Primeira teratologia: Do suposto estelionato de psicanalistas ofertarem curso livre de psicanálise aos moldes das exigências legais:

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1 OPERAÇÃO JUSTIÇA SE FAZ COM A VERDADE. PETRÓPOLIS/RJ INTOLERÂNCIA RELIGIOSA. PROCESSO FORJADO. Processo n.º I DOS FATOS Narra a denúncia, que diretora de escola, professores, pedagogos, psicanalistas, advogados, atores profissionais, artistas e universitários, líderes espirituais de uma comunidade religiosa criaram e integraram suposta organização criminosa, com o único objetivo de cometerem supostos estelionatos judiciário e de oferecerem o curso de psicanálise sem uma suposta autorização, que o dinheiro auferido dos referidos estelionatos, foram lavados, na integralização das cotas societárias de microempresas home office s, as quais os profissionais são sócios e que devido os sócios terem registrado as microempresas em seus endereçod residenciais teriam praticado falsidade ideológica. No todo, é isso que alega a denúncia. Na denúncia se verifica de plano, ausência de justa causa e atipicidade dos fatos e uma explícita teratologia para cada tipo penal narrado. Veja abaixo: Primeira teratologia: Do suposto estelionato de psicanalistas ofertarem curso livre de psicanálise aos moldes das exigências legais: Os supostos estelionatos narrados se referem tão somente em ofertar o curso livre de Psicanálise pelo Colégio Batista (CEUB) sem uma suposta autorização durante o ano de 2014 e até meados de 2015 conforme consta na página 17 da denúncia. Página 1 de 11

2 No rodapé da página 18 da denúncia cita-se a folha 186 dos autos, que se refere ao contrato social do CEUB como uma suposta "prova indiciária de não se ter habilitação legal para oferecer o curso livre de psicanálise. No entanto, ao se ver tal folha, se encontra o CNAE autorizativo de n /99 para se ofertar qualquer curso livre, veja abaixo: Basta acessar o CNPJ / , cuja informação é pública, que se verá que o CEUB tem CNAE autorizativo para oferecer cursos livres. Da mera leitura da exordial acusatória se vislumbra de plano que a imputação é fato atípico. Se para oferecer o curso livre de psicanálise fosse de fato necessário algum tipo de habilitação ou autorização, com toda certeza a conceituada escola CEUB a teria, assim como tinha autorização de todos os cursos de educação básica e técnicos que oferecia. A proprietária da escola é plenamente HABILITADA, pois é educadora, graduada em Pedagogia, com formação em Psicanálise; a coordenadora do curso livre de psicanálise é plenamente HABILITADA, pois é também educadora, graduada em Filosofia, Pedagogia e com formação em Psicanálise; a assessora do curso livre de psicanálise é também HABILITADA com graduação em Pedagogia e formação em Psicanálise; Todos os professores eram plenamente HABILITADOS por serem graduados e com formação em psicanálise didata e, por fim, a escola CEUB tem CNAE /99 AUTORIZATIVO para ministrar qualquer curso livre. Ocorre, que para psicanalistas poderem ministrar o curso livre psicanálise no Brasil e no mundo, seja ele de formação ou de pósgraduação (mestrado e doutorado) a exemplo do SETEAD ( não é e nunca foi exigido nenhuma autorização de nenhum órgão. O CURSO É ISENTO DE QUALQUER AUTORIZAÇÃO. Ocorre, também, que no caso em tela, os alunos sabem que o curso é livre e não existe ninguém se dizendo vitima. Acusar, de suposto estelionato, um grupo de pedagogos e psicanalistas, membros de uma sociedade de Psicanálise (SNEPs), por ofertar, em uma escola com CNAE que autoriza cursos livres, o curso livre de Psicanálise não é só teratológico é perverso e criminoso. Ser psicanalista não é crime. Psicanalistas ofertar o curso de psicanálise não é crime. Psicanalistas ensinar psicanálise também não é crime. Pessoas interessadas em aprender psicanálise não é crime. Por orientação do próprio pai da Psicanálise, Sigmund Freud, para a oferta do curso de Psicanálise NÃO PRECISA de nenhuma autorização de lugar nenhum do Brasil ou do mundo, SENDO isso um FATO INCONTROVERSO. Página 2 de 11

3 Portanto, resta plenamente provado que a acusação narra um fato TOTALMENTE ATÍPICO. Basta consultar o site oficial da Ordem Nacional dos Psicanalistas para se constatar o que aqui se diz: O amparo legal dos cursos livres no Brasil está no artigo 5, inciso, II IX, XIII, 170, único, 205, 220 2º da Constituição Federal Segunda teratologia: Da acusação de suposto estelionato Judiciário, dignamente em causa própria e da família. por advogar A acusação imputa aos acusados a prática de dois supostos estelionatos judiciais, que teriam feito supostas declarações falsas para ganhar indenizações em ações judiciais e, assim, este teria auferido recurso de forma ilícita (pág. 26 da denúncia): Entretanto, a acusação não traz aos autos as declarações falsas, até porque tais declarações são inexistentes. As ações elencadas na peça acusatória são de relação de consumo, e o ônus da prova foi invertido para os réus das demandas, além de já ser coisa julgada formal e material. Amparo Legal que garante o livre exercício da profissão como a de Advogado e dar ao cidadão o direito público subjetivo de adentrar ao judiciário exercendo o direito de ação em busca de direito que julga ter se encontra no Art. 5, XII XXXV, CF. O tipo penal de estelionato judiciário não existe em nosso ordenamento jurídico (atípico), por isso, nem em tese é considerado crime. Na mesma direção segue a esmagadora jurisprudência pátria: (TJRJ HC ; TJRJ HC ; TJRJ HC ; TRF-4 - ACR 2710 RS ). Em recentíssimo julgado, de março de 2018, a posição do Superior Tribunal de Justiça dada ex officio: (...) 4. Ordem concedida, ex officio, para reconhecer a atipicidade do delito de estelionato judiciário... (...) (RHC /PB, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 13/03/2018, DJe 26/03/2018) (grifou-se) Página 3 de 11

4 Segue a esmagadora jurisprudência pátria: STJ - REsp: RJ 2008/ ; STJ - RHC /PR; STJ - RHC: RJ 2014/ , DJe 07/05/2015; STJ - HC /RJ, julgado DJe 04/10/2017); STJ - RHC /PR, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 26/09/2017); STJ - HC /MS, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 07/03/2017,); STJ - RHC /MA, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 10/10/2017; STJ - HC /MT, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 14/02/2017; STJ - RHC /MA, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, Rel. p/ Acórdão Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 21/11/2017. Terceira teratologia: Da acusação de suposta falsidade ideológica por registrar empresa, home office, em endereço residencial sem dar prejuízo à ninguém: Prossegue a narrativa acusatória dizendo que o paciente e acusados cometeram suposta falsidade ideológica, por terem inserido declaração de endereço falso no contrato social das microempresas home office s, cujo endereço é citado na própria denúncia: Rodovia BR 040, Km 74, 2195, Estrada da Fazenda Inglesa Petrópolis/RJ, (pág. 30 da denúncia) E na mesma denúncia, a acusação cita o endereço residencial do paciente e dos acusados que é o mesmo endereço que consta no contrato social das microempresas home office s, veja abaixo (pág. 1 a 4 da denúncia o ): É IMPOSSÍVEL DECLARAR FALSO ENDEREÇO DA EMPRESA HOME OFFICE SE O ENDEREÇO É DA PRÓPRIA RESIDÊNCIA DOS SÓCIOS. ISSO NÃO GERA NENHUM LUCRO E NÃO PREJUDICA NINGUÉM. O QUE ISSO PROVA É QUE É UMA HOME OFFICE DE FATO. Amparo Legal que garante ao cidadão o direito de livre INICIATIVA de abrir e fechar empresa, inclusive no estilo home office em sua residência, se encontra no (Art. 170, p. único CF) Página 4 de 11

5 Assim, se a conduta dos acusados é atípica, não constitui crime, portanto, a denúncia deve ser rejeitada e a ação penal trancada por ausência de justa causa e por atipicidade. Nesse mesmo sentido também segue a Sexta Turma do STJ em recentíssimo julgado: (HC /SP, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA STJ, julgado em 14/11/2017; e STF AP 931 / AL ALAGOAS. AÇÃO PENAL Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO Julgamento: 06/06/2017 : Primeira Turma STF) Quarta teratologia: Da acusação de suposta organização criminosa, com o fim de suposta lavagem de dinheiro de fatos atípicos, ocorridos no futuro (2015), para supostamente lavar no ato de integralizar cota societária de home office (2013) tudo isso antes da lei de organização criminosa entrar em vigor em 19/09/2013. Alega a denúncia por nove (9) vezes que entre 21 junho e 23 Julho de 2013, o paciente e os acusados teriam cometido suposta lavagem de dinheiro, por terem supostamente integralizado, nessas datas, as cotas societárias de suas home office s para ocultar e dissimular valores dos supostos crimes antecedentes que foram praticados pela suposta organização criminosa, que são os supostos estelionatos em ofertar curso livre de psicanálise sem uma suposta autorização (atípicos) os dois estelionatos judiciários (atípicos) e a suposta falsidade ideologica no endereços das home offices (atípicos); sendo os tais, afirmados pela denúncia, como sendo antecedentes à suposta lavagem de dinheiro, dito isso nada mais nada menos que 19 vezes. Vejamos abaixo onde diz isso na denúncia: Pág. 7, linha 17 Pág. 36 L. 07/08 Pág. 41, L. 15/16 Pág. 32, linha 05 Pág. 37, linha 01 Pág. 42, linha 11 Pág. 32, L. 17/18 Pág. 37, linha 18 Pág. 43, L 05/06 Pág. 33, L. 09 Pág. 38, linha 09 Pág. 43, L 24/25 Pág. 33, L. 24/25 Pág. 38, linha 25 Pág. 44, L. 15/16 Pág. 34, L. 18/19 Pág. 39, linha 22 Pág. 35, linha 13 Pág. 40, linha 18 No entanto, prima facie se verifica pela propria leitura da exordial que tais fatos supracitados, além de serem atípicos, NÃO são antecedentes, pois como narrado na denúncia se deram anos depois da suposta lavagem. Narra a denúncia que os supostos estelionatos em oferecer curso livre de psicanálise sem uma suposta autorização (atípicos) se deram em meados de 2014 e até meados de 2015 conforme consta na página 17 da denúncia, veja; Página 5 de 11

6 Também, basta consultar no site oficial do TJRJ, o Processos nº e nº , descritos pela acusação como estelionato judicial, que se verá DE PLANO, que o alvará judicial das ações consumeristas foram expedidos respectivamente em e , ou seja, também, anos depois da suposta lavagem de dinheiro. Entretanto, a própria denúncia narra por nove (9) vezes que o paciente e os acusados teriam cometido a suposta lavagem de dinheiro, dos supostos crimes antecedentes (atípicos) na integralização das cotas societárias de suas home office s ocorridas no passado a saber em 21 junho de 2013 e 23 Julho de Vejamos abaixo onde diz isso na denúncia: Pág. 31, linha 17 Pág. 37, linha 10 Pág. 39, linha 15 Pág. 34, linha 11 Pág. 38, linha 01 Pág. 40, linha 07 Pág. 35, linha 26 Pág. 38, linha 18 Pág. 41, linha 25 Fica nitidamente flagrante e cristalino a ausência de nexo temporal e a impossibilidade de subsunção do fato à norma penal, pois, crime é um FATO TÍPICO + FATO ANTIJURÍDICO + FATO CULPAVEL. Ao fato típico, tem-se que ter obrigatoriamente a CONDUTA + RESULTADO + NEXO DE CAUSA entre a CONDUTA e o RESULTADO + TIPICIDADE; na ausência de qualquer destes elementos, exclui-se a possibilidade do fato ser crime. De uma maneira mais didática, esclarece-se que, é um louvor a teratologia acreditar ser possível alguém viajar para o futuro, auferir lucros lícitos, voltar para o passado para lavar tal lucro como ilícito. Sem falar que a denuncia narra que a suposta lavagem de dinheiro por suposta organizacao criminusa se deu entre junho e julho de 2013, ou seja, antes da lei de organização criminosa sequer existir! Fica flagrante a teratologia de todos os tipos penais imputados aos acusados e ainda, fica flagrante também que não existe nenhum crime seja ele antecedente ou posterior capaz de sustentar a ficção acusatória. Quinta teratologia: De fato como visto acima o único tipo penal anterior à suposta lavagem de dinheiro é a acusação de suposta organização criminosa, Página 6 de 11

7 tendo os tais, ocorridos antes da LEI que tipifica a organização criminosa entrar em vigor. Alega a denúncia que na DATA DE ABRIL DE 2013 o paciente e demais acusados criaram e integram-se numa suposta organização criminosa e que teriam lavado dinheiro no ato de integralizar as cotas societárias de suas home Office s exatamente em 21/06/2013 (Agência de viagem. Sócios: Marco, Adriana, Zélia, Alexandre, Aleks, Lionete) e 23/07/2013 (Buffet. Sócios: Francisco, Alan, Dayanne) TUDO ISSO ANTES DA LEI QUE TIPIFICA A ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA ENTRAR EM VIGOR EM 19/09/2013. Vê-se portanto o total desrespeito ao Principio da irretroatividade penal. da lei Nesse passo, o Supremo Tribunal Federal firmou orientação de que o tipo penal do inciso VII, do art. 1º, da Lei n /98, na redação anterior à Lei n /2012, não incide aos fatos praticados durante a sua vigência, porque não existia norma tipificadora do conceito de organização criminosa, o que somente ocorreu com o advento da Lei n /2013, que definiu organização criminosa. Isso em observância ao princípio da irretroatividade da lei penal, insculpido nos arts. 5º, XXXIX, da Constituição Federal F, e art. 1º do Código Penal. Confiram-se: "EMENTA: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO OU DE VALORES (LEI Nº 9.613/98) REFERÊNCIA, NA PEÇA ACUSATÓRIA, COMO INFRAÇÕES ANTECEDENTES, A CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (LEI Nº 9.613/98, ART. 1º, V) E AO DELITO DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA (LEI Nº 9.613/98, ART. 1º, VII) [...] FATOS IMPUTADOS AOS RÉUS SUPOSTAMENTE COMETIDOS EM MOMENTO ANTERIOR À VIGÊNCIA DA LEI... Nº /2013 CONSEQUENTE ATIPICIDADE PENAL DO CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO NO PONTO EM QUE A DENÚNCIA INDICA COMO INFRAÇÃO ANTECEDENTE O DELITO DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, QUE SOMENTE VEIO A SER TIPIFICADO PELA LEI Nº /2013 SUBSISTÊNCIA PARCIAL DA ACUSAÇÃO PENAL, NO CASO, APENAS QUANTO AO DELITO DE LAVAGEM DE DINHEIRO, CUJO ILÍCITO ANTECEDENTE, TAL COMO DESCRITO NA DENÚNCIA, CORRESPONDE AO CRIME CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (LEI Nº 9.613/98, ART. 1º, INCISO V) [...] (RHC AgR, Segunda Turma, Rel: Min. Celso de Mello, DJe-232 DIVULG PUBLIC , grifou-se) "EMENTA DEPUTADO FEDERAL. OPERAÇÃO SANGUESSUGA. INÉPCIA DA DENÚNCIA NÃO Página 7 de 11

8 CONFIGURADA. QUADRILHA E CRIMES LICITATÓRIOS. PRESCRIÇÃO. ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. ATIPICIDADE. CORRUPÇÃO PASSIVA E LAVAGEM DE DINHEIRO. COLABORAÇÃO PREMIADA. CORROBORAÇÃO DAS PROVAS OBTIDAS. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. CONDENAÇÃO. [...] 4. Lavagem de capitais e organização criminosa. A previsão do artigo 1º, VII, da Lei n 9.613/98, em sua redação original, tinha como pressuposto a aprovação de Lei que definisse a expressão organização criminosa, à compreensão de que insuficiente, para fins de tipicidade no direito interno, o conceito previsto na Convenção de Palermo, o que veio a ocorrer com as Leis /2012 e /2013, posteriores aos fatos em julgamento. Atipicidade de conduta reconhecida. [...] (AP 694, Primeira Turma, Rel: Min. Rosa Weber, DJe-195 DIVULG PUBLIC , grifou-se) O Superior Tribunal de Justiça, seguindo a orientação do STF, adotou o entendimento de que a ausência de descrição normativa de organização criminosa, antes do advento da Lei n /2013, conduz à atipicidade da conduta prevista no art. 1º, VII, da Lei n /98. Assim, o fato de o crime ter sido praticado por suposta organização criminosa, antes da referida situação ser tipificada como ilícito penal, não autoriza a tipificação do crime de lavagem (HABEAS CORPUS Nº RJ (2016/ ) RELATOR : MINISTRO FELIX FISCHER. 16/10/ 2017) Nesse sentido: "PENAL E PROCESSO PENAL. RECURSO EM HABEAS CORPUS. 1. CRIME DE "LAVAGEM" DE CAPITAIS OU OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS E VALORES. ART. 1º, III, V, VII, LEI N /1998. CRIMES ANTECEDENTES. CONTRABANDO, CORRUPÇÃO ATIVA E ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. [...] 4. CRIME ANTECEDENTE DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. ATIPICIDADE À ÉPOCA. TIPO PENAL PREVISTO APENAS NA LEI N /2013. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL EVIDENCIADO. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. 5. RECURSO EM HABEAS CORPUS PROVIDO EM PARTE, APENAS PARA TRANCAR A AÇÃO PENAL COM RELAÇÃO AO CRIME DO ART. 1º, VII, DA LEI N /1998. [...] 4. No que concerne à imputação do crime de lavagem de capitais, com crime antecedente praticado por organização criminosa (art. 1º, VII, da Lei n /1998), tem-se que é assente no Superior Tribunal de Justiça a atipicidade da conduta. Referido entendimento se deve ao fato de o tipo penal de Página 8 de 11

9 organização criminosa ter sido inserido no ordenamento jurídico apenas em 2013, por meio da Lei n /2013. Assim, o fato de o crime ter sido praticado por organização criminosa, antes da referida situação ser tipificada como ilícito penal, não autoriza a tipificação do crime de lavagem. 5. Recurso em habeas corpus provido em parte, para trancar a ação penal, somente no tocante ao delito previsto no art. 1º, inciso VII, da Lei n /1998, com extensão aos corréus, na forma do artigo 580 do Código de Processo Penal." (RHC /RJ, Quinta Turma, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, DJe 03/05/2017, grifou-se ) "RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. LAVAGEM DE DINHEIRO, QUADRILHA E FRAUDE À EXECUÇÃO. TRANCAMENTO DE AÇÃO PENAL. FATOS OCORRIDOS ANTES DA ALTERAÇÃO DA LEI 9.613/1998 PELA LEI /2012. ROL TAXATIVO DOS CRIMES ANTECEDENTES À LAVAGEM. AUSÊNCIA DE DEFINIÇÃO JURÍDICA DO DELITO DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA À ÉPOCA. IMPOSSIBILIDADE DE CONSIDERAÇÃO DO MENCIONADO ILÍCITO PARA FINS DE CONFIGURAÇÃO DO CRIME TIPIFICADO NO ARTIGO 1º DA LEI 9.613/1998. MANIFESTA ATIPICIDADE DA CONDUTA. PROVIMENTO DO RECURSO. 1. O trancamento de inquérito policial ou de ação penal em sede de habeas corpus é medida excepcional, só admitida quando restar provada, inequivocamente, sem a necessidade de exame valorativo do conjunto fático-probatório, a atipicidade da conduta [...] 3. No que se refere especificamente ao inciso VII, tem-se que, quando da edição da Lei 9.613/1998, não havia no ordenamento jurídico pátrio a definição do crime de organização criminosa, o que só veio a ocorrer com o advento da Lei /2013 [...] 5. No caso dos autos, os recorrentes foram acusados de ocultar e dissimular a natureza, a origem e a propriedade de bens e valores provenientes diretamente de crimes de fraude à execução praticados por organização criminosa entre os anos de 2007 e 2011, período em que não havia no ordenamento jurídico pátrio a definição do delito de organização criminosa, que só passou a constituir infração penal após a Lei /2013, razão pela qual, excluído o aludido ilícito, e não estando os crimes de fraude à execução e de quadrilha listados no rol taxativo do artigo 1º da Lei 9.613/1998, na redação anterior à Lei Página 9 de 11

10 12.683/2012, afigura-se manifestamente atípica a conduta que lhes foi assestada. Precedentes do STJ. 6. Recurso provido para determinar o trancamento da ação penal deflagrada contra os recorrentes apenas quanto ao crime de lavagem de dinheiro." (RHC /SP, Quinta Turma, Rel. Min. Jorge Mussi, DJe 29/03/2017, grifouse). "PENAL. PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. formação de quadrilha (Atual associação criminosa). CRIMES DE LAVAGEM DE DINHEIRO (art. 1º, v E VII, 1º, II, 2º, I e II, da Lei 9.613/98). ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA COMO DELITO ANTECEDENTE. CONDUTA NÃO DEFINIDA À ÉPOCA DOS FATOS. ATIPICIDADE. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. 1. O crime previsto no art. 1º da Lei n /98, antes das alterações promovidas pela Lei n /2012, previa que os recursos ilícitos submetidos ao branqueamento poderiam ter como fonte quaisquer dos crimes constantes de seus incisos I a VIII. 2. A ausência à época de descrição normativa do conceito de organização criminosa impede o reconhecimento dessa figura como antecedente da lavagem de dinheiro, em observância ao princípio da anterioridade legal, insculpido nos arts. 5º, XXXIX, da CF, e art. 1º do CP. 3. Decisão agravada mantida por seus próprios fundamentos. 4. Agravo regimental improvido." (AgRg no HC /CE, Sexta Turma, Rel. Min. Nefi Cordeiro, DJe 29/11/2016, grifei) "PROCESSUAL PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. FALSIDADE IDEOLÓGICA. INÉPCIA DA DENÚNCIA. INEXISTÊNCIA. DESCRIÇÃO SUFICIENTE DOS FATOS. AÇÃO PENAL. FALTA DE JUSTA CAUSA. NÃO OCORRÊNCIA. LAVAGEM DE DINHEIRO DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA - OCULTAÇÃO DE BENS. FATOS ANTERIORES AS LEIS N.º /12 E N.º /13. ATIPICIDADE. RECONHECIMENTO. SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO. MANIFESTAÇÃO DO PARQUET. POSSIBILIDADE. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. [...] 4. Não obstante anterior entendimento desta Sexta Turma, torna-se inviável a responsabilização criminal, visto a atipicidade da conduta narrada na exordial acusatória, pois, à época dos fatos, carente a descrição normativa do que seria compreendido por organização criminosa, Página 10 de 11

11 considerado crime antecedente à lavagem de dinheiro. Precedentes do Supremo Tribunal Federal. 5. Diante do expurgo do crime de lavagem de capitais, de se possibilitar o oferecimento da suspensão condicional do processo pelo Parquet, mostrando-se indevida a imiscuição desta Corte, no presente momento processual, em ato ministerial. 6. Recurso parcialmente provido a fim de se trancar, em relação aos recorrentes, o Processo n.º / , Controle n.º 17/2011, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Jaú/SP, somente no tocante ao delito previsto no artigo 1.º, inciso VII, da Lei n.º 9.613/98." (RHC /SP, Sexta Turma, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, DJe 05/05/2014, grifou-se) Outros julgados na mesma direção: STJ - RHC SP; STJ - RHC SP; STJ - HC RN (LAVAGEM DE DINHEIRO - CRIME ANTECEDENTE - ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA - INEXISTÊNCIA DE DEFINIÇÃO LEGAL - ATIPICIDADE); STJ - RHC SP; STJ - EDcl no AgRg no AREsp SP; STF - AC 4414; STF - HC Página 11 de 11

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