Pós Penal e Processo Penal. Legale

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1 Pós Penal e Processo Penal Legale

2 NULIDADES

3 Nulidades Existem vários graus de vícios processuais:

4 Nulidades Irregularidade Nulidade Relativa Nulidade Absoluta Inexistência

5 Nulidades irregularidade: vício que não traz prejuízo

6 Nulidades nulidade relativa: traz prejuízo que deve ser demonstrado e deve ser argüida no momento oportuno, porque se não for se convalida

7 Nulidades nulidade absoluta: o prejuízo é presumido e a favor do réu pode ser argüida a qualquer tempo

8 Nulidades inexistência: vício tão forte que descaracteriza o ato e não produz efeitos

9 Nulidades Atenção: Não há nulidade sem prejuízo pás de nullité sans grief Anulado um ato, são anulados todos os atos posteriores e dependentes Não se pode alegar nulidade que se deu causa

10 Nulidades * O art. 564 do CPP traz as possibilidades de nulidades:

11 Nulidades I - por incompetência, suspeição ou suborno do juiz; (absoluta)

12 Nulidades II - por ilegitimidade de parte; (absoluta)

13 Nulidades III - por falta das fórmulas ou dos termos seguintes:

14 Nulidades a) a denúncia ou a queixa e a representação e, nos processos de contravenções penais, a portaria ou o auto de prisão em flagrante; (absoluta)

15 Nulidades b) o exame do corpo de delito nos crimes que deixam vestígios, ressalvado o disposto no art. 167 (absoluta)

16 Nulidades c) a nomeação de defensor ao réu presente, que o não tiver, ou ao ausente, e de curador ao menor de 21 anos; (absoluta na primeira parte)

17 Nulidades d) a intervenção do Ministério Público em todos os termos da ação por ele intentada e nos da intentada pela parte ofendida, quando se tratar de crime de ação pública; (relativa)

18 Nulidades e) a citação do réu para ver-se processar, o seu interrogatório, quando presente, e os prazos concedidos à acusação e à defesa; (relativa na segunda parte)

19 Nulidades f) a sentença de pronúncia, o libelo e a entrega da respectiva cópia, com o rol de testemunhas, nos processos perante o Tribunal do Júri; (absoluta)

20 Nulidades g) a intimação do réu para a sessão de julgamento, pelo Tribunal do Júri, quando a lei não permitir o julgamento à revelia; (relativa)

21 Nulidades h) a intimação das testemunhas arroladas no libelo e na contrariedade, nos termos estabelecidos pela lei; (relativa)

22 Nulidades i) a presença pelo menos de 15 jurados para a constituição do júri; (absoluta)

23 Nulidades j) o sorteio dos jurados do conselho de sentença em número legal e sua incomunicabilidade; (absoluta)

24 Nulidades k) os quesitos e as respectivas respostas; (absoluta)

25 Nulidades l) a acusação e a defesa, na sessão de julgamento; (absoluta)

26 Nulidades m) a sentença; (absoluta)

27 Nulidades n) o recurso de oficio, nos casos em que a lei o tenha estabelecido; (absoluta)

28 Nulidades o) a intimação, nas condições estabelecidas pela lei, para ciência de sentenças e despachos de que caiba recurso; (absoluta)

29 Nulidades p) no Supremo Tribunal Federal e nos Tribunais de Apelação, o quorum legal para o julgamento; (absoluta)

30 Nulidades IV - por omissão de formalidade que constitua elemento essencial do ato (relativa)

31 Nulidades * OBS: Ocorrerá ainda a nulidade, por deficiência dos quesitos ou das suas respostas, e contradição entre estas (absoluta)

32 Nulidades * Momento de arguição das nulidades (relativas):

33 Nulidades - as da instrução criminal dos processos nas alegações finais

34 Nulidades - as ocorridas posteriormente à pronúncia, logo depois de anunciado o julgamento e apregoadas as partes;

35 Nulidades - se verificadas após a decisão da primeira instância, nas razões de recurso;

36 Nulidades O artigo 572 do CPP define quais são as nulidade relativas ao dizer:

37 Nulidades Art As nulidades previstas no art. 564, Ill, d e e, segunda parte, g e h, e IV, considerar-se-ão sanadas: I - se não forem argüidas, em tempo oportuno, de acordo com o disposto no artigo anterior; II - se, praticado por outra forma, o ato tiver atingido o seu fim; III - se a parte, ainda que tacitamente, tiver aceito os seus efeitos.

38 RECURSOS

39 Tendo em vista o princípio do duplo grau de jurisdição, em regra, as decisões podem ser reavaliadas por uma instância superior

40 Para essa reavaliação o instrumento adequado é o recurso

41 Súmula 704 do STF Não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do devido processo legal a atração por continência ou conexão do processo do correu ao foro por prerrogativa de função de um dos denunciados

42 Existem disposições gerais, que são comuns a todos os recursos Ressalte-se os pressupostos recursais e os efeitos

43 PRESSUPOSTOS RECURSAIS

44 pressupostos recursais Para que um recurso seja aceito, conhecido, ele deve cumprir todos os pressupostos recursais

45 pressupostos recursais Os pressupostos recursais poderão ser objetivos e subjetivos

46 pressupostos recursais Os pressupostos recursais objetivos são cabimento adequação tempestividade regularidade procedimental ausência de fatos impeditivos ou extintivos ao direito de recurso

47 pressupostos recursais Os pressupostos recursais subjetivos são: legitimidade interesse

48 EFEITOS DOS RECURSOS

49 efeitos dos recursos Pode o recurso produzir alguns efeitos, conforme a disposição legal ou característica que esteja sujeito

50 efeitos dos recursos Os efeitos dos recursos serão: devolutivo suspensivo extensivo regressivo

51 RECURSO EM SENTIDO ESTRITO

52 recurso em sentido estrito - RESE É o primeiro dos recursos previstos no Código de Processo Penal (art. 581) traz um rol taxativo ataca as decisões, despachos ou sentenças

53 recurso em sentido estrito - RESE Entretanto, parte das decisões previstas no art. 581 e que caberia recurso em sentido estrito, depois da criação do agravo em execução com a Lei de Execução Penal, passaram a caber agravo

54 recurso em sentido estrito - RESE * São passíveis de recurso em sentido estrito a decisão: que não receber a denúncia ou a queixa; que concluir pela incompetência do juízo; que julgar procedente as exceções, salvo a de suspeição; que pronunciar o acusado;

55 recurso em sentido estrito - RESE que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança ou que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor, que indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, que conceder a liberdade provisória, que relaxar a prisão em flagrante;

56 recurso em sentido estrito - RESE que decretar ou não a prescrição ou extinta a punibilidade; que conceder ou denegar a ordem de Habeas corpus ; que anular o processo da instrução criminal, no todo ou em parte;

57 recurso em sentido estrito - RESE que incluir ou excluir jurado da lista geral; que denegar a apelação ou julgá-la deserta; que ordenar a suspensão do processo, em virtude de questão prejudicial; que decidir o incidente de falsidade;

58 recurso em sentido estrito - RESE O prazo para: a interposição: 5 (cinco) dias razões ou contra-razões: 2 dias a vítima não habilitada: 15 (quinze) dias (após o prazo do Ministério Público) da decisão que exclui ou inclui jurado da lista geral: 20 (vinte) dias

59 recurso em sentido estrito - RESE No recurso em sentido estrito está presente o juízo de retratação, ou seja, o Juiz que decidiu poderá voltar atrás em sua decisão.

60 AGRAVO EM EXECUÇÃO

61 agravo em execução O agravo em execução tem a sua previsão no art. 197 da Lei de Execução Penal. O agravo em execução terá o mesmo processamento que o recurso em sentido estrito Essa foi a conclusão da Súmula 700 do Supremo Tribunal Federal

62 agravo em execução Diante disso: o prazo para a interposição é de 5 (cinco) dias o prazo para razões e contra-razões é de 2 (dois) dias pode subir por instrumento ou não

63 agravo em execução O agravo não tem efeito suspensivo

64 APELAÇÃO

65 apelação Cabe apelação da sentença absolutória ou condenatória do Juízo Singular ou do Tribunal do Júri

66 apelação * Das sentenças absolutórias ou condenatórias do Júri cabe apelação: quando ocorrer nulidade posterior à pronúncia quando a sentença do Juiz Presidente for contrária a lei expressa ou à decisão dos jurados

67 apelação quando houver erro ou injustiça no tocante à aplicação da pena ou da medida de segurança ou quando a decisão dos jurados for manifestamente contrária a prova dos autos

68 apelação Da apelação da decisão do Júri, é importante lembrar que existe o princípio da soberania dos veredictos

69 apelação Cabe, ainda, apelação das decisões definitivas ou com força de definitivas, proferidas pelo Juiz singular e que não haja previsão de cabimento do recurso em sentido estrito

70 apelação Há decisões no processo penal que cabem recurso, mas não há previsão do RESE. É caso de cabimento da apelação P. ex., cabe apelação da decisão sobre a restituição de coisas apreendidas (não contempladas com o RESE)

71 apelação no JECrim não há previsão do RESE e, por isso, o recurso aplicado é a Apelação. O prazo para interpor a apelação é de 5 (cinco) dias No entanto: no JECRIM o prazo é de 10 (dez) dias o prazo para a vítima não habilitada apelar é de 15 (quinze) dias (após o prazo conferido ao Ministério Público)

72 apelação Há previsão de prazo para a apresentação de razões de apelação e de contra-razões. Esse prazo é de 8 (oito) dias. O artigo 416 do CPP afirma que da decisão de impronúncia e absolvição sumária o recurso pertinente é a apelação

73 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

74 embargos de declaração Cabem embargos de declaração (ou declaratórios) da sentença ou acórdão omisso, contraditório, ambíguo, obscuro

75 embargos de declaração No capítulo dos recursos no Código de Processo Penal, há previsão dos embargos somente para acórdãos (arts 619 e 620). Entretanto, também cabem embargos das sentenças, com previsão legal no capítulo destinado à sentença, mais precisamente no artigo 382, e que alguns autores chamam de embarguinhos

76 embargos de declaração O prazo para a oposição de embargos é de 2 (dois) dias. Contudo, nos Juizados Especiais Criminais o prazo para a oposição é de 5 (cinco) dias

77 EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE

78 embargos infringentes e de nulidade Embargos infringentes e de nulidade são recursos exclusivos da defesa

79 embargos infringentes e de nulidade Cabem das decisões não unânimes, da segunda instância e que sejam desfavoráveis ao réu. Esses recursos se apóiam exatamente no voto vencido. Tecnicamente, se diria que os embargos infringentes e os embargos de nulidade têm o efeito devolutivo limitado ao voto vencido.

80 embargos infringentes e de nulidade A diferença dos embargos infringentes para os embargos de nulidade é que nos infringentes a divergência apontada é de mérito e nos de nulidade a divergência é processual O prazo para a oposição de ambos é de 10 (dez) dias

81 RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL

82 recurso ordinário constitucional O recurso ordinário constitucional tem previsão nos artigos 102 e 105 da Constituição Federal, pois esse recurso pode ser intentado para o: STF (regras do art. 102) STJ (regras do art. 105)

83 recurso ordinário constitucional Cabe recurso ordinário constitucional para o STF quando o Habeas corpus, o mandado de segurança, o Habeas data e o mandado de injunção forem decididos em única instância pelos Tribunais Superiores (STJ, TST, TSE, STM), quando denegatórias, bem como as decisões sobre crimes políticos

84 recurso ordinário constitucional Cabe roc para o STJ quando o Habeas corpus for decidido em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, do Distrito Federal ou dos Territórios, quando denegatório e os MS s decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, do Distrito Federal ou dos Territórios, quando denegatórios

85 recurso ordinário constitucional O prazo para ingressar com o recurso ordinário constitucional é de 5 (cinco) dias (de HC) e 15 (quinze) dias (de MS). Usa-se muitas vezes como sinônimo de recurso ordinário constitucional o recurso em Habeas corpus (RHC), o recurso em Mandado de Segurança (RMS) e recurso ordinário

86 CARTA TESTEMUNHÁVEL

87 carta testemunhável Cabe carta testemunhável da decisão que denega ou nega seguimento ao recurso em sentido estrito ou ao agravo em execução

88 carta testemunhável Esse recurso não tem efeito suspensivo e pesa sobre ele uma peculiaridade: é um recurso que é interposto perante o Escrivãodiretor ou Secretário do Tribunal. O prazo para a interposição é de 48 (quarenta e oito) horas

89 RECURSO ESPECIAL

90 recurso especial Caberá recurso especial dirigido ao Superior Tribunal de Justiça quando a causa for decidida em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados, do Distrito Federal ou dos Territórios (na parte penal):

91 recurso especial quando a decisão contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência quando der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal (dissídio jurisprudencial)

92 recurso especial O prazo para a interposição desse recurso é de 15 (quinze) dias Para o seu seguimento normal é imprescindível o prequestionamento da matéria

93 RECURSO EXTRAORDINÁRIO

94 recurso extraordinário Caberá recurso extraordinário dirigido ao Supremo Tribunal Federal quando a causa for decidida em única ou última instância (na parte penal): quando a decisão recorrida contrariar dispositivo da Constituição Federal

95 recurso extraordinário Para esse recurso, o prazo para a interposição é de 15 (quinze) dias Para o seu seguimento normal também é imprescindível o prequestionamento da matéria e a demonstração de repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso

96 prequestionamento O que é prequestionamento?

97 prequestionamento Zumar Duarte (Prequestionamento Virtual no novo CPC): o prequestionamento nada mais é do que a necessidade da prévia submissão da questão (infra)constitucional aos tribunais inferiores (previamente questionadas), a fim de que a mesma seja passível de conhecimento pelos Tribunais de Superposição (STF, STJ, TST e etc.), nas vias recursais especialíssimas do RE, REsp e Recurso de Revista (recursos de superposição). (segue)

98 prequestionamento A expressão prequestionamento (o signo linguístico) direciona o entendimento. Prequestionamento é a indispensabilidade da questão, a ser objeto de o recurso de superposição, ter sido discutida no acórdão recorrido, o que abre e possibilita o debate dialético da questão no recurso de superposição. Como tais recursos estão fundados na discussão da violação da legislação (infra)constitucional, imprescindível que o recurso a ser interposto demonstre que o acórdão recorrido se deteve sobre tal tema. O prequestionamento é condição de possibilidade dos recursos que visam a uniformização do entendimento sobre o sentido e alcance do direito positivo função nomofilácica.

99 prequestionamento José Medina (O prequestionamento nos recursos extraordinário e especial): A conceituação do prequestionamento é problema dos mais complexos, podendo-se sistematizar os entendimentos em três grupos:

100 prequestionamento a) Prequestionamento como manifestação expressa do Tribunal recorrido acerca de determinado tema;

101 prequestionamento a) Prequestionamento como manifestação expressa do Tribunal recorrido acerca de determinado tema; b) Prequestionamento como debate anterior à decisão recorrida, acerca do tema, hipótese em que o mesmo é muitas vezes considerado como ônus atribuído à parte;

102 prequestionamento a) Prequestionamento como manifestação expressa do Tribunal recorrido acerca de determinado tema; b) Prequestionamento como debate anterior à decisão recorrida, acerca do tema, hipótese em que o mesmo é muitas vezes considerado como ônus atribuído à parte; c) Soma das duas tendências citadas, ou seja, prequestionamento como prévio debate acerca do tema de direito federal ou constitucional, seguido de manifestação expressa do Tribunal a respeito.

103 REPERCUSSÃO GERAL

104 Repercussão Geral O que é repercussão geral?

105 Repercussão Geral Foi criado em razão ao número de casos (demandas) que são submetidas ao STF (que julga demais). Quanto mais o STF julga, mais ele irá julgar.

106 Repercussão Geral O STF não é uma terceira instância, uma instância ordinária, e sim uniformizar o entendimento acerca da Constituição Federal

107 Repercussão Geral Trata-se de um filtro, um requisito de admissibilidade Antigamente se falava de arguição de relevância

108 Repercussão Geral O recorrente deverá nas razões a relevância política, econômica, social ou jurídica Norma de conceito vago ou indeterminado (norma que não tem preenchimento completo)

109 Repercussão Geral Relevância política p. ex. cassação de um mandato

110 Repercussão Geral Relevância política p. ex. cassação de um mandato Relevância econômica p. ex. constitucionalidade de um tributo

111 Repercussão Geral Relevância política p. ex. cassação de um mandato Relevância econômica p. ex. constitucionalidade de um tributo Relevância social p. ex. legalização do aborto, uma questão religiosa

112 Repercussão Geral Relevância política p. ex. cassação de um mandato Relevância econômica p. ex. constitucionalidade de um tributo Relevância social p. ex. legalização do aborto, uma questão religiosa Relevância jurídica p. ex. controle de constitucionalidade de uma lei

113 Repercussão Geral Quem analisa? STF (É necessário que haja decisão de plenário, com quórum qualificado, não bastando a maioria simples. Para que se negue a repercussão geral é necessário que 8 ministros digam nesse sentido)

114 Repercussão Geral A reunião não precisa ser física, pode ser eletrônica.

115 Repercussão Geral A reunião não precisa ser física, pode ser eletrônica. Se 4 ministros da turma disserem que há repercussão geral não se leva ao plenário

116 Repercussão Geral A reunião não precisa ser física, pode ser eletrônica. Se 4 ministros da turma disserem que há repercussão geral não se leva ao plenário A repercussão geral obrigatoriamente deve ser levada em preliminar do recurso extraordinário

117 Repercussão Geral A reunião não precisa ser física, pode ser eletrônica. Se 4 ministros da turma disserem que há repercussão geral não se leva ao plenário A repercussão geral obrigatoriamente deve ser levada em preliminar do recurso extraordinário A decisão que nega a repercussão geral é irrecorrível

118 Repercussão Geral A reunião não precisa ser física, pode ser eletrônica. Se 4 ministros da turma disserem que há repercussão geral não se leva ao plenário A repercussão geral obrigatoriamente deve ser levada em preliminar do recurso extraordinário A decisão que nega a repercussão geral é irrecorrível Se o recurso tive a mesma base fática e jurídica, será rejeitada liminarmente.

119 Repercussão Geral Casos em que o STF admitiu repercussão geral (na parte penal):

120 Repercussão Geral RE A Lei nº /07, que majorou o tempo necessário para progressão no cumprimento da pena, não se aplica a situações jurídicas que retratem crime hediondo ou equiparado cometido em momento anterior à respectiva vigência.

121 Repercussão Geral RE O art. 25 da Lei de Contravenções Penais (Decreto-lei 3.688/1941) não foi recepcionado pela Constituição de 1988, por violar os princípios da dignidade da pessoa humana (CF, art. 1º, III) e da isonomia (CF, art. 5º, caput e I).

122 Repercussão Geral RE Surge harmônico com o princípio constitucional da individualização da pena o inciso I do artigo 61 do Código Penal, no que prevê, como agravante, a reincidência.

123 Repercussão Geral RE A existência de inquéritos policiais ou de ações penais sem trânsito em julgado não pode ser considerada como maus antecedentes para fins de dosimetria da pena.

124 Repercussão Geral RE Circunstância atenuante genérica não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal.

125 Repercussão Geral RE I É inadmissível a aplicação da causa de diminuição prevista no art. 33, 4º, da Lei /2006 à pena relativa à condenação por crime cometido na vigência da Lei 6.368/1976; II Não é possível a conjugação de partes mais benéficas das referidas normas, para criar-se uma terceira lei, sob pena de violação aos princípios da legalidade e da separação de Poderes; III O juiz, contudo, deverá, no caso concreto, avaliar qual das mencionadas leis é mais favorável ao réu e aplicá-la em sua integralidade.

126 Repercussão Geral RE O Ministério Público dispõe de competência para promover, por autoridade própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal, desde que respeitados os direitos e garantias que assistem a qualquer indiciado ou a qualquer pessoa sob investigação do Estado, observadas, sempre, por seus agentes, as hipóteses de reserva constitucional de jurisdição e, também, as prerrogativas profissionais de que se acham investidos, em nosso País, os Advogados (Lei 8.906/1994, art. 7º, notadamente os incisos I, II, III, XI, XIII, XIV e XIX), (segue)

127 Repercussão Geral sem prejuízo da possibilidade sempre presente no Estado democrático de Direito do permanente controle jurisdicional dos atos, necessariamente documentados (Súmula Vinculante 14), praticados pelos membros dessa Instituição.

128 Repercussão Geral RE As consequências jurídicas extra penais previstas no art. 91 do Código Penal são decorrentes de sentença penal condenatória. Tal não ocorre, portanto, quando há transação penal (art. 76 da Lei 9.099/1995), cuja sentença tem natureza meramente homologatória, sem qualquer juízo sobre a responsabilidade criminal do aceitante. As consequências geradas pela transação penal são essencialmente aquelas estipuladas por modo consensual no respectivo instrumento de acordo.

129 Repercussão Geral RE É lícita a prova consistente em gravação ambiental realizada por um dos interlocutores sem conhecimento do outro.

130 Repercussão Geral RE A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial.

131 Repercussão Geral RE É inadmissível a extinção da punibilidade em virtude da decretação da prescrição "em perspectiva, projetada ou antecipada", isto é, com base em previsão da pena que hipoteticamente seria aplicada, independentemente da existência ou sorte do processo criminal.

132 Repercussão Geral RE Inexiste nulidade pela ausência, em oitiva de testemunha por carta precatória, de réu preso que não manifestou expressamente intenção de participar da audiência.

133 Repercussão Geral AI O art. 93, IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas.

134 Repercussão Geral RE Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes consistentes em disponibilizar ou adquirir material pornográfico envolvendo criança ou adolescente (arts. 241, 241-A e 241-B da Lei 8.069/1990) quando praticados por meio da rede mundial de computadores.

135 Repercussão Geral RE O princípio constitucional da autodefesa (art. 5º, LXIII, da CF/88) não alcança aquele que atribui falsa identidade perante autoridade policial com o intento de ocultar maus antecedentes, sendo, portanto, típica a conduta praticada pelo agente (art. 307 do CP).

136 Repercussão Geral RE É constitucional a citação por hora certa, prevista no art. 362, do Código de Processo Penal. 2. A ocultação do réu para ser citado infringe cláusulas constitucionais do devido processo legal e viola as garantias constitucionais do acesso à justiça e da razoável duração do processo.

137 Repercussão Geral ARE É inconstitucional a vedação à conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos, prevista nos artigos 33, 4º, e 44, caput, da Lei /2006.

138 Repercussão Geral RE Compete à Justiça Federal processar e julgar o crime ambiental de caráter transnacional que envolva animais silvestres, ameaçados de extinção e espécimes exóticas ou protegidas por compromissos internacionais assumidos pelo Brasil.

139 Repercussão Geral ARE As circunstâncias da natureza e da quantidade da droga apreendida devem ser levadas em consideração apenas em uma das fases do cálculo da pena.

140 Repercussão Geral ARE Os crimes de lesão corporal praticados contra a mulher no âmbito doméstico e familiar são de ação penal pública incondicionada.

141 Repercussão Geral ARE A execução provisória de acórdão penal condenatório proferido em grau recursal, ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário, não compromete o princípio constitucional da presunção de inocência afirmado pelo artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal.

142 Repercussão Geral ARE Os crimes previstos na Lei nº 8.137/1990 não violam o disposto no art. 5º, inc. LXVII, da Constituição da República.

143 Repercussão Geral ARE É inconstitucional a fixação ex lege, com base no art. 2º, 1º, da Lei 8.072/1990, do regime inicial fechado, devendo o julgador, quando da condenação, ater-se aos parâmetros previstos no artigo 33 do Código Penal. (03/11/2017) fim

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