Parte 5 Prof. Renata Menezes

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1 DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Sujeitos de Direito Internacional Público: O sistema das Nações Unidas. Organizações internacionais especializadas da ONU. Parte 5 Prof. Renata Menezes

2 Veja: segundo o Estatuto, país envolvido em controvérsia que não tem juiz de sua nacionalidade na formação a Corte tem o direito de indicar um juiz ad hoc, de sua nacionalidade ou não, com participação efetiva e direito de voto críticas. Competência: contenciosa (julgar Estados) e consultiva (pareceres requeridos por órgãos internacionais autorizados pela Carta).

3 - Competência contenciosa: somente Estados (ratione personae) vide art. 34, 1º, ECIJ: Artigo Só os Estados poderão ser partes em questões perante a Corte.

4 Veja: Estatuto da CIJ (art. 38) estabelece quais fontes podem ser usadas pela Corte para fundamento das decisões, mas sempre de acordo com o Direito Internacional (nunca direito interno).

5 Artigo A Corte, cuja função é decidir de acordo com o direito internacional as controvérsias que lhe forem submetidas, aplicará: a) as convenções internacionais, quer gerais, quer especiais. que estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes; b) o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o direito; (...)

6 (...) c) os princípios gerais de direito reconhecidos pelas Nações civilizadas; d) sob ressalva da disposição do art. 59, as decisões judiciárias e a doutrina dos publicistas mais qualificados das diferentes Nações, como meio auxiliar para a determinação das regras de direito. (...)

7 (...) 2. A presente disposição não prejudicará a faculdade da Côrte de decidir uma questão ex aequo et bono, se as partes com isto concordarem.

8 A jurisdição contenciosa da Corte será sempre facultativa Estados devem aceitar expressamente levar a controvérsia para a Corte art. 36, 2º, a a d, ECIJ.

9 Artigo Os Estados partes no presente Estatuto poderão, em qualquer momento, declarar que reconhecem como obrigatória, ipso facto e sem acordo especial, em relação a qualquer outro Estado que aceite a mesma obrigação, a jurisdição da Corte em todas as controvérsias de ordem jurídica que tenham por objeto: (...)

10 (...) a) a interpretação de um tratado; b) qualquer ponto de direito internacional; c) a existência de qualquer fato que, se verificado, constituiria a violação de um compromisso internacional; d) a natureza ou a extensão da reparação devida pela ruptura de um compromisso internacional.

11 Chamada cláusula facultativa de jurisdição obrigatória ou cláusula Raul Fernandes - reciprocidade. Assim, todos os Estados envolvidos devem admitir a jurisdição da Corte por meio de declaração de aceite, a ser depositada no Secretariado, ou por meio de tratado ou acordo especial (submissão em conjunto).

12 Atenção: a regra da Kompetenz-Kompetenz também cabe para a CIJ art. 36, 6º: Artigo 36. (...) 6- Qualquer controvérsia sobre a jurisdição da Corte será resolvida por decisão da própria Corte.

13 ECIJ prevê possibilidade de medidas provisórias vide art. 41, 1º: Artigo A Corte terá a faculdade de indicar, se julgar que as circunstâncias o exigem, quaisquer medidas provisórias que devem ser tomadas para preservar os direitos de cada parte. (...)

14 Sentença da Corte: definitiva e obrigatória, natureza de coisa julgada (possibilidade apenas de pedido de interpretação revisão, para omissão, obscuridade ou contradição), decisão por maioria (empate Presidente do Tribunal), admitida a execução (não pela CIJ!), a despeito da obrigação prevista no art. 94, 1º, Carta da ONU:

15 Artigo Cada Membro das Nações Unidas se compromete a conformar-se com a decisão da Corte Internacional de Justiça em qualquer caso em que for parte. (...)

16 (...) 2. Se uma das partes num caso deixar de cumprir as obrigações que lhe incumbem em virtude de sentença proferida pela Corte, a outra terá direito de recorrer ao Conselho de Segurança que poderá, se julgar necessário, fazer recomendações ou decidir sobre medidas a serem tomadas para o cumprimento da sentença.

17 - Competência consultiva: somente podem se utilizar desta competência órgãos ou organismos especializados da Organização, incluindo a própria AG ou o CS (art. 96, Carta da ONU). Obs.: ONU com lista de organismos que podem solicitar pareceres. Os pareceres não possuem força vinculante.

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