Geração de Energia Elétrica Mundial ( ) Em bilhões (10 9 ) de MW

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2 1. Panorama Internacional Em estudo da U.S. Energy Information Administration 1 (EIA) Internacional Energy Outlook 2010, estima se que a geração mundial de energia deverá aumentar 87% entre os anos de 2007 e 2035, o que representa um crescimento médio anual de 2,3%. Esse crescimento é puxado, principalmente, pelos países emergentes que precisam atender uma nova demanda de suas populações por eletricidade 2. Já os países desenvolvidos, com seus mercados maduros, terão um crescimento mais lento. Para suprir o mundo com energia, há que se recorrer aos diversos meios disponíveis e, segundo estimativas da EIA, as fontes de energia renováveis serão responsáveis por um crescimento médio anual de 3%, incrementando sua participação na matriz mundial de energia elétrica de 18,6% para 22,8%, embora o carvão continue como o grande supridor global de eletricidade no período analisado. Geração de Energia Elétrica Mundial ( ) Em bilhões (10 9 ) de MW Fontes 2007 (%) 2035 (%) Crescimento Médio Anual (%) Carvão 7,9 42,0 15,0 42,7 2,3 Gás Natural 3,9 20,7 6,8 19,4 2,1 Renováveis 3,5 18,6 8,0 22,8 3,0 Nuclear 2,6 13,8 4,5 12,8 2,0 Líquidos 0,9 4,8 0,8 2,3-0,4 Total 18,8 100,0 35,1 100,0 2,3 Fonte: US Energy Information Administration; elaboração FIEB/SDI. 1 Órgão do governo norte americano responsável pelas informações e estatísticas de energia. 2 Segundo a Agência Internacional de Energia, em 2008, 22% da população mundial não tinha acesso à eletricidade, ou seja, cerca de 1,5 bilhão de pessoas. 1

3 Segundo o mesmo estudo, dentre as fontes de energia renováveis, aquela que mais crescerá será a geração solar (12,7% a.a., partindo de uma base muito baixa), seguida da eólica (7,8% a.a.), que passaria a responder por 17% da geração de energia elétrica renovável do mundo em Geração Renovável de Energia Elétrica Mundial ( ) Fontes 2007 (%) 2035 (%) Crescimento Médio Anual (%) Hidroelétrica , ,0 2,1 Eólica 165 4, ,0 7,8 Geotérmica 57 1, ,0 3,7 Solar 6 0, ,1 12,7 Outras 235 6, ,0 4,8 Total , ,0 3,0 Fonte: US Energy Information Administration; elaboração FIEB/SDI. Em milhões (10 6 ) de MW Nos últimos 15 anos, a geração eólica no mundo registrou um crescimento médio anual de 26%, tendo alcançado uma capacidade instalada da ordem de 197 GW em Dificilmente esse nível de crescimento será reproduzido no longo prazo. No entanto, no curto e médio prazos, alguns sinais apontam para a continuidade da forte evolução do mercado de geração eólica no mundo: (i) a necessidade dos países diversificarem suas matrizes energéticas; (ii) a necessidade de maior segurança no suprimento de energia, com redução da dependência de importação de combustível fóssil; (iii) maiores cobranças nas questões ambiental e de saúde pública; e (iv) o avanço tecnológico, permitindo uma rápida redução dos custos da geração eólica. Fonte: GWEC Global Wind Energy Council 2

4 Países líderes na geração eólica: Geração Eólica Ranking da Capacidade Instalada 2010 Países MW % China ,7 Estados Unidos ,4 Alemanha ,8 Espanha ,5 Índia ,6 Itália ,9 França ,9 Reino Unido ,6 Canadá ,0 Dinamarca ,9 Subtotal ,4 Resto do Mundo ,6 Total ,0 Fonte: GWEC Global Wind Energy Council China possui atualmente o maior parque gerador do mundo e também o que mais cresce. Realizando investimentos anuais superiores a US$ 20 bilhões, adicionou à sua capacidade 18,9 GW de geração em 2010, alcançando um total de 44,7 GW. Outro ponto de destaque é que o país possui três representantes na lista dos dez maiores fabricantes de turbinas eólicas do mundo. Segundo estudo do governo chinês, o potencial explorável de geração eólica do país é de aproximadamente GW (em terra e offshore). Estados Unidos possui o segundo maior parque gerador do mundo. No ano de maior expansão (2009), adicionou 10 GW de geração a sua capacidade total. Em 2010, o ritmo de crescimento caiu a metade e o parque instalado alcançou um total de 40,2 GW. Como fator positivo, os contratos de compra de energia eólica dos últimos dois anos ficaram na casa de US$ 5 6 cents/kw, tornando as plantas eólicas competitivas com as novas plantas de gás natural. O país possui um representante entre os dez maiores fabricantes de turbinas eólicas do mundo. 3

5 Alemanha mantém se como o maior parque gerador da Europa. Em 2010, adicionou 1,49 GW, alcançando um total de 27,2 GW. As plantas eólicas produziram GWh em 2010, correspondendo a 6,2% do consumo de energia do país. A geração eólica é a maior fonte de energia renovável da Alemanha, que aplica formas de subsídio 3 às energias renováveis desde A Lei de Fontes de Energia Renovável (EEG) entrou em vigor em 2000 e ainda fornece o principal estímulo para o mercado eólico alemão, estipulando uma tarifa diferenciada para cada kwh produzido de energia elétrica e também prioridade de acesso à rede de transmissão. A EEG é alterada com regularidade para adaptar as tarifas subsidiadas às condições de mercado atuais e novos desenvolvimentos tecnológicos. O país possui dois dos dez maiores fabricantes de turbinas eólicas do mundo. Espanha atualmente é o maior mercado para energia eólica e o segundo maior parque gerador da Europa. Em 2010, adicionou 1,51 GW de geração, alcançando um total de 20,7 GW. As plantas eólicas produziram GWh em 2010, correspondendo a 16,6% do consumo de energia do país. O total das fontes renováveis responde por 38% do consumo de energia da Espanha, sendo a geração eólica a maior fonte de energia renovável do país. Possui um dos dez maiores fabricantes de turbinas eólicas do mundo. 10 Maiores Fabricantes de Turbinas Eólicas, por Market Share 2009 Empresa Market Share (%) Origem 1. Vestas 12,5 Dinamarca 2. GE Wind Energy 12,4 Estados Unidos 3. Sinovel 9,2 China 4. Enercon 8,5 Alemanha 5. Goldwind 7,2 China 6. Gamesa 6,7 Espanha 7. Dongfang Electric 6,5 China 8. Suzlon 6,4 Índia 9. Siemens Wind Power 5,9 Alemanha 10. REpower (comprada pela Suzlon Energy) 3,4 Índia Subtotal 78,7 Outras 21,3 Fonte: BTM Consult 3 Feed in tariff política de subsídio adotada com o objetivo de encorajar a adoção de novas tecnologias de geração de energia, a exemplo da geração eólica, biomassa, geotérmica e solar. Cada tecnologia possui sua tarifa própria de modo a equalizar as diferenças de custos e garantir a lucratividade do negócio. O custo extra da tarifa subsidiada é repassado para todos os consumidores, com vista a reduzir o peso do incremento, por unidade de consumo. 4

6 GERAÇÃO EÓLICA PREVISÃO DE MERCADO ( ) EM GW Fonte: GWEC Global Wind Energy Council 2. Panorama Nacional O Brasil possui uma matriz de geração elétrica diferenciada, predominantemente renovável. Adicionando se à fonte hidráulica, as importações (Itaipu) e a geração eólica, pode se afirmar que mais de 85% da eletricidade do País é originada de fontes renováveis, enquanto o mundo gera mais de 40% de sua energia através da queima de carvão. Fonte: EPE Balanço Energético Nacional 2010; elaboração FIEB/SDI. 5

7 A geração eólica no Brasil ainda tem um longo caminho a trilhar. Em 2009, a fonte respondia por somente 0,2% da oferta interna de energia elétrica do país. No entanto, é importante destacar que os primeiros passos para o seu desenvolvimento foram dados com a criação do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA) e com a realização dos últimos leilões de energia, que atraíram o interesse dos investidores. O potencial eólico brasileiro, para 50 metros de altura e velocidade do vento de 7m/s, foi estimado em 143 GW. Esse cálculo foi divulgado no estudo Atlas do Potencial Eólico Brasileiro 4 em Nesse período, os padrões técnicos mudaram substancialmente. Atualmente, o padrão de geração eólica exigiria aferição para uma altura de 100 metros ou mais. Desse modo, há consenso de que o potencial oficial disponível se encontra bastante subestimado. Com base em estudos feitos em âmbito estadual para alturas de metros, estima se que o potencial nacional seria de mais de 350 GW 5. Ainda que com ressalvas, analisando o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, vê se que mais de 50% do potencial eólico está localizado na região Nordeste, com posição destacada para os Estados da Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte. 4 O estudo não contemplou o potencial offshore. 5 Para efeito de referência, a capacidade instalada de todo o parque gerador brasileiro é de 113,3 GW, em 2010 (ANEEL). 6

8 Segundo avaliação da GWEC Global Wind Energy Council, o Brasil possui excelentes condições para se tornar uma referência na geração eólica, com base nos seguintes fatores: 1. Energia renovável considerada limpa por não emitir poluentes, contribuindo assim com a redução do efeito estufa. 2. Gratuidade do combustível (vento). 3. Complementaridade entre o regime dos ventos e o regime hídrico, especialmente no Nordeste, podendo contribuir com o acúmulo de água nos reservatórios das hidroelétricas. 4. Os parques eólicos são modulares, permitem o uso múltiplo da terra e geram royalties para os proprietários. 5. A geração eólica pode contribuir com a universalização do acesso à energia e com o reforço de áreas na ponta do sistema de distribuição. 6. O potencial eólico se encontra relativamente próximo da rede de energia e dos centros de demanda. 7. O Brasil dispõe de grandes áreas pouco povoadas que podem abrigar parques geradores com pequeno impacto socioambiental. 8. O País dispõe de mais de 7 mil quilômetros de costa pouco explorada pela geração eólica. Potencial offshore sequer foi mensurado. Além dos fatores apresentados, os resultados dos leilões de fontes alternativas, que elegeram projetos com fator de capacidade 6 médio superior a 40% e preços decrescentes e bastante competitivos 7 em relação às outras fontes de geração, permitem gerar algum otimismo em relação ao desenvolvimento do setor eólico em território nacional. 6 Proporção entre a geração média e o valor da capacidade de uma unidade geradora elétrica durante um período específico (expresso em porcentagem). 7 Leilão de dezembro de 2009 as eólicas ofereceram um preço médio de R$ 148,39/MWh. No leilão de agosto de 2010, as eólicas geraram um preço médio de R$ 130,86/MWh. Os preços ofertados pelas eólicas nos leilões realizados em agosto de 2011 foram pouco abaixo de R$ 100/MWh, nível inferior ao cobrado pelas térmicas a gás (acima de R$ 120/MWh). 7

9 3. Potencial de Desenvolvimento na Bahia O potencial eólico da Bahia foi estimado em 5,6 GW para 50 metros de altura e em 14,5 GW para 70 metros de altura, de acordo com estudo realizado pela Coelba Estado da Bahia: Atlas do Potencial Eólico (2002). 8

10 A Bahia não dispõe de estudo atualizado que estime o potencial eólico estadual para a altura de 100 metros ou mais. Tendo em conta a avaliação de investidores do setor eólico, acredita se que o potencial do Estado é substancialmente superior à estimativa disponível, que foi calculada em No entanto, há negociações em curso entre o governo estadual e o Sistema FIEB para a realização de monitoramento e atualização do Atlas do Potencial Eólico do Estado da Bahia, de acordo com o novo patamar de produção dos equipamentos (de 100 a 120 metros de altura). 9

11 Cabe destacar alguns fatores positivos do desenvolvimento do setor eólico para o Estado da Bahia: 1. Os parques de geração eólica atualmente demandam, para cada KW instalado, investimentos de entre R$ 2,5 a 3,0 mil, de maneira geral distribuídos em 25% em infraestrutura (obra civil, subestação, cabos e linhas) e 75% em equipamentos (aerogerador, nacelles, pás, torres, montagem e testes). A título ilustrativo, o complexo eólico de Brotas formado por três parques eólicos (Macaúbas, Novo Horizonte e Seabra) deverá gerar cerca de 90 MW 8, com um investimento anunciado de 100 milhões de euros. 2. O potencial de geração se encontra no interior, em áreas com baixo desenvolvimento social e econômico. Desse modo, a implantação dos projetos eólicos poderá levar emprego, renda e desenvolvimento a estas localidades. Além disso, o impacto ambiental é minimizado em relação às instalações no litoral. 3. A existência de ventos constantes e com pouca variação na direção, permitindo a instalação de plantas com fator de capacidade acima de 40%, enquanto na Europa projetos com fator de capacidade de 25% são considerados bons. 4. A Bahia tem condição de se tornar um centro técnico de referência nacional para o setor eólico, utilizando se da estrutura e do corpo técnico do SENAI CIMATEC, que está se capacitando para realizar a certificação de equipamentos e de sítios eólicos. O considerável potencial que o Estado da Bahia possui para desenvolver a geração eólica se reflete nos resultados dos leilões de energia realizados em 2009, 2010 e em agosto de 2011: Leilões de Energia - Eólicas ( ) Resultado dez/09 ago/10 ago/11 Estados Global % Em MW Rio Grande do Norte 628, ,0 458, ,4 37,1 Bahia 390,0 587,4 414, ,8 24,1 Ceará 572,7 150,0 278, ,8 17,3 Rio Grande do Sul 186,0 249,4 624, ,8 18,3 Pernambuco ,0 78,0 1,3 Piauí ,6 75,6 1,3 Sergipe 30,0 0,0 30,0 0,5 Total 1.806, , , ,5 100,0 Garantia Física (MW médio) 913,1 913,0 Fator de Capacidade (%) 44,6 47,3 Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI 8 Com entrada comercial prevista para janeiro de

12 Adicionalmente aos parques eólicos, a Bahia tem conseguido atrair investimentos com a instalação de fábricas de equipamentos como Alstom, Gamesa e a recém anunciada GE. Bahia: Investimentos em Fábricas de Aerogeradores Empresa Investimento R$ milhões Empregos Localização Status Gamesa Camaçari Em operação Alstom Camaçari Em operação General Electric Indefinida Prevista para meados de 2013 Fonte: SICM Segundo dados da SICM Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração, referentes aos investimentos industriais implantados, em implantação e aos protocolos de intenções assinados junto ao Governo do Estado, de janeiro a setembro de 2011, o setor de energia, sobretudo com base na fonte eólica, responde por um total de R$ 6,3 bilhões, equivalentes a 19,2% do total de investimentos cadastrados. Tal volume de recursos representa a 2ª maior fonte inversões no Estado da Bahia, abaixo apenas do setor de petróleo e biocombustíveis. No entanto, é necessário atentar para as dificuldades em transformar o potencial eólico existente e os investimentos previstos em realidade, contribuindo com o desenvolvimento do País e, particularmente, do Estado da Bahia. Entre os desafios para o desenvolvimento do setor eólico no país, destacam se: 1. Promover pesquisa e desenvolvimento de tecnologias próprias para a fabricação de equipamentos de geração, a exemplo do ocorrido na China e na Índia, que atualmente possuem empresas líderes em nível mundial no setor eólico. 2. Manter políticas de incentivo que estimulem a adoção de energias de fontes alternativas, de maneira que se complemente a matriz nacional de geração elétrica, predominantemente hidráulica. 3. Reduzir restrições e o tempo gasto na análise/aprovação de processos no âmbito dos órgãos ambientais. 4. Solucionar ou minorar as deficiências na logística de acesso às regiões de maior potencial eólico. 5. Construir em tempo hábil as interligações entre os parques geradores e o Sistema Interligado Nacional (SIN) para o despacho da energia. 11

13 Com a divulgação do trabalho do Projeto Aliança Política Industrial da Bahia: Estratégias e Proposições 9, fruto de parceria entre a Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração SICM, Petrobras e a Federação das Indústrias do Estado da Bahia FIEB, a relevância da opção eólica fica evidenciada na ação estratégica proposta para o tema transversal Energia: fortalecer a infraestrutura energética como fator competitivo na perspectiva da garantia de disponibilidade de oferta, da competitividade de custos, da confiabilidade e da interiorização. Entre as proposições do tema, destaca se ainda: aproveitamento do potencial eólico e solar e incentivo à formação da sua cadeia de fornecedores no estado. 4. Propostas de apoios do Sistema FIEB O Sistema FIEB pode desempenhar um papel relevante no desenvolvimento do setor eólico e da indústria do Estado da Bahia, através das seguintes linhas de atuação: 1. Atuar institucionalmente, demandando a atualização dos estudos de potencial eólico em nível nacional, ou mesmo realizando os mesmos, em nível estadual Investir na estrutura de P&D do SENAI CIMATEC para torná lo um centro tecnológico de referência no País em energia eólica. 3. Formar e qualificar a mão de obra local para o atendimento do setor eólico, bem como dos potenciais fornecedores dos fabricantes de equipamentos, seja através das unidades da RMS, seja através das unidades/núcleos do interior ou mesmo da montagem de estruturas de atendimento nas áreas com maior densidade de implantação de parques geradores (interiorização). 4. Apresentar projetos contemplando a cadeia eólica no Programa DECAS (Densificação de Cadeias de Suprimento) para fomentar o incremento de conteúdo local dos parques geradores de energia eólica. O entendimento é de que a Bahia não deve se limitar a montar os equipamentos importados de geração eólica e realizar as obras civis, mas sim promover esforços no sentido de maximizar a produção de partes e componentes dos aerogeradores, agregando valor à cadeia produtiva. 9 Divulgada em 21 de novembro de 2011, no auditório da FIEB. 10 Negociações se encontram em curso, envolvendo o SENAI Cimatec e as Secretarias de Infraestrutura e de Ciência, Tecnologia e Inovação. 12

14 5. Conclusão A manutenção de níveis sustentados de crescimento econômico exige planejamento de longo prazo e investimentos constantes em geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, de maneira que eventos como os racionamentos não se repitam, frustrando tanto o desenvolvimento da economia quanto o bem estar da população. Nesse contexto, a geração eólica de energia elétrica demonstra ser uma alternativa das mais promissoras, com rápida evolução das soluções técnicas e redução nos custos, tornando a mais atrativa frente a fontes tradicionais de geração de energia. Cabe ressaltar que a energia eólica possui caráter complementar à geração de origem hidráulica no Nordeste. A geração eólica não gera energia firme, ao contrário das usinas hidroelétricas, que podem armazenar energia (água) em reservatórios. Há ainda limitações de escala e de constância no ciclo anual de geração 11. No entanto, tais restrições são parcialmente compensadas pela característica positiva de usufruir de regime de ventos mais intensos no período de menor vazão de água na bacia do rio São Francisco, responsável por grande parte da geração de energia elétrica na região Nordeste 12. Por fim, a expansão da geração eólica, acompanhada pelo encadeamento entre os investimentos atraídos e o setor produtivo local, com a viabilização de um parque fabril fornecedor e de prestação de serviços, pode se transformar numa alternativa viável de desenvolvimento econômico e social, sobretudo para algumas das regiões menos favorecidas do interior do Estado da Bahia. 11 Vide mapa de potencial eólico sazonal p Ver Anexo 6.2 p

15 6. Anexo 6.1 Bahia: projetos eólicos contemplados nos leilões de energia ( ) Leilões de Energia Resultado Eólica na Bahia Vendedor Empreendimento Potência (MW) Garantia (MW Médio) Preço (R$/MWh) Localidade Sequoia Capital Angical 16,0 6,0 99,98 Pindaí Sequoia Capital Caititu 20,8 10,5 99,98 Pindaí Sequoia Capital Coqueirinho 22,4 13, Pindaí Sequoia Capital Corrupiao 22,4 13,7 96,97 Pindaí Sequoia Capital Inhambu 25,6 15,5 96,97 Pindaí Sequoia Capital Tamandua Mirim 24,0 13,6 96,97 Pindaí Sequoia Capital Teiu 17,6 8,2 99,98 Pindaí Enel Green Power Emiliana 27,2 12,7 98,51 Caetité Enel Green Power Joana 25,6 12,2 98,50 Caetité Renova Ametista 28,8 13,9 98,53 Caetité Renova Borgo 19,2 9,7 98,53 Caetité Renova Caetité 28,8 14,7 98,53 Caetité Renova Dourados 28,8 13,2 98,53 Igaporã Renova Espigão 9,6 5,0 98,53 Igaporã Renova Maron 28,8 15,4 98,53 Igaporã Renova Pelourinho 22,4 11,8 98,53 Guanambi Renova Pilões 28,8 15,5 98,53 Guanambi Renova Serra do Espinhaço 17,6 8,9 98,53 Guanambi Total 265,6 133,0 98,53 Fonte: CCEE Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e SICM Leilões de Energia Resultado Eólica na Bahia Vendedor Empreendimento Potência (MW) Garantia (MW Médio) Preço (R$/MWh) Localidade Brennand Pedra Branca 28,8 12,2 132,50 Sento Sé Brennand Sao Pedro do Lago 28,8 13,5 132,50 Sento Sé Brennand Sete Gameleiras 28,8 12,6 132,50 Sento Sé Chesf Casa Nova 180,0 61,4 131,50 Casa Nova Iberdrola Caetite 2 30,0 11,2 137,99 Caetité Iberdrola Caetite 3 30,0 11,2 137,99 Caetité Cons Pedra do Reino Pedra do Reino III 18,0 6,8 123,98 Sobradinho Enel Green Power Cristal 30,0 15,7 120,93 Bonito Enel Green Power Primavera 30,0 16,4 120,92 Morro do Chapéu Enel Green Power Sao Judas 30,0 15,6 120,94 Morro do Chapéu Renova Da Prata 19,5 10,1 121,25 Igaporã Renova Dos Aracas 30,0 15,5 121,25 Pindaí Renova Morrao 30,0 16,1 121,25 Guanambi Renova Seraima 30 17,5 121,25 Caetité Renova Tanque 24 13,9 121,25 Guanambi Renova Ventos do Nordeste 19,5 10,1 121,25 Pindaí Total 261,0 137,7 121,43 Fonte: CCEE Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e SICM Vendedor Empreendimento Potência Garantia Preço (MW) (MW Médio) (R$/MWh) Localidade Cons Pedra do Reino Pedra do Reino n.d. n.d. 152,27 Sobradinho Desenvix Macaúbas n.d. n.d. 139,99 Brotas de Macaúbas Desenvix Novo Horizonte n.d. n.d. 139,99 Brotas de Macaúbas Desenvix Seabra n.d. n.d. 139,99 Brotas de Macaúbas Renova Alvorada n.d. n.d. 144,94 Caetité Renova Candiba n.d. n.d. 144,94 Guanambi Renova Guanambi n.d. n.d. 144,94 Guanambi Renova Guirapa n.d. n.d. 144,94 Guanambi Renova Igaporã n.d. n.d. 144,94 Igaporã Renova Ilhéus n.d. n.d. 144,94 Igaporã Renova Licínio de Almeida n.d. n.d. 144,94 Guanambi Renova Nossa Senhora Conceição n.d. n.d. 144,94 Igaporã Renova Pajeú do Vento n.d. n.d. 144,94 Caetité Renova Pindai n.d. n.d. 144,94 Guanambi Renova Planaltina n.d. n.d. 144,94 Caetité Renova Porto Seguro n.d. n.d. 144,94 Igaporã Renova Rio Verde n.d. n.d. 144,94 Caetité Renova Serra do Salto n.d. n.d. 144,94 Guanambi Total 144,52 Fonte: CCEE Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e SICM n.d.: não divulgado Leilões de Energia Resultado Eólica na Bahia 14

16 6.2 Nordeste: Sazonalidade das Usinas Eólicas do Proinfa Fonte: Eletrobrás Geração de Usinas Eólicas do Proinfa (MWh) Vazão do rio São Francisco (m³/s) Pode se observar no gráfico acima o elevado grau de complementaridade entre a geração eólica e o sistema hídrico nordestino. Estudo realizado pela CHESF e analisado por técnicos do setor elétrico aponta que a integração da operação de usinas de origens hidráulicas e eólicas tendem a otimizar o uso dos reservatórios hídricos e adicionam estabilidade sazonal ao sistema elétrico interligado Sistemas Complementares de Energia Eólica e Hidráulica no Brasil Dario Jackson Schultz (Copel), Odilon A. Camargo do Amarante (Camargo Schubert Engenheiros Associados), Nelson de Andrade Rocha (Promon Engenharia), Rogério Motta Bittencourt (CHESF), Martha Regina von Borstel Sugai (Copel). Outubro de Espaço Energia. 15

17 A Nota Técnica é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI), no âmbito das ações do Conselho de Infraestrutura (Coinfra). Presidente: José de Freitas Mascarenhas Coordenador do Coinfra: Marcos Galindo Pereira Lopes Diretor Executivo: Leone Peter Correia Andrade Superintendente: João Marcelo Alves (Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG UTL, Especialista em Finanças Corporativas pela New York University) Equipe Técnica: Marcus Emerson Verhine (Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia) Ricardo Menezes Kawabe (Mestre em Administração Pública pela UFBA) Layout e Diagramação: SCI Superintendência de Comunicação Institucional Documento Atualizado: 23 de janeiro de

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