SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE ARQUELOGIA

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1 PROGRAMA DE DISCIPLINA Curso: Bacharelado em Arqueologia Código da disciplina: ARQ SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE ARQUELOGIA Carga Horária Geral: 80 Horas Docente: Prof. Eduardo Bespalez Período: Turma: 4º Nome da disciplina: Métodos de Análise em Arqueologia Pré-requisito: Introdução à Arqueologia 1. EMENTA A disciplina ARQ Métodos de Análise em Arqueologia foi concebida para apresentar e refletir sobre os principais métodos, técnicas e práticas de análises de materiais arqueológicos, efetuadas para interpretar e explicar os seus significados históricos, culturais, sociopolíticos, ecológicos, econômicos, tecnológicos, biológicos e simbólicos. 2. OBJETIVOS 2.1. Apresentar os principais métodos, técnicas e práticas de análise arqueológica; 2.2. Refletir e discutir questões associadas aos métodos de análise em arqueologia; 2.3. Identificar materiais arqueológicos e reconhecer seus atributos; 2.4. Conhecer as práticas arqueológicas em laboratório; 2.5. Refletir sobre a explicitação dos métodos de análise; 2.6. Compreender os princípios da sistemática e da classificação em arqueologia. 3. CONTEÚDO GERAL 3.1. Identificação de materiais arqueológicos e dos seus atributos; 3.2. Sistemática e classificação em arqueologia; 3.3. Introdução aos métodos, técnicas e práticas de análises arqueológicas. 4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 4.1. Quinta-feira, 23/03/2017, 8h00min às 12h00min Apresentação do programa da disciplina ARQ Métodos de Análise em Arqueologia; Distribuição dos debates, seminários e resumos Quinta-feira, 30/03/2017, 8h00min às 12h00min Visita guiada aos laboratórios do Departamento de Arqueologia Quinta-feira, 06/04/2017, 8h00min às 12h00min Aula expositiva de introdução aos métodos, práticas e técnicas de análise em arqueologia, seguida por reflexões e discussões em sala de aula. Referência bibliográfica (leitura recomendada): DUNNELL, R. C. Classificação em Arqueologia. São Paulo: EDUSP, 2006, p (Parte I: Sistemática Geral) Quinta-feira, 13/04/2017, 8h00min às 12h00min Aula expositiva de introdução aos métodos, práticas e técnicas de análise em arqueologia, seguida por reflexões e discussões em sala de aula. Referência bibliográfica (leitura recomendada): DUNNELL, R. C. Classificação em Arqueologia. São Paulo: EDUSP, 2006, p (Parte I: Sistemática Geral). 1

2 4.5. Quinta-feira, 20/04/2017, 8h00min às 12h00min Aula expositiva, reflexão e discussão de texto. DUNNELL, R. C. Arqueologia. In:. Classificação em Arqueologia. São Paulo: EDUSP, 2006, p Quinta-feira, 27/04/2017, 8h00min às 12h00min Aula expositiva, reflexão e discussão de texto. DUNNELL, R. C. Classificação em Arqueologia. In:. Classificação em Arqueologia. São Paulo: EDUSP, 2006, p Quinta-feira, 04/05/2017, 8h00min às 12h00min Aula expositiva, reflexão e discussão de texto. DUNNELL, R. C. Agrupamento em Arqueologia. In:. Classificação em Arqueologia. São Paulo: EDUSP, 2006, p Quinta-feira, 11/05/2017, 8h00min às 12h00min Aula expositiva, reflexão e discussão de texto. DUNNELL, R. C. Resumo. In:. Classificação em Arqueologia. São Paulo: EDUSP, 2006, p Quinta-feira, 18/05/2017, 8h00min às 12h00min Revisão do conteúdo Quinta-feira, 25/05/2017, 8h00min às 12h00min Revisão do conteúdo Quinta-feira, 01/06/2017, 8h00min às 12h00min Avaliação escrita Quinta-feira, 08/06/2017, 8h00min às 12h00min Apresentação de seminários Seminário 1. RENFREW, C.; BAHN, P. Cómo se organizaban las sociedades? Arqueología social. In:. Arqueología. Teorías, métodos y práctica. Madri: Akal, 2011, cap. 5, p Quinta-feira, 15/06/2017, 8h00min às 12h00min Apresentação de seminários Seminário 2. RENFREW, C.; BAHN, P. Cómo era el entorno? Arqueología ambiental. In:. Arqueología. Teorías, métodos y práctica. Madri: Akal, 2011, cap. 6, p

3 4.14. Quinta-feira, 22/06/2017, 8h00min às 12h00min Apresentação de seminários Seminário 3. RENFREW, C.; BAHN, P. Qué comían? Subsistencia y dieta. In:. Arqueología. Teorías, métodos y práctica. Madri: Akal, 2011, cap. 7, p Quinta-feira, 29/06/2017, 8h00min às 12h00min Apresentação de seminários Seminário 4. RENFREW, C.; BAHN, P. Cómo fabricaban y empleaban el utillaje? Arqueología social. In:. Arqueología. Teorías, métodos y práctica. Madri: Akal, 2011, cap. 8, p Quinta-feira, 06/07/2017, 8h00min às 12h00min Apresentação de seminários Seminário 5. RENFREW, C.; BAHN, P. Qué contactos tenían? Comercio e intercambio. In:. Arqueología. Teorías, métodos y práctica. Madri: Akal, 2011, cap. 9, p Quinta-feira, 13/07/2017, 8h00min às 12h00min Apresentação de seminários Seminário 6. RENFREW, C.; BAHN, P. Qué pensaban? Arqueología cognitiva, arte y religión. In:. Arqueología. Teorías, métodos y práctica. Madri: Akal, 2011, cap. 10, p Quinta-feira, 20/07/2017, 8h00min às 12h00min Apresentação de seminários Seminário 7. RENFREW, C.; BAHN, P. Quiénes eran? Qué aspecto tenían? Bioarqueología de la gente. In:. Arqueología. Teorías, métodos y práctica. Madri: Akal, 2011, cap. 3, p Sexta-feira, 21/07/2017, 17h00min Ponderação das médias e frequências Sábado, 22/07/2017, 8h00min às 12h00min Revisão do conteúdo para avaliação repositiva. 3

4 4.20. Quinta-feira, 27/07/2017, 8h00min às 12h00min Avaliação repositiva. Segunda-feira, 31/07/2017, 17h00min Lançamento de notas e frequências no SINGU. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO A avaliação será realizada com a soma e a divisão de quatro notas, definidas a partir de uma escala de 0 a 100. A primeira nota será obtida com a efetuação de avaliação escrita; a segunda nota resultará da apresentação de seminários; a terceira nota será obtida mediante a elaboração de um resumo; a quarta nota, enfim, resultará da avaliação da participação dos discentes nas aulas expositivas, nos debates, nas discussões, na frequência, na pontualidade e na postura pessoal em sala de aula durante o curso, sobretudo em se tratando do respeito ao próximo e dos valores éticos e morais necessários para o convívio social. Aos que não atingirem a média 60, será oferecida uma prova repositiva, elaborada a partir de todo o conteúdo ministrado, a qual substituirá a menor dentre as quatro notas obtidas previamente. Por fim, ainda é importante enfatizar que, conforme as diretrizes estabelecidas pela UNIR, serão toleradas apenas 1/4 de ausências do total de horas/aula da disciplina. 6. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DUNNELL, R. C. Classificação em Arqueologia. São Paulo: EDUSP, RENFREW, C.; BAHN, P. Arqueología. Teorías, métodos y práctica. Madri: Akal, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARCHILA, S.; GIOVANNETTI, M.; LEMA, V. Arqueobotánica y teoría arqueológica: discusiones desde Suramérica. Colombia: CESO, BANNING, E. B. The archaeologist s laboratory: the analysis of archaeological date. New York: Kluwer Academic / Plenum Publishers, BUENO, L.; ISNARDIS, A. Das pedras aos homens. Belo Horizonte: Fino Traço, CHAIX, L.; MENIEL, P. Manual de Arqueozoología. Barcelona: Ariel, CHMYZ, I. Terminologia arqueológica brasileira para a cerâmica. Cadernos de Arqueologia, v. 1, n. 1, DIAS A. S.; SILVA. F. A. Sistema tecnológico e estilo: as implicações desta inter-relação no estudo das indústrias líticas do sul do Brasil. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, n. 11, p , GARCÍA-DIEZ, M.; ZAPATA, L. Métodos y técnicas de análises y estúdio en arqueología prehistórica: de lo técnico a la reconstrucción de los grupos humanos. Bilbao: Universidad del País Vasco, FRONER, Y.; BRAGA, G. B.; ALDROVANDI, C. Acondicionamento e armazenamento das coleções etnográficas e arqueológicas nas áreas de Reserva Técnica. Anais do IX Congresso da ABRACOR, Salvador, KERN, D. C. Análise e interpretação dos solos e, ou, sedimentos nas pesquisas arqueológicas. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia. Anais da Primeira Semana de Arqueologia do MAE, p , LA SALVIA, F.; BROCHADO, J. P. Cerâmica Guarani. Porto Alegre: Posenato Arte e Cultura, LIMA, L. C. F. O desenho como substituto do objeto: descrição cientifica nas imagens do desenho de materiais arqueológicos. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Belas Artes, Universidade do Porto, MEGGERS, B.; EVANS, C. Como interpretar a linguagem cerâmica: guia para arqueólogos. Washington: Smithsonian Institution Press, NEVES, W. A. Um esqueleto incomoda muita gente. Campinas: UNICAMP, ORTON, C. Matemáticas para arqueólogos. Madrid: Alianza, ORTON, C.; TYERS, P.; VINCE, A. La cerámica en arqueología. Barcelona: Crítica, PROUS, A. Apuntes para análisis de industrias líticas. Ortigueira: Fundación Federico Maciñera, RIBEIRO, B. Suma Etnológica Brasileira, vol. 2. Tecnologia Indígena. Petrópolis: Vozes, SCHEEL-YBERT, Rita; KLÖKLER, Daniela; GASPAR, Maria Dulce; FIGUTI, Levy. Proposta de amostragem padronizada para macrovestígios bioarqueológicos: Antracologia, Arqueobotânica, Zooarqueologia. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo: Universidade de São Paulo, n , p ,

5 SHENNAN, S. Arqueología Cuantitativa. Barcelona: Crítica, SILVA, F. A. et al. A Arqueometria e a análise de artefatos cerâmicos: um estudo de fragmentos cerâmicos etnográficos e arqueológicos por fluorescência de Raios X (EDXRF) e transmissão Gama. Revista de Arqueologia, v. 17, p , ZANETTINI, P. Pequeno roteiro para classificação de louças obtidas em pesquisas arqueológicas de sítios históricos. Arqueologia, Curitiba, n. 5, p , Data: 08/03/2017 ASSINATURA PROFESSOR(A) ASSINATURA CHEFIA DE DEPARTAMENTO 5