1 Afogamento infantil
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- Lorenzo Vasques
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1 1 Afogamento infantil
2 2 Afogamento Definição - Afogamento é a aspiração de líquido não corporal por submersão ou imersão (WCOD, 2002) - Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA)
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4 4 Classificação Pode ser classificado de duas maneiras: Primário ou secundário: 1. Primário: não possui outros fatores incidentais ou patológicos que possam ter desencadeado o afogamento; 2. Secundário: quando possui outros fatores associados. Por exemplo: uso de alcool/outras drogas, crises convulsivas, traumas, doenças cardio-pulmonares. Grau 1 a 6 (de acordo com as tabelas nos próximos slides)
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7 7 Complicações e sequelas - Dependem do comprometimento neurológico
8 Epidemiologia 8 Índices globais de afogamento: 0,7% ( óbitos/ ano) de todos os óbitos no mundo ocorrem por afogamento não intencional; País Número Taxa a absoluto cada hab Ano Rússia subestimados, mesmo em países desenvolvidos, Japão pois os dados são extraídos exclusivamente de Brasil Tailândia Os números de afogamento são ainda muito atestados de óbitos, e nem todos possuem ou registram estes dados.
9 9 Índices de afogamentos na América do Sul: País Número absoluto Taxa/ hab Brasil ,8 Colômbia ,8 Argentina 600 1,7 Peru ,2
10 Índices de afogamento no Brasil: 10 A região Norte do Brasil tem as maiores taxas de mortalidade por afogamento; 1 brasileiro morre por afogamento a cada 91 min; Mais de 80% das mortes ocorrem por ignorar os riscos, não respeitar limites pessoais e por desconhecer como agir.
11 11 Embora o Brasil tenha uma das maiores taxas de mortalidade por afogamento no mundo, essas taxas anuais vêm declinando nos últimos 39 anos ( ) em números absolutos e mais importante em números relativos (óbitos/ habitantes) conferindo uma redução na ordem de 50% no Brasil.
12 12 Faixa Etária Vulnerável Adolescentes possuem maior risco de afogamento (geral) Entre 1 a 4 anos é a segunda maior causa de óbitos; 5 a 9, quarta maior causa; 10 a 14 anos, terceira maior causa; 15 a 24, quarta maior causa. 52% das mortes na faixa etária de 1-9 anos ocorrem por afogamento em piscinas e residências; Afogamentos entre crianças maiores de 10 anos e adultos ocorre frequentemente em águas naturais (rios, represas e praias).
13 13 Afogamento não é acidente, não acontece por acaso, tem prevenção, e esta é a melhor forma de tratamento David Szpilman
14 14 Prevenção Conforme criança vai se desenvolvendo, cresce sua curiosidade e faz com que se exponha a novas descobertas e movimentos. Atitudes simples podem prevenir acidentes, como: - - Não deixar a criança sozinha na banheira (1-6 meses) Mantenha banheiras, baldes, tanques e tonéis de água vazios e cobertos; A criança não deve nadar sozinha, ensine-a a nadar, não é seguro deixar crianças sozinhas em rios, piscinas, lagos e mar mesmo que saibam nadar (4-6 anos); Utilize colete salva-vidas aprovados pela guarda costeira quando estiver em praias, rios e etc; Tenha sempre um telefone perto a área de lazer e o número de emergência;
15 15 Prevenção Outras recomendações: Se possível, ensinar a criança a nadar (a partir dos 2 anos) Mergulhar somente em águas profundas Praia Manter distância de valas (80% afogamentos) Nadar longe de pedras, estacas, píers e esgotamento Nunca tente salvar alguém se não tiver condições para isso Piscina Mais de 65% das mortes por afogamento ocorrem em água doce Bóia de braço não é garantia de segurança! Desligue o filtro da piscina antes de nadar Isolar a piscina quando não estiver usando
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17 17 Praias, Rios e Represas + seguros Nadar em local com guarda-vidas e perguntei onde é mais seguro; Pais e responsáveis estabeleçam regras mais rígidas de segurança na praia para evitar afogamentos; Sempre entre em agua rasa ou desconhecida com os pés primeiro; Não superestime sua capacidade de nadar; Cuidado com limo e barro, já que podem fazer escorregar; Em correnteza, não lute, flutue, erga uma das nais e peça imediatamente socorro
18 18 Primeiros Socorros Resgate é quando a pessoa é retirada da água, sem sinais de aspiração de líquido, ou seja, não há evidência de insuficiência respiratória, sendo considerado um resgate na água. Resgate na água Afogamento Retirar a vítima da água e colocá-la em ambiente seguro; Retirar suas roupas molhadas e mantê -la aquecida para evitar hipotermia; Chamar pelo nome para avaliar o estado de consciência
19 19
20 20 Procedimentos de Primeiros socorros Técnica de Taponagem (bebês) Procedimento para crianças acima de 7 anos
21 21 Caso Criança de 6 meses está tomando banho na banheirinha de plástico. A mãe percebeu que o sabonete acabou e se virou para o gabinete da pia para pegar um novo. Quando volta sua atenção para a criança, ela escorregou e ficou com a cabeça imersa na água por alguns instantes. Imediatamente a mãe retira a criança da banheira. Ela está com tosse intensa e com o rosto hiperemiado. O que você recomendaria à mãe nesta situação? R: Fase de observação da segurança do local; Fase de intervenção de retirada da vítima (criança de 6 meses) por parte da mãe sem que esta entre na água; Fase de abordagem secundária: Virar a criança de bruços em um dos braços, da mãe,abrindo a boca dela com os dedos médio e indicador e fixando a cabeça. Inclinar o braço levemente para que a região cefálica fique mais baixa que o resto do corpo. Aplicar 5 palmadas entre a escápulas mantendo sempre o corpo inclinado. O líquido deve sair pela boca e pelo nariz permitindo o retorno do acesso ao oxigênio e redução do esforço para eliminar o líquido. Se não ocorrer melhoras, ligar para o SAMU imediatamente.
22 Referências Portal Ministério da Saúde - Prevenção de acidentes; 2. Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro.Fundação Oswaldo Cruz, p. 3. Szpilman D. - Manual dinâmico de afogamento,cap.3; 4. American Heart Association - Atualização das diretrizes de RCP e ACE ; 5. Manual do Atendimento Pré-Hospitalar SIATE /CBPR, cap.20; (12/10/2018) 6. Manual de enfermagem saúde da criança e do adolescente - SMS/SP -2ª ed Szpilman D. Afogamento na infância: epidemiologia, tratamento e prevenção
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