JURIS POIESIS REVISTA DO CURSO DE DIREITO DA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ. Rio de Janeiro, ano 16, n. 16, jan-dez.
|
|
- Luiza Quintanilha Meneses
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 JURIS POIESIS REVISTA DO CURSO DE DIREITO DA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Rio de Janeiro, ano 16, n. 16, jan-dez.
2 Solicita-se permuta Exchange requested On demande l`échange Se solicita caje FICHA CATALOGRÁFICA E SOLICITAÇÃO DE TROCA Juris Poiesis ano 16, n.16, jan-dez Rio de Janeiro: Universidade Estácio de Sá, Mestrado e Doutorado em Direito, Revista do Curso de Direito da Universidade Estácio de Sá Descrição baseada em: ano 1, n ISSN Direito Periódicos I. Mestrado e Doutorado em Direito II. Universidade Estácio de Sá Juris Poiesis: Revista do Curso de Direito da Universidade Estácio de Sá. Mestrado e Doutorado em Direito. Rua São José, 35 15º andar. CEP Centro - Rio de Janeiro Brasil. Tel: (21) ou (21) FAX: (21)
3 Juris Poiesis Revista do Curso de Direito da Universidade Estácio de Sá Rio de Janeiro, ano 16, n. 16, jan-dez ISSN
4 Reitoria Paula Caleffi Vice-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa Luciano Medeiros Editor Científico Fábio Corrêa Souza de Oliveira Editor Executivo Rafael Mario Iorio Filho Conselho Editorial Ángel Oquendo University of Connecticut/Estados Unidos da América. Antônio Carlos Wolkmer UFSC. Carlos Alberto Bolonha UFRJ. Carlos Emilio Gaviria Diaz - Universidad de Antioquia / Corte Constitucional da Colômbia. Daniela Mesquita Leutchuk UNISINOS. Fabio Corrêa Souza de Oliveira UNESA Fernando Antonio de Carvalho Dantas PUC/PR Humberto Dalla Bernardina de Pinho UNESA. Lenio Luiz Streck UNESA. Leonardo Greco UFRJ/UERJ. Luciana Aboim Machado Gonçalves da Silva UFSE. Maria Clara Dias UFRJ (IFCS). Miguel Angel Linera Presno - Universidad de Oviedo / Espanha. Miguel Azpitarte Sánchez - Universidad de Granada / Espanha. Nilton Cesar Flores UNESA. Raiza Méndez - Universidad de Los Andes / Venezuela. Sergio Cademartori UFSC. Vanice Lírio do Valle UNESA. Vicente Barretto UNESA.
5 Avaliadores Ad Hoc André Luiz Nicolitt IBMEC. Bárbara Gomes Lupetti Baptista PPGD/UCP. Carlos Eduardo Adriano Japiassú PPGD/UNESA. Cipriana Nicolitt Cordeiro UNESA. Delton Ricardo Soares Meirelles PPGSD/UFF. Edna Raquel Rodrigues Santos Hogemann PPGD/UNESA. Eduardo Manuel Val PPGD/UNESA. Fabiano Soares Gomes UFRJ. Fernanda Duarte Lopes Lucas da Silva PPGD/UNESA. Fernanda Luiza Fontoura de Medeiros PUCRS. Marcello Raposo Ciotola - PPGD/UNESA.
6 Corpo Docente Coordenador: Fábio Corrêa Souza de Oliveira Doutor Universidade do Estado do Rio de Janeiro Coordenador adjunto: Carlos Eduardo Adriano Japiassú Doutor Universidade do Estado do Rio de Janeiro Aluísio Gonçalves de Castro Mendes Doutor Universidade Federal do Paraná Edna Raquel Rodrigues Santos Hogemann Doutora Universidade Gama Filho Eduardo Manuel Val Doutor Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Fernanda Duarte Lopes Lucas da Silva Doutora Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Humberto Dalla Bernardina de Pinho Doutor Universidade do Estado do Rio de Janeiro Lenio Luiz Streck Doutor Universidade Federal de Santa Catarina Marcello Raposo Ciotola Doutor Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Nilton César Flores Doutor Universidade Federal de Santa Catarina / Universidad de Valencia Rafael Mario Iorio Filho Doutor Universidade Gama Filho Doutor Universidade Federal do Rio de Janeiro Rogério José Bento Soares do Nascimento Doutor Universidade do Estado do Rio de Janeiro
7 Sumário Editorial A competência da Justiça Federal para processar e julgar crimes tipificados na lei nº 9.605/98 The jurisdiction of the Federal Court to adjudicate crimes described in Law nº. 9605/ Rúbia Chassot de Almeida, Luiz Eduardo Cleto Righetto A internação compulsória dos viciados em crack a partir da ponderação entre liberdade e dignidade humana Compulsory hospitalization of crack addicts from the balance balance between freedom and human dignity Jessica Hind Ribeiro Costa A subjetividade dos direitos sociais prestacionais: um diálogo com a Corte Sul-Africana The subjectivity of the social rights: a dialogue with the South African Court Fabiana de Almeida Maia Santos A união poliafetiva à luz do princípio da dignidade da pessoa humana Polyaffetive marriage in view of the principle of human dignity Marcelo Santoro Pires de Carvalho Almeida Edna Raquel Hogemann Audiências públicas na Suprema Corte Brasileira: novas tendências para o diálogo social Public Hearings at Brazilian Supreme Court: new tendences about social dialogue Igor Ajouz, Cecilia de Almeida Silva Cidadania Global Global Civics Hakan Altiney Da obsolescência programada face ao desenvolvimento econômico e jurídico sob a ótica do código de defesa do consumidor Obsolescence of scheduled to face legal and economic development the perspective of the code of consumer protection Victor da Silva Mauro Direito fundamental à propriedade aos quilombolas: efetividade do artigo 68 do ADCT da Constituição Federal The fundamental right of property to quilombolas: effectiveness of the clause 68 of the ADCT of the Brazilian Constitution Virginia Junqueira Rugani Brandão
8 Discriminações lícitas e igualdade: uma relação necessária Positive discriminations and equality: a necessary relation Denny Mendes Santiago, Fabiana Figueiredo Felício dos Santos Heróis da natureza, inimigos dos animais Heroes of nature, enemies of animals Daniel Braga Lourenço, Fábio Corrêa Souza de Oliveira Michael Walzer e as duas formas da argumentação moral Michael Walzer and the two forms of moral argument Marcello Ciotola O governo brasileiro quase unificado e o Executivo own-bounded The brazilian almost-unified government and the executive own-bounded Henrique Rangel, Marina Rezende, Carlos Bolonha O princípio da afetividade e a família constitucionalizada Principle of family and affectivity constitutionalized Eloisa de Souza Hobus Linhares, Cláudia Regina Althoff Figueiredo O princípio da dignidade para além da vida humana The principle of the dignity beyond human life Fernanda Luiza Fontoura de Medeiros O Uso da Epistemologia Pragmática de John Dewey para ensinar a disciplina Análise e Comunicação Jurídicas Using John Dewey s Pragmatist Epistemology to teach Legal Analysis and Communication David T. Ritchie Os Direitos Humanos entre o universalismo e o relativismo: uma possível contribuição da História para o Direito Human rights between universalism and relativism: a possible contribution of History to the Law studies Cecilia Perlingeiro, Vinicius Scarpi Os novos direitos e as medidas alternativas pré-delitivas The new rights and the pre-delict alternative measures Thaís Aline Mazetto Corazza Poder Judiciário brasileiro e tratamento igualitário a homossexuais: uma análise do caso histórico - Ação Civil Pública no Brazilian judicial branch and equal protection to homosexuals: an analysis of historical case - Ação Civil Pública no Fernanda Duarte, Rafael Mario Iorio Filho
9 Reflexões sobre a judicialização do direito fundamental à saúde a partir do ativismo judicial Reflections on judicialization of the fundamental right to health from judicial activism Heletícia Leão de Oliveira Sustentabilidade nas relações de trabalho e o elementar direito à resposta pelo Tribunal Superior do Trabalho Sustainability in labor relations and the basic right to the response by the Tribunal Superior do Trabalho Nilton Cesar Flores, Daniele Regina Terribile NORMAS GERAIS PARA PUBLICAÇÃO DE TRABALHOS
10
11 Editorial O número 16 da Juris Poiesis, ano de 2013, deve ser o último no formato impresso. A partir de 2014 a Revista do PPGD/UNESA passará ao modelo eletrônico e, com isso, possivelmente ganhará mais de uma edição por ano. Este é o terceiro número seguido em que a Juris Poiesis adota os critérios exigidos para o qualis B1 (CAPES). Contamos para esta edição com um expressivo elenco de avaliadores ad hoc, nomeados anteriormente, que vêm a emprestar as suas autoridades à publicação, a quem muito agradecemos. Registramos um obrigado especial ao mestrando Ricardo Granja, que trabalhou dedicadamente neste número da Revista. A Juris Poiesis de número 16 encerra mais uma trienal, conforme o período de avaliação da Pós-Graduação Stricto Sensu pela CAPES ( ). O resultado desta trienal, que consolidou o Mestrado e Doutorado em Direito da Universidade Estácio de Sá com a nota 5, denotando o progresso alcançado pelo Programa, faz com que a presente edição tenha um sabor de regozijo e de trabalho cumprido. Os novos caminhos a serem trilhados pela Juris Poiesis, a partir da forma eletrônica, somam-se aos desafios que o PPGD/UNESA tem de enfrentar em conformidade com a responsabilidade advinda da avaliação da CAPES e de novas conquistas. O sucesso obtido é partilhado entre os docentes do Programa, bem como os alunos, e se encontra parcialmente retratado na Juris Poiesis. A Revista continua sendo disponibilizada em PDF na página do PPGD/UNESA. Fábio Corrêa Souza de Oliveira Coordenador do Programa de Mestrado e Doutorado em Direito da Universidade Estácio de Sá
12
13 A competência da Justiça Federal para processar e julgar crimes tipificados na lei nº 9.605/98 The jurisdiction of the Federal Court to adjudicate crimes described in Law nº. 9605/98 Rúbia Chassot de Almeida 1 Luiz Eduardo Cleto Righetto 2 RESUMO O presente estudo tem como objetivo sintetizar as regras que definem a competência da Justiça Federal na tutela penal ambiental, trazendo o entendimento mais atual, tanto doutrinário quanto jurisprudencial, no que diz respeito aos conflitos de jurisdição quanto aos principais crimes tipificados na lei nº 9.605/98. A lei de crimes ambientais não definiu competência para apreciação dos tipos penais que instituiu, o que acarreta na prática uma série de dúvidas de atribuição, principalmente no momento do ajuizamento das ações penais ambientais. Por isso, se faz necessário um estudo atual, obedecendo as regras de competência estabelecidas na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e colacionando as mais recentes decisões dos tribunais brasileiros. PALAVRAS-CHAVE Crimes Ambientais. Justiça Federal. Competência. Conflitos. ABSTRACT The present study aims to summarize the rules which define the jurisdiction of the Federal Court in criminal oversight environmental bringing understanding most current, both doctrinal as jurisprudence, with respect to conflicts of jurisdiction as to the principal crimes described in Law nº. 9605/98. The environmental crimes law did not define competence for consideration of criminal types who instituted, resulting in a number of practical questions of attribution, especially at the time of the filing of criminal environmental actions. Therefore, it is necessary to study current, 1 Bacharel em Direito pela Universidade Vale do Itajaí - Univali no Campus de Balneário Camboriú/SC e servidora da Justiça Federal do estado de Santa Catarina. rubiach@yahoo.com.br e rcd@jfsc.jus.br. 2 Advogado Criminalista; Especialista em Direito Público pela Escola Superior da Magistratura Federal do Estado de Santa Catarina; Mestre em Ciência Jurídica pela Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI; Professor de Direito Penal e Processo Penal da Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI; Professor de Deontologia Jurídica e Prática Processual Penal do Morgado Concursos (Curso Preparatório para Concursos) e Professor de Tópicos Especiais de Direito Processual Penal no Curso de Pós-Graduação da Universidade do Oeste Catarinense - UNOESC.
14 14 Rúbia Chassot De Almeida, Luiz Eduardo Cleto Righetto obeying the rules of jurisdiction laid down in the Constitution of the Federative Republic of Brazil 1988 and the most recent decisions of the courts of Brazil. KEYWORDS Environmental Crimes. Federal Court. Competence. Conflicts. INTRODUÇÃO O artigo em questão aborda o tema sobre a competência da Justiça Federal para processar e julgar crimes tipificados na lei nº 9.605/98 e tem por objetivo esclarecer quais os delitos descritos na lei de crimes ambientais devem ser julgados por juízes federais. Atualmente, a problemática da degradação e da destruição do meio ambiente atinge o mundo inteiro, afetando de alguma forma toda a humanidade. Os estragos muitas vezes são irremediáveis, e a fauna, flora e os recursos minerais que, embora abundantes, são passíveis de extinção, de exaurimento. Ademais, o meio Ambiente não se restringe ao ambiente físico e biológico, mas inclui também as relações sociais, econômicas e culturais. Nessa esfera, a questão da preservação do meio ambiente tem atraído a atenção dos legisladores, e com o objetivo de regulamentar o art. 225 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CRFB/88), foi criada lei nº 9.605/98. Devido à criação da referida lei, condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente passaram a ser punidas civil, administrativa e criminalmente. Assim, constatada a degradação ambiental, seja o poluidor, seja o destruidor, além de ser obrigado a promover a sua recuperação, responde com o pagamento de multas pecuniárias e com processos criminais. O tema reveste-se da maior importância haja vista a necessidade de que seja esclarecida a competência para processar e julgar os crimes tipificados na lei supracitada. A hipótese levantada no presente estudo é a de que a lei que versa sobre crimes ambientais não definiu competência para apreciação dos tipos penais que instituiu, restando necessária a consulta à doutrina e à jurisprudência quando do ajuizamento de ações desta natureza. A CRFB/88 imbuída do desejo de proteção integral e universal atribuiu à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a competência comum para proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas, bem como preservar as florestas, a fauna e a flora (art. 23, VI e VII). Além disso, atribuiu competência concorrente à União, aos Estados e ao Distrito Federal para legislar sobre temas relacionados às florestas, caça e pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição (art. 24, VI). Essa autonomia dada aos entes da federação quanto à proteção ambiental acarreta dúvida em definir de quem é a competência para julgar crimes ambientais.
15 A competência da Justiça Federal para processar e julgar crimes tipificados na lei nº 9.605/98 15 A competência da Justiça Federal, fincada direta e expressamente na CRFB/88, é de natureza absoluta, e está direcionada no sentido de julgar causas em que há interesses, serviços ou bens da União envolvidos. Esse modelo é um tanto complexo, gerando, na prática, uma série de conflitos de competência, suscitados muitas vezes pelos próprios magistrados frente à incerteza de ter ou não jurisdição sobre a matéria. A pesquisa utilizou-se do método indutivo, sendo possível a partida de um ponto maior da Ciência Penal para chegar a uma gama de conhecimento específico sobre o referido tema. Este estudo abordará a competência da Justiça Federal segundo a CRFB/88, breves comentários à lei nº 9.605/98 e a competência da Justiça Federal nos crimes tipificados na lei nº 9.605/98. O presente artigo se encerra com as considerações finais, nas quais são apresentados pontos conclusivos sobre o tema abordado. 1. DA COMPETÊNCIA CRIMINAL DA JUSTIÇA FEDERAL SEGUNDO A CRFB/88 Este primeiro capítulo tem como objetivo descrever, à luz da CRFB/88, a competência da Justiça Federal na esfera criminal. Na definição de CAPEZ, competência é a delimitação do poder jurisdicional. Aponta quais os casos que podem ser julgados pelo órgão do Poder Judiciário, sendo, portanto, uma verdadeira medida da extensão do poder de julgar. 3 Para Mirabete, é a medida e o limite da jurisdição, é a delimitação do poder jurisdicional. 4 Seguindo esse raciocínio, Tourinho Filho 5 e Mirabete 6 entendem que a limitação do exercício jurisdicional é feita com base na natureza da lide (ratione materiae), no território e nas funções que os órgãos podem exercer dentro dos processos. Na CRFB/88, a distribuição de competência encontra-se expressamente prevista segundo a estrutura do Poder Judiciário nacional. A competência da Justiça Federal é expressamente descrita em seu art Aquilo que não couber a ela, e nem às outras Justiças Especializadas, caberá, por exclusão, à Justiça Estadual. 7 Seguem os incisos do art , que tratam de matéria criminal afeta à Justiça Federal: Art Aos juízes federais compete processar e julgar: [...] IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral; 3 CAPEZ, Fernando. Curso de Processo penal. 9. ed. São Paulo: Saraiva, p MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo penal. 10 ed. São Paulo: Atlas, p TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal. Vol 2. São Paulo: Saraiva, 25. ed., p MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo penal. p COSTA E NETO, Nicolao Dino de Castro; BELLO FILHO, Ney Barros; CASTRO E COSTA, Flávio Dino de. Crimes e infrações administrativas ambientais Comentários à Lei 9.605/ ed. Brasília: Brasília Jurídica, p BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.
16 16 Rúbia Chassot De Almeida, Luiz Eduardo Cleto Righetto V - os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente; V-A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o 5º deste artigo; VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira; VII - os habeas-corpus, em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição; [...] IX - os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar; X - os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o exequatur, e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização; XI - a disputa sobre direitos indígenas. Os crimes ambientais não são da competência da Justiça Federal, necessariamente, pois não há nos incisos do art. 109 da CRFB/88 previsão a respeito. Além disso, segundo o art. 225, caput, da Carta Magna 9, o meio ambiente é considerado bem de uso comum do povo 10. José Afonso da Silva 11 leciona que a Constituição define o meio ambiente ecologicamente equilibrado como direito de todos e lhe dá a natureza de bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida. Entretanto, é possível que uma infração penal tenha mais de um titular do direito lesado 12. Isto pode ocorrer também nos crimes ambientais, podendo a União e suas autarquias ou empresas públicas estarem ao lado do sujeito passivo coletividade. Assim, atrai-se a competência para a Justiça Federal (CRFB/88, art. 109, IV) 13. A Súmula 122, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), diz que compete à Justiça Federal o processo e julgamento unificado dos crimes conexos de competência federal e estadual, não se aplicando a regra do art. 78, II, a, do Código de Processo Penal 14. Assim, a competência especial fixada na Constituição para a Justiça Federal dá-lhe a condição especial sobre a competência geral no julgamento de crimes conexos, ou seja, infração penal em detrimento de bens, serviços ou interesse da União e crime comum de competência da Justiça Estadual. 9 Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações. 10 FREITAS, Vladimir Passos de; FREITAS, Gilberto Passos de. Crimes contra a natureza. 8. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, p SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 27. ed. São Paulo: Malheiros, p MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de direito penal, v. III, 24. ed. São Paulo: Atlas, p FREITAS, Vladimir Passos de; FREITAS, Gilberto Passos de. Crimes contra a natureza. p Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras: [...] Il - no concurso de jurisdições da mesma categoria: a) preponderará a do lugar da infração, à qual for cominada a pena mais grave.
17 A competência da Justiça Federal para processar e julgar crimes tipificados na lei nº 9.605/ BREVES COMENTÁRIOS À LEI Nº 9.605/98 Com o objetivo de regulamentar o referido art. 225 da CRFB/88, entrou em vigor, nos seus aspectos penais, a partir de 30/03/1998, a Lei nº 9.605/98, conhecida como a Lei de Crimes Ambientais. O citado diploma legal é decorrente da imperativa necessidade de normatização das condutas que afetavam e afetam o meio ambiente nacional. Com patrimônio natural inestimável, buscou-se não somente para o país o controle e punição das ações perniciosas à natureza, mas a própria garantia de que tal patrimônio se perpetue no tempo. 15 A lei não é apenas penal, pois contém dispositivos de ordem administrativa. Consoante Freitas 16, esses dispositivos, de todo oportunos, foram elaborados por outra comissão, possibilitando ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) atuar com maior eficácia. Segundo Fiorillo 17, as disposições gerais da lei nº 9.605/98 procuraram atender não só os regramentos que fundamentam o direito criminal e penal constitucional, como as especificidades criadas pelo direito criminal ambiental constitucional e pelo direito penal ambiental constitucional. A citada lei, além de apontar a possibilidade de aplicação de sanções penais para as pessoas físicas, possibilitou a responsabilização penal das pessoas jurídicas, sejam elas de direito público ou de direito privado, inclusive com a aplicação do instituto da desconsideração da pessoa jurídica 18. O capítulo V da Lei 9.605/98 traz como objeto jurídico geral tutelado o ambiente, e está dividido em cinco seções, a saber: (seção I) crimes contra a fauna; (seção II) crimes contra a flora; (seção III) crimes de poluição e outros crimes ambientais; (seção IV) crimes contra o ordenamento urbano e o patrimônio cultural; e (seção V) crimes contra a administração ambiental. Os crimes capitulados apresentam-se quase sempre como delitos pluriofensivos, isto é, descrevem várias condutas ou vários objetos jurídicos. Freitas 19 leciona, ainda, que a lei nº 9.605/98 alterou profundamente a tipificação de condutas, pois antes dela, a matéria relativa ao Direito Ambiental Penal estava dispersa em várias leis, as quais eram pouco conhecidas e desrespeitadas. Cita algumas condutas reprováveis que se tornaram crimes: maus-tratos contra animal doméstico (art ), pesca de espécies com aparelhos não permitidos (art. 34, parágrafo único, II 21 ), poluição do mar por óleo, incluída a forma culposa (art. 54, 15 LOURES, Sérgio Lopes; MIRANDA, Marcos Paulo de Souza; OLIVEIRA, Ana Raquel Cardoso de. Considerações acerca da nova Lei de Crimes Ambientais. Jus Navegandi. Acesso em 25/07/ FREITAS, Vladimir Passos de. A Constituição federal e a efetividade das normas ambientais. 2. ed. rev. São Paulo: Revista dos Tribunais, p FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de direito ambiental brasileiro. 4. ed. ampl. São Paulo: Saraiva, p FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de direito ambiental brasileiro. p FREITAS, Vladimir Passos de.. A Constituição federal e a efetividade das normas ambientais. p Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 21 Art. 34. [...] Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem: II - pesca quantidades superiores às permitidas, ou mediante a utilização de aparelhos, petrechos, técnicas e métodos não permitidos.
18 18 Rúbia Chassot De Almeida, Luiz Eduardo Cleto Righetto 2º, inciso V, e 3º 22 ), construção de obras sem estudo de impacto ambiental (art ) e impedimento ou embaraço à ação fiscalizadora do Poder Público no trato de questões ambientais (art ). Para Freitas, nobre desembargador federal aposentado, a maior parte das infrações penais ambientais sujeita-se à lei dos Juizados Especiais Criminais, pois nenhuma delas tem pena mínima superior a um ano. Sendo assim, ou são passíveis de transação, por ser a sanção máxima de um ano, ou admitem suspensão do processo, por ser a pena mínima de um ano. O citado professor salienta: é importante que as condições para gozar das regalias da lei especial só sejam concedidas se o infrator procurar reparar o mal. Se o infrator polui um rio, a suspensão do processo terá como condição alguma atividade relacionada diretamente com a ação reprovável 25. Não obstante aos avanços trazidos pela lei de crimes ambientais, Milaré e Costa Júnior fazem expressa crítica à lei no que tange a presença de um excessivo número de normas penais em branco. Afirmam que o comportamento proibido não deve ser enunciado de forma vaga, ou complementado por dispositivos legais, ou atos normativos extravagantes. Trazem como exemplo o disposto no art. 29, 4º, incisos I e VI 26, no qual não se acham discriminadas as espécies raras ou ameaçadas de extinção, nem estão definidos os métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em massa 27. Mesmo contendo erros grosseiros, como utilizar a expressão exportar para o exterior no caput do art. 30, e outros tantos equívocos que ferem a boa técnica legislativa, a lei de crimes ambientais já regula as atuais relações do homem com o meio ambiente. 3. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL NOS CRIMES TIPIFICADOS NA LEI Nº 9.605/98 A lei n.º 9.605/98 não determinou a competência para julgamento de seus crimes. Assim, torna-se necessário um estudo detalhado da matéria, levando-se em conta 22 Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. [...] 2º Se o crime: [...] V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos: Pena - reclusão, de um a cinco anos. 23 Art. 60. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. 24 Art. 69. Obstar ou dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público no trato de questões ambientais: Pena - detenção, de um a três anos, e multa. 25 FREITAS, Vladimir Passos de. A Constituição federal e a efetividade das normas ambientais. 2. ed. rev. São Paulo: Revista dos Tribunais, p. 218 e Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida: Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa. [...] 4º A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado: I - contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no local da infração;[...] VI - com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em massa. 27 MILARÉ, Édis; COSTA JUNIOR, Paulo José da. Direito penal ambiental Comentários à lei 9.605/98. Campinas: Millenium, p
19 A competência da Justiça Federal para processar e julgar crimes tipificados na lei nº 9.605/98 19 a particularidade do caso concreto, para que se possa definir a competência da Justiça Federal ou da Justiça Estadual nos delitos praticados contra o meio ambiente. Para a incidência da norma constitucional (art. 109, IV), basta a ofensa direta a bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, não sendo necessária a ocorrência de efetivo prejuízo CRIMES CONTRA A FAUNA Antes da edição da lei nº 9605/98, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça havia consagrado, por meio da súmula 91, a competência da Justiça Federal para o conhecimento dos crimes contra a fauna 29. A mencionada súmula foi cancelada, e segundo Freitas, o raciocínio desenvolvido para concluir pela competência da Justiça Estadual foi o de que a lei nº 9.605/98 não dispôs sobre competência, cabendo, a partir da CRFB/88, à União, Estados e Municípios zelar pelo meio ambiente 30. Segue o posicionamento atualmente pacificado do STJ 31 a respeito: PENAL E PROCESSO PENAL. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. CRIME CONTRA A FAUNA. AUSÊNCIA DE OFENSA A BENS, SERVIÇOS OU INTERESSES DA UNIÃO, SUAS AUTARQUIAS, OU EMPRESAS PÚBLICAS. COMPETÊNCIA DO JUÍZO ESTADUAL. 1. Não havendo prejuízo à União, Autarquias Federais ou Empresas Públicas Federais, o processamento e julgamento de crime contra a fauna compete à Justiça Estadual. 2. Conflito conhecido e provido para declarar competente o Juízo do Primeiro Juizado Especial Criminal da Comarca de Nova Iguaçu/RJ, Suscitado. Assim, a competência para processar e julgar crimes contra a fauna é da Justiça Estadual e, excepcionalmente da Justiça Federal nos casos em que os crimes forem praticados em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, suas autarquias ou empresas públicas. Como exemplo, crimes contra espécies protegidas em áreas da União como parques nacional e reservas indígenas. Segundo Freitas, serão também da competência da Justiça Federal os casos de tráfico de animais para o exterior, haja vista o Brasil ter se comprometido a reprimir tal conduta através da Convenção sobre o Comércio Internacional de espécies da Flora e Fauna Selvagem em Perigo de Extinção (CITES), aprovada no Brasil pelo decreto legislativo 54, de 26/06/ CRIMES CONTRA A FLORA Consoante se infere das decisões dos tribunais superiores, nada há que justifique a competência federal para processar e julgar os crimes contra a flora, a não ser 28 BRASIL, Superior Tribunal de Justiça. RHC 40, Relator. Min. Costa Leite, DJ Súmula 91 STJ (cancelada). Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes praticados contra a fauna. 30 FREITAS, Vladimir Passos de; FREITAS, Gilberto Passos de. Crimes contra a natureza. p BRASIL, STJ, CC / RJ. Relatora Min. Maria Thereza de Assis Moura. DJE 21/03/ FREITAS, Vladimir Passos de; FREITAS, Gilberto Passos de. Crimes contra a natureza. 8. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, p. 56.
20 20 Rúbia Chassot De Almeida, Luiz Eduardo Cleto Righetto que o delito tenha sido praticado contra bens da União, incidindo a regra geral do art. 109, inciso IV da CRFB/ Assim, se o crime for praticado em área de conservação federal, a competência será da Justiça Federal. Em contrapartida, se o mesmo crime for perpetrado contra árvores ou florestas de particulares, a competência será da justiça Estadual. O STJ 34 possui inúmeras decisões nesse sentido: CONFLITO POSITIVO DE COMPETÊNCIA. CRIME CONTRA O MEIO AMBIENTE. ART.39 DA LEI 9.605/98. CORTE DE ÁRVORES EM ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL SITUADA NO ENTORNO DO PARQUE NACIONAL DO ITATIAIA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. 1. A competência da Justiça Federal, expressa no art. 109, IV, da Carta Magna, restringe-se às hipóteses em que os crimes ambientais são perpetrados em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, suas autarquias ou empresas públicas. 2. Delito em tese cometido no interior de área de proteção ambiental localizada no Entorno do Parque Nacional do Itatiaia, criado pelo Decreto 1.713/37, floresta contígua à aludida unidade de conservação, o que faz incidir na espécie o disposto no art. 9º da Lei nº 4.771/65 (Código Florestal), verbis: as florestas de propriedade particular, enquanto indivisas com outras, sujeitas a regime especial, ficam subordinadas às disposições que vigorarem para estas. 3. Logo, tendo em vista que a área na qual houve o prejuízo ambiental é vizinha a outra submetida a regime especial (bem da União), compete à Justiça Federal processar e julgar o feito, nos termos do art. 109, inciso IV, da Carta Magna (grifo nosso). É importante salientar que não há se confundir patrimônio nacional com bem da União. Aquela locução revela proclamação de defesa de interesses do Brasil diante de eventuais ingerências estrangeiras 35. Apesar de o art. 225, 4º da CRFB/88 atribuir caráter de patrimônio nacional à Floresta Amazônica, à Serra do Mar, à Mata Atlântica, ao Pantanal e à Zona Costeira, não significa que são bens da União. Entretanto, é evidente que há um interesse nacional na preservação de tais ecossistemas, porquanto é um patrimônio que diz respeito a todos os brasileiros, e não apenas aos habitantes da região 36. O Tribunal Regional da 4ª Região entende que se houver extração de bens oriundos de áreas consideradas patrimônio nacional, a competência é da Justiça Federal, conforme segue 37 : 33 Art Aos juízes federais compete processar e julgar: [...] IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral. 34 BRASIL, Superior Tribunal de Justiça. CC / RJ. Relator Min. Jorge Mussi. DJE 19/04/ BRASIL, Superior Tribunal de Justiça. CC / RO. Relator Min. Maria Thereza de Assis Moura. DJE 21/08/ COSTA E NETO, Nicolao Dino de Castro; BELLO FILHO, Ney Barros; CASTRO E COSTA, Flávio Dino de. Crimes e infrações administrativas ambientais Comentários à Lei 9.605/98. p BRASIL, Tribunal Regional Federal da 4ª REGIÃO, Acórdão Relator Néfi Cordeiro, DE 28/10/2010.
O PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO P NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE
O PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO P NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS RELATIVAS ÀS FUNÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: I- promover,
Leia maisDIREITO PROCESSUAL PENAL COMPETÊNCIAS
DIREITO PROCESSUAL PENAL COMPETÊNCIAS Atualizado em 03/11/2015 4. Competência Material Ratione Materiae: Divide-se em competência da Justiça Estadual, Federal, Eleitoral e Militar (não falamos da Justiça
Leia maisAtribuições estaduais e municipais na fiscalização ambiental
Atribuições estaduais e municipais na fiscalização ambiental Rodolfo Torres Advogado Assessor Jurídico do INEA Especialista em Direito Ambiental pela PUC/RJ Fiscalização: noções gerais Manifestação do
Leia maisCOMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N o 2.602, DE 2010 Susta os efeitos do Decreto nº 7.154, de 9 de abril de 2010. Autora: Deputado SARNEY FILHO Relator:
Leia maisFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Legislação Federal LEI N 7.804, de 18 de julho de 1989 Altera a Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação
Leia maisDúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT
Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?
Leia maisARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de
ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de constitucionalidade Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: há diversas modalidades de controle de constitucionalidade previstas no direito brasileiro.
Leia maisRESPONSABILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS E PRIVADOS
SEGURANÇA DE BARRAGENS DE REJEITOS RESPONSABILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS E PRIVADOS SIMEXMIN OURO PRETO 18.05.2016 SERGIO JACQUES DE MORAES ADVOGADO DAS PESSOAS DAS PESSOAS NATURAIS A vida é vivida por
Leia maisMarco Civil da Internet
Marco Civil da Internet Tendências em Privacidade e Responsabilidade Carlos Affonso Pereira de Souza Professor da Faculdade de Direito da UERJ Diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS) @caffsouza
Leia maisParecer Consultoria Tributária Segmentos Controle de Ponto do Trabalhador terceirizado
Controle de Ponto do Trabalhador terceirizado 13/11/2013 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3 4. Conclusão... 5 5. Informações
Leia maisGestão e Legislação Ambiental
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CENTRO DE TECNOLOGIA Mestrado em Recursos Hídricos H e Saneamento Disciplina: Gestão e Legislação Ambiental Professora: Selêude Wanderley da NóbregaN Legislação Ambiental
Leia maisO MEIO AMBIENTE E A LEI DOS CRIMES AMBIENTAIS. João Batista Machado Barbosa
O MEIO AMBIENTE E A LEI DOS CRIMES AMBIENTAIS João Batista Machado Barbosa DIREITO PENAL AMBIENTAL OBJETIVO Fazer com que a audiência compreenda os princípios e normas que constituem o Direito Penal Ambiental
Leia maisLEGISLAÇÃO FEDERAL SOBRE POLUIÇÃO VISUAL URBANA
LEGISLAÇÃO FEDERAL SOBRE POLUIÇÃO VISUAL URBANA JOSÉ DE SENA PEREIRA JR. Consultor Legislativo da Área XI Meio Ambiente e Direito Ambiental, Organização Territorial, Desenvolvimento Urbano e Regional JANEIRO/2002
Leia maisDIREITO AMBIENTAL NA LEGISLAÇÃO
DIREITO AMBIENTAL NA LEGISLAÇÃO FUNDAMENTOS DE DIREITO AMBIENTAL LEGISLAÇÃO NACIONAL Didaticamente podemos dividir o estudo do Direito em duas grandes áreas: o público e o privado. No direito público tratamos
Leia maisNOTA TÉCNICA Nº 01/2012/GT PROJETOS DE LEI E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL/COMITE DE MEIO AMBIENTE CMA 1
NOTA TÉCNICA Nº 01/2012/GT PROJETOS DE LEI E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL/COMITE DE MEIO AMBIENTE CMA 1 Em, 16 de maio de 2012. 1. Referência Projeto de Lei Complementar n. 117/2011 que altera dispositivos da
Leia maisLEGISLAÇÃO APLICADA A AQUICULTURA
LEGISLAÇÃO APLICADA A AQUICULTURA C O N T E Ú D O : N O Ç Õ E S D E D I R E I T O : I N T R O D U Ç Ã O A O E S T U D O D O D I R E I T O A M B I E N T A L C A R A C T E R Í S T I C A S D A L E G I S L
Leia maisDoutrina - Omissão de Notificação da Doença
Doutrina - Omissão de Notificação da Doença Omissão de Notificação da Doença DIREITO PENAL - Omissão de Notificação de Doença CP. Art. 269. Deixar o médico de denunciar à autoridade pública doença cuja
Leia maisRESPONSABILIDADES DOS AGENTES NA GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
RESPONSABILIDADES DOS AGENTES NA GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL Antonio Fernando Pinheiro Pedro Pinheiro Pedro Advogados OBRIGAÇÕES LEGAIS As empresas de construção civil estão sujeitas a elaboração
Leia maisRESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010.
RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. Dispõe sobre a divulgação de dados processuais eletrônicos na rede mundial de computadores, expedição de certidões judiciais e dá outras providências. O PRESIDENTE DO CONSELHO
Leia maisConceito. Responsabilidade Civil do Estado. Teorias. Risco Integral. Risco Integral. Responsabilidade Objetiva do Estado
Conceito Responsabilidade Civil do Estado é a obrigação que ele tem de reparar os danos causados a terceiros em face de comportamento imputável aos seus agentes. chama-se também de responsabilidade extracontratual
Leia maisGUIA DE ESTUDOS INSS NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO FÁBIO RAMOS BARBOSA
DIREITO ADMINISTRATIVO Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes e organização; natureza, fins e princípios. Direito Administrativo: conceito, fontes e princípios. Organização
Leia maisFISCALIZAÇÃO AMBIENTAL NAS VIAS DE TRÂNSITO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS
Revisão 00 Setembro/ 2015 Sindicarga FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL NAS VIAS DE TRÂNSITO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS Palestrante: FRANCESCO CUPELLO Presidente INTRODUÇÃO O Transporte Rodoviário
Leia maisPROJETO DE LEI Nº, DE 2014
PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 (Do Sr. Arthur Oliveira Maia) Altera a redação do art. 3º da Lei nº 8.650, de 20 de abril de 1993, para suprimir qualquer restrição ou preferência legal na contratação de treinador
Leia maisNoções de Direito Civil Personalidade, Capacidade, Pessoa Natural e Pessoa Jurídica Profª: Tatiane Bittencourt
PESSOA NATURAL 1. Conceito: é o ser humano, considerado como sujeito de direitos e deveres. Tais direitos e deveres podem ser adquiridos após o início da PERSONALIDADE, ou seja, após o nascimento com vida
Leia maisLEGISLAÇÃO FEDERAL SOBRE POLUIÇÃO SONORA URBANA
LEGISLAÇÃO FEDERAL SOBRE POLUIÇÃO SONORA URBANA JOSÉ DE SENA PEREIRA JR. Consultor Legislativo da Área XI Meio Ambiente e Direito Ambiental, Organização Territorial, Desenvolvimento Urbano e Regional JANEIRO/2002
Leia maisCom a citada modificação, o artigo 544, do CPC, passa a vigorar com a seguinte redação:
O NOVO AGRAVO CONTRA DESPACHO DENEGATÓRIO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO E ESPECIAL 2011-06-15 Alexandre Poletti A Lei nº 12.322/2010, que alterou os artigos 544 e 545 do CPC, acabou com o tão conhecido e utilizado
Leia maisDA ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL A organização político administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal, e os Municípios, todos autônomos, nos termos
Leia maisNBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT]
NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] 1. Os Tribunais de Contas somente podem realizar suas tarefas quando são independentes da entidade auditada e são protegidos
Leia mais1. Do conjunto normativo que disciplina a criação de sindicatos e a filiação dos servidores públicos
Nota Técnica nº 07/2008 SINASEFE. Dispositivo do Estatuto que permite a incorporação de outros sindicatos à entidade, na condição de seções sindicais. Análise da legalidade da disposição à luz da Constituição
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br A competência nos pedidos de adoção, guarda e tutela Rogério Medeiros Garcia de Lima* 1. INTRODUÇÃO A vigência do novel Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei federal 8.069, de
Leia maisEFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS
EFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS 1 Eficácia é o poder que tem as normas e os atos jurídicos para a conseqüente produção de seus efeitos jurídicos próprios. No sábio entendimento do mestre
Leia maisMarcel Brasil F. Capiberibe. Subprocurador do Ministério Público Especial Junto ao Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul
Critérios institucionais diferençados entre as funções do Ministério Público junto à justiça ordinária e as atribuições funcionais do Ministério Público especial junto ao Tribunal de Contas Marcel Brasil
Leia maisMaratona Fiscal ISS Direito tributário
Maratona Fiscal ISS Direito tributário 1. São tributos de competência municipal: (A) imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, imposto sobre a prestação de serviço de comunicação e imposto
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.Br
BuscaLegis.ccj.ufsc.Br A responsabilidade administrativa no Direito Ambiental por Carolina Yassim Saddi * Uma data que merece reflexão foi comemorada no dia 5 de junho do corrente ano: Dia Mundial do Meio
Leia maisCONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS OU PARAFISCAIS (Art.149 c/c 195, CF)
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS OU PARAFISCAIS (Art.149 c/c 195, CF) Prof. Alberto Alves www.editoraferreira.com.br O art. 149, caput, da Lei Maior prescreve a possibilidade de a União instituir Contribuições
Leia maisPOLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Com a edição da Lei nº 6.938/81 o país passou a ter formalmente uma Política Nacional do Meio Ambiente, uma espécie de marco legal para todas as políticas públicas de
Leia maisESTRUTURA DO MATERIAL foi ELABORADA por: André Vieira. CURSO CETECNET. Processar e julgar, originariamente: Origem:
STF MINISTROS 11 CIDADÃO +35 / - 65 N.S.J / R.I Pres. Repúb. Senado Federal Maioria absoluta NÃO POS- SUE ORI- GEM Processar e julgar, originariamente: a) a ADi de lei ou ato normativo federal ou estadual
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: 2012.0000468176 ACÓRDÃO
Registro: 2012.0000468176 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 9066515-49.2009.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é apelante BANCO NOSSA CAIXA S A, é apelado SESVESP
Leia maisCOMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008
COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 479, DE 2008 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e o Governo
Leia maisPARECERES JURÍDICOS. Para ilustrar algumas questões já analisadas, citamos abaixo apenas as ementas de Pareceres encomendados:
PARECERES JURÍDICOS Partindo das diversas obras escritas pelo Prof.Dr. AURY LOPES JR., passamos a oferecer um produto diferenciado para os colegas Advogados de todo o Brasil: a elaboração de Pareceres
Leia maisAULA 01. Esses três primeiros livros se destacam por serem atualizados pelos próprios autores.
Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Direito Administrativo / Aula 01 Professora: Luiz Oliveira Castro Jungstedt Monitora: Mariana Simas de Oliveira AULA 01 CONTEÚDO DA AULA: Estado Gerencial brasileiro.introdução1
Leia maisExcelentíssima Senhora Presidente da Comissão Permanente de Direito Penal do Instituto dos Advogados Brasileiros, Dra.
Excelentíssima Senhora Presidente da Comissão Permanente de Direito Penal do Instituto dos Advogados Brasileiros, Dra. Victória Sulocki, Indicação nº 056/2012, sobre o "Projeto de Lei nº 3901/2012, de
Leia maisLuiz Eduardo de Almeida
Luiz Eduardo de Almeida Apresentação elaborada para o curso de atualização do Instituo Brasileiro de Direito Tributário IBDT Maio de 2011 Atividade da Administração Pública: ato administrativo Em regra
Leia mais12. Assinale a opção correta a respeito da composição e do funcionamento das juntas eleitorais.
TRE-MT ANALIS. JUD. ADM CESPE 9. Assinale a opção correta com relação aos órgãos da justiça eleitoral. a) A justiça eleitoral é composta pelo Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ), pelo TRE, na capital de
Leia maisCONDICIONAR A EXPEDIÇÃO DO CRLV AO PAGAMENTO DE MULTAS É LEGAL?
CONDICIONAR A EXPEDIÇÃO DO CRLV AO PAGAMENTO DE MULTAS É LEGAL? A matéria que pretendemos colocar em discussão neste breve estudo concerne na legalidade do condicionamento da expedição do CRLV Certificado
Leia maishttp://www.receita.fazenda.gov.br/prepararimpressao/imprimepagina.asp
Page 1 of 5 Decreto nº 6.260, de 20 de novembro de 2007 DOU de 20.11.2007 Dispõe sobre a exclusão do lucro líquido, para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre
Leia maisArt. 6 o O SNUC será gerido pelos seguintes órgãos, com as respectivas atribuições:
SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO CF/88 art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao
Leia maisBase legal: Constitucional: Art. 24, VI; 23,VII e Art. 225, VII
ANOTAÇÕES SOBRE A FAUNA Base legal: Constitucional: Art. 24, VI; 23,VII e Art. 225, VII Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: VI - florestas, caça,
Leia maisQuestões Fundamentadas do Regimento Interno do TRT 5ª Região Art. 1º ao 72. Concurso 2013
Para adquirir a apostila 160 Questões Fundamentadas Do Regimento Interno do TRT Bahia 5ª Região - Art. 1º ao 72 acesse o site www.odiferencialconcursos.com.br S U M Á R I O Apresentação...3 Questões...4
Leia maisMarco legal. da política indigenista brasileira
Marco legal da política indigenista brasileira A política indigenista no país tem como base a Constituição Federal de 1988, o Estatuto do Índio (Lei nº 6.001/1973) e instrumentos jurídicos internacionais,
Leia maisA legitimidade da CNseg
18 A legitimidade da CNseg Para provocar o controle abstrato de constitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal FELIPE MONNERAT 19 A Constituição Federal de 1988 prevê mecanismos de controle da compatibilidade
Leia maisQuanto ao órgão controlador
Prof. Ms. Cristian Wittmann Aborda os instrumentos jurídicos de fiscalização sobre a atuação dos Agentes públicos; Órgãos públicos; Entidades integradas na Administração Pública; Tem como objetivos fundamentais
Leia maisRESPONSABILIDADE DO SERVIDOR E DEVERES DO ADMINISTRADOR
RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR E DEVERES DO ADMINISTRADOR A punição administrativa ou disciplinar não depende de processo civil ou criminal a que se sujeite também o servidor pela mesma falta, nem obriga
Leia maisPRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL
PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL Fernando Souza OLIVEIRA 1 Pedro Anderson da SILVA 2 RESUMO Princípio do Desenvolvimento Sustentável como um direito e garantia fundamental,
Leia maisCONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988, CAPÍTULO VI - DO MEIO AMBIENTE
CONSTITUIÇÃO FEDERAL Constituição Federal de 1988, CAPÍTULO VI - DO MEIO AMBIENTE Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br (In)competência da Justiça do Trabalho para execuções fiscais de créditos oriundos de penalidades administrativas impostas aos empregadores pela fiscalização do trabalho Carlos Eduardo
Leia maisRECOMENDAÇÃO N o 04/2010
Procedimento Administrativo Cível n 1.29.008.000721/2009-12 RECOMENDAÇÃO N o 04/2010 O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio da Procuradora da República signatária, no exercício de suas atribuições
Leia maisADMINISTRAÇÃO DE CRISES Técnicas e Recomendações Práticas Para Preparação das Organizações para o Enfrentamento de Momentos Críticos
Técnicas e Recomendações Práticas Para Preparação das Organizações para o Enfrentamento de Momentos Críticos C W M C O M U N I C A Ç Ã O WALTEMIR DE MELO ASPECTOS DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL ASPECTOS CRÍTICOS
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.Br
BuscaLegis.ccj.ufsc.Br O Princípio da Legalidade na Administração Pública Heletícia Oliveira* 1. INTRODUÇÃO O presente artigo tem como objeto elucidar, resumidamente, a relação do Princípio da Legalidade
Leia maisCOMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 3.966, DE 2004 Modifica a Lei nº 9.609, de 1998, que dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de computador. Autor:
Leia maisPROJETO DE LEI Nº DE 2007 ( Do Sr. Alexandre Silveira)
PROJETO DE LEI Nº DE 2007 ( Do Sr. Alexandre Silveira) Regulamenta a Profissão de Técnico de Meio Ambiente. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º - Considera-se Técnico em Meio Ambiente aquele que se dedica
Leia maisPoderes Administrativos. Professora: Paloma Braga
Poderes Administrativos Professora: Paloma Braga Poderes Administrativos - Conceito São os meios ou instrumentos através dos quais a Administração Pública exerce a atividade administrativa na gestão dos
Leia maisASSESSORIA JURÍDICA. PARECER N 7/AJ/CAM/2002 Brasília (DF), 11 de junho de 2002. Senhora Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN)
ASSESSORIA JURÍDICA PARECER N 7/AJ/CAM/2002 Brasília (DF), 11 de junho de 2002. PARA: DA: REFERÊNCIA: Senhora Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) Assessoria Jurídica Expedientes Jurídicos
Leia maisA CRÍTICA AO ATO DE SUPERIOR E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO MILITAR DIREITO PENAL MILITAR PARTE ESPECIAL MARCELO VITUZZO PERCIANI A CRÍTICA AO ATO DE SUPERIOR E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO Marcelo Vituzzo Perciani
Leia maisCRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - ATUALIZAÇÕES
CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - ATUALIZAÇÕES - Evasão de divisas e lavagem de capitais as alterações da Lei 12.683/12 - Investigação de crimes financeiros - Cooperação jurídica internacional
Leia maisCOMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E CIDADANIA
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 3.962, DE 2012 Altera e inclui dispositivos na Lei nº 8.906, de 04 de julho de 1994, e no Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940,
Leia mais1 (FCC/TRE-AC/Analista/2010) A respeito das entidades políticas e administrativas, considere:
1 (FCC/TRE-AC/Analista/2010) A respeito das entidades políticas e administrativas, considere: I. Pessoas jurídicas de Direito Público que integram a estrutura constitucional do Estado e têm poderes políticos
Leia maisPerguntas F requentes Relacionadas à Inscrição de Entidades de Assistência Social nos Conselhos Municipais de Assistência Social e do Distrito Federal
Perguntas F requentes Relacionadas à Inscrição de Entidades de Assistência Social nos Conselhos Municipais de Assistência Social e do Distrito Federal 1. Onde localizar os procedimentos para inscrição
Leia maisA proteção previdenciária do brasileiro no exterior
A proteção previdenciária do brasileiro no exterior Hilário Bocchi Junior Especialista em Previdência Social 1 A Seguridade Social está prevista no capítulo II do título VIII (Da Ordem Social) da Constituição
Leia maisExcelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público:
Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público: Venho à presença de Vossa Excelência, nos termos do Regimento Interno deste Conselho, apresentar
Leia maisDIREITO PROCESSUAL PENAL IV
AULA DIA 25/05/2015 Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA E-mail: tiago_csouza@hotmail.com DIREITO PROCESSUAL PENAL IV Procedimento Sumaríssimo (Lei 9.099/95) - Estabelece a possibilidade de conciliação civil,
Leia maisCOMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO
COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI N o 2.587, DE 2007 Altera as Leis nº s 6.938, de 31 de agosto de 1981, e 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Autora: Deputada Thelma
Leia maisINSTRUÇÃO CONJUNTA Nº 1, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008
SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR INSTRUÇÃO CONJUNTA Nº 1, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008 Estabelece critérios para a execução das atribuições legais da Secretaria de Previdência Complementar - SPC e da
Leia maisArt. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:
1. Jurisdição internacional concorrente Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: I de alimentos, quando: a) o credor tiver domicílio ou residência no
Leia maisDIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO - DAD COORDENAÇÃO GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS CGADM COORDENAÇÃO DE INFRAESTRUTURA COINF SERVIÇO DE LICITAÇÃO - SELIC
DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO - DAD COORDENAÇÃO GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS CGADM COORDENAÇÃO DE INFRAESTRUTURA COINF SERVIÇO DE LICITAÇÃO - SELIC Brasília, 20 de fevereiro de 2009. Ref.: Processo n
Leia maisDECRETO nº 53.464 de 21-01-1964
DECRETO nº 53.464 de 21-01-1964 Regulamenta a Lei nº 4.119, de agosto de 1962, que dispõe sobre a Profissão de Psicólogo. O Presidente da República, usando das atribuições que lhe confere o art.87, item
Leia maisÁreas de Preservação Permanente e Reserva Legal Isenção com relação ao Imposto Territorial Rural (ITR)
Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal Isenção com relação ao Imposto Territorial Rural (ITR) Ab initio deve-se salientar quais áreas estão abrangidas pelo conceito de Áreas de Conservação e/ou
Leia maisArtigo jurídico para publicação. Classificação: parecer. Título:
Dados pessoais: Autora: Alessandra Chaves Braga Guerra Procuradora Federal na Advocacia-Geral da União. Graduada em direito pelo Centro Universitário de Brasília - UniCEUB e em Nutrição pela Universidade
Leia maisO Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.
O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)
Leia maisUniversidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China
CONVENÇÃO SOBRE A JURISDIÇÃO, LEI APLICÁVEL E RECONHECIMENTO DE DECISÕES EM MATÉRIA DE ADOÇÃO (Concluída em 15 de novembro de 1965) (Conforme o seu artigo 23, esta Convenção teve vigência limitada até
Leia maisNovas formas de prestação do serviço público: Gestão Associada Convênios e Consórcios Regime de parceria- OS e OSCIPS
Novas formas de prestação do serviço público: Gestão Associada Convênios e Consórcios Regime de parceria- OS e OSCIPS Material de apoio para estudo: slides trabalhados em sala de aula com acréscimo de
Leia maisIntrodução. Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira. Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA
Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA O mar humildemente coloca-se abaixo do nível dos rios para receber, eternamente,
Leia maisCIRLANE MARA NATAL MESTRE EM EDUCAÇÃO PPGE/UFES 2013
CIRLANE MARA NATAL MESTRE EM EDUCAÇÃO PPGE/UFES 2013 LEGISLAÇÃO E NORMA LEGISLAÇÃO GENERALIDADE PRINCÍPIOS; NORMA ESPECIFICIDADE REGRAS; CONSELHO DE EDUCAÇÃO: - CONTROLE SOBRE O CUMPRIMENTO DA LEI; - NORMATIZADOR
Leia maisCERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES
CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES ANÁLISE DE REQUISITOS PARA RELATOR E AVALIADOR DA BANCA EXAMINADORA ESBOÇO ESQUEMÁTICO CONSIDERAÇÕES INICIAIS Esta breve análise pretende abordar
Leia maisO art. 96, III da CF prevê o foro por prerrogativa de função dos membros do MP, incluindo os Promotores e Procuradores de Justiça.
Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Processo Penal / Aula 11 Professor: Elisa Pittaro Conteúdo: Foro por Prerrogativa de Função; Conexão e Continência. 3.5 Foro por Prerrogativa de Função: b) Juízes
Leia maisCopyright Proibida Reprodução.
RESPONSABILDADE CIVIL DO DANO AMBIENTAL Prof. Éder Responsabilidade Clementino dos civil Santos INTRODUÇÃO Evolução da sociedade: séc. XX (novas tecnologias x modelo de vida); Inércia do Estado: auto-tutela;
Leia maisCompetência dos Entes Federativos na Legislação Ambiental
Competência dos Entes Federativos na Legislação Ambiental Abril 2009 Prof. Dr. Roger Stiefelmann Leal nas Constituições Anteriores Constituição de 1946 Art 5º - Compete à União: XV - legislar sobre: l)
Leia maisPRIORIDADES NO EXERCÍCIO DOS PODERES SANCIONATÓRIOS
LINHAS DE ORIENTAÇÃO sobre as PRIORIDADES NO EXERCÍCIO DOS PODERES SANCIONATÓRIOS RELATIVAS À APLICAÇÃO DO ARTIGO 7.º, N. os 1 e 2 DA LEI N.º 19/2012, DE 8 DE MAIO Relatório sobre a Consulta Pública Relatório
Leia maisOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E A DEFESA DOS INTERESSES DA UNIÃO
OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E A DEFESA DOS INTERESSES DA UNIÃO Artigo jurídico apresentado por MARCELO THIMOTI DA SILVA, professor, especialista em Direito Administrativo, Constitucional
Leia maisO GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
LEI N. 1.022, DE 21 DE JANEIRO DE 1992 "Institui o Sistema Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e o Conselho Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e dá outras providências." O GOVERNADOR
Leia maisCONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988...
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 TÍTULO VII DA ORDEM SOCIAL CAPÍTULO VIII DOS ÍNDIOS Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições,
Leia maisResumo Aula-tema 02: Fontes, princípios, renúncia e transação do Direito do Trabalho.
Resumo Aula-tema 02: Fontes, princípios, renúncia e transação do Direito do Trabalho. O propósito dessa aula é reconhecer quais os lugares de onde se originam os direitos trabalhistas, onde procurá-los
Leia maisAS PROCURADORIAS GERAIS DOS ESTADOS E AS PROCURADORIAS DAS AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚBLICAS (pessoas jurídicas de direito público)
AS PROCURADORIAS GERAIS DOS ESTADOS E AS PROCURADORIAS DAS AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚBLICAS (pessoas jurídicas de direito público) No art. 132 da CR 88 está escrito: Art. 132. Os Procuradores dos Estados
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br O que é uma ONG? Rodrigo Mendes Delgado *. Uma ONG é uma Organização Não-Governamental. Mas, para que serve uma ONG? Simples, serve para auxiliar o Estado na consecução de seus objetivos
Leia maisDO PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE TEMPERADA
DO PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE TEMPERADA O Princípio da Territorialidade Temperada informa a aplicação da lei penal brasileira aos crimes cometidos no território nacional I, mas não é absoluta, admitindo
Leia maisDECRETO-LEI Nº 7841 - de 8 de agosto 1945 CÓDIGO DE ÁGUAS MINERAIS 2,3
DECRETO-LEI Nº 7841 - de 8 de agosto 1945 CÓDIGO DE ÁGUAS MINERAIS 2,3 Acimarney Correia Silva Freitas¹, Alex da Mata Ferreira², Evaldo Lima Gomes 3,Luara Santana 4, Meline Figueiredo 5 Samile Monteiro
Leia maisJORNADA DE TRABALHO/PONTO ELETRÔNICO
JORNADA DE TRABALHO/PONTO ELETRÔNICO 1 O art. 19 da Lei nº 8.112/90, com a redação dada pela Lei nº 8.270/91, estabelece que os servidores públicos deverão cumprir jornada de trabalho fixada em razão das
Leia maisPORTARIA n 0175/2013 - GAB
PORTARIA n 0175/2013 - GAB Dispõe sobre as taxas de autorização para utilização de recursos faunísticos e serviços correlatos prestados no âmbito da Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
Leia maisAFASTAMENTO PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR
AFASTAMENTO PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR DEFINIÇÃO DOCUMENTAÇÃO INFORMAÇÕES GERAIS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDAMENTAÇÃO LEGAL PERGUNTAS FREQUENTES DEFINIÇÃO Afastamento do servidor de suas atividades
Leia mais