IX Legislatura Número: 03 IV Sessão Legislativa (2010/2011) Terça-feira, 12 de Outubro de 2010 REUNIÃO PLENÁRIA DE 12 DE OUTUBRO

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1 Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa IX Legislatura Número: 03 IV Sessão Legislativa (2010/2011) Terça-feira, 12 de Outubro de 2010 REUNIÃO PLENÁRIA DE 12 DE OUTUBRO Presidente: Exmo. Sr. José Miguel Jardim de Olival Mendonça Secretários: Exmos. Srs. Sidónio Baptista Fernandes Ana Mafalda Figueira da Costa Sumário O Sr. Presidente declarou aberta a Sessão às 9 horas e 26 minutos PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA:- No âmbito da declaração política semanal usou da palavra, para produzir uma intervenção, o Sr. Deputado André Escórcio (PS). Foram solicitados pedidos de esclarecimento por parte dos Srs. Deputados Carlos Pereira (PS), José Manuel Coelho (PND), Roberto Almada (BE), Medeiros Gaspar (PSD), Jaime Filipe Ramos (PSD) e Pedro Coelho (PSD). - Ainda neste período foi apresentado um voto de protesto, apresentado pelo Partido Social-Democrata, pela invasão por parte da Assembleia da República em matérias que são do interesse específico da Região Autónoma da Madeira. Intervieram a propósito os Srs. Deputados Savino Correia (PSD), Leonel Nunes (PCP), José Manuel Coelho (PND), Lopes da Fonseca (CDS/PP), Roberto Vieira (MPT), Roberto Almada (BE) e André Escórcio (PS). Submetido à votação, este voto de protesto foi aprovado com os votos a favor do PSD e os votos contra do PS, do PCP, do CDS/PP, do BE, do MPT e do PND. PERÍODO DA ORDEM DO DIA:- Na I parte da ordem de trabalhos foi rejeitado, após apreciação, um requerimento do Partido Comunista Português, propondo a constituição de uma Comissão eventual sobre o Aeroporto da Madeira falta de competitividade e estrangulamento à economia regional. Intervieram na discussão os Srs. Deputados Leonel Nunes (PCP), José Manuel Coelho (PND), Carlos Pereira (PS), Lino Abreu (CDS/PP), e Jaime Filipe Ramos (PSD). - Foi também rejeitado, após discussão, um requerimento do Partido Socialista recorrendo da deliberação da Conferência dos Presidentes dos Grupos Parlamentares de recusar a urgência solicitada no agendamento de um debate parlamentar sobre o Centro Internacional de Negócios. Intervieram na discussão os Srs. Deputados Carlos Pereira (PS), Leonel Nunes (PCP), Lopes da Fonseca (CDS/PP), Roberto Almada (BE), Pedro Coelho (PSD), José Manuel Coelho (PND) e Roberto Vieira (MPT). - Passou-se à II Parte dos trabalhos com a discussão e votação, na generalidade, do projecto de decreto legislativo regional, da autoria do Bloco de Esquerda, que Cria um regime de isenção do pagamento dos passes dos transportes colectivos de passageiros para os beneficiários do subsídios social de desemprego e desempregados sem acesso a qualquer subsídio. Participaram na discussão, o Sr. Deputado Roberto Almada (BE), na apresentação do diploma, bem como os Srs. Deputados Roberto Vieira (MPT), José Manuel Coelho (PND), Leonel Nunes (PCP), Carlos Pereira (PS), Nivalda Gonçalves (PSD), Lino Abreu (CDS/PP) e Jaime Ramos (PSD). Este diploma foi rejeitado em votação. /

2 / - Seguidamente, discutiu-se na generalidade o projecto de decreto legislativo regional, da autoria do Partido Comunista Português, intitulado Defesa e valorização das embarcações tradicionais enquanto património cultural da Região Autónoma da Madeira. Usaram da palavra na discussão os Srs. Deputados Edgar Silva (PCP), Ivo Nunes (PSD), José Manuel Coelho (PND), Lopes da Fonseca (CDS/PP) Victor Freitas (PS), Roberto Almada (BE) e Roberto Vieira (MPT). O diploma, submetido à votação, foi rejeitado. - Por fim a Câmara iniciou a discussão, na generalidade, do projecto de decreto legislativo regional, da autoria Partido Socialista, intitulado Apreciação pela Assembleia Legislativa da Madeira de um relatório de avaliação da situação da pobreza e da exclusão social na Região Autónoma da Madeira, tendo usado da palavra os Srs. Deputados Edgar Silva (PCP), José Manuel Coelho (PND), Roberto Vieira (MPT), Lopes da Fonseca (CDS/PP) e Sara André (PSD). A continuação da apreciação e votação deste diploma ficou agendada para a Reunião seguinte. Sr. Presidente declarou encerrada a Sessão às 13 horas e 5 minutos. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito bom dia, Sras. e Srs. Deputados, Sras. e Srs. jornalistas. Estavam presentes os seguintes Srs. Deputados: PARTIDO SOCIAL-DEMOCRATA (PSD) Agostinho Ramos Gouveia Ana Mafalda Figueira da Costa Bruno Miguel Velosa de Freitas Pimenta Macedo Élvio Manuel Vasconcelos Encarnação Gabriel Paulo Drumond Esmeraldo Gustavo Alonso de Gouveia Caires Ivo Sousa Nunes Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos Jaime Filipe Gil Ramos Jaime Pereira de Lima Lucas Jorge Moreira de Sousa José Gualberto Mendonça Fernandes José Jardim Mendonça Prada José Luís Medeiros Gaspar José Miguel Jardim Olival Mendonça José Paulo Baptista Fontes José Savino dos Santos Correia Manuel Gregório Pestana Maria do Carmo Homem da Costa de Almeida Maria Rafaela Rodrigues Fernandes Nivalda Silva Gonçalves Orlando Evaristo da Silva Pereira Pedro Emanuel Abreu Coelho Rubina Alexandra Pereira de Gouveia Rui Miguel Moura Coelho Sara Aline Medeiros André Sidónio Baptista Fernandes Sónia Maria de Faria Pereira Vasco Luís Lemos Vieira Vicente Estêvão Pestana PARTIDO SOCIALISTA (PS) Carlos João Pereira Jacinto Serrão de Freitas João André Camacho Escórcio João Carlos Justino Mendes de Gouveia Lino Bernardo Calaça Martins Maria Luísa de Sousa Menezes Gonçalves Mendonça Victor Sérgio Spínola de Freitas PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (PCP) Edgar Gomes Freitas Silva Leonel Martinho Gomes Nunes Pág. 2

3 CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL/PP (CDS) António Manuel Lopes da Fonseca Lino Ricardo Silva Abreu BLOCO DE ESQUERDA (BE) Roberto Carlos Teixeira Almada MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA (MPT) Roberto Paulo Ferreira Vieira PARTIDO DA NOVA DEMOCRACIA (PND) José Manuel da Mata Vieira Coelho Declaro aberta a Sessão. Eram 9 horas e 26 minutos. E dou a palavra ao Sr. Deputado André Escórcio, para uma intervenção, para a intervenção política semanal. O SR. ANDRÉ ESCÓRCIO (PS):- Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados, "Graças a Deus o Povo é inteligente", ouviu-se aqui, na passada semana, a propósito das propostas do Partido Socialista. Senhores Deputados, coitado do Povo, sabe lá em que é que está metido! Para alguém visitante, sentado ali na bancada destinada ao público, alguém pouco familiarizado com as Ilhas, certamente pensaria, coitados, vivem aqui sem Autonomia, sem Assembleia Legislativa, sem governo próprio e sem Orçamento próprio. Esse alguém, certamente, que se sentiria a assistir a uma reunião de uma assembleia autárquica, de uns pobres coitados a reivindicarem tudo e mais alguma coisa. Senhores Deputados da maioria, os senhores que tanto gostam de se referir às pessoas que estão lá em casa, falem a essas pessoas, mas contextualizem a verdade da Madeira e não a verdade conveniente do governo da Madeira. Constitui um ataque à Autonomia, essa história de chutar para longe os problemas que são daqui e que pertencem a esta Assembleia, ao Governo e aos madeirenses e porto-santenses resolver. Esse discurso da desresponsabilização está gasto, esse discurso de culpar os outros pelos insucessos colhe cada vez menos, esse discurso de dizer aos que estão lá em casa, que são outros os culpados pelo desvario de 36 anos de governo próprio, tem os dias contados. E tem os dias contados porque o espaço de intervenção política é aqui e nós não vamos permitir que se esqueçam, que todos os insulanos se esqueçam, que a natureza essencial das políticas económicas depende da Madeira. A aplicação das políticas sociais não depende da República; o sucesso educativo não depende do Terreiro do Paço; o desnorte nas políticas de saúde, que envolve médicos, enfermeiros e até o pessoal administrativo, não depende do Ministério da Saúde; a preocupante crise no sector do Turismo não depende do Secretário de Estado de Turismo; o não cumprimento dos instrumentos de planeamento da Região não depende do Primeiro-Ministro; a falência das empresas públicas não depende da República; a colossal dívida da Região, na ordem dos 6 mil milhões, que coloca as gerações futuras em situação muito complexa, não depende deste ou de outros governos da República; a política de apoios geradora de subsidiodependência de todo o associativismo desportivo e cultural e que levou à sua falência, não depende da República; o esbanjamento dos dinheiros públicos, por exemplo, para controlo da comunicação social, não depende do governo da República; o aumento da pobreza e do número de desempregados, não depende da República. Tudo isto não depende da República, nem se resolve com a revisão constitucional. A melhoria dos indicadores sobre o estado da Região depende das políticas do Governo Regional da Madeira. E os senhores sabem que assim é. Só que, o estado de falência a que a Região chegou e a histórica incapacidade para resolver os problemas da Região, leva-os a que atirem para longe os problemas que devem ser resolvidos, de forma sustentável, pelos órgãos de governo próprio. Que haja dialéctica política com a República, posicionamentos distintos no sentido da defesa do interesse da Madeira, obviamente que sim, com este ou com qualquer outro governo, todavia, com responsabilidade e sentido do dever que incumbe a quem governa localmente. Percebemos a vossa intenção. E percebemos o que move a maioria em estar permanentemente a atacar o PS. E se, por um lado, isso nos congratula porque é o testemunho que estamos no caminho certo, que o nosso grupo parlamentar vos perturba, por outro, é preciso que tenham consciência que não somos nós que estamos a governar a Madeira. São V. Exas. E são Vossas Excelências que perante o actual contexto de austeridade terão de encontrar as respostas mais adequadas, para que este povo que anda a passar muito mal, não se confronte com um governo insensível aos dramas sociais. Aplicar, na Madeira, de forma cega, o pacote de austeridade, porque têm de cumprir, custe o que custar, conforme aqui foi referido, o programa de governo de 2004, constitui a prova mais evidente da vossa insensibilidade social, ao colocarem à frente da fome e das carências diversas, as inaugurações que se revestem de total ridículo quando as pessoas clamam por outro tipo de intervenção. As pessoas que estão lá em casa, como gostam de referir, em clamor silencioso, pedem políticas económicas geradoras de emprego, pedem combate à pobreza, pedem melhor sistema de saúde, pedem uma escola onde não a tenham de pagar, pedem que os salários não sejam tocados e pedem muito respeito pelos idosos. Pág. 3

4 Por isso, apliquem as medidas de austeridade que acabem com o regabofe governativo, nas obras sem sentido e nas sociedades e empresas públicas falidas O ORADOR:- Já termino, Sr. Presidente. mas não apliquem as medidas de austeridade aos funcionários públicos que são uma das pontas fracas de todo este processo. A Autonomia, Srs. Deputados, só valerá a pena se souber marcar a diferença. Ponham os olhos na Região e enfrentem os dramas, o Governo que governe, porque foi eleito e está legitimado para isso. Muito obrigado. Transcrito do original. Aplausos do PS. Para um pedido de esclarecimento tem a palavra o Sr. Deputado Carlos Pereira. O SR. CARLOS PEREIRA (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, mais, Sr. Deputado André Escórcio, parabéns por trazer a esta Casa aquilo que é fundamental, os problemas da Madeira, e não desviar as atenções, como vemos todos os dias nesta Casa por parte do Grupo Parlamentar do PSD, procurando sacudir a água do capote e evitando de forma deliberada comentar, discutir, debater aquilo que interessa verdadeiramente os madeirenses. O que o Sr. Deputado acabou de fazer era aquilo que devia estar a ser feito diariamente nesta Casa: discutir os problemas da Madeira, procurar soluções e de alguma maneira corresponder àquela que é a vontade do povo da Madeira. Sr. Deputado, a região tem um sistema autonómico, tem um Parlamento próprio, tem um Governo próprio. É ou não verdade que o PSD transformou esta Casa, a Madeira, a Autonomia numa verdadeira comissão administrativa de Lisboa, que serve apenas para dar carimbo àquilo que vem de Lisboa e usa, de forma absolutamente inadmissível, a Autonomia para guerrilha política absolutamente inadmissível? Tem sido assim ao longo dos anos, continua a ser assim e, hoje, neste momento difícil, no momento em que é preciso que o Governo próprio da Região Autónoma da Madeira tenha, demonstre capacidade, competência para apresentar medidas que minimizem os efeitos da crise, crise interna e crise internacional, o Governo sacode a água do capote e prepara-se para aplicar nos mais fracos, nos funcionários públicos, nos que têm menos rendimentos, medidas de austeridade que a Madeira não precisa aplicar porque tem uma condição singular, uma condição distinta no plano da sua Autonomia. A Madeira e o Governo próprio da Madeira pode, se quiser O ORADOR:- se quiser, se tiver competência, minimizar os efeitos desta política de austeridade e garantir uma outra forma de desenvolvimento da Região Autónoma da Madeira. Obrigado. Sr. Deputado André Escórcio. O SR. ANDRÉ ESCÓRCIO (PS):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Carlos Pereira, eu penso que o problema é precisamente esse que acabou de equacionar. Trata-se acima de tudo de uma questão de autonomia. E neste aspecto, Sr. Deputado, é meu entendimento, como há pouco referi, que a Autonomia só vale a pena se souber marcar a diferença. A Autonomia não pode ser sinónima de conflito permanente com as instituições sobretudo as da República, muitas vezes até por questões de treta, perdoem-me a expressão. A Autonomia é nós sabermos estruturar aqui o nosso futuro. E o nosso futuro não pode ser desenhado de forma leviana, conforme os interesses, conforme as pressões, conforme dá jeito a algumas pessoas. A Autonomia responsabiliza quem governa e responsabiliza também todos nós que aqui estamos. E o que se constata é que este governo não soube desenhar o nosso futuro. O líder deste processo poder-se-á dizer que apenas foi um político que apostou sistematicamente na eleição seguinte, não foi um estadista, não pensou na geração seguinte. Até porque nós temos muitos anos e esta geração sabe quanto anos vai ter de pagar todo este regabofe que foi realizado ao longo destes 36 anos. É por isso, Sr. Deputado, e sabe tão bem ou muito mais do que eu O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Já termino, Sr. Presidente. que chegamos a uma situação que leva o Governo a querer aplicar aqui, às cegas, medidas de austeridade que não têm em conta a Autonomia e não tem em conta o direito à diferença. Sr. Deputado José Manuel Coelho. O SR. JOSÉ MANUEL COELHO (PND):- Obrigado, Sr. Presidente. Pág. 4

5 Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu gostei imenso deste discurso do Sr. Professor André Escórcio, um dos mais brilhantes tribunos desta Casa O SR. JAIME FILIPE RAMOS (PSD):- De todos os tempos! O ORADOR:- Realmente não podemos agora assacar culpas ao PS-Madeira pela política desastrada do Engenheiro Sócrates uma vez que o Grupo Parlamentar do Partido Socialista se demarca dessa mesma política. E a prova disso é que o Sr. Professor André Escórcio magistralmente falou aqui nesta Casa sobre a necessidade do Governo da Madeira, o Governo Regional da Madeira, como tem liberdade governativa, não aplicar as medidas drásticas impostas pela República aos funcionários públicos aqui na região. De maneira que o Partido Socialista está no bom caminho e cada vez merece melhor o nosso apoio para a plataforma democrática. E agora queria perguntar ao Sr. Professor André Escórcio o que tem a dizer ao facto do Sr. Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, ser convidado a vir cá à Madeira não pela Assembleia Regional, como é costume? Todas as vezes que o Sr. Presidente da Comissão Europeia se desloca aos países da União é sempre convidado pelas assembleias, pelos parlamentos das regiões onde ele vai visitar. Aqui na Madeira isso não acontece. Porquê? Será que o Sr. Presidente desta Casa é uma figura decorativa? É como no tempo do Salazar onde o Presidente do Conselho mandava mais que o Presidente da República. E agora que dizer da atitude pidesca e sensória de Sua Excelência o Sr. Presidente da Assembleia? Vejam o que é que lhe passou pela cabeça: o Sr. Presidente da Assembleia agora quer ser o homem do lápis azul O ORADOR:- quer, portanto, censurar todas as conferências de imprensa que sejam feitas na sala de conferências da Assembleia Regional. Portanto, ele quer fazer esta censura prévia como no tempo da PIDE O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado André Escórcio O ORADOR:- os deputados têm que dar conhecimento a S. Exa. do que vão dizer e do teor da mesma Vossa Excelência é um homem da PIDE Protestos do PSD. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado André Escórcio, faz favor de responder. O ORADOR:- Vossa Excelência é um homem da PIDE O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- O Sr. Deputado está fazer uma fita. Está a fazer a fita de circo! Está no circo! Sr. Deputado André Escórcio faz favor. O SR. ANDRÉ ESCÓRCIO (PS):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado José Manuel Coelho, permita-me V. Exa. que apenas me refira à primeira parte das suas preocupações. E vamos ser claros, Sr. Deputado. Eu sou pouco dado ao blá blá político e, portanto, às suas questões primeiras que aqui colocou sobre a austeridade que é colocada pela República, a questão que se coloca quanto a nós é tão simples quanto esta - e respondo às suas preocupações com outras perguntas: vai o Governo da Região Autónoma da Madeira congelar as carreiras na administração pública ou em alternativa vai utilizar os poderes autonómicos, aqueles poderes que são nossos para diferenciar positivamente os madeirenses e portosantenses? Vai o Governo da Região Autónoma da Madeira aplicar a descida dos salários ou introduzir mudanças nesta matéria com a aplicação do subsídio de insularidade diferenciador e que possibilite realmente que se encontre aqui um estabilizador que não torne os madeirenses ainda mais pobres no contexto nacional? Sr. Deputado, Srs. Deputados, vai o Governo assumir o corte nas prestações sociais sem qualquer pacote complementar que acuda os mais desfavorecidos, os mais pobres da nossa sociedade O ORADOR:- até aqueles, até aos desempregados? Sr. Deputado, são estas as questões importantes e que eu gostaria, sinceramente, de ver devidamente equacionadas pela maioria nesta Assembleia. Muito obrigado. Sr. Deputado Roberto Almada, faz favor. O SR. ROBERTO ALMADA (BE):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado André Escórcio. Como sabe V. Exa. o Bloco de Esquerda não acompanha o Partido Socialista na desculpabilização do Governo da República e na desresponsabilização do executivo do Engenheiro José Sócrates pelas medidas de austeridade que vão aumentar a pobreza no nosso país, que vão aumentar a exclusão social no nosso país. Infelizmente o oceano Atlântico não nos Pág. 5

6 protege dessas medidas de terrorismo social e por isso o Bloco de Esquerda não acompanha o Partido Socialista na desresponsabilização do Governo da República do Partido Socialista. Mas uma coisa também dizemos, Sr. Deputado, uma coisa também dizemos: estamos de acordo que o Governo Regional deve implementar algumas medidas para minorar os impactos das medidas nefastas que o Governo do Partido Socialista na República, com o beneplácito e com o apoio do PSD (que já vem votando favoravelmente pelo Programa de Estabilidade e Crescimento com os votos dos deputados do PSD-Madeira), e deve incutir na Região Autónoma da Madeira algumas medidas. Dou dois ou três exemplos e questiono V. Exa. se está o Partido Socialista da Madeira disponível para apoiar estas propostas do Bloco de Esquerda: a criação de um complemento de pensão para reformados e pensionistas, que já houve outro partido que também anunciou ir apresentar? O aumento do subsídio de insularidade para compensar o corte nos salários da administração pública na Região Autónoma da Madeira? A criação do complemento regional para o abono de família para crianças e jovens, para ajudar aquelas famílias que vão naturalmente perder o abono de família? Por isso, Sr. Deputado O ORADOR:- Já termino, Sr. Presidente. Sr. Deputado, era importante que não desresponsabilizássemos o Governo da República mas também que responsabilizássemos o Governo da Região Autónoma da Madeira pelo facto de termos cada vez mais exclusão, mais pobreza, pelo facto deste Governo não usar a Autonomia em prol dos madeirenses e dos portosantenses. Sr. Deputado André Escórcio. O SR. ANDRÉ ESCÓRCIO (PS):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Roberto Almada, posso-lhe dizer, quanto à criação do complemento de pensão, o subsídio de insularidade e o complemento de abono de família, que estamos em convergência total. E volto a referir, Srs. Deputados, volto a referir: não vale a pena atirarem para fora da região os problemas da governação que são problemas que devem ser discutidos e resolvidos cá dentro. Nós temos órgãos de governo próprio. Os parâmetros de competitividade da economia madeirense não dependem da República, dependem de nós madeirenses, depende do Governo. Não depende da República. E não dependeu a construção de dois estádios de futebol onde se gastam cerca de 100 milhões quando por outro lado temos, por exemplo, o novo hospital em lista de espera. É evidente que não dependeu do Governo da República a criação das sociedades de desenvolvimento, não dependeu do Governo da República as empresas públicas que foram criadas, que roubaram, roubaram (e este é o termo) aos madeirenses e portosantenses uma fatia do orçamento capaz de esbater as carências, as assimetrias sociais, as assimetrias culturais que nós estamos a viver e que vamos pagar muito caro no futuro! Sr. Deputado, o problema que hoje se coloca é aqui na Madeira e é aqui que nós temos de resolver. Fizemos a regionalização, conquistamos a Autonomia e, portanto, são estes dois valores sociais O ORADOR:- para que nós possamos aqui, aqui na região, resolver os problemas que a nós dizem respeito. Sr. Deputado Medeiros Gaspar. O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado André Escórcio, eu de facto tenho que registar que o facto de um deputado da sua bancada só pelo facto de V. Exa. se levantar já ter dúvidas para lhe colocar, é sintomático quanto à clareza e quanto àquilo que ele esperava que V. Exa. aqui viesse dizer. Sr. Deputado André Escórcio, o senhor veio aqui dizer que o que as pessoas esperam é sensibilidade social, esperam que se olhe para que haja menos pobreza, para que haja um melhor sistema de saúde, para que não se toque nos salários, para que haja muito respeito pelos idosos e que não se apliquem as medidas estou a citar as medidas de austeridade aos funcionários públicos que são uma das pontas fracas de todo este processo.. E por isso, corolário da sua intervenção, não se apliquem na Madeira as anunciadas medidas de austeridade. Sr. Deputado, eu acho lamentável que V. Exa. venha aqui dizer isto quando é apoiante de um deputado eleito pela Região Autónoma da Madeira que aprovou estas medidas no seio do Partido Socialista, quando tem a seu lado o líder do partido, Jacinto Serrão, que votou a favor nos órgãos internos do Partido Socialista e não se lhe ouviu qualquer crítica a estas medidas. Acho que é um desplante que V. Exa. venha aqui tentar fazer dos madeirenses parvos dizendo que o PS-Madeira está preocupado com as medidas que o próprio PS vai aplicar a Portugal. Eu acho que isto é um ultraje O ORADOR:- e é uma desconsideração pela inteligência do povo madeirense. Sr. Deputado André Escórcio. Pág. 6

7 O SR. ANDRÉ ESCÓRCIO (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Medeiros Gaspar, o Sr. Deputado é eleito pela Madeira e não eleito pela República. E há qualquer coisa de estranho no seu pedido Protestos do Sr. Medeiros Gaspar (PSD). Deixe-me agora falar porque ouvi-o com muita atenção! Há qualquer coisa de estranho no seu pedido de esclarecimento. É que são os Srs. Deputados da maioria que passam todo o tempo, anos a fio a dizer que tudo o que se faz, tudo o que é feito na República não serve à região, que é mau para a região e que é mau para o país. Pois então, minhas senhoras e meus senhores, têm agora uma grande oportunidade de marcar a diferença em relação à República, têm a oportunidade, porventura única, de marcar a diferença das medidas de austeridade. Marquem a diferença, assumam de uma vez por todas e deixem por favor de enganar as pessoas porque, repito, o nosso espaço geopolítico é aqui na Região Autónoma da Madeira e não em Lisboa. É por isso que eu lhe pergunto, entre muitas perguntas que lhe poderia fazer, se o Governo da Região Autónoma da Madeira vai, por exemplo, proceder a mudanças urgentes nos transportes aéreos, nos transportes marítimos, de modo a reduzir os preços, aumentar a competitividade da economia e facilitar o acesso, neste momento difícil, o acesso das famílias aos bens de consumo correntes? Diga, Sr. Deputado, diga essa bancada se vai continuar com este monopólio rasca O ORADOR:- que só interessa a alguns e não à maioria deste povo? Vozes do PS:- Muito bem! Sr. Deputado Jaime Filipe Ramos faz favor. O SR. JAIME FILIPE RAMOS (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Sr. Deputado André Escórcio fez uma intervenção que claramente revela a vontade política do Partido Socialista em tentar fazer uma desforra com os maus resultados que obtiveram em Nota-se que durante todo este mandato aqui nesta Assembleia, quer a pessoa do Sr. Deputado André Escórcio quer os seus colegas de bancada, têm um mau conviver com a democracia porque não aceitam as opções do PSD, criticando-as sempre em permanência esquecendo-se que as brilhantes propostas do PS não passaram perante a população da Madeira. Quem não quis as opções do Partido Socialista não foi o Partido Social-Democrata, quem não quis as opções do Partido Socialista foi o povo da Madeira e do Porto Santo. E foi essa derrota estrondosa que o Partido Socialista teve na Madeira que leva a que agora o Sr. Deputado André Escórcio venha para aqui, sistematicamente, dizer que afinal o povo está enganado. E só há aqui uma pessoa que percebe isto tudo, chama-se Sr. Deputado André Escórcio. Mais. O Sr. Deputado vem para aqui dizer que o PSD se desresponsabiliza. As palavras são suas: chuta para longe as responsabilidades da Madeira. Oh, Sr. Deputado André Escórcio, o que nós estamos aqui a dizer é que das responsabilidades da Madeira estamos cá nós, para essas estamos cá nós; agora nós não podemos estar aqui a dar cobro e a corrigir os erros da governação socialista da República que têm prejudicado a Madeira. E é isso que estamos aqui a dizer, mais nada! Nós não fugimos às responsabilidades nem admitimos tal situação. Agora, nós não estamos aqui para dar essa cobertura. E mais, o Sr. Deputado, para ver a contradição do seu grupo parlamentar, do líder do seu partido, Jacinto Serrão, vem dizer que é contra as medidas de austeridade mas ontem mesmo pediu apoio para o Orçamento de Estado para 2011 que contém as medidas de austeridade. Em que é que ficamos? Há uma contradição permanente da parte do Partido Socialista. Nós sabemos que isto incomoda, nós sabemos que o Partido Socialista está num beco sem saída, nós sabemos que o Partido Socialista sempre foi O ORADOR:- subserviente à República e agora, há um ano das eleições regionais, quer descolar. Mas Sr. Deputado, o povo da Madeira além de inteligente tem memória e o povo da Madeira sabe o que tem representado o Partido Socialista nos últimos anos e tudo o que o Partido Socialista tem feito em prol ou não da Autonomia da região. Nós sabemos que quando diz respeito à República o Partido Socialista está do lado de Lisboa. Muito obrigado. Sr. Deputado André Escórcio. O SR. ANDRÉ ESCÓRCIO (PS):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Jaime Filipe Ramos, 2007 já lá foi, já foi há 3 anos! E todos nós estamos recordados O SR. JAIME FILIPE RAMOS (PSD):- Mas estamos aqui eleitos por 2007! Pág. 7

8 O ORADOR:- Eu ouvi com respeito a sua intervenção já foi! E nós conhecemos exactamente o embuste que foi a questão da Lei das Finanças Regionais. Nós conhecemos, nós conhecemos! Mas eu não quero falar nisso. Este grupo parlamentar é formado por sete elementos, os senhores têm trinta e três, foi o resultado das eleições. Nós respeitamos totalmente o acto eleitoral, não duvidamos do acto eleitoral. Agora, estamos aqui a falar de políticas. Não temos problemas nenhuns em aceitar os resultados eleitorais. Tudo o resto são conjecturas e paleio político que não nos interessa. O que nos interessa aqui e agora saber, Sr. Deputado, é que para o Sr. Secretário dos Assuntos Sociais temos cerca de 4% de pobres; para o Sr. Presidente do Governo 8 a 10%; para os académicos 30% Temos quinze mil desempregados, temos uma crise instalada no Turismo, temos desemprego, temos fome, temos miséria, temos hoje, Sr. Deputado, uma coisa que me comove Sr. Deputado Protestos do Sr. Jorge Moreira (PSD). Oh, Sr. Deputado Jorge Moreira, oiça bem que isto também tem a ver consigo! O SR. JORGE MOREIRA (PSD):- Vou ouvir e bem! O ORADOR:- Há uma situação que me comove quando eu ainda ontem soube que há directores e escola onde o principal problema hoje são pais que entram escola adentro a pedir às direcções executivas que os filhos almocem na escola porque não têm comer em casa. O SR. JORGE MOREIRA (PSD):- É preciso dizer é onde! O ORADOR:- Isto é que é grave e é isto que os senhores não querem ver! Vozes do PS e do BE:- Muito bem! Aplausos do Sr. José Manuel Coelho (PND). Sr. Deputado Pedro Coelho faz favor. O SR. PEDRO COELHO (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado André Escórcio, devo dizer, por todo o respeito que tenho por si, que o Sr. Deputado já não tem idade para andar a brincar à política. O Sr. Deputado, que é do Partido Socialista, diz que as medidas de austeridade são boas na República e não são boas aqui. O Sr. Deputado, o abono de família é nacional, a segurança social é nacional, o Governo Regional nada pode fazer para que essas prestações diminuam. O IVA, Sr. Deputado, vai aumentar como sabe e os rendimentos líquidos das famílias madeirenses vão diminuir e nós não podemos nada fazer porque sabe que via Lei das Finanças das Regiões Autónomas o nosso IVA só pode ser inferior a 30% ao IVA nacional. O Sr. Deputado quer o quê? Aumentar o subsídio de insularidade. Sr. Deputado, a Região Autónoma da Madeira, a Região Autónoma dos Açores, os municípios e outros subsectores do Estado, está previsto pelas medidas de austeridade menos 170 milhões. Ou seja, a Madeira vai receber menos dinheiro e com menos dinheiro o Sr. Deputado quer aumentar o subsídio de insularidade! O Sr. Deputado tem que ser sério, tem que ser honesto, não ande a brincar à política. É do Partido Socialista e tem que assumir que o Governo da República é socialista, que as leis são da República e que temos poucos instrumentos para não penalizar os madeirenses e portosantenses. O IVA vai aumentar, nada podemos fazer. O abono de família no 4.º e no 5.º escalão não vai haver e a culpa não é do Governo Regional, o Governo Regional não pode fazer nada. A Madeira vai receber menos dinheiro e o Sr. Deputado quer aumentar o subsídio de insularidade. Diga se é ou não é verdade que a Madeira e os Açores e os municípios vão receber menos dinheiro? E com menos dinheiro o Sr. Deputado quer dar mais dinheiro aos funcionários públicos! Sr. Deputado André Escórcio faz favor. O SR. ANDRÉ ESCÓRCIO (PS):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Pedro Coelho, a consideração que tem por mim é a mesma que tenho por si. E quanto a questões de idade pode ficar sabendo que eu ainda estou aí para as curvas. Portanto, esteja descansado que não é pela idade que nós estamos aqui porque ainda ontem nós ouvimos três ex-presidentes falarem e um deles dizer que a política, que esta política precisa de homens que façam política com p maiúsculo e não este tipo de política que aqui nós estamos a viver há muitos anos na Região Autónoma da Madeira. E o Sr. Deputado, que é um deputado especialista na área dos números sabe que o IVA fica na Madeira e tem receita na Madeira. O SR. PEDRO COELHO (PSD):- O rendimento! O ORADOR:- O Sr. Deputado sabe que em termos de IRS, apenas já que comparou com os Açores, o Sr. Depu- Pág. 8

9 tado que pegue no seu IRS e coloque a sua residência fiscal na Região Autónoma dos Açores e se por exemplo tiver a receber, vamos pressupor que do IRS vai receber 400 euros, nos Açores recebe o triplo porque de facto os escalões são diferentes. Mas digo-lhe mais, nos Açores, por questões sociais, há 24 milhões de euros que são destinados à solidariedade social O SR. PEDRO COELHO (PSD):- A Madeira vai receber menos ou mais? O ORADOR:- à solidariedade social. E são nove ilhas que são muito mais complicadas de gerir do que apenas duas. O SR. PEDRO COELHO (PSD):- A Madeira vai receber menos ou mais? Esgotamos a primeira parte do período de antes da ordem do dia, passamos à segunda parte com um voto de protesto da autoria do Grupo Parlamentar do PSD. Consta do seguinte: Voto de protesto A Assembleia Legislativa protesta pela invasão, por parte da Assembleia da República, em matérias que são do interesse específico da Região Autónoma da Madeira, como tal, nos termos da Constituição, incluídas no âmbito dos Poderes Legislativo e Executivo regionais. Assim o fundamenta a Lei n.º 130/99, de 21 de Agosto, nos seus artigos 40.º, alíneas aa) e bb), 123.º, 143.º e 145.º, bem como os poderes exclusivos da Assembleia Legislativa da Madeira em matéria orçamental, atribuídos pela Constituição da República. O Deputado do CDS na Assembleia da República, eleito pela Madeira, numa clara paga de favores de que beneficiou por parte de um diário concorrente do Jornal da Madeira na última campanha eleitoral, pretende transformar a Assembleia da República numa instância de recurso da vida política desta região autónoma para aí apelarem certas forças políticas ultra-minoritárias, intenção que indiciam após este precedente. Estamos perante uma manobra política concertada para instrumentalizar desprestigiantemente a Assembleia da República e acabar com o pluralismo da Informação na Madeira, a fim de estabelecer um monopólio ideológico de opinião, assente no Diário de Notícias do Funchal e nos meios de comunicação social que, no arquipélago, estão sob tutela do Estado porque sua propriedade. A Constituição da República e as leis definem as competências do Estado português na Região Autónoma da Madeira. O Povo Madeirense e esta Assembleia Legislativa, Sua representante democrática e legítima, não admitem que a Assembleia da República chame ao Estado aquilo que são competências da Região Autónoma da Madeira, democraticamente exercidas pelos respectivos Órgãos de governo próprio e fiscalizadas pelo Povo Madeirense. A Assembleia Legislativa da Madeira vinca uma vez mais que o arquipélago já não é uma colónia do Estado português. A Madeira é uma Região Autónoma na República Portuguesa. Razão porque rejeita e protesta contra a invasão dos seus Direitos e competências por Órgãos do Estado central, ainda que quando denominados de soberania. O presente Voto de Protesto é enviado para Suas Excelências o Presidente da República, o Presidente da Assembleia da República e o Presidente da Comissão em causa na referida Assembleia da República. Funchal, 31 de Maio de 2010 O líder do Grupo Parlamentar do PSD/Madeira, Ass.: Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos.- Está em discussão. Sr. Deputado Savino Correia tem a palavra. O SR. SAVINO CORREIA (PSD):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, a Região Autónoma da Madeira como região autónoma tem órgãos próprios. Tem governo próprio, tem uma Assembleia Legislativa para tratar dos seus assuntos internos. Compete aos órgãos regionais tratar daquilo que se passa na nossa região. Durante muito tempo lutamos contra o centralismo do Terreiro do Paço, durante muito tempo lutamos contra aqueles que não respeitavam a nossa identidade e as nossas condições específicas de região. Hoje somos presentemente, depois de conquistarmos direitos que estão plasmados na Constituição, no Estatuto Político-Administrativo da Região, o que é facto é que consecutivamente esses direitos são desrespeitados. E o PSD-Madeira não pode deixar de aqui reafirmar que tudo aquilo que diz respeito à região, nomeadamente esta questão relativamente às questões referentes à comunicação social, devem ser tratadas por questões não de princípio, nem sequer de ética, mas por questões de direito consagrado na Constituição e no Estatuto Político-Administrativo da Região. Estas questões devem ser tratadas naquele órgão que representa a Madeira, que representa os madeirenses que é a Assembleia Legislativa da Região. É por isso que nós não podemos aceitar que se façam queixinhas em Lisboa sobre a nossa região, se façam queixas e que se possa ir a Lisboa para falar e tratar de assuntos da região porque os assuntos da região, sejam de natureza da comunicação social, seja de natureza económica, seja de natureza social são e devem ser tratados é na Assembleia Legislativa da Região. Este é o órgão que manda na nossa região, é o órgão que representa os madeirenses e é o órgão onde aqui também se deve tratar das questões referentes à comunicação social. Mas mais. Nós aqui, advogando o pluralismo, não podemos aceitar que estas manobras não sejam mais do que uma forma de impor o monopólio ideológico e matar o pluralismo da região. Exactamente pela defesa destes valores Pág. 9

10 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- nós protestamos e reafirmamos que é aqui neste Parlamento que se deve tratar dos assuntos da região e não em Lisboa. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Obrigado, Sr. Deputado. Sr. Deputado Leonel Nunes faz favor. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, um voto de protesto porque no preâmbulo anuncia o PSD que houve uma invasão, por parte da Assembleia da República, em matérias que são de interesse específico da Região Autónoma da Madeira. Vejam-me esta preocupação, porque houve alguém que invadiu uma matéria que era específica da nossa região. Sras. e Srs. Deputados, se calhar em princípio todos nós, com profunda convicção, estaríamos de acordo de que foi invadido um espaço que não competia à Assembleia da República! Os Srs. Deputados que foram eleitos pela Região Autónoma da Madeira que estão na Assembleia da República tiveram um comportamento nada aconselhável! Mas será mesmo assim? A questão que se coloca é saber se V. Exas. algum dia estariam disponíveis para fazer uma discussão destas aqui na Assembleia Legislativa da Madeira? O SR. ROBERTO ALMADA (BE):- Muito bem! Certamente! O ORADOR:- Essa é a questão. Quando no exercício dos seus direitos e deveres algum dos Srs. Deputados das oposições requer a presença muitas das vezes de algum Sr. Secretário para discussão de alguma matéria, é constantemente rejeitado por V. Exas. V. Exas. têm o que merecem. Nós não vamos votar a favor deste voto de protesto. Sr. Deputado José Manuel Coelho. O SR. JOSÉ MANUEL COELHO (PND):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, este voto de protesto do PSD, onde é feito um reparo ao facto do problema do Jornal da Madeira e da comunicação social madeirense ter sido levado à Assembleia da República, no entender do PSD, pela voz do Sr. Deputado Savino Correia, o PSD acha que este assunto devia de ser tratado neste Parlamento insular. Aparentemente tem razão o Sr. Deputado Savino Correia mas há um pequeno pormenor que é o seguinte: é que nós não temos aqui um Parlamento insular, temos apenas um Parlamento do PSD, o que é diferente. Ora, como temos um Parlamento do PSD naturalmente que matérias desta importância não podem ser debatidas e resolvidas cá e perante essa situação de excepção não restou outra alternativa ao Sr. Deputado do CDS, José Manuel Rodrigues, e muito bem, senão levar o problema à Assembleia da República. O que é que nós temos aqui na Madeira nos órgãos de comunicação social pagos com o dinheiro dos contribuintes? É a censura sistemática a todas as opiniões da oposição. O Sr. Deputado Savino Correia sabe bem disso porque é um inteligente para perceber isso. Só quem escreve no Jornal da Madeira são as pessoas do regime, do PSD. Não se vê ninguém, nenhum articulista escrever no Jornal da Madeira que seja da oposição. O Sr. Deputado sabe disso. E vemos que aqui na Madeira vigora um sistema pidesco na comunicação social, subsidiada pelo Governo Regional. E não é só, também aqui na Assembleia Legislativa. Então não temos agora S. Exa. o Sr. Presidente da Assembleia Legislativa a censurar os Srs. Deputados desta Casa, a querer saber previamente O ORADOR:- o que é que eles vão dizer na Conferência de Imprensa, na sala de conferências da Assembleia? Isto só da PIDE, do antigo regime! Portanto, não se admirem. De um Presidente destes que nós temos espera-se tudo. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Faz favor de concluir, Sr. Deputado. O ORADOR:- A gente tem que ir para a Assembleia da República! Obrigado. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Lopes da Fonseca faz favor. O SR. LOPES DA FONSECA (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, este voto de protesto só pela linguagem que utiliza já merecia a repulsa do CDS/PP. Basta ler esta frase numa clara paga de favores. Meus senhores, os direitos e as liberdades e as garantias, liberdade de imprensa sobretudo, está na Constituição, não é mercadoria. Não se pode atribuir à liberdade de imprensa uma mercadoria qualquer para poder chatinar em qualquer templo do povo. É preciso respeito pelos direitos e isso não aconteceu em relação a esta matéria. Não se pode usar aqui uma expressão paga de favores. Meus senhores, liberdade de imprensa é paga de favores? Pág. 10

11 E para além do mais o CDS/PP limitou-se a ir à Constituição. Espero que a Constituição para os senhores do PSD ainda seja a mesma que é para todos os portugueses. Querem outra? Aprovem-na! Enquanto estiver em vigor esta Constituição, artigos 38.º - Liberdade de imprensa (foram violados os pontos 4 e 6) e 39.º - Regulação da comunicação social (foi violado o ponto 1, alínea c), só por isto o CDS/PP teve razão e foi a ERC que nos deu razão na Assembleia da República. E por isso mesmo tínhamos que votar contra um voto destes. Vozes da oposição:- Muito bem! Sr. Deputado Roberto Vieira faz favor. O SR. ROBERTO VIEIRA (MPT):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nós sabemos que o que está em causa neste protesto é o Jornal da Madeira, são os subsídios dados pelo Governo Regional do erário público ao Jornal da Madeira. O que nós temos que ter em conta é resolver esta situação de forma rápida mas pensando que o Jornal da Madeira tem funcionários, tem famílias que dependem dos ordenados desses funcionários. Não podemos pôr em causa também outros órgãos de comunicação social pois esta atribuição de subsídios acaba por pôr o Jornal da Madeira, neste caso, em vantagem em relação a outros órgãos de comunicação social. O Partido da Terra defende que se resolva esta situação não com polémicas, não à espera de mediatismos da comunicação social mas sim com uma forma sóbria e honesta. Nós temos dois órgãos de comunicação escrita muito importantes, que é o Diário de Notícias e o Jornal da Madeira, devem ser tratados da mesma forma mas temos que ter como princípio que os funcionários destes dois órgãos de comunicação social precisam hoje mais do que nunca do salário e suas famílias também. Obrigado. Entretanto, assumiu o lugar de secretária a Sra. Maria do Carmo Homem Costa de Almeida. Sr. Deputado Roberto Almada faz favor. O SR. ROBERTO ALMADA (BE):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados. Factos: a Madeira é portuguesa. Somos portugueses. A democracia, a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa, são princípios previstos na Constituição da República Portuguesa. A tentativa de asfixiamento da imprensa livre na Região Autónoma da Madeira é uma violação grave da Constituição, uma violação grave do Estado de direito democrático. Por isso não só a Assembleia da República tem o dever e a obrigação de intervir quando está em causa a asfixia à liberdade de expressão, a asfixia à liberdade de imprensa, como o próprio Presidente da República que tem por dever cumprir e fazer cumprir a Constituição mas que de uma forma absolutamente cobarde não intervém para garantir um estado democrático e para fazer cumprir a Constituição e os princípios da democracia, da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa que estão em causa na Madeira. Se os Srs. Deputados do PSD na Assembleia da República vieram com a desculpa esfarrapada de que estes assuntos se deviam discutir na Assembleia Legislativa da Madeira, nós somos os primeiros a dizer que estamos de acordo. Porque nós trouxemos aqui um pedido de debate parlamentar sobre o asfixiamento da comunicação social na Região Autónoma da Madeira, fomos os primeiros a trazer aqui um pedido de debate parlamentar sobre os apoios à comunicação social, fomos os primeiros a trazer aqui uma proposta que garantia a equidade na atribuição de publicidade institucional aos vários órgãos de imprensa regional mas os senhores não quiseram discutir absolutamente nada, chumbaram tudo. Chumbaram o pedido de debate parlamentar, chumbaram a proposta. Afinal os senhores o que é que querem? Querem que nós estejamos aqui mudos e calados? Não, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados. Quando nos asfixiam, quando nos tentam cercear os nossos direitos, nós temos que procurá-los e temos órgãos na República que efectivamente podem garantir que a democracia, o Estado de direito e a Constituição sejam respeitados na Região Autónoma da Madeira. Sr. Deputado André Escórcio. O SR. ANDRÉ ESCÓRCIO (PS):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, uma breve referência às palavras do Sr. Deputado Savino Correia. Não deixa de ser curioso, as questões de austeridade são com Lisboa, são com a República; as questões do Jornal da Madeira essas são daqui! Risos da oposição. É muito interessante, Sr. Deputado! Ora, esta posição do Grupo Parlamentar do PSD constitui um equívoco simplesmente porque todos nós temos o dever de acatar a Constituição da República. E é essa lei que não permite que um Governo utilize os recursos públicos para promoção própria. Este recorrente assunto só está na República porque o Governo e a maioria parlamentar teima em não aceitar que o pluralismo da informação faz-se em mercado aberto e não condicionado. Trata-se de uma questão de bom senso e que até é de estranhar ou, talvez não, quando este voto é assinado por um empresário que deveria saber e reconhecer o que são as leis de mercado. Pág. 11

12 Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, sabemos que o vosso desejo é controlar tudo, controlar o serviço público de rádio e televisão, controlar o Jornal da Madeira, controlar as rádios locais, vergar o Diário de Notícias, a comunicação social não diária Quem assim se comporta, Srs. Deputados, denuncia claramente que tem medo do debate porque tem medo da diversidade de opinião. Que fique claro que nós apoiamos esta iniciativa dos parlamentares na República e vamos continuar a apoiar. Pág. 12 O ORADOR:- Para além do mais, porque 4 milhões de euros anuais fazem muita falta aos problemas sociais da Região Autónoma da Madeira. Vou colocar à votação o texto do voto de protesto, da autoria do Grupo Parlamentar do PSD. Submetido à votação, foi aprovado com 22 votos a favor do PSD e 14 votos contra sendo 7 do PS, 2 do PCP, 2 do CDS/PP, 1 do BE, 1 do MPT e 1 do PND. Srs. Deputados, vou colocar à votação um requerimento, da autoria do Grupo Parlamentar do CDS/PP. Consta do seguinte: Requerimento: O Grupo Parlamentar do CDS/PP solicita que o ponto 4 Altera a estrutura orgânica da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, baixe à Comissão, no sentido de poder ser alcançado um consenso entre o maior número de partidos para esta matéria, pois num momento em que se estão a implementar medidas de austeridade, com consequências negativas para as famílias da região, este grupo parlamentar considera que, uma eventual redução das vergas atribuídas aos partidos políticos com representação na Assembleia Legislativa, deveria reunir o maior consenso possível entre os grupos parlamentares e os partidos de deputado único. Ass.: Lopes da Fonseca, Lino Abreu.- Submetido à votação, foi rejeitado com 22 votos contra do PSD e 14 votos a favor sendo 7 do PS, 2 do PCP, 2 do CDS/PP, 1 do BE, 1 do MPT e 1 do PND. Passamos à nossa ordem de trabalhos. ORDEM DO DIA A I parte, ponto 1, apreciação e votação de um requerimento do Partido Comunista Português, propondo a constituição de uma Comissão eventual sobre o Aeroporto da Madeira falta de competitividade e estrangulamento à economia regional. Está em discussão. Para uma intervenção tem a palavra o Sr. Deputado Leonel Nunes. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, julgamos que uma discussão séria e profunda sobre os problemas relacionados com o funcionamento do nosso aeroporto devia de fazer parte das preocupações de todos os grupos parlamentares. É nossa entrada principal. Não é só a entrada principal de mercadorias e pessoas como é a nossa preocupação principal. Enquanto não resolvermos os problemas dos transportes aéreos e dos transportes marítimos numa ilha com descontinuidade territorial, um dos problemas fundamentais para o seu desenvolvimento, com certeza que podemos andar a teriorizar sobre as mais variadas soluções que nunca se vai encontrar a solução de uma forma particular que resolva estes problemas que são sentidos todos os dias e que se agravam na Região Autónoma da Madeira. O sector da hotelaria passa por dificuldades tremendas e uma das razões apontadas, quer por empresários ou por técnicos nesta área, são os transportes aéreos porque é através desta entrada que nos chega a maior parte ou mais de 90% dos turistas que nos visitam. E a verdade é que atravessamos uma crise mundial e a verdade é que ainda ontem estivemos nesta Casa com a presença da Sra. Secretária a discutir problemas relacionados com a ocupação, com os rendimentos, com o evoluir ou involuir do turismo na nossa terra. Digo com toda a sinceridade, já desde o tempo do Sr. Vice-Presidente do Governo, ali junto à Avenida do Mar, quando veio apresentar as sociedades de desenvolvimento que eu nunca me tinha confrontado com tal aparato de informação. Tudo bem organizado, com dados, com oscilações, com estatísticas E a gente sabe muito bem o que é que aconteceu a essas sociedades de desenvolvimento que foram apresentadas com tanta pompa e circunstância: hoje estão num caos, é um caos autêntico aqui nesta região. E a Sra. Secretária ainda ontem ao apresentar também a sua versão, a sua visão das dificuldades do turismo na nossa terra não foi capaz de disfarçar o essencial. Este ano, 2009, foi o pior ano da década deste milénio. A partir de 200 que nunca tínhamos tido números tão preocupantes. Sras. e Srs. Deputados, estamos a falar de Não queiram V. Exas. o apuramento dos dados relacionados com 2010! Há empresários que não seguram mais, há empresários que, raras excepções, irão tomar uma grade decisão na sua vida, que é não continuar a suportar mais sacrifícios. E com certeza que a solução que encontrarão é encerrar as suas empresas e enviar milhares e milhares de trabalhadores para o desemprego.

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