Povoamento Disperso e Qualidade Ambiental: uma abordagem relacional

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1 Povoamento Disperso e Qualidade Ambiental: uma abordagem relacional Álvaro Santos* O modelo de povoamento disperso, vigente nas áreas mais densamente ocupadas do Noroeste de Portugal, é vulgarmente associado a uma forma de ocupação do solo com efeitos negativos sobre o ambiente e qualidade de vida. Este artigo 1 perspectiva de uma forma diferente esse lugar comum, nomeadamente, procura fazer uma abordagem relacional entre a componente espacial, enquanto palco privilegiado da acção humana, e a qualidade ambiental e das condições de vida da população, no quadro específico de um determinado padrão de ocupação do solo. Deste modo, procura-se ilustrar essa abordagem através de um domínio (produção de ruído) que poderá beneficiar de um modelo de ocupação difuso, contribuindo assim para potenciar a qualidade de vida dos habitantes locais, através de uma melhor definição das políticas de ordenamento do território. 1. Introdução Do ponto de vista teórico, este artigo começa por passar em breve revista o actual estado de conhecimentos sobre esta temática, designadamente, as questões relacionadas com a forma urbana mais sustentável do ponto de vista ambiental. Do ponto de vista prático, o caso de estudo incide sobre o concelho de Santa Maria da Feira que apresenta características típicas do modelo de povoamento disperso. A qualidade ambiental é analisada segundo uma perspectiva territorial, ou seja, procuram-se encontrar pontos de convergência, neste caso, entre o domínio da produção de ruído e o sistema de povoamento do território. Em suma, este artigo propõe-se questionar a visão simplista do modelo de ocupação disperso como elemento indutor de impacte negativo em termos ambientais, apresentando elementos que fundamentam a perspectiva de que a dispersão do povoamento pode ser também um factor de qualidade ambiental. 2. Enquadramento Temático 2.1 O Conceito de Cidade Compacta No domínio da política do ambiente, e face ao crescente fenómeno da urbanização, em particular no continente europeu, nos anos mais recentes o debate de ideias tem-se cristalizado em torno de uma progressiva integração da dimensão urbana nas questões ambientais, de modo a promover os objectivos de desenvolvimento sustentável 2. Foi neste contexto que surgiu o Livro Verde sobre o Ambiente Urbano (CCE, 1990), que, nesta matéria, se assume como uma referência, principalmente por defender uma visão holística dos problemas urbanos e uma abordagem integrada da sua solução. Este documento deu origem a uma série de debates e confronto de ideias, dos quais um dos mais interessantes foi, talvez, o que se relacionava com a forma urbana e a afectação dos solos, por outras palavras, sobre o tipo e a densidade do desenvolvimento das aglomerações urbanas. * Consultor da CCRN; Engenheiro Civil, Mestre em Planeamento e Projecto do Ambiente Urbano. 1 Este artigo resultou da dissertação de Mestrado Efeitos do Povoamento Disperso na Qualidade do Ambiente no Território da Feira, FEUP, Adopta-se a definicação apresentada no Relatório Brundtland (WCED, 1987): Por desenvolvimento sustentável entende-se o desenvolvimento que satisfaz as necessidades sem comprometer a capacidade das gerações futuras para satisfazer as suas próprias necessidades. 23

2 Neste particular, o Livro Verde preconiza a ideia da compactação urbana como a solução mais eficaz para alcançar maiores benefícios ambientais e de qualidade de vida. Subjacente a esta tese está a tese do aumento da densidade dos meios urbanos, tornando-os mais compactos, uma vez que, segundo esta corrente, a densidade é inversamente proporcional ao consumo energético e, consequentemente, à poluição. Embora o Livro Verde sobre o Ambiente Urbano se tenha afirmado como um dos principais impulsionadores deste debate, o mesmo não se esgota necessariamente no seu conteúdo, pelo contrário. Um conjunto diverso de autores preconizam igualmente a tese da compactação urbana como forma de promover um desenvolvimento mais sustentável. São disso exemplo os contributos de Breheny (1992c), Owens e Rickaby (1992), McClaren (1992) e Newman (1992). No entanto, e como veremos no ponto seguinte, parece não haver unanimidade sobre qual a forma urbana mais sustentável, tanto mais que a tese da cidade compacta pressupõe a possibilidade de inverter as tendências da actual suburbanização, evidente em vários países ocidentais, tendo surgido também contestações relativas à perda de espaços abertos e diversidade biológica resultantes de uma maior ocupação urbana. 2.2 Abordagens Alternativas Da revisão da literatura efectuada sobre este tema, um ponto parece emergir desde logo: a ausência de consenso sobre a forma urbana mais sustentável ambientalmente. De facto, e na sequência do Livro Verde, surgiram diversas contribuições que se podem considerar como uma corrente de pensamento alternativa, uma vez que, para além de assumirem uma posição crítica relativamente às teses defendidas nesse documento, preconizavam globalmente uma variante de ocupação do solo, a concentração descentralizada 3. Autores como Owens (1992), Orrskog e Snickars (1992), Van der Valk e Falludi (1992), Banister (1992), Archiburgh (1993) e Onishi (1994) convergiam em dois aspectos essenciais. O primeiro é referente à ausência de um debate profundo em torno da questão da forma urbana mais sustentável e que motivou a proposta da cidade compacta por parte da Comissão Europeia. O segundo aspecto diz respeito ao relativo consenso sobre algumas soluções de forma urbana, nomeadamente, a concentração descentralizada que parece emergir como a solução mais preconizada neste conjunto destas abordagens. Relativamente à primeira componente, as críticas mais relevantes fundamentam-se, essencialmente, nos seguintes aspectos: (i) os espaços urbanos com elevada densidade podem conduzir a situações de forte congestionamento rodoviário, (ii) incompatibilidade entre o aumento das áreas verdes nas cidades e o aumento das densidades urbanas, (iii) os centros das cidades apresentam geralmente uma inércia natural no processo de mudança dos seus espaços construídos, (iv) alguns fenómenos de crescimento populacional são, de certa forma, imprevisíveis e podem não ser absorvidos pelas cidades existentes, (v) a aparente incapacidade para inverter as fortes tendências de descentralização actualmente existentes, (vi) as grandes cidades apresentam baixos níveis de eficiência energética devido aos efeitos dos congestionamentos e, por último, (vii) não consideração do desenvolvimento social e económico das comunidades rurais e de problemas relacionados com a segregação social nos espaços urbanos. Por sua vez, o relativo consenso em torno da concentração descentralizada alicerça-se principalmente nos seguintes argumentos: (i) um determinado limiar de densidade urbana pode favorecer uma maior eficiência energética, (ii) formas urbanas baseadas em elevadas densidades podem contribuir para evitar novos desenvolvimentos urbanos do tipo dormitório e para reduzir as localizações de empregos e serviços que dependam muito de acessibilidades viárias, (iii) existem melhores condições para as deslocações a pé e de bicicleta, (iv) a diversificação de usos do solo pode ser mais significativa, (v) salvaguarda de solos com capacidade agrícola, (vi) maior facilidade de equilíbrio entre espaços construídos e zonas verdes nos centros urbanos e, por último, (vii) as pequenas e médias cidades revelam-se as mais eficientes energeticamente, uma vez que associam uma relativa proximidade entre os locais de residência e de emprego, permitindo alcançar um maior equilíbrio entre os transportes e objectivos sociais, económicos e ambientais. Embora parecendo que este debate assume um carácter algo dicotómico, uma ideia central emerge deste confronto de correntes de opinião, a tese da cidade compacta não é uma ideia unanimemente partilhada pelos profissionais, investigadores e académicos desta área. Apresentamos no ponto seguinte uma abordagem relacional, baseada no caso de estudo sobre um determinado espaço territorial, que poderá eventualmente contribuir para fazer um pouco de luz sobre esta temática. 3 Por concentração descentralizada entende-se uma forma de ocupação do solo baseada em núcleos urbanos com elevadas densidades e relativamente próximos uns dos outros de modo a permitir uma relativa acessibilidade e complementaridade funcional entre eles. A dimensão destes núcleos é variável de acordo com a opinião dos autores que preconizam esta solução como a mais eficiente em termos ambientais. 24

3 3. Uma Abordagem ao Território de Santa Maria 3.1 Breve Caracterização do Território O concelho de Santa Maria da Feira localizase imediatamente a Sul da Área Metropolitana do Porto e integra o agrupamento de municípios do Entre Douro e Vouga. O território concelhio ocupa uma área de 213,5 Km² e divide-se administrativamente em 31 freguesias. Segundo o recenseamento de 1991, a população do concelho atingia aproximadamente os 119 mil habitantes, representando cerca de metade da população do Entre Douro e Vouga, ao que correspondia uma densidade populacional de 556 hab./km². Em termos de dinâmica populacional, Santa Maria da Feira registou na última década um crescimento de 8,3%, evidenciando uma dinâmica demográfica superior à média regional (1,8%) e sub-regional (6,5%). Ao longo das últimas décadas, o concelho tem registado uma ocupação populacional diversificada, sendo contudo possível identificar alguns traços característicos: Um eixo urbano a Norte, constituído pelas freguesias de Paços de Brandão, Santa Maria de Lamas, Lourosa e Fiães; Um eixo urbano a Sul, entre a cidade de Santa Maria da Feira e Arrifana, ao longo da EN 223; Um conjunto de freguesias com uma baixa densidade populacional, localizadas maioritariamente no interior do concelho. Porém, na última década, registou-se uma forte tendência de concentração demográfica e habitacional na freguesia-sede de concelho - a cidade de Santa Maria da Feira -, facto este que é revelador da sua afirmação como principal pólo municipal. 3.2 Sistema de Povoamento De acordo com os censos de 91, começa-se por verificar que 70% da população do concelho residia em lugares com dimensão inferior a hab., assim como, 90% do número total de lugares era respeitante aos escalões de dimensão inferior a 500 hab.. Estes indicadores permitem, desde já, fazer uma primeira aproximação ao grau de dispersão do povoamento de Santa Maria da Feira. Perspectivando agora o território em estudo segundo a sua forma urbana ou, por outras palavras, segundo a sua forma de povoamento, é possível visualizar as áreas de construção preferente 4 que, embora não estejam totalmente ocupadas, permitem constatar a existência de um tipo de povoamento disperso por todo o concelho, aparentemente não se identificando qualquer polo, mas apenas uma mancha de maior continuidade no noroeste do município, por vezes, preferencialmente desenvolvido ao longo dos principais corredores viários (fig.s 1 e 2). Figura 1 - Áreas de Construção Preferente N Áreas de Construção Preferente 4 Esta área traduz uma ocupação predominantemente habitacional, de equipamentos e serviços, com uma densidade populacional assinalável e dispondo já de algumas infraestruturas de apoio. 25

4 IC 1 IP 1 IP 1 Figura 2 - Rede Viária Principal PORTO PORTO EN 326 PORTO V.NOVA.GAIA EN 222 EN 222 CASTELO DE PAIVA ESPINHO EN 1-14 EM 517 EN 1-14 EN 1 EM 317 EM Lama-Feira EM 512 EN 326 EN 326 EN EN 1 EM 513 EM 514 EM 513 EM 514 EM 628 EM 514 AROUCA N IC 1 OVAR OVAR OVAR EM 529 EN 227 EM 515 EN EN EM 626 S.JOÃO MADEIRA EN 1 EM 628 LISBOA IP 1 IC 1 EN s EM s LISBOA Deste modo, fica claro que o quadro de povoamento difuso característico do Noroeste português é, também, dominante neste concelho. Importa agora averiguar se esse modelo é ou não uniforme em todas as freguesias do concelho. Para tal, recorremos a uma metodologia baseada no índice de concentração - Índice de Gini - dos lugares do concelho, devidamente escalonados por freguesia e para o ano de Índice de Gini = å (ai-hi) / å (ai) Com: ai percentagem acumulada do número de lugares hi - percentagem acumulada de população residente O Índice de Gini traduz, em termos numéricos, o grau de dispersão/concentração dos lugares no espaço concelhio e varia entre 0 e 1, correspondendo, respectivamente a uma distribuição igualitária ou a uma concentração total da população. Como se pode observar na figura seguinte que ilustra a distribuição espacial do Índice de Gini, verifica-se que 5 freguesias apresentavam um valor do índice igual à unidade, o que traduzia uma concentração total da população, enquanto que as restantes freguesias do concelho apresentavam um valor inferior a 0,5 e, em particular, constatavase a existência de um conjunto de 13 freguesias com um Índice de Gini inferior a 0,3. Em termos conclusivos, podemos referir que globalmente o concelho de Santa Maria da Feira apresentava um significativo grau de dispersão do seu povoamento. De facto, e para além de 5 freguesias que registavam uma concentração total da população, as restantes, ou seja, 80% do número total de freguesias, apresentava uma relativa, ou mesmo significativa, dispersão do seu povoamento. 26

5 Figura 3 - Forma de Povoamento, segundo o Índice de Gini N Argoncilhe Nogueira da Regedoura Mozelos S. Paio Oleiros St. Maria Paços de Lamas Lourosa Brandão Sanguedo Fiães Vila Maior Gião Lobão Canedo Guisande Caldas Louredo S.Jorge Vale Riomeão S. João Ver Pigeiros Romariz Sarfins Espargo FEIRA Escapães M. Poiares Travanca Souto Fornos Arrifana Mosteiró Louredo < > A Qualidade Ambiental, segundo a perspectiva da produção de ruído Neste ponto apresenta-se uma abordagem relacional entre o sistema de povoamento e a qualidade ambiental no território de Santa Maria da Feira, nomeadamente, no que respeita à produção de ruído. O ruído é hoje um dos principais factores de degradação da qualidade do ambiente em meio urbano. Para além de causar situações de grande incomodidade no quotidiano das pessoas, ao ruído estão associados inúmeros efeitos nocivos ao nível da saúde e do comportamento humano. Segundo a literatura da especialidade (CCE, 1990; MARN, 1995; MEPAT/CCRN, 1995; CE, 1996), o tráfego rodoviário surge como uma das principais fontes de ruído, embora não sejam negligenciáveis as contribuições do tráfego aéreo e ferroviário, da indústria, da construção, do comércio e serviços, das actividades de hotelaria e similares ou da própria vizinhança. No caso de Santa Maria da Feira, e considerando que o tráfego rodoviário se assume como uma das principais causas da produção de ruído (senão mesmo a principal), procurou-se avaliar quantitativa e qualitativamente essa contribuição, perspectivando os seus efeitos em termos espaciais. Com esse objectivo, apresenta-se no quadro 1 a contribuição do tráfego rodoviário para essa produção, que é determinada pelo número de habitantes particularmente expostos ao ruído, ordenada pelo grau de concentração da população e pelo tipo de povoamento. Em termos metodológicos, começou-se por considerar a população residente a menos de 100 metros de um IP ou IC e a menos de 50 metros de uma estrada nacional ou municipal, de acordo com a caracterização efectuada no capítulo anterior. Partindo deste pressuposto, cruzou-se a rede viária com as manchas de ocupação urbana definidas no PDM, o que permitiu obter uma determinada área por freguesia. De seguida, com base nessa área e na densidade populacional bruta, obteve-se o conjunto de habitantes residentes em cada freguesia e considerado particularmente exposto ao ruído. 27

6 Quadro 1 - Exposição ao Ruído provocado pelo Tráfego Rodoviário, segundo o Tipo de Povoamento Povoamento Concentrado Relativamento Disperso Disperso Muito Disperso Legenda Freguesias Arrifana Feira Lourosa Paços de Brandão Stª Maria Lama Argoncilhe Canedo Romariz Lobão Riomeão Caldas de S.Jorge Espargo Fiães Mozelos Vale Pigeiros S. João de Ver Sanguedo S. Paio de Oleiros Guisande Louredo Escapães Souto Vila Maior Gião Sanfins Travanca Milheirós de Poiares Fornos Nogueira da Regedoura Mosteiró Índice Gini Concentrado: = 1 Relativ. Disperso: 0,33-1 Disperso: 0,23-0,33 Muito Disperso: < 0,23 População particularmente exposta ao Ruído do Tráfego Rodoviário Nº Habitantes > < 500 Segundo esta metodologia, o concelho de Santa Maria da Feira apresentava aproximadamente 14% ( hab.) da sua população particularmente exposta ao ruído, facto este que não pode ser considerado negligenciável. Em termos espaciais, e de uma forma geral, é de salientar que as freguesias com um maior número de habitantes particularmente expostos ao ruído são também aquelas que apresentam um índice de concentração populacional superior, facto este que permite convergir para a ideia da concentração populacional estar directamente associada à diminuição da qualidade do ambiente, neste caso, pela sua maior exposição ao ruído. A curiosidade em saber como a contribuição do tráfego rodoviário para a produção de ruído poderia sofrer alterações mediante a existência de outros cenários de povoamento, contribuiu para estabelecer alguns cenários alternativos que nos conduzissem a uma avaliação mais profunda da situação. Assim, avançou-se com três hipóteses assumidamente académicas e caracterizadas por diferentes graus de concentração da população. Logo à partida foram considerados como pressupostos básicos: (i) a adopção de um valor médio para a densidade populacional bruta ligeiramente superior ao actual, ou seja, igual a hab./km², o que assegura um crescimento demográfico semelhante ao estimado pelo INE, e (ii) a manutenção das áreas de ocupação urbana, aliás tal como se encontram definidas no PDM e portanto válidas para um período de 10 anos, isto é, até Relativamente ao primeiro cenário, procurouse acentuar os actuais padrões de concentração e de dispersão da população. Nesse sentido, e de uma forma geral, aumentou-se a densidade bruta nas freguesias com uma maior concentração da população e diminuiu-se nas freguesias com um povoamento mais disperso. 28

7 Para além de reforçar a ideia anterior da estreita ligação entre a concentração populacional e uma maior contribuição dos transportes rodoviários para a produção de ruído, este primeiro ensaio permitiu estimar a existência de habitantes com uma particular exposição ao ruído, isto é, cerca de 15,2% da população concelhia. Já no segundo cenário, assumiu-se uma dispersão total da população, ou seja, atribuiu-se o valor médio da densidade bruta concelhia a todas as freguesias do território de Santa Maria da Feira e que foi de Hab./Km². Curiosamente, o resultado obtido evidenciou um menor número de residentes particularmente expostos ao ruído, comparativamente com a situação anterior. Assim, verificou-se que habitantes poderiam estar submetidos a um maior nível de ruído, o que se traduzia em cerca de 13,7% da população concelhia. O terceiro e último cenário procurou-se corresponder às tendências de evolução populacional e de maiores pressões urbanísticas se fazerem sentir com uma maior intensidade na sede do concelho e nas freguesias envolventes. Assim, atribuíram-se diferentes valores de densidade populacional bruta à sede do concelho, às freguesias localizadas na sua envolvente imediata e às restantes freguesias. Deste modo, chegou-se ao número de habitantes com uma particular exposição ao ruído, representando aproximadamente 14,3% da população total. Em termos conclusivos, e pela observação do quadro anterior que apresenta um resumo de toda esta informação, podermos verificar que a concentração populacional não proporciona as melhores condições de qualidade ambiental, neste caso de exposição ao ruído. Pelo contrário, a análise de cenários prospectivos permitiu-nos convergir para a sustentação da hipótese dessas melhores condições ambientais estarem associadas a um tipo de povoamento mais disperso. Quadro 2 - Cenários Prospectivos da Produção de Ruído População particularmente exposta ao ruído Cenários Valor Absoluto Valor Relativo I - Reforço dos padrões actuais de concentração e dispersão % II - Dispersão total % III - Concentração na sede do concelho e no território envolvente % 4. NOTAS FINAIS O artigo que aqui se apresenta pretende apenas dar um contributo para o debate de ideias sobre as questões da forma urbana e da qualidade do ambiente, neste caso, referidas a um determinado contexto dominado por um tipo de povoamento disperso característico do Noroeste português. Esta abordagem procurou demonstrar que as formas de povoamento disperso apresentam uma melhor qualidade ambiental e de condições de vida, comparativamente às formas de povoamento mais concentrado. De facto, os espaços com maior concentração populacional constituem frequentemente uma maior ameaça em termos de carga poluente para os elementos naturais ar, água e solo, com todas as consequências inerentes para a sociedade. Embora esta perspectiva não tenha sido desenvolvida nesta artigo, concluiu-se noutro estudo (Santos, 1998) que, através das principais contribuições de poluição do ar e da água, de ocupação do solo e de produção de resíduos sólidos, os aglomerados populacionais mais concentrados apresentavam cargas poluentes mais significativas do que os aglomerados mais dispersos. Porém, não se julgue que os efeitos do povoamento disperso se restringem apenas aos enunciados. Na verdade, a dispersão apresenta, de igual modo, algumas desvantagens que poderão entrar em linha de conta, por exemplo, num processo de escolha do local de residência. Embora este ponto possa ser eventualmente útil como pista para futuras reflexões, uma dessas desvantagens afigura-se ser a menor acessibilidade a determinados bens ou serviços que, só estando disponíveis a partir de um determinado limiar populacional, são mais frequentes em aglomerados com maior concentração demográfica. Uma outra potencial desvantagem, e que surge como consequência da anterior, refere-se à maior distância a percorrer no acesso a determinados serviços ou equipamentos públicos, facto este que aumenta consideravelmente a dependência do veículo privado que, por sua vez, constitui uma forte ameaça ambiental. Em suma, e tal como dizia Reil Ewing, our different world views cause us to assess the costs of sprawl very differently. 29

8 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. BANISTER, D. (1992) - Energy Use, Transport and Settlement Patterns, in Sustainable Development and Urban Form, M.J.Breheney (ed.), pp BREHENY, M.J. (1992c) - The Compact City: An Introdution, Built Environment, Vol. 18, nº 4, pp C.M.S.M.F. (1993) - Plano Director Municipal de Santa Maria da Feira, Câmara Municipal de Santa Maria da Feira. 4. CCE (1990) - Livro Verde sobre o Ambiente Urbano, Comissão das Comunidades Europeias. 5. CE (1996) - Livro Verde sobre a Futura Política de Ruído, Comissão Europeia/Direcção Geral Ambiente, Segurança Nuclear e Protecção Civil, Bruxelas. 6. MARN (1995) - Plano Nacional da Política do Ambiente, Volume I e II. 7. McLAREN, D. (1992) - Compact or Dispersed? Dilution is No Solution, Built Environment, Vol. 18, nº 4, pp MPAT/CCRN (1995) - O Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território na Região do Norte, Ministério do Planeamento e Administração do Território/Comissão de Coordenação da Região do Norte. 9. NEWMAN, P. (1992) - The Compact City: An Australian Perspective, Built Environment, Vol. 18, nº 4, pp ONISHI, T. (1994 ) - A Capacity Approach for Sustainable Urban Development: An Empirical Study, Regional Studies, vol. 28, nº 1, pp ORRSKOG, L.; SNICKARS, F. (1992) - On the Sustainability of Urban and Regional Structrures, in Sustainable Development and Urban Form, M.J.Breheney (ed.), pp OWENS, S. (1992) - Energy, Environmental Sustainable and Land-use Planning, in Sustainable Development and Urban Form, M.J.Breheney (ed.), pp OWENS, S.; RICKABY, P. (1992) - Settlements and Energy Revisited, Built Environment, Vol. 18, nº 4, pp PINHO, P. (1995) A Importância da qualidade do ambiente urbano como factor de consolição e desenvolvimento das cidades médias, em As cidades médias e o ordenamento do território, pp , MPAT-SEALOT/CCRC, Coimbra. 15. SANTOS, A. (1998) Efeitos do Povoamento Disperso na Qualidade do Ambiente no Território da Feira, dissertação de mestrado, FEUP. 16. VAN DER VALK, A.; FALLUDI, A. (1992) - Growth Regions and the Future of Dutch Planning Doctrine, in Sustainable Development and Urban Form, M.J.Breheney (ed.), pp

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