Afogamento. Prof. Raquel Peverari de Campos

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1 Afogamento

2 O que é o afogamento? O afogamento é a asfixia gerada por aspiração de líquido de qualquer natureza que venha a inundar o aparelho respiratório. Resultará na suspensão da troca ideal de oxigênio e gás carbônico pelo organismo.

3 Quando uma pessoa consciente submerge num meio líquido contém a respiração voluntariamente, tendo em conta que é preciso regressar imediatamente a superfície para respirar. Pode acontecer que a vítima, por não saber nadar ou sentir que não consegue flutuar, entre em pânico e comece a engolir água.

4 Inicialmente, desencadeia-se um mecanismo de bloqueio da água na laringe (laringospasmo), o que impede a passagem do líquido para os pulmões, acabando o líquido por ser deglutido e acumulado no estômago.

5 No entanto, este mecanismo provoca a interrupção da troca gasosa a nível pulmonar, podendo assim desencadear-se várias situações: Diminuição da oxigenação sanguínea; Progressiva alteração do funcionamento cerebral, com perda de consciência; Insuficiência do reflexo laríngeo destinado a impedir a passagem do ar para os pulmões; Parada respiratória e cardíaca.

6 Fases do afogamento 1.Angústia e pânico 2.Luta para manter-se na superfície 3.Submersão 4.Apnéia voluntária 5.Aspiração inicial de líquido durante a submersão 6.Entrada de água em vias aéreas, inundando o pulmão

7 Fatores de risco associados à ocorrência de afogamentos Apesar de poder parecer que a incidência seja maior nos indivíduos que não sabem nadar, este não é o principal fator. Na grande maioria dos casos, o afogamento apresenta-se associado a outras circunstâncias, onde os indivíduos costumam não apresentar a "luta pela vida", característica daqueles que não sabem nadar.

8 Fatores de risco associados à ocorrência de afogamentos Podemos citar: Doença cardíaca prévia; Hipotermia; Convulsões e doença epiléptica; Abuso de drogas (incluindo o álcool); Traumatismos cranianos e/ou raquimedulares (perda de consciência, antes de sentir a necessidade de respirar).

9 Os traumas poderão ocorrer tanto na profundidade, quanto na superfície ou perto da água. Acidentes que envolvem vários esportes Traumas causados por acidentes de navegação, esquiaquático e de mergulhos. Nestes, há obstrução de vias aéreas, fraturas, hemorragias e ferimentos Acidentes relacionados indiretamente com a água, como: quedas de pontes e acidentes com veículos.

10 Nos afogamentos, a parada respiratória alia-se às consequências da passagem da água para os pulmões, de diferente tipo, conforme a natureza do liquido: Água do mar: a concentração de sais é muito superior à sanguínea então, a água dos capilares sanguíneos passa para o os pulmões, inundando-o. Pode levar a uma brusca redução do volume de sangue circulante (choque hipovolêmico). Água doce: a concentração de sais é muito inferior à sanguínea e acontecerá o contrário da água do mar (o líquido passa dos pulmões para o interior dos capilares sanguíneos). A diluição do sangue leva à destruição maciça dos glóbulos vermelhos.

11 Então: Água Doce: Por a água doce ser menos densa que o sangue, pode ocorrer aumento das hemácias; causando fibrilação ventricular, tipo de PCR muito difícil de reanimar apenas com RCP. Maior chance com DEA. Água Salgada: Por a água salgada ser mais densa que o sangue pode ocorrer desidratação das hemácias, ocorrendo PCR por esgotamento muscular do miocárdio; mais chance de reanimação por RCP.

12 Caso a vitima sobreviva, a aspiração de água pode provocar complicações tardias, como: a atelectasia e o colapso pulmonar (o pulmão murcha ) o desenvolvimento de infecções pulmonares (pneumonia) insuficiência respiratória

13 Se você for a vítima: Mantenha a calma Mantenha-se apenas flutuando e acene por socorro No mar, uma boa forma de se salvar é nadar ou deixarse levar para alto-mar, fora da arrebentação Em rios ou enchentes, procure manter os pés a frente da cabeça, usando as mãos e os braços para dar flutuação. Não se desespere tentando alcançar a margem de forma perpendicular, tente alcancá-la obliquamente utilizando a correnteza a seu favor.

14 Se você for o socorrista: Garanta condições de segurança e retire a vítima da água (o socorrista só deve retirar a vítima da água se não puser em risco a própria vida); Decida o local por onde irá atingir ou ficar mais próximo da vítima Tente realizar o socorro sem entrar na água Se você decidiu entrar na água para socorrer: 1. Avise alguém que você tentará salvar e que chame por socorro profissional; 2. Leve consigo algum material de flutuação;

15 Se você for o socorrista: Retire roupas e sapatos que possam pesar na água Entre sempre mantendo a visão da vítima Deixe que a vítima se acalme antes de chegar muito perto. Aborde a vítima sempre pelas costas Durante o socorro, mantenha-se calmo, e acima de tudo, não se exponha a riscos desnecessários

16 Se você for o socorrista:

17 O que fazer? Verifique o estado de consciência, sacudindo a vítima com cuidado e perguntando se está bem. Verifique a ventilação e se necessário, abra as vias aéreas. Uma vítima inconsciente tem os músculos relaxados, isto faz com que a língua obstrua a via aérea.

18 FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MANOEL GUEDES Escola Técnica Dr. Gualter Nunes Curso de Habilitação Profissional de Técnico em Segurança do Trabalho O que fazer? Primeiros Socorros Se a vítima não responder e não respirar, inicie, de imediato, manobras de reanimação. Se, entretanto, a vítima retomar a consciência, colocá-la em Posição Lateral de Segurança (PLS) e mantê-la confortavelmente aquecida Mantenha as manobras de reanimação na vítima até à chegada de pessoal qualificado que tome conta da situação ou até a vítima começar a ventilar normalmente.

19 Informações a ser prestadas aos profissionais de saúde Circunstâncias da ocorrência; Tempo de submersão; Temperatura e estado de pureza da água; Sintomas apresentados pelo doente; Doenças anteriores da vítima.

20 O que não fazer Confiar demasiado na sua capacidade física e aventurar-se em águas profundas Tentar remover a água aspirada pela via aérea por outros meios que não um aspirador de secreções Tentar imobilizar a cervical do afogado (tal procedimento só pode ser efetuado em segurança pela equipa especializada de socorro).

21 Prevenção Isolamento das piscinas com cerca ou tela Cumprimento da sinalização Educação dos funcionários sobre suporte básico de vida e manobras de reanimação Utilização de coletes salva-vidas na prática de trabalhos aquáticos, bem como EPI compatível com a atividade Informação sobre o risco do consumo de álcool e outras drogas, durante atividades aquáticas Supervisão dos indivíduos que apresentam maior risco de perda de consciência durante a permanência na água (doentes cardíacos, epilépticos ou diabéticos).

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