SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO - SESC ADMINISTRAÇÃO REGIONAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. Relatório Técnico Makoto Ambiental - RT MMAS Nº 014/2011 -

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1 SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO - SESC ADMINISTRAÇÃO REGIONAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO ESTUDO TÉCNICO CENTRO DE TURISMO DE DOMINGOS MARTINS, ESPÍRITO SANTO. Relatório Técnico Makoto Ambiental - RT MMAS Nº 014/ Julho/2011 Rua Padre Antônio Ribeiro Pinto, 195 Ed. Guizzardi Center Sala Vitória-ES Tel: Fax: makoto@makotoambiental.com.br

2 APRESENTAÇÃO Este documento tem por objetivo elucidar dados referentes ao Diagnóstico Ambiental do Relatório de Controle Ambiental-RCA, especificamente aos temas: Recursos Hídricos e possíveis impactos a jusante considerando a instalação do Centro de Turismo de Domingos Martins - CTDM do SESC - Administração Regional no Estado do Espírito Santo. Justificativas para a Inexistência de Alternativa Locacional; Ausência de Supressão em Estágio Inicial na área de intervenção. Vale ressaltar que este documento é resultante de uma 2ª vistoria dos técnicos do IEMA e consultores aqui relacionados, após a análise do RCA protocolado. 2

3 CONTEÚDO Recursos Hídricos e Possíveis Impactos a Jusante...04 Justificativas para a Inexistência de Alternativa Locacional...13 Ausência de Supressão em Estágio Inicial na Área de Intervenção

4 Recursos Hídricos e Possíveis Impactos a Jusante Considerando a Instalação do Centro de Turismo de Domingos Martins - CTDM do SESC - Administração Regional no Estado do Espírito Santo. 4

5 LAUDO PERICIAL Potencial Impacto de Inundação pela Intervenção a Jusante Kleverson Alencastre do Nascimento, geógrafo, brasileiro, RG n /SSP-ES, com registro no CREA /D, declara ter realizado vistoria no imóvel de propriedade do SESC SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO, localizado em Soído, Domingos Martins/ES. 1. ÁREA VISTORIADA A área vistoriada, de propriedade do SESC SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO encontra-se situada na localidade denominada em Soído, Município de Domingos Martins/ES. 2. OBJETO DA VISTORIA O presente Laudo tem o propósito esclarecer as questões à cerca da declividade da superfície de implantação do projeto, a fim de se constatar o atendimento da ocupação ante as imposições vigentes pela Lei nº 6.766/79 (Parcelamento do solo urbano no registro imobiliário). Partes da referida lei faz menções à declividade do terreno como, por exemplo, o atendimento de exigências específicas das autoridades para o parcelamento do solo urbano em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento) e as restrições ao parcelamento em áreas com declividade superior a 60%. É, também, objetivo do presente laudo apresentar argumentos que justifiquem que as intervenções a serem realizadas na propriedade não representam riscos à jusante, no que se refere a formação de uma cabeça-d água, que definida por Lima-e-Silva, et al. (2002) é uma onda de grande volume de água doce, gerada pela precipitação abrupta de chuvas torrenciais na região da cabeceira de um rio, que pode elevar o nível do rio subitamente em vários metros de altura ao longo de sua trajetória. 3. REFERENCIAL TÉCNICO Este laudo utilizou como suporte técnico-científico, os estudos apresentados pela Makoto Ambiental para atendimento do Termo de Referência expedido pelo IEMA através do OF/Nº528/IEMA/GCA/SL em 25 de janeiro de 2010, leitura de cartas topográficas e observações feitas in loco. No diagnóstico do RCA, as informações constantes nas páginas 191 a 221 Volume 2/2, o mapa de microbacia do empreendimento, os resultados das análises de vazão, os resultados das análises físico-químicas e bacteriológicas do córrego existente e na análise climática de dados entre o intervalo temporal de 1976 a 2006 (30 anos) subsidiaram satisfatoriamente os questionamentos levantados por este IEMA na ocasião da 2ª visita técnica realizada em 17 de maio de

6 4. DO ESTUDO Efetuou-se uma vistoria em toda a área do imóvel, bem como nas adjacências do mesmo, junto com a equipe técnica do Instituto Estadual de Meio Ambiente (IEMA), o Sr. Fernando Aquinoga de Mello e a Sra. Graciele Petarli Venturoti. Na vistoria, foram apresentadas pelo corpo técnico do IEMA dúvidas à cerca do Relatório Técnico (RT MMAS Nº 024/2010) protocolado junto ao IEMA em 29/10/2010 sob o nº 24000/10, pela Makoto Ambiental. As observações efetuadas foram de caráter geográfico, onde se procurou observar com todos os detalhes possíveis os aspectos relacionados à Geomorfologia/Declividade da área e aspectos referentes à Bacia Hidrográfica localizada na área do empreendimento Declividades Para análise da declividade, foi gerado um mapa apresentado na Figura 4-5 a seguir, a partir da topografia da área e reclassificada as informações em seis classes, sugeridos pela EMBRAPA (1979, apud RADAM BRASIL, 1983): 0-3% (relevo plano), 3-8% (relevo suavemente ondulado), 8-20% (relevo ondulado), 20-45% (relevo fortemente ondulado), 45-75% (relevo montanhoso), e, >75% (relevo fortemente montanhoso). Em síntese assim descritos: Plano: superfície de topografia estável ou horizontal, onde os desnivelamentos são muito pequenos; Suavemente Ondulado: superfície de topografia pouco movimentada, apresentando declives suaves; Ondulado: superfície de topografia pouco movimentada, apresentando declives moderados; Fortemente Ondulado: superfície de topografia movimentada (elevações de 50 a 100m e de 100 a 200m de altitudes relativas), declives fortes; Montanhoso: superfície de topografia vigorosa, com predomínio de formas acidentadas, usualmente constituídas por morros, maciços montanhosos, apresentando desnivelamentos relativamente grandes e declives fortes ou muito fortes; Fortemente Montanhoso: áreas com predomínio de formas abruptas compreendendo superfícies muito íngremes. As classes de declividade organizadas segundo formas de relevo permitiram realizar inferências sobre a morfologia do terreno com a percentagem de inclinação. A escolha por essa classificação deve-se ao fato de ser esta a adotada pelo Projeto RADAM BRASIL (uma das referências do trabalho), e permitir posteriormente uma análise da área a ser ocupada a partir dos aspectos da Lei nº 6.766/79 (Parcelamento do solo urbano no registro imobiliário). 6

7 ENQUADRAMENTO DO MAPA 41 7'12"W 40 57'36"W 20 4'48"S Itaran 40 48'0"W 40 38'24"W a Afonso Cláudio 20 4'48"S Santa Maria de Jetibá 20 14'24"S 20 14'24"S Santa Leopoldina Castelo Castelo Alfredo Chaves Guarapari Alfredo Chaves Vargem Alta 41 7'12"W 40 57'36"W 40 48'0"W 40 38'24"W Legenda PERFIS TOPOGRÁFICOS Limite da Propriedade SESC Soido RELEVO 2 5 HIDROGRAFIA PLANO (0% à 3%) SUAVEMENTE ONDULADO (3% à 8%) ONDULADO (8% à 20%) FORTEMENE ONDULADO (20% à 45%) 6 MONTANHOSO (45% à 75%) FORTEMENTE MONTANHOSO (maior que 75% ) m 1 : RCA CTDM SESC SOÍDO DOMINGOS MARTINS FIGURA 4-5 MAPA GEOMORFOLÓGICO Resp. Técnico: Data: Setembro de 2010 Kleverson Alencastre Escala: 1: Local: Projeção Universal Transversa de Mercator Origem da kilometragem no Equador e Meridiano Central acrescidas as constantes de km e 500km respectivamente. Elipsóide: WGS 1984 Fuso: 24 Hemisfério: Sul Greenwich: Oeste ELABORAÇÃO: Luciano Cajaíba Rocha Domingos Martins 20 24'0"S Viana 20 33'36"S Marechal Floriano Vargem Al ta 20 33'36"S 20 24'0"S Domingos Martins

8 Partes da referida lei faz menções à declividade do terreno, como por exemplo, o atendimento de exigências específicas das autoridades para o parcelamento do solo urbano em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento) e as restrições ao parcelamento em áreas com declividade superior a 60%. A Tabela 1 a seguir, mostra o percentual da área destinada ao empreendimento de acordo com cada classe de declividade. Tabela 1: Percentual de acordo com a declividade. Classe de Declividade Área em m 2 Plano 10859,98 Suavemente plano 12465,9 Ondulado 16930,88 Fortemente Ondulado 20924,07 Montanhoso 17049,96 Fortemente montanhoso 4381,58 Circundada por superfícies de declive acentuado, a área destinada a instalação do empreendimento está sobre relevo majoritariamente plano, configurando um anfiteatro. No Relatório Técnico RT MMAS nº 024/10, são apresentados perfis topográficos transversais Nestes perfis é possível observar o que foi mencionado anteriormente sobre a área destinada ao empreendimento estar localizada em um vale. É um vale de fundo plano, plano resultante da acumulação de sedimentos provenientes das vertentes, caracterizando assim a superfície de acumulação que é esta área. O fundo de vale apresenta declives inferiores a 20%, como podemos observar no Mapa Geomorfológico, apresentado anteriormente. Face à escala de trabalho, surgem algumas áreas definidas no processamento da topografia em ArcGIS (software de sistematização de informações geográficas), como áreas de uso restrito. Contudo estas representam as bordas dos platôs existentes na área (Figura 1 a seguir). 8

9 Figura 1: Exemplo de uma das bordas dos platôs existentes na área do empreendimento. Esses platôs serão objetos de ocupação e ações de contenção (corte e aterro) previstos no projeto executivo Escoamento Fluvial A área do empreendimento está inserida dentre de um vale que limita em 0,278 km 2 a área de captação pluvial que abastece os córregos. Circundada por formas de relevo fortemente onduladas a áreas de uso restrito a área da SBSESC possui os seus cursos fluviais correndo em topografia majoritariamente plana (assim como a área do empreendimento está majoritariamente situada em relevo plano). A Tabela 2 apresentada a seguir representa a síntese das observações. Tabela 2: Síntese das observações. Parâmetro Resultado Obtido Hierarquia 2ª ordem Área da Bacia (A) 0,278 Km² Perímetro da Bacia (P) 2,118 Km Comprimento do canal principal (L) 0,646 Km Comprimento total dos canais (C) 0,996 Km Número total de canais (n) 2 Amplitude altimétrica ( a) 131 m Distância vetorial do canal principal (dv) 0,625 Km Densidade hidrográfica (Dh) 7,19 canais/km² Densidade de drenagem (Dd) 3,58 Km/Km² Coeficiente de manutenção (Cm) 279,32 m²/m Gradiente de canais (Gc) 1,3% Índice de circularidade (Ic) 0,78 9

10 Dentre os pontos a serem destacados, podemos citar: O fato de a área destinada ao empreendimento, aproximadamente 0,051 km 2 representa menos 25% da área de captação pluvial da bacia. A forma alongada uma vez que o seu índice de circularidade foi de 0,43, indicando que às enchentes tendem a serem menores (com picos mais baixos), porém uma apresentam maior tempo de duração na bacia. O grau de inclinação do Córrego Rancho Alegre, representado pelo resultado do gradiente médio do canal principal (G = 0,12%), indicou, de forma generalizada, caimento suave e baixo declividade da bacia. Sem considerar outros fatores, o gradiente mais suave permite que a velocidade da água seja menor, contribuindo para que a erosão nestes setores, seja menos intensa, e a água possui maior tempo de residência na bacia. Foram avalizadas, no Estudo Técnico a vazão dos cursos d água, apresentados a seguir. Tabela 3: vazão do córrego Vazão da bacia do córrego SUBSESC obtidos durante o período de estiagem Ponto Vazão Velocidade V_01 0,001 m 3 /s 0,083 m/s V_02 0,001 m 3 /s 0,121 m/s V_03 0,001 m 3 /s 0,304 m/s V_04 0,001 m 3 /s 0,099 m/s V_05 0,012 m 3 /s 1,167 m/s V_06 0,050 m 3 /s 0,657 m/s V_07 0,050 m 3 /s 0,566 m/s De maneira geral os valores de vazão fluvial são baixos, pois foram estimados em período de carência de precipitação pluvial como poder ser visto na tabela acima. Os pontos V_01, 02, 03 e 04 são os que apresentaram as menores vazões, estando localizados nas cabeceiras fluviais. Contudo, esses cursos fluviais têm o seu exutório no interior de um pequeno represamento ocasionando mudança no regime hidrodinâmico a montante e jusante do mesmo. Os pontos V_ 05, 06 e 07 situam-se a jusante do represamento e já com a contribuição do curso fluvial Córrego Alegre. Assim não deve ser considerado como pontos a serem considerado para estimar/inferir a influência da superfície impermeabilizada pelo Empreendimento (as localizações dos pontos amostrais constam no Relatório Técnico). A vazão pode ser entendida como produto de, dentre outros aspectos, a pluviosidade na área os quais apenas estão disponíveis dados da Estação Meteorológica Domingos Martins e do Instituto Capixaba de Pesquisa Agropecuária (Incaper). Essa estação meteorológica situa-se a 950 m de altitude, entre as coordenadas geográficas de 20º22 59S e 41º02 56 W, de onde foram obtidos os dados para elaboração da caracterização climática (Precipitação e Temperatura) do Município de Domingos Martins. 10

11 Como pode ser observado no gráfico abaixo, os meses com maiores índices pluviométricos para o período compreendido entre são Novembro, dezembro e janeiro, totalizando 688,90 mm, correspondendo a 51,07% do total anual. Os meses mais secos são Junho, Julho e Agosto, que em conjunto totalizam 75,39 mm, correspondendo a 5,59% do total anual. O mês mais chuvoso é o de Dezembro com 249,20 mm e o mais seco é Junho, com 20,27 mm. Média da precipitação mensal e do comportamento médio da evapotranspiração do Município de Domingos Martins para o período compreendido entre Em uma situação hipotética de incremento na pluviosidade acima da média e conseqüente incremento da vazão dos cursos fluviais da SBSESC em 200%, a vazão estimada não representaria 50% da vazão do Córrego Alegre no período de estiagem. 5. CONSIDERAÇÕES Há vários modelos hidrológicos, integrados ao Sistema de informação geográfica, podem ser citados os Areal Nonpoint Source Watershed Environmental Reponse Simulation, o Simulator for Water Resources in Rural Basins, Water Erosion Prediction Projetc, dentre outros citados por Marchioro (2008) em uma revisão conceitual sobre modelos aplicados a produção de sedimentos. Contudo nenhum dos citados cabe a predição de cabeça d água. Um dos modelos, mencionados na bibliografia especializada na relação Modelagem x Recursos Hídricos é o TOPMODEL, modelo desenvolvido a partir das seguintes hipóteses: 11

12 A variação da zona saturada é aproximada por sucessivas representações em estado permanente; O gradiente do potencial hidráulico da zona saturada (perfil do lençol freático) é igual à declividade da superfície; A transmissividade em um perfil de solo varia de acordo com uma função exponencial negativa; A recarga da zona saturada é homogênea em toda a bacia; A precipitação é considerada igualmente distribuída sobre a bacia; A transmissividade é homogênea para toda a bacia. A propagação do escoamento na bacia é realizada de forma linear baseada no modelo da onda cinemática (escoamento uniforme) e através de um histograma tempo área. Assim de difícil aplicação na bacia SBSESC, também ao fato de que todas as bacias hidrográficas citadas no trabalho de Silva e Kobiama (2007) eram maiores que a SBSESC. Outro método foi ponderado, o método de estimativa de um coeficiente de escoamento superficial (C). Essa metodologia tem sido é amplamente utilizada e se tornado uma regra no dimensionamento de pequenos sistemas de drenagem pluvial. São consideradas as hipóteses: a chuva uniformemente distribuída no tempo e no espaço; o período de retorno da precipitação é igual ao da vazão de pico; o C é constante durante a chuva e de chuva para chuva e é estimado principalmente de acordo com as características da bacia; a duração da precipitação intensa de projeto é igual ao tempo de concentração. Não são avaliados o volume de cheias e a distribuição temporal das vazões. Dessa forma, a bacia deve ser suficientemente pequena para que tal situação seja admitida, geralmente restrita a áreas de até dois km 2. O modelo citado não utiliza como dados de input dados referentes à vazão fluvial, por isso impossibilitado para predição de cabeça d água. 12

13 Justificativas para a Inexistência de Alternativa Locacional 13

14 1. INEXISTÊNCIA DE ALTERNATIVAS DE LOCACIONAL O Município de Domingos Martins situado na Região Serrana do Estado do Espírito Santo, a beleza cênica, a proximidade da Grande Vitória e facilidade de acesso fizeram com que a área onde se pretende implantar o Centro Turismo de Domingos Martins se tornasse um atrativo e incremento do turismo na região. Notadamente no que tange ao crescimento econômico do município devido à implantação de empreendimentos que estão sendo demandados, pelo número de leitos disponíveis e carência de locais para realização de grandes eventos, bem como voltados para capacitação de recursos humanos no ramo da hotelaria, fizeram com que a Administração Regional no Estado do Espírito Santo do SESC e a titularidade da área decidisse em optar a investir cerca de 54 milhões de reais na instalação do projeto em análise. Acrescenta-se a estas características, a boa conservação ambiental da propriedade do SESC, cerca de 82,62 % onde não haverá nenhuma intervenção, pois trata-se do principal atrativo cênico da proposta. As boas características regionais atraíram investimentos que resultaram em um início de ocupação desordenada e irregular da região. Em contraponto, o Governo do Estado e os Municípios da Região Serrana, promoveram um processo participativo de elaboração dos seus Planos Diretores Municipais, além de estruturarem as suas instituições tanto sob os aspectos de recursos humanos e investimentos, como também no âmbito legal. Diversos programas e projetos, norteados pelo Plano de Desenvolvimento Espírito Santo 2025 (ES-2025) e pelos princípios emanados no documento participativo Plano de Desenvolvimento Sustentável da Região Serrana caracterizam o enfoque social, econômico e ambiental como vetores determinantes para o desenvolvimento da região, bem explorados na apresentação do item 1.4. Empreendimentos Associados e Decorrentes do Empreendimento com Planos e Programas Governamentais (páginas 5 a 8 do Volume 1/2) do RCA protocolado. Neste sentido, a Administração Regional- ES do SESC, proprietária da área, decidiu tomar partido das características ambientais da propriedade e desenvolver o projeto do Centro de Turismo de Domingos Martins, o qual se caracteriza como um Hotel de lazer, cuja concepção tem como objetivo ser um empreendimento diferenciado, com foco na conservação dos recursos naturais, conciliada com lazer e capacitação de pessoas. Desta forma, busca-se harmonizar a sustentabilidade econômica do empreendimento, de maneira pioneira, como o desenvolvimento sustentável de uma determinada área pode, ao mesmo tempo, qualificá-la ambientalmente, bem como valorizar o futuro empreendimento e todo o seu entorno. Para tanto, os seguintes aspectos foram levados em consideração: Titularidade da área: A área possui ,28 m 2, de titularidade do Serviço Social do Comércio- Administração Regional no Estado do Espírito Santo onde as instalações do Centro de Turismo de Domingos Martins ocuparão uma área de ,43 m 2 composta por 4 (quatro) blocos com 60 suítes cada, um bloco central com 52 suítes, um Centro de Educação Ambiental e Centro de Convenções. 14

15 Existência de uma extensa área de Mata Atlântica bem preservada: Justifica-se aqui a inserção de correção do Diagnóstico Ambiental da Vegetação, principalmente após a quarta visita técnica, esta acompanhada por técnicos do IEMA, no que diz respeito à Ausência de Supressão de Vegetação em Estágio Inicial na área de intervenção, apresentado a seguir. A área estudada onde se pretende instalar o Centro de Turismo de Domingos Martins possui 42,39 ha, com vegetação de macega, brejo, estágio inicial, médio e avançado da Mata Atlântica, pomar, eucalipto e pasto (Figura Mapa de Cobertura Vegetal), porém as áreas que sofrerão intervenções totalizam aproximadamente 7,44 ha das seguintes tipologias: Brejo (0,17 ha), Macega e área antropizada (6,30 ha) Pomar (0,20 ha) e Pasto (0,77 ha) Além de corpos de água (0,37 ha) e servidão (0,41 ha). Apesar de apresentar tipologias tipicamente florestais (estágio inicial, médio e avançado de regeneração) estas fisionomias não sofrerão supressão de vegetação, sendo consideradas para fins contemplativos e educacionais. O baixo índice de ocupação perfazendo somente 17,38 % da área total da propriedade a ser utilizada e todo o restante da área remanescente, cerca de 35 hectares, ou seja, 82,62 % da propriedade é formado por matas nativas nos seus mais diferentes estágios sucessionais (primário e secundário) e por ambientes associados, que compõem o Domínio da Floresta Atlântica, os quais, serão protegidos e conservados pelo SESC. A presença de áreas já antropizadas, passíveis de ocupação: A área a ser ocupada quando da instalação do Centro de Turismo de Domingos Martins anteriormente era uma granja, com galpões, paiol e outros. Devido a este fato se priorizou a ocupação nos platôs já existentes pelos galpões e estruturas de produção de aves. O projeto será implantado em ambiente urbano, cuja área total (42,3 hectares) encontra-se em uma região com grandes atributos ambientais a serem preservados, pois o projeto urbanístico bem como a disponibilização de infra-estrutura favorece e preserva os aspectos ambientais. Como exemplo destaca-se a modificação da pavimentação de toda a área de circulação, onde não será implantado em nenhum trecho pavimentação asfáltica. Outras alternativas locacionais foram buscadas na região, todas elas descartadas em razão dos seguintes elementos: a. Ausência de áreas disponíveis com tamanho suficiente para receber o projeto; b. Ausência de áreas na região, com uma relação de no mínimo 50% de cobertura natural, em relação às áreas passíveis de ocupação; 15

16 c. Proximidade com a Reserva Biológica de Duas Bocas, já que quanto mais próximo de Unidade de Conservação, maior pressão sobre elas; d. Ausência de áreas degradadas na região e o fato da comunidade de Domingos Martins demandar empreendimentos com medidas de controle eficazes como retrata o RCA. Partindo dessas premissas, decidiu-se por planejar o empreendimento para ser locado na área de titularidade do SESC por não haver opções de alternativas locacionais que não ocasionariam a supressão de vegetação no domínio da Floresta Atlântica, denominada de Floresta Ombrófila Densa Montana (Radambrasil, 1983; Veloso et al., Rizzini,1979). 16

17 Ausência de Supressão em Estágio Inicial na Área de Intervenção 17

18 APRESENTAÇÃO Considerando os aspectos conceituais já apresentados no RCA na página 222 e 223 do volume 2/2 do Relatório de Controle Ambiental-RCA; Considerando a necessidade de correção no texto apresentado em termos de tipologia e quantitativo de vegetação a ser suprimida, apresentamos a seguir a partir da metodologia constante no RCA protocolado entre as páginas 223 a 233 do Volume 2/2 do Diagnóstico do Meio Biótico- Vegetação as correções oriundas de análise baseada em nova visita técnica no local onde o Centro de Turismo de Domingos Martins pretende se instalar. METODOLOGIA O presente documento objetiva apresentar dados referentes à caracterização da vegetação na área dos polígonos destinados a implantação do Centro de Turismo de Domingos Martins, denominada de Área de Influência Direta (AID), considerando as áreas de intervenção na vegetação (7,44 ha) e a vegetação antrópica em seu entorno e a Área de Influência Indireta (AII) se encontra no entorno da (AID) abrangendo o restante da área da propriedade. A elaboração do presente estudo foi realizada através de coletas de dados primários e secundários no mês de maio de 2010, onde se estudou a vegetação vascular, devido a mesma funcionar como bioindicadora do estado de conservação da vegetação como um todo. As fitofisionomias foram classificadas conforme bibliografia especializada (Rizzini, 1979; Radambrasil, 1983; Veloso et al., 1991) e legislação vigente (Lei 4771/65, nas resoluções CONAMA n o 29 de 07/12/94, n o 303 de 20/03/2002 e n o 396 de 28/03/06; Lei Estadual n o 5361 de 30/12/96 e Decreto Estadual n o 4124-N de 12/06/97) e mapeada através de imagem. A representação do contorno de cada tipologia foi realizada em um mapa onde a vegetação foi plotada em forma de polígonos. A escala adotada no mapa admite que as formações sejam bem visualizadas, viabilizando cálculos imediatos das áreas de cada tipo de formação, conforme a Figura Mapa de Cobertura Vegetal. A identificação das espécies vegetais foi realizada através de observações de campo, coletas de material botânico para checagem em Herbários e através de literatura especializada (Barroso, 1991a, 1991b e 1999; Barroso et al, 2002; Lewis, 1987; Rizzini, 1971; Lorenzi, 1991, 1992, 2008; Carvalho, 1994). As espécies componentes da vegetação observadas em campo foram apresentadas em listagem contendo as famílias botânicas, os nomes científico/vulgar e ambientes onde foram observadas. A partir de observações de campo, foram levantadas as espécies ameaçadas de extinção, endêmicas e raras conforme a legislação vigente (Instrução Normativa nº 06 IBAMA, 2008 e Decreto Estadual n R, de 14 de junho de 2005) e bibliografia especializada (Giuliette et al., 2009). 18

19 ENQUADRAMENTO DO MAPA '12"W 40 57'36"W 40 48'0"W 40 38'24"W 20 4'48"S '48"S Santa Maria de Jetibá Santa Leopoldina 20 14'24"S 20 14'24"S Afonso Cláudio Cariacica Domingos Martins an nd Ve Castelo Vargem Alta Cachoeiro de Itapemirim '12"W '36"S Alfredo Chaves 20 33'36"S nt e gr a 20 24'0"S mi oi ad Viana 40 57'36"W 20 24'0"S ov Marechal Floriano 40 48'0"W 40 38'24"W Descrição Área em há Área em m² Área antropizada 0, , Macega 2, ,29391 Estágio inicial de regeneração 0, , Pasto 0, , Pomar 0, , Total geral 4, ,77472 Estágio inicial de regeneração Legenda Pomar Macega Pasto Áreas antropizadas Limite da propriedade m 1 :2.500 MAPA DE USO E OCUPAÇÃO EM ÁREA DE APP Resp. Técnico: Data: Agosto de 2011 José Manoel Lúcio Gomes Escala: 2000 Local: Projeção Universal Transversa de Mercator Origem da kilometragem no Equador e Meridiano Central acrescidas as constantes de km e 500km respectivamente. Elipsóide: WGS 1984 Fuso: 24 Hemisfério: Sul Greenwich: Oeste ELABORAÇÃO: Luciano Cajaíba Rocha Domingos Martins

20 VEGETAÇÃO ATUAL De uma maneira geral, a vegetação existente nas Áreas de Influência Direta e Indireta se encontra no domínio da Floresta Atlântica e foi denominada de Floresta Ombrófila Densa Montana (Radambrasil, 1983; Veloso et al., 1991; Rizzini, 1979). Na Área de Influência Direta e de intervenção foram detectadas as seguintes tipologias de vegetação: área de intervenção brejo (0,17 ha), macega (6,11 ha), pomar (0,20 ha), pasto (0,77 ha) de regeneração da Mata Atlântica. Todas as fitofisionomias existentes na Área de Influência Direta e de intervenção se encontram plotadas no Mapa de Cobertura Vegetal, na forma de polígonos, na escala de 1:2.000, representando o contorno de suas tipologias conforme a Figura FITOFISIONOMIAS A área de estudo encontra-se no domínio da Floresta Atlântica, com altitude de 780 m na região da Floresta Montana (RADAMBRASIL, 1983) estando as fitofisionomias componentes da área prevista para a instalação do empreendimento com sua cobertura original modificada em função das atividades antrópicas. Apesar do histórico de devastação acentuado no século passado, na região centroserrana a cobertura vegetal é relativamente alta, entre 20 a 35% da área dos municípios, como Santa Teresa, Santa Maria de Jetibá, Santa Leopoldina, Marechal Floriano e Domingos Martins (SOS Mata Atlântica, 2007). As fitofisionomias ocorrentes nas Áreas de Influência Direta (AID) e Indireta (AII) da propriedade do Centro de Turismo de Domingos Martins totalizaram 42,39 ha e são apresentadas na Tabela 1. Tabela 1: Tipologias de vegetação/uso da terra na Área de Influência Direta e Indireta, Centro de Turismo de Domingos Martins, ES. Fitofisionomia Área (ha) Brejo 0,17 Macega 6,11 Estágio Inicial de Regeneração 4,11 Estágio Médio de Regeneração 6,49 Estágio Avançado de Regeneração 21,46 Corpos d água 0,37 Pomar 0,20 Eucalipto 0,26 Pasto 0,77 Servidão 0,41 Área antropizada 2,04 Total Geral 42,39 20

21 FLORÍSTICA No levantamento florístico foram observadas, nas Áreas de Influência Direta e Indireta, principalmente na área que sofrerá intervenção, 26 famílias botânicas e 49 espécies subentendidas em oito fitofisionomias vegetais apresentadas na Tabela 2 abaixo, destas, serão suprimidas tipologias de vegetação como, brejo (0,17 ha), macega e área antropizada (6,30 ha), pomar (0,20 ha), pasto (0,77 ha). As famílias mais representativas foram Poaceae com cinco espécies, Leg. Mimosoideae e Melastomataceae com quatro espécies cada. Dentre as espécies encontradas na AII destaca-se Euterpe edulis por encontrarem-se como vulnerável na lista de espécies ameaçadas de extinção do ES (Espírito Santo, 2005), (IBAMA, 2008) e segundo os critérios da IUCN. Tabela 2: Famílias e espécies observadas nas diversas fitofisionomias na Área de Influência Direta e Indireta, para implantação do empreendimento. ESPÉCIE/NOME AMBIENTE FAMÍLIA Científico Vulgar Ma Eu EI EM EA B P Po Aegiphila sellowiana Mululo VERBENACEAE x Aeschynomene sp. LEG. FABOIDEAE x Andropogon bicornis capim-rabo-de-burro POACEAE x x Anthurium intermedium Antúrio ARACEAE x Baccharis dracunculifolia Alecrim ASTERACEAE x x Blechnum serrulatum samambaia-do-brejo PTERIDOPHYTA x Borreria verticillata vassourinha RUBIACEAE x Brachiaria decumbens Braquiária POACEAE x x Bulbostylis capilaris Tiririca CYPERACEAE x Cecropia glaziovi Imbaúba CECROPIACEAE x Citrus sp. Laranja RUTACEAE x Croton floribundus Capixingui EUPHORBIACEAE x Croton sacaquinha EUPHORBIACEAE x Croton sp. Drago EUPHORBIACEAE x Eleocharis interstincta Tiririca CYPERACEAE x Eucaliptus sp. eucalipto MYRTACEAE x Eugenia jambolana jambo MYRTACEAE x Euterpe edulis* palmito-doce ARECACEAE x Fuirena umbelata tiririca CYPERACEAE x Heteropterys sp. MALPIGHIACEAE x Inga subnuda subsp. subnuda ingaçú LEG. MIMOSOIDEAE x Ludwigia leptostachia ONAGRACEAE x Melinis minutiflora meloso POACEAE x Miconia sp. MELASTOMATACEAE x Mimosa pudica dormideira LEG. MIMOSOIDEAE x Musa paradisiaca bananeira MUSACEAE x Myrsine guianensis chumbito MYRSINACEAE x Ocotea sp. canela LAURACEAE x Panicum sp. POACEAE x Philodendron fragrantissimum imbé ARACEAE x Philodendron pedatum imbé ARACEAE x Piptadenia gonoacantha jacaré LEG. MIMOSOIDEAE x Legenda: * Espécies ameaçadas de extinção. Ma = macega; Eu = eucalipto; EI = estágio inicial; EM = estágio médio; EA = estágio avançado; B = brejo; P = pasto; Po = pomar. 21

22 Tabela 2: Famílias e espécies observadas nas diversas fitofisionomias na Área de Influência Direta e Indireta, para implantação do empreendimento do Centro de Turismo de Domingos Martins, ES. Continuação. ESPÉCIE/NOME AMBIENTE FAMÍLIA Científico Vulgar Ma Eu EI EM EA B P Po Psidium guajava goiabeira MYRTACEAE x Pteridium aquilinum samambaia PTERIDOPHYTA x x Sacharum officinarum cana-de-açúcar POACEAE x Salvinia auriculata PTERIDOPHYTA x Senna macranthera fedegosão LEG. CAESALPINOIDEAE x Senna multijuga LEG. MIMOSOIDEAE x Theobroma cacau cacau STERCULIACEAE x Tibouchina granulosa MELASTOMATACEAE x Tibouchina sp. quaresma-branca MELASTOMATACEAE x Tibouchina strellensis quaresma-roxa MELASTOMATACEAE x Tillandsia gardneri bromélia BROMELIACEAE x Tillandsia stricta bromélia BROMELIACEAE x Trema micrantha gurindiba FLACOURTIACEAE x Typha domingensis taboa TYPHACEAE X Vernonia scorpioides Casadinha ASTERACEAE x x Vochysia sp. VOCHYSIACEAE x Vriesea sp. Bromélia BROMELIACEAE x Legenda: * Espécies ameaçadas de extinção. Ma = macega; Eu = eucalipto; EI = estágio inicial; EM = estágio médio; EA = estágio avançado; B = brejo; P = pasto; Po = pomar. ANÁLISE QUALITATIVA DAS FORMAÇÕES VEGETAIS Como não haverá supressão de vegetação nativa foi realizada apenas uma análise qualitativa da vegetação existente apresentada a seguir. BREJO Vegetação encontrada ao longo de área alagada ou úmida e no entorno de corpos d água, localizada na AID. Em áreas alagadas há presença marcante de vegetação herbácea com predomínio de Typha dominguensis (taboa), além de Ludwigia leptostachia, Fuirena umbelata, Aeschynomene sp., Mimosa pudica, Eleocharis interstincta, Panicum sp. e Bulbostylis capilaris (Figuras 1 e 2). Em alguns trechos a vegetação de brejo esta representada por uma borda estreita, ao longo da lagoa, sendo nestes pontos representada por Blechnum serrulatum, Borreria verticillata, Salvinia auriculata, entre outras. 22

23 Figura 1: Vegetação de brejo do tipo herbácea. Figura 2: Outro aspecto da vegetação de brejo do tipo herbácea. MACEGA Vegetação localizada na AID e na AII e se confunde com a área antropizada composta por solo nu também localizada na AID. Cuja fisionomia tem predomínio de espécies herbáceas e arbustivas com até um metro de altura, cobertura aberta, serrapilheira incipiente, cipós predominantemente herbáceos, ausência de epífitas e com surgimento após abandono de alguma atividade antrópica, composta por espécies como Andropogon bicornis (capim-rabo-de-burro), Baccharis dracunculifolia (alecrim), Pteridium aquilinum (samambaia), Vernonia scorpioides (casadinha), Heteropterys sp., Croton sacaquinha, Melinis minutiflora (meloso), Aegiphila sellowiana (mululo), Trema micrantha (gurindiba), Cecropia glaziovi (imbaúba), Brachiaria decumbens (braquiária), dentre outras (Figuras 3 e 4). Figura 3: Ao centro vegetação de macega. Figura 4: Macega 23

24 ESTÁGIO INICIAL Vegetação localizada na AID e AII. Esta fisionomia caracteriza-se pelo predomínio de espécies arbustivas e herbáceas, com presença de árvores de pequeno porte, cobertura aberta, serrapilheira em fase inicial de acumulação, cipós predominantemente herbáceos, epífitas se presentes aquelas comuns em áreas nesta fase como Tillandsia stricta. Fitofisionomia surgida após plantio de eucalipto, composta por espécies como Andropogon bicornis (capim-rabo-de-burro), Baccharis dracunculifolia (alecrim), Pteridium aquilinum (samanbaia), Vernonia scorpioides (casadinha), Piptadenia gonoacantha (jacaré) e dossel formado principalmente por Tibouchina strellensis (quaresma-roxa) e Tibouchina sp. (quaresma-branca). Esta fase de regeneração, possui área basal maior que 2 m 2.ha -1 e menor que 10 m 2.ha -1, considerando os indivíduos com diâmetro à altura do peito (DAP) maior ou igual a 10 cm (Figuras 5 e 6). Apesar desta fisionomia se encontrar tanto na AID quanto na AII não foram realizadas amostragens fitossociológicas pelo fato de não haver necessidade de supressão vegetal. Figura 5: Aspecto geral da vegetação em estágio inicial. Figura 6: Aspecto do interior do estágio inicial de regeneração. ESTÁGIO MÉDIO Vegetação localizada no entorno da área de intervenção, caracterizada por apresentar fisionomia fechada com indivíduos arbutivo-arbóreos. O epifitismo encontra-se representado apenas por alguns indivíduos de Tillandsia stricta. A serrapilheira apresenta espessura moderada e em fase de acumulação/decomposição. Esta fase de regeneração, possui área basal maior ou igual a 10 m 2.ha -1 e menor que 18 m 2.ha -1, considerando os indivíduos com diâmetro à altura do peito (DAP) maior ou igual a 10 cm (Figuras 7 e 8). 24

25 Esta fisionomia se encontra na AII e não foram realizadas amostragens fitossociológicas pelo fato de não haver necessidade de supressão vegetal. Figura 7: Aspecto geral da vegetação em estágio médio. Figura 8: Aspecto da serrapilheira em alguns pontos no interior do estágio médio de regeneração. ESTÁGIO AVANÇADO Vegetação localizada AII. Fisionomia vegetal com predomínio de indivíduos de porte arbóreo, com presença de árvores de médio e grande porte, cobertura fechada, serrapilheira espessa em fase de acumulação/decomposição, cipós predominantemente lenhosos e espessos, epífitas presentes como Tillandsia stricta, Tillandsia gardneri, Vriesea sp., Philodendron pedatum (imbé), Philodendron fragrantissimum (imbé), Anthurium intermedium (antúrio), entre outras. Composta por espécies como Croton floribundus (capixingui), Croton sp. (drago), Senna macranthera (fedegosão), Senna multijuga, Tibouchina granulosa, Tibouchina sp., Miconia sp. Myrsine guianensis (chumbito), Ocotea sp. (canela), Euterpe edulis (palmito-doce), Vochysia sp., Inga subnuda subsp. subnuda (ingaçú), dentre outras. Esta fase de regeneração, possui área basal maior ou igual a 18 m 2.ha -1 e menor que 30 m 2.ha -1, considerando os indivíduos com diâmetro à altura do peito (DAP) maior ou igual a 10 cm (Figuras 9 e 10). Esta fisionomia se encontra na AII e não foram realizadas amostragens fitossociológicas pelo fato de não haver necessidade de supressão vegetal. 25

26 Figura 9: Aspecto da vegetação em estágio avançado de regeneração na AII. Figura 10: Outro aspecto da vegetação em estágio avançado com destaque para Euterpe edulis (palmito-doce). POMAR Tipologia localizada na AID. Pequena área com cultivo de frutíferas no entorno de residências para consumo próprio, como Citrus spp. (laranjeira, mexerica), Musa paradisiaca (bananeira), Psidium guajava (goiabeira), Eugenia jambolana (jambo), Sacharum officinarum (cana-de-açúcar), Theobroma cacau (cacau), dentre outras, (Figuras 11). Figura 11: Outro aspecto geral do pomar. 26

27 EUCALIPTO Fisionomia caracterizada pelo plantio de Eucalyptus sp. localizado na AII (Figuras 12 e 13) e localizada na AII. Trata-se de um plantio voltado para o reflorestamento destinado a produção de madeira. As espécies do gênero são originárias da Austrália sendo também utilizadas na arborização urbana. Figura 12: Aspecto do plantio de eucalipto na porção superior da colina. Figura 13: Outro aspecto do plantio de eucalipto. PASTO A área representada pela pastagem encontra-se localizada dentro da AID e caracteriza-se por apresentar predomínio de Brachiaria decumbens (braquiária), espécie originária da África e introduzida no Brasil para fins econômicos voltados para a pecuária (Figuras 14). Figura 14: Outro aspecto geral do pomar. 27

28 CONSIDERAÇÕES FINAIS A área estudada na propriedade onde se pretende instalar o Centro de Turismo de Domingos Martins possui 42,39 ha, com vegetação de macega, brejo, estágio inicial, médio e avançado da Mata Atlântica, pomar, eucalipto e pasto (Figura Mapa de Cobertura Vegetal). Destas tipologias, brejo (0,17 ha), macega e área antropizada (6,30 ha), pomar (0,20 ha) e pasto (0,77), totalizando 7,44 ha, se encontram na área onde foi concebido o Projeto Arquitetônico, buscando a utilização de áreas já anteriormente utilizadas. Apesar de apresentar tipologias tipicamente florestais na área total do terreno de titularidade do SESC, (estágio inicial, médio e avançado de regeneração) estas fisionomias não sofrerão supressão de vegetação, conforme análise do Projeto Arquitetônico e na nova visita técnica. Tais fisionomias serão atribuídas a valorização para fins contemplativos e educacionais. Abaixo algumas imagens (Figuras 15, 16 e 17) que ilustram esta valorização como atributo relevante para sua conservação. Figura 15: Matas do lado noroeste do vale, da propriedade. Figura 16: Caminhada pelo interior da mata da propriedade. 28

29 Figura 17: Matas do lado nordeste do vale, da propriedade. As obras de instalação do Centro de Turismo de Domingos Martins-CTDM irão afetar somente áreas desprovidas de vegetação, pois as matas presentes na Área de Influência Indireta se encontram com bordas estabilizadas e bem conservadas. A inexistência de processos que ocasione à supressão da vegetação irá garantir a integridade dos fragmentos florestais. O fato de o empreendimento localizar-se em uma área de forte apelo ao desenvolvimento do turismo, e ter exatamente essa finalidade, atendendo, inclusive, a programas de âmbito estadual, regionais e municipais, o mesmo poderá incorporar a área mais uma função além da atual, aproveitando os potenciais de beleza cênica/ambientais, a localidade poderá ter forte apelo educativo/recreativo contribuindo para uma maior integração da conservação dos recursos naturais e da apropriação econômica pautada no turismo e no desenvolvimento. QUANTIFICAÇÃO ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Este item visa complementar o Relatório de Controle Ambiental-RCA protocolado para relatar e quantificar as áreas de preservação permanente (APP) na Área de Influência Direta (AID) relativo ao relatório de controle ambiental para licenciamento do SESC de Domingos Martins. Para isto foi realizada uma nova campanha de campo e a elaboração de mapa de uso e ocupação de áreas de preservação permanente (APP) na área de influência direta do empreendimento. Em cursos d água com menos de 10 m de largura e lagos artificiais formados a partir de barramento em área urbana a faixa prevista de preservação permanente deverá ser de no mínimo 30 m para cada margem (Resolução CONAMA nº 303/02; 302/02). 29

30 Portanto, na área em análise os cursos de água possuem menos de 10 m de largura e um lago artificial, cuja APP deverá ser de 30 m em cada margem e então foi quantificada a APP na área de influência direta (AID) do empreendimento. Conforme o Mapa de Uso e Ocupação em Área de Preservação Permanente (APP) apresentado a seguir, na instalação do empreendimento, será ocupada uma área de 4,35 ha considerada pela legislação como de preservação permanente com as seguintes tipologias de vegetação (descritas no diagnóstico da vegetação): Macega/área antropizada (3,59 ha), pasto (0,73 ha) e pomar (0,03 ha), conforme Tabela 3 abaixo: Tabela 3: Uso e ocupação de área de preservação permanente DESCRIÇÃO ÁREA (ha) Macega/Área antropizada 3,59 Pasto 0,73 Pomar 0,03 Total 4,35 30

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