Universidade de Aveiro, 15 de Julho de 2011 Conclusões da Segunda Reunião sobre Ungulados Silvestres Ibéricos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Universidade de Aveiro, 15 de Julho de 2011 Conclusões da Segunda Reunião sobre Ungulados Silvestres Ibéricos"

Transcrição

1 Universidade de Aveiro, 15 de Julho de 2011 Conclusões da Segunda Reunião sobre Ungulados Silvestres Ibéricos A Segunda Reunião sobre Ungulados Silvestres Ibéricos consistiu na discussão de dois temas, considerados actuais e relevantes para um melhor conhecimento dos ungulados ibéricos e das suas populações: Gestão Cinegética de Populações de Ungulados e Censos/Monitorização de populações de ungulados. As principais conclusões destes workshops foram as seguintes: - a certificação cinegética funciona, cada vez mais, como uma ferramenta de promoção de práticas de gestão adequadas valorizando a compatibilização da actividade cinegética e a conservação da Natureza. Na Península Ibérica, a certificação cinegética encontra-se numa fase embrionária. Enquanto que em Portugal estão a ser dados os primeiros passos no sentido de tentar a sua implementação, em Espanha existem já alguns exemplos ao nível das comunidades autónomas, principalmente no sul do país. A certificação cinegética é um processo importante e quase inevitável no contexto actual. Contudo, o seu reconhecimento e valorização estará dependente da aceitação por parte do mercado. Ainda no âmbito deste tema, realçou-se que o processo de certificação cinegética deverá incorporar, para além da própria componente cinegética, uma componente ambiental e a gestão global dos recursos animais (cinegéticos e não cinegéticos) e dos seus habitats. - a gestão de espécies de caça maior em terrenos cinegéticos contíguos e com áreas reduzidas, característicos do norte da Península, é extremamente difícil. A pequena dimensão de alguns terrenos de caça chegou mesmo a ser apontada como um dos grandes problemas para gestão efectiva das espécies de ungulados cinegéticos, as quais necessitam de áreas consideráveis para realizar as suas movimentações diárias e sazonais. A gestão conjunta, abrangendo vários terrenos cinegéticos, deverá ser a opção mais viável para

2 solucionar este problema. Em Portugal, uma maior aposta na implementação dos Planos Globais de Gestão (PGG) como ferramenta para uma gestão eficiente das espécies de caça maior deverá ser considerada. Os PGG funcionam numa base idêntica aos sistemas aplicados nalgumas comunidades autónomas em Espanha, onde existem planos de caça de âmbito local que são integrados num plano global. Contudo, e ainda relativamente aos PGG, alguns problemas de gestão administrativa deverão ser resolvidos e uma maior cooperação entre entidades gestoras deverá ser desenvolvida. - o manejo, fomento e a exploração das espécies cinegéticas de caça maior estão, muitas vezes, relacionados com a alimentação suplementar e a sobreabundância de animais. Se, por um lado, a alimentação suplementar está associada a uma melhoria da qualidade dos troféus, a um aumento da condição corporal e da fertilidade das fêmeas e à manutenção de densidades elevadas, por outro, além de conduzir a alterações comportamentais e nos sistemas de acasalamento, também leva a um aumento da probabilidade de transmissão de doenças. Embora não tenha havido um consenso absoluto relativamente a esta temática, de um modo geral, houve concordância de que a gestão ideal deveria ser a que mais se aproxima dos sistemas naturais. Sendo a alimentação suplementar uma prática opcional, é importante que se conheçam e avaliem os riscos associados (e.g. impactos na vegetação, problemas sanitários e alterações comportamentais). - a componente sanitária é fundamental na gestão de populações animais. Debateu-se sobre a importância da presença de veterinários para efectuar a inspecção dos animais abatidos, após a actividade cinegética e sobre a necessidade de uma maior consciencialização, formação e participação das entidades gestoras e dos próprios caçadores em todo o processo de examinação das peças de caça. O envolvimento dos vários intervenientes foi considerado fundamental não apenas por razões de saúde pública, mas também no sentido de controlar e reduzir a disseminação e transmissão de doenças, adoptando práticas correctas no que concerne à eliminação dos subprodutos da caça. Durante a discussão, foi dada especial importância à tuberculose bovina, uma doença reemergente, zoonótica e partilhada entre ungulados selvagens e domésticos. Salientou-se a importância da eliminação de factores de risco na disseminação e transmissão desta doença, entre os

3 quais se referem a redução de pontos de agregação (água e alimento), a redução das densidades animais e a correcta eliminação dos subprodutos da caça. Ao nível das espécies domésticas, considerou-se que o Estado deveria definir medidas efectivas de controlo das espécies vivas, uma vez que a inspecção dos animais em vida é tão importante como a inspecção pos-mortem no controlo das doenças. Finalmente, a criação de leis referentes à gestão cinegética, nomeadamente à inspecção sanitária, deve ser efectuada com base nos recursos, necessidades e escala/dimensão dos problemas. - qualquer programa de monitorização deve ter por base uma correcta e sólida estimativa das densidades populacionais. Esta estimativa: i) permite detectar as flutuações e tendências das populações; ii) funciona como medida que possibilita a avaliação dos planos de gestão de determinadas populações e iii) permite identificar a quota anual de abate que as populações podem suportar. - a escolha de determinado método de censo, e para uma determinada espécie de ungulado, deve ter em linha de conta vários factores, dos quais foram destacados os seguintes: (i) área de estudo; (ii) a questão à qual se quer responder; (iii) qual a precisão e exactidão requerida; (iv) quais os recursos técnicos e humanos disponíveis; e (v) a própria biologia da espécie (i.e. se é ou não esquiva, etc.). Quanto mais controlados estes factores estiverem, maior será a precisão das estimativas. - para o corço foi dado como exemplo o norte de Espanha, onde é bastante utilizado o método de contagem de excrementos, uma vez que são áreas bastante grandes e os recursos disponíveis (i.e. número de pessoas) para efectuar o censo são escassos. Assim, para vastas áreas e para populações com baixas densidades, os transectos lineares de contagem de excrementos é considerado um bom método. Contudo, torna-se fundamental o cálculo rigoroso das taxas de defecação e decaimento para a área em questão, uma vez que dependem do tipo de habitat e condições meteorológicas local. Em situações de baixa densidade, por exemplo, a realização de um maior número de réplicas irá aumentar a precisão das estimativas. Além da estimativa de densidades, outro parâmetro que se reveste da maior importância é a determinação da estrutura populacional. Desta forma, dever-se-á usar métodos directos

4 (aplicando o Distance Sampling), sempre que possível e quando devidamente assegurados todos os pressupostos. - para o veado/gamo foi referido o método de contagem direta em pontos fixos, em plena altura da brama, como sendo o método mais amplamente usado em toda a Península. Esta metodologia permite fazer uma estimativa de abundância e a determinação do sexo e da classe etária de cada animal observado. Para além deste, outros métodos complementares como a contagem de animais nos comedouros (no final do Verão) ou a contagem e recolha de hastes caídas, devem ser utilizados. Este último método parece ser viável nalgumas zonas de caça, especialmente vedadas. - no caso do javali, o uso de métodos indirectos, com recurso a indícios de presença, poderá ser bastante útil na produção de estimativas pontuais de densidades populacionais numa dada região (sistema de monitorização a curto-prazo). Este método fornece resultados bastante fiáveis, uma vez que já foi validado por outros métodos. A utilização de batidas e montarias para contagem de javalis (sistema de monitorização a longo prazo) deve ser reservado para acompanhamento de populações ao longo do tempo, pois permite, se realizado em condições padronizadas, a detecção de tendências demográficas. Por outro lado, o recurso a colares GPS permite o conhecimento das áreas vitais dos animais, assim como os seus padrões de actividade. Um método que forneceria boas estimativas de densidades, a curto-prazo, seria a contagem de excrementos ou amostragem fotográfica, com a aplicação do Distance Sampling. - para o sarrio foi sugerido que um bom método para estimar as suas densidades, são as contagens totais (pontos fixos) em determinadas épocas do ano, permitindo assim determinar o número mínimo de indivíduos numa área, bem como cartografar e mapear os grupos populacionais. Contudo, também é possível aplicar transectos (métodos directos) e aplicar o Distance Sampling. - para a cabra-montês, as abordagens são distintas em áreas distintas, havendo múltiplas aproximações. Foi referido o exemplo utilizado nos Pirenéus, onde são utilizados pontos fixos com a aplicação do Distance Sampling. São repetidos várias vezes ao ano (i.e. 4) em condições meteorológicas constantes. Este método torna-se bastante útil para densidades baixas e condições topográficas difíceis.

5 Como considerações finais salientam-se: 1. O consenso generalizado da existência de duas realidades distintas no norte e no centro-sul da Península Ibérica, dividindo-a em dois grandes blocos, quer em termos de ecossistemas, quer em termos de habitats associados. Este facto vai por isso, limitar a escolha da metodologia a aplicar; 2. É importante delinear metodologias padronizadas, uniformizando-as nestes dois grandes blocos de realidades distintas e que permitam assim, a comparação entre áreas. Contudo, dever-se-á usar um método comparativo, focando-se por isso, num cálculo de densidades, com o respectivo erro padrão e intervalo de confiança, em alternativa ao cálculo de abundâncias. Assim, um método consensual a nível ibérico, que possa ser aplicado em diferentes situações, deverá ir de encontro a procedimentos padronizados; 3. Uma opinião transversal em toda a discussão foi que tão importante quanto as estimativas de densidade são outros parâmetros demográficos, tais como a estrutura etária e sexual; 4. É também importante saber qual a influência da gestão levada a cabo numa dada região na densidade populacional de uma dada espécie nessa área. Devem encontrar-se outros indicadores que permitam avaliar o estado da população, assim como avaliar a sua produtividade ao longo do tempo; 5. A densidade esperada da população limita a escolha do método: para populações com baixa densidade, dever-se-á utilizar métodos de censo indirectos, uma vez que métodos directos não poderão fornecer estimativas de densidade mais reais ; 6. Todos os métodos (directos e indirectos), quando bem aplicados, podem fornecer boas estimativas de densidade e abundância, significativamente correlacionadas entre elas; 7. É importante fazer a distinção entre a contagem de densidades: o cálculo de densidades que é feito em gestão cinegética (ex. herdades ) e o cálculo de densidades feito em investigação científica. Aveiro, 15 de Julho de 2011 Carlos Fonseca, Rita Torres, Pelayo Acevedo, Eduardo Ferreira, João Santos, João Carvalho, Tamira Cruz, Sara Marques, David Migues, Tony Fernandes

GESTÃO CINEGÉTICA. A minha experiencia pessoal. Francisco de Almeida Garrett

GESTÃO CINEGÉTICA. A minha experiencia pessoal. Francisco de Almeida Garrett GESTÃO CINEGÉTICA A minha experiencia pessoal Francisco de Almeida Garrett Badajoz, 23 de Abril de 2015 Pertenço a uma família de caçadores e desde pequeno que aprecio a vida selvagem. Lembro-me de nos

Leia mais

EDITAL N. º 1/2018 TRIQUINELOSE EM JAVALIS

EDITAL N. º 1/2018 TRIQUINELOSE EM JAVALIS EDITAL N. º 1/2018 TRIQUINELOSE EM JAVALIS A triquinelose é uma doença parasitária zoonótica, transmissível dos animais ao homem por consumo de carne infetada com larvas de parasitas do género Trichinella

Leia mais

Gestão cinegética de populações de ungulados

Gestão cinegética de populações de ungulados Gestão cinegética de populações de ungulados Rita Tinoco Torres Segunda Reunião sobre Ungulados Silvestres Ibéricos Aveiro 15 Julho 2011 A CAÇA AO LONGO DOS TEMPOS Da Pré-história à Antiguidade a caça

Leia mais

Sessões de esclarecimento DGV 2011

Sessões de esclarecimento DGV 2011 Sessões de esclarecimento DGV 2011 Lisboa, 24 de Outubro Évora, 28 de Outubro Castelo Branco, 4 de Novembro Filipe Vitorino Lopes AFN TEMAS A ABORDAR A caça maior Importância várias vertentes Ordenamento

Leia mais

Projeto de Lei n.º 966/XIII/3ª. Reforça a preservação da fauna e espécies cinegéticas em contexto de pósincêndio. Exposição de motivos

Projeto de Lei n.º 966/XIII/3ª. Reforça a preservação da fauna e espécies cinegéticas em contexto de pósincêndio. Exposição de motivos Projeto de Lei n.º 966/XIII/3ª Reforça a preservação da fauna e espécies cinegéticas em contexto de pósincêndio Exposição de motivos O ordenamento cinegético é efetuado como medida de controlo populacional

Leia mais

PACTO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DO LINCE-IBÉRICO

PACTO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DO LINCE-IBÉRICO Azahar, fêmea fundadora do CNRLI em Silves, Portugal PACTO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DO LINCE-IBÉRICO O lince ibérico (Lynx pardinus), símbolo da conservação dos ecossistemas mediterrânicos, é uma espécie

Leia mais

Monitorização da Comunidade de Aves Estepárias na ITI de Castro Verde

Monitorização da Comunidade de Aves Estepárias na ITI de Castro Verde Monitorização da Comunidade de Aves Estepárias na ITI de Castro Verde Rita Ferreira, Ana Teresa Marques, Hugo Zina, Joana Santos, Maria João Silva, Miguel Mascarenhas & Hugo Costa 2009 2010 2011 Objectivo

Leia mais

EDITAL n.º 2 - TRIQUINELOSE EM JAVALIS

EDITAL n.º 2 - TRIQUINELOSE EM JAVALIS EDITAL n.º 2 - TRIQUINELOSE EM JAVALIS A triquinelose é uma doença parasitária zoonótica, transmissível dos animais ao homem por ingestão de carne infetada com larvas de parasitas do género Trichinella

Leia mais

Projecto de Lei n.º 502/XIII/2.ª Estabelece a obrigatoriedade da presença de inspector sanitário em determinados actos venatórios

Projecto de Lei n.º 502/XIII/2.ª Estabelece a obrigatoriedade da presença de inspector sanitário em determinados actos venatórios Projecto de Lei n.º 502/XIII/2.ª Estabelece a obrigatoriedade da presença de inspector sanitário em determinados actos venatórios Exposição de motivos A preocupante proliferação de enfermidades presentes

Leia mais

Culturas para a fauna em montado: demonstração dos seus efeitos na gestão cinegética e na biodiversidade

Culturas para a fauna em montado: demonstração dos seus efeitos na gestão cinegética e na biodiversidade Culturas para a fauna em montado: demonstração dos seus efeitos na gestão cinegética e na biodiversidade Programa Agro Medida 8.1. Desenvolvimento Experimental e Demonstração CEABN Problemática Reconhecimento

Leia mais

METODOLOGIAS PARA O ESTUDO DO LOBO

METODOLOGIAS PARA O ESTUDO DO LOBO METODOLOGIAS PARA O ESTUDO DO LOBO Sabugal, 12 de Junho de 2013 Gonçalo Ferrão da Costa Aspectos da biologia do Lobo O lobo é uma espécie territorial Maioritariamente crepuscular e nocturna Vive em grupos

Leia mais

Gestão do coelho-bravo nos Açores

Gestão do coelho-bravo nos Açores 20 a 22 de novembro - Funchal Gestão do coelho-bravo nos Açores Monitorização do impacto da Doença Hemorrágica Viral (DHV) Manuel Leitão Direção Regional dos Recursos Florestais Gestão do coelho-bravo

Leia mais

[ESBOÇO] Reunião Especial da OMS, FAO e UNICEF. sobre Principais Comportamentos para o Controlo da Gripe Aviária. Resumo e Recomendações da Reunião

[ESBOÇO] Reunião Especial da OMS, FAO e UNICEF. sobre Principais Comportamentos para o Controlo da Gripe Aviária. Resumo e Recomendações da Reunião [ESBOÇO] Reunião Especial da OMS, FAO e UNICEF sobre Principais Comportamentos para o Controlo da Gripe Aviária (de 14 a 16 de Março de 2006) Resumo e Recomendações da Reunião Antecedentes O alastramento

Leia mais

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DO ANO 2009

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DO ANO 2009 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DO ANO 2009 INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA DE CETÁCEOS EM PORTUGAL CONTINENTAL Escola de Mar Investigação, Projectos e Educação em Ambiente e Artes, Lda. CRISTINA BRITO, INÊS CARVALHO

Leia mais

Pombos. Valor nutricional. como o aproveitamento da carne de caça, cujo superior valor nutricional está mais do que provado.

Pombos. Valor nutricional. como o aproveitamento da carne de caça, cujo superior valor nutricional está mais do que provado. POMBOS E ROLAS: VALOR NUTRICIONAL DA CARNE 0 estudo que apresentamos, realizado por elementos da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa (e ainda em curso) mostra-nos a qualidade de

Leia mais

LIFE RUPIS Autor da foto

LIFE RUPIS Autor da foto LIFE RUPIS 2015-2019 Autor da foto LIFE RUPIS Localização ZPE do Douro Internacional e Vale do Águeda ZEPA Arribes del Duero Espécies beneficiárias: Milhafre-real e abutre-preto LIFE RUPIS Motivos Britango

Leia mais

Eficiência Hídrica em Edifícios e Espaços Públicos

Eficiência Hídrica em Edifícios e Espaços Públicos Eficiência Hídrica em Edifícios e Espaços Públicos Seminário Aproveitamento de Águas Pluviais e Cinzentas Aveiro, 18/02/2011 M. Couto, C. Ferreira, A. Silva Afonso, V. M. Ferreira (CIRA; UA) Fases do Projecto:

Leia mais

Histórico Primeiro Programa Conservação do Lince em Portugal: Conhecimento sobre a distribuição histórica / actividades gestão habitat na RNSM

Histórico Primeiro Programa Conservação do Lince em Portugal: Conhecimento sobre a distribuição histórica / actividades gestão habitat na RNSM Histórico 1989 1989 Primeiro Programa Conservação do Lince em Portugal: Ameaças Alteração áreas de matagais Diminuição significativa de presa principal coelhobravo Mortalidade acidental linces Conhecimento

Leia mais

PLANO DE MONITORIZAÇÃO DOS VERTEBRADOS VOADORES

PLANO DE MONITORIZAÇÃO DOS VERTEBRADOS VOADORES PLANO DE MONITORIZAÇÃO DOS VERTEBRADOS VOADORES 1. PLANO DE MONITORIZAÇÃO DOS VERTEBRADOS VOADORES 1.1 Introdução O presente plano de monitorização dos vertebrados voadores (avifauna e quirópteros) pretende

Leia mais

Manutenção, um investimento para reduzir custos. publicada por Gil Santos junho 24, 2018

Manutenção, um investimento para reduzir custos. publicada por Gil Santos junho 24, 2018 Manutenção, um investimento para reduzir custos. publicada por Gil Santos junho 24, 2018 O sector da manutenção é tradicionalmente encarado como um custo. Embora esta já não seja a realidade para algumas

Leia mais

Controlos Oficiais de Trichinella Impacto da aplicação do Regulamento n.º 216/2014

Controlos Oficiais de Trichinella Impacto da aplicação do Regulamento n.º 216/2014 CONGRESSO NACIONAL DA INDÚSTRIA PORTUGUESA DE CARNES Controlos Oficiais de Trichinella Impacto da aplicação do Regulamento n.º 216/2014 06 de Maio de 2014 Direção Geral de Alimentação e Veterinária Direção

Leia mais

Plano de Emergência de Três Aves Rupícolas no Parque Natural do Douro Internacional. Iniciativa Business & Biodiversity

Plano de Emergência de Três Aves Rupícolas no Parque Natural do Douro Internacional. Iniciativa Business & Biodiversity Plano de Emergência de Três Aves Rupícolas no Parque Natural do Douro Internacional ATN Seguimento técnico-científico 3º Semestre Fevereiro 2009 Tipologia IV - Acompanhamento técnico e científico Acção

Leia mais

Projeto de Resolução n.º 1993/XIII. Exposição de motivos

Projeto de Resolução n.º 1993/XIII. Exposição de motivos Projeto de Resolução n.º 1993/XIII Recomenda ao governo que assegure a realização de censos e monitorização das espécies sujeitas a exploração cinegética Exposição de motivos O ordenamento cinegético é

Leia mais

MONITORIZAÇÃO DA CODORNIZ NOS AÇORES

MONITORIZAÇÃO DA CODORNIZ NOS AÇORES MONITORIZAÇÃO DA CODORNIZ NOS AÇORES Manuel Leitão, Tiago M. Rodrigues, Adriano Castro, Vasco Medeiros, Carla Mou9nho, Sara Cabeceiras, José Sequeira, Isabel Correia, João Pires, José Costa, Paulo Lima,

Leia mais

Nota sobre as estatísticas apresentadas no Relatório

Nota sobre as estatísticas apresentadas no Relatório ANEXO ESTATISTICO NOTA SOBRE AS ESTATISTICAS APRESENTADAS NO RELATORIO Nota sobre as estatísticas apresentadas no Relatório Estrutura do Anexo Estatístico A estrutura do Anexo Estatístico no presente relatório,

Leia mais

Construção e Energias Renováveis. Volume I Energia Eólica (parte 1) um Guia de O Portal da Construção.

Construção e Energias Renováveis. Volume I Energia Eólica (parte 1) um Guia de O Portal da Construção. Construção e Energias Renováveis Volume I Energia Eólica (parte 1) um Guia de Copyright, todos os direitos reservados. Este Guia Técnico não pode ser reproduzido ou distribuído sem a expressa autorização

Leia mais

PROBLEMÁTICA DA TUBERCULOSE EM UNGULADOS DOMÉSTICOS E SELVAGENS

PROBLEMÁTICA DA TUBERCULOSE EM UNGULADOS DOMÉSTICOS E SELVAGENS PROBLEMÁTICA DA TUBERCULOSE EM UNGULADOS DOMÉSTICOS E SELVAGENS DGV, Novembro de 2011 António Pina Fonseca o que se pretende? intervenientes mais informados, e com maior envolvimento, tendo em conta que

Leia mais

O PAPEL DO ACTUÁRIO RESPONSÁVEL DE UMA EMPRESA DE SEGUROS

O PAPEL DO ACTUÁRIO RESPONSÁVEL DE UMA EMPRESA DE SEGUROS O PAPEL DO ACTUÁRIO RESPONSÁVEL DE UMA EMPRESA DE SEGUROS 1 O papel do actuário responsável de uma empresa de seguros 1. O novo enquadramento legal da actividade do actuário responsável 2. A importância

Leia mais

Claranet. Política de Segurança da Informação. Versão 3.0

Claranet. Política de Segurança da Informação. Versão 3.0 Claranet Política de Segurança da Informação Versão 3.0 Índice 1. Introdução... 2 2. Siglas e Definições... 2 3. Audiência... 3 4. Importância da Informação... 3 5. Importância da Segurança da Informação...

Leia mais

2.1. Resultados do tratamento de informação

2.1. Resultados do tratamento de informação C. Seguros de Acidentes de Trabalho em Portugal Mortalidade e Remaridação 1. Enquadramento A estimação de parâmetros adequados para o provisionamento das pensões decorrentes de Acidentes de Trabalho tem

Leia mais

3.2 Populações O que é uma população? Quais os atributos de uma população? Tamanho populacional

3.2 Populações O que é uma população? Quais os atributos de uma população? Tamanho populacional 51 Licenciatura em Ciências USP/Univesp 3.2 Populações 3.2.1. O que é uma população? No tópico anterior definimos população como um grupo de indivíduos de uma mesma espécie que ocupam um determinado espaço

Leia mais

POLÍTICA DE PREVENÇÃO E GESTÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE DO BANCO ESPIRITO SANTO NO ÂMBITO DAS ACTIVIDADES DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

POLÍTICA DE PREVENÇÃO E GESTÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE DO BANCO ESPIRITO SANTO NO ÂMBITO DAS ACTIVIDADES DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA POLÍTICA DE PREVENÇÃO E GESTÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE DO BANCO ESPIRITO SANTO NO ÂMBITO DAS ACTIVIDADES DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 1. Introdução O Banco Espírito Santo, S.A. (o Banco) desenvolve diversas

Leia mais

LIFE Food & Biodiversity: critérios efetivos de biodiversidade para selos e rótulos do sector alimentar

LIFE Food & Biodiversity: critérios efetivos de biodiversidade para selos e rótulos do sector alimentar LIFE Food & Biodiversity: critérios efetivos de biodiversidade para selos e rótulos do sector alimentar Carlos MGL Teixeira, Nuno Sarmento Maretec/IST OVIBEJA, Beja, 27 de Abril de 2018 O projecto LIFE

Leia mais

ANEXO V. Acção nº10 Seguimento técnico-cientifico. III.10.1 Enquadramento técnico da acção

ANEXO V. Acção nº10 Seguimento técnico-cientifico. III.10.1 Enquadramento técnico da acção ANEXO V Acção nº10 Seguimento técnico-cientifico III.10.1 Enquadramento técnico da acção III.10.2 Concretização da acção Seguimento dos aspectos biológicos ATN Associação Transumância e Natureza Relatório

Leia mais

CONTRATUALIZAÇÃO COM OS ACES. 6 de Março de 2009

CONTRATUALIZAÇÃO COM OS ACES. 6 de Março de 2009 CONTRATUALIZAÇÃO COM OS ACES 6 de Março de 2009 Contratualização em Serviços de Saúde O processo de negociação com os Prestadores deverá reflectir o compromisso entre as perspectivas dos cidadãos (necessidades

Leia mais

ANEXO II REFERENCIAL PARA A ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DA CAÇA (RAGC)

ANEXO II REFERENCIAL PARA A ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DA CAÇA (RAGC) ANEXO II REFERENCIAL PARA A ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DA CAÇA (RAGC) 1. Enquadramento O presente Anexo é parte integrante do Pacto Nacional para a Conservação do Lince Ibérico, estabelecendo um conjunto de

Leia mais

EDITAL N. º 34 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL

EDITAL N. º 34 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL EDITAL N. º 34 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL Maria Teresa da Costa Mendes Vítor Villa de Brito, Diretora-Geral de Alimentação e Veterinária, na qualidade de Autoridade Sanitária Veterinária Nacional,

Leia mais

Resumo Não Técnico CAS Barrocas S.A. Licença Ambiental da suinicultura da Herdade da Figueirinha

Resumo Não Técnico CAS Barrocas S.A. Licença Ambiental da suinicultura da Herdade da Figueirinha CAS Barrocas S.A. Setembro 2016 Enquadramento A Suinicultura da Herdade da Figueirinha encontra-se em funcionamento desde 2014 e dispõe de título de exploração válido até 16 de janeiro de 2021 para 1980

Leia mais

ANÁLISE DO PADRÃO ESPACIAL DA TUBERCULOSE EM BOVINOS E UNGULADOS SELVAGENS NA BEIRA INTERIOR SUL

ANÁLISE DO PADRÃO ESPACIAL DA TUBERCULOSE EM BOVINOS E UNGULADOS SELVAGENS NA BEIRA INTERIOR SUL ANÁLISE DO PADRÃO ESPACIAL DA TUBERCULOSE EM BOVINOS E UNGULADOS SELVAGENS NA BEIRA INTERIOR SUL Luís Caiola 1 Paulo Fernandez 2,3 Manuel Martins 2 1 D.G.A.Veterinária, DAVCB, Castelo Branco. Portugal.

Leia mais

Estudo comparativo dos modelos de governança de Áreas Metropolitanas na União Europeia.

Estudo comparativo dos modelos de governança de Áreas Metropolitanas na União Europeia. Estudo comparativo dos modelos de governança de Áreas Metropolitanas na União Europeia. Resumo executivo E Elaborado pela Goberna America Latina Escuela de Política e Alto Gobierno para a Área Metropolitana

Leia mais

Introdução a Métodos de Estimativas Populacionais

Introdução a Métodos de Estimativas Populacionais Instituto de Pesquisas Ecológicas Introdução a Métodos de Estimativas Populacionais Instrutor: Marcos Vinícius Carneiro Vital Universidade Federal de Alagoas http://marcosvital.wordpress.com/ Por onde

Leia mais

Politica da Qualidade, Contexto actual e Estratégia de Implementação

Politica da Qualidade, Contexto actual e Estratégia de Implementação Politica da Qualidade, Contexto actual e Estratégia de Implementação Apresentado por: Alfredo Sitoe Objectivo Geral da Politica da qualidade Contribuir para a melhoria contínua da qualidade de vida da

Leia mais

Conversão e optimização da exploração agro-pecuária. Aula 2

Conversão e optimização da exploração agro-pecuária. Aula 2 Conversão e optimização da exploração agro-pecuária Aula 2 Aula 2 Sumário: Principais conceitos associados à elaboração de projetos. Tipos de orçamentos necessários à elaboração do cash-flow do projeto:

Leia mais

Lince-ibérico e Coelho-bravo: uma relação-chave na conservação do Lince

Lince-ibérico e Coelho-bravo: uma relação-chave na conservação do Lince PDF Lince-ibérico e Coelho-bravo: uma relação-chave na conservação do Lince O lince-ibérico é um predador especialista de coelho-bravo, que depende das populações desta espécie para conseguir persistir

Leia mais

WORKSHOP - Monitorizar a Saúde da Floresta Seminário Nacional Eco-Escolas Guimarães

WORKSHOP - Monitorizar a Saúde da Floresta Seminário Nacional Eco-Escolas Guimarães Steven Kuzma io WORKSHOP - Monitorizar a Saúde da Floresta Seminário Nacional Eco-Escolas Guimarães Jorge Fernandes jorge.fernandes@lpn.pt O que é a Saúde da Floresta? Definir pode ser confuso porque é

Leia mais

Relatório de Avaliação Externa - Contraditório

Relatório de Avaliação Externa - Contraditório Relatório de Avaliação Externa - Contraditório No gozo do direito ao contraditório que é conferido por lei, e com base no teor do relatório de avaliação externa que nos foi enviado, o qual foi objecto

Leia mais

CONSULTA PÚBLICA: PROCEDIMENTOS DE MUDANÇA DE COMERCIALIZADOR COMENTÁRIOS REN REDE ELÉCTRICA NACIONAL, S.A.

CONSULTA PÚBLICA: PROCEDIMENTOS DE MUDANÇA DE COMERCIALIZADOR COMENTÁRIOS REN REDE ELÉCTRICA NACIONAL, S.A. CONSULTA PÚBLICA: PROCEDIMENTOS DE MUDANÇA DE COMERCIALIZADOR COMENTÁRIOS REN REDE ELÉCTRICA NACIONAL, S.A. Considerações Gerais: Esta consulta pública, essencialmente centrada nas temáticas associadas

Leia mais

Avaliação de impactes na componente biológica em parques eólicos: impactes previstos vs impactes reais

Avaliação de impactes na componente biológica em parques eólicos: impactes previstos vs impactes reais CNAI 2010 4ª Conferência Nacional de Avaliação de Impactes Avaliação de Impactes e Energia: Água, Terra, Fogo e Ar? 20 a 22 de Outubro, Vila Real Avaliação de impactes na componente biológica em parques

Leia mais

EVOLUÇÃO DOS EFECTIVOS POPULACIONAIS DE POMBO TROCAZ, COLUMBA TROCAZ, ENTRE 1986 e ACTUAL ESTADO DE CONSERVAÇÃO.

EVOLUÇÃO DOS EFECTIVOS POPULACIONAIS DE POMBO TROCAZ, COLUMBA TROCAZ, ENTRE 1986 e ACTUAL ESTADO DE CONSERVAÇÃO. EVOLUÇÃO DOS EFECTIVOS POPULACIONAIS DE POMBO TROCAZ, COLUMBA TROCAZ, ENTRE 1986 e 2006. ACTUAL ESTADO DE CONSERVAÇÃO. Oliveira, P, Sepúlveda, P, & Menezes, D. INTRODUÇÃO As aves limitadas a ilhas são

Leia mais

Conclusões do Conselho sobre a Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho

Conclusões do Conselho sobre a Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 22 de Outubro de 2010 13889/10 ADD 1 REV 1 AGRILEG 119 VETER 31 ADENDA À NOTA PONTO "I/A" de: Secretariado-Geral para: Coreper/Conselho Assunto: Conclusões do Conselho

Leia mais

Qualidade. Ana Madureira

Qualidade. Ana Madureira Qualidade Ana Madureira Qualidade da Informação A qualidade de uma informação é apreciada em função da sua pertinência (adaptação às necessidades do sistema de gestão). Três características permitem medir

Leia mais

Projecções da População Residente,NUTSIII

Projecções da População Residente,NUTSIII População e Sociedade Bema PORTUGAL ISS 1645-7633 Projecções da População Residente,UTSIII 2000-2050 Ano de edição 2005 PROJECÇÕES DE POPULAÇÃO RESIDETE, PORTUGAL E I, 2000-2050 I. METODOLOGIA E AÁLISE...

Leia mais

(Actos não legislativos) REGULAMENTOS

(Actos não legislativos) REGULAMENTOS 8.9.2010 Jornal Oficial da União Europeia L 237/1 II (Actos não legislativos) REGULAMENTOS REGULAMENTO (UE) N. o 790/2010 DA COMISSÃO de 7 de Setembro de 2010 que altera os anexos VII, X e XI do Regulamento

Leia mais

Relatório Breve do Workshop de 15 Fevereiro 2016

Relatório Breve do Workshop de 15 Fevereiro 2016 Relatório Breve do Workshop de 15 Fevereiro 2016 Participantes / Parceiros: Investigação e Organização: Financiadores: 9:00 9:30 Café Boas Vindas e Acolhimento 9:30 10:00 Apresentação do programa do dia

Leia mais

Mestrado em Engenharia de Recursos Florestais Economia dos Recursos Naturais Ano Lectivo 2005/06

Mestrado em Engenharia de Recursos Florestais Economia dos Recursos Naturais Ano Lectivo 2005/06 Mestrado em Engenharia de Recursos Florestais Economia dos Recursos Naturais Ano Lectivo 2005/06 SUMÁRIO - 05.05.06 Valoração económica de recursos florestais: porquê? - Procura de bens e serviços da floresta

Leia mais

Política de Prevenção e Gestão de Conflitos de Interesses do Haitong Bank, S.A.

Política de Prevenção e Gestão de Conflitos de Interesses do Haitong Bank, S.A. do Haitong Bank, S.A. 1 Introdução O Haitong Bank, S.A. (o Banco ) desenvolve diversas actividades de intermediação financeira, oferecendo aos seus Clientes, nesta área, uma gama diversificada de serviços.

Leia mais

Nota Introdutória... IX. Objectivos dos Conteúdos do Livro de Metrologia Industrial... XI. Capítulo 1 A Metrologia em Portugal...

Nota Introdutória... IX. Objectivos dos Conteúdos do Livro de Metrologia Industrial... XI. Capítulo 1 A Metrologia em Portugal... Índice Nota Introdutória... IX Objectivos dos Conteúdos do Livro de Metrologia Industrial... XI Capítulo 1 A Metrologia em Portugal... 1 1.1 CONCEITO DE METROLOGIA... 1 1.2 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA METROLOGIA

Leia mais

Workshop Final. Mogadouro, 18 de Dezembro PDF created with pdffactory Pro trial version

Workshop Final. Mogadouro, 18 de Dezembro PDF created with pdffactory Pro trial version Plano de Emergência para a Recuperação de 3 Espécies de Aves Rupícolas Workshop Final Mogadouro, 18 de Dezembro 2009 Área de Trabalho Foram definidas áreas prioritárias para a Águia de Bonelli; Todo o

Leia mais

Avaliação in vivo e ex vivo carcaças de ovinos. Vasco Augusto Pilão Cadavez

Avaliação in vivo e ex vivo carcaças de ovinos. Vasco Augusto Pilão Cadavez Avaliação in vivo e ex vivo carcaças de ovinos Vasco Augusto Pilão Cadavez Objectivo geral Ultra-sonografia em tempo real para valorizar cordeiros in vivo e ex vivo Porquê? Não invasiva Custos reduzidos

Leia mais

LIFE IBAs Marinhas. Áreas Importantes para as Aves Marinhas em Portugal

LIFE IBAs Marinhas. Áreas Importantes para as Aves Marinhas em Portugal LIFE IBAs Marinhas Áreas Importantes para as Aves Marinhas em Portugal ANEXO C3 Voos Aéreos Campanha I Entre 19 de Setembro e 14 de Outubro foram realizados 13 voos a uma altitude de 500 pés (Figura 3).

Leia mais

Eficiência Hídrica para Edifícios e Espaços Públicos O Caminho para a Gestão Sustentável da Água

Eficiência Hídrica para Edifícios e Espaços Públicos O Caminho para a Gestão Sustentável da Água ÁGUA E SUSTENTABILIDADE Eficiência Hídrica para Edifícios e Espaços Públicos O Caminho para a Gestão Sustentável da Água POVT-09-142-FEDER-000022 Aveiro, 12/02/2010 Victor M. Ferreira (UA) 1 O desafio

Leia mais

O desafio. Eficiência Hídrica para Edifícios e Espaços Públicos O Caminho para a Gestão Sustentável da Água POVT FEDER

O desafio. Eficiência Hídrica para Edifícios e Espaços Públicos O Caminho para a Gestão Sustentável da Água POVT FEDER WATER BUILDING RESORT Eficiência Hídrica para Edifícios e Espaços Públicos O Caminho para a Gestão Sustentável da Água POVT 09 142 FEDER 000022 Aveiro, 25/02/2011 Victor M. Ferreira (UA) 1 O desafio Em

Leia mais

Seminário "Proteção do Solo e Combate à Desertificação: oportunidade para as regiões transfronteiriças"

Seminário Proteção do Solo e Combate à Desertificação: oportunidade para as regiões transfronteiriças Seminário "Proteção do Solo e Combate à Desertificação: oportunidade para as regiões transfronteiriças" Bragança, 29 de Outubro de 2012 ADPM Associação de Defesa do Património de Mértola índice 1. A missão

Leia mais

Disciplina: BI63 B ECOSSISTEMAS

Disciplina: BI63 B ECOSSISTEMAS Curso de Graduação em Engenharia Ambiental Disciplina: BI63 B ECOSSISTEMAS Profa. Patrícia C. Lobo Faria http://paginapessoal.utfpr.edu.br/patricialobo Conteúdo da aula: Obtenção de dados sobre populações

Leia mais

Projecto de Lei n.º 983/XIII/3.ª. Exposição de motivos

Projecto de Lei n.º 983/XIII/3.ª. Exposição de motivos Projecto de Lei n.º 983/XIII/3.ª Retira a raposa e os saca-rabos da lista de espécies sujeitas a exploração cinegética Exposição de motivos O Movimento pela Abolição da Caça à Raposa, um movimento de cidadãos,

Leia mais

Comprimento dos indivíduos

Comprimento dos indivíduos MC Gomes Dinâmica Populacional Módulo 15 9 15.5 Selectividade e Regime de Eploração Eistem quatro grandes causas de variação da biomassa de um stock eplorado: recrutamento, crescimento individual, mortalidade

Leia mais

Intervenção de Jorge Abrantes nas comemorações do Dia Nacional dos Pescador em Peniche

Intervenção de Jorge Abrantes nas comemorações do Dia Nacional dos Pescador em Peniche Intervenção de Jorge Abrantes nas comemorações do Dia Nacional dos Pescador em Peniche 30 de Maio de 2010 Mais uma vez a cidade de Peniche promove a comemoração deste Dia Nacional, dia que pretende homenagear

Leia mais

Estudos Correlacionais e Estudos Causal Comparativos. Trabalho Elaborado por: Ana Henriques Carla Neves Idália Pesquita

Estudos Correlacionais e Estudos Causal Comparativos. Trabalho Elaborado por: Ana Henriques Carla Neves Idália Pesquita Estudos Correlacionais e Estudos Causal Comparativos Trabalho Elaborado por: Ana Henriques Carla Neves Idália Pesquita Estudos Correlacionais e Estudos Causal Comparativos A compreensão do comportamento

Leia mais

Ciclo de Palestras ENCONTROS COM O ICNF

Ciclo de Palestras ENCONTROS COM O ICNF Palestra 30 anos de ordenamento cinegético em Portugal: Evolução e caracterização do setor por Gonçalo Lopes (DRNCN/DGRCA) 25 de junho de 2015 Ciclo de Palestras ENCONTROS COM O ICNF Sede do ICNF, Lisboa,

Leia mais

MÉTODOS QUANTITATIVOS PARA CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO EXPERIMENTAL

MÉTODOS QUANTITATIVOS PARA CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO EXPERIMENTAL MÉTODOS QUANTITATIVOS PARA CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO EXPERIMENTAL Pedro Henrique Bragioni Las Casas Pedro.lascasas@dcc.ufmg.br Apresentação baseada nos slides originais de Jussara Almeida e Virgílio Almeida

Leia mais

Eficiência Hídrica para Edifícios e Espaços Públicos O Caminho para a Gestão Sustentável da Água

Eficiência Hídrica para Edifícios e Espaços Públicos O Caminho para a Gestão Sustentável da Água ÁGUA E SUSTENTABILIDADE Eficiência Hídrica para Edifícios e Espaços Públicos O Caminho para a Gestão Sustentável da Água POVT-09-142-FEDER-000022 Aveiro, 18/02/2011 Victor M. Ferreira (UA) 1 O desafio

Leia mais

Melhoria da eficácia da triagem de resíduos

Melhoria da eficácia da triagem de resíduos 1966-2011 45 anos Melhoria da eficácia da triagem de resíduos hospitalares ao nível do produtor Fátima Gonçalves 15 de Abril de 2011 1 SUCH Associação de natureza privada sem fins lucrativos Mais de 40

Leia mais

Cadernos Técnicos. métodos de medição

Cadernos Técnicos. métodos de medição Cadernos Técnicos métodos de medição carlos sousa 2008 ÍNDICE Capítulo Título Página 1 A medição do valor de uma grandeza 3 2 Princípio de Medição 4 3 Métodos de medição 4 3.1 Método de medição directo

Leia mais

Sistemas de Gestão e Monitorização Contínua de Energia. 26 de Novembro de 2009

Sistemas de Gestão e Monitorização Contínua de Energia. 26 de Novembro de 2009 Sistemas de Gestão e Monitorização Contínua de Energia 26 de Novembro de 2009 Estrutura do documento 1. Empresas e a Energia 2. Gestão de Energia 3. EWebReport 4. Exemplo Lisboa ENova Estrutura do documento

Leia mais

Domínio Prioritário Natureza e Biodiversidade

Domínio Prioritário Natureza e Biodiversidade Domínio Prioritário Natureza e Biodiversidade Projectos contribuem para: aplicação, desenvolvimento, avaliação e seguimento da política e legislação da UE na área da natureza e da biodiversidade, incluindo

Leia mais

Medir saúde e doença II. Medidas de Mortalidade Indicadores de Saúde Padronização

Medir saúde e doença II. Medidas de Mortalidade Indicadores de Saúde Padronização Medir saúde e doença II Medidas de Mortalidade Indicadores de Saúde Padronização Prevalência Risco Taxa incidência O que é medido Unidades Percentagem de população com doença Sem Probabilidade de doença

Leia mais

DOCUMENTO METODOLÓGICO. Operação Estatística Estatísticas da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica.

DOCUMENTO METODOLÓGICO. Operação Estatística Estatísticas da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica. DOCUMENTO METODOLÓGICO Operação Estatística Estatísticas da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica. Código: 492 Versão: 1.0 Setembro de 2010 INTRODUÇÃO As estatísticas da segurança alimentar e económica

Leia mais

PROJECTO PULSAR EFEITOS DA RADIAÇÃO CÓSMICA EM PELÍCULA HOLOGRÁFICA

PROJECTO PULSAR EFEITOS DA RADIAÇÃO CÓSMICA EM PELÍCULA HOLOGRÁFICA 1 of 6 PROJECTO PULSAR - Efeitos da radiação cósmica em película holográfica Alexandre Cabral (INETI), Paulo Pires (INCM), José Manuel Rebordão (INETI) LISBOA, 24 DE JUNHO DE 2002 ACTIVIDADE Efeitos da

Leia mais

GESTÃO INTEGRADA DA DOENÇA

GESTÃO INTEGRADA DA DOENÇA GESTÃO INTEGRADA DA DOENÇA Bases para a sua aplicação em Portugal Covilhã Setembro de 2007 Contextualização Peso das doenças crónicas Impacto Próprio Comunidade Serviços 60% do número total de mortes é

Leia mais

AVALIAÇÃO DE EVENTOS

AVALIAÇÃO DE EVENTOS AVALIAÇÃO DE EVENTOS Marketing, Publicidade e Relações Públicas /2008 AVALIAÇÃO DE EVENTOS A avaliação de um evento consiste no processo de observação, medição e acompanhamento crítico da sua implementação,

Leia mais

projecto LIFE Lince Press-Kit Moura/Barrancos Contactos Coordenação e Equipa técnica

projecto LIFE Lince Press-Kit Moura/Barrancos Contactos  Coordenação e Equipa técnica projecto LIFE Lince Moura/Barrancos http://projectos.lpn.pt/lifelince Contactos Coordenação e Equipa técnica E mail programa.lince@lpn.pt Website projectos.lpn.pt/lifelince Press-Kit Liga para a Protecção

Leia mais

Histórias da Conservação do Lobo em Portugal

Histórias da Conservação do Lobo em Portugal Histórias da Conservação do Lobo em Portugal Inês Barroso e Virgínia Pimenta ICNB O Passado Desde o Paleolítico Superior que o Homem e o Lobo coexistem em Portugal Essa coexistência sempre foi conflituosa,

Leia mais

INQUÉRITO SOBRE PERÍODOS DE FIDELIZAÇÃO

INQUÉRITO SOBRE PERÍODOS DE FIDELIZAÇÃO INQUÉRITO SOBRE PERÍODOS DE FIDELIZAÇÃO População residencial (Trabalho de campo realizado em outubro de 2016) Novembro de 2016 ANACOM 1. Introdução Na sequência da revisão da LCE que torna obrigatório

Leia mais

SINERGIAS COM GESTORES CINEGÉTICOS PARA

SINERGIAS COM GESTORES CINEGÉTICOS PARA SINERGIAS COM GESTORES CINEGÉTICOS PARA A CONSERVAÇÃO DA ABETARDA E DO SISÃO PROJECTO LIFE ESTEPÁRIAS (LIFE07/NAT/P/654) SEMINÁRIO CONSERVAÇÃO DAS ESTEPES CEREALÍFERAS CASTRO VERDE, 7 E 8 DE NOVEMBRO DE

Leia mais

se-á a tendência de envelhecimento demográfico, project ando-se que em 2060 residam no território nacional cerca de 3 idosos por cada jovem.

se-á a tendência de envelhecimento demográfico, project ando-se que em 2060 residam no território nacional cerca de 3 idosos por cada jovem. Projecções de população residente em Portugal 2008-2060 19 de Março 2009 Nos próximos 50 anos, Portugal poderá continuar com cerca de 10 milhões de residentes, mas manter-se se-á a tendência de envelhecimento

Leia mais

GUIA DO CURSO. 2ª Edição ( ) COORDENADOR: Prof. Doutor Mário do Carmo

GUIA DO CURSO. 2ª Edição ( ) COORDENADOR: Prof. Doutor Mário do Carmo GUIA DO CURSO 2ª Edição (-2011) COORDENADOR: Prof. Doutor Mário do Carmo ÍNDICE 1. ENQUADRAMENTO...3 2. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO...9 2.1. Destinatários...9 2.2. Condições de Acesso...9 2.3 Objectivos...9

Leia mais

Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural Direção Geral de Alimentação e Veterinária. Despacho n.º /2018

Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural Direção Geral de Alimentação e Veterinária. Despacho n.º /2018 Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural Direção Geral de Alimentação e Veterinária Despacho n.º /2018 A Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) é o organismo da administração central direta

Leia mais

Controlo de qualidade

Controlo de qualidade 1 factores de qualidade que podem não ser evidentes por observação sensorial qualidade nutricional frequentemente analisada por análises químicas ou instrumentais para nutrientes específicos quando não

Leia mais

1 Desenho da investigação. 1.1 Definição e objectivos 1.2 Elementos do desenho

1 Desenho da investigação. 1.1 Definição e objectivos 1.2 Elementos do desenho 1 Desenho da investigação 1.1 Definição e objectivos 1.2 Elementos do desenho Definição: Plano e estrutura do trabalho de investigação; Conjunto de directivas associadas ao tipo de estudo escolhido Objectivos:

Leia mais

CONSULTA PÚBLICA às Partes Interessadas Florestas de alto valor de conservação da unidade de gestão florestal do grupo Unifloresta Unimadeiras, S.A.

CONSULTA PÚBLICA às Partes Interessadas Florestas de alto valor de conservação da unidade de gestão florestal do grupo Unifloresta Unimadeiras, S.A. CONSULTA PÚBLICA às Partes Interessadas Florestas de alto valor de conservação da unidade de gestão florestal do grupo Unifloresta Unimadeiras, S.A. O grupo Unifloresta foi formalmente constituído em 2007

Leia mais

Protocolo de identificação de áreas de soltura Proposta preliminar

Protocolo de identificação de áreas de soltura Proposta preliminar Protocolo de identificação de áreas de soltura Proposta preliminar Este protocolo apresenta os requisitos gerais a serem considerados na identificação de áreas de soltura visando à reintrodução ou ao revigoramento

Leia mais

Estudo comparado nas administrações públicas de quatro países europeus: estatísticas de sinistralidade laboral

Estudo comparado nas administrações públicas de quatro países europeus: estatísticas de sinistralidade laboral Estudo comparado nas administrações públicas de quatro países europeus: estatísticas de sinistralidade laboral 2004-2008 Conceição Baptista (coord.) Cláudia Anjos Matilde Silva Fernando Pinto João Hipólito

Leia mais

A taxa de desemprego situou-se em 10,5% no 4.º trimestre e em 11,1% no ano de 2016

A taxa de desemprego situou-se em 10,5% no 4.º trimestre e em 11,1% no ano de 2016 8 de fevereiro de 217 Estatísticas do Emprego 4.º trimestre de 216 A taxa de desemprego situou-se em 1,5 no 4.º trimestre e em 11,1 no ano de 216 A taxa de desemprego do 4.º trimestre de 216 foi de 1,5.

Leia mais

Dados base de Existiam 548 empresas empregados Volume de negócios 5936M VAB 1074 M 5,7% % da industria transformadora (VAB)

Dados base de Existiam 548 empresas empregados Volume de negócios 5936M VAB 1074 M 5,7% % da industria transformadora (VAB) SITE SUL: O que é? O sindicato das industrias transformadoras, energia e actividades do ambiente resultou da fusão dos sindicato dos metalurgicos do sul (STIMMS), dos Quimicos do sul (Sinquifa) e do Graficos

Leia mais

Aplicação de Métodos de Estatística Espacial na Análise do Padrão da Tuberculose em Bovinos e Ungulados Selvagens, na Beira Interior Sul.

Aplicação de Métodos de Estatística Espacial na Análise do Padrão da Tuberculose em Bovinos e Ungulados Selvagens, na Beira Interior Sul. Aplicação de Métodos de Estatística Espacial na Análise do Padrão da Tuberculose em Bovinos e Ungulados Selvagens, na Beira Interior Sul. Luís Miguel Caiola Ribeiro, DGAV Manuel Vicente de Freitas Martins,

Leia mais

Portaria SEAPPA Nº 93 DE 10/06/2011 (Estadual - Rio Grande do Sul)

Portaria SEAPPA Nº 93 DE 10/06/2011 (Estadual - Rio Grande do Sul) Portaria SEAPPA Nº 93 DE 10/06/2011 (Estadual - Rio Grande do Sul) Data D.O.: 10/06/2011 Estabelece medidas de controle ambiental da ocorrência de javali-europeu, "Sus scrofa" e seus híbridos, e dá outras

Leia mais

População Aprox habitantes. Área Aprox. 650 Km 2. Obras Licenciadas 2007 Grande Porto Edificação Demolição

População Aprox habitantes. Área Aprox. 650 Km 2. Obras Licenciadas 2007 Grande Porto Edificação Demolição População Aprox. 969.036 habitantes Área Aprox. 650 Km 2 Obras Licenciadas 2007 Grande Porto 2354 2189 Edificação 165 - Demolição Obras Concluídas2007 Grande Porto 1853 1794 Edificação 59 - Demolição Resíduos

Leia mais

CAPÍTULO IV APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

CAPÍTULO IV APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS CAPÍTULO IV APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Ao longo deste capítulo, serão apresentados os resultados obtidos bem como a sua discussão, após o tratamento estatístico das variáveis envolvidas no

Leia mais

Envelhecimento Ativo: mudar o presente para ganhar o futuro

Envelhecimento Ativo: mudar o presente para ganhar o futuro Envelhecimento Ativo: mudar o presente para ganhar o futuro - Seminário_Murça- Paula Cruz 19 Outubro 2011 Missão da EAPN Portugal Defender os direitos humanos fundamentais e garantir que todos tenham as

Leia mais