AGRONEGÓCIO & TECNOLOGIA SANTA CATARINA - ANUÁRIO 2015

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1 AGRONEGÓCIO & TECNOLOGIA SANTA CATARINA - ANUÁRIO 2015

2 Sumário 03 Apresentação 05 A força do agronegócio 25 Uma aliada do desenvolvimento 33 Desafios compartilhados 41 Inovação para crescer

3 03 AGRONEGÓCIO & TECNOLOGIA 2015 Apresentação A Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate) tem o orgulho de apresentar a segunda edição do Anuário Agronegócio & Tecnologia. Iniciativa da Vertical Agronegócios da entidade, esta publicação se propõe a compilar informações que demonstrem a importância desses dois setores para o desenvolvimento socioeconômico de Santa Catarina e do Brasil. Responsável por cerca de 23% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2014, o agronegócio constitui um segmento essencial à economia brasileira. Nas últimas décadas, a agricultura e a pecuária registraram saltos importantes de desempenho, ampliando sua competitividade. Além da competência das famílias e dos profissionais que atuam na área, a tecnologia tem sido uma importante aliada dessa revolução no campo, hoje marcada pela inclusão digital.

4 APRESENTAÇÃ0 04 As soluções desenvolvidas por empresas catarinenses mostram que a integração entre a atividade produtiva e a tecnologia transforma tanto as propriedades rurais quanto a agroindústria em negócios cada vez mais atrativos e rentáveis. Apesar dessa evolução, os dois setores ainda têm desafios comuns a superar, tais como formação de recursos humanos, acesso a recursos e políticas públicas adequadas. Para contribuir com a superação desses e outros gargalos é que esta publicação foi criada. Estamos certos de que o êxito de qualquer ação para a melhoria do ambiente de negócios depende de informação qualificada, que permita a análise de cenários e a tomada de decisão. Conforme revelam as próximas páginas, o caminho do desenvolvimento de Santa Catarina e do Brasil passa pelo agronegócio e pela tecnologia. Mais uma vez, a Acate reitera sua disposição em percorrer esse caminho, de forma cooperativa e agregadora. Guilherme Stark Bernard Presidente da Acate Clóvis Rossi Diretor da Vertical Agronegócios

5 A FORÇA DO AGRONEGÓCIO

6 Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), quase metade da população mundial cerca de 3 bilhões de pessoas vive em áreas rurais.

7 07 AGRONEGÓCIO & TECNOLOGIA 2015 Desse total, cerca de 2,5 bilhões obtêm seu sustento da agricultura, o que torna a atividade uma força motriz da economia, especialmente nos países em desenvolvimento, onde é precursora do crescimento da indústria e do setor de serviços. Cerca de 75% do valor adicionado pela atividade agrícola no mundo provêm de países em desenvolvimento, onde a agricultura representa até 30% do PIB nacional. Distribuição da população no mundo (Urbana X Rural - em %) 49,1% 49,6% 50,1% 50,6% 51,1% 51,6% 52,1% 52,6% 53,1% 53,6% População Urbana População Rural 50,9% 50,4% 49,9% 49,4% 48,9% 48,4% 47,9% 47,4% 46,9% 46,4% Fonte: ONU.

8 A FORÇA DO AGRONEGÓCIO 08 Nos últimos 50 anos a produção agrícola mundial tem aumentado, em média, de 2% a 4% ao ano, enquanto a área cultivada (arável e permanente) tem crescido anualmente apenas 1%. Atualmente, mais de 1,5 bilhão de hectares cerca de 12% da área de terra no mundo são usados para produção vegetal, somando terras aráveis e terras com culturas permanentes. Embora a expansão da área de terra destinada à agricultura seja difícil atualmente, os investimentos em fertilizantes, maquinário, irrigação e em pesquisa e desenvolvimento no campo têm aumentado os índices de produtividade. Participação da agricultura no PIB global Ano PIB global (trilhões de US$) Participação da agricultura no PIB global (%) ,5 3, ,2 3, ,1 3, ,5 3, ,6 - Fonte: ONU.

9 09 AGRONEGÓCIO & TECNOLOGIA 2015 Comércio internacional de mercadorias agrícolas Ano Volume de exportações globais de mercadorias agrícolas (bilhões de US$) Volume total de exportações globais de mercadorias (milhões de US$) Participação das mercadorias agrícolas nas exportações globais de mercadorias (%) Fonte: Organização Mundial do Comércio. Cadeia de valor A cadeia de valor do agronegócio, que compreende desde os insumos até o consumidor final, teve seu valor total estimado em US$ 5 trilhões no ano de Quanto mais elevado o nível de desenvolvimento de um país, maior é a importância do agronegócio em relação à agricultura, um cenário que leva à maior produtividade e geração de renda. Um estudo publicado pela FAO em 2009 revelou que no Brasil, por exemplo, o agronegócio é 3,75 vezes mais relevante para a economia nacional do que a agricultura nos Estados Unidos, esse índice é de 13 vezes.

10 A FORÇA DO AGRONEGÓCIO 10 Cadeia de valor do agronegócio (vendas anuais) Insumos Traders Agricultores Empresas de alimentos Varejistas US$ 0,4 trilhão US$ 1 trilhão US$ 3 trilhões US$ 3,5 trilhões US$ 5,4 trilhões Fonte: KPMG (The agricultural and food value chain: Entering a new era of cooperation). Importância relativa do agronegócio sobre a agricultura para o PIB dos países País Razão entre a participação do agronegócio e da agricultura no PIB (em vezes) Países de base agrícola 0,57 Países em transformação 1,98 Países urbanizados 3,32 Argentina 2,64 México 3,00 Brasil 3,75 Chile 3,78 Estados Unidos 13,00 Fonte: Faostat, 2012.

11 11 AGRONEGÓCIO & TECNOLOGIA 2015 Ranking da produção as 10 principais commodities do mundo Produto Valor da produção (milhões US$) Produção mundial (mil toneladas) Posição do Brasil entre os produtores Países líderes em produção Leite bovino º EUA (1º), Índia (2º) Arroz º China (1º), Índia (2º) Carne bovina º EUA (1º), China (3º) Carne suína º China (1º), EUA (2º) Carne de frango º EUA (1º), China (2º) Trigo Índia (1º), China (2º) Grão de soja º EUA (1º), Argentina (3º) Tomate º China (1º), Índia (2º) Cana-deaçúcar º Índia (2º), China (3º) Ovos º China (1º), EUA (2º) Dados: Faostat, 2012.

12 A FORÇA DO AGRONEGÓCIO 12 Brasil, o país do agronegócio Responsável por cerca de 23% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 20141, o agronegócio constitui um segmento fundamental à economia nacional. Compreende o conjunto de atividades econômicas ligadas à produção agropecuária, incluindo os fornecedores de equipamentos e serviços para a zona rural, a industrialização e a comercialização de produtos com origem no campo. Segmentos do agronegócio Agricultura Pecuária Equipamentos Serviços Indústria Comércio 1 Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

13 13 AGRONEGÓCIO & TECNOLOGIA 2015 Em 2014, a relevância do setor para o desenvolvimento do país se confirmou. Enquanto o PIB nacional amargou crescimento de apenas 0,1%, o PIB gerado pelo agronegócio encerrou o ano com expansão de 1,59%, conforme dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Embora inferior ao crescimento registrado no ano anterior (5,22%), o resultado do setor se mostra expressivo diante da desaceleração generalizada da economia brasileira em O ano também foi marcado pelo descompasso entre o crescimento da agricultura e da pecuária. Enquanto, conforme o Cepea, a primeira fechou 2014 com queda de 0,75%, a segunda alcançou 6,91% de crescimento, puxada pela alta nas cotações de suínos e bovinos frango vivo e leite cru seguiram em desvalorização. Ao divulgar o PIB do ano, o IBGE reportou que a agropecuária cresceu 0,4%, puxada pelas taxas positivas de soja (5,8%) e de mandioca (8,8%), ainda que a produção tenha desacelerado. Acumulando variações mensais pouco expressivas ou negativas, a agroindústria nacional acumulou baixa de 0,32% em 2014.

14 A FORÇA DO AGRONEGÓCIO 14 Variação do PIB 2014 BRASIL 0,1% Agricultura AGRONEGÓCIO 1,59% Insumos -0,75% 2,12% Pecuária Agroindústria 6,91% -0,32% Histórico da variação do PIB 7,6% 5,7% 6% 5% 4% 3,9% 3,1% 3,1% 2,7% 1,3% 1,2% 1,8% - 0,2% 0,1% Fontes: IBGE e Cepea.

15 15 AGRONEGÓCIO & TECNOLOGIA 2015 Variação do PIB em 2014 por setores, pela ótica da oferta Serviços Indústria Agropecuária 7,9% 0,4% 2,4% 2,5% 0,7% 0,1% 1,8% -1,2% -2,5% Fonte: IBGE. Novo PIB A metodologia de cálculo do PIB brasileiro mudou em Novos dados foram inclusos, informações foram deslocadas e a classificação de alguns itens foi alterada, a fim de revelar números mais precisos. As mudanças geraram uma revisão de toda a série, desde Segundo o IBGE, o novo cálculo do PIB foi aperfeiçoado para seguir padrões internacionais recomendados por órgãos como ONU, OCDE e Banco Mundial e que devem ser adotados pelos países até A mudança serve para garantir uma comparação e calibragem mais apurada entre as economias.

16 A FORÇA DO AGRONEGÓCIO 16 Participação da agropecuária no PIB do Brasil 2,2 5,5 2,4 5,1 2,7 5,2 3,1 5,4 3,3 5,3 3,8 4,9 4,4 5,1 4,7 5,3 5,2 5,6 5,5 5, PIB do Brasil (trilhões de R$) Participação da agropecuária no PIB do Brasil (%) Fonte: IBGE. Variação do PIB do Brasil e da agropecuária 6,0 4,0 4,8 3,1 3,2 5,0 5,5 0, ,2-3,8 7,6 6,8 5,6 3, ,8-2,5 7,9 2,7 0,1 0, PIB do Brasil (%) PIB da agropecuária (%) Fonte: IBGE.

17 17 AGRONEGÓCIO & TECNOLOGIA 2015 PIB do agronegócio brasileiro Ano Valor (bilhões de R$) Variação (%) Participação no PIB total (%) ,59 7,5 22, ,56 5,2 23, ,88-2,9 22, ,43 5,2 22, ,87 1,6 - Fonte: Cepea (Relatório PIBAgro Brasil Dezembro 2014 e PIB do Agronegócio Dados de 1994 a 2013). Decomposição do PIB do agronegócio brasileiro (bilhões de R$) Ano Agricultura Pecuária Insumo Básico Indústria Distribuição ,81 309,78 115,80 283,63 334,83 345, ,78 332,78 130,17 317,13 330,23 358, ,43 312,45 129,75 308,12 317,45 347, ,59 353,84 134,95 335,69 328,15 361, ,57 378,30 137,82 348,21 327,10 365,74 Fonte: Cepea (Relatório PIBAgro Brasil Dezembro 2014 e PIB do Agronegócio Dados de 1994 a 2013).

18 A FORÇA DO AGRONEGÓCIO 18 Mercado externo A balança comercial brasileira encerrou o ano de 2014 com saldo negativo pela primeira vez desde Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), foram registrados US$ 3,9 bilhões de déficit, o maior desde Enquanto as importações somaram US$ 229,0 bilhões ao longo dos 12 meses do ano, as exportações totalizaram cerca de US$ 225,0 bilhões. A corrente de comércio do país, resultante da soma de exportações e importações alcançou US$ 454 bilhões, um decréscimo de 5,77% em relação a Responsável por 43% das exportações brasileiras, o agronegócio também registrou queda, embora menos acentuada: -3,2%, conforme o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Entre janeiro e dezembro de 2014, as exportações dos produtos do agronegócio brasileiro alcançaram US$ 96,75 bilhões e as importações somaram US$ 16,61 bilhões. Dessa forma, o saldo da balança comercial do agronegócio foi superavitário em US$ 80,13 bilhões. No período, o setor que mais exportou foi o complexo soja, com US$ 31,40 bilhões, incremento de 1,4%. Em segundo, está o setor de carnes, com US$ 17,43 bilhões em vendas externas, aumento de 3,7%. Já o complexo sucroalcooleiro ficou em terceiro, com US$ 10,37 bilhões; os produtos florestais em quarto, com US$ 9,95 bilhões e em seguida o setor cafeeiro, com US$ 6,66 bilhões. Conforme dados do MDIC, das 10 principais empresas exportadoras brasileiras, cinco são vinculadas ao agronegócio.

19 19 AGRONEGÓCIO & TECNOLOGIA 2015 Principais destinos dos produtos agrícolas brasileiros Países Baixos 4 Rússia 2 EUA 5 Alemanha 1 China Total Importado China... US$ 22,07 bilhões EUA... US$ 7 bilhões Países Baixos... US$ 6,13 bilhões Rússia... US$ 3,65 bilhões Alemanha... US$ 3,48 bilhões Principal produto China: soja, com US$ 17,01 bilhões. EUA: produtos florestais, com US$ 2,15 bilhões, com destaque para a celulose. Em seguida, veio o café, com US$ 1,30 bilhão. Países Baixos: soja, US$ 2,90 bilhões, seguido de produtos florestais. Rússia: carnes, com US$ 2,44 bilhões US$ 1,31 bilhão foi de carne bovina, US$ 811 milhões de carne suína e US$ 303 milhões de carne de frango. Alemanha: café, com US$ 1,30 bilhão. Fonte: MDIC.

20 A FORÇA DO AGRONEGÓCIO 20 Base no campo A população rural representa a base do agronegócio brasileiro. Segundo o IBGE, o Brasil tinha, em 2013, cerca de 30 milhões de pessoas habitando a Zona Rural, a maior parte delas na Região Nordeste. Distribuição da população - Brasil (Urbana X Rural - em %) 82,8 83,1 83,4 83,7 84 Porcentagem da população no campo, por região (%) 17,2 16,9 16,6 16, ,3 84,6 84,9 85,2 85,4 15,7 15,4 15,1 14,8 14, ,1 4,9 18,9 48,6 População Urbana População Rural 13,6 Fonte: ONU. Fonte: IBGE (PNAD).

21 21 AGRONEGÓCIO & TECNOLOGIA 2015 Santa Catarina Santa Catarina é o segundo estado brasileiro mais competitivo quando se trata de agronegócio. É o que mostra a pesquisa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que criou um ranking estadual para analisar o setor no país. No Índice de Competitividade do Agronegócio, que considera seis quesitos infraestrutura, educação, saúde, ambiente macroeconômico, inovação e mercado de trabalho, o estado obteve a marca de 0,611 e ficou atrás apenas de São Paulo. Participação da agropecuária no PIB de Santa Catarina (%) Ano PIB de Santa Catarina (bilhões de US$) Participação da agropecuária no PIB de Santa Catarina (%) ,3 8, ,8 8, ,5 6, ,1 6, ,3 4,3 Fonte: IBGE.

22 A FORÇA DO AGRONEGÓCIO 22 O estado também foi destaque em infraestrutura, quando foram analisados a movimentação portuária, qualidade de rodovias e densidade ferroviária. Nesse quesito, santa Catarina aparece em terceiro lugar, depois de São Paulo e Rio de Janeiro. Já no quesito inovação, o estado aparece em quinto lugar, alcançando nota máxima no quesito número de registro de patentes registrados. Na produção agrícola, Santa Catarina é o maior produtor nacional de maçã e cebola, e o segundo de arroz, alho e fumo. Na produção animal, ocupa o primeiro lugar na produção de carne suína e de pescado, e o terceiro em abate de frangos. De janeiro a dezembro de 2014 as exportações catarinenses alcançaram o valor acumulado de US$ 8,9 bilhões. Os valores exportados por Santa Catarina corresponderam a 4% das exportações brasileiras. O estado ocupa a décima colocação no ranking nacional. Os principais mercados de destino dos produtos catarinenses em 2014 foram Estados Unidos, China, Japão, Rússia, Argentina e Países Baixos (Holanda).

23 23 AGRONEGÓCIO & TECNOLOGIA 2015 Mapa do agronegócio catarinense 1 - Araranguá 34,20% - Arroz 7,60% - Fumo 7,30% - C. de frango 6,60% - Banana 5,80% - Mandioca 2 - Blumenau 19,70% - Banana 8,80% - Mandioca 6,30% - Arroz 3 - Campos de Lages 69,60% - Maça 21,60% - Tomate 13,60% Feijão 13,60% - C. bovina 8,20% - Cebola 7,40% - Milho 4,20% - Leite 4 - Canoinhas 29,10% - Fumo 27,40% - Soja 19,40% - Milho 17,10% - Trigo 12,10% - Feijão 5,40% - C. de frango 5,20% - C. bovina 5,20% - C. suína 5 - Concórdia 22,30 - C. suína 14,70% - C. de frango 12,90% - Leite 6,40% - Milho 6,30% - C. bovina 6 - Chapecó 25,60% - Leite 20% - Trigo 17,10% - C. de frango 15,30% - C. bovina 13,30% - C. suína 13,10% - Mandioca 11,80% - Soja 10,60% Milho 7,90% - Feijão 6,10% - Fumo 7 - Criciúma 12,8% - Arroz 5,10% - Fumo 4,10% - C. de frango 8 - Curitibanos 68,10% - Alho 24,10% - Feijão 16,50% - Soja 14,10% - Trigo 9,40% - Milho 6,70% - Maçã 5,70% - Cebola 5,20% - C. bovina 9 - Florianópolis 5,10% - Tomate 3,60% - C. de frango 10 - Itajaí 12,50% - Banana 6,5% - Arroz 11 - Ituporanga 40,20% - Cebola 11,70% - Fumo Joaçaba 52,50% - Tomate 28,80% - Alho 21,60% - Maçã 21,50% - C. de frango 20,50% - C. suína 16,80% - Milho 11,10% - Feijão 8,80% - Cebola 8,70% - C. bovina 7,90% - Trigo 7,80% - Soja 5,50% - Leite 13 - Joinville 55,60% - Banana 13,90% - Arroz 8,40% - Mandioca Rio do Sul 18,70% - Fumo 9,60% - Mandioca 8,20% - Cebola 8,20% - Arroz 5,20% - C. bovina 5,10% - C. suína 4,30% - Leite 15 - São Miguel do Oeste 20,60% - Leite 11,80% - C. bovina 9,30% - C. suína 8,30% - Trigo 7,30% - Milho 6,80% - Mandioca 6,50% - C. de frango 5,10% - Fumo 4,40% - Soja Tabuleiro 19,10% - Cebola 9,30% - C. suína 7,20% - Tomate 6,70% - C. bovina 17 - Tubarão 26,70% - Mandioca 14,10% - Arroz 8,30% - Fumo 5,40% - Leite 18 - Xanxerê 25,80% - Trigo 23,70% - Soja 12,10% - Feijão 9,30% - Leite 8,10% - Milho 7,80% - C. suína 6,20% - C. de frango 6% - C. bovina Fonte: Epagri.

24 A FORÇA DO AGRONEGÓCIO 24 Em Santa Catarina, 16% do total de habitantes do estado estão no campo. Superam essa média o Oeste catarinense, com população rural de 28%, o Sul, com 19% e o Planalto Serrano com 18%. O estado tem o terceiro maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil: 0,77, atrás apenas de São Paulo (0,78) e Distrito Federal (0,82). Infelizmente, os municípios com maior concentração de pessoas na área rural ainda apresentam IDH inferior ao que registram maioria da população urbana 0,68 contra 0,78, respectivamente.

25 UMA ALIADA DO DESENVOLVIMENTO

26 Produzir mais e melhor. Essa tem sido a meta do agronegócio brasileiro nas últimas décadas, alcançada com êxito por diversos segmentos, nas diferentes regiões do país. O crescimento da produtividade pode ser atribuído à uma combinação de fatores, que vão da qualificação da mão de obra até condições climáticas favoráveis, passando por políticas públicas assertivas. Entre todos os aliados da produtividade, um é inquestionável: o uso de tecnologia.

27 27 AGRONEGÓCIO & TECNOLOGIA 2015 No Brasil e no mundo, a melhoria na eficiência de máquinas, equipamentos e softwares, a utilização crescente de novos processos de execução e monitoramento das operações, o desenvolvimento de linhagens mais resistentes e adaptadas e investimentos em pesquisa possibilitaram aumentos extraordinários da produtividade da terra por meio de novas práticas agropecuárias. Evolução da produtividade total dos fatores da agricultura brasileira* * A produtividade total dos fatores corresponde à relação entre o índice agregado de produto e o índice agregado de insumos. Fonte: Produtividade da agricultura: resultados para o Brasil e estados selecionados, por José Garcia Gasques, Eliana Teles Bastos, Constanza Valdes, Mirian Rumenos Piedade Bacchi. Revista de Política Agrícola (Edição julho/agosto/setembro 2014). A ampla definição de tecnologia e a consequente segmentação do setor dificulta a obtenção de dados precisos sobre o real aparato que hoje apoia o agronegócio. Mas, entre as centenas de segmentos envolvidos, um tem se destacado por garantir a melhoria de processos de gestão do agronegócio: a Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

28 UMA ALIADA DO DESENVOLVIMENTO 28 Mercado total de TIC no Brasil (doméstico + exportação) em US$ bilhões Segmento Software 5,5 6,3 9,7 10,9 Serviços 13,5 15,1 17,5 15 Hardware 20,0 23,2 35,5 36,8 Telecom 80,6 95, ,0 TI In-House 39,5 46, ,4 Outros serviços 6,5 6,1 6,4 8,5 Fonte: Relatórios Mercado Brasileiro de Software Panorama e Tendências, edições 2011 a 2014 Número de empresas de indústria de software e serviços no Brasil * 2012* 2013* 2014* * Projeção Fonte: Softex.

29 29 AGRONEGÓCIO & TECNOLOGIA 2015 Número de empresas e de empregos em TIC em Santa Catarina e distribuição por segmento Fonte: Fiesc. Total de empresas 1,6 mil Total de empregos 32 mil Segmentos Indústria Telecom Software e serviços de TI O setor de TIC representa 0,42% das empresas catarinenses e 1,55% dos empregos gerados no Estado. Em todo o Brasil, estima-se que cerca de 570 mil pessoas atuem no setor com vínculo empregatício formal.

30 UMA ALIADA DO DESENVOLVIMENTO 30 O campo conectado As TIC também são responsáveis pela revolução tecnológica vivenciada no campo em meio ao século XXI: a conectividade. Gradualmente, o espaço ocupado por décadas com exclusividade por rádio e televisão, especialmente para a aquisição de conhecimento, vem sendo tomado por computadores, tablets e smartphones. Ao garantir o acesso à informação qualificada e o rápido contato com o mundo, esse movimento leva à inclusão digital e confere maior competitividade ao agronegócio, que passa de local a global em um clique. Percentual de domicílios que possuem equipamentos de TIC no Brasil Área Urbana 98% Televisão 95% 92% Celular 78% 79% Rádio 77% 39% Telefone fixo 10% 27% Antena parabólica 62% 34% Computador de mesa 12% 30% Computador portátil 12% 30% TV por assinatura 7% 21% Video Game 6% 7% Tablet 2% Fonte: TIC Domicílios e Usuários 2013 (pesquisa feita entre setembro/2013 e fevereiro/2014). Área Rural

31 31 AGRONEGÓCIO & TECNOLOGIA 2015 Percentual de domicílios com acesso à internet 48% Sim 52% Não 15% Sim 85% Não Área Urbana Área Rural 10% 66% 21% 6% 7% 60% 27% 6% Acesso discado Banda larga fixa Banda larga móvel (3G) Não sabe Acesso discado Banda larga fixa Banda larga móvel (3G) Não sabe Fonte: TIC Domicílios e Usuários 2013 (pesquisa feita entre setembro/2013 e fevereiro/2014) Suporte para crescer Não há estudos conclusivos em relação à contribuição efetiva da tecnologia para a produtividade. No entanto, pode-se afirmar com segurança que as inovações tecnológicas têm sido essenciais para tornar o agronegócio mais competitivo, colaborando para a eficiência de processos, a redução de custos e a ampliação de ganhos.

32 UMA ALIADA DO DESENVOLVIMENTO 32 Tecnologias aplicadas ao agronegócio Estação metereológica Veículos auto-guiados e colheita robótica Rádio e Satélites Sistema de informação (hardware-software) Controle de irrigação Controle de estufas e ambientes Telefonia fixa e móvel Controle, monitoramento e robótica Administração e gestão Telecomunicações e internet Fonte: Estudo do mercado brasileiro de software para o agronegócio (2011), da Embrapa. Tipos de software ofertados para o agronegócio 41% Administração/gerenciamento 21% Manejo animal 13% Cultivo vegetal 25% Controle de processo e/ou de atividades rurais Fonte: Estudo do mercado brasileiro de software para o agronegócio (2011), da Embrapa.

33 DESAFIOS COMPARTILHADOS

34 Garantir o crescimento sustentável dos negócios, permitindo gerar e distribuir riquezas de forma justa e equilibrada. Esse é o desafio compartilhado pelos setores de agronegócio e tecnologia. A superação depende, especialmente, de três fatores: educação, recursos e políticas públicas voltadas à promoção do desenvolvimento.

35 35 AGRONEGÓCIO & TECNOLOGIA 2015 Educação Número de programas, estudantes matriculados e concluintes em cursos de interesse das áreas de tecnologia e agronegócio no Brasil Área Número de programas e cursos Número de matriculados Número de concluintes Ciências da computação Processamento da informação Engenharia eletrônica e automação Agricultura e veterinária Os números de 2005 incluem apenas cursos presenciais, enquanto os de 2013 consideram cursos presenciais e à distância. Fonte: Sinopses Estatísticas da Educação Superior (Graduação) do Inep. Projeções indicam que em 2022 haverá um déficit de cerca de 410 mil profissionais para as áreas de desenvolvimento de software e prestação de serviços em TI.

36 DESAFIOS COMPARTILHADOS 36 Recursos para o agronegócio Saldo da carteira de crédito rural no Brasil (em R$ milhões) Fonte: Ipeadata Quantidade e valor dos contratos de crédito rural por região Região Quantidade Valor (R$ bilhões) Quantidade Valor (R$ bilhões) Sul , ,9 Santa Catarina , ,8 Sudeste , ,1 Centro-Oeste , ,6 Nordeste , ,1 Norte , ,3 Brasil , ,1 Fonte: Banco Central.

37 37 AGRONEGÓCIO & TECNOLOGIA 2015 Financimento à inovação Valor dos desembolsos do BNDES para inovação (em R$ bilhões) 5,2 6,0 2,7 3,3 0,6 1, Fonte: BNDES (Relatório Anual de Balanço de 2014) Valor das operações de crédito reembolsáveis contratadas junto à Finep (em R$ bilhões) Valor das operações de subvenção contratadas junto à Finep (em R$ milhões) 6, ,7 1,5 2,0 2, Fonte: Finep (Relatório de Gestão do Exercício de 2013). Fonte: Mobilização Empresarial pela Inovação (Apresentação Financiamento à Inovação ).

38 DESAFIOS COMPARTILHADOS 38 Políticas Públicas Principais programas federais voltados ao desenvolvimento rural sustentável Plano Agrícola e Pecuário (PAP) O PAP 2014/2015, anunciado em junho de 2014, soma R$ 156 bilhões, sendo R$ 112 bilhões para custeio e comercialização e R$ 44 bilhões para investimento. Os principais eixos do programa são apoio estratégico aos médios produtores, à inovação tecnológica, ao fortalecimento do setor de florestas comerciais e à pecuária de corte. O Programa Inovagro, inserido no PAP, prevê melhores condições de financiamento para incentivar a inovação tecnológica na avicultura, suinocultura, agricultura de precisão, hortigranjeiros e pecuária de leite. Estão programados R$ 1,7 bilhão em recursos.

39 39 AGRONEGÓCIO & TECNOLOGIA 2015 Plano Safra da Agricultura Familiar A edição 2014/2015 do plano prevê R$ 24 bilhões para custeio e investimento na agricultura familiar, volume recorde desde a sua criação, há 12 anos. Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) No lançamento do Plano Safra 2014/2015, foi instituída a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), um serviço social e sem fins lucrativos que tem como objetivo garantir o acesso dos produtores rurais a tecnologias e pesquisas desenvolvidas para o setor agropecuário brasileiro em especial, os agricultores familiares e médios produtores. Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) Criado em 2003, visa combater a fome e a pobreza no Brasil. Usa mecanismos de comercialização para aquisição direta de produtos de agricultores familiares. Até 2013, R$ 5,3 bilhões tinham sido destinados à compra de 4 milhões de toneladas de produtos da agricultura familiar. Na safra 2014/15, o governo fixou o valor de R$ 1,2 bilhão para o programa. Fonte: Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina 2013/2014.

40 DESAFIOS COMPARTILHADOS 40 Políticas públicas e programas federais voltados ao desenvolvimento tecnológico e do setor de TI Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) Criado em 2010, o PNBL pretende massificar o acesso à internet em banda larga no país, principalmente nas regiões carentes da tecnologia. A primeira meta é conectar 35 milhões de domicílios com acessos de Internet em banda larga. Segundo a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), de 2013, 31,2 milhões dos domicílios brasileiros possuíam acesso à Internet por meio de computadores ou outros equipamentos. Programa Estratégico de Software e Serviços em TI (TI Maior) O programa integra a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI 2012/2015) e se articula com outras políticas públicas já existentes, como a Estratégia Nacional de Defesa (END), o Plano de Aceleração do Crescimento 2 (PAC2), entre outras. O objetivo é posicionar o Brasil como protagonista global no setor. Entre as metas, a serem alcançadas até 2022, estão elevar o PIB da TI para US$ 200 bilhões, alcançar uma participação de 6% no PIB nacional e ser o quinto maior mercado do segmento no mundo. Brasil Mais TI O programa oferece 30 cursos gratuitos à distância com mais de 1,5 mil horas de capacitação. Criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Brasil Mais TI tem por objetivo capacitar jovens com potencial a serem futuros profissionais do segmento de TI. Os cursos são gratuitos e voltados para pessoas de 16 a 23 anos e escolas de segundo grau.

41 INOVAÇÃO PARA CRESCER

42 O caminho para tornar o agronegócio cada vez mais competitivo e sustentável passa por soluções que permitam não apenas ampliar a produtividade, mas também agregar valor ao resultado do trabalho de milhões de pessoas que se dedicam ao setor. Nas páginas a seguir, você conhecerá quatro empresas de tecnologia que têm no apoio ao agronegócio sua principal motivação rumo ao desenvolvimento.

43 43 AGRONEGÓCIO & TECNOLOGIA 2015 Agriness Desde que foi fundada, em 2001, a Agriness se dedica a desenvolver soluções tecnológicas e de gestão para ampliar a produtividade e a competitividade da suinocultura. A empresa catarinense lidera o mercado nacional de sistemas de informação e modelo de gestão dedicados ao setor, contabilizando cerca de 1,8 mil clientes, entre suinocultores, integradoras, cooperativas, agroindústrias, associações e empresas de nutrição, genética e sanidade. Além do Brasil, seus produtos e serviços estão presentes em quase uma dezena de países da América Latina e da Europa. Ao todo, cerca de 1,3 milhão de matrizes suínas são gerenciadas atualmente por meio dos sistemas oferecidos pela Agriness. Consolidada no setor tecnológico, a Agriness vem ampliando seu potencial de contribuição à suinocultura por meio do Pensamento+1, metodologia de gestão que busca impulsionar as granjas a atingirem seu máximo potencial produtivo. Trabalhar com base em informações, conhecer a produção em detalhes, engajar e motivar as pessoas, eliminar a variabilidade em todos os processos e combater o desperdício são alguns dos princípios da metodologia, apresentada nos cursos e programas de formação oferecidos pela empresa e também no livro Suíno.Cultura Como o Pensamento+1 pode transformar o seu negócio, lançado pela Agriness em

44 INOVAÇÃO PARA CRESCER 44 Nosso objetivo é promover uma cultura de excelência em gestão da produção de suínos, por meio do conhecimento e da disseminação de boas práticas. Everton Gubert Diretor da Agriness

45 45 AGRONEGÓCIO & TECNOLOGIA 2015 Boreste A Boreste desenvolve, fabrica e comercializa equipamentos e sistemas embarcados, além de prestar serviços de implantação em grandes clientes e oferecer suporte técnico. O foco da empresa são sistemas inovadores para os mercados agrícolas, de manufatura e de distribuição de energia. Foi fundada em 2004, a partir de quando se tornou uma das incubadas do MIDI Tecnológico, incubadora mantida pelo Sebrae de Santa Catarina e gerida pela Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate). A Boreste é certificada pela Organização Nacional das Indústrias do Petróleo (Onip) desde 2005, o que lhe permite atuar em parceria com empresas do setor de petróleo e gás. Entre as soluções que a Boreste oferece para o segmento do agronegócio estão os produtos da marca Igbi, voltados à irrigação automatizada e eficiente, podendo ser utilizados em praticamente qualquer cultura produzida no país. O desenvolvimento de um controlador de irrigação inteligente baseado em previsão meteorológica e batizado PointForecast recebeu apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) entre 2010 e Basicamente, o produto ajuda a poupar água no processo de irrigação e a aumentar a produtividade das lavouras, com consumo reduzido de energia elétrica, aditivos e defensivos agrícolas. Desde 2014, o desenvolvimento dessa tecnologia também conta com financiamento do programa BRDE Inova, linha de crédito do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) para inovação em ambientes produtivos.

46 INOVAÇÃO PARA CRESCER 46 O agronegócio poderá sempre contar com a tecnologia para superar gargalos e limitações que o impeçam de crescer. Estamos focados em contribuir nessa direção. Adrián Fritz Diretor da Boreste

47 47 AGRONEGÓCIO & TECNOLOGIA 2015 Khor A Khor Tecnologia da Informação nasceu em 2003, fundada por três programadores de sistemas o catarinense Clóvis Rossi, o gaúcho Samuel Walter Gauer e o mineiro Fernando Marino Nascimento para atender a um único cliente. A missão inicial daqueles jovens colegas de trabalho, todos na casa dos 20 anos, era desenvolver o sistema corporativo utilizado pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc). Aquela primeira experiência com o setor agropecuário resultaria, anos depois, em uma empresa de tecnologia 100% focada no agronegócio, com clientes no sul do Brasil relevantes para o segmento como Seara, Aurora Alimentos e Pamplona Alimentos, além da própria Cidasc e um faturamento que já ultrapassa os R$ 2 milhões. A Khor Tecnologia da Informação se tornou uma empresa voltada para o mercado, com o desenvolvimento de soluções que beneficiam o agronegócio de forma efetiva. Clóvis Rossi Sócio da Khor Tecnologia da Informação

48 INOVAÇÃO PARA CRESCER 48 Um dos produtos mais populares desenvolvidos pela empresa é o sistema RSui, que permite rastrear informações da produção da carne suína desde o nascimento dos animais até a expedição do contêiner para o mercado de destino. A tecnologia facilita a realização de auditorias e inspeções, além do trâmite de documentos oficiais previstos nos protocolos de exportação. Já o Salus contempla o controle de saldos e movimentações de animais, possibilitando a emissão da Guia de Trânsito Animal Eletrônica, documento obrigatório tanto para realizar o transporte interestadual de animais quanto para estabelecimentos sob inspeção federal. Fora isso, a Khor também oferece o Controlle, software que permite identificar, documentar, organizar e rastrear requisitos e artefatos produzidos durante o desenvolvimento de um projeto de tecnologia da informação, o que demanda menos esforço e resulta em maior eficiência para as equipes de gerência e desenvolvimento.

49 49 AGRONEGÓCIO & TECNOLOGIA 2015 PariPassu Nos idos de 2005, as tecnologias de rastreabilidade de alimentos já não eram coisa desconhecida no exterior na Europa, por exemplo, há anos a lei obriga que constem informações de origem dos produtos até nas gôndolas dos supermercados. Mas no Brasil, documentar esse passo a passo era novidade, em especial para produtos como frutas, legumes e verduras. Cinco jovens, em Florianópolis, enxergaram nisso uma oportunidade e fundaram a PariPassu. A missão da empresa se resume a uma frase: organizar as informações da cadeia global de alimentos para torná-las acessíveis e úteis. Já os efeitos dessa missão são enormes. O rastreamento dá confiança aos consumidores quanto a origem, qualidade e segurança do que comem. Por isso, os maiores varejistas do país como Pão de Açúcar, Carrefour e Cencosud são clientes da Paripassu, assim como alguns dos grandes produtores de alimentos, a exemplo do frigorífico JBS.

50 INOVAÇÃO PARA CRESCER 50 O serviço pioneiro da PariPassu é, ainda hoje, seu cartão de visitas. O Sistema Rastreador PariPassu é um software que permite registrar dados sobre a origem e o destino dos alimentos perecíveis em um código de rastreabilidade único e exclusivo para cada lote comercializado. O código acompanha o alimento pela cadeia produtiva, podendo ser consultado a qualquer momento. Além das frutas, legumes e verduras, já é usado em mais uma dezena de setores alimentícios. Outros serviços do portfólio da empresa incluem o aplicativo Controle de Qualidade, que permite checar, de forma automatizada, o padrão de qualidade de produtos. Já o Caderno de Campo prevê o registro diário dos apontamentos da lavoura, de modo que o produtor possa acompanhar indicadores do status da safra e emitir relatórios. As soluções geradas pela empresa permitem a qualquer pessoa que tenha um leitor de QR Code em seu smartphone conhecer a origem dos alimentos rastreados - o que leva a um consumo mais consciente e seguro. Buscamos por soluções que garantam a qualidade dos produtos que saem do campo e chegam ao consumidor final. Queremos inspirar as pessoas para uma alimentação cada vez mais consciente. Andre Donadel Diretor da PariPassu

51 Fontes consultadas Associação Brasileira de Software (Abes) Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex) Banco Central do Brasil - Anuário Estatístico do Crédito Rural, 2013 Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalqusp) Embrapa - Estudo do mercado brasileiro de software para o agronegócio, 2011 Epagri - Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina 2013/2014 Finep - Relatório de Gestão do Exercício de 2013 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) KPMG - The agricultural and food value chain: Entering a new era of cooperation Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC/Secex) Ministério da Educação (MEC) Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) Ministério do Trabalho e Emprego Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU) Organização Mundial do Comércio Expediente Agronegócio e Tecnologia Anuário 2014 Supervisão: Vertical Agronegócios da Acate Adrián Fritz (Boreste); André Donadel (Paripassu); Camila Ferreira (Acate); Clovis Rossi (Khor) e Everton Gubert (Agriness) Produção editorial: Relata Comunicação + Sustentabilidade Projeto gráfico e diagramação: Cohoo Imagens: Shutterstock

52 Patrocínio:

53 Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia Centro de Inovação ACATE Primavera - Rodovia SC 401, Km 4 Bairro Saco Grande Florianópolis - SC CEP Telefone: (48) agronegocios.acate.com.br

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