Mamíferos silvestres e domésticos envolvidos na manutenção do Trypanosoma evansi no Pantanal Brasileiro

Transcrição

1 Mamíferos silvestres e domésticos envolvidos na manutenção do Trypanosoma evansi no Pantanal Brasileiro Heitor Miraglia Herrera Universidade Católica Dom Bosco

2 Trypanozoon: T. brucei brucei T. b. gambiense T. b. rhodesiense T. evansi T. equiperdum Salivaria Duttonella: T. vivax Nannomonas: T. congolense T. simiae Pycnomonas: T. suis Stercoraria Schizotrypanum: Trypanosoma cruzi

3 T. evansi não possui (perdeu?) os maxicírculos MULTI- HOSPEDEIROS Transmissão cíclica Transmissão mecânica

4 Trypanosoma evansi Transmissão mecânica Transmissão biológica Transmissão oral Transmissão vertical?

5 Trypanosoma evansi remissões de parasitemia 10 milhões de moléculas ancoradas em toda a superfície celular genes que codificam para igual número de VSGs. Fonte: ILRAD Somente uma VSG é expressa por vez a cada momento É um processo programado

6 Infecção experimental por T. evansi nos cães Aquino et al., 1999 Memórias Ins Oswaldo Cruz Anemia Parasitemia ondas de remissão

7 Infecção experimental por T. evansi em eqüinos A. Reyna-Bello et al., 1998 Vet Parasitol Anemia Parasitemia ondas de remissão Rodrigues et al Vet Pathol

8 Infecção experimental por T. evansi nas capivaras Não faz anemia Altas parasitemias sem ondas de remissão Franke et al., 1994 Acta Tropica

9 Trypanossomes x 10 5 /ml Anemia Períodos sem parasitemia DPI

10 A tripanosomíase por T. evansi no Pantanal de Mato Grosso do Sul A Retirada de Laguna. Visconde de Taunay, 1870 Nunes et al., 1987 capivara Nunes et al., 1989 cão Nunes et al., 1990 quati Silva et al., equinos

11 As tripanosomíases no Pantanal

12 O Pantanal e os Animais Domésticos

13 O Pantanal e a Mastofauna

14 O Pantanal e os Pequenos Mamíferos

15 Diagnóstico Teste Parasitológico - MHCT Teste Molecular - PCR Teste Sorológico - IFAT

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18 Tripanosomas salivários em ruminante silvestre Nenhum animal apresentou parasitemia patente T. evansi - 69% (51 / 74) T. vivax - 22% (16 / 74) Co-infecção - 12% (n=9) Anemia do tipo microcítica Leucocitose por linfocitose Eosinofilia

19 Table 1 Prevalence of trypanosome infections in peccaries and feral pigs from Rio Negro sub-region, Pantanal. Wild Suiformes Trypanosoma evansi Trypanosoma cruzi MHCT PCR IFAT MHCT HC IFAT White-lipped peccaries (n=68) neg 11 / / 51.5 neg neg 39 / 57.4 Collared peccaries (n=8) neg 1 / / 37.5 neg neg 2 / 25.0 Feral pig (n=21) neg 4 / / 42.8 neg 2 / / 57.1 The dara are expressed by number of positive folowing percentual of positivity. MHCT - microhematocrit centrifuge technique; PCR - polymerase chain reaction; HC - Hemoculture; IFAT - immunofluorescence antibody test.

20 Table 3 Hematologic values for T. evansi infected and uninfected white-lipped pecaries according age groups Hematologic parameter Infected Non-infected adult sub-adult young adult sub-adult young RBC ( x 10 6 /µl) 4.8 ± ± ± ± 0.9 Platellet ( x 10 5 /µl) 1.2 ± ± ± ± 0.9 WBC ( x 10 3 /µl) 14.5 ± ± ± ± ± ± 6.5 Hematocrit (%) 28 ± 5 31 ± 3 31 ± 3 31 ± 4 36 ± 6 35 ± 4 Neutrophils ( x 103 /µl) 12.8 ± ± ± ± 4.8 Lymphocytes ( x 103 /µl) 6.6 ± ± ± ± 3.8 RBC - red blood cells; WBC - white blood cells. The dara are expressed by mean and standard deviation.

21 A infecção por T. evansi em eqüinos RIFI - 29% RIFI + 71% PCR - 55% PCR + 45% Equinos (n=321) RIFI + 71% RIFI - 29% PCR - 87% Anemia Eqüinos (n=321) PCR + 13%

22 Variação da prevalência de T. evansi em eqüinos manejo dos animais

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24 A infecção por T. evansi em cães naturalmente infectados RIFI - 76% RIFI I+ 24% PCR - 55% PCR + 45% IRIFI + 24% RIFI - 76% PCR - 97% Cães (n=112) Cães (n=112) PCR + 3% Anemia

25 Trypanosoma evansi - heterogeneidade Biológica Ratos Wistar infectados experimentalmente com T. evansi Observações a campo: cão em Corumbá e eqüinos no Pantanal convivendo com T. evansi

26 T. evansi micro homogeneidade molecular

27 A infecção por T. evansi em quatis naturalmente infectados RIFI - 69% RIFI + 31% PCR - 44% PCR + 56% RIFI + 31% RIFI - 69% PCR - 96% Quatis (n=115) Quatis (n=115) PCR + 4% Anemia Leucopenia 51% positividade no exame parasitológico (MHCT)

28 A infecção por T. evansi nas capivaras naturalmente infectados Prevalência - 30% (7 / 24) Elevadas parasitemias - 71% (5 / 7) Sem Anemia

29 Prevalência de T. evansi no Pantanal sul matogrossense por estações % Verão 2000 Inverno 2000 Verão 2001 mm Equinos Cães Quatis Capivaras Bovinos Peq Mam Precipitação

30 Mutucas (Diptera: Tabanidae) do Pantanal: abundância relativa e sazonalidade na sub-região da Nhecolândia. Barros, Antonio Thadeu Medeiros, 2003.

31 Número de positivos / percentual de positividade

32 A infecção natural por T. evansi em pequenos roedores e marsupiais

33 Sem Anemia

34 Espécie n IFAT MHCT Nasua nasua / / 51 Cerdocyon thous 42 8 / 19 1 / 12 Leopardus pardalis 8 5 / 62 1 / 20 Fêmea hematócrito 25% Fêmea Hematócrito 12%

35 Enzootia do T. evansi no Pantanal Capivara Quati Cão Raposinha Porcos Moscas picadoras/sugadoras Equinos Bovinos Pecarídeos Cervídeos Transmissão vetorial Jaguatirica Transmissão oral Pequenos roedores Marsupiais Morcegos Encontros agonísticos

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37 Maintenance of Leishmania spp., Trypanosoma cruzi and T. evansi by domestic dogs and wild mammals in a rural settlement in Brazil-Bolivian border International Journal for Parasitology: Parasites and Wildlife

38 Obrigado!!