Comunicação e Transdisciplinaridade na trilha de Palo Alto
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- Irene Arruda
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1 Comunicação e Transdisciplinaridade na trilha de Palo Alto Adriana Braga 1 Introdução A recente história da gênese e desenvolvimento das teorias da comunicação está matizada por enfoques distintos que permitem pensar em dois modelos de comunicação: o telegráfico, ligado às ciências exatas e que entende comunicação como transmissão intencional de mensagens entre um emissor e um receptor (WINKIN, 1998, p. 13); e o orquestral, vinculado às ciências sociais, que concebe cada indivíduo como participante da comunicação, e não o seu ponto de partida ou de chegada, vendo no processo da comunicação o fenômeno social. Pretendo discutir a seguir esses dois enfoques que definiram os rumos da pesquisa e do pensamento contemporâneo sobre a comunicação humana, bem como a produção de alguns autores da chamada Escola de Palo Alto como elemento significativo na concepção de comunicação e cultura na tradição dos estudos da área. 1 Doutoranda do PPG- Ciências da Comunicação/Unisinos, Bolsista CAPES.
2 O Contexto Segundo Winkin, só em 1970 o termo comunicação entra no vocabulário científico. No entanto, essa aplicação foi alavancada pelas idéias de Norbert Wiener e um de seus alunos, Claude Shannon, dois cientistas matemáticos com textos publicados no final da década de Motivado pela elaboração de modelos cibernéticos, Wiener reconhece o princípio da retroação ou feedback, que ultrapassa a explicação linear dos processos, vendo o efeito como agente de retroação sobre a causa. Esse simples detalhe traz implicações importantes ao tomar a circularidade dos processos. Enquanto isso, desenvolvia-se também a teoria geral dos sistemas 2, que deixando para segundo plano o caráter físico, biológico ou sociológico dos elementos, preocupava-se com a interação entre eles. Shannon desenvolve um modelo matemático de comunicação, linear, uma teoria da transmissão, que tem no seu centro o conceito de informação, enquanto o modelo de Wiener é circular, retroativo. Essas idéias ganham penetração em outras disciplinas científicas durante os anos 1950, tanto nas ciências exatas quanto entre lingüistas, psicólogos e sociólogos. O modelo também encontrou críticas e modificações, mas sem sair da dupla emissor-receptor, princípio utilizado pela tecnologia dos telégrafos até os dias de hoje: um modelo telegráfico da comunicação (WINKIN, 1998, p. 28). Quando esse modelo assume uma posição dominante na reflexão sobre a comunicação, os fenômenos comunicacionais começam a ser pensados a partir de outro lugar de saída pelos membros de um certo colégio invisível. Gregory Bateson ( ) e seus amigos psiquiatras e antropólogos esboçaram uma teoria geral da comunicação, geradora de conceitos que vem revolucionar o olhar sobre as relações entre os sujeitos e a sociedade. A novidade é a ruptura com a concepção linear de transmissão e a percepção da inserção do sujeito no interior de seu sistema 2 Para uma abordagem sistêmica sobre os meios de comunicação de massas, ver Luhmann, Niklas. La realidad de los medios de masas. Barcelona, Anthropos Editorial, 2000.
3 cultural. Apoiado sobre os conceitos da cibernética e da teoria dos sistemas, Bateson se torna o visionário e fundador crítico de uma nova maneira de encarar a comunicação, delineando os parâmetros do que Winkin chama de uma Nova Comunicação, um modelo inspirado por uma analogia entre o processo comunicacional e uma orquestra tocando. Na orquestra, uma execução específica demonstra um estilo e particularidades próprias, mas os participantes seguem uma configuração geral, uma partitura escrita, aprendida conscientemente, já na comunicação, a partitura é aprendida inconscientemente (SCHEFLEN, 1973, p. 181 citado por WINKIN). Um modelo orquestral de comunicação. Nas palavras de Winkin, a comunicação para esses autores é um processo social permanente que integra múltiplos modos de comportamento: a fala, o gesto, o olhar, a mímica, o espaço interindividual etc. Não se trata de fazer uma oposição entre a comunicação verbal e a comunicação não-verbal : a comunicação é um todo integrado. (1998, p. 32) Da antropologia para a comunicação Uma sociedade se organiza e efetiva sua comunicação de maneira diferente se dispõe da fala pura e simples, da escrita ou dos modernos meios de comunicação. Cada um desses meios é singular e opera lógicas próprias, apesar de se recortarem, se entrecruzarem, complexificando processos já complexos. Para pensar o mundo, as ciências do homem se viram, a partir dos anos 1970, diante da necessidade de refletir sobre as relações da antropologia com a comunicação. Do evolucionismo ao difusionismo, passou-se no início do século pelo funcionalismo de Malinowski e nos anos 1940, pela antropologia cultural de Radcliffe-Brown, culminando na obra rigorosa de Claude Lévi-Strauss, dedicado em demonstrar as estruturas elementares dos diversos sistemas de parentesco. A partir da década de 1970, a antropologia descobre o impacto da parafernália da comunicação moderna repercutindo
4 sobre a concretude das práticas sociais, na organização das sociedades humanas e ainda, na natureza comunicacional de seus próprios discursos. Nesse sentido, Balinese Character (1942), de autoria de Bateson e Margaret Mead, publicado em 1942 sem sucesso, representa um marco na história da antropologia e também, uma outra maneira de repensar a comunicação humana. Neste texto clássico, Bateson e Mead investigam a maneira pela qual as crianças nascidas em Bali vêm a se tornar balineses. Para eles, isto se dá a partir da interação das crianças com o contexto da cultura balinesa, que, valorizando determinados aspectos da personalidade e reprimindo outros, molda o caráter dessas crianças. Ou seja, a cultura impregnada nos indivíduos por meio de um processo de interação comunicativa: da dinâmica comunicacional intersubjetiva à atualização da cultura. Pouco depois da publicação dessa obra, Bateson se afasta da antropologia e passa a observar golfinhos e lontras em seus jogos relacionais, uma perspectiva comunicacional sobre a natureza. É durante esse período que se constitui em torno dele o colégio invisível, a Escola de Palo Alto, que reuniu autores de áreas distintas, que procuravam pensar questões relativas à comunicação humana. Os autores dessa escola (vertente teórica da comunicação a que Yves Winkin (1998) denominou Nova Comunicação ), como Albert Scheflen (1994, p. 151), desenvolveram suas teorias na tentativa de superar o modelo linear emissor/receptor contribuindo de maneira significativa na compreensão dos modos de interação dos indivíduos e culturas. No texto Sistemas de la comunicación humana, que compõe o livro de Winkin, esse autor denomina plano de organização ou programa cultural, matrizes que estruturam o comportamento em uma interação. Através da observação da repetição de uma estrutura comportamental em um tipo dado de interação da mesma categoria cultural, reconstrói-se um programa interiorizado por cada participante e que representa um perfil comportamental daquele grupo. Esses programas são transmitidos culturalmente, se desenvolvem em contextos específicos, considerando o entorno físico, a ocasião específica e uma dada estrutura social e cultural, e prescrevem não só a linguagem, mas a forma de todos os comportamentos. Sendo assim, um simples aceno, que na sua origem demonstrava
5 a constatação das mãos desarmadas, torna-se um gesto automaticamente repetido abstraindo-se o motivo original. Nesse sentido, a noção de programa de Scheflen pode ser aproximada da noção de ritual em Erving Goffman, autor tradicionalmente considerado como interacionista simbólico, pela influência recebida nos tempos de aluno de importantes autores da Escola de Chicago, embora ele próprio tenha rejeitado tal categorização. A escolha da palavra programa no texto de Scheflen para designar um conjunto de modos de interação se explica, talvez, pela grande influência de toda a Escola de Palo Alto sofrida pelo modelo cibernético de Wiener, embora todos esses autores tenham desenvolvido suas teorias na intenção de superar seus antecedentes. É interessante lembrar também, que Marcel Mauss (1974), no texto As técnicas corporais, de 1924, desenvolveu esse mesmo ponto de Scheflen quarenta anos antes. Esse autor considera que o uso do corpo corresponde a práticas culturalmente determinadas. Edward Hall, também filiado à escola norte-americana, investiga a percepção e os usos do espaço pelo homem, considerando toda a dimensão contextual e entendendo o homem como formador e transformador desse entorno. Hall (1994, p. 198), no início de seu texto Proxémica, faz a distinção de seu trabalho entre aqueles estudos tradicionais que trataram os conceitos de espaço do ponto de vista da física e aproxima-o ao conceito de territorialidade oriundo da Etologia. Embora o ponto de vista de Hall possa ser criticado por um eventual reducionismo biológico, suas observações sobre a dimensão espacial da cultura manifesta, por exemplo, na arquitetura como influenciadora da experiência sensorial dos indivíduos são extremamente pertinentes, na medida em que pensa aspectos pouco explorados das necessidades espaciais dos indivíduos, da hierarquia e circunstâncias das distâncias e fronteiras, estudo inviável a partir de outras técnicas como o questionário, definido por esse autor como uma caixa de ressonância etnocêntrica. A mesma ênfase na coleta de dados diretamente da situação de campo pode ser encontrada ao longo da obra de Erving Goffman. Embora tendo seguido uma trajetória singular no contexto das ciências sociais, Goffman repetidas vezes retorna a temas caros à Escola de Palo Alto, como a dimensão interacional dos processos comunicativos e a
6 interface entre os sujeitos e a cultura atualizada na vida cotidiana. Através da investigação etnográfica de casos-limite de interação social, como a dinâmica interacional entre internos e equipe dirigente em um manicômio (em Manicômios, Prisões e Conventos (1974a)) ou com o manejo de uma apresentação de si aceitável entre portadores de deficiência física (em Estigma notas sobre a manipulação da identidade deteriorada (1980)), Goffman desenvolve a concepção simmeliana de uma ordem social produzida no cotidiano, nas interações comunicativas entre os membros da sociedade que, no seu conjunto, promovem a dinâmica da produção/reprodução de cultura em nossa sociedade. O ponto de vista de Goffman trouxe aportes teóricos interessantes para o campo dos estudos em comunicação, principalmente em seus últimos livros, Gender Advertisements (1979) e Forms of Talk (1981), em que ele paulatinamente se aproxima do estudo da linguagem falada e imagética na mídia. O comentário de Winkin sobre Goffman, em nota de rodapé (1994, p. 96), nesse sentido, parece apontar para um erro de revisão do primeiro, que denomina Frame Analysis (1974) como sua última obra, totalmente ignorada na França. Posteriormente, ainda nos anos 80, sob a edição de Pierre Bourdieu, tanto Frame Analysis quanto Forms of Talk foram publicados na França. Bateson desenvolveu ao longo de sua obra conceitos que se tornam ferramentas capitais para a compreensão de teorias mais amplas. Em um artigo publicado em 1956, intitulado Para uma teoria da esquizofrenia (BATESON, 1980), que se tornou famoso, o autor trabalha a hipótese do duplo vínculo (double bind), cujas origens remontam à também famosa prancha 47 de Balinese Character (1942) Estimulação e Frustração 3. Essa noção atualiza o conceito de estrutura, que foi concebido de maneira distinta por Bateson se considerarmos a definição de Lévi-Strauss. Para Bateson, a estrutura é externa ao sujeito, elemento de sustentação, de ligação entre os indivíduos em um processo comunicativo relacional. A partir da teoria do duplo vínculo, o autor concebe a comunicação como um processo relacional, interacional, de natureza simétrica ou complementar, tema tratado adiante. 3 Para uma análise crítica dessa prancha, ver Samain (2000)
7 Os conceitos batesonianos servem, assim, como base para aprofundamento em estudos que interessam mais diretamente ao campo da comunicação. A noção de frame desse autor se tornou central na obra de Erving Goffman ( ), um representante da Escola de Chicago. O conceito enquadre/enquadramento aparece no texto The message this is play, de 1956, em que Bateson analisa o comportamento lúdico de lontras e como elas enquadram sua luta como brincadeira, não como combate. Em Frame Analysis (1974), Goffman aprimora sua teorização sobre a interação social face-a-face iniciada em 1959 com o texto Representação do Eu na Vida Cotidiana (1998) utilizando a noção de enquadramento. Esta noção permite pensar a multiplicidade de níveis de sentido presentes na vida social e o modo pelos quais as pessoas adaptam sua conduta a cada um desses enquadres. A noção de enquadramento também influenciou a teoria do agendamento, onde McCombs (2000) a relaciona com a angulação/posicionamento de um dado discurso midiático. 4 Dos anos 1950 até o fim da vida em 1980, Bateson buscou interrogar sobre a comunicação entre os seres vivos nos termos de uma estrutura de ligação entre eles, entre a natureza e o pensamento, entre a comunicação e o homem. 5 De Palo Alto para o Campo da Comunicação O novo modelo de comunicação inaugurado pelos integrantes de Palo Alto considera a inserção do indivíduo em um sistema movido por uma causalidade circular, orquestral, e oferece contribuições importantíssimas aos estudos do campo da comunicação. Esta 4 Um exemplo de articulação teórico-metodológica das noções de agendamento e enquadramento aplicada aos discursos da imprensa feminina pode ser vista em Braga (2003). 5 Esse ponto fica evidente no título de um dos livros mais famosos de Bateson: Mind and Nature a necessary unity. Nova York, Dutton, 1979.
8 angulação fornece uma via de acesso analítica para estudos que se voltam para a observação de interações sociais in loco, ao invés de simplesmente lidar com macroestruturas sociais intangíveis ( o Estado, a Igreja, a Mídia, etc), buscando assim a realidade social nos dados empíricos de campo, uma abordagem bastante apropriada para a investigação de processos midiáticos de recepção, por exemplo. No livro Naven (1936), um material importante para compreender o pensamento de Bateson, que para além da reprodução de sua experiência no contato com a cultura Iatmul, constrói uma teoria da cultura através de conceitos como cismogênese, visando compreender a gênese de um cisma dentro de um sistema social. A distinção proposta pelo autor entre cismogênese simétrica e complementar, talvez possa ajudar a pensar os sujeitos e suas relações com os produtos de mídia. Tais produtos, fundados em um tipo de estrutura interacional de natureza simétrica, que pressupõe uma troca do tipo da dádiva x contradádiva, tem também como seu oposto a proposta de uma relação complementar, em que o dispositivo midiático se arvora a ocupar o lugar de um suposto saber e através de um contrato didático, desenvolve um papel pedagogizante que convida a audiência a uma relação/interação neurótica com sua oferta de sentido. Neste sentido, é notável o papel de uma abordagem transdisciplinar na evolução teórica dos diferentes campos envolvidos. A articulação realizada por Bateson entre os campos da antropologia, zoologia, psiquiatria, lingüística e comunicação mostrou-se avançada e pertinente para todos esses campos. Enfim, O colégio invisível oxigenou e mudou para sempre as perspectivas teóricas associadas aos processos comunicacionais, tirando-as do beco sem saída de uma teoria linear da comunicação. Ao trazer elementos do cotidiano, trouxe a diversidade para um
9 campo que era até então redutível a um simples esquema de caixas e flechas, permeando-o com matizes e sutilezas que vieram a enriquecê-lo e torná-lo mais complexo. Uma complexidade que pode ser sintetizada por uma questão que acompanhou Bateson ao longo de sua obra: Bateson (1980) se pergunta qual é a estrutura que liga o caranguejo do mar à lagosta e a orquídea à prímula? E o que os liga, eles quatro, a mim? E eu a vocês? E nós seis à ameba de um lado, e ao esquizofrênico que a gente interna, do outro? Arriscando uma transposição, eu me pergunto: qual é a estrutura que liga Bateson à escola de Palo Alto e a semiologia ao campo da comunicação? E o que os liga, eles quatro, a mim? E eu a vocês? E nós seis à pesquisa empírica de um lado, e à transdisciplinaridade, do outro? Ao eleger como objeto de estudo os processos por meio dos quais as sociedades vivem sua vida cotidiana, como vivem e constroem suas realidades, o desafio das ciências da comunicação é construir as pontes referidas por Heidegger e apropriadas por Vizer: Pontes que ao tentar a união do que está separado, põem em evidência a própria separação (a diferença e a distinção): entre a ciência e as humanidades; pontes entre a psico-gênese e a sócio-gênese dos processos sociais; entre a natureza e a sociedade; entre o mundo da natureza e da cultura; entre as coisas e suas significações; entre as condutas e as ações dos homens e seus universos de sentido, e seus imaginários; entre os dados e os fatos e o conjunto interpretativo em que cobram sentido; e ainda entre a consciência e o inconsciente que habita em todos nós. (VIZER, 2003, p. 20, tradução pessoal) Assim, um ponto de vista relacional sobre a comunicação propõe um modelo que não se funda na singularidade, nem em uma improvável simetria, mas em um jogo interacional entre sujeitos, suas competências e seus papéis sociais mutáveis, cuja resultante complexa é a essência comunicacional da própria vida em sociedade. Considerando uma tal visão multifacetada da comunicação, um aporte teórico transdisciplinar parece ser apropriado para a compreensão do contexto interacional e comunicacional do uso dos signos por parte do homem e a maneira como estes são organizados em sistemas transacionais (Sebeok, Hayes e Bateson, citados por WINKIN, 1998, p. 110). Talvez Gregory Bateson seja, ele mesmo, a estrutura que liga o campo da
10 comunicação à transdisciplinaridade. Referências BATESON, Gregory. Naven Stanford: Stanford University Press, Vers une écologie de l esprit, tomo 2 Paris, Seuil, BATESON, G. e MEAD, M. Balinese Character New York: New York Academy of Sciences, BRAGA, Adriana. Os fundamentos teóricos do GT Comunicação e Campo do Inconsciente e sua pertinência no espaço acadêmico da Compós. Artigo apresentado na XI Reunião da Compós. Rio de Janeiro, 1º a 5 de junho de Corpo-Verão estratégias discursivas e agendamento corporal na imprensa feminina.dissertação (mestrado) em Ciências da Comunicação. São Leopoldo, PPGCC/Unisinos, GOFFMAN, Erving. Frame Analysis Boston: Northeastern University Press, Manicômios, Prisões e Conventos São Paulo: Perspectiva, 1974a. Gender Advertisements. New York: Harper and Row, Estigma notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Zahar,
11 1980. Forms of Talk. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, A Representação do Eu na Vida Cotidiana. Petrópolis: Vozes, MAUSS, Marcel. As Técnicas Corporais in: Sociologia e Antropologia, vol. II. São Paulo, EPU/EDUSP,1974. McCOMBS, Maxwell. New Frontiers in Agenda Setting: Agendas of Attributes and Frames. In: (Univ. Texas, Austin, 2000). SAMAIN, Etienne Os Riscos do Texto e da Imagem em torno de Balinese Character (1942), de Gregory Bateson e Margaret Mead in: Significação (14) São Paulo: AnnaBlume, VIZER, Eduardo. La Trama (In)visible de la Vida Social Buenos Aires: La Crujía, WINKIN, Yves. La Nueva Comunicación. Barcelona: Kairós, A Nova Comunicação da teoria ao trabalho de campo Campinas: Papirus, 1998.
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