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1 4. HABITAÇÃO CARACTERIZAÇÃO PDM 1 Em 1981 existiam no concelho de Ponta Delgada alojamentos, distribuídos por edifícios, sendo o número médio de fogos por imóvel 1,05. Este reduzido valor está associado ao predomínio no concelho de edifícios com 1 ou 2 pisos (61% e 36%, respectivamente; os edifícios com mais de 3 pisos são menos de 1% do total). Nessa data residiam nos alojamentos do concelho 65 mil pessoas, correspondendo a perto de 15 mil famílias. Quadro 1 Edifícios, alojamentos, população e famílias residentes no concelho de Ponta Delgada, 1981 e 1991 Edifícios Alojamentos População Famílias clássicas Fonte: PDM de Ponta Delgada (citando Recenseamentos do INE). Entre 1981 e 1991 houve uma redução da população que não foi acompanhada de uma redução do número de famílias (mas antes pela diminuição da sua dimensão) o que se traduz num aumento das necessidades habitacionais em termos quantitativos mas pode conduzir a uma redução da sobrelotação, contribuindo para a melhoria das condições de habitação. Nessa mesma década, o número de alojamentos aumentou (cerca de 12%), sobretudo na zona urbana (18%) e mais ainda na área central da cidade (20%). Nas zonas rurais o número de fogos praticamente estabilizou (0,19%). Dos 2014 alojamentos novos, 962, ou seja, cerca de 48%, foram apoiados pelas política regional de habitação (apoio à produção ou à aquisição). Trata-se de um período de grande intervenção do Governo Regional neste domínio. 1 A maioria dos dados de suporte aos estudos do PDM são os do Recenseamento Geral da População e da Habitação de Apenas alguns indicadores estão actualizados com resultados preliminares do Recenseamento de

2 Em 1981, cerca de 2/3 dos alojamentos do concelho estavam localizados nas freguesias correspondentes à área urbana de Ponta Delgada. Quadro 2 Distribuição geográfica dos alojamentos no concelho de Ponta Delgada, 1981 Alojamentos Nº % Área urbana de Ponta Delgada 3 freguesias da cidade ,6 restantes freguesias ,1 Freguesias rurais ,3 Total ,0 Fonte: PDM de Ponta Delgada (citando Recenseamentos do INE). Nessa data existiam no concelho 42 alojamentos não clássicos 2 (0,2% do total de alojamentos), entre os quais 9 barracas. Cerca de 84% dos alojamentos existentes em 1981 eram alojamentos clássicos ocupados como residência habitual. Os alojamentos de uso sazonal ou com ocupante ausente representam 7,4% do total e os alojamentos vagos 8,2%. Quadro 3 - Alojamentos familiares segundo a forma de ocupação no concelho de Ponta Delgada, 1981 Residência habitual Residência secundária Vagos Total Nº % 83,7 7,4 8,2 100,0 Fonte: PDM de Ponta Delgada (citando Recenseamentos do INE). Dos fogos recenseados como vagos, 551 estão no mercado (246 destinam-se a venda e 305 a aluguer). A maioria dos alojamentos é ocupada pelo respectivo proprietário, embora o arrendamento e outras situações representem quase um terço do total. Quadro 4 - Propriedade dos alojamentos clássicos ocupados como residência habitual no concelho de Ponta Delgada, 1981 Propriedade do ocupante Arrendamento e outras situações Total % 68,0 32,0 100,0 Fonte: PDM de Ponta Delgada (citando Recenseamentos do INE). 2 Designação utilizada para definir os alojamentos de carácter precário, incluindo barracas e outros tipos. 30

3 Sendo os alojamentos clássicos utilizados como residência habitual e as famílias residentes , verifica-se um défice de 715 famílias que partilham o alojamento com outra(s). Para além disso, quase um terço dos alojamentos registam problemas de sobrelotação, visto que 31,7% dos fogos têm um défice de divisões tendo em conta a constituição da famílias que neles residem. Este problema aumenta do centro da cidade (19%) para a periferia, sendo mais evidente nas áreas rurais (36%). Quadro 5 - Lotação dos alojamentos clássicos ocupados como residência habitual no concelho de Ponta Delgada, 1981 Sublotado Normal Sobrelotado Total Nº % 49,4 18,9 31,7 100,0 Fonte: PDM de Ponta Delgada (citando Recenseamentos do INE). Em 1981 era evidente o envelhecimento do parque habitacional (o PDM apresenta a estrutura etária do parque habitacional da cidade, por edifício e não por alojamento), sendo mais de metade dos edifícios anteriores a Quadro 6 Edifícios segundo a época de construção no concelho de Ponta Delgada, 1981 Antes de Total Nº % 54,6 18,6 12,9 14,0 100,0 Fonte: PDM de Ponta Delgada (citando Recenseamentos do INE). Parte significativa dos alojamentos não dispõe dos equipamentos que ofereçam condições mínimas de habitabilidade. Ainda assim, o concelho apresenta indicadores mais favoráveis que a média da ilha, dos Açores e do Continente. Salienta-se, positivamente, a reduzida percentagem de alojamentos sem cozinha e sem água canalizada e, negativamente, a elevada percentagem de alojamentos sem banho ou duche e sem ligação a um sistema de esgotos. 3 O PDM não apresenta qualquer informação relativa ao estado de conservação dos edifícios, embora se possa adivinhar que essa situação não seria muito favorável. 31

4 Quadro 7 - Alojamentos clássicos ocupados como residência habitual que não dispõem de infraestruturas e equipamentos no concelho de Ponta Delgada, 1981 Electricidade Esgotos Água Sanita Banho/duche Cozinha/kitchenette Total Nº % 5,46 31,7* 1,39 7,1 44,86 1,0 100,0 * valor não apresentado nos Estudos do PDM (calculado com base nos dados do INE) Fonte: PDM de Ponta Delgada (citando Recenseamentos do INE). As principais carências do parque habitacional identificadas no PDM são as seguintes: a) Envelhecimento do parque habitacional. b) Situações de partilha de alojamento e de sobrelotação. c) Deficiência funcional (sobretudo banho e sanita). De acordo com os dados do PDM as freguesias urbanas têm vindo a melhorar a sua situação enquanto as freguesias rurais mantêm as suas carências. Tendo em conta a caracterização efectuada, é traçado um diagnóstico que avalia as carências do parque habitacional da seguinte forma: Carências quantitativas estáticas Carências quantitativas dinâmicas Descrição Avaliadas por comparação do número de fogos e de famílias. Há um excedente de 900 fogos, tendo em conta fogos vagos. Tendo em conta a pressão habitacional (415) e o envelhecimento do parque (2955), são calculadas em 3370 alojamentos. Nº de alojamentos Carências quantitativas totais ( ) 2470 fogos Carências qualitativas Deficiências nas funções habitacionais 51 alojamentos não clássicos famílias que partilham alojamento fogos sobreocupados = 3778 (x90%). Principais problemas: alojamentos sem banho e com sanita sem descarga fogos cerca de 6000 fogos O Plano de Urbanização de Ponta Delgada também avalia as carências habitacionais do concelho em 1991 (embora o faça de forma mais aprofundada para a cidade) estimando as carências quantitativas estáticas em 1300 fogos e as carências qualitativas estáticas em 6400 fogos. 32

5 CARACTERIZAÇÃO ACTUAL Em 2001 existiam alojamentos no concelho de Ponta Delgada, distribuídos por edifícios, o que corresponde a um número médio de alojamentos por edifício de 1,12. (aumento da cércea dos edifícios). Em 2001 residiam no concelho , pessoas distribuídas por famílias. Quadro 8 Edifícios, alojamentos, população e famílias residentes no concelho de Ponta Delgada, 1991 e 2001 Edifícios Alojamentos População Famílias clássicas Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e da Habitação 2001 e PDM de Ponta Delgada (citando Recenseamentos do INE). É na cidade de Ponta Delgada e na área envolvente que se concentra a maioria dos alojamentos, facto que se torna cada vez mais evidente, enquanto se regista um crescimento mais modesto nas freguesias rurais. Quadro 9 Distribuição geográfica dos alojamentos no concelho de Ponta Delgada, 2001 Alojamentos Nº % Área urbana de Ponta Delgada 3 freguesias da cidade ,3 restantes freguesias ,1 Freguesias rurais ,6 Total ,0 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e da Habitação A evolução do número de alojamentos (e da população residente) registada ao longo da última década ( ), foi particularmente significativa nas freguesias de Fajã de Baixo e de Relva onde se registaram crescimentos próximos dos 50% no número de alojamentos. Segundo os dados do Recenseamento da Habitação de 2001 existiam nessa data 69 alojamentos não clássicos (0,3% do total), dos quais 25 barracas, número mais elevado que os recenseados em 1981 e

6 Em 2001 os alojamentos utilizados como residência habitual correspondiam a 81,3% do total do concelho. Os restantes alojamentos (18,7% do total) são ocupados sazonalmente ou como residência secundária ou estão vagos (para venda, aluguer, demolição ou outras situações). Quadro 10 - Forma de ocupação dos alojamentos clássicos no concelho de Ponta Delgada, 2001 Residência habitual Residência secundária Vagos Total Nº % 81,3 11,7 6,9 100,0 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e da Habitação A maioria dos alojamentos são propriedade dos respectivos ocupantes (82%). Este valor é semelhante à média da Região (85%), ambos superiores à media nacional (76%). Quadro 11 - Propriedade dos alojamentos clássicos ocupados como residência habitual no concelho de Ponta Delgada, 2001 Propriedade do ocupante Arrendamento e outras situações Total Nº % 82,4 17,6 100,0 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e da Habitação O número de alojamentos familiares clássicos ocupados como residência habitual é inferior ao das famílias residentes ( alojamentos para famílias), o que significa que existem situações (608) em que várias famílias partilham o mesmo alojamento. Para além disso, existem também muitas situações de fogos sobrelotados (22,9%), particularmente em algumas freguesias (Fenais da Luz, Fajã de Cima, Feteiras, S. Roque e Santo António). Quadro 12 - Lotação dos alojamentos clássicos ocupados como residência habitual no concelho de Ponta Delgada, 2001 Sublotado Normal Sobrelotado Total Nº % 56,8 20,3 22,9 100,0 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e da Habitação O parque habitacional do concelho pode ser considerado recente uma vez que quase metade dos alojamentos (49%) integra edifícios construídos nas duas últimas décadas (com um peso ligeiramente superior da década de 90). Ainda assim, cerca de 15% dos alojamentos do concelho foram 34

7 construídos até 1945, sendo nas freguesias do centro da cidade que se concentra grande parte desses alojamentos. Quadro 13 - Alojamentos clássicos segundo a época de construção dos edifícios no concelho de Ponta Delgada, 2001 Antes de Total Nº % 14,9 11,5 11,0 13,6 23,0 26,0 100,0 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e da Habitação Covoada, Relva e Fajã de Baixo, freguesias periféricas da cidade de Ponta Delgada, são aquelas em que o peso das habitações recentes é mais significativo. Apesar do parque ser relativamente recente, quase um terço dos cerca de edifícios habitacionais necessitam, segundo o Recenseamento da Habitação de 2001, de obras de reparação. Destes edifícios, a maioria necessita de pequenas reparações, embora não se possam negligenciar os edifícios que necessitam de reparações médias (9,4%) e grandes (4,4%). Quadro 14 - Estado de conservação dos edifícios no concelho de Ponta Delgada, 2001 Sem necessidades de reparação Com necessidades de reparação Muito degradado Total Nº % 66,2 31,9 1,9 100,0 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e da Habitação No que se refere às infraestruturas energéticas e de saneamento, verifica-se que a quase totalidade dos fogos dispõe de abastecimento de electricidade, água canalizada proveniente da rede pública, bem como esgotos (embora apenas 22% estejam ligados à rede pública). Nota-se alguma diferença entre as freguesias urbanas e as freguesias rurais, estas últimas, regra geral, com um nível de atendimento menor. Existem alguns fogos que não dispõem de sanita no interior do alojamento (8%) e/ou de banho ou duche (5,2%). Os alojamentos onde não existe qualquer estrutura própria para cozinhar são apenas 21. Quadro 15 - Alojamentos clássicos ocupados como residência habitual que não dispõem de infraestruturas e equipamentos no concelho de Ponta Delgada, 2001 Electricidade Esgotos Água Sanita Banho/duche Cozinha/kitchenette Total Nº % 0,0 1,3 0,2 8,0 5,2 0,1 100,0 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e da Habitação

8 Os elementos-chave de diagnóstico da situação actual do parque habitacional do concelho de Ponta Delgada são os seguintes: a) Existência de diversas áreas de construção degradada e clandestina; b) Grande número de edifícios habitacionais, mesmo de construção recente, que necessitam de obras de reparação; alguns edifícios muito degradados; c) Carência de infraestruturas e equipamentos em alguns fogos, nomeadamente em edifícios mais antigos; d) Falta de habitação apoiada (ausência de terrenos disponíveis para construção). e) Dificuldades de aquisição de casa, sobretudo para a população mais jovem (paralelamente, mercado de arrendamento pouco relevante); 36

9 PROPOSTAS PDM/PU O PDM define um programa de habitação orientado para a intervenção junto do Governo Regional no sentido de orientar a promoção pública segundo as reais carências localizadas, definindo 3 grupos de acções: Produção de nova habitação, tendo em conta as carências quantitativas totais e as deficiências qualitativas através de: a) Fomento da cedência de terrenos infraestruturados para construção de fogos a custos controlados, segundo indicações de localização fornecidas pelo município. b) Apoio financeiro programado à produção cooperativa. c) Apoio à auto-construção. Recuperação de habitação degradada e com deficiências nas funções habitacionais, para o que serão desencadeadas as seguintes acções: a) Reivindicação de um programa de recuperação de prédios antigos. b) Reivindicação de apoio na modernização do parque insuficientemente equipado. Conservação do parque existente, para o que se propõe a criação de um Programa de apoio financeiro à conservação. Com base na estimativa de carências habitacionais efectuada, não só para a área urbana, mas também para o resto do concelho, o Plano de Urbanização de Ponta Delgada estabelece três vectores de intervenção: a) Programação de novas áreas de crescimento habitacional O Plano prevê a disponibilidade de solo para construção de 5000 fogos, de promoção pública, cooperativa ou privada, que deve ser precedida da elaboração de um plano de pormenor. O Plano estabelece as tipologias que devem ser privilegiadas bem como alguns princípios a que deve obedecer a criação destas áreas (vias, estacionamento, espaços verdes, áreas de equipamentos colectivos...). b) Intervenção na habitação existente 37

10 O Plano define como domínios de intervenção prioritários: infraestruturas de saneamento básico (em particular a rede de esgotos), dimensão dos alojamentos (por forma a fazer face às situações de sobreocupação), beneficiação do parque existente (através de incentivos fiscais e financeiros), realização de obras de consolidação das estruturas (dotar os edifícios de condições anti-sísmicas), incentivo à preservação dos edifícios antigos (evitar demolições), limitação das áreas de renovação urbana a quarteirões onde a mudança de usos o justifique (fomentar estratégias de reabilitação e conservação). c) Fixação dos habitantes na cidade de Ponta Delgada. Face à tendência de deslocação da população da cidade para as freguesias mais periféricas e às pressões da terciarização, o Plano prevê o controlo regulamentar do uso do solo, da volumetria, das demolições e das renovações; a oferta de condições de habitabilidade, aumentando o solo disponível para habitação, infra-estruturando, equipando e qualificando a cidade; a oferta de novas áreas infra-estruturadas para as localizações do terciário as faixas de terciário nas novas expansões. 38

11 DINÂMICAS DE SUPORTE À REVISÃO DO PDM A evolução registada no parque habitacional do concelho de Ponta Delgada desde a elaboração do PDM (cujo diagnóstico se baseia, essencialmente, na situação existente em 1981) pode sintetizar-se nos seguintes pontos: a) Aumento do nº de alojamentos em particular na área central da cidade; b) Aumento das situações de habitação precária; c) Redução das situações co-habitação e sobrelotação dos alojamentos; d) Melhoria significativa do nível de equipamento dos alojamentos. Apesar da melhoria significativa das condições do parque habitacional, persistem, como veremos muitas situações de carência quantitativa e qualitativa. O número de alojamentos aumentou em 20 anos cerca de 30%, verificando-se no mesmo período um aumento quase irrelevante da população residente 4, mas um acréscimo de 24% no número de famílias (motivado pela redução da dimensão média dos agregados, de 4,3 para 3,5 pessoas). O crescimento do parque habitacional ao longo desse período é geograficamente diferenciado: as freguesias do centro da cidade vêem o número de alojamentos aumentar mais de 41%; nas freguesias urbanas envolventes esse aumento é de 38%; nas freguesias rurais o número de alojamentos cresce apenas 12%. A evolução também se diferencia entre as duas décadas: na primeira o aumento do número de alojamentos é mais evidente nas freguesias do centro da cidade; na segunda é mais acentuado na periferia. Assim sendo, a área central da cidade vê reforçado o seu peso, concentrando mais de 35% do total de alojamentos, valor que sobe para mais de 70% se acrescentarmos as sete freguesias da área urbana envolvente. Nesse período, a habitação precária aumentou (em termos quer absolutos, quer relativos), passando de 42 para 69 alojamentos não clássicos. Ainda que este número seja quase irrelevante no total de alojamentos (0,3%), não pode deixar de ser considerado na definição de estratégias para o parque habitacional. Para além do realojamento das famílias residentes em alojamentos precários, 4 O aumento de cerca de 1%, entre 1981 e 2001, corresponde a um decréscimo na década de 80 que foi compensado no decénio seguinte. 39

12 acrescente-se a necessidade de intervenção em bairros de construção ilegal, identificada pelos autarcas de várias freguesias. Os alojamentos ocupados como residência habitual perdem peso (de cerca de 84% para 81%), a favor do aumento das residências secundárias (passam de 7% para 12%), verificando-se uma pequena quebra no peso dos fogos vagos (de 8% para 6,5%). Significa isto que uma parte cada vez mais significativa do parque habitacional não contribui, de facto, para a resolução das carências habitacionais. Seguindo a tendência que se verifica a nível nacional, entre 1981 e 2001, acentuou-se o peso dos alojamentos propriedade do ocupante (de 68% para 82%), ou seja, as situações de arrendamento e outras viram reduzida a sua importância. Esta situação deverá ser considerada na definição de intervenções sobre o parque existente (p.e, na identificação de instrumentos de apoio à realização de obras, que deverão beneficiar os proprietários ocupantes e não apenas as situações de arrendamento, como é o caso de alguns programas de apoio de âmbito nacional). As situações de co-habitação e de sobreocupação diminuíram, embora ainda sejam visíveis, nomeadamente os alojamentos com défice de divisões (passaram de 32% para 23%). Pelo contrário aumentou o número (e o peso) dos alojamentos sublotados, ou seja, com um número de divisões excedentário face à constituição do agregado familiar e considerando as necessidades mínimas. As situações de sobrelotação, que em 1981 eram mais evidentes no centro da cidade, encontram-se agora mais dispersas pelas várias freguesias. Quanto à idade do parque habitacional, a forte dinâmica de construção das últimas décadas veio alterar totalmente a situação diagnosticada no PDM, onde se sublinhava a avançada idade dos edifícios: em 1981 a maioria dos edifícios era anterior a 1946 (55%); em 2001, os alojamentos construídos nessa época constituem uma minoria (15%); os alojamentos construídos nas últimas duas décadas correspondem a quase metade do parque existente 5. Apesar de se poder considerar um parque relativamente recente, identificam-se problemas de degradação e a necessidade de realização de obras, quer em edifícios mais antigos, quer em edifícios mais recentes: mais de 20% dos edifícios construídos entre 1981 e 1990 precisam de obras de reparação, o mesmo acontecendo com 16,4% dos edifícios construídos depois dessa data. 5 O PDM avalia a idade dos edifícios, sem considerar o número de alojamentos embora, em muitos casos, a cada edifício corresponda um só alojamento. 40

13 A análise dos dados de ambos os Recenseamentos faz notar que houve uma diminuição do número de edifícios mais antigos, donde se conclui que ruíram ou foram demolidos. Uma intervenção que venha a ser definida terá de considerar a possibilidade e oportunidade de preservar o parque habitacional mais antigo, impedindo operações indiscriminadas de renovação que possam por em causa o património do concelho. A reabilitação dos edifícios mais antigos deve constituir uma oportunidade para melhorar o estado de conservação mas também para introduzir infraestruturas e equipamentos que, apesar das melhorias significativas que se vêm registando, ainda faltam em muitos fogos. Com efeito, um dos domínios onde se registaram maiores alterações entre 1981 e 2001 é o das infraestruturas e equipamentos existentes nos fogos. A situação em 1981 não era considerada muito deficiente (designadamente, devido às razoáveis taxas de cobertura em termos de água canalizada e existência de cozinha) mas foi possível melhorá-la em alguns sectores que nessa data ainda se encontravam muito desfavorecidos. Quadro 16 - Alojamentos clássicos ocupados como residência habitual que não dispõem de infraestruturas e equipamentos no concelho de Ponta Delgada, (%) Electricidade Esgotos Água Sanita Banho/duche Cozinha/kitchenette ,5 31,7* 1,4 7,1 44,9 1, ,0 1,3 0,2 8,0** 5,2 0,1 * valor não apresentado nos Estudos do PDM (calculado com base nos dados do INE); ** apenas alojamentos com sanita no interior do fogo, situação não discriminada no Recenseamento de Fonte: PDM de Ponta Delgada (citando Recenseamentos do INE) e INE, Recenseamento Geral da População e da Habitação As melhorias registadas foram mais significativas ao nível dos sistema de esgotos e das instalações de banho ou duche, destacando-se também a quase total cobertura no que respeita à rede eléctrica (carência sem expressão percentual). Sublinhe-se ainda o facto de uma larga maioria dos alojamentos estarem ligados a sistemas particulares de esgotos. Estes sistemas, sobretudo os mais antigos, têm tendência a degradar-se, nomeadamente porque não são alvo de intervenções regulares de manutenção, o que acentua a necessidade de alargar a rede pública de saneamento, actualmente quase inexistente. 41

14 Tendo em conta o diagnóstico traçado, as principais linhas de intervenção são: - criação de instrumentos de apoio à realização de obras que tenha em atenção que a grande maioria de alojamentos é ocupado pelo proprietário; - incentivos à preservação do parque habitacional antigo; - alargamento da rede pública de esgotos; - apoiar o mercado de arrendamento; - criar condições para a construção de habitação apoiada sobretudo em falta nas freguesias rurais. 42

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