X Legislatura Número: 36 I Sessão Legislativa (2011/2012) Quarta-feira, 30 de Maio de 2012 REUNIÃO PLENÁRIA DE 30 DE MAIO

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1 Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa X Legislatura Número: 36 I Sessão Legislativa (2011/2012) Quarta-feira, 30 de Maio de 2012 REUNIÃO PLENÁRIA DE 30 DE MAIO Presidente: Exmo. Sr. José Miguel Jardim de Olival Mendonça Secretários: Exmos. Srs. Rui Miguel Moura Coelho Ana Mafalda Figueira da Costa Sumário O Sr. Presidente declarou aberta a Sessão às 9 horas e 20 minutos. PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA:- A declaração política semanal coube ao CDS/PP, pela voz do Sr. Deputado Lopes da Fonseca. - Seguiram-se os pedidos de esclarecimento à intervenção do Sr. Deputado Jaime Filipe Ramos (PSD), proferida na Sessão Plenária do passado dia 15 de Maio, no âmbito da declaração política semanal, tendo usado da palavra, para o efeito, os Srs. Deputados José Manuel Coelho (PTP), Lino Abreu (CDS/PP), Rui Barreto (CDS/PP), Nivalda Gonçalves (PSD) e Gualberto Fernandes (PSD). - Na II Parte deste período foram aprovados por unanimidade, após as intervenções dos Srs. Deputados Carlos Morgado (CDS/PP), Jaime Filipe Ramos (PSD), Maximiano Martins (PS), José Manuel Coelho (PTP) e Edgar Silva (PCP), três Votos de Louvor a João Rodrigues Apuramento para os Jogos Olímpicos de 2012 em Londres, da autoria do grupo parlamentar do CDS/PP; Pela sexta qualificação de João Rodrigues para os Jogos Olímpicos Londres 2012, da autoria do grupo parlamentar do PSD; e Pela qualificação extraordinária, pela sexta vez, de João Rodrigues para os Jogos Olímpicos, da autoria do grupo parlamentar do PS. - Foi referida a correspondência. PERÍODO DA ORDEM DO DIA:- Iniciou-se a I Parte com a apreciação da proposta de Decreto Legislativo Regional que Determina a suspensão dos artigos 2.º, 8.º, 9.º, 11.º e 14.º das normas de execução do Plano de Ordenamento Turístico da Região Autónoma da Madeira (depois de terem sido cumpridas as disposições regimentais de auscultação dos parceiros sociais), tendo intervindo a Sra. Deputada Maria João Monte (PSD). Submetida à votação, a proposta foi aprovada. - Seguiu-se a apreciação da proposta de Decreto Legislativo Regional que Procede à extinção do Instituto do Desporto da Região Autónoma da Madeira IP-RAM, reestruturado pelo Decreto Legislativo Regional n.º 30/2009/M, de 4 de dezembro, apresentado com processo de urgência (aprovado), sobre a qual interveio o Sr. Deputado Emanuel Gomes (PSD). Submetida à votação, a proposta foi aprovada. - Passou-se depois à proposta de Decreto Legislativo Regional que Aprova os estatutos do Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira E.P.E., apresentada com processo de urgência (aprovado), tendo intervindo sobre a mesma a Sra. Deputada Rafaela Fernandes (PSD). Relativamente à especialidade, foi presente uma proposta de alteração da autoria do PSD (aprovada). Em votação final global, o diploma foi aprovado. - A Câmara apreciou depois a proposta de Decreto Legislativo Regional que Procede à segunda alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 22/2008/M, de 23 de junho, que criou o Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais, IP-RAM e aprovou a respetiva orgânica, também apresentada com processo de urgência (aprovado). Usou da palavra para intervir a Sra. Deputada Rafaela Fernandes (PSD). Na especialidade, foi aprovada uma proposta de alteração do PSD. Em votação final global, este diploma foi aprovado. /

2 / - De seguida, foi posta à discussão a proposta de Decreto Legislativo Regional que Procede à primeira alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 35/2006/M, de 17 de Agosto, apresentada com processo de urgência (aprovado). Após a intervenção da Sra. Deputada Vânia Jesus (PSD), a proposta, submetida à votação, foi aprovada, tanto na generalidade, como em votação final global. - Passou-se depois à discussão na generalidade do projeto de Decreto Legislativo Regional, da autoria do Partido Comunista Português, que Adapta à Região Autónoma da Madeira a Lei n.º 30/2010, de 02 de setembro, que estabelece a proteção contra a exposição aos campos de alta tensão derivados de linhas de instalações e de equipamentos elétricos. Usaram a da palavra, a diverso título, no debate, os Srs. Deputados Edgar Silva (PCP), José Manuel Coelho (PTP), Carina Ferro (PS), José Luís Rocha (PTP), Mário Pereira (CDS/PP), Rui Barreto (CDS/PP), Agostinho Gouveia (PSD) e Rubina Sequeira (PND). Entretanto, ao abrigo do artigo 69.º, ponto 3, do Regimento, interrompeu-se a I Parte, passando-se à III Parte, com as votações finais globais dos seguintes Projetos de Resolução: - Pelo fim da discriminação dos atletas e das equipas madeirenses que participam nos campeonatos nacionais, do Partido Social Democrata, aprovado por unanimidade; - Transferência para a Região das instalações habitacionais no âmbito do Farol de São Jorge, do Movimento Partido da Terra, aprovado por unanimidade. - Transferência para a Região das instalações do GAG-2, também do Movimento Partido da Terra, aprovado por maioria. - Por fim, e no âmbito da I Parte, a Câmara prosseguiu a discussão do projeto do PCP, com o uso da palavra por parte dos Srs. Deputados Roberto Vieira (MPT) e Rui Almeida (PAN) tendo o mesmo, submetido à votação, sido rejeitado. O Sr. Presidente declarou encerrada a Sessão às 12 horas e 57 minutos. Pág. 2 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Bom dia, Srs. Deputados. Estavam presentes os seguintes Srs. Deputados: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA (PSD) Agostinho Ramos de Gouveia Ana Mafalda Figueira da Costa Pereira Ana Maria de Gouveia Serralha Edgar Alexandre Garrido Gouveia Emanuel Sabino Vieira Gomes Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos Jaime Filipe Gil Ramos José António Coito Pita José Gualberto Mendonça Fernandes José Jardim Mendonça Prada José Lino Tranquada Gomes José Luís Medeiros Gaspar José Miguel Jardim Olival Mendonça José Paulo Baptista Fontes José Pedro Correia Pereira José Savino dos Santos Correia Maria João França Monte Maria Rafaela Rodrigues Fernandes Miguel José Luís de Sousa Nivalda Nunes Silva Gonçalves Pedro Emanuel Abreu Coelho Roberto Paulo Cardoso da Silva Rui Miguel Moura Coelho Vânia Andrea de Castro Jesus Vicente Estevão Pestana CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL/PP (CDS/PP) António Manuel Lopes da Fonseca Carlos Alberto Morgado Fernandes José Roberto Ribeiro Rodrigues Lino Ricardo Silva de Abreu Maria Isabel Vieira Carvalho de Melo Torres Mário Jorge de Sousa Pereira Martinho Gouveia da Câmara Rui Miguel da Silva Barreto Teófilo Alírio Reis Cunha PARTIDO SOCIALISTA (PS) Ana Carina Santos Ferro Fernandes Avelino Perestrelo da Conceição Carlos João Pereira Maria Luísa de Sousa Menezes Gonçalves Mendonça

3 Maximiano Alberto Rodrigues Martins Vítor Sérgio Spínola de Freitas PARTIDO TRABALHISTA PORTUGUÊS (PTP) José Manuel da Mata Vieira Coelho José Luís Gonçalves Rocha Raquel da Conceição Vieira Coelho PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (PCP) Edgar Freitas Gomes Silva PARTIDO DA NOVA DEMOCRACIA (PND) Rubina Filipa Gouveia Jardim Sequeira PARTIDO PELOS ANIMAIS E PELA NATUREZA (PAN) Rui Manuel dos Santos Almeida MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA (MPT) Roberto Paulo Ferreira Vieira Declaro aberta a Sessão. Eram 9 horas e 20 minutos. Para a declaração política semanal, tem a palavra o Sr. Deputado Lopes da Fonseca. O SR. LOPES DA FONSECA (CDS/PP):- Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Os factos que aqui vamos evidenciar são tão claros e objetivos que muitos dos senhores deputados, sobretudo da maioria, nem precisam de solicitar esclarecimento. O Senhor Presidente do Governo Regional prometeu antes das eleições de Outubro que não subiria os impostos aos madeirenses, não haveria taxas moderadoras na Região e que iria resolver sozinho a dívida que o Governo Regional tem para com os fornecedores. Após vencer as eleições de Outubro, passado este tempo, tendo obtido então votos, valor inferior aos da oposição, tomou posse e assumiu a responsabilidade de assinar, com o seu punho e letra, um Plano de Ajustamento Económico e Financeiro com o Governo da República, afirmando, então, que o acordo iria permitir resolver os problemas financeiros da Região, sobretudo, no que diz respeito às empresas e aos demais fornecedores credores do Governo Regional. Passaram-se alguns meses e o que aconteceu até ao dia de hoje: - O Governo Regional aumentou os impostos às famílias da Madeira e do Porto Santo; - O Governo Regional subiu as taxas de IVA para valores incomportáveis, com consequências gravíssimas para a economia regional; - Este mesmo Governo Regional prepara-se para implementar as taxas moderadoras que antes tinha negado; - Temos um Governo Regional que não resolveu, como se constata, as dívidas aos fornecedores; - É um Governo Regional que, na pessoa do seu Presidente, devia estar em Lisboa, de armas e bagagens, o tempo que fosse necessário, a dialogar com o Primeiro-ministro e o Ministro das Finanças para desbloquear os milhões do Plano de Ajustamento Económico e Financeiro; - Este é o Governo que, em síntese, mentiu, desmentiu-se, voltou a mentir e tornou-se, compulsivamente mentiroso! Aliás, esta situação faz-nos lembrar a do próprio Eng.º Sócrates que mentia compulsivamente e acreditava que a mentira era a sua verdade. - Para confirmar o que acabámos de dizer, a sondagem de ontem publicada no Diário de Notícias é clara, 56% dos madeirenses dizem que Alberto João Jardim mentiu. Face a tudo isto, o atual Governo Regional conduziu a Região para o abismo e deixou a economia e alguns dos seus sectores principais à beira do colapso. Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados O Grupo Parlamentar do CDS considera que o Dr. Alberto João Jardim é o maior problema da Madeira e o mais urgente para resolver. O CDS constata que o Presidente do Governo continua, obstinadamente, a provocar o Governo da República com afirmações e ameaças, que em nada beneficiam as relações institucionais e muito menos o povo da nossa Região. O CDS lança aqui um repto ao Dr. Jardim esteja onde estiver: que tenha humildade e, se é verdadeiro o seu tão proclamado amor à Madeira, então que deixe o Governo, permitindo que os madeirenses e portosantenses sigam um outro rumo para o seu futuro. Siga o exemplo do líder da JSD que teve a humildade de se demitir. A Alberto João Jardim ficar-lhe-ia muito bem, do ponto de vista do bom senso, se fizesse o mesmo. O CDS considera que a saída do atual Presidente do Governo não obriga a novas eleições, pois existe a possibilidade da formação de um Governo de Salvação Regional que concilie as sensibilidades de vários partidos políticos com a vontade e o saber de alguns dos melhores madeirenses e portosantenses da nossa sociedade civil. Pág. 3

4 Para o Grupo Parlamentar do CDS, em momentos de emergência devemos recorrer à sapiência daqueles que podem ajudar a sua terra, por forma a encontrar as soluções que as populações tanto necessitam. Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados O CDS considera que, face a todo este conjunto de factos que são reveladores da incapacidade atual deste Governo o bom senso aconselhava à censura desta governação, realidade para a qual nos preparávamos no dia de ontem, mas que não veio a acontecer. Para o CDS existem normas no atual Regimento da Assembleia Legislativa que são suscetíveis de serem consideradas inconstitucionais. Como se sabe, nas Regiões Autónomas o sistema de governo traçado pela lei fundamental é parlamentar puro já que o Governo Regional é politicamente responsável perante a Assembleia Legislativa da Região Autónoma e só perante esta, como está no artigo 231.º, n.º 3 da Constituição da República Portuguesa. Esta circunstância torna a relação do Governo Regional com a Assembleia Legislativa mais direta, mais responsabilizante, acima de tudo nos poderes de fiscalização política e de controlo da atividade governativa. Assim sendo, havendo dependência direta do Governo Regional do respetivo parlamento, os seus atos são também inteiramente dependentes dos atos legislativos da Assembleia Legislativa. Por tudo isto tem aqui especial sentido e acuidade, os deveres de responsabilidade do Governo perante o Parlamento que descortinamos no seguinte: a. Aprovação do programa de governo b. As moções de Censura e de Confiança c. As Interpelações d. Os inquéritos e. Os debates com a presença obrigatória do Executivo f. O processo legislativo comum ordinário g. As perguntas ao Governo Face a esta realidade e tendo em conta o atual Regimento da Assembleia, em nenhum momento os direitos dos Grupos Parlamentares podem potestativamente obrigar à presença do Presidente do Governo, pois as normas regimentais possibilitam a este decidir, arbitrariamente, se vem ou não à Assembleia, tal como sucedeu ontem, facto que colide formal e materialmente com o que a Constituição diz relativamente à responsabilidade do Governo Regional perante a Assembleia Legislativa. Esta realidade tem sido a praxis, ao longo dos anos, do Presidente do Governo Regional. Para o CDS o Tribunal Constitucional deve pronunciar-se, rapidamente, sobre a inconstitucionalidade ou ilegalidade deste comportamento, pois só desse modo se poderá obrigar, enquanto direito potestativo dos deputados, a presença do Presidente do Governo nesta Assembleia a quem ele se deve subordinar e não ao invés, como sucede atualmente! Aliás, o CDS vai mais longe e anuncia aqui publicamente que a partir de hoje qualquer proposta de lei vinda do Governo, que não tenha a presença de um Membro do Governo para a defender, o CDS não entrará no debate e sairá desta Sala. Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados A realidade social e económica da Madeira e do Porto Santo é muito delicada, as famílias estão no limite dos seus esforços financeiros, as empresas sufocadas em dívidas, os sectores produtivos sem perspetiva de futuro. O CDS faz um novo apelo ao Senhor Presidente do Governo para que oiça o povo, perscrute o que pensam os empresários, olhe à sua volta, aperceba-se e aceite o que todos já constatámos e tenha, dizemo-lo uma vez mais, a HUMILDADE de reconhecer que o seu tempo na História política da Madeira chegou ao fim e que não será com novas ameaças, sobretudo à comunicação social e ao Governo da República, assim como à nossa oposição, que evitará que os 267 mil madeirenses sejam conduzidos para uma morte lenta social. O CDS não quer participar em qualquer GOVERNAÇÃO; o que nós queremos é contribuir para uma real e verdadeira SOLUÇÃO e tudo faremos, politicamente, para evitar que este Governo leve a Região à Perdição. Muito obrigado. Transcrito do original. Pág. 4 Vozes do CDS/PP:- Muito bem! Muito bem! Aplausos do CDS/PP. Passamos aos pedidos de esclarecimento pendentes à declaração política semanal proferida pelo Sr. Deputado Jaime Filipe Ramos. Sr. Deputado Coelho, está inscrito para um pedido de esclarecimento ao Sr. Deputado Jaime Filipe Ramos. O SR. JOSÉ MANUEL COELHO (PTP):- Muito obrigado, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, muito bom dia para todos. Eu queria começar por perguntar ao Sr. Deputado Jaime Filipe Ramos o seguinte: V. Exas., quando veio o 25 de abril, diziam que os comunistas é que roubavam os terrenos, expropriavam, portanto diziam que os comunistas que eram um perigo para a Madeira e, apoiados na FLAMA, diziam que os comunistas tiravam a terra das pessoas, apropriavam-se dos bens das pessoas. Como é que V. Exa., Sr. Deputado, explica esta situação insólita que é o caso duma família que tem uns terrenos à volta do miradouro do Cabo Girão estar a ser expropriada dos seus bens, dos seus terrenos, à volta do miradouro, por um preço irrisório? Um terreno que vale mais de 150 mil euros, que a família foi comprando ao longo dos anos, e que o Governo Regional, o ditador desta terra, Dr. Alberto João Jardim, quer

5 expropriar apenas pagando 4 mil e 600 euros ao proprietário? Se isto não é um ato de pirataria, eu gostava que me explicasse em que é que consiste isto. Portanto, o casal trabalhou ao longo de décadas, adquiriu os terrenos, tem um projeto para a zona e não conseguiu implementar o projeto porque entretanto a Câmara Municipal de Câmara de Lobos dizia que aquela zona era uma zona que não podia haver edificações, que era a zona da floresta Laurissilva, tempos depois um empresário ligado ao regime fez um complexo hoteleiro. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Este casal, proprietário dos terrenos, não pôde avançar com o seu projeto, está discriminado. E além disso, há um ato de pirataria que é a tentativa de se apoderarem ilegitimamente dos terrenos deste senhor, sem pagar a respetiva expropriação e por um preço irrisório. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado. Sr. Deputado Jaime Filipe, faz favor. O SR. JAIME FILIPE RAMOS (PSD):- Muito obrigado. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, certamente que o Sr. Deputado não ouviu a minha intervenção, porque divergiu na matéria em apreço. Pela primeira vez, provavelmente, dirigiu-se a mim sem me ofender, até quase que fico sem palavras, porque de facto o Sr. Deputado é useiro na ofensa e não o fazendo é algo que é novidade. Mas não posso esperar por muito porque certamente ainda hoje fará essa situação Relativamente a esta situação, Sr. Deputado, eu acho que há coisas na vida que nós temos que aprender, com os nossos erros. O Sr. Deputado errou quando explorou sentimentos de pessoas. O Sr. Deputado errou quando veio para aqui falar da vida das pessoas duma forma abusiva. O Sr. Deputado já pediu desculpa mas sobretudo o Sr. Deputado não consegue corrigir o seu erro! Era bom na vida o Sr. Deputado corrigir os seus erros Aparte inaudível do Sr. José Manuel Coelho (PTP). E não é correto vir para aqui falar Apartes inaudíveis entre Deputados do PSD e do PTP. da exploração das pessoas. O Sr. Deputado é oco em matéria, o Sr. Deputado não tem nada para acrescentar a este Parlamento. Nós todos sabemos que a sua arma é a palhaçada, que a sua arma é a ofensa e agora também sabemos que a sua arma é explorar os sentimentos das pessoas. Era bom que trouxesse algo útil a este Parlamento e a quem votou em si. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Obrigado, Sr. Deputado. Sr. Deputado Lino Abreu. O SR. LINO ABREU (CDS/PP):- Sr. Presidente, Sr. Deputado, se bem me recordo da sua intervenção, falou mais na oposição do que no seu próprio partido. Falou mais das desgraças da oposição do que das desgraças da Região Autónoma da Madeira. E devia estar preocupado com o que se passa no dia-a-dia junto das famílias e junto das empresas. O SR. RUI BARRETO (CDS/PP):- Muito bem! O ORADOR:- Devia estar preocupado com o que se passa nas escolas, com a falta e com os anúncios de cortes constantes que existem, desde o gás à eletricidade, ao telefone, às refeições. Enfim, devia estar preocupado com aquilo que se passa todos os dias com o desemprego que aumenta às dezenas. Devia estar preocupado também com a situação económica e financeira. E eu faço a pergunta: em vez de estar preocupado com a oposição, por que é que não está preocupado em desenvolver uma estratégia de crescimento económico e emprego, para fazer face ao Plano de Ajustamento Económico e Financeiro, que está pondo as empresas numa angústia terrível e as famílias na penúria, como o Sr. Deputado? E qual é a estratégia do Governo, e o que o pensa o Governo fazer para alavancar esta economia que está no fundo e está a bater no poço? O SR. RUI BARRETO (CDS/PP):- Muito bem! Sr. Deputado Jaime Filipe, para responder. O SR. JAIME FILIPE RAMOS (PSD):- Obrigado, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Lino, agradeço ter estado com atenção à minha intervenção, mas penso que deve ter estado distraído nalgumas partes. Pág. 5

6 Eu tive oportunidade de referir que é importante a resolução do problema das verbas para a Região, para as pequenas e médias empresas, uma vez que a Região cumpriu as suas obrigações e o Estado não cumpre neste momento. Desafiei o CDS/PP a estar ao lado do PSD nessa intenção. Estranhamente, Sr. Deputado Lino Abreu, essa parte deu-lhe uma branca, não ouviu nada disso! Mas quero dizer mais ao Sr. Deputado: eu estou preocupado. E estou preocupado com a oposição, Sr. Deputado, aí eu concordo consigo! Eu estou preocupado com uma oposição que vem ao Parlamento, escreve, alega que está preocupada com a população, que está preocupada com os problemas das pessoas, diz que vem aqui discutir a estratégia do Governo, diz que quer vir aqui censurar o Governo e depois resume essa censura a um número de teatro e a um número de circo! Isto é que é mau, Sr. Deputado! Aí estou de acordo consigo. Eu estou de facto preocupado com a oposição, porque a oposição em vez de vir aqui tentar discutir, tentar falar da realidade, continua na sua fantasia! Mais! Há determinada oposição, Sr. Deputado, que prefere falar à comunicação social do que falar em Plenário. Isto é deplorável! É deplorável. E eu faço aqui um desafio: se a oposição vai continuar a optar por ter mais disponibilidade para estar numa sala de conferências a estar numa sala de plenário, para que é que foram eleitos? Para que é que sentem a obrigação de representar o povo que também vos elegeu? Pág. 6 Protestos da oposição. É uma falta de consideração da oposição por quem os elegeu! Esta não é a forma de representar com dignidade o povo da Madeira. E por isso, Sras. e O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Srs. Deputados termino, Sr. Deputado Lino Abreu, estou certamente preocupado com a oposição, mas estou preocupado com a oposição porque com esta oposição a Madeira não merece este estatuto de oposição, porque esta oposição não se dignifica, nem dignifica este Parlamento. Muito obrigado. Sr. Deputado Rui Barreto, para um pedido de esclarecimento. O SR. RUI BARRETO (CDS/PP):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Srs. Deputados, Sr. Deputado Jaime Filipe Ramos, há 4 meses atrás o Governo Regional assinou com o Governo da República o chamado Programa de Ajustamento Económico e Financeiro. Assinou há 4 meses porque houve a assunção de que as finanças públicas regionais estavam num descalabro e a Região não conseguia honrar os seus compromissos diários na Região Autónoma da Madeira. Nesse acordo previa-se implementar uma série de medidas, medidas essas que o Governo não tem implementado a tempo e horas, e isso está a levar a que as empresas na Região não recebam aquilo que foi contratualizado, que são os mil milhões. Mas mais grave do que isso, há aqui uma manobra dilatória, criada pelo Governo Regional, para dizer que Lisboa está a retaliar a Madeira quando é o Governo Regional que consecutivamente está a adiar a implementação de medidas para que o dinheiro chegue aos cofres da Região Autónoma. E por isso eu peço-lhe, Sr. Deputado, que confirme isto que eu vou-lhe dizer: se na semana passada o Governo Regional emitiu ou não um despacho para a Secretaria do Plano e Finanças, para que não fosse implementado o programa informático para fazer o interface com o Ministério das Finanças da República, para que isso fosse feito e para que, com essa condição, fossem transferidas as verbas. O que está a existir aqui são manobras do PSD contra o seu povo, O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- contra os interesses da Região, contra os interesses dos madeirenses, dizer que a culpa é de Lisboa quando a culpa é do Governo Regional da Madeira! Vozes do CDS/PP:- Muito bem! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado. Sr. Deputado Jaime Filipe. O SR. JAIME FILIPE RAMOS (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Rui Barreto, vejo que o Sr. Deputado cresce quando tem uma oportunidade de defender o Governo da República! Protestos do CDS/PP e do PS. Mas quero dizer que essa sua capacidade deveria ser permanente quando aqui acusamos dessa mesma função. E portanto, Sr. Deputado Rui Barreto, deixe-me que lhe diga o seguinte Aparte inaudível do Sr. Victor Freitas (PS). Oh! Sr. Deputado Victor Freitas, o Sr. Deputado não tem nível, a gente já sabe, mas tenha calma! Deixe-me responder ao colega deputado Rui Barreto!

7 Aparte inaudível do Sr. Victor Freitas (PS). Portanto, Sr. Deputado Rui Barreto, deixe-me que lhe diga o seguinte Aparte inaudível do Sr. Victor Freitas (PS). Oh! Sr. Presidente, isto farta! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Faz favor de continuar. O ORADOR:- Quando há um presidente dum partido O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Srs. Deputados, acalmem-se! O ORADOR:- Isso mesmo! Aparte inaudível do Sr. Victor Freitas (PS). O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Faz favor, Sr. Deputado! Deixe o Sr. Deputado continuar a sua intervenção. O ORADOR:- Muito obrigado! Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, só gostava que fosse descontado no tempo o ruído que foi feito! Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Alguns segundos. O ORADOR:- Relativamente a esta matéria, Sr. Deputado Rui Barreto, quero-lhe dizer o seguinte: a Madeira está a ser, como sabe, monitorizada no cumprimento do Programa de Ajustamento, da mesma forma que o Estado Português o está! Está neste momento em Lisboa a troika Aparte inaudível de um Sr. Deputado. Posso acabar ou não posso? Posso? Terei todo o gosto em lá chegar. O Estado Português está a cumprir o acordo do memorando com a troika, está neste momento uma equipa a monitorizar. Sr. Deputado, o cumprimento do Estado Português com a troika não passa entre 70 a 80%, há matérias que ainda falta serem aplicadas, entre elas a Lei de Finanças Regionais, a Lei de Finanças Locais, há uma série de fatores. Aquilo que eu quero dizer, Sr. Deputado, é o seguinte: todos aqueles pontos que estão no Programa de Ajustamento estão a ser cumpridos por parte do Governo Regional. E mais lhe digo, as matérias em discussão, porque eu vou lembrar-lhe uma coisa, Sr. Deputado, o Sr. Deputado está-se a esquecer duma matéria: o Ministério das Finanças impôs um programa informático à Região mas ao mesmo tempo quis passar uma fatura para a Madeira de cerca de 8 milhões de euros para esse sistema informático, e o que a Madeira hoje está a discutir são os custos desse programa informático. E por isso, Sras. e Srs. Deputados, o Sr. Deputado Rui Barreto devia estar preocupado é com quem vai pagar esse sistema informático, porque o que nós estamos aqui a discutir Aparte inaudível do Sr. Rui Barreto (CDS/PP). Oh! Sr. Deputado Rui Barreto, vai-me deixar acabar ou não? É porque senão as pessoas não ficam esclarecidas. O que eu lhe quero dizer, Sr. Deputado O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado, terminou o tempo O ORADOR:- Não, Sr. Presidente, eu termino já mas não posso deixar O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- com o desconto feito! O ORADOR:- Sr. Presidente, deixe-me dizer o seguinte Sr. Deputado Rui Barreto, eu vou-lhe dizer uma coisa muito simples e muito direta: não é pela falta de cumprimento do Programa de Ajustamento que a Madeira não recebeu o dinheiro. Até mais lhe digo, Sr. Deputado Rui Barreto, está a ser cumprido, monitorizado e acompanhado quer pelo Ministério das Finanças, quer pela troika, que a Região teve uma reunião ainda na última semana e não há reparos sobre essa mesma matéria. Pág. 7

8 Pág. 8 O ORADOR:- Digo-lhe já, certamente. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado. Sr. Deputado Roberto Vieira. O SR. ROBERTO VIEIRA (MPT):- Prescindo. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Prescinde. Sra. Deputada Nivalda Gonçalves, faz favor, tem a palavra. A SRA. NIVALDA GONÇALVES (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Jaime Filipe, já falámos aqui do Plano de Ajustamento Financeiro e eu gostaria de perguntar qual é esta estratégia da oposição que, em vez de defender a Madeira e os madeirenses no Plano de Ajustamento Financeiro, prefere defender o Governo da República? Protestos do CDS/PP. E certamente não é este o papel que o PSD/Madeira faz, não é defender aqueles que não defendem os madeirenses. E por isso, Sr. Deputado, eu gostaria de lhe perguntar se conhece alguma ação desta oposição a defender os madeirenses neste Plano de Ajustamento ou conhece apenas uma postura maldosa de denegrir a imagem dos madeirenses, nomeadamente no Plano de Emergência Social, que muito se fala desse Plano de Emergência Social e eu gostaria de saber se alguém da oposição já trabalhou para que as verbas cheguem à Madeira para que se possa aplicar a totalidade das medidas do Plano de Emergência Social, porque não passa do papel e não passa do trabalho das instituições de solidariedade social nesta terra. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sra. Deputada. Sr. Deputado Jaime Filipe. O SR. JAIME FILIPE RAMOS (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sra. Deputada Nivalda Gonçalves, nada melhor do que a Sra. Deputada disse! E deixe-me que diga o seguinte, a Sra. Deputada disse uma coisa muito bem, nós estamos numa situação que de facto é surreal. Nós temos uma oposição e em especial o Partido Popular, o PP que diz que está contra o Programa de Ajustamento Económico e Financeiro, mas hoje aqui mesmo diz que está a favor das exigências do Estado perante a Região, do Programa Económico e Financeiro. Ou seja, reparem bem, o PP por um lado quer que os senhores cumpram tudo com o Estado, mas por outro fazem a demagogia de dizer que estão contra o Programa de Ajustamento. Oh! Sra. Deputada Nivalda Gonçalves, esta é uma incongruência habitual! Mas deixe-me que lhe diga, Sra. Deputada, não tem 48 horas, e nós tivemos uma comissão, onde eu aproveito aqui para esclarecer a opinião pública, em que o PP propôs que o aeroporto da Madeira fosse entregue a Lisboa para a sua gestão! Protestos do CDS/PP. Oh! Sra. Deputada, isso é uma realidade, para as pessoas perceberem qual é o PP que temos aqui no Parlamento! Ou seja, estamos perante um partido que não hesita em retirar autonomia e entregar a Lisboa. Nós estamos perante um partido que quer diminuir as capacidades da Região para entregar o poder a Lisboa. Sra. Deputada Nivalda Gonçalves, não tenho dúvidas, há um projeto de poder, e o projeto de poder do PP é entregar o poder a Lisboa. Muito obrigado. Sr. Deputado Gualberto, para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. O SR. GUALBERTO FERNANDES (PSD):- Muito obrigado. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Jaime Filipe, este PP faz-me lembrar o Partido Comunista na altura do PREC, na altura em que o Partido Comunista estava no governo! De manhã estava no Governo, à tarde estava na oposição. Este PP tem dupla Aparte inaudível de um Sr. Deputado. É verdade, Sr. Deputado! É como o Partido Comunista: de manhã estava no Governo, à tarde estava na oposição. Este PP para a Madeira tem uma atitude, em Portugal tem outra. O Sr. Deputado falou na Zona Franca. O Sr. Deputado disse que alguns deputados do CDS antigamente diziam uma coisa e agora dizem outra. Sr. Deputado, o que acha desta dupla personalidade do PP? O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Ainda bem que faz essa pergunta! Risos nas bancadas da oposição.

9 Sr. Deputado Jaime Filipe. O SR. JAIME FILIPE RAMOS (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Gualberto, eu na minha intervenção tive oportunidade de falar do Centro Internacional de Negócios da Madeira e ter passado aqui ao Parlamento as incongruências do CDS, como disse e muito bem o Sr. Deputado do MPT, é melhor chamar de CDS, as incongruências do CDS relativamente a essa matéria. Aquando da minha intervenção, o Sr. Deputado Lino Abreu insurgiu-se a dizer que era mentira o que eu estava a dizer. E eu desafiei o Sr. Deputado Lino Abreu, quando fosse agora o debate, a comprovar que eu estava errado. Eu não ouvi o Sr. Deputado Lino Abreu me confrontar nessa matéria. E eu volto a reafirmar, e desafio que sejam lidos os Diários da Sessão, onde o Sr. Deputado Lino Abreu era frontalmente contra o modelo do Centro Internacional de Negócios e a opção do Centro Internacional de Negócios da Madeira. Mais! Foi também por mim transmitido que o líder do CDS disse que ia resolver o assunto Aparte inaudível do Sr. Lino Abreu (CDS/PP). Srs. Deputados, reparem uma coisa: a partir do momento em que foram feitos ataques sucessivos ao Centro Internacional de Negócios da Madeira o que é que aconteceu ao líder do CDS? Desapareceu! Desapareceu. O líder do CDS desapareceu do combate ao Centro Internacional de Negócios da Madeira. O líder do CDS apenas soube falar quando estava na moda. O líder do CDS hoje não vem a terreno dizer qual é a solução na defesa do Centro Internacional de Negócios da Madeira, e é esse o repto que lanço aqui! Dizer-se que somos a favor do Centro Internacional de Negócios e à primeira dificuldade desistir, diz tudo do CDS/PP. Muito obrigado. Passamos à segunda parte do período de antes da ordem do dia, a três Votos de Louvor, um da autoria do CDS/PP, outro do PSD e um outro do PS, todos referentes à qualificação de João Rodrigues para os Jogos Olímpicos de Londres. Constam do seguinte: Votos de Louvor João Rodrigues - Apuramento para os Jogos Olímpicos de 2012 em Londres Nesta época em que a Madeira vive mergulhada numa crise profunda, é preciso realçar os bons exemplos. Aqueles exemplos que mostram haver razões mais do que suficientes para acreditarmos nos madeirenses, na sua vontade e na sua capacidade para vencer, para dar a volta a situações difíceis, para moldar a sua História coletiva. Nestes tempos duros e de incerteza, é fundamental realçar os bons exemplos como fonte de motivação e de esperança. O atleta João Rodrigues é, efetivamente, um bom exemplo. Conseguiu, pela sexta vez, o apuramento para os Jogos Olímpicos, tornando-se o atleta português com mais participações numa das maiores competições do desporto mundial em toda a longa história do desporto nacional, ao terminar brilhantemente a sua participação no Campeonato do Mundo de prancha à vela. João Rodrigues tem sido ainda um exemplo de dedicação a uma modalidade que é quase exclusivamente amadora. Um exemplo de tenacidade e de luta, muitas vezes solitária, que tem prestigiado e honrado o nome da Madeira nos cinco continentes onde já competiu. É por acreditar que o atleta em questão é um exemplo para todos os jovens madeirenses e por entender que, nestes tempos de crise, o Grupo Parlamentar do CDS-PP propõe, nos termos regimentais aplicáveis, que a Assembleia Legislativa da Madeira aprove um voto de louvor para João Rodrigues. Assim a Assembleia Legislativa, direta representante do povo da Madeira e do Porto Santo, louva o atleta João Rodrigues, pelos seus feitos desportivos e pela sexta qualificação para os Jogos Olímpicos. Funchal, 20 de Dezembro de 2011 O Grupo Parlamentar do CDS/PP Ass.: Lopes da Fonseca, Carlos Morgado, Martinho Câmara.- Pela sexta qualificação de João Rodrigues para os Jogos Olímpicos Londres 2012 O desporto tem sido uma das atividades mais promovidas pela Autonomia Regional assente numa estratégia que soube criar, desde cedo, um conjunto de infraestruturas essenciais para o desenvolvimento pessoal e desportivo, não apenas dos jovens madeirenses, como também da nossa população em geral que beneficia direta e indiretamente desta visão. Com este enquadramento, alguns atletas madeirenses, fruto do seu empenho, dedicação e talento têm logrado atingir, nos últimos anos, resultados dignos de registo que para além da sua natural e evidente satisfação individual, também transmite a nós povo Madeirense, um sentimento coletivo de orgulho pelos feitos por eles alcançados. Nestes termos, os bons exemplos devem ser louvados e enaltecidos porque muitas vezes esquecemo-nos de que os resultados obtidos são consequência de um conjunto de sacrifícios que só atletas altamente empenhados são capazes de ultrapassar graças à sua perseverança e paixão por uma causa. O João Rodrigues bem como todos os outros atletas madeirenses que já participaram ou que vão participar em Jogos Olímpicos é um desses exemplos e um enorme motivo de orgulho e de regozijo para todo um povo. Pág. 9

10 Ao atingir a sua sexta presença no maior evento desportivo do mundo, os Jogos Olímpicos, o João Rodrigues reforça o seu estatuto de atleta português com mais presenças nesta competição, tornando-se por acréscimo um caso absolutamente extraordinário de dedicação a um desporto que ele, como poucos, domina graças ao modo como diariamente trabalha e se dedica. O João Rodrigues constitui-se como uma imagem salutar e inspiradora porque é um atleta que frequentemente se agiganta rumo a feitos dignos de reverência. Por acreditarmos que o João Rodrigues eleva bem alto o nome da Madeira e de Portugal; por acreditarmos que os grandes exemplos têm de ser reconhecidos; e por acreditarmos que os feitos dos nossos atletas, nomeadamente aqueles que atingem patamares elevados de excelência como é o caso do João Rodrigues e de todos aqueles que participaram ou vão participar nos Jogos Olímpicos a realizar, neste ano de 2012, na cidade de Londres, dignificando o nome da Madeira. Assim, A Assembleia Legislativa da Madeira, representante do povo Madeirense, aprova este voto de louvor pela carreira a todos os títulos notável deste atleta e pela sua sexta qualificação para os Jogos Olímpicos. Funchal, 3 de Janeiro de 2012 O Líder do Grupo Parlamentar do PSD/Madeira, Ass.: Jaime Ramos.- Pela qualificação extraordinária, pela sexta vez, de João Rodrigues para os Jogos Olímpicos Está em curso a qualificação final de João Rodrigues para os Jogos Olímpicos de Londres, A qualificação de um atleta para os Jogos Olímpicos é sempre um momento extraordinário da vida do desportista e da comunidade onde vive e pratica. Os Jogos Olímpicos são momento de eleição no Desporto. Mas mais extraordinário ainda é o facto de uma qualificação como a de João Rodrigues ocorrer pela 6.ª vez. É um facto muito raro para qualquer atleta, mesmo tratando-se de atletas de eleição! Como tal, é um facto que deve ser convenientemente relevado, registado e louvado por parte daqueles a quem os madeirenses elegeram para a sua representação democrática: os Deputados da Assembleia Legislativa da Madeira. É um facto que deve ser elogiado pelo que testemunha de esforço pessoal, desempenho desportivo de eleição, exemplo de vida e de dedicação a uma prática salutar de usufruição e de competição em desportos de mar. Estes sucessos pessoais não se atingem sem trabalho e esforço. Estes sucessos honram quem os atinge. Estes sucessos devem ser celebrados por todos os madeirenses e portosantenses por terem sido atingidos por um de entre os seus. Um exemplo de um Ilhéu numa relação de harmonia e de sucesso com o Mar. Um exemplo para toda a juventude da Região Autónoma da Madeira. Assim, a ALM aprova este voto de louvor pela qualificação e pela longa carreira de sucessos que esta qualificação olímpica representa. Funchal, 26 de março de 2012 O Presidente do Grupo Parlamentar do PS-M, Ass.: Carlos Pereira.- Eu propunha aos Srs. Deputados que pudessem ser discutidos em conjunto os votos e depois votados separadamente. Faz favor. O SR. MAXIMIANO MARTINS (PS):- Sr. Presidente, recordar que há outros votos em matéria de Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que são do PSD. Pág. 10 Aparte inaudível de um Sr. Deputado. Sim, podemos concentrar ou podemos alargar! Não? O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Oh! Sr. Deputado, é que estes são reportados especificamente e concretamente a João Rodrigues. São 3 votos. Eu acho que estes se devem discutir em conjunto e não a pensar noutros votos, mesmo que tenham alguma analogia de conteúdo com estes. Mas o Plenário é que diz, não é? Srs. Deputados, se não há oposição à proposta da Mesa de serem os três votos discutidos em conjunto e votados separadamente, evidentemente que os tempos são somados. Façam o favor de se inscrever para as intervenções, Srs. Deputados. O CDS/PP é o primeiro voto, o voto que entrou antes. Portanto, Sr. Deputado Carlos Morgado, tem a palavra. O SR. CARLOS MORGADO (CDS/PP):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, João Rodrigues é um atleta madeirense de eleição. João Rodrigues é um exemplo. Exemplo de trabalho, de dedicação, de luta, muitas vezes solitária, que honra e prestigia o nome da Madeira no Mundo. É em casos como o de João Rodrigues que se devem aplicar verbas para fomentar o desporto e apoiar a formação e não em festas, em clubes ou associações que só contratam estrangeiros nos cinco continentes. João Rodrigues é um exemplo de verdade desportiva que honra a todos, ao contrário de outros que se baseiam na mentira para confundir e enganar os madeirenses. É tempo desses, muitos com responsabilidades, ponderarem a sua atitude e desenvolver o seu trabalho verdadeiramente em prol da população. Que este voto de louvor, sincero, do CDS seja também um estímulo para uma ótima prestação de João Rodrigues na sua sexta participação nos Jogos Olímpicos.

11 Vozes do CDS/PP:- Muito bem! Algum dos Srs. Deputados do PSD deseja intervir? É autor dum voto. Faz favor, Sr. Deputado Jaime Filipe. O SR. JAIME FILIPE RAMOS (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o atleta João Rodrigues é sem dúvida uma personalidade ímpar na história do desporto da Madeira. O João conseguiu feitos que jamais alguém poderá conseguir. Mas não são só os feitos olímpicos e desportivos que nos fazem aqui hoje a trazer este voto: é a qualidade humana do João, a humildade e a simplicidade naquilo que ele faz, no seu dia-a-dia, que nos obrigam a ter este gesto, que é um gesto mínimo para a dedicação e todo o esforço que ele fez ao longo da sua história. Quero dizer que este voto é um voto diferente dos outros anteriores, porque estamos a dar importância a um atleta que vai pela sexta vez aos Jogos Olímpicos. Não estamos apenas aqui a comemorar uma subida de divisão ou uma ida qualquer aos Jogos Olímpicos, estamos a falar numa sexta participação. São 24 anos de dedicação a esta causa. Eu acho que esta matéria é uma importância de importância muito grande para o Parlamento e espero que haja unanimidade, porque se há algo que devia orgulhar todos os madeirenses é o feito desta pessoa da nossa terra e a humildade e o empenho dele. Espero também aqui hoje que o João possa ter uma boa participação nos Jogos Olímpicos de Londres agora, no Verão de 2012, e mais espero que o João Rodrigues possa continuar a contribuir para a atividade desportiva da Região. Muito obrigado. O PS faz favor, Sr. Deputado Maximiano. O SR. MAXIMIANO MARTINS (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o primeiro aspeto que queria sublinhar é o facto do PSD, CDS e PS se reverem neste voto de louvor, por fundamentação diversa, mas no essencial ao mesmo; isso significa que uma parte muito significativa do eleitorado madeirense que em nós confiou tem em nós esta leitura de algo que deve ser louvado. O João Rodrigues, já muito foi dito aqui, o facto dele pela sexta vez ir aos Jogos Olímpicos, que é um facto absolutamente notável, uma ida aos Jogos Olímpicos representa um cume duma carreira, algo que de muito, muito importante na carreira dum atleta, algo de excelência, de eleição e só pode significar uma escolha pessoal e um enorme esforço pessoal, continuado, esforçado, dedicado, muitas vezes em prejuízo da usufruição de outras facetas da vida de que os jovens tanto gostam e nós, enquanto mais jovens, também tanto gostamos e continuamos a usufruir sempre que possível. Portanto, isso significa um feito notável, um exemplo de que o ilhéu numa relação de harmonia com o mar, porque neste caso é uma disciplina desportiva de mar, e que deve ser um exemplo para toda a juventude da Região Autónoma da Madeira. Por esta razão, o PS apresentou este louvor e associa-se sem qualquer reserva aos outros projetos apresentados. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Coelho, faz favor. O SR. JOSÉ MANUEL COELHO (PTP):- Obrigado, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados. Este voto de louvor ao nosso querido amigo e grande madeirense João Rodrigues, claro que a bancada do Partido Trabalhista Português vai-se associar. Eu lembro-me neste momento uma frase de Luís Vaz de Camões, onde ele n Os Lusíadas diz: E aqueles que por obras valerosas se vão da lei da morte libertando. O poeta queria dizer com isto que aqueles portugueses que através dos seus feitos conseguem perpetuar a sua memória para as gerações futuras, mesmo já depois de terem morrido. E naturalmente que em vida João Rodrigues já conquistou esse direito. Vai ser lembrado na posteridade por muitas e muitas gerações de madeirenses e portugueses os seus feitos, as suas façanhas desportivas. Não é qualquer um que chega a este patamar desportivo: conseguir pela sexta vez consecutiva estar presente nos Jogos Olímpicos, numa modalidade tão difícil como é o desporto à vela. E agora aqui eu aproveitava também para homenagear e lembrar e chamar a atenção dos madeirenses para outro grande madeirense que começa já no panorama desportivo nacional a afirmar-se e é um grande orgulho para nós; eu refiro-me concretamente ao Leonardo Jardim, que é o treinador do Sporting de Braga e que em breve vai treinar a equipa do Futebol Clube do Porto. Burburinho na bancada do PSD. Naturalmente que esse madeirense, santa-cruzense, vai ser um grande desportista, um homem do desporto que se vai ombrear em breve ao nível do Sr. João Rodrigues. E são estes madeirenses que vão projetar a Madeira lá fora. Muitas vezes infelizmente este Parlamento não é conhecido lá fora senão por maus exemplos O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- do chefe fascista que manda esta terra, que é o Dr. Alberto João Jardim. Mas estes homens, como é o caso do João Rodrigues e do Leonardo Jardim, vão perpetuar o nome da Madeira para além fronteiras, nos jornais, na comunicação social internacional, e a Madeira vai muito longe graças ao trabalho destes nossos conterrâneos. Viva o Sr. João Rodrigues. Viva o Sr. Leonardo Jardim. Muito obrigado. Pág. 11

12 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado. Sr. Deputado Edgar Silva. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, obviamente que determinado tom laudatório sobre os heróis do desporto, como em todos os regimes acontece, não nos parece que seja a forma mais apropriada, nem sequer a mais justa, de reconhecer o trabalho dos atletas e particularmente de João Rodrigues, que é o que está agora em análise, é justo reconhecer certamente todo o empenho, toda a abnegação, todo o trabalho e todo o mérito desportivo, mas o pior e o mais ridículo é o tom laudatório ao heróis do desporto, aos heróis do regime. Certamente não será esse o sentido que há de ser de justiça, de inteira justiça no reconhecimento do mérito desportivo de João Rodrigues. Nós, para além do mérito desportivo, gostaríamos aqui de enaltecer o perfil humano de um desportista, mas sobretudo alguém de grande integridade humana, de dignidade humana que merece aqui ser registada como humanista, como homem do mundo, homem aberto às vivências e às realidades das ilhas a que pertencemos, mas como um verdadeiro humanista. Era essa componente de dignidade, de brio resultante da sua humanidade que gostaríamos aqui de enaltecer, mas sublinhando que o pior que nestas situações pode acontecer é de facto esse tom de exaltação heroica ao tom do que os regimes autoritários têm sempre de pior. Vou colocar à votação os votos, separadamente. Coloco à votação o voto de louvor da autoria do CDS/PP. Pág. 12 Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade. Coloco à votação o voto de louvor da autoria do PSD. Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade. Voto de louvor da autoria do PS, está à votação. Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade. Srs. Deputados, antes de entrar no ponto 1 da nossa ordem de trabalhos O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Uma interpelação à Mesa. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Faz favor, tenha a bondade. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Sr. Presidente, como V. Exa. estava a anunciar entrar no primeiro ponto da ordem de trabalhos, mas gostaríamos de saber se V. Exa. teria condições para informar se, desde logo em relação a este ponto, mas também em relação aos outros cujo proponente é o Governo Regional e que vêm com processo de urgência, se o Governo estará ou não presente enquanto proponente, na apresentação destes diplomas? O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado, a única resposta que eu posso dar ao Sr. Deputado é que o Governo Regional é informado, sempre e atempadamente, dos dias de Plenário e dos seus conteúdos, e da ordem de trabalhos. Portanto, se não está, Sr. Deputado, isso excede-me, isso transcende-me, transcende-me completamente. Sr. Deputado José Manuel Coelho é sobre? O SR. JOSÉ MANUEL COELHO (PTP):- É sobre o primeiro ponto da ordem de trabalhos. Eu queria perguntar ao Sr. Presidente se tem informações se o Governo vai-se representar aqui para discutir estes pontos da autoria do Governo? O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Não tenho informação. O ORADOR:- É que se o Governo não está presente, a nossa bancada vai abandonar o Hemiciclo na altura que se proceder à discussão deste ponto. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- O Sr. Deputado está no seu direito, naturalmente. Sr. Deputado Carlos Pereira. O SR. CARLOS PEREIRA (PS):- Sr. Presidente, o grupo parlamentar do Partido Socialista há pouco tempo a esta parte ausentou-se do Parlamento porque estava em discussão uma proposta do Governo Regional e que o Governo não se fez representar. Nós temos hoje um conjunto significativo de propostas do Governo Regional que não contam com a presença do Sr. Presidente do Governo, do Governo Regional, das entidades que têm a tutela sobre as referidas matérias. Queria de alguma forma, sem responder, mas comentando aquilo que foi a explicação do Sr. Presidente da Assembleia, dizer que o Presidente da Assembleia não tem apenas que informar mas tem que exigir que este Parlamento funcione com normal regularidade. E não funciona com normal regularidade quando aparecem diplomas neste Parlamento sem,

13 enfim, sem pai, digamos assim. Nenhuma das entidades que estão aqui neste Parlamento hoje são autores deste mesmo diploma O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- O Sr. Deputado está a fazer uma intervenção. O ORADOR:- Eu termino já. e parece-nos que estamos O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Não, é que já terminou também o tempo! É 1 minuto. O ORADOR:- perante um grave procedimento que é habitual neste Parlamento e que nós não vamos tolerar a partir deste momento. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado, faz favor O ORADOR:- E portanto o grupo parlamentar do Partido Socialista, à semelhança daquilo que fez no passado, será coerente O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Faz favor de concluir. O ORADOR:- e também abandonará a Sala nesta discussão. E esperemos que o Sr. Presidente da Madeira em futuros diplomas faça Protestos do PSD. desta Casa. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Lopes da Fonseca. O SR. LOPES DA FONSECA (CDS/PP):- Obrigado, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, o CDS anunciou há pouco que potestativamente esta Assembleia não tem capacidade para poder trazer qualquer Membro do Governo. Protestos do PSD. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Está a interpelar a Mesa. O ORADOR:- O CDS/PP declara que a partir de hoje, enquanto potestativamente não pudermos ter oportunidade de ter aqui Membros do Governo, não discutiremos nenhuma proposta vinda do Governo. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Jaime Ramos. O SR. JAIME RAMOS (PSD):- Sr. Presidente, é para chamar a atenção de que estes senhores deputados não têm dignidade nenhuma parlamentar. Pretendem é apenas juntamente com o Diário de Notícias fazer espetáculo e têm demonstrado falta de democracia, porque pretendem impor aquilo que a lei não obriga. Por essa razão, Sr. Presidente, Srs. Deputados, acho que devemos passar ao ponto da ordem de trabalhos. Neste momento, abandonaram o Hemiciclo os Deputados da Oposição. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Obviamente que passamos. Mas antes de passarmos à ordem de trabalhos, vamos ler a correspondência, que era para ser lida no princípio mas houve aqui um lapso. Faz favor de ler a correspondência. A SRA. SECRETÁRIA (Ana Mafalda):- Ofício da Comissão de Regimento e Mandatos autorizando o Deputado Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos a prestar declarações por escrito como testemunha, no âmbito do processo n.º 2055/11.3TAFUN, conforme solicitação feita pelo Tribunal Judicial do Funchal 2.º Juízo Criminal, através do ofício n.º de 16 de Março de Ofício da Comissão de Regimento e Mandatos autorizando o Deputado Maximiano Alberto Rodrigues Martins a prestar declarações por escrito como testemunha, no âmbito do processo n.º 2055/11.3TAFUN, conforme solicitação feita pelo Tribunal Judicial do Funchal 2.º Juízo Criminal, através do ofício n.º de 16 de Março de Ofício da Comissão de Regimento e Mandatos não autorizando o Deputado José António Coito Pita a prestar declarações como testemunha, no âmbito do processo n.º 16/12.4TCFUN-A, conforme solicitação feita pelas Varas de Competência Mista do Funchal 2.ª Secção, através do ofício n.º de 21 de Março de Ofício da Comissão de Regimento e Mandatos não autorizando o Deputado José António Coito Pita a prestar declarações como testemunha, no âmbito do processo n.º 16/12.4TCFUN-B, conforme solicitação feita pelas Varas de Competência Mista do Funchal 2.ª Secção, através do ofício n.º de 21 de Março de Pág. 13