O PAPEL DO ACTUÁRIO RESPONSÁVEL DE UMA EMPRESA DE SEGUROS

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1 O PAPEL DO ACTUÁRIO RESPONSÁVEL DE UMA EMPRESA DE SEGUROS 1

2 O papel do actuário responsável de uma empresa de seguros 1. O novo enquadramento legal da actividade do actuário responsável 2. A importância do papel do actuário responsável na supervisão prudencial das empresas de seguros 3. Estrutura e conteúdo geral do relatório do actuário responsável 2

3 O novo enquadramento legal da actividade do actuário responsável Decreto Lei n.º 8-C/2002, de 11 de Janeiro As empresas de seguros com sede em Portugal e as sucursais de empresas de seguros com sede fora da UE devem nomear um actuário responsável As condições de nomeação e as funções do actuário responsável, em matéria de garantias financeiras e outras, serão fixadas por norma do ISP 3

4 O novo enquadramento legal da actividade do actuário responsável Decreto Lei n.º 8-C/2002, de 11 de Janeiro A administração da empresa de seguros deve disponibilizar tempestivamente ao actuário responsável toda a informação necessária para o exercício das suas funções O actuário responsável deve apresentar à administração da empresa de seguros os relatórios previstos na regulamentação 4

5 O novo enquadramento legal da actividade do actuário responsável Decreto Lei n.º 8-C/2002, de 11 de Janeiro Sempre que o actuário responsável detecte situações de incumprimento ou inexactidão materialmente relevantes, deve propor à administração medidas que permitam ultrapassar tais situações A administração da empresa de seguros deve informar o actuário responsável das medidas tomadas na sequência da sua proposta 5

6 O novo enquadramento legal da actividade do actuário responsável Decreto Lei n.º 8-C/2002, de 11 de Janeiro Os relatórios do actuário responsável devem ser presentes ao ISP nos termos e com a periodicidade a definir por norma Nos processos de constituição de empresas de seguros é obrigatório o parecer de um actuário que cumpra os requisitos aplicáveis ao actuário responsável 6

7 A importância do papel do actuário responsável na supervisão prudencial das empresas de seguros O papel e a responsabilização do actuário responsável têm vindo a ser reforçados O trabalho do actuário responsável é cada vez mais considerado pelas autoridades de supervisão como um instrumento essencial para permitir um acompanhamento mais contínuo da actividade das empresas de seguros, contribuindo para a detecção atempada dos problemas, tarefa essencial num mecanismo de supervisão à posteriori 7

8 A importância do papel do actuário responsável na supervisão prudencial das empresas de seguros A função do actuário responsável é acompanhar a evolução da actividade da empresa de seguros e efectuar as análises e os estudos adequados para que possa pronunciar-se sobre um conjunto de factores que afectam a situação financeira da empresa A responsabilidade pela tomada de decisões é da Administração, que, no entanto, deve ter em consideração a opinião do actuário 8 responsável

9 A importância do papel do actuário responsável na supervisão prudencial das empresas de seguros A existência do actuário responsável não elimina a necessidade de revisão e avaliação da situação financeira da empresa de seguros por parte da autoridade de supervisão A autoridade de supervisão deve rever e discutir as recomendações do actuário responsável, bem como analisar o seu desempenho 9

10 Princípios orientadores para a elaboração dos relatórios Clareza Objectividade Consistência Materialidade 10

11 O actuário responsável: deve efectuar as diligências que considere necessárias para obter a informação suficiente e apropriada para as análises que pretende efectuar pode ter em consideração o trabalho do auditor, podendo chegar a acordo com este para incluir nos trabalhos de auditoria quaisquer especificidades adicionais 11

12 O actuário responsável: deve utilizar metodologias, parâmetros e hipóteses que entenda estarem ajustados às características e perspectivas sobre a situação actual e a evolução provável das variáveis nas análises de sensibilidade a efectuar deve contemplar cenários futuros que reflictam não apenas as evoluções mais prováveis, mas também as evoluções mais extremas e adversas para a situação financeira da 12 empresa

13 Comentários gerais sobre os ramos em análise Política de aceitação de riscos Procedimentos de gestão de sinistros Política de investimento Política de resseguro e outras formas de transferência e recepção de riscos Procedimentos de armazenamento da informação 13

14 Qualidade da informação utilizada Pronunciar-se sobre a estrutura de dados Indicar inconsistências detectadas Indicar se efectuou alguma revisão dos dados ou se considerou apenas o trabalho do auditor Justificar os critérios adoptados sempre que efectuou ajustamentos ou correcções na informação disponível 14

15 Conformidade, adequação e suficiência dos prémios A análise a efectuar deve ter em consideração os factores que possam afectar a exploração, incluindo todos os proveitos e custos Comentar a adequação das tarifas em função da eventual constituição de provisão para riscos em curso Apresentar a sua apreciação da política de descontos comerciais 15

16 Conformidade, adequação e suficiência dos prémios Avaliar a sensibilidade das tarifas Pronunciar-se sobre o sistema de bonus-malus praticado no ramo automóvel Referir as particulares características (garantias e opções) dos novos produtos do ramo vida e pronunciar-se sobre a adequação das hipóteses (taxa de juro, tábua de mortalidade, taxa de resgates e custos de gestão) 16

17 Adequação e suficiência das provisões técnicas Descrever a política de provisionamento Apresentar e justificar as metodologias e as hipóteses utilizadas na análise Identificar objectivamente os montantes das provisões técnicas objecto de certificação Referir a análise efectuada para a verificação da suficiência da provisão para IBNR 17

18 Adequação e suficiência das provisões técnicas Especificar os critérios de amostragem Indicar os procedimentos de verificação dos algoritmos de cálculo Descrever o impacto nos resultados devido a mudanças nos modelos ou hipóteses Avaliar a sensibilidade das estimativas obtidas para as provisões técnicas 18

19 Adequação e suficiência das provisões técnicas Comentar a adequação da tábua de mortalidade utilizada na determinação da provisão matemática (rendas vitalícias e pensões de AT) Comparação entre a mortalidade esperada e a mortalidade real nos últimos 3 anos Mensurar o impacto da utilização de tábuas mais ajustadas à experiência e perspectivas de 19 evolução da mortalidade

20 Adequação e suficiência das provisões técnicas No ramo vida, referir explicitamente se existem opções ou garantias não devidamente provisionadas Pronunciar-se sobre os procedimentos utilizados para efectuar o matching entre os activos e as responsabilidades Comentar a adequação da política de investimentos em função do objectivo de 20 imunização das responsabilidades

21 Adequação e suficiência das provisões técnicas Comentar as hipóteses utilizadas nas projecções dos cash flows futuros: das responsabilidades assumidas dos activos afectos a essas responsabilidades 21

22 Avaliação dos sistemas de participação nos resultados Descrever os procedimentos utilizados na verificação da adequação e correcta aplicação dos planos de participação nos resultados Opinar sobre a coerência e consistência intertemporal da política de alocação dos investimentos aos diversos produtos Comentar a adequação da política de utilização do FDF 22

23 Análise da situação de solvência Pronunciar-se sobre a constituição da margem de solvência Descrever os resultados dos testes de sensibilidade efectuados no sentido de projectar a sua evolução Considerar a qualidade dos resseguradores e a natureza dos tratados de resseguro para efeitos da percentagem de cessão em 23 resseguro

24 Conclusões e recomendações Resumir as principais conclusões Efectuar as recomendações que considere adequadas Comunicar as medidas tomadas na sequência das recomendações efectuadas em anos anteriores O actuário responsável deve fazer um acompanhamento detalhado destas medidas 24

25 Actuário responsável das empresas de seguros Que futuro? O futuro sistema de solvência das empresas de seguros vai ter em consideração de uma forma mais integrada e consequente os riscos efectivamente assumidos pelas empresas de seguros e a sua capacidade para os gerir Os actuários responsáveis devem preparar-se para desempenhar funções ainda mais importantes ao nível da certificação dos requisitos de capital das empresas de seguros 25

26 Actuário responsável das empresas de seguros Que futuro? O futuro do actuário responsável depende: dos actuários responsáveis (incrementando a preparação científica e profissional e actuando de forma autónoma e independente) das administrações das empresas de seguros (o trabalho do actuário responsável deve ser visto como uma insubstituível ferramenta de gestão) da autoridade de supervisão (elevando gradualmente os níveis de exigência e acompanhando a sua implementação) 26

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