pertinente para compreender a particularidade da religiosidade popular piauiense. O Piauí é marcado durante sua colonização pela expansão das fazendas de gado, nestes adentrar dos sertões a fé também seguiu os passos das fazendas. Passadas as missões ficaram os missionários fazendo as desobrigas e distribuindo os sacramentos, no entanto devido as distancias das vilas a falta de padres se fazia constante. Segundo Monsenhor Chaves a fé se mantinha [...] simplesmente por obra e graça da tradição devido à falta de padres. Agravava a situação o isolamento das paróquias devido à extensão territorial entre as mesmas. [...] para serem atingidas as populações rarefeitas do interior, funcionavam o regime das desobrigas (CHAVES, 1998, p.54) Por conta das dificuldades, Monsenhor Chaves relata que nas fazendas e povoados, os brancos, negros e mulatos já batizados faziam as práticas espirituais que mais conduzem à emenda da vida, sinalizando que os leigos assumiam o lugar dos padres e desempenhavam os rituais eclesiásticos. Mestranda do programa de pós-graduação em História do Brasil pela Universidade Federal do Piauí e membro do grupo de pesquisa /CNPQ Ensino, Memória e Patrimônio Cultural liderado pela Professora Doutora Áurea da Paz Pinheiro Orientadora do projeto de mestrado as Incelencias e os rituais de morte no Piauí. 1 O período escolhido se justifica pelo acesso as fontes, estes testamentos são alguns dos documentos que se encontram disponíveis no Arquivo Publico do Estado do Piauí. 1

2 Os sacerdotes faziam as desobrigas e administravam os sacramentos deixando em cada lugar um catequista que devia fazer, na sua ausência, a doutrina aos pequeninos e instituir os adultos para o batismo, em perigo de morte [...] não havia lugar para participação, para as relações de fraternidade e mutualidade (CHAVES, 1998, p.54). Embora os indivíduos não contassem com a presença dos padres para fazer as assistências e o acompanhamento religioso, estes evangelizavam alguns com o intuito de que os fiéis não ficassem sem os sacramentos e que estes fossem realizados da forma correta, seguindo os preceitos da cristandade. A falta de clérigos e as distâncias tanto territoriais como fraternais dificultavam a maior participação dos fiéis na fé católica evidenciando um solo fértil para as apropriações individuais da fé e consolidação das práticas populares. A presença dos padres assegurava a boa passagem de acordo com a liturgia cristã, mas a falta dos clérigos não significava o abandono das formas de bem morrer. Segundo João José Reis Como em Portugal, contava a força gerada pela soma de orações recitadas pela multidão em beneficio daquele que se preparava para partir (REIS, p.107, 1997). As faltas dos clérigos informavam as formas de bem morrer populares, expressas, no Piauí através de vários elementos, a exemplo das Incelências 2 trazidas com a colonização. A morte, o choro, as orações e os lamentos presentes nas canções compõem a manifestação religiosa popular. Entender o sentimento religioso do Piauí requer alargar o olhar para além de recortes temporais, compreender as formas de bem morrer insinua uma perspectiva longa, perceber a construção de laços de devoção requer olharmos bem para o passado. Embora sejam poucos os estudos sobre a morte, várias são as possibilidades de análise. Nesta investigação, escolhi duas para o recuo no tempo, perceber a morte através de testamentos dos fins do século XIX 3 e de estatutos de Irmandades Católicas piauienses aprovadas também no século XIX. 2 As Incelências também são conhecidas por Excelências e por Incelenças. 3 A escolha por testamentos dos fins do século XIX se faz devido a sua localização dentro do acervo do Arquivo Público do Piauí, o não cuidado e muitas vezes a não organização dos acervos dificulta a localização de fontes em grande parte dos arquivos públicos, este é o caso do Piauí. O esforço tem sido feito para conservar o acervo, mas a falta muitas vezes de pessoas que sabiam tratar os documentos se faz necessário, tanto ao auxílio dos jovens historiadores que iniciam as pesquisas quanto de pessoal treinado para tal. 2

3 Os cuidados com a morte Os Testamentos Mas o que podemos encontrar nos testamentos? Assim, se questiona João José Reis (1991) para apresentar a riqueza de informações presentes nessa fonte documental, uma das fontes primárias mais ricas sobre o assunto. Analisei os testamentos da cidade de Teresina, datas que variam entre 1856 a E o que encontrei? Como cristão que sou em a qual religião nasci e fui criado e educado e em que me tenho conservado e espero morrer [...] logo que eu faleça mande me sepultar, e recomendo seja o dito meu enterro sem pompa alguma, mandando dizer no dia seguinte ao meu enterro uma missa por minha alma [...] declaro que deixo para ser distribuído por pessoas pobres no lugar onde falecer a quantia de sessenta mil reis, nunca dando-se a cada um destes pobres, menos de dois mil reis a cada um. Declaro que esta disposição assim como as despesas de meu funeral serão tirados de minha terça. 4 Este é um trecho do testamento de Cornélio José Avelino, escrito em 1861, em Teresina. A maioria dos testamentos não era escrito pelos testadores, geralmente um escrivão ou alguma pessoa letrada redigia os últimos desejos do moribundo. Não ter sido feito pelo testador informa a presença de um modelo de fazer do texto, mas não invalida as nuances dos pedidos com o pós morte. Dos testamentos que encontrei, é perceptível uma forma de fazer, prática que não engessa as interferências do testador, pode existir um como fazer, mas o conteúdo e os desejos nos informam as particularidades do dono da morte. João José Reis avalia que os desejos do testador se fazem absoluto [...] No máximo, podemos imaginar o escrivão perguntando: não quer deixar missa prá alguém? Onde você quer ser sepultado? (REIS,p.112,1991). O início, as falas iniciais dos testamentos parecem ser a mesma, a exemplo, o testamento de seu Cornélio inicia fazendo referência a ser um cristão. Vejamos os outros. Tabela 1 4 PIAUI. Testamento de Cornélio José Avelino do ano de Acervo do Arquivo Público do Estado do Piauí, fundo do Poder Judiciário 3

4 Apresentação dos testamentos Data Testador Apresentação do testamento 1856 Marcellino Gonçalves Pereira onde eu tabelião a seu chamado fui vindo, e sendo presente disto Marcellino Gonaçalves Pereira, presente digo e de mim conhecido e que dou fé, e estando doente mas em seu perfeito juízo, e presentes também as testemunhas abaixo nomeadas e no fim assinadas digo e sendo presente dito Marcellino Gonçalves Pereira, e de mim conhecido ser o próprio do que dou fé; e apesar de estar bastante doente, mas em seu perfeito juízo e sendo presentes as testemunhas abaixo nomeadas e no fim assinadas, por me diante de todos foi dito que de sua própria e livre vontade faz este seu testamento na forma seguinte: Primeiramente disse que como Cristão Católico 1857 Manoel Antonio Gonçalves Braga Foi por ele dito Manoel Antonio Gonçalves Braga, Testador, dito que sua livre e espontânea vontade fazia este seu testamento, declarando-o e fazendo-o pela sua maneira abaixo declarado [...]Declarou que era casado segundo as leis do império com dona Brigida Pereira de Sá, de cujo matrimonio tivera um filho que nasceu morto. Assim mais declarou ser católico apostólico romano, em cuja fé sempre tem vivido e protesta morrer 1867 João da Silva Leite Ano do nascimento de nosso senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e sessenta e sete[...] em nome de Deus Amem. Eu João da Silva Leite, como cristão católico apostólico romano que sou, em cuja religião nasci, fui criado, educado e em que me tenho conservado e espero morrer, tendo me deliberado a fazer meu testamento como faço de minha livre vontade, e em meu perfeito juízo, apesar de achar-me bastante doente, pela forma seguinte 1867 Manoel Hilário Rocha em nome de Deus Amem [...] em momento posso ser chamado à eternidade [...] declaro que sempre professei professo e tenho fé em Deus que professarei até minha morte a religião de meus pais que é a católica apostólica romana 1893 Clemente de Sousa Fortes em nome de Deus amém como cristão católico apostólico romano, que sou em cuja creio e tenho vivido e espero morrer tendo me deliberado a fazer meu testamento, e o faço de minha livre vontade, e em meu perfeito juízo e saúde perfeita, declaro minhas disposições pela maneira e forma seguinte 1894 Lásaro Rodrigues de Sousa ano do nascimento de nosso senhor Jesus Cristo [...] fazendo seu testamento publico em notas, pelo modo seguinte:- que ele testador crê firmemente nas pessoas da Santíssima Trindade Padre, Filho e Espírito Santo 4

5 em cuja fé tem vivido e espera morrer 1896 Jardelino Francisco Barbosa de Amorim Como cristão católico apostólico romano, que sou em a qual tenho conservado e espero morrer, tendo me declarado a fazer um testamento, como faço de minha livre vontade, e em meu perfeito juízo, declaro as minhas disposições pela maneira seguinte: 1899 Jose Raymundo de Sousa [...] de mim tabelião e das mesmas testemunhas, o qual se achava doente, porém em seu perfeito juízo, segundo o meu entender e das testemunhas, achando-se em plena liberdade e sem constrangimento algum; dou fé. [...] católico apostólico romano cuja religião foi educada tem vivido e presta morrer A capa de abertura desses testamentos faz referência ao ano de forma extensa e com referência ao nascimento de cristo, como uma forma de iniciar este tipo de documentação do judiciário. Embora variem as formas de dizer há a presença clara de uma religiosidade e preocupação em ser gravada, marca de uma religião católica e uma vivência constante nesse catolicismo, que embora não fosse corriqueira tinha-se a necessidade de fazê-la ser. Outra característica desses testamentos é o fato de serem escritos por tabeliães ou membros da família e não feitos a próprio punho pelos testadores, o que não invalidam e nem engessam os desejos do dono da morte. Visto por exemplo nos testamentos de Marcellino Gonçalves Pereira e Manoel Antonio Gonçalves Braga deixando claro suas disposições. Segundo João José Reis os motivos que levavam as pessoas a testar confirmam que o ato era tido como um instrumento de salvação, mas em torno dessa preocupação básica é possível descobrir subtemas (REIS, 1991, p. 91). Esses subtemas evidenciam as preocupações em fazer o testamento, podemos perceber nos testamentos relatados acima dois motivos, duas evidencias. Primeiro, era importante que fossem feitos enquanto ainda estava-se lúcido, mesmo doente o testador deveria fazer por livre vontade, para que se mantivesse a validade do escrito principalmente no que cerne a partinha dos bens deixados; Segundo, era necessário preparar a morte. Para Reis, o temor da morte, no entanto, não deve ser visto como o medo sem controle. O grande medo era mesmo morrer sem um plano, o que para muitos incluía o testamento (REIS, 1991, p. 95) O testamento de Manoel Hilário da Rocha (1867), descrito acima, relata sua preocupação com a chegada da morte quando diz: em momento posso ser chamado à 5

6 eternidade. Encontrei essa referência apenas nesse testamento, os outros se dedicam aos preparativos para a morte, vale ressaltar que a preocupação com o enterro, no período dos testamentos, passavam por um momento que poderíamos definir com transição, os testamentos já não marcavam tanto as devoções pessoais ligadas a irmandades ou desejos particulares a morte não deveria ter pompa, motivo pelo qual desencadeia um afastamento dos preparativos relatados nos testamentos que se seguem ao século XIX, cortejos sem pompa, falta de desejos e cuidados que se trocam por um detalhamentos na partinha dos bens, afastamento da morte que requer análises mais aprofundadas. Os testamentos analisados ainda possuem marcas dos desejos pessoais, embora pouco expressos e detalhados. Ficaremos com os desejos do dono da morte. Assim se pediam: Tabela 2 O preparo da morte Data Testador Desejos 1856 Marcellino Gonçalves Pereira Primeiramente disse que como Cristão Católico, quer que seu corpo,tanto que falecer, seja envolto em hábito preto e sepultado no cemitério desta mesma cidade, e que seu enterro seja feito sem pompa fazendo lhe bem de alma conforme o uso da terra depois se diga por sua alma cinqüenta missas,com que for possível[...] Item disse mais que queria que se dissesse pela alma de sua finada mulher como era sua vontade cinqüenta missas. [...] tem disse, que e sua vontade que por sua morte fique forra sua escrava Suzana, de idade de dezoito anos pouco mais ou menos criola, cuja alforria lhe foi perdida por sua finada mulher antes de falecer, devendo seu valor ser de deduzido de sua terça parte 1857 Manoel Antonio Gonçalves Braga Em por sua alma se diga cinqüenta missas se faça sem pompa alguma seguindo o estilo do lugar: sua vontade que seu corpo tanto que falecer seja envolto em habito branco e sepultado na Igreja da Villa da União 1867 João da Silva Leite que no dia subseqüente ao meu enterro se diga uma missa por minha alma [...] que logo que eu faleça e tenha o meu corpo a sepultura quero que seja envolto em habito preto para ser enterrado em cemitério publico 1867 Manoel Hilário Rocha rogo encarecidamente para que ele seja livre de 6

7 qualquer pompa 1893 Clemente de Sousa Fortes Primeiramente que meus herdeiros e testamenteiros logo que eu faleça e tenha dar se meu corpo a sepultura recomende que seja envolvido em minha roupa que uso aparecer nas reuniões, para ser enterrado no cemitério desta cidade, e que na ocasião em que for enterrado seja na maior simplicidade, sendo conduzido meu corpo em caixão fechado (sem o menor luxo ao ultimo jazigo por quatro pobres a quem meus herdeiros e testamenteiros dará a esmola que lhes parecer.declaro mais que é minha vontade que não haja por minha morte se não os sinais ou touque de signos recomendados pelo rito da Igreja; e que meu enterro seja sem pompa alguma que mal cabe a distribuição do homem.quero que se mande dizer no dia conseqüente ao meu enterro uma missa por minha alma,pois sempre julguei o grande e misterioso sacrifício e aqui encerra o ato da celebração da missa não era necessário multiplicar se para resgatar nossas almas. Igualmente, é minha vontade que se evite a cerimônia da missa de sétimo dia, por que acontecer como, de uma ocasião pungente de dores inúteis ou como uma serie de afetação que dá lugar a comentários impróprios de uma ocasião lúgubre e melancólica Lásaro Rodrigues de Sousa Peço aos meus filhos Anna Fortes do Rego e Clemente Fortes, se por ventura em minha vida não se for possível erguer a torre da Igreja de Nossa Senhora do Livramento, facção doação a mesma distribuirão (100: 000 cem mil reis) com cinqüenta pobres um mês depois de minha morte 1896 Jardelino Francisco Barbosa de Amorim Primeiramente é minha vontade que não haja por minha morte se não os sinais em toques de sino recomendados pelo rito da igreja em tais circunstancias e as recomendações que a mesma igreja ordena com a simplicidade que reine este ato religioso-sem pompa alguma. Também é minha vontade que no sétimo dia, depois de minha morte se diga uma missa por minha alma 1899 Jose Raymundo de Sousa Disse mais que deixa arbítrio de seus testamenteiros, o seu enterro e os sufrágios por sua alma; que logo quer falecer, os seus testamenteiros tomarão conta de seus bens,afim de procederem o respectivo inventario e partilha dos mesmos e procederem dar cumprimento as 7

8 suas disposições neste contidas Nos desejos, dois testamentos chamaram atenção, os de Marcelino Gonçalves Pereira (1856) e Manoel Antonio Gonçalves Braga (1857), neles está presente a vontade desses testadores de que fossem realizadas cinqüenta missas em favor de suas almas, número que não se registra nos outros testamentos e que poderia nos informar várias possibilidades: primeiro, um devoto de posses; o número de missas informaria o fervor da devoção e a importância do ritual eclesiástico em seu favor, além disso e a quantidade de missas poderia evidenciar uma preocupação com a vida, talvez tenha tido uma vida menos regrada, uma vida de mais pecados. Os testamentos são também espaços onde se reconhece as faltas em vida. Marcelino Gonçalves Pereira concede alforria a sua escrava Suzana por desejo de sua falecida esposa e o faz na última hora, como ultimo desejo além de reconhecer as dívidas e deixar a mesma quantidade de missas para sua esposa. Desejos por missas e os rituais da Igreja Católica são freqüentes, embora peçam um enterro sem pompa alguma, as marcas do cortejo fazem referências aos cortejos fúnebres realizados no restante do Brasil no período, com as devidas ressalvas, os cortejos fúnebres imperiais, estavam repletos de festas, batuques, padres, velas... Percebo a correspondência de um cortejo em proporções menores, mas com elementos ainda necessários, como as vestimentas do morto, sejam uma mortalha, no caso de João da Silva Leite (1867) na cor preta ou no caso de Clemente de Sousa Fortes (1893) pede à roupa que usava em suas reuniões, essa roupa poderia evidenciar a participação em grupos religiosos como as agremiações presentes em Teresina, o que seria e como seria essa roupa, poderia identificar as preocupações religiosas e a participação do devoto nas celebrações mas por falta de mais evidencias ficarei apenas no papel desempenhado pela veste, o de vestir a ultima roupa. A presença de mortalhas informa a devoção do testador, a cor representa a escolha por um santo em particular ou como no caso de Clemente de Sousa Fortes a prática da religiosidade. Segundo João José Reis (1991), várias são as cores utilizadas, na Bahia do século XIX o hábito de São Francisco era um dos mais usados assim como de Nossa Senhora e as cores branca e preta. As cores possuem seu papel. Manuel Antonio Gonçalves Braga 8

9 desejava um mortalha branca, João da Silva Leite pedia um hábito preto. O branco representa a paz e a estada para o outro mundo e a mortalha o preto caracteriza mais a cor da morte. [...] embora a simbologia dos variados tipos de mortalha não possa ainda se completamente esclarecida, é indiscutível que a condição social, sexo, idade, diferenças étnico-raciais dos mortos eram características que influíam em seu uso. (REIS, 1991, p. 127) Outro elemento importante ao cortejo é a presença de pessoas levando o corpo ao cemitério, os testadores pediam que fossem levados por pessoas pobres que receberiam esmolas pelo papel desempenhado. Como percebe George Duby (1987), o morto ainda possui um papel, ser levado por pessoas pobres representava principalmente humildade, da mesma forma que alguns testadores distribuíam esmolas e comidas a um número definido de pobres demonstrando bondade e humildade do testado mesmo depois da morte. A preocupação com o enterro mostra que a morte não se finda em si mesma, é preciso à participação dos vivos no bem morrer assim como as vontades do morto. Seus desejos devem ser atendidos e desempenhados pelos vivos. Ajuda que lhe auxiliam a alcançar uma passagem segura, mas não basta o enterro são necessários ainda outros rituais como as missas e visitas que ajudam o morto a permanecer presente, ser lembrado principalmente por orações. Além da presença de esmolas, constam nos testamentos as badaladas dos sinos, costume evidenciado pelos testadores, como características do local, as batidas informam a comunidade o acontecido, servem tanto para lembrar as missas como anúncios de assuntos importantes para a comunidade. Outro testamento que chama atenção pelos desejos é o de José Raimundo de Souza [...] Disse mais que deixa arbítrio de seus testamenteiros, o seu enterro e os sufrágios por sua alma que logo que falecer 5. Percebemos nos testamentos o momento que o dono da morte evidencia as suas vontades, nesse caso ele deixa a cargo de outras pessoas as designações para sua alma e cortejo. Poderia lançar duas possibilidades a primeira vista informaria uma pessoa descrente nos rituais e eficácia deles ou numa outra leitura do testamento perceberíamos uma pessoa descrente da vida inclusive da morte, devido relatar no decorrer do testamento não ter mais esposa e o contato com os filhos. 5 PIAUI. Testamento de José Raymundo de Souza do ano de Acervo do Arquivo Público do Estado do Piauí, fundo do Poder Judiciário. 9

10 Os testamentos que encontrei não fazem referência a enterramentos dentro das Igrejas esse costume se faz principalmente no século anterior ao processo de medicalização e higienização 6. A preocupação com a morte se faz presente nesses testamentos ao relatar sua fé, pedidos por missa e acompanhamentos ao cemitério, percebe-se ainda a permanência constante de práticas católicas e de costumes leigos institucionalizados através das Irmandades, embora esses testadores não façam referências a essas agremiações, esses grupos católicos convivem concomitantemente com os desejos pessoais expressos nos testamentos. A evidencias de desejos expressos por escrito em forma de testamentos informa a importância desse documento para a preparação da morte e funciona como instrumento de salvação, os últimos desejos revelam as necessidades religiosas de uma época através dos pedidos do dono da morte. Missas, distribuição de esmolas, mortalhas, agradecimentos e reconhecimento das faltas mostram uma sociedade marcada pela preocupação com os ritos religiosos e com a imagem que ficará entre os vivos e as potencias divinas. As preocupações deixadas e realizadas pelos vivos evidenciam a participação deste na passagem do outro, são como ressonâncias da personalidade do morto a medida em que os vivos realizam os desejos além de ajudarem a romper os vínculos com o mundo dos vivos. A preocupação com a morte estava presente constantemente, a melhor ação do cristão era prepará-la dentro dos ritos católicos, seja com a presença ou não de clérigos, morrer era necessário uma preparação, caso contrário a passagem ficaria comprometida tanto para os vivos como para o morto. 6 João José Reis percebe que os sepultamentos tornaram-se um objeto de critica para a visão médica. Para o autor antes de 1830 no Brasil os sepultamentos acorriam dentro das igrejas, com uma nova visão médica esses enterramentos eram vistos como prejudiciais, ocorrendo uma mudança, os sepultamentos deveriam se dar nos cemitérios e não mais nas igrejas. Para Reis a decomposição dos cadáveres produzia gases que poluíam o ar, contaminavam os vivos e causavam doenças e epidemias c. f. REIS, João José. Op. Cit,

11 Referências ARIÈS, Philippe. O homem diante da morte. Rio de Janeiro: F. Alves, 1990 GEORGES, Duby. Guilherme o marechal, ou, o melhor cavaleiro do mundo. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1987 LIMA, Ariane dos Santos. Devoção negra nas irmandades católicas no Piauí do século XIX. In: PINHEIRO. Áurea P. PELEGRINI, Sandra C. A.(orgs) Tempo, Memória e Patrimônio. Teresina: EDUFPI, MONSENHOR CHAVES. Vida Religiosa In.. Obra completa. Teresina: Fundação Cultural Monsenhor Chaves,

12 MORAIS, Marluce Lima de. Emoção, Lamentos e fé: a religiosidade popular piauiense através das incelências. Monografia apresentada ao curso de História. Universidade Federal do Piauí: Teresina, MOTT, Luiz. Cotidiano e vivência religiosa: entre a capela e o calundu. In: Sousa, Laura de Melo e. (org.). História da vida privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras,1997. PINHEIRO, Áurea da Paz. As ciladas do inimigo: as tensões entre clericais e anticlericais no Piauí. Teresina: Fundação Cultural Monsenhor Chaves, ; MOURA, Cássia; PEREIRA, Decleoma Lobato. Santos e devotos na tradição brasileira [os escravos da mãe de deus]. In: Congresso Internacional de História. 2., 2010, Teresina. Anais. Teresina: UFPI, Celebrações/Celebration. Teresina: Educar: artes e ofícios, Livro produzido via edital do Programa Monumenta/Iphan, do Ministério da Cultura, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento [BID] e apoio técnico da UNESCO no Brasil. REIS, João José. A morte é uma festa: ritos fúnebres e revolta popular no Brasil do século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, Fontes para a História da Morte na Bahia do Século XIX, Caderno CRH, nº15, O cotidiano da morte no Brasil oitocentista. In: Alencastro, Luiz Felipe de (org). História da vida privada no Brasil: Império. São Paulo: CIA das letras, Fontes PIAUI. Testamento de Cornélio José Avelino do ano de Acervo do Arquivo Público do Estado do Piauí, fundo do Poder Judiciário PIAUI. Testamento de Manoel Hilário Rocha do ano de Acervo do Arquivo Público do Estado do Piauí, fundo do Poder Judiciário. PIAUI. Testamento de Marcellino Gonçalves Pereira do ano de Acervo do Arquivo Público do Estado do Piauí, fundo do Poder Judiciário PIAUI. Testamento de Manoel Antonio Gonçalves Braga do ano de Acervo do Arquivo Público do Estado do Piauí, fundo do Poder Judiciário PIAUI. Testamento de João da Silva Leite do ano de Acervo do Arquivo Público do Estado do Piauí, fundo do Poder Judiciário PIAUI. Testamento de Clemente de Sousa Fortes do ano de Acervo do Arquivo Público do Estado do Piauí, fundo do Poder Judiciário 12

13 PIAUI. Testamento de José Raymundo de Souza do ano de Acervo do Arquivo Público do Estado do Piauí, fundo do Poder Judiciário. LEI 481, publicada em 10 de setembro de 1859, que aprovou o compromisso da confraria do Bom Jesus do Passos da Cidade de Oeiras. Acervo do Arquivo Público do Estado do Piauí PIAUI. Testamento de Anna Maria do Espírito Santo do ano de Acervo do Arquivo Público do Estado do Piauí, fundo do Poder Judiciário PIAUI. Testamento de Anna Maria do Espírito Santo do ano de Acervo do Arquivo Público do Estado do Piauí, fundo do Poder Judiciário LEI 587, publicada em 28 de agosto de 1863, que aprovou o compromisso da Irmandade do Glorioso São Benedito da Cidade de Teresina. Acervo do Arquivo Público do Estado do Piauí 13

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