Inspeção final e ensaio do revestimento de fibra de vidro. 3. Tarefa: Realizar a inspeção final e ensaio do revestimento de fibra de vidro
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- Jessica Castelhano
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1 Página: 1 / 6 1. Setor: Fibras 2. Abrangência: Ceslog 3. Tarefa: Realizar a inspeção final e ensaio do 4. Indicador: Não consta. 5. Requisito: Portaria INMETRO nº 595 de 17/12/ Descrição da Tarefa: Este documento normativo controlado deverá ser objeto de conhecimento, treinamento e reciclagem entre todos envolvidos com participação direta ou indireta. Tais atividades serão sempre controladas e registradas em formulários próprios que deverão ser preenchidos de acordo com as instruções correspondentes. Para a execução das atividades deverão ser consideradas e respeitadas as Normas de Segurança, de Medicina Ocupacional e de Controle de Meio Ambiente estabelecidas pela legislação em vigor Objetivo Demonstrar como realizar a inspeção final e ensaio do em tanques. 6.2 Definições EPI: Equipamento de Proteção Individual 6.3 Campo de Aplicação Este procedimento destina-se a utilização de equipamentos de medição, usados nos tanques que possuem aplicação, reparo ou reforma de revestimento interno de fibra de vidro. 6.4 Condições Gerais Atender aos procedimentos de Saúde e Segurança Espaço Confinado PSS.01, Procedimento de Saúde e Segurança Trabalho em Altura PSS.06, Procedimento Saúde e Segurança Manuseio e Armazenagem de Produtos Químicos PSS.05. Equipamentos de Proteção Individual ROTINA Capacete de Segurança Protetor Auricular Plug Bota de couro com biqueira Óculos de Segurança incolor Luva de PVC/Nitrilica Máscara Panorâmica com filtro EVENTUAL Óculos Ampla Visão; Capacete de Segurança com Protetor Facial;
2 Bota de PVC; Máscara Semi Facial com Filtro VO/GA e pré filtro; Máscara Panorâmica ar mandado; Página: 2 / Inspeção Final e ensaio do revestimento interno A inspeção final de aplicação de revestimento é realizado com base no F.045.XX - Relatório Técnico de Aplicação, Reparo, Reforma do Revestimento Interno em resina. 6.6Inspeção de aplicação do revestimento a) exame visual; b) verificação da aderência; c) medição de espessura; d) ensaio de faísca; e) medição de dureza Barcol; f) resistência a acetona; g) ensaio de estanqueidade do sistema de carga e descarga. 6.7 Verificação do livro de registros (quando houver) dos revestimentos anteriores. Essa verificação é realizada para verificar o tipo de revestimento e sua compatibilidade. 6.8 Exame visual do revestimento O exame visual deve ser realizado com auxílio de luz artificial, dirigida obliquamente à superfície inspecionada, para identificação de alterações significativas no relevo da superfície. O exame visual deve verificar a existência de trincas, reparos mal feitos, buracos, bolhas, rugas, rachaduras, lascas, áreas com descoloração, distorção ou destruição do laminado, ponto com falta de resina, ou quaisquer outras anomalias superficiais, para o revestimento com resina. Em especial atenção deve ser dada às conexões, válvulas de descarga, tubos, boca de visita, verificando, inclusive, o descolamento nas bordas. 6.9 Verificação da aderência do revestimento Este ensaio deve ser feito por percussão, caso a aderência não esteja conforme as especificações deve ser reparado o local conforme item Medição de espessura A medição de espessura deve ser feita por medidor de espessura de camadas com capacidade de até 12mm. O medidor deve ser calibrado antes de cada ensaio junto a padrões de calibração utilizando-se os padrões indicados na tabela abaixo. Especial atenção deve ser dada às conexões, válvulas de descarga, tubos, boca de visita, quando acessíveis.
3 Página: 3 / 6 O número de pontos a serem medidos deve ser de 32 (trinta e dois), tomados aleatoriamente no costado e calotas do equipamento revestido, distribuídos de forma que cubra toda superfície interna revestida do corpo do equipamento. Cada ponto medido deve ser marcado na grade de inspeção Ensaio de faísca (Holiday Detector) - Tensão elétrica A tensão elétrica de trabalho é expressa em kv, sendo o valor calibrado pela fórmula: U = 3 x e Onde: U = Tensão elétrica, em kv. e = Espessura média encontrada, em mm. - Velocidade de varredura A velocidade de varredura deve ser, no máximo, igual a 10 m/min. - Condições da superfície de revestimento Deve ser verificada se a superfície do revestimento se encontra limpa e seca. Caso estas condições não sejam atendidas, deve-se providenciar a limpeza e a secagem da superfície do revestimento. Notas: a) Excesso de umidade ou partículas de materiais eletricamente condutores dispersos na superfície do revestimento, podem provocar desvios da corrente elétrica durante o ensaio. Consequentemente, o ensaio pode ser falseado; b) Qualquer condição da superfície do revestimento que possa causar uma acréscimo da distância entre o eletrodo e o metal deve ser corrigida. c) Deve ser feito o aterramento do metal do costado e do terminal terra do detector, para fechar o circuito elétrico Durômetro Barcol A medição de dureza deve ser realizada com medidor de dureza Barcol, segundo a norma ASTM-D O medidor deve ser calibrado antes de cada ensaio utilizando-se padrões para calibração adequados. O número de pontos a serem medidos deve ser de 12 (doze), sendo escolhidos aleatoriamente no costado e calotas. Para se efetuar a medição deve ser removida, com lixa fina, uma pequena área de camada parafinada. Deve-se tomar o devido cuidado para não danificar o véu do revestimento. Após a medição de dureza, deve-se restaurar os pontos trabalhados. Os valores de medição dureza devem ser no mínimo 30 e no máximo 50 Barcol, ou devendo obedecer ao especificado pelo fabricante da resina ou através de boletim técnico. Após a medição de dureza, deve-se restaurar os pontos trabalhados Ensaio de resistência à acetona Colocar acetona em contato com a superfície do revestimento, através de algodão embebido ou pingando algumas gotas. Deixar em contato com o revestimento por um período de 30 segundos para a
4 Página: 4 / 6 verificação se há alteração física (amolecimento ou pegajoso), constatada após a evaporação da acetona. A persistência da alteração é o indicativo da cura incompleta da resina do revestimento. Neste ensaio deve-se verificar no mínimo 12 (doze) pontos por revestimento tomados aleatoriamente no corpo do equipamento Critérios de aprovação do revestimento Verificação dos dados do revestimento Deve ser elaborado o relatório técnico de aplicação do revestimento, para revestimento novo, reparo, e reforma devendo conter a verificação dos itens abaixo Exame visual do revestimento Não pode possuir poros, bolhas, trincas, e reparos mal feitos Verificação da aderência do revestimento Não pode existir deslocamento da fibra Medição de espessura Não pode existir ponto com espessura inferior a 3,0mm ou superior a 10,0mm. O revestimento reprovado deve ser reparado, atendendo ao descrito no capítulo 6 deste procedimento, e submetido a reinspeção para verificação de atendimento a todos os seus requisitos Medição de dureza Barcol Os valores de medição dureza devem ser no mínimo 30Barcol e no máximo 50Barcol, ou devendo obedecer ao especificado pelo fabricante da resina ou através de boletim técnico Ensaio de faísca Durante a execução do ensaio não pode ocorrer faísca Resistência à acetona A resina não pode apresentar modificações em suas propriedades físicas, tais como amolecimento ou pegajoso, avaliada através do tato Ensaio de estanqueidade do sistema de carga descarga Não pode existir vazamentos nas válvulas e acoplamentos. A pressão do ensaio deve ser de 20kPa Resultados da Inspeção Deve ser elaborado um relatório de inspeção que constem todos os dados o tanque e de medições e ensaios realizados, constando ainda os parâmetros de aprovação ou reprovação.
5 Página: 5 / 6 O revestimento é considerado aprovado se todos os itens acima forem considerados conforme. Caso apresente irregularidades o revestimento do equipamento deve ser refeito e passar por nova verificação Emissão do Relatório No caso do reparo parcial do revestimento interno, deve-se incluir no relatório técnico, um croqui situando o local reparado. O Relatório deve ser assinado pelo encarregado operacional e pelo responsável técnico após a conclusão total dos serviços. O Relatório deve ser numerado sequencialmente e controlado. O Relatório deve ser emitido, no mínimo, em 02 (duas) vias, preenchido de forma digitada, sem rasuras (1ª via - cliente e 2ª via - fornecedor). Aprovação com declaração de que o tanque de carga em questão foi revestido internamente com Resina Éster Vinílica Reforçada com Fibra de Vidro, em conformidade com os Requisitos de Avaliação da Conformidade estabelecidos na Portaria Inmetro nº595/2015. O Termo deve possuir o período de garantia da aplicação da resina de 12 meses. 7. Documentos Complementares: Portaria 595/2015; RTQ 36 INMETRO, RTQ 7c, RTQ7i, NR33 - Espaço Confinado, NR-35 Trabalho em Altura, NR-20 Segurança com Líquidos Inflamáveis e combustíveis. 8. Itens de Treinamento: Todo o procedimento operacional. 9. Setores que possuem ligação direta com este Procedimento Operacional: Fibras. 10. Controle de Registro Identificação Recuperação Arquivamento Meio Forma Proteção Retenção Descarte Relatório técnico de aplicação, reparo, reforma do revestimento interno em resina Numeração sequencial Arquivo eletrônico / Físico Sistema / Pasta Logística Interna 5 anos OS PET Plano de Calibração de Equipamentos 11. Histórico de Revisão: Numeração sequencial Numeração sequencial Data Arquivo eletrônico / Físico Sistema / Pasta Logística Interna 5 anos Físico Pasta Fibras 1 ano Arquivo morto Arquivo eletrônico / Físico Rede / Pasta Fibras Data Revisão Histórico 06/12/ Emissão Inicial do procedimento 12. Segurança do Trabalho / Meio Ambiente: Rafaela Albuquerque Segurança do Trabalho Liliane Souza Meio Ambiente 13. Responsável elaboração: 14. Responsável aprovação:
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