INTEGRAÇÃO CONCEPTUAL E MULTIMODALIDADE: ANÁLISE DE UMA CAPA DE REVISTA

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1 LINGUAGEM EM FOCO Revista do Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada da UECE V. 10, N. 2, ano 2018 INTEGRAÇÃO CONCEPTUAL E MULTIMODALIDADE: ANÁLISE DE UMA CAPA DE REVISTA 1 Maíra Avelar * 2 Francisco de Assis Brito Benevides ** RESUMO Este artigo tem como objetivo analisar a Integração Conceptual Multimodal, a partir da consideração de recursos verbo-visuais presentes numa capa da revista brasileira Superinteressante, revista mensal do domínio discursivo jornalístico. Baseamo-nos teoricamente na teoria dos Modelos Cognitivos Idealizados metafóricos, bem como na Teoria da Integração Conceptual, inicialmente proposta por Fauconnier e Turner (2002) e posteriormente desenvolvida por Dancynger e Sweetser (2014). Analisamos, então, o processo de Integração Conceptual resultante do mapeamento metafórico na capa da revista Superinteressante, a partir dos espaços de entrada pictórico e verbal. Conforme demonstrado em nossas análises, a integração desses espaços resulta num espaço emergente, em que a interpretação da manchete, aliada às imagens, apresenta-se metaforicamente relacionada a esquemas básicos advindos da experiência corpórea, a partir das metáforas a mente é um corpo e a mente é um contêiner. Palavras-chave: Capa; Revista; Multimodalidade; Integração Conceptual; Metáfora. ABSTRACT This paper aims at analyzing the Multimodal Blending taking into account verbal and visual resources presented in a cover from Superinteressante, a monthly-published Brazilian magazine of the journalistic discursive domain. We based our theoretical assumptions on the metaphorical Idealized Cognitive Models, as well as on the Blending Theory, initially proposed by Fauconnier and Turner (2002), and later developed by Dancynger and Sweetser (2014). Then, we analyzed the Blending process from the pictoric and verbal inputs. As demonstrated by our analysis, this input integration results on an emergent space in which the headline interpretation, along with the images, is metaphorically related to basic schemas that come from the body experience arisen from metaphors such as mind is a body and mind is a container. Keywords: Cover; Magazine; Multimodality; Conceptual Integration; Metaphor. * Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Professora Adjunta, mairavelar@uesb.edu.br ** Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Mestrando do Programa de Pós Graduação em Linguística (PPGLin) talktofrannk@gmail.com 173

2 Integração conceptual e multimodalidade: análise de uma capa de revista 1 OS ESPAÇOS MENTAIS E A TEORIA DA INTEGRAÇÃO CONCEPTUAL: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS Os Espaços Mentais têm sido descritos como pequenos pacotes conceptuais, estruturados enquanto pensamos e falamos, para propósitos de compreensão local e ação 1 (FAUCONNIER; TURNER, 2002, p.40). Dessa forma, qualquer estado de coisas, fixo ou em desenvolvimento enquanto o conceptualizamos é representado por um espaço mental 2 (LAKOFF, 1987, p. 281). Os Espaços Mentais estão conectados a conhecimentos de longo prazo, por exemplo, ao reportar a um evento específico vivido no passado, em certo lugar, que pode ser ativado de muitas formas e com propósitos diferentes. Dessa forma, os Espaços Mentais são construídos e modificados enquanto o pensamento e o discurso se desdobram, além de serem conectados entre si por vários tipos mapeamentos. Nesse sentido, os Espaços Mentais operam na memória ativa em desenvolvimento, mas são construídos parcialmente, pelo fato de ativarem estruturas disponíveis na memória de longo prazo. A Integração Conceptual, por sua vez, é descrita e estudada em termos da integração de redes. Na sua forma mais básica, uma rede de integração conceptual consiste em quatro espaços mentais conectados: (i) um espaço genérico, que mapeia em cada uma das entradas o que elas têm em comum; (ii) dois espaços mentais de entrada, em que ocorre um mapeamento interespacial, ligando algumas contrapartes desses espaços de entrada; (iii) um espaço-mescla, que é construído a partir de projeções advindas dos espaços de entrada, de padrões de completamento e da dinâmica de elaboração. No entanto, vale ressaltar que nem todos os elementos e relações dos espaços de entrada são projetados no espaço-mescla (FAUCONNIER; TURNER, 1996, p.60), conforme demonstrado na Figura 1 a seguir: Figura 1- Representação da operação de Integração Conceptual Fonte: Adaptado de Fauconnier e Turner (2002) 1 Tradução nossa: [ ] Mental spaces are small conceptual packets constructed as we think and talk,for purposes of local understanding and action[ ]. 2 Tradução nossa: [ ] any fixed or ongoing state of affairs as we conceptualize it is represented by a mental space. 174

3 Maíra Avelar, Francisco de Assis Brito Benevides A ilustração representa a operação de Integração Conceptual. No entanto, trata-se apenas de uma simulação sintetizada de um processo complexo e dinâmico (FAUCONNIER; TURNER, 2002). Em suma, a essência da operação da Integração é a construção de uma correspondência parcial entre os dois espaços de entrada, para projetar, seletivamente, elementos provenientes desses espaços em um quarto espaço mental, o espaço-mescla, uma estrutura emergente desenvolvida de modo dinâmico: A estrutura emergente surge no espaço-mescla que não é copiada diretamente de nenhuma das entradas, [pois] é gerada de três formas: composição de projeções dos inputs, por meio de completamento baseados em molduras independentemente recrutadas, cenários e através de elaboração (funcionamento da mescla). (FAUCONNIER; TURNER, 2002, p.88). 3 Composição, completamento e elaboração levam à estrutura emergente na mescla. Sendo assim, a Integração Conceptual consiste em uma operação imaginativa, ao mesmo tempo poderosa e inconsciente, que permite projetar elementos de cenários distintos em um único cenário, através de compressão, possibilitando criar mentalmente, a partir dessa fusão, uma ampla gama de cenários imaginativos. Já o fenômeno da compressão de relações vitais (espaço, tempo, causa-efeito, mudança, parte-todo, identidade e intencionalidade) é um dos motores centrais da percepção e compreensão humanas. Conforme Fauconnier e Turner (2002), esse mecanismo é capaz de produzir um tipo de experiência subjetiva conhecida como visão global (global insight): A Integração Conceptual é uma operação mental básica que leva a um novo significado, visão global e compressões conceptuais úteis para a memória e a manipulação de intervalos de significado diferentes. Ela desempenha um papel fundamental na construção do significado na vida cotidiana, nas artes e nas ciências, e especialmente nas ciências sociais e comportamentais. (FAUCONNIER; TURNER, 2000, p.57, tradução nossa) 4 Segundo os autores, a essência da operação é construir uma associação parcial entre dois espaços mentais de entrada (inputs), para projetar, de modo seletivo, elementos daqueles espaços mentais num novo espaço, o espaço-mescla (blended space), que, de forma dinâmica, desenvolve uma estrutura emergente (FAUCONNIER; TURNER 2000, p.58). Os espaços mentais mencionados previamente correspondem a conjuntos parciais construídos enquanto pensamos e falamos para propósitos de compreensão local e ação. Nesse sentido, os espaços mentais operam online, mas são recrutados parcialmente, ao ativarem estruturas disponíveis na memória de longo prazo. Os espaços mentais contêm elementos e são estruturados por Molduras (frames) e Modelos Cognitivos Idealizados (MCIs). 3 Tradução nossa: Emergent structure arises in the blend that is not copied there directly from any input. It is generated in three ways: through composition of projections from the inputs, through completion based on independently recruited frames and scenarios, and through elaboration ( running the blend ). 4 Tradução nossa: [...] is a basic mental operation that leads to new meaning, global insight, and conceptual compressions useful for memory and manipulation of otherwise diffuse ranges of meaning. It plays a fundamental role in the construction of meaning in everyday life, in the arts and sciences, and especially in the social and behavioral sciences (FAUCONNIER; TURNER, 2002, p.57). 175

4 Integração conceptual e multimodalidade: análise de uma capa de revista 2 OS MODELOS COGNITIVOS IDEALIZADOS METAFÓRICOS Os Modelos Cognitivos Idealizados Metafóricos consistem em projeções de domínios concretos experienciais para domínios abstratos. O conceito de Domínio é construído a partir de dois eixos teóricos de pesquisas relacionadas à Linguística Cognitiva, quais sejam: a Teoria da Metáfora Conceptual e a Gramática Cognitiva (CIENKI 2007). Conforme Cienki (2007), aquilo que exatamente constitui um Domínio, permaneceu implicitamente compreendido por certo tempo para muitos que utilizaram o pano de fundo teórico iniciado por Lakoff e Jonhson (1980/2003), devido ao fato de o termo domínio, naquele momento, ainda não ser utilizado no trabalho dos autores. Cavalcante e Souza definem Domínio como: [...] uma entidade conceptual que se caracteriza, de maneira lato sensu, como uma estrutura de conhecimento relativamente complexa que diz respeito a aspectos coerentes da experiência humana. Em termos linguísticos, podemos ilustrar essa definição da seguinte maneira: itens lexicais como quente, frio e morno evocam diferentes tipos de conceito lexical, que podem ser plenamente caracterizados pelo domínio de TEMPERATURA. Consequentemente, a função central de um domínio é prover um contexto de conhecimento relativamente estável em termos de como as unidades conceptuais podem ser compreendidas (2010, p.76). Os Domínios Conceptuais, nesse ponto de vista, seriam, de modo geral, caracterizados de duas formas: domínios abstratos e domínios básicos. Os domínios abstratos incluem casamento, amor, musicologia etc. Embora tais domínios, em última análise, sejam derivados de experiência corporal, são de natureza mais complexa. Por exemplo, a compreensão de amor pode envolver conhecimentos relacionados ao domínio básico, diretamente relacionado a experiências físicocorpóreas, tais como relações sexuais e proximidade física e, ao mesmo tempo, encontra-se relacionado a domínios abstratos, tais como experiências de atividades que envolvem complexidade social, tais como: cerimônias de casamento, cerimônias de batismo etc. (EVANS, 2007). Lakoff e Johnson (1980/2003) esclarecem que os mapeamentos nas metáforas conceptuais estão ocorrem entre dois domínios de experiência: um domínio-alvo, que é compreendido em termos de um domíniofonte. Nessa perspectiva, o pesquisador descreve o processo de produção do sentido baseando-se em inúmeras instanciações linguísticas para uma mesma metáfora conceptual. Por exemplo, ao observar o nosso cotidiano, poderemos notar situações em que o uso da linguagem (verbal e não verbal) evoca uma mesma metáfora conceptual, (CAVALCANTE; SOUZA 2010). Podemos citar exemplos de metáforas linguísticas bastante recorrentes, desdobradas a partir da metáfora conceptual ideias são alimentos, nos enunciados a seguir: (1) Eu não digeri aquele argumento. (2) Eu não engulo sua desculpa. 176

5 Maíra Avelar, Francisco de Assis Brito Benevides Os enunciados metafóricos são produzidos e compreendidos baseados em dois domínios conceptuais: (i) um domínio-fonte A, bem estruturado; (ii) um domínio-alvo B, que necessita ser estruturado para sua compreensão, (iii) um mapeamento 5 responsável pela ligação entre domínios (fonte e alvo) e (iv) uma projeção metafórica, em decorrência da correlação estrutural existente entre os domínios. Sendo assim, nos exemplos dados anteriormente, a compreensão do conceito abstrato ideia (domínio-alvo) evoca uma forma de conhecimento esquemático, construído a partir da nossa experiência social sobre alimentos (domínio-fonte), que podem ser ingeridos ou digeridos. A compreensão da metáfora envolve, então, a construção temporária de modelos cognitivos simples, juntamente com o estabelecimento de mapeamentos, ou correspondências sistemáticas entre objetos e relacionamentos representados em vários modelos. Os mapeamentos são baseados em relacionamentos, como identidade, similaridade ou analogia. Consequentemente, os significados metafóricos - que usam analogia para ligar objetos em diferentes espaços - não diferem fundamentalmente dos significados que empregam outros tipos de mapeamento (COULSON, 2008). Nesse sentido, Dancygier e Sweetser (2014) afirmam que a existência deste tipo de conexão conceptual (mapeamento metafórico) permite uma série de escolhas de vocabulário que se baseiam em conectar aspectos dos dois domínios ligados pelo mapeamento. Podemos, portanto, falar sobre disputas verbais, no caso do exemplo discussão é guerra, entre os termos vencer ou perder, ter uma arma secreta, ser uma vítima. Essas escolhas linguísticas são consequência de um mapeamento conceptual metafórico. Conforme Lakoff e Johnson (1980/2003), as metáforas conceptuais podem ser: (i) estruturais, em que um conceito é estruturado metaforicamente em termos de outro; (ii) orientacionais, que organizam um determinado sistema de conceitos a partir de orientações espaciais e (iii) ontológicas, que nos permitem a compreensão de conceitos abstratos como entidades e substâncias, tendo como base nossa experiência corporal com objetos físicos. As metáforas conceptuais são geralmente citadas por desempenharem um papel estruturante nos MCIs. É válido ressaltar que Lakoff e Johnson (1980) distinguem metáfora conceptual de metáfora linguística. Para os autores, a metáfora conceptual é uma parte natural do pensamento humano, e a metáfora linguística é uma parte natural da linguagem humana (LAKOFF; JOHNSON, 1980/2003 p. 247). Enquanto a metáfora conceptual se refere a noções abstratas como (1) discussão é guerra e (2) amor é uma viagem, a metáfora linguística remete às expressões linguísticas que representam noções tais como (1) destruí suas argumentações e (2) o nosso namoro não vai dar em lugar algum. 5 Uma relação unidirecional entre dois domínios conceptuais (fonte e alvo) que estabelecem ligações (mapeamentos) entre elementos específicos da estrutura dos dois domínios (DANCYGIER, B.; SWEETSER, 2014, p.14). 177

6 Integração conceptual e multimodalidade: análise de uma capa de revista 3 A TEORIA DA INTEGRAÇÃO CONCEPTUAL NA PRÁTICA: ANÁLISE DO GÊNERO CAPA Pretendemos analisar os componentes verbo-visuais presentes na operação de Integração Conceptual numa capa da revista Superinteressante. Analisaremos, especificamente, os MCIs recrutados (nos espaços de entrada) para a interpretação (no espaço-mescla) dos elementos multimodais contidos na capa da revista. Para tanto, selecionamos a capa apresentada na Figura 2. Figura 2 - Capa da Revista Superinteressante Disponível em:< Acessado em 23/04/2018 A capa em questão refere-se à edição nº344 da revista Superinteressante, publicada em 10 de março de 2015 (Dossiê Superinteressante 2015), intitulada: Os 30 Livros Mais Importantes da História: saiba o que dizem as maiores obras de todos os tempos e como elas podem alimentar sua cabeça. A imagem contida na capa exibe uma pilha de livros representados como recheio de um sanduíche entre dois pães de hambúrguer. Na área em que a imagem dos livros é retratada, aparecem os dizeres: Os 30 Livros Mais Importantes da História e, imediatamente abaixo da composição gráfica, é apresentado o enunciado: Saiba o que dizem as maiores obras de todos os tempos e como elas podem alimentar sua cabeça. Tendo como base de análise inicial a Teoria da Metáfora Conceptual (LAKOFF; JOHNSON, 1980/2003), a composição previamente mencionada trata-se de uma metáfora ontológica, visto que a capa remete ao processo de ingestão de alimentos (domínio-fonte) representando a assimilação de ideias (domínio-alvo). De acordo com Lakoff e Johnson (1980/2003), compreender nossa experiência corporal em termos de objetos e substâncias permite-nos considerar a nossa experiência como entidade ou substância distinta. Nesse processo metafórico ontológico, é possível conceptualizar, especificamente, o conhecimento (elemento abstrato) como uma substância concreta provida de atributos similares àqueles do domínio-fonte referenciado (alimento). Desse modo, o princípio 178

7 Maíra Avelar, Francisco de Assis Brito Benevides ontológico permite-nos identificar nossas experiências como entidades ou substâncias, tornando possível referi-las, categorizá-las, agrupá-las e quantificá-las e, eventualmente, raciocinar sobre elas por meio de MCIs. Para Lakoff e Johnson (1980/2003, p. 26): [...] nossas experiências com objetos físicos (especialmente nossos corpos) proveem a base para uma extraordinária variedade de metáforas ontológicas, ou seja, modos de visualizar eventos, atividades, emoções, ideias, etc como entidades e substâncias. 6 Com base em Lakoff e Johnson (1980/2003, p.14), [...] quando dizemos que um conceito é estruturado por uma metáfora, significa que ele é parcialmente estruturado e que pode ser estendido de algumas formas mas não de outras. 7 Por exemplo, apesar de o domínio alimento abranger conceitos que envolvam uma série de experiências como, regurgitar, expelir, cuspir, etc., essas experiências, no caso da capa em questão, não são evocadas, devido à inconsistência conceptual em relação ao propósito desejado no enunciado. Portanto, o domínio alimento é recrutado apenas parcialmente. As metáforas estruturadas no nosso sistema conceptual também se baseiam em similaridades. Dessa forma, a metáfora ideias são alimentos estabelece similaridades entre ideias e alimentos. Ou seja, ambos podem ser digeridos, engolidos, devorados e podem prover nutrição. Essa associação ocorre entre a expressão linguística [...] elas podem alimentar sua cabeça e a imagem dos livros empilhados como recheio de um sanduíche. Na verdade, a metáfora linguística ideias são alimentos é baseada na metáfora conceptual do conduto, ideias são objetos. Segundo Dancynger e Sweetser (2014), há, ainda, uma metáfora conceptual primária ainda mais básica, a mente é um contêiner, que estabelece uma correlação entre mente e corpo, ambos considerados como contêineres. Após considerar os aspectos metafóricos conceptuais encontrados no corpus analisado, constatamos que o conjunto metafórico conceptual mapeado tanto na expressão linguística, Saiba o que dizem as maiores obras de os tempos e como elas podem alimentar sua cabeça, quanto na imagem da capa chancelam uma construção metafórica ancorada na metáfora do conduto (REDDY, 1978), na qual ideias são objetos que entram na mente. Desse modo, o desdobramento metafórico ideias são alimentos é baseado no mapeamento parcial criado entre ideias e alimentos, bem como na metáfora conceptual a mente é um contêiner (DANCYNGER & SWEETSER, 2015). Em relação ao contêiner, Lakoff e Johnson (1980/ 2003, p. 30) afirmam: Nós somos seres físicos, limitados e distintos do resto do mundo por meio da superfície de nossa pele, e experienciamos o resto do mundo como algo fora de nós. Cada um de nós, portanto, é um contêiner, com uma superfície limítrofe e uma 6 Tradução nossa: [ ] our experiences with physical objects (especially our own bodies) provide the basis for an extraordinarily wide variety of ontological metaphors, that is, ways of viewing events, activities, emotions, ideas, etc., as entities and substances. 7 Tradução nossa: [ ] So when we say that a concept is structured by a metaphor, we mean that it is partially structured and that it can be extended in some ways but not others. 179

8 Integração conceptual e multimodalidade: análise de uma capa de revista orientação dentro-fora. Nós nos projetamos numa relação dentro-fora, no que diz respeito a outros objetos físicos que são limitados por superfícies. Desse modo, também os vemos como contêineres, com orientação dentro-fora. 8 Baseando-nos no diagrama elaborado por Dancynger e Sweetser (2014), e tomando por base a Teoria da Integração Conceptual (FAUCONNIER; TURNER, 2002), analisaremos os mapeamentos entre dois espaços mentais de entrada (Figura 3): o input 1, corpo, correspondente ao domínio-fonte alimento e o input 2, mente, correspondente ao domínio-alvo ideias. No espaço genérico, constatamos que ambos os inputs (1 e 2) compartilham o mesmo MCI imago-esquemático contêiner, que é resultante do mapeamento parcial entre os inputs, formando uma estrutura emergente metafórica que não constitui, apenas, a soma das projeções, mas sim, constitui-se como uma estrutura nova, composta pelos processos de Composição, Completamento e Imaginação. Figura 3 - Diagrama de Integração Conceptual da Capa da Superinteressante Fonte: Adaptado de Dancygier e Sweetser (2014). 8 Tradução nossa: We are physical beings, bounded and set off from the rest of the world by the surface of our skins, and we experience the rest of the world as outside us. Each of us is a container, with a bounding surface and an in-out orientation. We project our own in-out orientation onto other physical objects that are bounded by surfaces. Thus we also view them as containers with an inside and an outside 180

9 Maíra Avelar, Francisco de Assis Brito Benevides Segundo Miranda (2013, p.135), [...]a essência da operação de integração é a correspondência parcial entre os dois espaços de entrada, para projetar seletivamente elementos daquelas entradas em um quarto espaço mental: o espaço integrado [blendedspace], uma estrutura emergente desenvolvida de maneira dinâmica. A seguir, consideraremos os processos supracitados: (i) Composição: os elementos projetados dos inputs compõem o espaço-mescla. Nesse caso, a mescla é composta por elementos provenientes do input 1, alimentos, e do input 2, ideias, correlacionados seletivamente no mapeamento entre domínios; (ii) Completamento: a nova composição de elementos no espaço-mescla evoca conhecimentos compartilhados de frames e MCIs ainda não ativados nos inputs. Para possibilitar o complemento da nova composição, além da mobilização de projeções dos inputs (1 e 2), pode-se evocar, neste caso, o frame lanchonete (culturalmente ancorado), porém não ativado previamente nas respectivas entradas, mas que contribuirá para a execução da nova estrutura e (iii) Elaboração: Processo de execução e funcionamento da nova lógica instaurada, tratando-a como simulação. Executamo-la ao usar a imaginação, de acordo como os princípios estabelecidos para a mescla. Nesse sentido, além das projeções recrutadas dos inputs (alimento e ideias), através da imaginação, executamos o desenvolvimento da cena como uma simulação (ex: uma pessoa em uma lanchonete, sentada, tendo um livro posto no seu prato apanha-o, leva-o até a boca e começa a comê-lo). O sistema conceptual humano possui um vasto potencial simbólico para construção de significados. Conforme Fauconnier e Turner (2002), isto é possível devido às operações realizadas pelos três I s da mente: Identidade (percepção de equivalência e oposições entre coisas concretas ou abstratas); Integração (processo complexo que dispõe de propriedades dinâmicas e estruturais, de operação rápida com finalidade de categorização) e Imaginação (simulações, tais como: ficção, sonho, cenários hipotéticos, fantasias). Fauconnier e Turner (2002) afirmam que um dos benefícios principais da Integração Conceptual é a sua habilidade em promover compressões, em escala humana, de arranjos difusos de eventos. Segundo os autores, não estabelecemos espaços mentais, conexões entre eles e espaços-mescla sem razão. Esse processo é necessário, pois fornece-nos uma percepção global, bem como a compreensão de fenômenos abstratos em escala humana. Além disso, a ativação da mescla requer a ativação de conteúdos de forma compactada, a fim de facilitar a compreensão sem haver sobrecarga de memória. As relações entre processos de raciocínio mais frequentemente comprimidos no espaçomescla são denominados por Fauconnier e Turner (2002) de relações vitais, como tempo, espaço, causa-efeito, identidade e mudança. No caso da capa da Superinteresante, é possível identificar as relações vitais de analogia e representação que são resultantes dos mapeamentos entre ideias e alimentos, que estão interconectados no espaço-mescla. Essa relação entre os elementos é comprimida, originando também a relação vital de unicidade\singularidade, no espaço-mescla, que fornece uma maneira de compreender dois eventos distintos como um só evento. 181

10 Integração conceptual e multimodalidade: análise de uma capa de revista Além do fenômeno da compressão, diferentes tipos de rede de Integração Conceptual ocorrem comumente (TURNER, 2007, p.7-8): rede simples, rede espelho e rede de escopo único e rede de escopo duplo. Abordaremos brevemente cada uma delas a seguir. Em uma rede simples, a parte relevante do frame em uma entrada é projetada com suas funções, e os elementos são projetados a partir da outra entrada como valores dessas funções dentro da mescla. A mescla integra o frame e os valores da maneira mais simples. O frame em uma entrada é compatível com os elementos no outro: não há conflito entre os mapeamentos. Por exemplo, em entradas (inputs) na qual João e Maria são relacionados como pai e filha, temos um papel abstrato pai em uma entrada e uma pessoa concreta Maria na outra. A mescla simples herda esses elementos, mas também cria um novo papel: pai de Maria (FACONNIER; TURNER 2002, p.193) A rede espelho ocorre quando um frame de organização fornece uma topologia para o espaço que ele organiza; ou seja, ele fornece um conjunto de relações de organização entre os elementos no espaço. Quando dois espaços compartilham o mesmo frame de organização, compartilham a mesma topologia e assim pode ser facilmente colocada em correspondência. Uma rede espelho é uma rede topológica compartilhada cuja topologia está para além de um frame organizacional. Nessa perspectiva, uma rede espelho pode ser definida breve e mais sistematicamente como uma rede topológica compartilhada cujo espaço genérico, o mapeamento interespacial e a topologia compartilhada são todos dados em função de um frame organizacional para todos os espaços. Um exemplo deste tipo de rede é explicitado por Fauconnier e Turner (2002) através do enigma do monge que inicia sua jornada subindo o monte. Os autores exemplificam um modelo de rede espelho, ao imaginar uma situação em que o mesmo monge, hipoteticamente, em um mesmo dia, simultaneamente inicia a subida de um monte a partir de sua base e inicia a descida a partir do cume, o que teoricamente poderia criar um espaço mescla onde os dois se encontrariam em dado momento e lugar distinto. Uma rede de escopo único tem dois espaços de entrada com diferentes frames organizadores, um deles é projetado para organizar a mescla. Sua propriedade definidora é que o frame de organização da mescla é uma extensão do frame de organização de apenas uma das entradas (FAUCONNIER; TURNER 2002, p.197). Este tipo de rede pode ser exemplificado numa situação entre dois oponentes comerciais que disputam o mercado, podendo ser prefigurados como dois boxeadores no espaço mescla. Nesse caso, apesar de fora da mescla existirem dois frames, comércio e boxe, apenas o frame organizador é projetado à mescla, boxe, portanto escopo único. A rede de escopo duplo é um tipo de rede de integração em que os dois espaços de entrada também contêm frames distintos, contudo o espaço mescla é organizado pela estrutura obtida de cada frame, daí o termo escopo duplo. Uma consequência disso é que a mistura às vezes pode incluir estruturas de entradas que são incompatíveis e, portanto, ocorrerem conflitos. Podemos afirmar que ocorre, na Integração Conceptual proposta, uma rede metafórica de escopo duplo, pois, conforme Turner (2007, p.202), 182

11 Maíra Avelar, Francisco de Assis Brito Benevides Uma rede de escopo duplo tem entradas com diferentes (e muitas vezes conflitantes) organizar frames, bem como um frame de organização para a mescla que inclui partes de cada um desses frames e tem estrutura emergente própria. Em tais redes, ambos os frames de organização fazem contribuições cruciais para a mescla, quanto suas diferenças acentuadas oferecem a possibilidade de confrontos ricos. Longe de bloquear a construção da rede, tais conflitos oferecem desafios à imaginação; de fato, as mesclas resultantes podem ser altamente criativas[...] 9 No caso da rede de integração analisada na capa de revista, trata-se da rede de escopo duplo, pois possui dois espaços de entrada organizados em frames distintos, sendo que elementos dos dois espaços são projetados seletivamente no espaço-mescla. Desse modo, a metáfora básica, na nossa análise, seria ideias são objetos. CONSIDERAÇÕES FINAIS Desdobramentos metafóricos como ideias são alimento, encontradas, a partir de uma composição verbo-imagética, na capa analisada, são baseadas em metáforas ontológicas como ideias são objetos e a mente é um contêiner. Esse desdobramento metafórico adequa-se à nossa experiência, pois advém da compressão de relações vitais de similaridade e analogia, correlacionadas à experiência humana com objetos, no mundo físico, que podem ser tocados, movimentados (como na relação dentro-fora) ou mesmo experienciados por órgãos do sentido. A rede em questão, conforme a análise, trata-se de escopo duplo, devido à projeção dos dois frames à mescla. Um ponto crucial nessa análise é que o Domínio Cognitivo ideias e o Domínio Cognitivo alimentos podem ser conceptualizados em vários níveis, pois há muitos frames e subframes envolvidos. Alguns dos subframes podem, de fato, ser organizados hierarquicamente, no sentido que a maioria deles herda um mapeamento metafórico ontológico esquemático, ideias são objetos, desdobrado no subframe ideias são objetos comestíveis. Objetos comestíveis, tipicamente, são avaliados em termos de valor nutricional, atratividade e estágios de preparação, sendo que cada um desses subframes correlacionam-se, por analogia, a atividades mentais. Por exemplo: a expressão alimento sólido para mente refere se ao valor intelectual do pensamento em questão. Como consequência da metáfora ideias são alimentos, podemos conceber relações de similaridade entre ideias e alimentos: ambos podem ser engolidos, digeridos, devorados e podem fornecer nutrição. Esses conceitos básicos, advindos da experiência corporal com os alimentos, fornecem-nos subsídios que, por meio dos processos de imaginação, possibilitam associar os elementos distintos pertencentes aos dois Domínios Cognitivos que funcionam como Espaços de Entrada, projetados seletivamente no Espaço-mescla. Essa projeção seletiva é fruto das relações vitais analogia/representação e da relação intra-mescla de unicidade. 9 Tradução nossa: A double-scope network has inputs with different (and often clashing) organizing frames as well as an organizing frame for the blend that includes parts of each of those frames and has emergent structure of its own. In such networks, both organizing frames make central contributions to the blend, and their sharp differences offer the possibility of rich clashes. Far from blocking the construction of the network, such clashes offer challenges to the imagination; indeed, the resulting blends can be highly creative. 183

12 Integração conceptual e multimodalidade: análise de uma capa de revista REFERÊNCIAS CAVALCANTE, S.M.S; SOUZA, A.L. Linguística Cognitiva: Uma Breve Introdução. In: HERMONT, A. B; ESPÍRITO SANTO, R.S.; CAVALCANTE, S.M.S. (Orgs.) Linguagem e Cognição: Diferentes perspectivas. De cada lugar um outro olhar. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, CIENKI, A: Frames, Idealized Cognitive Models and Domains. In: GEERAERTS, D.; CUYCKENS, H. (Eds). The Oxford Handbook of Cognitive Linguistics. Oxford University Press, 2007, p COULSON, S. Metaphor Comprehension and the Brain GIBBS JR, R. (Ed). The Cambridge Handbook of Metaphor and Thought. New York: Cambridge University Press, DANCYGIER, B.; SWEETSER, E. Figurative Language. Cambridge Textbooks in Linguistics, University Print House. Cambridge: United Kingdom, EVANS, V. A glossary of Cognitive Linguistics. Edinburgh University Press, 2007 FAUCONNIER, G.; TURNER, M. The way we think: Conceptual blending and the mind s hidden complexities. New York: Basic Books FAUCONNIER, G. Conceptual Blending, form and meaning. In: SMELSER; BALTES, P. (eds.), The Encyclopedia of the Social and Behavioral Sciences, 2000, p FAUCONNIER, G; TURNER, M. Blending as a Central Process of Grammar, In: GOLDBERG, A. (Ed.). Conceptual Structure and Discourse. Stanford: CSLI Publications, LAKOFF, G. Women, fire and dangerous things: what categories reveal about the mind. Chicago: Chicago University Press, LAKOFF. G; JOHNSON, M. Metaphors we live by. Chicago: Chicago University Press 1980/2003. MIRANDA, Maíra A. A emergência de metáforas multimodais no discurso político-eleitoral: análise das variáveis verbais, prosódicas e gestuais em debates de segundo turno às eleições presidenciais de Tese (Doutorado) Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Programa de Pós-Graduação em Letras. Belo Horizonte, REDDY, M. The conduit metaphor: a case of frame conflict in our language about language. In: ORTONY, A. Metaphor and thought. Cambridge: Cambridge University Press, 1978, p TURNER, M. Mental Spaces. In: GEERAERTS, D.; CUYCKENS, H. (Eds). The Oxford Handbook of Cognitive Linguistics. Oxford: Oxford University Press, 2007, p

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