Por. Monitora: Bruna Basile

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1 Professor: Eduardo Valladares Monitora: Bruna Basile

2 Gêneros textuais: texto artístico, crônica e descrição 07 ago RESUMO Texto artístico O texto artístico é responsável por transportar o leitor do seu mundo real para o mundo das palavras e das emoções. A arte neste texto surge para comover, provocar sensações e liberar os sentimentos. A arte expressa por meio das palavras tem esse poder transformador e cria uma relação de associação entre leitor e texto recorrendo à três elementos. São eles: Mímesis: É a imitação da realidade por meio da arte. Verossimilhança: É a relação da arte com a realidade, que pode ser interna (textos que trabalham com a ficção) e externa (textos que apresentam identificação com o mundo real). Catarse: É a identificação subjetiva do leitor com a obra de arte. A linguagem presente nos textos artísticos é a conotativa que tem como foco principal a mensagem, elemento principal da função poética. Língua portuguesa - Olavo Bilac Última flor do Lácio, inculta e bela, És, a um tempo, esplendor e sepultura: Ouro nativo, que na ganga impura Amo-te assim, desconhecida e obscura, Tuba de alto clangor, lira singela, Que tens o trom e o silvo da procela E o arrolo da saudade e da ternura! Amo o teu viço agreste e o teu aroma De virgens selvas e de oceano largo! Amo-te, ó rude e doloroso idioma, E em que Camões chorou, no exílio amargo, O gênio sem ventura e o amor sem brilho! Crônica Os gêneros textuais cumprem determinadas funções sociais na comunicação. Com uma linguagem mais informal, marcas de coloquialidade, oralidade e por meio da narração de temas cotidianos, a crônica aproxima o leitor do texto devido à interação e o diálogo com os acontecimentos e pela identificação com as ações ou personagens, além de poder ser de caráter humorístico, crítico, satírico ou irônico. Assim como todo texto narrativo, a crônica segue um tempo cronológico determinado, possui personagens comuns, entretanto, sua particularidade é a curta extensão do texto. Leia abaixo uma crônica de Carlos Drummond de Andrade. No Restaurante QUERO LASANHA. Aquele anteprojeto de mulher quatro anos, no máximo, desabrochando na ultra minissaia entrou decidido no restaurante. Não precisava de menu, não precisava de mesa, não precisava de nada. Sabia perfeitamente o que queria. Queria lasanha.

3 O pai, que mal acabara de estacionar o carro em uma vaga de milagre, apareceu para dirigir a operaçãojantar, que é, ou era, da competência dos senhores pais. Meu bem, venha cá. Quero lasanha. Escute aqui, querida. Primeiro, escolhe-se a mesa. Não, já escolhi. Lasanha. Que parada lia-se na cara do pai. Relutante, a garotinha condescendeu em sentar-se primeiro, e depois encomendar o prato: Vou querer lasanha. Filhinha, por que não pedimos camarão? Você gosta tanto de camarão. Gosto, mas quero lasanha. Eu sei, eu sei que você adora camarão. A gente pede fritada bem bacana de camarão. Tá? Quero lasanha, papai. Não quero camarão. Vamos fazer uma coisa. Depois do camarão a gente traça uma lasanha. Que tal? Você come camarão e eu como lasanha. O garçom aproximou-se, e ela foi logo instruindo: Quero uma lasanha. O pai corrigiu: Traga uma fritada de camarão pra dois. Caprichada. A coisinha amuou. Então não podia querer? Queriam querer em nome dela? Por que é proibido comer lasanha? Essas interrogações também se liam no seu rosto, pois os lábios mantinham reserva. Quando o garçom voltou com os pratos e o serviço, ela atacou: Moço, tem lasanha? Perfeitamente, senhorita. O pai, no contra-ataque: O senhor providenciou a fritada? Já, sim, doutor. De camarões bem grandes? Daqueles legais, doutor. Bem, então me vê um chinite, e pra ela... O que é que você quer, meu anjo? Uma lasanha. Traz um suco de laranja pra ela. Com o chopinho e o suco de laranja, veio a famosa fritada de camarão, que, para surpresa do restaurante inteiro, interessado no desenrolar dos acontecimentos, não foi recusada pela senhorita. Ao contrário, papoua, e bem. A silenciosa manducação atestava, ainda uma vez, no mundo, a vitória do mais forte. Estava uma coisa, hem? comentou o pai, com um sorriso bem alimentado. Sábado que vem, a gente repete... Combinado? Agora a lasanha, não é, papai? Eu estou satisfeito. Uns camarões tão geniais! Mas você vai comer mesmo? Eu e você, tá? Meu amor, eu... Tem de me acompanhar, ouviu? Pede a lasanha. O pai baixou a cabeça, chamou o garçom, pediu. Aí, um casal, na mesa vizinha, bateu palmas. O resto da sala acompanhou. O pai não sabia onde se meter. A garotinha, impassível. Se, na conjuntura, o poder jovem cambaleia, vem aí, com fôrça total, o poder ultrajovem. - Volume 1:Crônicas. Editora Ática. São Paulo, P.22. Descrição A descrição é um tipo textual que tem por objetivo descrever, ou melhor, fazer um retrato verbal de pessoas, objetos, cenas ou ambientes. Entretanto, é muito difícil encontrar um texto exclusivamente descritivo e o que ocorre são trechos descritivos no meio de textos narrativos. Para diferenciar os dois tipos de texto, devese perceber o caráter estático do texto descritivo enquanto o narrativo possui uma sequência de episódios. Nos textos descritivos há predomínio de adjetivos, frases nominais, períodos curtos e verbos de ligação que visam retratar em detalhes um ambiente, um personagem, um objeto etc.. Além disso, a visão particular de um personagem também pode ser característica da descrição, que pode ser feita em primeira ou terceira

4 pessoa. Se em primeira pessoa, é evidente que o personagem participa da história; se em terceira pessoa, o narrador descreve. Observe o fragmento narrativo com traços de descrição: Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado. Mais rápida que a corça selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas. Alencar, José de. Iracema: lenda do Ceará - São Paulo: Via Leitura, EXERCÍCIOS DE AULA 1. O exercício da crônica Escrever crônica é uma arte ingrata. Eu digo prosa fiada, como faz um cronista; não a prosa de um ficcionista, na qual este é levado meio a tapas pelas personagens e situações que, azar dele, criou porque quis. Com um prosador do cotidiano, a coisa fia mais fino. Senta-se ele diante de uma máquina, olha através da janela e busca fundo em sua imaginação um assunto qualquer, de preferência colhido no noticiário matutino, ou da véspera, em que, com suas artimanhas peculiares, possa injetar um sangue novo. Se nada houver, restar-lhe o recurso de olhar em torno e esperar que, através de um processo associativo, surja-lhe de repente a crônica, provinda dos fatos e feitos de sua vida emocionalmente despertados pela concentração. Ou então, em última instância, recorrer ao assunto da falta de assunto, já bastante gasto, mas do qual, no ato de escrever, pode surgir o inesperado. (MORAES, V. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Cia das Letras, 1991). Predomina nesse texto a função da linguagem que se constitui a) nas diferenças entre o cronista e o ficcionista. b) nos elementos que servem de inspiração ao cronista. c) nos assuntos que podem ser tratados em uma crônica. d) no papel da vida do cronista no processo de escrita da crônica. e) nas dificuldades de se escrever uma crônica por meio de uma crônica. 2. Texto 1 José de Anchieta fazia parte da Companhia de Jesus, veio ao Brasil aos 19 anos para catequizar a população das primeiras cidades brasileiras e, como instrumento de trabalho, escreveu manuais, poemas e peças teatrais. Texto 2 Todo o Brasil é um jardim em frescura e bosque e não se vê em todo ano árvore nem erva seca. Os arvoredos se vão às nuvens de admirável altura e grossura e variedade de espécies. Muitos dão bons frutos e o que lhes dá graça é que há neles muitos passarinhos de grande formosura e variedades e em seu canto não dão vantagem aos rouxinóis, pintassilgos, colorinos e canários de Portugal e fazem uma harmonia quando um homem vai por este caminho, que é para louvar o Senhor, e os bosques são tão frescos que os lindos e artificiais de Portugal ficam muito abaixo. ANCHIETA, José de. Cartas, informações, fragmentos históricos e sermões do Padre Joseph de Anchieta. Rio de Janeiro: S.J., 1933, p.

5 A leitura dos textos revela a preocupação de Anchieta com a exaltação da religiosidade. No texto 2, o autor exalta, ainda, a beleza natural do Brasil por meio a) do emprego de primeira pessoa para narrar a história de pássaros e bosques brasileiros, comparando-os aos de Portugal. b) da adoção de procedimentos típicos do discurso argumentativo para defender a beleza dos pássaros e bosques de Portugal. c) da descrição de elementos que valorizam o aspecto natural dos bosques brasileiros, a diversidade e a beleza dos pássaros do Brasil. d) do uso de indicações cênicas do gênero dramático para colocar em evidência a frescura dos bosques brasileiros e a beleza dos rouxinóis. e) do uso tanto de características da narração quanto do discurso argumentativo para convencer o leitor da superioridade de Portugal em relação ao Brasil. 3. Lusofonia rapariga: s.f., fem. de rapaz: mulher nova; moça; menina; (Brasil), meretriz. Escrevo um poema sobre a rapariga que está sentada no café, em frente da chávena de café, enquanto alisa os cabelos com a mão. Mas não posso escrever este poema sobre essa rapariga porque, no brasil, a palavra rapariga não quer dizer o que ela diz em portugal. Então, terei de escrever a mulher nova do café, a jovem do café, a menina do café, para que a reputação da pobre rapariga que alisa os cabelos com a mão, num café de lisboa, não fique estragada para sempre quando este poema atravessar o atlântico para desembarcar no rio de janeiro. E isto tudo sem pensar em áfrica, porque aí lá terei de escrever sobre a moça do café, para evitar o tom demasiado continental da rapariga, que é uma palavra que já me está a pôr com dores de cabeça até porque, no fundo, a única coisa que eu queria era escrever um poema sobre a rapariga do café. A solução, então, é mudar de café, e limitarme a escrever um poema sobre aquele café onde nenhuma rapariga se pode sentar à mesa porque só servem café ao balcão. JÚDICE, N. Matéria do Poema. Lisboa: D. Quixote, O texto traz em relevo as funções metalinguística e poética. Seu caráter metalinguístico justifica-se pela a) discussão da dificuldade de se fazer arte inovadora no mundo contemporâneo. b) defesa do movimento artístico da pós-modernidade, típico do século XX. c) abordagem de temas do cotidiano, em que a arte se volta para assuntos rotineiros. d) tematização do fazer artístico, pela discussão do ato de construção da própria obra. e) valorização do efeito de estranhamento causado no público, o que faz a obra ser reconhecida. 4. Já reparei uma coisa: bola de futebol, seja nova, seja velha, é um ser muito compreensivo, que dança conforme a música: se está no Maracanã, numa decisão de título, ela rola e quiçá com um ar dramático, mantendo sempre a mesma pose adulta, esteja nos pés de Gérson ou nas mãos de um gandula. Em compensação, num racha de menino, ninguém é mais sapeca: ela corre para cá, corre para lá, quiçá no meio-fio, para de estalo no canteiro, lambe a canela de um, deixa-se espremer entre mil canelas, depois escapa, rolando, doida, pela calçada. Parece um bichinho. NOGUEIRA, A. Peladas. Os melhores da crônica brasileira. Rio de Janeiro: José Olympio, 1977 (fragmento). O texto expressa a visão do cronista sobre a bola de futebol. Entre as estratégias escolhidas para dar colorido a sua expressão, identifica-se, predominantemente, uma função da linguagem caracterizada pela intenção do autor em a) manifestar o seu sentimento em relação ao objeto bola. b) buscar influenciar o comportamento dos adeptos do futebol. c) descrever objetivamente uma determinada realidade. d) explicar o significado da bola e as regras para seu uso. e) ativar e manter o contato dialógico com o leitor.

6 5. TEXTO I Dois quadros Na seca inclemente do nosso Nordeste, O sol é mais quente e o céu mais azul E o povo se achando sem pão e sem veste, Viaja à procura das terras do Sul. De nuvem no espaço, não há um farrapo, Se acaba a esperança da gente roceira, Na mesma lagoa da festa do sapo, Agita-se o vento levando a poeira. TEXTO II ABC do Nordeste flagelado O Outro tem opinião de deixar mãe, deixar pai, porém para o Sul não vai, procura outra direção. Vai bater no Maranhão onde nunca falta inverno; outro com grande consterno deixa o casebre e a mobília e leva a sua família pra construção do governo. Disponível em: Acesso em: 23 abr (fragmento). Os Textos I e II são de autoria do escritor nordestino Patativa do Assaré, que, em sua obra, retrata de forma bastante peculiar os problemas de sua região. Esses textos têm em comum o fato de abordarem a) a falta de esperança do povo nordestino, que se deixa vencer pela seca. b) a dúvida de que a ajuda do governo chegará ao povo nordestino. c) o êxodo do homem nordestino à procura de melhores condições de vida. d) o sentimento de tristeza do povo nordestino devido à falta de chuva. e) o sofrimento dos animais durante os longos períodos de estiagem. EXERCÍCIOS DE CASA 1. São Paulo vai se recensear. O governo quer saber quantas pessoas governa. A indagação atingirá a fauna e a flora domesticadas. Bois, mulheres e algodoeiros serão reduzidos a números e invertidos em estatísticas. O homem do censo entrará pelos bangalôs, pelas pensões, pelas casas de barro e de cimento armado, pelo sobradinho e pelo apartamento, pelo cortiço e pelo hotel, perguntando: Quantos são aqui? Pergunta triste, de resto. Um homem dirá: Aqui havia mulheres e criancinhas. Agora, felizmente, só há pulgas e ratos. E outro: Amigo, tenho aqui esta mulher, este papagaio, esta sogra e algumas baratas. Tome nota dos seus nomes, se quiser. Querendo levar todos, é favor... (...) E outro: Dois, cidadão, somos dois. Naturalmente o sr. não a vê. Mas ela está aqui, está, está! A sua saudade jamais sairá de meu quarto e de meu peito! (Rubem Braga. Para gostar de ler. v. 3. São Paulo: Ática, 1998, p (fragmento).) O fragmento acima, em que há referência a um fato sócio-histórico o recenseamento, apresenta característica marcante do gênero crônica ao: a) expressar o tema de forma abstrata, evocando imagens e buscando apresentar a ideia de uma coisa por meio de outra.

7 b) manter-se fiel aos acontecimentos, retratando os personagens em um só tempo e um só espaço. c) contar história centrada na solução de um enigma, construindo os personagens psicologicamente e revelando-os pouco a pouco. d) evocar, de maneira satírica, a vida na cidade, visando transmitir ensinamentos práticos do cotidiano, para manter as pessoas informadas. e) valer-se de tema do cotidiano como ponto de partida para a construção de texto que recebe tratamento estético. 2. Desabafo Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá. Não tem como disfarçar: esta é uma típica manhã de segundafeira. A começar pela luz acesa da sala que esqueci ontem à noite. Seis recados para serem respondidos na secretária eletrônica. Recados chatos. Contas para pagar que venceram ontem. Estou nervoso. Estou zangado. CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set (fragmento). Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções da linguagem, com o predomínio, entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento da crônica Desabafo, a função da linguagem predominante é a emotiva ou expressiva, pois a) o discurso do enunciador tem como foco o próprio código. b) a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito. c) o interlocutor é o foco do enunciador na construção da mensagem. d) o referente é o elemento que se sobressai em detrimento dos demais. e) o enunciador tem como objetivo principal a manutenção da comunicação. 3. Ressoam as violas na cabana dos pobres pais, jubilosos entre as lágrimas; referve o samba turbulento; vibram nos ares, fortes, as coplas dos desafios, enquanto, a uma banda, entre duas velas de carnaúba, coroado de flores, o anjinho exposto espelha, no último sorriso paralisado, a felicidade suprema da volta para os céus, para a felicidade eterna que é a preocupação dominadora daquelas almas ingênuas e primitivas. CUNHA, Euclides da. Os sertões: campanha de Canudos. Edição comemorativa do 90.º ano do lançamento. Rio de Janeiro: Ediouro, 1992, p. 78. Nessa descrição de costume regional, é empregada a) variante linguística que retrata a fala típica do povo sertanejo. b) a linguagem científica, por meio da qual o autor denuncia a realidade brasileira. c) a modalidade coloquial da linguagem, ressaltando-se expressões que traduzem o falar de tipos humanos marginalizados. d) linguagem literária, na modalidade padrão da língua, por meio da qual é mostrado o Brasil nãooficial dos caboclos e do sertão. e) variedade linguística típica da fala doméstica, por meio de palavras e expressões que recriam, com realismo, a atmosfera familiar. 4. Simetrias são encontradas, frequentemente, em nosso dia-a-dia. Elas estão nas asas de uma borboleta, nas pétalas de uma flor ou em uma concha do mar. Em linguagem informal, uma figura no plano é simétrica quando for possível dobrá-la em duas partes, de modo que essas partes coincidam completamente. De acordo com a descrição acima, qual das figuras a seguir é simétrica? a) d)

8 b) e) c) 5. Desencaixotando Machado: a crônica está no detalhe, no mínimo, no escondido, naquilo que aos olhos - se de pé uma obra delicada de observação absolutamente pessoal. O borogodó está no que o cronista o autor esteja declarando, como é comum, a falta de qualquer assunto. Não vale o que está escrito, mas como está escrito. SANTOS, Joaquim Ferreira dos (org.). As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005, p.17. Em As Cem Melhores Crônicas Brasileiras, Joaquim Ferreira dos Santos argumenta contra a ideia de que a crônica é um gênero menor. De acordo com o fragmento apresentado acima, a crônica a) é um gênero literário importante, mas inferior ao romance e ao drama. b) apresenta características semelhantes a construções literárias de vanguarda. c) impõe-se como Literatura, apresentando características estéticas específicas. d) tem sua organização influenciada pelo tempo e pela sociedade em que está inserida. e) é o texto preferido pelo homem do povo, que aprecia leituras simples e temas corriqueiros. 6. O nascimento da crônica Há um meio certo de começar a crônica por uma trivialidade. É dizer: Que calor! Que desenfreado calor! Diz-se isto, agitando as pontas do lenço, bufando como um touro, ou simplesmente sacudindo a sobrecasaca. Resvala-se do calor aos fenômenos atmosféricos, fazem-se algumas conjeturas acerca do sol e da lua, outras sobre a febre amarela, manda-se um suspiro a Petrópolis, e La glace est rompue; está começada a crônica. Mas, leitor amigo, esse meio é mais velho ainda do que as crônicas, que apenas datam de Esdras. Antes de Esdras, antes de Moisés, antes de Abraão, Isaque e Jacó, antes mesmo de Noé, houve calor e crônicas. No paraíso é provável, é certo que o calor era mediano, e não é prova do contrário o fato de Adão andar nu. Adão andava nu por duas razões, uma capital e outra provincial. A primeira é que não havia alfaiates, não havia sequer casimiras; a segunda é que, ainda havendo-os, Adão andava baldo ao naipe. Digo que esta razão é provincial, porque as nossas províncias estão nas circunstâncias do primeiro homem. ASSIS, M. In: SANTOS, J.F. As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007 (fragmento). Um dos traços fundamentais da vasta obra literária de Machado de Assis reside na preocupação com a expressão e com a técnica de composição. Em O nascimento da crônica, Machado permite ao leitor entrever um escritor ciente das características da crônica, como a) texto breve, diálogo com o leitor e registro pessoal de fatos do cotidiano. b) síntese de um assunto, linguagem denotativa, exposição sucinta. c) linguagem literária, narrativa curta e conflitos internos. d) texto ficcional curto, linguagem subjetiva e criação de tensões. e) priorização da informação, linguagem impessoal e resumo de um fato.

9 7. Própria dos festejos juninos, a quadrilha nasceu como dança aristocrática, oriunda dos salões franceses, depois difundida por toda a Europa. No Brasil, foi introduzida como dança de salão e, por sua vez, apropriada e adaptada pelo gosto popular. Para sua ocorrência, é importante a presença de desenvolvem. Observa-se a const Tour En avant Chez des dames Chez des chevaliê urbano, apresenta transformações: surgem novas figurações, o francês aportuguesado inexiste, o uso de gravações substitui a música ao vivo, além do aspecto de competição, que sustenta os festivais de quadrilha, promovidos por órgãos de turismo. CASCUDO, L. C. Dicionário do folclore brasileiro. Rio de Janeiro: Melhoramentos, As diversas formas de dança são demonstrações da diversidade cultural do nosso país. Entre elas, a quadrilha é considerada uma dança folclórica por a) possuir como característica principal os atributos divinos e religiosos e, por isso, identificar uma nação ou região. b) abordar as tradições e costumes de determinados povos ou regiões distintas de uma mesma nação. c) apresentar cunho artístico e técnicas apuradas, sendo, também, considerada dança-espetáculo. d) necessitar de vestuário específico para a sua prática, o qual define seu país de origem. e) acontecer em salões e festas e ser influenciada por diversos gêneros musicais. 8. Mar português Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu. PESSOA, F. Mensagens. São Paulo: Difel, Nos versos 1 e 2, a hipérbole e a metonímia foram utilizadas para subverter a realidade. Qual o objetivo dessa subversão para a constituição temática do poema? a) Potencializar a importância dos feitos lusitanos durante as grandes navegações. b) Criar um fato ficcional ao comparar o choro das mães ao choro da natureza. c) Reconhecer as dificuldades técnicas vividas pelos navegadores portugueses. d) Atribuir as derrotas portuguesas nas batalhas às fortes correntes marítimas. e) Relacionar os sons do mar ao lamento dos derrotados nas batalhas do Atlântico.

10 QUESTÃO CONTEXTO Rápidas Um homem chega num balcão e tenta chamar a atenção da balconista para atendê-lo: - Senhorita... - Um minutinho. O homem vira-se para outro ao seu lado e diz: - Ih, já vi tudo. - O que foi? -. Quer dizer que vai demorar. No Brasil, um minuto dura sessenta segundos, como em qualquer outro lugar, mas um minutinho pode durar uma hora. O homem tenta de novo. - Senhorita. - Só um instantinho. - Ai. - O que foi? - Senhorita! - Só dois segundinhos! O homem começa a se retirar. - Aonde é que o senhor vai? - Luis Fernando Veríssimo (As mentiras que as mulheres contam). O texto acima é uma crônica do escritor Luis Fernando Veríssimo. Identifique marcas que comprovem a estrutura desse gênero textual.

11 GABARITO Exercícios de aula 1. e 2. c 3. d 4. a 5. c Exercícios de casa 1. e 2. b 3. d 4. b 5. c 6. a 7. b 8. a Questão contexto de Veríssimo possui linguagem informal, marcas de coloquialidade e tema cotidiano.

NO RESTAURANTE. Que parada lia-se na cara do pai. Relutante, a garotinha condescendeu em sentar-se primeiro, e depois encomendar o prato:

NO RESTAURANTE. Que parada lia-se na cara do pai. Relutante, a garotinha condescendeu em sentar-se primeiro, e depois encomendar o prato: Atividade de Estudo 5º ano Leia o texto abaixo. NO RESTAURANTE Carlos Drummond de Andrade QUERO LASANHA. Aquele anteprojeto de mulher quatro anos, no máximo, desabrochando na ultraminissaia entrou decidido

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