A LEITURA COMO FERRAMENTA PARA O EXERCÍCIO DA CIDADANIA DA LEITURA PARA AFERIÇÃO ÀS PRÁTICAS EMANCIPATÓRIAS E CRIATIVAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A LEITURA COMO FERRAMENTA PARA O EXERCÍCIO DA CIDADANIA DA LEITURA PARA AFERIÇÃO ÀS PRÁTICAS EMANCIPATÓRIAS E CRIATIVAS"

Transcrição

1 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MEC SETEC INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO DEPARTAMENTO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO SHEILA SIQUEIRA DA SILVA A LEITURA COMO FERRAMENTA PARA O EXERCÍCIO DA CIDADANIA DA LEITURA PARA AFERIÇÃO ÀS PRÁTICAS EMANCIPATÓRIAS E CRIATIVAS Cuiabá MT Outubro 2009

2 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO LATU SENSU A DISTÂNCIA: EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INCLUSIVA SHEILA SIQUEIRA DA SILVA A LEITURA COMO FERRAMENTA PARA O EXERCÍCIO DA CIDADANIA DA LEITURA PARA AFERIÇÃO ÀS PRÁTICAS EMANCIPATÓRIAS E CRIATIVAS Cuiabá MT Outubro 2009

3 Ficha Catalográfica Silva, Sheila Siqueira da A Leitura como Ferramenta para o Exercício Da Cidadania Da Leitura para Aferição às Práticas Emancipatórias e Criativas Cuiabá -MT, 2009 Total de folhas do TCC: 55 Campos, Carlos Roberto Pires Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso Trabalho de Conclusão Curso Pós-Graduação Latu Sensu a distância em Educação Profissional e Tecnológica Inclusiva

4 SHEILA SIQUEIRA DA SILVA A LEITURA COMO FERRAMENTA PARA O EXERCÍCIO DA CIDADANIA DA LEITURA PARA AFERIÇÃO ÀS PRÁTICAS EMANCIPATÓRIAS E CRIATIVAS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Pesquisa e Pós-Graduação do Curso de Especialização em Educação profissional e Tecnológica Inclusiva, do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, como exigência para a obtenção do título de Especialista. Orientador: Prof. Dr. Carlos Roberto Pires Campos Cuiabá - MT Outubro 2009

5 SHEILA SIQUEIRA DA SILVA A LEITURA COMO FERRAMENTA PARA O EXERCÍCIO DA CIDADANIA DA LEITURA PARA AFERIÇÃO ÀS PRÁTICAS EMANCIPATÓRIAS E CRIATIVAS Trabalho de Conclusão de Curso Especialização em Educação Profissional e Tecnológica Inclusiva, submetido à Banca Examinadora composta pelos Professores do Programa de Pós-Graduação Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Especialista. Aprovado em: outubro de 2009 Prof. Dr. Carlos Roberto Pires Campos Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Espírito Santo Orientador Prof. MSc. Mário Jorge de Moura Zuany Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Espírito Santo Membro da Banca Prof. Prof.ª Esp. Maria Aparecida Silva de Souza Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Espírito Santo Membro da Banca Cuiabá - MT Outubro de 2009

6 DEDICATÓRIA Dedico aos alunos do primeiro módulo do Curso Técnico Subsequente em Mineração, turma 2009/2.

7 AGRADECIMENTOS Ao meu orientador, pela paciência e persistência, em todo o percurso da pesquisa, além das dicas preciosas e as sábias intervenções. Aos gestores e coordenadores da Pós-Graduação, pelo brilhante e inovador trabalho na área de educação inclusiva. E aos colegas de trabalho, pela compreensão e apoio durante o percurso da pesquisa.

8 "Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história. Bill Gates

9 RESUMO Atualmente a grande maioria das pessoas acredita que a leitura só faz bem. Mas, o brasileiro sabe ler e escrever? O que os déficits educacionais da população representam em termos de exclusão social? A escola está conseguindo cumprir a função de garantir a todos o desenvolvimento de competências básicas necessárias ao exercício da cidadania? A história da educação permite constatar que, em todas as épocas, a escola foi seletiva, um privilégio de poucos. As sociedades sempre excluíram aqueles considerados inferiores. Pobres, mulheres, escravos, imigrantes, deficientes e outros tiveram seu acesso negado à educação por serem considerados inaptos ou destinados a comporem, na divisão social do trabalho, a massa encarregada somente da ação, sendo considerados incapazes de refletir. Serve para o desenvolvimento social do indivíduo a prática da leitura, requisito fundamental para o desenvolvimento de habilidades sociais, proporcionando-lhe melhor entendimento de seu meio e de seus pares, na construção de sua identidade e no convívio com o diferente. A pesquisa descritiva investigou os hábitos de leitura e a forma como se processam as atividades de leituras para alunos de um curso técnico na modalidade concomitante de uma escola pública federal do sul do Estado do Espírito Santo. Com este trabalho, pretendemos contribuir para uma reflexão acerca da importância do desenvolvimento das habilidades de leitura, por meio de uma proposta de educação que vise à participação social, com vistas a favorecer aos alunos o exercício de seus direitos, atuando efetivamente da sociedade, melhorando seu nível educativo, fortalecendo seus valores democráticos e tendo respeitada sua diversidade cultural. Palavras-chave: práticas de leitura; letramento múltiplo; cidadania

10 ABSTRACT Nowadays, it is thought by most people that reading is something really favorable. However, the question is: do the Brazilians know how to read and write? Concerning to social exclusion, what do the educational deficits of the population represent? Has the school been achieving its role of assuring everyone the development of basic competences necessary to citizenship? The history of Education allows us to conclude that in all times the school was selective, a privilege for a few ones. Society has always excluded those considered inferior people. The poor ones, women, slaves, immigrants, handicapped and others had their excess to education denied by being considered unable or people who did not deserve to become part of society. The reading practice is a fundamental practice for people s development of social abilities, providing them a better understanding about their environment and about their similar during their identity formation and their living with what is different. The descriptive research has investigated the reading habits and the way reading activities are performed by students of a technical course in the concomitant modality in a federal public school in the State of Espírito Santo. By this work, we intend, through an educational proposal which focuses the social participation, to contribute to a reflection about the importance of the students reading and interpretation abilities development in order to favor them concerning their rights exercise. In this way, the students can effectively act in society, improving their educational level, strengthening their democratic values and making them respected in despite of their cultural differences. Key words: reading practices; multiple literacy, citizenship.

11 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Gênero dos Alunos Pesquisados 36 Gráfico 2 Faixa Etária dos Alunos Pesquisados 37 Gráfico 3 Ocupação dos Alunos Pesquisados 37 Gráfico 4 Finalidade da Leitura para os Alunos Pesquisados 38 Gráfico 5 Tipo de Material Lido pelos Alunos Pesquisados 39 Gráfico 6 Frequência de Leitura de Revistas pelos Alunos Pesquisados 40 Gráfico 7 Tipo de Revistas Lidas pelos Alunos Pesquisados 40 Gráfico 8 Frequência de Leitura de Jornal pelos Alunos Pesquisados 41 Gráfico 9 Partes do Jornal Lidos pelos Alunos Pesquisados 41 Gráfico 10 Frequência de Leitura de Livros pelos Alunos Pesquisados 42 Gráfico 11 Tipo de Livros Lidos pelos Alunos Pesquisados 42 Gráfico 12 Tipo de Atividade mais Atrativa para os Alunos Pesquisados 43

12 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 12 CAPÍTULO I Fragilidades de leitura e escrita Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (Inaf) CAPÍTULO II METODOLOGIA 33 CAPÍTULO III RESULTADOS E DISCUSSÃO 36 CONCLUSÃO 47 REFERÊNCIAS 48 APÊNDICES 50

13 12 INTRODUÇÃO Nem sempre as práticas de leitura gozaram de significativa relevância, para Zilberman (2001 p.35), por muito tempo, o exercício da leitura foi considerado atividade condenada, no começo da era moderna, quando a prática da leitura começou a se expandir, foi considerada uma corporificação do demônio. Dom Quixote perdeu o juízo por muito ler livros de cavalaria e bem antes de Cervantes, com os trágicos gregos, já se falava dos males da leitura. Hoje, a grande maioria acredita que a leitura só faz bem. Mas, o brasileiro sabe ler e escrever? O que os déficits educacionais da população representam em termos de exclusão social? A escola está conseguindo cumprir a função de garantir a todos o desenvolvimento de competências básicas necessária ao exercício da cidadania? Ao percorrer a história da educação, podemos constatar que, em todas as épocas, a escola foi seletiva, configurando-se como um privilégio de poucos. As sociedades sempre excluíram aqueles considerados inferiores. Pobres, mulheres, escravos, imigrantes, deficientes e outros tiveram seu acesso negado à educação por serem considerados inaptos ou não merecedores de fazer parte da sociedade. Foram excluídos, também, aqueles que abandonaram cedo a escola, por apresentarem dificuldades em acompanhar o modelo de escola implantado, por serem indisciplinados ou por necessidade de trabalhar para ajudar no sustento da família. O que se verifica, pois, é a primazia de uma escola antidemocrática e excludente. Só muito recentemente tem havido maior empenho em universalizar a educação, inicialmente pela defesa da integração dos diferentes e, mais recentemente, pela sua inclusão. E favorecer a inclusão não significa simplesmente discutir a igualdade de direitos, mas destacar o respeito à diversidade. Há um grande caminho a ser percorrido e a formação de leitores pode ser uma fonte de inteligência, de criatividade, de poder de intervenção na

14 13 sociedade, pois livros comidos com prazer são livros a ser ruminados pelo resto da vida (RUBEM ALVES, 2006, p.60). Os problemas relacionados à leitura e à escrita se relacionam a outras questões sociais, como a má distribuição de renda, déficits de escolarização, falta de recursos materiais e humanos nas escolas, bibliotecas mal equipadas, dificuldade no acesso à internet, entre outros. Promover o letramento significa associar leitura e escrita a práticas sociais que tenham sentidos para aqueles que as utilizam, desvendando sua diversidade, suas dimensões políticas e implicações ideológicas, além de pressupor níveis de domínio das práticas que exigem essas habilidades. Saber ler e escrever não significa, pois, uma questão de tudo ou nada, mas uma competência que pode ser desenvolvida em diversos níveis. A convivência com a música, a pintura a fotografia, o cinema, com outras formas de utilização do som e com as imagens, assim como a convivência com as linguagens artificiais poderiam nos apontar para uma inserção no universo simbólico que não é a que temos estabelecido na escola. Essas linguagens não são todas alternativas, elas se articulam. E é essa articulação que deveria ser explorada no ensino da leitura, quando temos como objetivo desenvolver a capacidade de compreensão do aluno. A leitura e a escrita devem ser incentivadas em todo o ambiente educacional na busca de uma educação para todos, uma educação preocupada com a formação integral do indivíduo respeitando sua cultura, ensejando o desenvolvimento de letramentos múltiplos, de leituras que possibilitem maior atuação no social. A pesquisa parte do pressuposto de que a prática da leitura é fator fundamental para o desenvolvimento de habilidades sociais do indivíduo, proporcionando-lhe um melhor entendimento de seu meio e de seus pares, na construção de sua identidade e no convívio com o diferente. Assim, o trabalho possui por objetivo geral a intenção de contribuir para uma reflexão acerca da importância do desenvolvimento das habilidades de leitura e interpretação dos alunos por meio de uma proposta de educação que vise à

15 14 participação social, com vistas a favorecer-lhes o exercício de seus direitos, capacitando-os a participar efetivamente da sociedade, melhorando seu nível educativo, fortalecendo seus valores democráticos e fazendo ter suas diversidade cultural respeitada. Seguidas deste objetivo geral, ações cognitivas foram fixadas, com vistas a permitirem que o objetivo geral fosse alcançado. Assim, especificamente, a pesquisa busca, ainda, demonstrar a relevância das atividades de leitura no espaço escolar, principalmente as que favorecem o desenvolvimento de habilidades sociais. Além desta ação, temos, ainda, como propósito, revelar as práticas de leitura que mais emergem em uma determinada clientela escolar, com vistas a sugerir alternativas possíveis. A pesquisa se justifica porque a leitura e a escrita constituem-se instrumentos indispensáveis na época contemporânea para que o ser humano possa desenvolver suas capacidades, seja no nível individual, seja no âmbito coletivo. Seu incentivo é fator fundamental na formação dos jovens, para o desenvolvimento de sua consciência crítica, para compreensão e intervenção no mundo em que vivem e para aguçar sua curiosidade, criatividade e participação. Uma instituição pública federal do sul do estado do Espírito Santo oferece Cursos Técnicos Pós-Médio e tem recebido alunos que apresentam elevado grau de dificuldade de escrever, de se expressar e de interpretar textos. Nas Reuniões Pedagógicas a principal constatação dos professores é que grande parte dos alunos não têm uma base escolar que lhes permita acompanhar o andamento das disciplinas e, consequentemente, acabam por não adquirirem as competências exigidas para avançarem no curso. O elevado número de reprovações no primeiro módulo do curso de Mineração, eleito para ser analisado nesta pesquisa por seu caráter de inovação, leva muitos alunos à evasão, e os que persistem, ou desistem no próximo módulo ou levam o dobro do tempo mínimo para concluir o curso. A desistência, pelo que foi observado, leva as turmas a se formarem com menos de cinquenta por cento

16 15 dos ingressantes. São vagas que ficam ociosas ao tempo que poderiam atender à comunidade. Assim, a pesquisa pretende, ainda, investigar nessa população em que sentido um Projeto no âmbito da leitura e cidadania contribuirá para o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita dos alunos, e consequentemente para o desenvolvimento de sua criatividade e criticidade, aumentando-lhes o poder de intervenção na sociedade, tornando-os verdadeiros atores sociais.

17 16 CAPÍTULO I 1.1 Fragilidades de leitura e escrita É lugar comum a afirmação de que no quadro educacional brasileiro as fragilidades de leitura e escrita ultrapassam os limites do possível. No rol de atores desse problema muitas vezes não estão somente os discentes, vez que entre os educadores, nem sempre, a prática de leitura e escrita é atividade usual. A falta de hábito de leitura não decorre só de uma cultura de tradição oral, nesse intrincado poço escuro jazem outras questões que se pretendem abordar neste estudo. Vários autores focalizam, em suas pesquisas, a situação da leitura e da escrita nas escolas brasileiras, buscando desenhar um painel das diferentes ordens de problemas manifestados nessa área. Um interessante estudo propõe Silva (2007) em que apresenta parte de sua pesquisa defendida como dissertação de mestrado sob o título A escolarização do leitor: a didática da destruição da leitura, feita com alunos da 8ª série da rede pública. A autora calcula que se a partir da 2ª série se iniciasse uma prática de leitura bimestral com os alunos, no final da 8ª série, somar-se-ia um mínimo de 24 leituras realizadas. Porém, dos 302 depoimentos tomados para sua pesquisa, menos de 50 % leram mais do que 10 livros, o restante ficou na faixa de 1 a 10 livros. Esses números acusam tanto a inexistência ou a precariedade de livros de leitura na escola quanto o constante adiamento da leitura de livros para as últimas séries do ensino fundamental. A partir de sua pesquisa, a autora constatou, ainda, que a grande maioria das obras lidas foram escritas no final do século XIX e início do XX, leituras que se repetem ano após ano, nas escolas, num período em que houve uma verdadeira explosão da ficção destinada ao público infanto-juvenil no Brasil. (p.84) A pesquisa aponta dois motivos para a escolha dos clássicos. O primeiro por serem livros que a maioria dos professores pesquisados já leu, já conhece e, portanto, não significam risco algum para eles, e o segundo por ser o livro adequado pois acreditam poder seriar e graduar os problemas, as realidades, as fantasias e a leitura dos alunos. (p.86) Conclui a autora que estes motivos são

18 17 preocupantes, pois além de confirmarem a habitual deficiência nos hábitos de leitura, servem como exemplo de certo autoritarismo e da burocracia que permeiam as relações sócio-educativas. A análise de Silva (2007) também é indicadora de um conformismo didático de estratégias aparentemente bem sucedidas e supostamente criativas. Em outro estudo empreendido, há a defesa de que o ensino de Língua Portuguesa deveria centrar-se em leitura e produção de textos e análise linguística, objetivando tentar ultrapassar a artificialidade quanto ao uso da linguagem e possibilitar o domínio efetivo da língua. Geraldi (2007) destaca a diferença entre saber a língua, que significa dominar as habilidades de uso da língua em situações concretas de interação, e saber analisar uma língua, que significa o domínio de conceitos e meta-linguagens. Para o linguista da UNICAMP, na prática escolar, vigora uma atividade linguística artificial a qual torna a relação intersubjetiva ineficaz, porque a simula (p.89), e completa: na prática escolar, porém, o eu é sempre o mesmo; o tu é sempre o mesmo. O sujeito se anula em benefício da função que exerce. Quando o tu-aluno produz linguisticamente, tem sua fala tão marcada pelo euprofessor-escola que sua voz não é voz que fala, mas voz que devolve, reproduz a fala do eu-professor-escola. (GERALDI, 2007 p.89) A aprendizagem de uma língua é dificultada e comprometida por esta artificialidade que, segundo o autor, é comprovada pois na escola não se escrevem textos, produzem-se redação (...); na escola não se leem textos, fazem-se exercícios de interpretação (...); na escola não se faz análise linguística, aplicam-se dados preexistentes. (idem, 2007 p.92) Sendo a leitura um processo de interlocução entre leitor / autor mediado pelo texto. Geraldi (2007) aponta quatro possíveis posturas ante o texto: a leitura como busca de informação, em que o principal motivo da leitura é responder às questões formuladas, ou seja, simulação de leitura; a leitura como estudo do texto, que é mais praticada em outras disciplinas do que nas aulas de língua portuguesa, e que deveriam desenvolver as mais variadas formas de interlocução leitor / texto /

19 18 autor; a leitura como pretexto, segundo o autor, quase ausente nas aulas de língua portuguesa, pretexto para produção de outros textos, para teatros, ilustrações; e leitura como fruição do texto, como prazer, ler por ler sem o compromisso de uma avaliação, de uma ficha de leitura. Em outra pesquisa, também é constatada a precariedade com que os textos são trabalhados em sala de aula. Lajolo (2007) indica que as atividades com textos literários são superficiais e estão mais associadas à prestação de contas, deveres, tarefas e obrigações do que à real concepção de literatura. Segundo a pesquisadora, o professor explora estes textos como se fossem guardiões de algo sagrado, com o dever de incuti-los em seus alunos. Desta forma, os textos literários tornam-se objetos de desinteresse de um público que não pediu para estar ali, o qual, muito menos, consegue entender a necessidade, ou utilidade, de tal atividade, a não ser a de que o tema ali discutido será cobrado avaliativamente. Apesar de bem intencionado, o professor se transforma num propagandista persuasivo de um produto (p.14) e a atividade literária, desse ponto de vista, corre o risco de perder sua especificidade. Esta situação revela alguns pontos do contexto escolar brasileiro, onde se buscam respostas imediatas para problemas concretos, que reduzem o atrito e aumentam a digestibilidade da aula; mas lidam superficialmente com a questão, resolvendo o problema pelo seu contorno (LAJOLO, 2007 p.14). O fato é que na escola de hoje, se considerado o contexto sócio-político do mercado editorial para produção de livros e manuais didáticos, talvez, o professor seja peça secundária. Assim, o que fazer com o texto literário já que, há alguns anos, deixou de ser de sua competência e passou a ser de editoras que, com seus livros didáticos e paradidáticos, tomaram para si a tarefa de preparar aulas. E num sentido distorcido da palavra motivação, a obra literária pode ser completamente desfigurada na prática escola. Para isso, recorremos às palavra da própria pesquisadora da linguagem:

20 19 Propor palavras cruzadas, sugerir identificação com uma ou outra personagem, dramatizar textos e similares atividades que manuais escolares propõem, é periférico ao ato de leitura, ao contato solidário e profundo que o texto literário pede. (p.15) Para Marisa Lajolo (2007), alguns encaminhamentos tradicionais no ensino de literatura não devem ser desconsiderados, como: a inscrição do texto na época de sua produção; a inscrição, no texto, do conjunto dos principais juízos críticos que sobre ele se acumulam; a inscrição do e no texto, no e do cotidiano do aluno. O fato é que o desencontro percebido nos dias atuais entre literatura e jovens é mero sintoma de um desencontro maior: entre professores e literatura. Isso, porque não leem e escrevem mal, e isso deve ser superado pois somente superando tais problemas é que na aulas de português poderemos abrir espaço para formas de liberdade e de subversão as quais, em certas condições, instauram-se pelo e no texto literário. (p. 16). Lajolo (2007) propõe uma reflexão sobre o papel da leitura numa sociedade democrática. A modernização crescente do modo de produção do livro possibilitou uma massificação da leitura, deixando de ser uma atividade individual e reflexiva e tornando-se, hoje, em consumo rápido do texto. É a transformação do livro em produto de consumo, que envelhece depressa, que gera constantemente a necessidade de novos textos, e consequentemente de lucro. Hoje, os profissionais da leitura (professores, bibliotecários e animadores culturais) devem tomar consciência de seu papel para que mudanças qualitativas possam ocorrer nos projetos e práticas de leitura. A estes cabe muito mais do que a intermediação e o patrocínio do consumo de textos impressos. Apesar de a literatura ser uma modalidade privilegiada de leitura, ela não é única,. Outras modalidades de leitura desfrutam de maior trânsito social, além de serem responsáveis pelo grau de cidadania de que desfruta o cidadão. Numa sociedade em que a divisão de renda é tão desigual, também é desigual a distribuição de bens culturais, sendo que a participação nestes últimos é mediada pela leitura, que não está ao alcance de todos.

21 20 Lajolo (2007) constata que ler é essencial, e não só para aqueles que pretendem participar de uma produção cultural mais sofisticada, pois a própria sociedade do consumo utiliza a linguagem escrita para muitos de seus apelos. Ler jornal, procurar emprego, assinar contratos de trabalho e outra infinidade de atividades sociais do dia-a-dia requerem habilidades de leitura que precisam ser considerados num projeto de educação democrática. E afirma também ser fundamental a leitura de textos literários, pois É à literatura, como linguagem e como instituição, que se confiam os diferentes imaginários, as diferentes sensibilidades, valores e comportamentos através dos quais uma sociedade expressa e discute, simbolicamente, seus impasses, seus desejos, suas utopias. Por isso a literatura é importante no currículo escolar: o cidadão, para exercer plenamente sua cidadania, precisa apossar-se da linguagem literária, alfabetizar-se nela, tornar-se usuário competente, mesmo que nunca vá escrever um livro: mas porque precisa ler muitos livros. (p. 106) Os significados das leituras que o sujeito vai acumulando ao longo da vida o tornam capaz de interpretar suas nova leituras, aceitando-as ou recusando-as, por meio de seu diálogo com o texto. Mas alerta marisa Lajolo (2007) que, principalmente sobre os textos literários, pesam a autoridade das inúmeras outras leituras de que o texto foi objeto ao longo da história, cabendo ao professor de leitura e literatura o equilíbrio entre a interpretação livre e a interpretação sancionada pela comunidade intelectual. Para a formação de leitores, cumpre a nós, primeiro, extirpar a representação social de que o brasileiro, e o jovem, não gostam de ler e segundo que os profissionais diretamente ligados à iniciação na leitura sejam bons leitores (perfil não muito comum entre os professores de hoje). A formação de um leitor exige familiaridade com grande número de textos e precisa ocorrer num espaço de maior liberdade possível. Isso significa uma mudança radical nos rumos que norteiam as políticas de leitura atualmente em prática. Sobre a importância das atividades de leitura e escrita nas aulas de história Seffner (2004) lembra que, para alguns, a história só começa após a invenção da escrita e da leitura, o que leva a divisão entre história e pré-história. Antes da

22 21 invenção da escrita, o saber estava armazenado na mente dos indivíduos vivos, e após a morte destes, o conhecimento se perdia, na maioria dos casos. Surgindo a escrita, o saber passou a ser guardado em textos cujo intérprete teria o domínio do conhecimento. A reflexão traduz o desejo do autor e, por que não, nosso, qual seja, formar um aluno capaz de realizar uma leitura histórica densa do mundo, percebendo a realidade social como construção histórica da humanidade, obra na qual todos têm participação, de forma consciente ou não (p. 109), configurando-se o domínio do código escrito como apenas o início da jornada. É necessário integrar esta habilidade à maneira de o aluno ser e estar no mundo. A atualidade é marcada, principalmente entre os jovens, pela leitura fragmentada, descontinuada. Na maioria dos casos, eles leem para trabalhar, para informar-se e encontram dificuldades na leitura contínua, intensa, na leitura de um livro do início ao fim. Seffner (2004) alerta que a leitura da história deve partir da análise de pressupostos dos quais parte o autor e todo texto é revelador de uma determinada leitura do mundo. A partir desse ponto deve o texto ser posto em discussão. A pesquisa chama a atenção, ainda, para a importância de se discutir com os alunos o papel da capacidade leitora na formação da autonomia e na construção da cidadania. Isto significa dizer que o aluno, ao empreender sua leitura do mundo, deve ter consciência do que está fazendo e das consequências de tal ato. Para o autor, ler é compreender o mundo, e escrever é buscar intervir na sua modificação (p. 115) e deve-se propor atividades para que cada aluno desenvolva sua própria capacidade argumentativa num ambiente de troca de vivências e opiniões. É preciso propiciar a tomada de uma postura frente ao texto, a formação de opiniões fundamentadas deixando de lado a obrigatoriedade de decorar ou de ver o texto como uma verdade absoluta. Devemos formar alunoscidadãos capazes de elaborarem seu projeto de vida, posicionando-se frente às questões polêmicas da vida social, construindo alternativas políticas viáveis e manifestando com clareza a argumentação coerente de suas opiniões (p.116).

23 22 Compreendendo a leitura desse ponto de vista, vamos autenticar a reflexão de que o sentido de um determinado texto não está nele próprio, mas vai se construindo, na medida em que, com ele, o aluno-leitor interage. Nesse sentido, se a aquisição da linguagem e o desenvolvimento de habilidades de leituras significam também o desenvolvimento do homem como sujeito social que tornará a língua ferramenta dócil para seu uso e da qual ele será sujeito, tanto de sua linguagem quanto de seu texto, apontamos riscos sérios na maneira como o ensino pode estar se comportando, qual seja, a partir de mecanismos sociais suspeitos de perverterem a construção do próprio sujeito. Devemos conceber que a linguagem não existe só para veicular informações, ela existe para demonstrar o lugar que o falante ocupa no social e qual o papel ele ocupa em relação à própria linguagem. Como ponto fundamental deste aporte teórico, elaborado de modo a fornecer subsídios para a discussão dos resultados colhidos na pesquisa de campo, cabe a questão: o que a escola tem feito para proporcionar práticas de letramentos múltiplos, de modo a tornar o aluno sujeito de seu texto, cidadão de suas situações de comunicação? Esta inquietação comandará nossa pesquisa e orientará nossas abordagens.

24 Indicador nacional de alfabetismo funcional (Inaf) 2001 O INAF é uma iniciativa do Instituto Paulo Montenegro que objetiva oferecer à sociedade brasileira um conjunto de informações sobre habilidades e práticas relacionadas à leitura, escrita e matemática da população, de modo a fomentar o debate público e subsidiar a formulação de políticas de educação e cultura. As coletas de dados são anuais junto a duas mil pessoas com idade entre quinze e sessenta e quatro anos, residentes em zonas rurais e urbanas em todas as regiões do país. Em 2001, foi realizado o primeiro levantamento de dados do INAF, que abordou habilidades e práticas de leitura e escrita, e em 2002 focalizou as habilidades matemáticas. Assim, a pesquisa continua sendo realizada anualmente alternando entre os dois focos citados com a perspectiva de, a longo prazo, construir um indicador que possibilite a compreensão sobre o analfabetismo e possibilite o monitoramento de sua evolução ou redução. Em análise aos resultados do INAF 2001, vários autores propuseram reflexões acerca do tema letramento por meio de artigos que contribuem para um melhor entendimento das relações da população brasileira com as práticas de leitura e escrita. Alguns destes estudos serão abordados neste trabalho, afim de subsidiar a criação de uma programa de incentivo e disseminação da leitura que contribua para o desenvolvimento do cidadão como ator social. Serra (2004 p. 66) propõe uma análise aos resultados do INAF 2001 a partir da seguinte constatação: não podemos mais permitir que a alfabetização de qualquer brasileiro esteja separada das condições necessárias para sua manutenção: a garantia de acesso aos materiais escritos, por meio de bibliotecas preparadas para exercer a função social de alimentar leitores e escritores da língua que expressa sua história, sua memória, sua cultura. Isso, porque as políticas públicas não contêm, em sua concepção, justificativas e diretrizes claras para a maioria da população, e apesar de teoricamente representarem o resultado de muitas participações, na prática, expressam as ideias dos grupos que detêm a hegemonia política e econômica. E

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA APRESENTAÇÃO Toda proposta educacional cujo eixo do trabalho pedagógico seja a qualidade da formação a ser oferecida aos estudantes

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo.

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo. 9 Conclusão Neste estudo, eu me propus a investigar os efeitos de práticas de Língua Portuguesa no aprendizado de leitura e como esses efeitos se diferenciam conforme o ano de escolaridade dos alunos e

Leia mais

INSTITUTO VIANNA JÚNIOR LTDA FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS VIANNA JÚNIOR INTERNET COMO INSTRUMENTO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

INSTITUTO VIANNA JÚNIOR LTDA FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS VIANNA JÚNIOR INTERNET COMO INSTRUMENTO DE ENSINO-APRENDIZAGEM INSTITUTO VIANNA JÚNIOR LTDA FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS VIANNA JÚNIOR INTERNET COMO INSTRUMENTO DE ENSINO-APRENDIZAGEM Lúcia Helena de Magalhães 1 Maria Cristina de Oliveira 2 Resumo Este artigo

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um 1 TURISMO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS DERIVADOS DA I FESTA DA BANAUVA DE SÃO VICENTE FÉRRER COMO TEMA TRANSVERSAL PARA AS AULAS DE CIÊNCIAS NO PROJETO TRAVESSIA DA ESCOLA CREUSA DE FREITAS CAVALCANTI LURDINALVA

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS A língua é um sistema que se estrutura no uso e para o uso, escrito e falado, sempre contextualizado. (Autor desconhecido)

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Para que a Educação Infantil no município de Piraquara cumpra as orientações desta Proposta Curricular a avaliação do aprendizado e do desenvolvimento da criança, como

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Nome da Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Responsável pelo preenchimento das informações: HELIANE

Leia mais

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular Daiele Zuquetto Rosa 1 Resumo: O presente trabalho objetiva socializar uma das estratégias de integração curricular em aplicação

Leia mais

PROJETO CONVIVÊNCIA E VALORES

PROJETO CONVIVÊNCIA E VALORES PROJETO CONVIVÊNCIA E VALORES Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos, e esquece-se da urgência de deixar filhos melhores para o nosso planeta PROJETO: CONVIVÊNCIA

Leia mais

REFORÇO AO ENSINO DE FÍSICA PARA CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS DO INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA

REFORÇO AO ENSINO DE FÍSICA PARA CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS DO INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA 1 REFORÇO AO ENSINO DE FÍSICA PARA CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS DO INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA Cibeli Marzari Bertagnolli Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Resumo

Leia mais

ORIENTADOR EDUCACIONAL

ORIENTADOR EDUCACIONAL ORIENTADOR EDUCACIONAL 01. A discussão sobre a Organização do Trabalho na Escola permitiu que fosse determinada uma das atribuições inerentes à Orientação Educacional que é: (A) organizar as turmas homogêneas,

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva 1 Conteúdo: Concepções Pedagógicas Conceitos de Educação; Pedagogia; Abordagens Pedagógicas: psicomotora, construtivista,

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Informática Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel Belo Horizonte - MG Outubro/2007 Síntese

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA Diretoria de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e Tecnologias para a Educação Básica Coordenação Geral de Materiais Didáticos PARA NÃO ESQUECER:

Leia mais

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM MARÇO/ABRIL/2012 Considerações sobre as Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio Resolução CNE/CEB

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

Dados do Ensino Médio

Dados do Ensino Médio Dados do Ensino Médio População de 15 a 17 anos (2010): 10.357.874 (Fonte: IBGE) Matrículas no ensino médio (2011): 8.400.689 (Fonte: MEC/INEP) Dados do Ensino Médio Dos 10,5 milhões de jovens na faixa

Leia mais

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID Michele Dalzotto Garcia Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro- Oeste/Irati bolsista do PIBID CAPES Rejane Klein Docente do

Leia mais

Um espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra

Um espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra Um espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra Anne Caroline Paim Baldoni Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,

Leia mais

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA Conceito: PROJETO: -Proposta -Plano; Intento -Empreendimento -Plano Geral de Construção -Redação provisória de lei; Estatuto Referência:Minidicionário - Soares Amora

Leia mais

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA Conceito: PROJETO: -Proposta -Plano; Intento -Empreendimento -Plano Geral de Construção -Redação provisória de lei; Estatuto Referência:Minidicionário - Soares Amora

Leia mais

CURSO REDES DE COMPUTADORES ALANA CAMILA ARICLÉCIO DOMINGOS EUDES JUNIOR HILDERLENE GOMES

CURSO REDES DE COMPUTADORES ALANA CAMILA ARICLÉCIO DOMINGOS EUDES JUNIOR HILDERLENE GOMES 1 CURSO REDES DE COMPUTADORES ALANA CAMILA ARICLÉCIO DOMINGOS EUDES JUNIOR HILDERLENE GOMES CANINDÉ 2013 2 ALANA CAMILA ARICLÉCIO DOMINGOS EUDES JUNIOR HILDERLENE GOMES Trabalho realizado como requisito

Leia mais

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização Juliana Ferreira Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail: juliana.ferreiraae@gmail.com Silvio Henrique

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens

Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens A obra salesiana teve início em Turim, na Itália, onde Dom Bosco colocou em prática seus ideais de educação associados ao desenvolvimento

Leia mais

O interesse por atividades práticas contribuindo na alfabetização através do letramento

O interesse por atividades práticas contribuindo na alfabetização através do letramento O interesse por atividades práticas contribuindo na alfabetização através do letramento A contribuição do interesse e da curiosidade por atividades práticas em ciências, para melhorar a alfabetização de

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar

Leia mais

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES Karem Nacostielle EUFRÁSIO Campus Jataí karemnacostielle@gmail.com Sílvio Ribeiro DA SILVA

Leia mais

UMA PESQUISA SOBRE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ

UMA PESQUISA SOBRE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ UMA PESQUISA SOBRE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ Autores: Jaqueline Lima PALOMBO (Bolsista PIBIC-EM/CNPq); Nadia Rocha VERIGUINE (Orientadora); Ângelo Augusto FROZZA (Co-orientador). Introdução

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA 27 a 30 de Agosto de 2014. DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Resumo: MACHADO, Diana dos Santos 1 Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 Resumo Claudenici Aparecida Medeiros da Silva Universidade Federal do Pará Campus de Marabá Pólo de Canaã dos Carajás nici_medeiros@hotmail.com

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

ENSINO FUNDAMENTAL. De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica.

ENSINO FUNDAMENTAL. De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica. ENSINO FUNDAMENTAL De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica. Art. 32 "o Ensino Fundamental, com duração mínima de oito

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA Telma Aparecida de Souza Gracias Faculdade de Tecnologia Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP telmag@ft.unicamp.br

Leia mais

QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Há amplo consenso nas categorias profissionais da saúde, em especial na categoria

Leia mais

COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão. Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional)

COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão. Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional) COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional) Universidade Federal de Roraima UFRR Brasil Especialista em Alfabetização (Prática Reflexiva

Leia mais

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova.

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova. 12. As concepções de educação infantil Conforme OLIVEIRA, a educação infantil no Brasil, historicamente, foi semelhante a outros países. No Séc. XIX tiveram iniciativas isoladas de proteção à infância

Leia mais

TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA

TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA RESUMO Os educadores têm se utilizado de uma metodologia Linear, que traz uma característica conteudista; É possível notar que o Lúdico não se limita

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

A Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar:

A Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar: A Educação Bilíngüe Proposta de educação na qual o bilingüismo atua como possibilidade de integração do indivíduo ao meio sociocultural a que naturalmente pertence.(eulália Fernandes) 1 A Educação Bilíngüe»

Leia mais

Resolução de Exercícios Orientações aos alunos

Resolução de Exercícios Orientações aos alunos 2015 Resolução de Exercícios Orientações aos alunos Área de Concentração: EXATAS Disciplina de Concentração: FÍSICA Professores: Gustavo Castro de Oliveira, Reine Agostinho Ribeiro. UBERABA 2015 Colégio

Leia mais

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO PESQUISA-AÇÃO Forma de pesquisa interativa que visa compreender as causas de uma situação e produzir mudanças. O foco está em resolver algum problema encontrado por indivíduos ou por grupos, sejam eles

Leia mais

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID BARROS, Raquel Pirangi. SANTOS, Ana Maria Felipe. SOUZA, Edilene Marinho de. MATA, Luana da Mata.. VALE, Elisabete Carlos do.

Leia mais

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA Luiz Cleber Soares Padilha Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande lcspadilha@hotmail.com Resumo: Neste relato apresentaremos

Leia mais

EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL. Giovani Cammarota

EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL. Giovani Cammarota UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PRÁTICA DE ENSINO DE MATEMÁTICA III EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL Giovani Cammarota

Leia mais

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Cipriano Carlos Luckesi 1 Artigo publicado na Revista ABC EDUCATIO nº 46, junho de 2005, páginas 28 e 29. Recentemente, tenho acompanhado crianças que saíram de

Leia mais

INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO

INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO 1º N1 1. Espaços e Práticas Culturais 40h N1 2. Oficina de Artes Visuais 80h N1 3. Prática de Leitura e escrita 80h

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

O mundo lá fora oficinas de sensibilização para línguas estrangeiras

O mundo lá fora oficinas de sensibilização para línguas estrangeiras O mundo lá fora oficinas de sensibilização para línguas estrangeiras Ligia Paula Couto (Universidade Estadual de Ponta Grossa) Introdução Este artigo relatará a experiência de um grupo de alunos e professores

Leia mais

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007 O EMPREGO DOMÉSTICO Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Abril 2007 Perfil de um emprego que responde por 17,7% do total da ocupação feminina e tem 95,9% de seus postos de trabalho

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO BÁSICO: PROJETO AMBIENTE LIMPO

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO BÁSICO: PROJETO AMBIENTE LIMPO EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO BÁSICO: PROJETO AMBIENTE LIMPO Autor: Dassayanne dos Santos Vasconcelos¹, Co-autores:Carlos de Oliveira Bispo¹; Jonathan Alisson dos Santos Souza¹; Prof. Marcos Lopes de Sant

Leia mais

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador 1. Introdução O Programa Mais Educação e o Programa Ensino Médio Inovador são estratégias do Ministério da Educação

Leia mais

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO

Leia mais

Gestão da Informação e do Conhecimento

Gestão da Informação e do Conhecimento Gestão da Informação e do Conhecimento Aula 05 Aquisição da Informação Dalton Lopes Martins dmartins@gmail.com 2sem/2014 Aquisição da Informação PROCESSO 2 - A aquisição da informação envolve as seguintes

Leia mais

NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM

NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM Marina Muniz Nunes: É inegável que determinadas ações e posturas do professor, tal como

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE NIVELAMENTO (PIN) DA FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE UBERABA UBERABA 2012

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE NIVELAMENTO (PIN) DA FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE UBERABA UBERABA 2012 FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE UBERABA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE NIVELAMENTO (PIN) DA FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE UBERABA UBERABA 2012 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária

Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária Apresentação Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária A Vice-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pósgraduação da Universidad Arturo Prat del Estado de Chile, ciente da importância dos estudos

Leia mais

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO Flávia Fernanda Vasconcelos Alves Faculdades Integradas de Patos FIP flaviavasconcelos.edu@hotmail.com INTRODUÇÃO Observa-se

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance SUBPROJETO: PEDAGOGIA

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance SUBPROJETO: PEDAGOGIA SUBPROJETO: PEDAGOGIA Alfabetizar letrando com as tecnologias INTRODUÇÃO A escola necessita formar seu aluno a aprender a ler o mundo, ter autonomia para buscar seu conhecimento, incentivá-lo a ser autor

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO LINHA DE PESQUISA: POLÍTICAS PÚBLICAS DE CULTURA JUSTIFICATIVA O campo de pesquisa em Políticas Públicas de

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

ANÁLISE DOS TEXTOS PRODUZIDOS POR UMA TURMA DO 3ºANO DO ENSINO MÉDIO À LUZ DOS CRITÉRIOS DO ENEM

ANÁLISE DOS TEXTOS PRODUZIDOS POR UMA TURMA DO 3ºANO DO ENSINO MÉDIO À LUZ DOS CRITÉRIOS DO ENEM ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA (X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA ANÁLISE DOS TEXTOS PRODUZIDOS POR UMA TURMA DO 3ºANO DO ENSINO

Leia mais

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT 1 RESOLUÇÃO CONSU 2015 04 de 14/04/2015 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT Campus Virtual 2 A. JUSTIFICATIVA A vida universitária tem correspondido a um período cada vez mais

Leia mais

Educação para a Cidadania linhas orientadoras

Educação para a Cidadania linhas orientadoras Educação para a Cidadania linhas orientadoras A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP Regulamento do Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Pedagogia - Licenciatura Faculdade de

Leia mais

CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE

CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE INTRODUÇÃO Lucas de Sousa Costa 1 Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará lucascostamba@gmail.com Rigler da Costa Aragão 2

Leia mais

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO PARANÁ GOVERNO DO ESTADO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SEED DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL PDE Anexo I Professor PDE FORMULÁRIO DE ACOMPANHAMENTO

Leia mais

Integrar o processo de ensino, pesquisa e extensão;

Integrar o processo de ensino, pesquisa e extensão; REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE AGRONOMIA DO IFES CAMPUS ITAPINA O Estágio Curricular constitui um momento de aquisição e aprimoramento de conhecimentos e de habilidades essenciais ao

Leia mais

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR Autoras: Natália Aparecida DAL ZOT, Rafaela Alice HORN, Neusa MARTINI Identificação autores: Acadêmica do Curso de Matemática-Licenciatura

Leia mais