O Direito de consulta livre, prévia e informada no seu aspecto histórico

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2 O Direito de consulta livre, prévia e informada no seu aspecto histórico Meire Cristina Cabral de Araújo Silva meire.araujo@dnit.gov.br meirecris1973@gmail.com

3 Algumas perguntas básicas O que seria essa consulta prévia, livre e informada aos povos indígenas e tribais? De onde se originou a prerrogativa de que esses grupos humanos precisariam ser ouvidos caso houvessem medidas administrativas que os afetassem? E mais, por que uma matéria indígena estaria sendo tratada por uma Organização Internacional responsável por normas internacionais do trabalho?

4 A consulta prévia, livre e informada aos povos indígenas e tribais se constitui um dos desafios a serem enfrentados para viabilizar a infraestrutura nacional.

5

6 1919 Versalhes. Firmado o tratado que pôs fim à Primeira Guerra Mundial.

7 Normas internacionais de trabalho baseadas na justiça social e na melhoria das condições de trabalho em todo o mundo.

8 A OIT observa a relação que há entre a situação social e econômica e a questão do trabalho; Dentre vários grupos sociais a OIT volta seu olhar às relações de trabalho que envolviam povos indígenas e tribais. Em 1926, uma Comissão de Peritos em Trabalho Indígena foi instituída com o objetivo de propor normas internacionais para a salvaguarda dos direitos indígenas nas relações de trabalho. Entre os anos 30 e 50 várias convenções trataram especificamente do tema no sentido de regula essa relação

9 1957 Primeiro instrumento internacional normativo sobre populações indígenas e tribais: Convenção nº 107

10 CONVENÇÃO SOBRE A PROTEÇÃO E INTEGRAÇÃO DAS POPULAÇÕES INDÍGENAS E OUTRAS POPULAÇÕES TRIBAIS E SEMITRIBAIS DE PAÍSES INDEPENDENTES

11 Artigo 2º: 1. Competirá principalmente aos governos pôr em prática programas coordenados e sistemáticos com vistas à proteção das populações interessadas e sua integração progressiva na vida dos respectivos países. 2. Tais programas compreenderão medidas para: ( ) b) promover o desenvolvimento social, econômico e cultural das referidas populações, assim como a melhoria de seu padrão de vida; c) criar possibilidades de integração nacional, com exclusão de toda medida destinada à assimilação artificial dessas populações. ( ) 4. Será excluído a força ou a coerção com o objetivo de integrar as populações interessadas na comunidade nacional.

12 Vozes se sobrelevaram Sobressai a perspectiva assimilacionista e integracionista; Papel dos Estados nacionais: agente evolutivo e desenvolvedor desses grupos para alçá-los ao estágio civilizatório do restante da população mundial; A pseudo salvaguarda reavivava as categorizações do humano: selvagens e civilizados negando as múltiplas faces do humano.

13 Vozes se sobrelevaram Nesse prisma assimilacionista os povos indígenas e tribais estariam fadados ao desaparecimento; Ao longo de 30 anos há toda uma movimentação voltada à quebra desse paradigma assimilacionista; Reivindicações étnicas em todo o mundo; Primeira Declaração de Barbados; À pauta indígena abre-se a discussão formal sobre a autogestão e autonomia;

14 Vozes se sobrelevaram os povos indígenas requerem seu reconhecimento como entidades políticas com direitos a participarem das decisões do Estado, principalmente naquelas que lhes afetam; A formação do Conselho Mundial de Povos Indígenas; Reinvindicações ganham contornos territoriais cujo sentido não está adstrito aos necessários espaçamentos físicos; Projeto de restituição e recuperação de todas as

15 Vozes se sobrelevaram Projeto de restituição e recuperação de todas as dimensões sociais que foram e lhe são imputadas. em 1982 a ONU decide criar um grupo de trabalho sobre populações indígenas e as definições políticas na relação com os povos indígenas são inseridas em um contexto de globalização dos direitos humanos.

16 1986 O Comitê de Peritos da OIT admite que o texto da Convenção 107 estava obsoleto e não correspondia à nova realidade dos indígenas no mundo que reclamavam mediante Declaração o rompimento do paradigma assimilacionista para o paradigma do reconhecimento da diversidade étnica, aí incluídos autonomia, participação e direito de consulta.

17 1989 Institui-se a Convenção 169 e esta se estabelece como único instrumento internacional vinculante que trata especificamente sobre questões de direitos indígenas e tribais

18 CONVENÇÃO SOBRE A PROTEÇÃO E INTEGRAÇÃO DAS POPULAÇÕES INDÍGENAS E OUTRAS POPULAÇÕES TRIBAIS E SEMITRIBAIS DE PAÍSES INDEPENDENTES CONVENÇÃO SOBRE POVOS INDÍGENAS E TRIBAIS

19 São paradigmas distintos. Um está fincado em bases assimilacionistas, o outro a base é o reconhecimento. Os princípios que norteiam esse novo paradigma é o auto-reconhecimento, a autodeterminação, o direito à consulta e a necessidade do consentimento livre e informado antes de serem tomadas medidas que possam impactar os povos. Se institui um manto

20 A compreensão dos fundamentos teóricos da consulta prévia somente pode ser dada a partir desse contexto. Os 44 artigos tem as seguintes premissas: a autodeterminação dos povos indígenas e tribais realçado pelo estabelecimento do direito de consulta, participação e autonomia indígena.

21 Diante de medidas administrativas que os afetem, pela normatividade da Convenção os povos indígenas precisariam ser ouvidos previamente, sem constrangimentos e recebendo a devida informação. A consulta não seria apenas uma etapa a ser cumprida, traz consigo um sentido de reconhecimento, de respeito à diversidade, de compreender modos distintos de vida, de bem viver.

22 Um realce discursivo que impacta toda uma concepção e uma prática administrativa que reclama ações integradas.

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