INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI FACULDADES IDEAU

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1 AVALIAÇÃO COPROPARASITOLÓGICA EM PRIMATAS CATIVOS NO MUNICÍPIO DE PASSO FUNDO-RS SECCO, Marcos Moretti 1 CARDOSO, Patrike Alex 1 CHMIEL, Bianca 1 TOGNON, Vinícius 1 ILOI, Gabriel Antônio Mattes 1* FRITSCHE, Luana Cristina 1 BRUSTOLIN, Joice Magali² DE CAMARGO, Janine² GALLIO, Miguel² RIBEIRO, Ticiany Maria Dias² VANSETTO, Doglas Ernani² PEREIRA, Gabriel Ribas² RESUMO: O Brasil possui a maior diversidade de macacos do mundo, expressando 111 espécies. Além disso, o grupo dos primatas é um dos mais estudados entre todos os outros mamíferos desde 1980, por motivos de diversas evidências de parentesco com o ser humano. O Centro de Acolhimento de Primatas e Aves Primaves, localizado no município de Passo Fundo-RS, é um mantenedouro de primatas, possuindo tanto os pertencentes ao gênero Alouatta spp. e, do gênero Sapajus spp., sendo que destes possui as espécies S. apella, S. nigritus e S. libidinosus. Sabe-se que uma das patologias que mais acometem esses animais são as doenças de origem parasitária, podendo estas serem provocadas por helmintos, protozoários, bem como por ectoparasitas. A identificação da presença dos endoparasitas pode ser revelada através de exames laboratoriais, com o uso das técnicas de identificação coproparasitógicas, que consistem de diversas técnicas específicas para conseguir identificar os parasitas pertencentes as diferentes classes existentes. O objetivo deste trabalho foi realizar avaliação coproparasitológica em Macacos-prego (Sapajus spp.), oriundos de criadouro conservacionista da região do Planalto Médio, através da utilização de três técnicas parasitológicas distintas - Técnica de Willis- Mollay, Técnica de Faust e Método de Dennis, Stone & Swanson - bem como, verificar a eficácia do tratamento antiparasitário (a base de Praziquantel e Pirantel), realizado anteriormente nos animais avaliados. As amostras de fezes foram coletadas em cada recinto dos animais, sem a realização de captura dos mesmos, minimizando o fator estresse, sendo as mesmas armazenadas em potes estéreis, levadas ao laboratório e realizadas as técnicas citadas, sendo as lâminas confeccionadas e visualizadas em microscópio óptico. Observou-se que não havia presença de ovos e larvas de helmintos e de protozoários, comprovando assim uma boa efetividade do protocolo de vermifugação realizado anteriormente e, atestado a uma boa sanidade parasitária nos animais estudados. Palavras-chave: Endoparasitísmo; Silvestres; Macaco-prego. ABSTRACT: Brazil has the largest diversity of monkeys in the world, expressing 111 species. In addition, the primate group is one of the most studied among all other mammals since 1980, for reasons of various evidence of kinship with humans. The Primaves, located in the municipality of Passo Fundo-RS, is a maintainer of primates, possessing both those belonging to the genus Alouatta spp. and of the genus Sapajus spp., of which the species S. apella, S. nigritus and S. libidinosus. It is known that one of the pathologies that most affect these animals are the diseases of parasitic origin, which can be caused by helminths, protozoa, as well as by ectoparasites. The identification of the presence of endoparasites can be revealed through laboratory tests using coproparasitological identification techniques, which consist of several specific techniques to be able to identify the parasites belonging to the different existing classes. The objective of this work was to perform coproparasitological evaluation on Sapaco (Sapajus spp.), From a conservationist breeding ground in the Middle Plateau region, using three different parasitological techniques - Willis-Mollay Technique, Faust Technique and 1 Discentes do Curso de Medicina Veterinária, Nível IV 2018/2- Faculdade IDEAU Getúlio Vargas/RS. ²Docentes do Curso de Medicina Veterinária, Nível IV 2018/2 - Faculdade IDEAU Getúlio Vargas/RS. * para contato: gabriel.iloi@yahoo.com.br Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 1

2 Dennis Method, Stone & Swanson - as well as to verify the efficacy of the antiparasitic treatment (Praziquantel and Pirantel base) previously performed on the evaluated animals. The faecal samples were collected in each room of the animals, without the capture of them, minimizing the stress factor, being stored in sterile pots, taken to the laboratory and performed the mentioned techniques, being the slides prepared and visualized under a microscope optical. It was observed that there was no presence of eggs and larvae of helminths and protozoa, thus demonstrating a good effectiveness of the protocol of vermifugation carried out previously and attested to a good parasitic sanity in the animals studied. Keywords: Endoparasitism; Wild; Monkey-nail. 1 INTRODUÇÃO Sabe-se que, animais mantidos em cativeiro são mais susceptíveis a ação de parasitas do que quando comparados com animais de vida livre. Isso se deve a diversos fatores, como estresse, higiene, nutrição e área restrita de permanência. A precisão do diagnóstico frente as endoparasitoses também depende de fatores importantes que devem ser levados e seguidos de forma correta, como uma colheita das amostras adequada, a forma de conservação das mesmas antes da análise, seu armazenamento e transporte até o laboratório, bem como a realização correta das técnicas escolhidas para análise. A importância de verificar a presença de parasitas em animais silvestres cativos é de extrema relevância pois estes são considerados hospedeiros e reservatórios de diversos parasitas, influenciando diretamente na saúde dos ecossistemas e dos ambientes naturais e domésticos. Ainda, quanto da questão de presença de parasitas de caráter zoonótico, estas avaliações permitem garantir uma adequada biossegurança para seus manipuladores e demais animais do mesmo local. A Organização Não Governamental (ONG) CONVIDAS, foi criada em meados de 2004, com o objetivo de realizar projetos para a conservação de espécies silvestres em seu ambiente natural e, para o abrigo e bem-estar de indivíduos da fauna silvestre sem condições de voltar a natureza. Dentre os projetos realizados pela ONG, podemos destacar Primaves, Eprim, Extensão, Reciclo Primaves e Primatas ligados a natureza. Estes são mantidos financeiramente por empresas que apadrinham um recinto. O Primaves conta com a parceria da ONG CONVIDAS. Sua estrutura consiste em aproximadamente 60 recintos de diferentes tamanhos, que abrigam em torno de 200 animais, sendo 69 aves, 50 macacos-prego, 50 bugios e 23 saguis, possui uma cozinha para a preparação dos alimentos para os animais, uma área de produção de verduras, legumes e Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 2

3 frutas, composteira e, uma enfermaria para realização de procedimentos veterinários básicos e de profilaxia. Apesar de abrigar um número considerável de animais, o local não realiza a reprodução destes, portanto, os macacos-prego que chegam no Primaves passam pelo procedimento de vasectomia, que consiste no corte dos canais deferentes presentes nos testículos, sendo a mesma necessária para evitar um grande número de filhotes cativos e, através desta não ocorrer a intervenção hormonal dos animais, respeitando suas características biológicas e de hierarquia dentro de seu grupo. Os macacos-prego avaliados pertencem ao gênero Sapajus spp., se dividindo em três espécies, S. apella, S. nigritus e S. libidinosus. São animais considerados primatas do Novo Mundo e possuem pequeno porte. Uma das enfermidades que mais acometem esses animais são as de origem parasitológicas, transmitidas por protozoários, helmintos (endoparasitas) e artrópodes (ectoparasitas), causando sinais clínicos de infecção e infestação, podendo evoluir para quadros graves e até fatais. As formas de controle devem ser aplicadas de maneira efetiva e estão relacionadas com o manejo, sanidade, nutrição e fatores de estresse. Consiste na frequência de protocolos de vermifugação, limpeza dos recintos, dieta adequada, restrição ao contato com animais considerados suspeitos de transmissão, restrição de manejos excessivos e desgastantes que poderiam ocasionar estresse, entre outros. O objetivo deste trabalho foi realizar avaliação coproparasitológica em Macacos-prego (Sapajus spp.), oriundos de criadouro conservacionista da região do Planalto Médio, através da utilização de três técnicas parasitológicas distintas - Técnica de Willis-Mollay, Técnica de Faust e Método de Dennis, Stone & Swanson - bem como, verificar a eficácia do tratamento antiparasitário (a base de Praziquantel e Pirantel), realizado anteriormente nos animais avaliados. 2 DESENVOLVIMENTO Nesta parte do trabalho serão detalhados o referencial teórico, a metodologia empregada e os resultados encontrados. Contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto tratado do estudo. Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 3

4 2.1 Referencial Teórico Primatas No século XVIII, Karl Von Linné fundou a base da taxonomia e nomenclatura dos primatas brasileiros através de uma semelhança da dentição e posição das mamas. Atualmente, esta ordem se divide em lêmures, símios e o homem. A Ordem Primates dividese nas subordens Strepsirrhini e Haplorrhini. Entre a subordem Haplorrhini estão presentes os símios e os társios, o que compreende os macacos do Velho e Novo Mundo. A diferenciação entre os primatas considerados do Velho Mundo caracteriza-se por apresentar focinho longo e narinas voltadas para baixo. Já os do Novo Mundo apresentam focinho curto, achatado e narinas voltadas para o lado, além de uma grande diversidade de padrões de coloração (DOS REIS et al., 2008). Os primatas são classificados como mamíferos placentários, tendo seu número de filhotes raramente ultrapassando o número de dois, possuindo as fêmeas duas mamas localizadas na região de tórax. São animais que vivem em família, sendo um macho dominante, uma fêmea reprodutora, um ou mais machos não dominantes, dois a quatro subadultos e dois juvenis. Dentro de uma família em que haja um número maior de fêmeas adultas, ocorre supressão das fêmeas subordinadas, devido a presença de uma única fêmea dominante que irá reproduzir, mantendo níveis sempre elevados de progesterona, enquanto as subordinadas ajudam na criação dos filhotes, permanecendo em anestro até a fêmea dominante ser removida. Esse fato não prossegue com os machos, uma vez que machos subordinados também são permitidos reproduzir com a fêmea dominante (CUBAS et al., 2006). O Brasil possui a maior diversidade de macacos do mundo, expressando 111 espécies, dentre estas, S. apella, S. nigritus e S. libidinosus, encontrados no Primaves. Além disso, o grupo dos primatas é um dos mais estudados entre todos os outros mamíferos desde 1980, por motivos de diversas evidências de parentesco com o ser humano. Mas mesmo com todo o estudo, segundo o IBAMA, existem mais de 26 espécies brasileiras ameaçadas de extinção (DOS REIS et al., 2008). Estas espécies apresentam características específicas. A maturidade sexual é atingida aos 4 anos de idade nas fêmeas e aos 8 anos no macho, possuindo um sistema de Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 4

5 acasalamento poligâmico. O tempo de gestação varia de 149 a 158 dias e sua longevidade pode alcançar 40 a 50 anos de idade (MARTINS et al., 2014). A situação de criação dos primatas está baseada em um sistema de recinto fechado, contendo uma área cercada, de terra e enriquecimento ambiental, aonde os animais têm a possibilidade de saltar entre troncos, cordas, pneus e podendo ficar exposto ao sol. Também possuem uma área com ambiente de repouso para se abrigarem das condições ambientais, como frio, chuva e sol. No mesmo local, estes animais são alimentados de três a quatro vezes por dia e sua alimentação possui um cardápio diverso, baseado em 3 frutas, 1 energético, 2 reguladores e 1 proteico, promovendo assim uma dieta rica em nutrientes. Em média, cada recinto possui quatro animais, sendo que um deles é considerado o animal dominante. Os ambientes são limpados cerca de duas vezes por semana com produtos à base de água e amônia quaternária, prevenindo assim os locais de abrigo com a menor contaminação possível, sendo esta a forma de criação dos animais no PRIMAVES, conforme citado pelo Biólogo responsável. Segundo Gomes (2011), os primatas do gênero Sapajus spp. possuem uma alimentação variada e bem equilibrada, com um valor forrageiro ativo composta por folhas, frutos, sementes, raízes, ovos, peixes, sapos, lagartos, aves e pequenos mamíferos. Apesar de ter uma alimentação bastante variada, estas são uma das vias de contaminação que podem acarretar em parasitas. Ocorre geralmente, quando o alimento entra em contato com as fezes e posteriormente é consumido pelo animal, e também quando acaba sendo compartilhado de forma errônea de um recinto para outro (GOMES, 2011). Para a realização de um tratamento, a forma de contenção correta é de extrema importância, onde pode ser feita de duas maneiras, física e química. A contenção física é feita com o auxílio de puçá para capturar o primata e posteriormente uma imobilização dele. A contenção química é feita através da administração de anestésicos e tranquilizantes, sendo o principal usado, o Cloridrato de Cetamina. Como as parasitoses são consideradas zoonóticas, a proteção no manejo se da pelo uso de roupas protetoras, botas e luvas (ANDRADE et al., 2002) Doenças Parasitárias De acordo com a bibliografia estrangeira, no que se refere às enfermidades que acometem os primatas em cativeiro, cerca de 85% são causadas por parasitas. Nos animais Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 5

6 que são recém-chegados da natureza, os endoparasitas são muito comuns, na qual as infecções parasitárias são comumente desenvolvidas por animais estressados e debilitados que se, agravadas, levam à morte (GRINER, 1983). Os protozoários são relatados tanto em primatas do Velho Mundo como em neotropicais, manifestando-se em cerca de 10%, onde estes podem vir a parasitar o sangue, sistema nervoso central, músculos cardíacos e esquelético, vagina e órgãos viscerais. Dentre as espécies de protozoários que acometem estes animais destacam-se: Giardia spp., Trichomonas spp., Tripanossoma spp., Entamoeba hystolitica, Balantidium spp., Cryptosporidium spp., Toxoplasma spp. e Pneumocystis carinii, sendo algumas destas de caráter zoonótico (GRINER, 1983). Diferentemente de protozoários, os helmintos abrangem em torno de 250 espécies que já foram identificadas em primatas não-humanos, os mais encontrados dentre esses são os nematódeos, mas outras classes podem ser encontradas como, por exemplo, cestódeos e acantocéfalos (DINIZ,1997). Em primatas que são mantidos em cativeiro, estes parasitas são encontrados com menor frequência, pois se deve ao fato de haver métodos de higiene e manejos adequados. E quando se faz necessário o tratamento de verminoses nesses animais, algumas drogas que são usadas em animais domésticos servem para combater estes vermes (GRINER, 1983). Além de parasitas internos, os ectoparasitas também acometem os primatas, e acabam causando lesões cutâneas e pruridos intensos. Algumas espécies destes parasitas com maior destaque são: Sarcoptes scabiei, que causa a sarna sarcóptica, Pediculus spp., causadora da pediculose, Phthirus spp. e Tunga penetrans, popularmente conhecida como bicho-de-pé. A atividade de catação que esses animais exercem não significa a coleta de parasitas externos como piolhos, pulgas e carrapatos, uma vez que esse comportamento significa função social, e na verdade acabam ingerindo descamação da pele (DINIZ, 1997). O controle de parasitas no organismo dos primatas não visa zerar a carga parasitária, apenas manter níveis baixos de parasitas de modo que não venham a agravar o quadro clínico dos animais. Já nos recintos, recomenda-se que se faça uma higienização mais rigorosa onde possa ser utilizada uma solução com hipoclorito de sódio ou produtos similares por todas as superfícies, como pisos, paredes e portas (ANDRADE et al., 2002). Segundo Kindlovits et al. (2009), algumas condições podem fazer com que os primatas apresentem ou não sinais clínicos de uma infecção ou infestação parasitológica. Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 6

7 Estas condições podem estar relacionadas com as situações climáticas, época de carência e incoerência alimentar e estresse. Dependendo do avanço e gravidade destas condições, os animais podem manifestar uma baixa na imunidade e vir a ser mais propensos a patologias Técnicas Laboratoriais de Parasitologia As técnicas laboratoriais têm o intuito de relevar parasitas e demais enfermidades que possam estar alterando a fisiologia dos animais. Para o êxito destes métodos parasitológicos deve-se colher e conservar corretamente as amostras de materiais biológicos a serem avaliadas, tais como as fezes dos animais. As amostras devem ser coletadas e analisadas rapidamente, mas caso não for possível, deve ser manipulada em 48 horas, entretanto necessitam ser resfriadas e mantidas em ambientes fechados, ou também conservadas em formol 10% para que assim não ocorra o desenvolvimento larval dentro do ovo, podendo resultar em exames negativos ou incorretos, já que as técnicas utilizadas são recomendadas para a pesquisa de ovos de parasitas (MONTEIRO, 2010). Segundo Cubas et al. (2006), as amostras para exames de fezes devem ser coletas preferencialmente diretamente do reto do animal ou recém-eliminadas no solo. Além disso, esta coleta deve ser realizada no início dos sinais clínicos, como diarreia, e antes de qualquer tratamento. As técnicas parasitológicas laboratoriais que tem como objetivo a flutuação dos ovos, consistem na Técnica de Willis-Mollay, Técnica de Faust, Técnica de Sheather, Técnica da Dupla Centrifugação Modificada e Técnica de McMaster Modificada. As técnicas com o objetivo de sedimentação compreendem a Técnica de Sedimentação simples e Técnica de Sedimentação por centrifugação. Já as técnicas para recuperação de larvas consistem nas Técnica de Baermann modificada, Método de Baermann-Moraes modificada e coprocultura. As técnicas para pesquisa de hemoparasitas incluem a Técnica da Gota Espessa, Técnica de Knott, Técnica do micro-hematócrito e confecção do esfregaço sanguíneo. E a Técnica em solução detergente inclui a de Dennis, Stone e Swanson (MONTEIRO, 2010). A interpretação correta dos protocolos coproparasitológicos pré-existentes é de extrema importância, bem como a execução das técnicas, respeitando os protocolos, principalmente tempo de cada etapa e quantidades de amostras e soluções (TAYLOR et al., 2017). Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 7

8 2.2 Material e Métodos Para a execução desta pesquisa, realizou-se uma parceria com o Mantenedouro de Animais Silvestres Primaves Distrito de Bela Vista Passo Funda/ RS, o qual possui atualmente 50 macacos-prego, de 3 espécies, S. apella, S. nigritus e S. libidinosus, alojados em 13 recintos, com diferentes idades. Inicialmente realizou-se uma pesquisa junto ao biólogo e médico veterinário responsáveis pelo local, acerca de histórico dos animais a serem estudados, com avaliação de exames parasitológicos realizados anteriormente, bem como protocolos antiparasitários estabelecidos. Identificou-se a realização de um protocolo a base de Praziquantel e Pirantel administrado no dia 20/07/2018 na dosagem de 40 mg/kg, sendo aplicado com seringa via oral em cada animal, com repetição após 6 meses. Na figura 1, observa-se o recinto destes animais, bem como o local separado para banhos de sol e o local para refúgio. Figura 1: A: Área interna destinada a alimentação; B: Área externa para banhos de sol e lazer Fonte: ILOI, G., 2018 Passo Fundo. Para realizar a coleta das fezes, foi preciso manipular os animais, encaminhando os mesmos para a área de contenção dos recintos, a qual ficava junto a área de alimentação, estando assim separados da área de pátio, sendo seguro a entrada nos recintos nesta área, para a realização das coletas. As fezes coletadas eram oriundas do solo e de objetos de enriquecimento ambiental, como balanços e troncos, com auxílio de espátulas estéreis e luvas e, armazenadas em Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 8

9 recipientes estéreis, com identificação realizada pelo nome do animal dominante de cada recinto, totalizando 13 amostras. Estes recipientes foram acondicionados em uma caixa de isopor para conservação das amostras, para posteriores análises laboratoriais, conforme Figura 2. Para as análises, optou-se pela realização de três técnicas (Willis-Mollay, Faust e Dennis, Stone & Swanson), visando ampliar a possibilidade de identificação dos parasitas. Para tanto, encaminhou-se as amostras para o Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Veterinário São Francisco, onde realizouse as mesmas, sempre em duplicata, conforme protocolos descritos a seguir. Figura 2: A: Coleta das fezes para posterior avaliação; B: Organização e identificação dos recipientes por número e alfa do recinto Fonte: TOGNON, V., 2018 Getúlio Vargas Técnica de Willis-Mollay Esta técnica foi utilizada com o objetivo de identificar ovos e larvas de nematódeos, oocistos de protozoários e ovos de tênia, onde seu princípio baseia-se na flutuação. As amostras foram pesadas em uma balança de alta precisão, onde se utilizou 2 gramas de fezes. Logo após, foram maceradas com 20 ml de solução hipersaturada de açúcar com o auxílio de um bastão de vidro. Passaram por filtração em um coador com gaze, depositando-se em um tubo de ensaio. Em seguida, completou-se o volume com água destilada até a formação do menisco, sendo colocada uma lâmina em contato com o líquido sobre o tubo, repousando por Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 9

10 15 minutos, conforme figura 3. Após este tempo, a lâmina foi removida, invertida e examinada em um microscópio óptico. Nesta técnica, recomenda-se que o tempo de 15 minutos não seja ultrapassado, pois os ovos aderidos podem se soltar da lâmina. Figura 3: Tubos de ensaio contendo amostras diluídas, com lâmina sobre o menisco para posterior visualização Fonte: FRITSCHE, L. C., 2018 Getúlio Vargas Técnica de Faust Seu objetivo consiste em identificar larvas e ovos de helmintos e cistos de protozoários. É uma técnica padrão para identificação de Giárdia spp. e seu princípio é a centrífugo-flutuação. Foi utilizada 1g de cada amostra de fezes e homogeneizadas com 10 ml de água destilada, como mostra a figura 4. Após passaram por um processo de filtração por um funil com gaze, sendo depositado em um tubo de ensaio. Posteriormente foram centrifugados a 2500 rotação por minuto (rpm) por 1 minuto. Repetiu-se este processo 2 vezes, onde era descartado o sobrenadante e mantido o sedimento. Após a última lavagem, foi adicionado 2 ml de sulfato de zinco, homogeneizado e novamente adicionado sulfato de zinco até a borda do tubo de ensaio, onde permaneceram em repouso por 5 minutos. Logo após, coletou-se gotas da película superficial com o auxílio de uma pipeta de Pasteur. As gotas foram colocadas em uma lâmina, coradas com uma gota de lugol e visualizadas em microscópio. Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 10

11 Figura 4: Amostras submetidas a Técnica de Faust, contendo 1g de fezes com 10ml de água destilada Fonte: CHMIEL, B., 2018 Getúlio Vargas Técnica de Dennis, Stone & Swanson O objetivo é identificar ovos de trematódeos, cestódeos e acantocéfalos. Seu princípio é por sedimentação. Iniciou-se com a mistura de 2g de fezes com 30 ml de solução detergente. Esta mistura foi coada para o cálice de sedimentação e repousou por 10 minutos. Em seguida, o sobrenadante foi desprezado e o sedimento misturado com mais 10 ml de solução detergente, repousando novamente por 10 minutos (figura 5). Outra vez, o sobrenadante foi desprezado e ao sedimento foi adicionada uma gota de lugol, repousando por mais 5 minutos. A técnica finalizou com a realização da lâmina e posterior visualização ao microscópio óptico. Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 11

12 Figura 5: Cálices de sedimentação contendo mistura detergente e amostras - Fonte: CARDOSO, P., 2018 Getúlio Vargas. 2.3 Resultados e Discussão Durante a escolha das técnicas, foi abordado quais seriam os métodos a serem utilizado e quais os materiais a serem analisados, optando então por três técnicas, Willis- Mollay, Faust e Dennis, Stone & Swanson, metodologia pela qual fazia-se essencial a coleta de materiais fecais destes animais e, que nos trariam resultados quanto aos parasitas que poderiam estar afetando os primatas mantidos no Criadouro. Ao chegar no local da coleta, foi definido o método de contenção que seria utilizado, sendo o mais acessível fechar os animais no local onde eles eram alimentados, evitando assim o contato direto com os primatas, evitando motivos de estresse, o que poderia causar uma baixa na imunidade dos animais e, também evitando qualquer acidente aos manipuladores, tais como arranhadura ou mordedura que os mesmos poderiam causar. Posteriormente, as realizações das três técnicas parasitológicas foram executadas, sendo produzida para cada técnica, duas lâminas por amostra, totalizando 78 lâminas. Para a coleta de fezes, recomenda-se que seja preferencialmente direto do reto do animal ou recém eliminadas, assim, garantindo um resultado mais relevante frente a possíveis infecções parasitárias. As amostras colhidas do ambiente podem apresentar um resultado falso negativo, devido à ausência de manipulação direta com os animais. Porém, optou-se pela coleta diretamente do solo, evitando qualquer tipo de contato com os primatas, não permitindo com que os mesmos sofressem com o estresse da captura, tendo, assim, uma baixa de Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 12

13 imunidade, podendo agravar o quadro clínico, se parasitados. Ainda, destaca-se que, estes animais ao serem manipulados, mesmo que apenas para ida ao refúgio da área de alimentação, defecam como forma de afugentar seus predadores, sendo então possível coletar fezes recém eliminadas para a realização desta pesquisa. Na visualização das lâminas, foram identificados apenas artefatos alimentares e fecais, conforme figura 6, não sendo encontrado nenhum ovo ou larva de parasitas. Portanto, os exames laboratoriais parasitológicos realizados dos primatas avaliados foram constatados como negativos para presença de ovos ou oocistos. Figura 6: Visualização microscópica das lâminas apresentando apenas artefatos alimentares e fecais Fonte: SECCO, M., 2018 Getúlio Vargas. Os resultados obtidos após a realização das técnicas foram passados para uma tabela, na qual pode-se comparar os mesmos, sendo posteriormente usado como devolutiva para o Primaves, conforme figura 7. Exame Parasitológico de Fezes Nematóides Cestódeos Trematódeos Protozoários Técnica de Willis- Molay Negativo Negativo Negativo Negativo Técnica de Faust Negativo Negativo Negativo Negativo Técnica de Dennis, Stone & Swanson Negativo Negativo Negativo Negativo Figura 7: Resultados Obtidos conforme material e técnica Fonte: SECCO, M., 2018 Getúlio Vargas. Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 13

14 Como relatado na literatura por Kindlovits et al. (2009), os resultados negativos em questão não significam que os animais não possam estar parasitados, apenas não liberaram ovos nas fezes no momento que antecedeu a coleta, por não apresentarem situações de estresse e baixa na imunidade. Outro fator de suma importância se dá quanto ao controle parasitológico desses animais é a alimentação balanceada e conservação de alimentos de forma adequada. Quanto a higienização, se faz essencial contra os parasitas. Os recintos eram limpos duas vezes por semana com o auxilio de produtos como água sanitária (hipoclorito de sódio) juntamente com o Herbalvet (cloreto de benzalcônio), trata-se de um desinfetante bactericida, fungicida e viricida que era utilizado na desinfecção de ambientes com pisos. O protocolo de vermifugação estabelecido anteriormente demonstrou-se efetivo frente aos parasitas, sendo este executado em um intervalo de seis meses no Mantenedouro, garantindo uma baixa taxa de parasitismo. Atualmente, um dos fatores que mais acometem os primatas são as patologias relacionadas a presença de parasitas. Como se trata de animais que estão em contato com humanos e que, possivelmente, podem passar esses parasitas, faz-se necessário o conhecimento de qual parasita está se tratando e qual a maneira correta de agir frente ao mesmo. O mercado atual não trabalha com um grande número de anti-helmínticos e, consequentemente, fazer o uso errado dos produtos pode causar resistência nos animais e, futuramente, não ter opções de fármacos que irão ter o efeito desejado (ROGER, 2008). Segundo o responsável pelo mantenedouro, a pouco tempo havia sido feito a substituição do médico veterinário, o mesmo nos atendeu e passou a informação de que os animais que foram avaliados não possuíam exames parasitológicos anteriores, porém cerca de dois meses do dia da coleta, eles haviam recebido as dosagens de vermifugação conforme o protocolo de prevenção. Um dos anti-helmínticos utilizados foi o Praziquantel, que pertence à classe das isoquinolonas. Seu mecanismo de ação consiste no aumento da permeabilidade de cálcio por meio dos canais iônicos específicos das membranas musculares e no tegumento do parasita, provocando paralisia espástica, além de entrar na dupla camada lipídica provocando alterações que vão comprometer a captação de glicose e aceleração da depleção das reservas energéticas (STASI et al., 2012). Outro anti-helmíntico utilizado nestes animais é o Pamoato de Pirantel, pertencente a classe dos orgânofosforados, sendo estes fármacos que se ligam de forma irreversível ao sítio esterásico da acetilcolinesterase, enzima que inativa a acetilcolina. Em consequência disto, Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 14

15 acumula-se acetilcolina na fenda sináptica no que aumenta o número de despolarizações, resultando em paralisia espástica, morte e eliminação do parasita (STASI et al., 2012). O protocolo de vermifugação é de extrema importância e, após o médico veterinário assumir o mantenedouro, vem sendo aplicado a cada seis meses. O mesmo consiste na ação dos princípios ativos Praziquantel e Pirantel, na dosagem específica para cada um dos animais, de acordo com seu peso e quadro clínico, sendo administrado via oral. Sendo assim, segundo Souza et al. (2009), a prevenção de doenças tem sido implememtada como seu grande objetivo, na medida em que é capaz de interromper ou, pelo menos, comprometer fortemente o ciclo vital de agentes etiológicos de morbidades infectoparasitárias. Desta mesma maneira, o Mantenedouro vem trabalhando sempre com medidas profiláticas, não permitindo, assim o agravamento de doenças parasitárias que poderiam comprometer todos os animais ali presentes. 3 CONCLUSÃO No trabalho apresentado, foram realizadas três técnicas de exames parasitológicos com objetivos distintos, as quais nos revelaram ausência de ovos e larvas de parasitas nas amostras, comprovando assim uma boa eficácia do protocolo de vermifugação estabelecido anteriormente pelo médico veterinário responsável do local, sendo o mesmo composto por medicamentos à base de Praziquantel e Pirantel. Estes resultados indicam que, os animais avaliados encontram-se em condições de saúde e bem-estar adequadas, não realizando liberação de ovos nas fezes naquele momento. Destaca-se que, ao manter uma boa condição sanitária dos animais, através de alimentação adequada, higienização, manejos e condições de bem-estar, diminui-se as possíveis situações de estresse as quais poderiam interferir na imunidade dos animais, fator este que possibilitaria uma multiplicação maior dos parasitas com consequente liberação de ovos nas fezes. REFERÊNCIAS ANDRADE, A.; PINTO, S. C.; OLIVEIRA, R. S. Animais de Laboratório: criação e experimentação. Rio de Janeiro; Editora Fiocruz, Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 15

16 CUBAS, Z. S.; SILVA, J. C. R.; CATÃO-DIAS, J. L. Tratado de Animais Selvagens. São Paulo: Roca, DINIZ, M. S. L. Primatas em cativeiro: manejo e problemas veterinários: enfoque para espécies neotropicais. São Paulo: Ícone, DOS REIS, N. R.; PERACCHI, A. L.; ANDRADE, F. R.; Primatas Brasileiros. Em: DOS SANTOS, G. A. S. D. Capítulo 1, pág Londrina: Technical Books Editora, GOMES, A. W. C. L Levantamento de helmintos gastrointestinais em primatas de vida livre e cativeiro na região de grande Porto Alegre. Porto Alegre, GRINER, L. A. Pathology of Zoo Animals II Mammals. Zoological Society of San Diego. San Diego: Zoological Society of San Diego, KINDLOVITS, A.; KINDLOVITS, L. M. Clínica e Terapêutica em Primatas Neotropicais. 2 ed. Rio de Janeiro: L.F. Livros: MARTINS, W. P.; MIRANDA, J. M. D.; ALFARO, J. W. L.; ALONSO, A. C.; LUDWIG, G.; MARTINS, J. N. Mamíferos Sapajus nigritus nigritus Macaco prego. Brasília, Disponível em: < Acesso em: 02 nov. MOLENTO, B. M. Uso de medidas alternativas no controle parasitário na era da resistência as drogas. Revista Veterinary Parasitology, v. 163, p , edição especial do 22º WAAVP, em Calgary, Canadá. Curitiba, MONTEIRO, S. G. Parasitologia na Medicina Veterinária. São Paulo: Roca, ROGER, P. A. The impact of disease and disease prevention on welfare in sheep. In: Dwyer, C.M. (Ed.), Animal welfare volume 6: The Welfare of Sheep. Springer, p. 159, SNAK, A.; LENZI, F. P.; AGOSTINI, M. K.; DELGADO, E. L.; MONTANUCCI, R. C.; ZABOTT, V. M. Análises Coproparasitológicas de Aves Silvestres Cativas. Goiânia, v. 15, n. 4, p , out/dez SOUZA, C. M. N.; FREITAS, C. M. Discursos de usuários sobre uma intervenção em saneamento: uma análise na ótica da promoção da Saúde e da prevenção de doenças. Eng Sanit Ambient, v.14 n.1, STASI, L. C.; BARROS, C. M. Farmacologia Veterinária. Barueri, SP: Manole, TAYLOR, M. A.; COOP, R. L.; WALL, R. L. Parasitologia veterinária. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 16

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