RELAÇÕES DE PODER, GÊNERO E TRABALHO: SUBJETIVIDADES EM. Departamento de Psicologia - Universidade Federal do Paraná Curitiba, PR, Brasil

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1 RELAÇÕES DE PODER, GÊNERO E TRABALHO: SUBJETIVIDADES EM CRISE? GRASSI, M.V.F.C.; THIELEN, I. P. Departamento de Psicologia - Universidade Federal do Paraná Curitiba, PR, Brasil (mv.grassi@terra.com.br; thielen@terra.com.br) Como bem ensinou Henfil às crianças, é através do trabalho que o homem consegue ser capaz de criar a felicidade. Mas essa afirmativa parece se constituir muito mais como um desejo do que propriamente como condição da sociedade contemporânea. Na medida em que o homem desencadeou o processo civilizatório patenteou sua capacidade de recriar a realidade. Se, por um lado, sua percepção de mundo forneceu o ponto de partida para sua intervenção, por outro lado, essas mesmas modificações criaram um novo homem, produto e produtor de si mesmo. Engels (1961) ao analisar a trajetória humana indica que o trabalho foi capaz de propiciar o desenvolvimento de habilidades e capacidades que não existiam anteriormente. Grande parte da história do homem é não só explicada como instigada pelo seu domínio sobre a natureza... Deus abençoou-os (o homem e a mulher) e Deus disse-lhes: Sede fecundos, multiplicaivos, cobri a Terra, e dominai-a; dominai os peixes do mar, os pássaros do céu, e todo e qualquer animal que se mova à superfície da Terra, e toda e qualquer árvore que dê frutos de árvore e que tenha semente: será esse o vosso alimento (GÊNESE, I.28-29). A idéia de conquista da natureza permeia nosso processo civilizatório e, no Ocidente remonta ao século XVII, sendo atrelada à idéia de progresso. Leiss (1975, p. 33) enfatiza que as tentativas feitas para dominar a natureza acham-se estreita e inextricavelmente vinculadas ao aparecimento de novos meios que permitem ao homem exercer um domínio sobre os semelhantes. Na sua relação de exploração da natureza o

2 homem desde muito se defrontou com o poder ao dominar o fogo. Nessa relação de poder ele construiu a dominação do outro, seja esse outro um animal, um vegetal, um mineral, ou outro homem. Ou seja, pela conquista de uma força que ele sequer dominava [1] o homem estabeleceu novas formas de interação com a natureza - de si e dos outros. Ao mesmo tempo em que o trabalho possibilita ao homem tornar-se eterno, deixar sua marca para as gerações futuras e assim recriar-se, é no trabalho que a subjetividade pode ser aviltada. O homem aprendeu a dominar a natureza e quando estabeleceu novas formas de organização do trabalho passou a dominar seus semelhantes. Esta discussão põe em foco um aspecto específico dessa dominação do outro, representada pela opressão nos ambientes de trabalho. Qualquer que seja a tarefa a executar existe sempre uma transferência de subjetividade ao produto: trabalhar é impor à natureza a nossa face, o mundo fica mais parecido conosco, e, portanto, nossa subjetividade depositada ali, fora de nós, nos representando (CODO, W.; SAMPAIO, J. J. C.; HITOMI, A. H., 1994). Quando o homem trabalha, ele também se define por sua atividade, e ela passa a ser também um referencial para sua identidade. Uma das formas de cercear o vínculo do indivíduo com o seu trabalho está representada pelas práticas denominadas Assédio moral ou Violência moral no trabalho, que, embora seja um fenômeno tão antigo quanto o trabalho, está assumindo uma condição importante, ocupando espaços tanto na legislação, nas práticas sindicais quanto, principalmente, numa forma insidiosa de doença. A novidade reside na intensificação, gravidade, amplitude e banalização do fenômeno e na abordagem que tenta estabelecer o nexo-causal com a organização do trabalho e tratá-lo como não inerente ao trabalho. A reflexão e o debate sobre o tema são recentes no Brasil, tendo ganhado força após a divulgação da pesquisa brasileira realizada Barreto (2000) caracterizando a jornada de humilhações. ASSÉDIO MORAL

3 Assédio moral é a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinados, desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego. Caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus subordinados, constituindo uma experiência subjetiva que acarreta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a organização. A vítima escolhida é isolada do grupo sem explicações, passando a ser hostilizada, ridicularizada, inferiorizada, culpabilizada e desacreditada diante dos pares. Os colegas do assediado, por medo do desemprego e a vergonha de serem também humilhados, associado ao estímulo constante à competitividade, rompem os laços afetivos com a vítima e, freqüentemente, reproduzem e reatualizam ações e atos do agressor no ambiente de trabalho, instaurando o 'pacto da tolerância e do silêncio' no coletivo, enquanto a vitima vai gradativamente se desestabilizando e fragilizando. A violência moral no trabalho constitui um fenômeno internacional segundo levantamento recente da Organização Internacional do Trabalho (OIT) com diversos países desenvolvidos. A pesquisa aponta para distúrbios da saúde mental relacionado com as condições de trabalho em países como Finlândia, Alemanha, Reino Unido, Polônia e Estados Unidos. As perspectivas podem ser sombrias para as duas próximas décadas, pois, segundo a OIT e Organização Mundial da Saúde (OMS), estas serão as décadas do mal estar na globalização", nas quais predominarão depressões, angústias e outros danos psíquicos, relacionados com as novas políticas de gestão na organização de trabalho e que estão vinculadas às políticas neoliberais.

4 No início da Revolução Industrial, o problema que se via era o da mortalidade nas fábricas, foi preciso então dar atenção aos limites físicos dos empregados. Agora, o mesmo tem de ocorrer com os limites psíquicos (SOARES, 2001). A dimensão psíquica dos trabalhadores ganhou espaço nos estudos científicos, desde a dominação de ritmos específicos com os estudos de Taylor, em 1913, passando pela identificação da importância dos fatores subjetivos para assegurar a produtividade, seja nos estudos sobre a motivação, seja nas atuais preocupações com a gestão de equipes; e, finalmente, a dimensão psíquica passa a ser uma preocupação legal, pois o assédio moral acentua ainda mais a opressão pelo trabalho com decorrências para a saúde mental dos trabalhadores. Para HIRIGOYEN (2002) o assédio moral inicia-se com a recusa de uma diferença, que pode ter muitas vertentes: motivos raciais ou religiosos; deficiências físicas ou doença; orientação sexual; e pode incluir a discriminação de representantes de funcionários ou representantes sindicais. A discriminação de gênero também tem destaque no assédio moral, embora não seja o principal fator. O assédio nasce como algo inofensivo e propaga-se insidiosamente. Em um primeiro momento, as pessoas envolvidas não querem mostrar-se ofendidas e levam na brincadeira desavenças e maus-tratos. Em seguida, esses ataques vão se multiplicando e a vítima é freqüentemente acuada, posta em situação de inferioridade, submetida a manobras hostis e degradantes durante um período maior (HIRIGOYEN, 2002, p. 66). OS AGRESSORES Alguns agressores podem possuir alguma patologia psicológica que define seu comportamento nestas relações, e pode ser caracterizada como uma perversidade narcísica. Indivíduos com este tipo de dinâmica psicológica precisam dos outros apenas como objetos a serem usados se úteis, e destruídos se entendidos pelo perverso como prejudiciais aos seus objetivos. Os agressores manipulam para obter vantagens, e atacam a integridade narcísica (autoconfiança, auto-estima, auto-imagem) destes. Só conseguem existir desta forma, sentindo-se melhor se o outro está pior, acertando

5 somente se o outro está errando, sendo confiantes quando os outros são um fracasso, engrandecendo-se através do rebaixamento dos outros. São pessoas geralmente com um falso alto valor de si, com necessidade de serem admiradas, que exploram os outros nas suas relações, possuem muita inveja e pensam que tudo lhe é devido; sentem um enorme prazer com o sofrimento do outro e não se sentem culpados, pois como tentam se reconhecer pelo reflexo do outro, conseqüentemente agem somente pelo reflexo do outro, o outro é que os fazem agir desta maneira (LEFÉVRE, 2005). Alguns psicanalistas procuram nos pais física ou psicologicamente ausentes na infância explicações para pessoas com alta dose de auto-confiança e uma descrença total no mundo que as cerca. Para estas a chefia é absolutamente dispensável e quando estão no comando não se comprometem com seus subordinados e não lhes dão apoio nenhum (FONTANA, 2001). Outra hipótese para o perfil do agressor é que este, ao longo de sua experiência no mercado de trabalho nunca tenha experimentado o poder e seu uso pode inebriá-lo. Existe a possibilidade que tenha se deparado com exemplos de chefia que torturavam seus subordinados e por isto passaram a acreditar que esta é a única maneira de exercê-la. Sem querer excluir outras causas possíveis para este comportamento, uma derradeira hipótese seria poderem se sentir cobrados demais por resultados e frente à insegurança, verem a manutenção de seu emprego com verdadeira obsessão (LEFÉVRE, 2005). Outras características indicadas por MENEZES (2002) ressaltam que os agressores apresentam alguns motivos e objetivos específicos como a competitividade desenfreada; o individualismo exacerbado; medo de perder o emprego ou o posto de trabalho para colegas mais capazes ou experientes; receio em ver falhas descobertas, ilegalidades; resistência ao novo, ao diferente, ou mesmo ao tradicional.... E em decorrência dessas características HIRIGOYEN (2002, p.99) alerta que o poder constitui uma arma terrível quando em mãos de um indivíduo ou de um sistema perverso.

6 AS VÍTIMAS HIRIGOYEN (2002) destaca várias características das vítimas que favorecem o assédio, e que podem ser antagônicas, indicando a amplitude de pessoas que se sujeitam aos agressores: pessoas atípicas (sexo, cor da pele, e outras características); pessoas excessivamente competentes ou que ocupam espaço demais (independentes ou com personalidade marcante); os que resistem à padronização (extremamente honestos, éticos ou dinâmicos); os que fizeram alianças erradas ou não têm rede de comunicação adequada; os assalariados protegidos (grávidas, pessoas com mais de 50 anos); pessoas menos produtivas; pessoas temporariamente fragilizadas (problemas pessoais). Quando assediadas, essas pessoas fazem questionamentos em relação a si próprias, e por falta de autoconfiança se sentem obrigadas a fazer sempre mais, a esforçar-se mais, para dar uma melhor imagem de si. Buscam se adaptar, compreender o que o agressor quer e para fugir da violência adotam tendências a se mostrarem cada vez mais gentis, conciliadoras, tendo a ilusão que desta forma irão acabar com o assédio. Porém cada vez mais estas deixam sua marca de submissão (LEFÉVRE, 2005). Segundo a psicanálise, pais que alternam o período de carinho com outros de indiferença criam insegurança nos filhos, que ficam sem saber quando podem ou não contar com eles. Ao se tornarem subordinados sua marca registrada será a de submissão (FONTANA; ROCHA, 2001, p.33). A extensão dos danos psíquicos pode atingir o indivíduo com tal intensidade levando à destruição da própria identidade. Pode atingir funções normalmente integradas como a consciência, a memória ou a percepção do ambiente. Conforme HIRIGOYEN (2002, p.119) a gravidade das conseqüências sobre a saúde depende da: duração do assédio; intensidade da agressão, e vulnerabilidade da vítima, fragilização da pessoa devido a ataques anteriores ou falta de apoio familiar ou de amigos, ou ainda, uma baixa auto-estima anterior à agressão. ASSÉDIO SEXUAL

7 É importante destacar uma das formas de sofrimento no trabalho decorrente de relações de poder nas quais a questão do gênero é constitutiva. A legislação define assédio sexual como o ato de "constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função". A noção de assédio sexual só ficou clara após a década de 60 e a Revolução dos Costumes a Revolução Sexual pois é a partir dessa época que se discutirá mais, abertamente, a questão sexual: nos meios de comunicação, na escola e no trabalho. A própria expressão assédio sexual só foi cunhada nos anos 70, quando pesquisadoras da Universidade de Cornell que, analisando as relações de gênero nos locais de trabalho, perceberam a necessidade de criar uma expressão que sintetizasse a conduta de um superior hierárquico com conotação sexual, mas que, de fato, constituía um exercício de poder (CALIL, 2000) A maioria dos dados de pesquisas sobre assédio que são divulgados, são provenientes de pesquisas norte-americanas, assim, é importante tomar cuidado na leitura desses dados: comportamentos como uma simples cantada, motivada por interesse romântico, que recusada não volta a ser repetida, nos EUA são catalogadas como assédio sexual, enquanto que no Brasil, não. É a diferença cultural que leva a leituras diferentes do mesmo comportamento. O assédio sexual no trabalho é sempre um ato de poder, sendo o assediador um superior hierárquico da pessoa assediada. Se a expressão assédio sexual é relativamente nova, seu conteúdo é bem velho e largamente conhecido pelas mulheres. O assédio, em geral, se repete. Ele é continuado. Talvez porque o assediador use a estratégia de "convencer pela insistência, de ganhar o que quer pela pressão. Mas o assédio pode acontecer uma única vez, o que não alivia o constrangimento da pessoa atingida. Muitas trabalhadoras já perderam o emprego ou tiveram suas carreiras prejudicadas por dizer não ao assediador, ou por se demitirem dos

8 empregos para fugir ao assédio. A essa conseqüência extremamente injusta, somam-se outros males de ordem psicológica, tais como: estresse emocional; perda do poder de concentração; transtornos de adaptação; ansiedade; insegurança, baixa auto-estima, entre outros. Também há danos de ordem profissional: mulheres assediadas faltam mais ao trabalho, perdem produtividade e motivação. Esse quadro de problemas prejudica o desempenho profissional, e se reflete na queda dos rendimentos ou do salário. CULTURA DO ASSÉDIO Às vezes, surgem insinuações dos próprios colegas de que a cultura pelo assédio é da mulher assediada. Nesses casos, é comum citar as roupas provocativas ou os modos liberados da pessoa: "também ela estava pedindo, vestindo aquelas roupas...", "ela estava provocando com aquela maneira de dar risada". Contudo, o assédio não é um jogo consentido de sedução, ele é um ato de poder e de chantagem. O machismo é um conjunto de leis, normas, atitudes e/ou traços sócioculturais do homem cuja finalidade, explícita e/ou implícita, tem sido e é, produzir, manter a submissão da mulher em todos os níveis: sexual, procriativo, trabalhista e afetivo. Portanto, suas decorrências não se limitam às relações de trabalho. A palavra machismo é utilizada primordialmente no âmbito coloquial e popular. Um termo mais apropriado (sobretudo em nível ideológico) para expressar dito conceito é sexismo, já que o primeiro se utiliza para caracterizar aqueles atos, físicos ou verbais, por meio dos quais se manifesta de forma vulgar o sexismo subjacente na estrutura social. No plano psicológico, a diferença entre sexismo e machismo é que o sexismo é consciente e o machismo inconsciente. O machista atua como tal sem necessariamente ser capaz de explicar ou dar conta da razão interna de seus atos, já que unicamente se limita a reproduzir e a por em prática de um modo grosseiro (grosso modo), aquilo que o sexismo da cultura a que pertence por nacionalidade ou condição social lhe brinda.

9 Daí que um machista pode até sentir-se orgulhoso e presumir que ser "muito macho" é sem dúvida normal se sua personalidade profunda não tem bases ideológicas e psicológicas de misoginia (ódio /medo das mulheres muito ligado ao sexismo). A mulher pode compartilhar do machismo na medida em que não é consciente das estruturas de poder que regulam as relações entre os sexos e as reproduz e/ou contribui para que os homens continuem reproduzindo-as. Na sociedade em que vivemos a relação entre homens e mulheres é baseada na desigualdade. Entre as inúmeras manifestações dessa desigualdade está a violência sexista. A violência sexista tem seus alicerces na subordinação das mulheres. Elas são tratadas como se fossem objetos e dominadas pelos homens, que mantém sobre elas uma relação de poder. As manifestações de violência vão desde as pressões psicológicas até os maus tratos físicos e a morte. Para isso o agressor faz uso da força e também de ameaças. CONSIDERAÇÕES FINAIS Todos esses tipos de agressão estendem seus tentáculos para além das relações de trabalho e permeiam as relações humanas em diversos níveis e contextos. Mas, a presente análise buscou colocar em foco o assédio moral e o assédio sexual nos ambientes de trabalho, destacando as relações de poder que estão presentes em ambos os casos, configurando uma imposição hierárquica. Ao tornar possível o domínio sobre a natureza (considerada fora do homem) o homem descobre ser possível o domínio de outros homens e, curiosamente é através do trabalho que isso se concretiza. O trabalho, que torna possível ao homem construir a si mesmo, contraditoriamente, torna-se o instrumento de sua própria destruição. O aparecimento de novas tecnologias bem como novas formas de gerenciamento nas Organizações não foram capazes de impedir o aparecimento de

10 novos meios que permitem ao homem exercer um domínio sobre os semelhantes. Nessas relações de opressão os homens estão produzindo sofrimento e doenças numa escala não imaginada. As subjetividades estão imersas em relações doentias que impedem que o homem possa criar a felicidade a partir do trabalho, como ensinava Henfil. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARRETO, M. Uma jornada de humilhações. Dissertação de Mestrado. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, CALIL, L. E. S. História do direito do trabalho da mulher. São Paulo, LTR, CODO, W.; SAMPAIO, J. J. C.; HITOMI, A. H. Indivíduo, trabalho e sofrimento: uma abordagem interdisciplinar. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1994 ENGELS, F. Sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em homem. In : MARX e ENGELS. Obras Escolhidas. Rio de Janeiro : Ed. Vitória, FONTANA, A.; ROCHA, M. Manual do chefe incompetente. Você S.A. Exame, São Paulo, n. 41, p , nov HIRIGOYEN, M. Assédio moral: a violência perversa no cotidiano. 5. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, LEISS, William Utopia e tecnologia: reflexões sobre a conquista da natureza in KADE, G. et al. O homem e seu ambiente. Rio de Janeiro : Fundação Getúlio Vargas, p.

11 LEFÉVRE, J. B. M. Organizações que dão trabalho : tratando o assédio moral. Obtido em 25/03/2005 do World Wide Web: SOARES, L. Você odeia seu chefe? Veja, São Paulo, v. 34. n. 43, p , 31 out. 2001, p.109. [1] O homem primitivo já dispunha de um instrumento cujo poder imenso não era proporcional ao seu pequeno grau de tecnicismo: o fogo (DORST, 1973, p. 1).

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