Flutuação populacional de Aedes aegypti (Diptera: e medidas de controle no município de Chapecó

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1 Flutuação populacional de Aedes aegypti (Diptera: Culicidae) e medidas de controle no município de Chapecó Population fluctuation of Aedesaegypti (Diptera: Culicidae) and control measures in the municipality of Chapecó Fabíola Inês Salvi 1 Junir Antônio Lutinski 2 Maria Assunta Busato 3 Resumo O mosquito Aedes aegypti (Linneaus, 1762) (Diptera: Culicidae) é uma espécie sinantrópica e antropofílica, tem preferência por área urbanas densamente povoadas. Uma das problemáticas da infestação pelo A. aegypti é a sua complexidade. Vários fatores agem de forma conjunta ou individuais, em níveis locais influenciando na população do vetor. O estudo visou explorar dados epidemiológicos do município de Chapecó no período de 2012 a 2016 bem como ações de combate e prevenção ao vetor desenvolvidas pelo Programa Municipal de Combate à Dengue (PMCD). Dados foram gerados pelo bando de dados do PMCD, analisados quanto a frequência mensal e anual de focos e principais estratégias de controle no período de 2012 a O PMCD registrou focos do vetor entre 2012 a 2016 e pico em 2014 e posterior queda em 2015 e Ocorre sazonalidade dos focos, com maior frequência na primavera e verão. As estratégias de controle acompanharam o aumentaram ao longoo dos anos tendo quase dobrado nos anos de 2015 e 2016 em resposta a uma epidemia de Dengue no município nos anos de 2015 e A repercussão dessa flutuação está relacionada com os agentes multicausais, tendo influência sobre a reprodução, sobrevivência e dispersão do vetor. A experiência do município de Chapecó mostra que a gestão descentralizada preconizada pelo PNCD é um fator fundamental para o sucesso das ações de controle. Palavras-chave: Dengue, Vetor, Promoção à Saúde Abstract The mosquito Aedesaegypti (Linneaus, 1762) (Diptera: Culicidae) is a synanthropic and anthropophilic species, with preference for densely populated urban areas. One of the problems of A. aegypti infestation is its complexity. Several factors act together or individually, at local levels influencing the vector population. The study aimed o 1 Mestre em Ciências da Saúde, Universidade Comunitária da Região de Chapecó-UNOCHAPECÓ. fabiola.salvi@unochapeco.edu.br 2 Doutor em Biodiversidade Animal. Docente, Universidade Comunitária da Região de Chapecó- UNOCHAPECÓ. junir@unochapeco.edu.br 3 Doutora em Biologia. Docente, Universidade Comunitária da Região de Chapecó-UNOCHAPECÓ. assunta@unochapeco.edu.br 16

2 explore epidemiological data from the municipality of Chapecó between 2012 and 2016, as well as combat and vector prevention actions developed by the Municipal Program to Combat Dengue (PMCD). Data were generated by the PMCD database, analyzed for monthly and annual frequency of outbreaks and major control strategies in the period from 2012 to The PMCD recorded 5,759 vector outbreaks between 2012 to 2016 and peak in 2014 and a further fall in 2015 and Seasonality of outbreaks occurs more frequently in spring and summer. Control strategies have increased over the years and almost doubled in the years 2015 and 2016 in response to a denguee epidemic in the municipality in the years 2015 and The impact of this fluctuation is related to multicausal agents, having influence on vector reproduction, survival and dispersion. The experience of the municipality of Chapecó shows that the decentralized management recommendedd by the PNCD is a fundamental factor for the success of control actions. Keywords: Dengue, Vector, Health Promotion INTRODUÇÃO O mosquito Aedes aegypti (Linneaus, 1762) (Diptera: Culicidae) é uma espécie sinantrópica e antropofílica, tem preferência e facilidade para proliferar em áreas urbanas densamente povoadas (OLIVEIRA, 2015; ZARA et al., 2016). Este inseto quando adulto possui porte de aproximadamente 5mm de comprimento, tendo o corpo escuro e as pernas marcadas por faixas brancas, conferindo-lhe aspecto tigrado (MARCONDES, 2011; OLIVEIRA, 2015).É considerado o principal vetor de viroses como a Febre Amarela, Dengue, Febre Chikungunya e Zika Vírus (MARCONDES, 2011; OLIVEIRA, 2015; REY; LOUBINOS, 2015; ZARA et al., 2016). A infestação por A. aegypti e, consequentemente, a transmissão das patologias associadas, em especial a Dengue, tem sido um problema de saúde pública desde o início do século XX, agravando-se a partir de 2014 pela introdução do Zika Vírus e da Febre Chikungunya no Brasil, e recentemente com a reurbanização da Febre Amarela nos anos de 2016 e 2017 (JOHANSEN; CARMO; ALVES, 2016; CAVALCANTE; TAUIL, 2016). Considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença negligenciada, a Dengue ganhou status de promotora e perpetuadora de pobreza em meados da década de 2000, devido à associação de suas epidemias à precariedade de saneamento básico, comumm em áreas de pobreza. O mesmo fato se aplica ao Zika Vírus e Febre Chikungunya (PIMENTA, 2015). O A. aegypti coexiste com humanos, tendo preferência por áreas densamente povoadas, praticamente não sendo encontrado em ambientes com pouca densidade 17

3 populacional humana (TEIXEIRA; BARRETO; GUERRA, 1999; DONALÍSIO; GLASSER, 2002; OLIVEIRA, 2015). Sua capacidade de adaptação ao meio urbano permite que seus criadouros ocorram nos entornos de edificações ficando perto do ser humano, facilitando sua alimentação (MARCONDES, 2011; OLIVEIRA, 2015). Como estratégia para garantir a sobrevivência da prole, a fêmea do A. aegypti consegue fazer várias ingestões de sangue durante um mesmo ciclo gonadotrófico e costuma realizar a postura de ovos em mais de um criadouro, elevando sua eficiência reprodutiva (REY; LOUBINOS, 2015; ZARA et al., 2016). Uma das problemáticas da infestação pelo A. aegypti é a sua complexidade. Suas características antropofílicas e sua capacidade de adaptação são apenas alguns dos fatores que influenciam as populações. Fatores como condições climáticas, socioeconômicos, condições de saneamento,fatores relacionados ao aumento da probabilidade de contato entre o vetor e o hospedeiro agem de forma conjunta ou individual, em níveis locais e regionais influenciando na flutuação da população do vetor e de surtos epidêmicos de suas patologias associadas (TAUIL, 2001; RIBEIRO et al., 2015). O controle do vetor não é uma tarefa simples.a primeira campanha pública contra o vetor no Brasil foi liderada por Oswaldo Cruz entre os anos de 1902 e 1907 no Rio de Janeiro onde foram identificados casos de Febre Amarela e eliminados focos de A. aegypti (BRAGA; MARTINS, 2015). No período decorrido até a atualidade, o governo brasileiro tem combatido o vetor através de programas e planos nacionais. Em 2002, o Ministério da Saúde (MS)lançou o Plano Nacional de Controle da Dengue (PNCD). O diferencial deste plano em relação aos anteriores ocorre na descentralização do gerenciamento e execução das ações, passando-as para o município, dando liberdade ao mesmo para adaptar suas ações a realidade local. O PNCD prevê que Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate a Endemias (ACE), atuem de forma colaborativa com a população promovendo ações de combate ao vetor. O controle é realizado durante a visita do agente através da logística de detectar, destruir ou destinar adequadamentee depósitos de ovos do vetor ou locais e objetos naturais ou artificias que possam servirr de criadouro (BRASIL, 2002; BRAGA; MARTINS, 2015). O programa também se utiliza de estratégias como proteção de reservatórios d água, aplicação focal de inseticida, capacitação da comunidade, mutirão de limpeza de 18

4 terrenos baldios e espaços públicos além da promoção de ações de educação em saúde. Essas estratégias visam não somente a eliminação do mosquito adulto, mas também tentam impedir a formaçãoo de novos criadouros, trabalhando com os diferentes fatores influenciadores (BRASIL, 2002). Das patologias associadas transmitidas pelo vetor, a Dengue é a mais frequente. Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, no ano de 2014, casos de Dengue foram confirmados e, destes, 473 casos evoluíram até o óbito. Já em casos confirmados e 854 óbitos (BRASIL, 2016).O estado de Santa Catarina registrou em torno de casos confirmados de Dengue no período entre os anos de 2012 e Somente em 2015 e 2016 houveram em torno de confirmações da doença. Nesse mesmo período, Chapecó foi o município que apresentou a maior infestação pelo vetor (SANTA CATARINA, 2016). Até o final de 2016, houve confirmação de transmissão autóctone de Dengue em 27 municípios de Santa Catarina, sendo 20 na região Oeste (SANTA CATARINA, 2016). Estudos epidemiológicos e estudos contendo caraterização de flutuações de populações de vetores bem como de ações de combate e prevenção ao mesmos são ferramentas úteis a profissionais da Vigilância Epidemiológica e Ambiental, pois demonstram em muitos casos, a história de infestação do vetor vinculadas às estratégias utilizadas ao longo dessa infestação.diante do exposto este estudo teve como objetivo explorar dados epidemiológicos do município de Chapecó no período de 2012 a 2016 bem como ações de combate e prevenção ao vetor desenvolvidas pelo Programa Municipal de Combate à Dengue (PMCD). MATERIAL DE MÉTODOS O estudo teve comoo referência geográfica a cidade de Chapecó (SC). Localizado na região oeste de Santa Catarina (Latitude: 27º 05' 47" S; Longitude: 52º 37' 06" W) (Figura 1), altitude de 674 metros. O município possui área territorial de 626,06 km², população estimada em habitantes e área urbana aproximada de 36 km 2 (IBGE, 2013). Possui clima mesotérmico, temperatura média variando entre 15 a 25 C, umidade relativa do ar média aproximada de 73% (INPE, 2016). 19

5 Os dados referentes a registros de focos e principais estratégias de combate e prevenção ao vetor no período de 2012 a 2016 foram obtidos na forma de planilhas gerados pelo banco de dados do PMCD. Foram utilizados dados referentes à frequência mensal e anual dos focos e principais estratégias de combate ao vetor: visitas domiciliares, capacitações, vedações de reservatórios d água e imóveis que receberam tratamento focal. Os dados foram tabuladas em banco de dados com auxílio de Office 2008 (MICROSOFT Inc., 2016) e então, calculadas médias e desvios padrões. Este estudo atendeu as determinações da Resolução 466/2012 da Comissão Nacional de Ética e Pesquisa com Seres Humanos (Conselho Nacional de Saúde, 1996) e foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP) na Universidade Comunitária Regional de Chapecó, sob parecer número A pesquisa iniciou-se após emissão de parecer de aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP)/CEP. RESULTADOS No período entre os anos de 2012 a 2016, o PMCD registrou um total de focos do vetor. Em 2013 houve aumento na infestação com pico em Nos anos de 2015 e 2016 houve redução do registro total de focos (Figura 1). A flutuação populacional mensal do vetor evidencia um aumento do número de focos a partir dos meses de novembro (média = 79,2; DP = 23,7), seguido por: dezembro (média = 92; DP = 35,25); janeiro (média = 195,2; DP = 63,84); fevereiro (média = 201,8; DP = 73,53); e março (média = 215,8; DP = 76,46). A partir dos meses de abril (média = 155; DP = 60,91) e maio (média = 133; DP = 50,,81) a infestação tende a cair, contudo, sem diferença significativa (DP) em relação aos meses anteriores. No período entre junho e setembro a infestação é menor do que nos meses mais quentes do ano (Figura 2). 20

6 Figura 1 Flutuação populacional anual de A. aegypti baseada no registro de focos, município de Chapecó, período de a Barras verticais representam desvio padrão. Figura 2 Flutuação populacional mensal (média mensal e desvio padrão) de A. aegypti, município de Chapecó, período de 2012 a Barras verticais representam desvio padrão. 21

7 O número de visitass domiciliares realizadas pelos ACE e Agentes Comunitários de Saúde (ACS) mais do que dobrou no período entre 2012 e Em 2012 foram realizadas visitas; em 2013, ; em 2014, ; em 2015, ; e, em 2016, (Figura 3). Figura 3 Série histórica da evolução anual do número de visitas domiciliares do Programa Municipal de Controle da Dengue, município de Chapecó, período de a Barras verticais representam desvio padrão. O número de sujeitos da comunidade capacitados a partir de palestras e de oficinas para a prevenção e controle do A. aegypti teve um crescimento significativo a partir do ano de Esta ação é voltada para estudantes dos ensinos fundamental e médio, universitários, trabalhadores da indústria e do comércio e participantes de congregações religiosas e de clubes de serviços. No ano de 2012 foram capacitadas pessoas; em 2013, ; em 2014, ; em 2015, ; e, em 2016, (Figura 4). 22

8 Figura 4 Evolução anual do número de pessoas que participaram de capacitações promovidas pelo Programa Municipal de Controle da Dengue, município de Chapecó, período de 2012 a Barras verticais representam desvio padrão. O PMCD realizou um total de vedações de reservatórios de água (caixas d água, cisternas) entre 2012 e No ano de 2012 foram vedados 265 reservatórios; em 2013, 641; em 2014, 1.037; em 2015, 1.292; e, em 2016, (Figura 5). Figura 5 Evolução anual do número de vedações de reservatórios de água realizadas pelo Programa Municipal de Controle da Dengue, município de Chapecó, período de 2012 a Barras verticais representam desvio padrão. 23

9 O controle vetorial em imóveis comerciais e residenciais, quando recomendado pelo PNCD e pela DIVE (SC), vem sendo realizado pelo PMCD de Chapecó com o uso de inseticida larvicidas e adulticidas. O PMCD de Chapecó passou a utilizar a pulverização motorizada de inseticida (Deltametrina e Bendiocarb) a partir de 2013 em resposta ao primeiro surto de dengue. Nesse ano, 333 imóveis receberam o tratamento; em 2014, 302; em 2015, 6.045; e, em 2016, (Figura 6). Figura 6 Evolução anual do número de imóveis que receberam aplicação Programa Municipal de Controle da Dengue, município de Chapecó, período Barras verticais representam desvio padrão. de inseticida pelo de 2012 a DISCUSSÃO A flutuação anual da população de A. aegypti no município de Chapecó, no período de 2012 a 2016, não foi linear. Apresentou um crescimento em 2013 e 2014 e uma redução em 2015 e Silva (2017), aoavaliar dados de registros de focos no estado de Santa Catarina no período de 2007 a 2016, observou aumento constante dos registros a partir de Fato também observado por Silveira et al. (2016) no município de Canoas, Rio Grande do Sul. Guedes (2012) atribui esse fato ao sucesso do vetor para se dispersar e proliferar no meio antrópico, bem como para se beneficiar de mudanças nos ambientes. Contudo, o sucesso se dá a partir de múltiplos fatores. Tauil (2001) cita as mudanças demográficas (êxodo do meio rural para urbano), carência de saneamento básico, alta produção de materiais descartáveis da indústria moderna e a 24

10 intensidade e frequência dos meios de transporte como fatores que, atuando em conjunto, favoreceram a proliferação e dispersão do A. aegypti. Fatores ambientais favorecem a proliferação e sobrevivência do vetor e, em sua maioria, decorrem do processo de urbanização, em que há a substituição dos ambientes naturais por ambientes construídos. Esse processo é benéfico para o mosquito tendo a possibilidade de se adaptar e migrar para regiões com alta densidade demográfica. Em geral, áreas urbanas densamente povoadas possuem fragilidades nas estruturas e serviços de saneamento básico (abastecimento de água, coleta e tratamento de efluentes e destinação correta de resíduos sólidos) proporcionando criadouros artificias (MEDRONHO, 2006; TEIXEIRA et al., 2009). A flutuação populacional anual do vetor no município de Chapecó, no período de 2012 a 2016, expressa a atuação de diferentes fatores, sejam eles climáticos ou decorrentes da urbanização que atuando em conjunto favorecem a proliferação do mosquito. Chapecó é um município referência para a região oeste de Santa Catarina, sendo polo de diferentes atividades econômicas (IBGE, 2013). Dentre elas, possui agroindústrias de exportação que aumentam o fluxo de transporte terrestre para destinos nacionais e internacionais. O aeroporto, com voos diários interestaduaiss principalmente para região Sudeste e Centro-Oeste, constitui-se como uma condição favorável para a disseminação do vetor e das viroses por ele transmitidas. Sendo o maior município da região, absorve migração rural oriunda dos municípios menores. Segundo o último Censo (IBGE, 2013), a taxaa de crescimento populacional anual do município é de 1,9%, enquanto taxa nacional é de 1,5%. Pessoas buscam maiores facilidades, acesso à saúde e educação e muitas vezes se instalam em áreas de periferia ou novos loteamentos com saneamento e outros serviços públicos frágeis. Embora este estudo aponte o aumento contínuo no número de focos no período estudado, observou-se uma queda no ano de 2015 e Esta redução pode ser explicada pela mudança na metodologia de monitoramento entomológico. No final de 2014 o município foi declarado infestado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado de Santa Catarina (DIVE SC) e recebeu a instrução para desativação da rede de ovitrampas. Municípios catarinenses, dentre eles Chapecó, considerados infestados pelo A. aegypti passaram a flexibilizar a vigilância entomológica, sendo apenas utilizado o LIRAa e a inspeção de pontos estratégicos no monitoramento (CHAPECÓ, 25

11 2014). Este ajuste define os munícipes de Chapecó como uma população exposta constantemente ao vetor, não sendo necessário constante monitoramento e procura, transferindo esforços da vigilância epidemiológica para estratégiass de prevenção combate e controle do vetor. Teixeira et al. (2009) chamam a atenção para a recorrência de epidemias de Dengue de grandes proporções nos anos de 1998, 2002, 2008, 2010 e Em 2013, a incidência nacional de Dengue chegou a 722,4 casos/ habitantes, fato explicado pelo vírus ter alcançado as regiões Sudeste e Sul, ambas com alta densidade populacional. Seguindo essa tendência, Santa Catarina registrou aumento no número de casos de dengue a partir de 2015, tendo seu ápice em Sobre flutuação mensal da população do vetor é possível afirmarar que os maiores índices ocorreram nos meses mais quentes e úmidos do ano. A infestação aumenta a partir de novembro e atinge seu ápice em março. A partir de abril observa-se redução. A queda da infestação está associada com o período de queda de inverno. Esse padrão foi registrado por vários estudos, em que a temperatura e a pluviosidade agem como fatores influenciadores para a flutuação da população do vetor (GLASSER; GOMEZ, 2002; SERPA et al., 2006; GOMES; NOBRE; CRUZ, 2012; GOMES, 2011; RIBEIRO et al., 2015; HOPE et al., 2016; SILVA, 2017). Algumas das ações de controle populacional adotadas pelo PNCD são contínuas ao longo do ano, outras seguem a lógica sazonal, sendo intensificadas no período de maior infestação. A série histórica referente a visitas domiciliares com enfoque no controle populacional do vetor mostra uma reação do PMCD à elevação da infestação e à circulação viral da Dengue no município. Houve um aumento significativo do número de visitas a partir de 2016 (durante epidemia) em relação a O mesmo movimento ocorreu com outras estratégias utilizadas pelo PNCD como a capacitação da comunidade, inspeção e vedação de reservatórios de água e tratamento focal que dobraram em número nesse período. A continuidade dessas e de outras estratégias constrói junto à população uma rotina de práticas preventivas que levam ao controle dos fatores que favorecem a proliferação do vetor (MATOS et al., 2014). O envolvimento da comunidade nas estratégias de prevenção da doença e controle do vetor são os principais determinantes para a eficácia do PMCD. A capacitação prepara a comunidade para ações de vigilância e controle através do 26

12 empoderamento. Essa estratégia proporciona aos indivíduos e à comunidade conhecimentos que os tornam capazes de viver e de lidar com as limitações impostas por eventuais enfermidades (CARVALHO; GASTALDO, 2008). Pessoasempoderadas têm maior capacidade de mobilização para melhorar o enfrentamento das situações de risco, dentre elas a Dengue, Febre Amarela, Febre Chikungunya e o Zika Vírus(MATOS et al., 2014) ). Reservatórios de água são considerados criadouros em potencial e permanentes por manterem volume constante e geralmente estarem elevados, dificultando acesso para inspeção entomológica. Além do volume constante, a evaporação e o calor do ambiente geram umidade produzindo condições ótimas para o processo de embrionamento dos ovos e eclosão das larvas (SERPA et al., 2010). A inspeção e a vedação desses recipientes visa impedir o acesso de fêmeas do vetor para a oviposição (FORATTINI; BRITO, 2003). O PNCD, além de prever ações de inspeção desses reservatórios de água nos domicílios, também propõe desenvolver modelos de armazenamento de água potável que impeçam o acesso do vetor(brasil, 2002). Forattini e Brito (2003), num estudo voltado para a importância dos reservatórios de água comoo criadouros do vetor no município de Potim (SP) durante os anos de 2000 e 2001, observaram que cerca de 80% desses eram positivos para larvas de A. aegypti. Também pontuaram a dificuldade de acesso como motivo para a desatenção a vistoria durante a visita domiciliar do PMCD. Serpa et al. (2010), também no município de Potim, observaram as implicações do uso de tela nestes reservatórios entre 2004 a 2008 e relataram presença de A. aegypti em 77,5% dos reservatórios de água inspecionadas. O tratamento focal através da pulverização motorizada de inseticida é uma das estratégias mais usadas diante do crescimento populacional do A. aegypti. Indicado para conter a transmissão viral ou elevadas infestações, passa uma certa sensação de segurança à população (DUAVÍA et al., 2015). Estimativas indicam que menos de 0,1% dessas substâncias de fato atingem o vetor, ou seja, 99,9% têm potencial para se dispersar pelo ambiente (DUAVÍA et al., 2015). Seu uso indiscriminado tem tornado as populações do vetor resistentes. Segundo Valle, Belinato e Martins (2015), é comum o equívoco em relação ao controle do vetor através do controle químico de insetos, onde se crê que o mosquito adulto é o único elo vulnerável na cadeia de transmissão. Dentre 27

13 os inseticidas sintéticos utilizados no controle do A. aegypti, o PMCD de Chapecó utiliza Deltametrina e Bendiocarb. A Deltametrina é um composto da classe dos Piretroides, sendo classificado como de quarta geração. No caso do A. aegypti é utilizado no controle de mosquitos adultos. Considerada neurotóxica, afeta o sistema nervoso periférico e central do inseto: estimulam as células nervosas a produzir descargas repetitivas e, eventualmente, causam paralisia (BRAGA; VALLE, 2007). Seu uso foi instituído por volta do ano 2000, como alternativa ao uso de organofosforados que apresentavam resistência. Porém, nos anos de 2002 e 2003 já haviam indícios da resistência do vetor também a este composto. A Deltametrina é facilmente encontrada em balcões de agropecuárias, sendo assim, seu uso doméstico é praticado em larga escala, fato que pode ter contribuído para a seleção de populações resistentes (VALLE; BELINATO; MARTINS, 2015). O Bendiocarb é um composto da classe dos Carbamatos, utilizado no controle de larvas em tratamentos focais. Age como inibidor de acetilcolinesterase e apresenta efeito residual. Embora seja recomendado pela OMS, seu uso vem sendo contestado por questões de segurança aos aplicadores e ao ambiente (CARNEIRO, 2015). O estado de Santa Catarina usa o composto desde A problemática do controle químico não se restringe apenas a resistência do vetor aos compostos. Os tratamentos por dispersão com veículos motorizados não são seletivos. Nos tratamentos UBV são utilizados compostos com diluição em meio oleoso, transformado a aspersão em gotículas que, quando borrifadas em ambientes abertos, acabam cobrindo todas as superfícies, como edificações, gramados e folhas de vegetações, expondo outros animais circulantes no ambiente. Esse composto acaba sendo carregado para córregos e corpos de água, além de resultar na morte de outros organismos (JERONIMO; NASCIMENTO; BALBINO, 2012).Feitosa et al. (2016) relatam que as estratégias de combate ao A. aegypti, centradas no controle químico, não apresentam a eficiência necessária para o controle do vetor, pois não são universais, são descontínuas e não contemplam medidas de saneamento básico e Educação Ambiental. CONCLUSÃO 28

14 A população de A. aegypti no município de Chapecó seguiu a tendência nacional, tendo aumentado ao longo dos anos. As variações nos anos de 2015 e 2016 se devem à mudança na estratégia de monitoramento do vetor adotada pelo PMCD após orientação da DIVE SC. A repercussão dessa flutuação está relacionadaa com os agentes multicausais, tendo influência sobre a reprodução, sobrevivência e dispersão do vetor. A sazonalidade explica o aumento do número de focos na primavera e intensificação no verão.em resposta a crescente infestação do vetor, circulação de vírus da Dengue e à introdução de novas patologias transmitidas pelo A. aegypti, o PMCD ampliou substancialmente suas ações de vigilância e controle. A experiência do município de Chapecó mostra que a gestão descentralizada preconizada pelo PNCD é um fator fundamental para o sucesso das ações de controle. AGRADECIMENTOS À Unochapecó, pela concessão de bolsa de estudo institucional integral conforme a Resolução 60/ /2017, do Conselho Universitário (CONSUN) e a Portaria 79/2017 para realização do mestrado em Ciências da Saúde, ao Governo do Estado de Santa Catarina pela concessão de bolsa de estudo conforme o artigo 171/CE-SC (UNIEDU). REFERÊNCIAS BRAGA, I. A.; MARTINS, J. L. S. Histórico de controle de Aedes aegypti. In: VALLE, D.; PIMENTA, D. N.; CUNHA, R. V. (Org.). Dengue: teorias e práticas. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, BRAGA, I. A.; VALLE, D. N. Aedes aegypti: inseticidas, mecanismos de ação e resistência. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 16, n. 4, p , out./dez BRASIL. Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD). Ministério da Saúde. FUNASA Fundação Nacional da Saúde. Vigilância Epidemiológica.Brasília: Ministério da Saúde, jul BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Monitoramento dos casos de dengue, febre de Chikungunya e febre pelo vírus Zika até a Semana Epidemiológica 54/2015. Boletim Epidemiológico, Brasília, v. 47, n. 3,

15 CARNEIRO, F. F. (Org.). Dossiê ABRASCO: um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde. Rio de Janeiro: EPSJV; São Paulo: Expressão Popular, CARVALHO, S. R.; GASTALDO, D. Promoção à saúde e empoderamento: uma reflexão a partir das perspectivas crítico-social pós-estruturalista. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 13, n. 2, p , CAVALCANTE, K. R. L. J.; TAUIL, P. L. Características epidemiológicas da febre amarela no Brasil, Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 25, n. 1, p , jan./mar CHAPECÓ. Prefeitura Municipal. Secretaria de Saúde. Vigilância Ambiental. Comunicação pessoal. Chapecó, DONALÍSIO, M. R.; GLASSER, C. M. Vigilância entomológica e controle de vetores do dengue. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 5, n. 3, p , DUAVÍA, W. C. et al. Contaminação de ambientes aquáticos por agrotóxicos urbanos : o caso dos rios Cocó e Ceará, Fortaleza Ceará, Brasil. Química Nova, São Paulo, v. 38, n. 5, p , FEITOSA, F. R. S. et al. Estratégias de prevenção e controle da dengue em Aracaju: potencialidades e fragilidades. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 17, n. 60, p , dez FORATTINI, O. P.; BRITO, M. de. Reservatórios domiciliares de água e controle do Aedes aegypti. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 37, n. 5, p , GLASSER, C. M.; GOMES, A. de C. Clima e sobreposição da distribuição de Aedes aegypti e Aedes albopictusna infestação do Estado de São Paulo. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 36, n. 2, p , GOMES, A. F. Análise espacial e temporal da relação entre Dengue e variáveismetereológicas na cidade do Rio de Janeiro no período de 2001 a f. Dissertação (Mestrado em Ciências) Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Rio de Janeiro, GOMES; NOBRE, A. A.; CRUZ, O. G. Análise temporal da relação entre dengue e variáveis meteorológicas na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, no período de 2001 a Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 28, n. 11, p , nov GUEDES, M. L. P.Culicidae (Diptera) no Brasil: relações entre diversidade, distribuição e enfermidades.oecologiaaustralis, Rio de Janeiro, v. 16, n. 2, p , jun

16 HOPE,I. L. et al.análise da temperatura e umidade relativa média do ar no entorno do reservatório da usina hidrelétrica de Dona Francisca, em Agudo-RS. In: VARIABILIDADE E SUSCEPTIBILIDADE CLIMÁTICA: IMPLICAÇÕES ECOSSISTÊMICAS E SOCIAIS, 2016, Goiânia. Anais... Goiânia, IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Brasileiro de Rio de Janeiro: IBGE, INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos Disponível em: < >. Acesso em: 17 jan JERONIMO, C. E.; NASCIMENTO, L. P.; BALBINO, C. P. Impacto ambiental derivado das ações de controle e combate à dengue no Rio Grande do Norte. Revista Monografias Ambientais, Santa Maria, v. 9, n. 9, p , JOHANSEN, I. C.; CARMO, R. L. do; ALVES, L. C. Desigualdade social intraurbana: implicações sobre a epidemia de dengue em Campinas, SP, em Cadernos Metrópole, São Paulo, v. 18, n. 36, p , jul MARCONDES, C. B. Entomologia Médica e Veterinária. 2. ed. São Paulo: Atheneu, MATOS, A. P. C. de et al. Do conhecimento à ação: o enfoque da Ecossaúde no contexto da dengue a partir de uma experiência de educação popular. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde, Vitória, v. 16, n. 4, p , out./dez MEDRONHO, R. A. Dengue e ambiente urbano. Revista Epidemiologia, São Paulo, v. 9, n. 2, p , jun Brasileira de OLIVEIRA, R. L. Biologia e comportamento do vetor. In: VALLE, D..; PIMENTA, D. N.; CUNHA, R. V. (Org.).. Dengue: teorias e práticas. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, PIMENTA, D. N. A (des)construção da dengue: de tropical a negligenciada. In: VALLE, D.; PIMENTA, D. N.; CUNHA, R. V. (Org.). Dengue: teorias e práticas. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, REY, J. R.; LOUBINOS, P. Ecología de Aedes aegypti y Aedes albopictus em América y transmisión enfermidades. Biomédica, Bogotá, n. 35, p , RIBEIRO, M. D. et al. Estudo descritivo da ocorrência de dengue e sua relação com o clima e a ação da vigilância em saúde do município de Franca, São Paulo, Brasil, 2007 a Revista Investigação Saúde, Franca, v. 14, n. 1, p , SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Saúde. Diretoria de Vigilância Epidemiológica. Boletim Epidemiológico 36/2016: situação da dengue, febre do Chikungunya e Zika Vírus em Santa Catarina. Florianópolis: DIVE, Disponível 31

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