O surgimento da CONLUTAS no processo de organização do movimento dos trabalhadores no Brasil a partir de 2004

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1 Anais do IV Simpósio Lutas Sociais na América Latina ISSN: Imperialismo, nacionalismo e militarismo no Século XXI 14 a 17 de setembro de 2010, Londrina, UEL GT 3. Classes sociais e transformações no mundo do trabalho O surgimento da CONLUTAS no processo de organização do movimento dos trabalhadores no Brasil a partir de 2004 Mário Costa de Paiva Guimarães Júnior Stênio Eduardo de Sousa Alves ** Esse breve artigo tem como objetivo compartilhar a reflexão iniciada em 2008 sobre a composição, a formação e as práticas da Coordenação Nacional de Lutas Sociais (CONLUTAS) 1, que diante ao debate sobre a centralidade do mundo do trabalho e sobre o estágio de desenvolvimento do capitalismo, presenciamos uma nítida crise na organização sindical no país. Não pretendemos aqui, aprofundar ou esgotar esse debate. Apesar de julgarmos como um fator essencial, não apresentaremos nesse artigo o debate sobre o sujeito revolucionário no campo da luta de classes, e não utilizaremos dados específicos sobre as problemáticas apresentadas no Discente do curso de História pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). End. eletrônico: oiram_junior@hotmail.com. ** Licenciando em Enfermagem pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). End. eletrônico: stenioche@yahoo.com.br. 1 Estamos realizando uma pesquisa sobre esse tema a ser apresentada na monografia para a conclusão do curso de Bacharelado e Licenciatura em História, na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). GT 3. Classes sociais e transformações no mundo do trabalho 70

2 decorrer desse trabalho. Limitar-nos-emos a esboçar um panorama geral sobre a organização dos trabalhadores no Brasil nos últimos 110 anos, apontando de forma simplificada alguns indícios sobre esse processo caracterizado por inúmeras contradições, com o objetivo de expressar o surgimento da CONLUTAS como um elemento novo na história do movimento dos trabalhadores no país. No Brasil, destacam-se três momentos históricos para o processo de organização e reorganização do movimento dos trabalhadores organizado em sindicatos. Os primeiros anos do século XX caracterizam o primeiro momento desse processo histórico, diante uma tímida elevação do desenvolvimento industrial brasileiro, em que os anarco-sindicalistas dirigiram os primeiros sindicatos independentes da tutela dos presidentes da República Velha. Em 1906, foi realizado no Rio de Janeiro o I Congresso Operário do Brasil em que se objetivou na constituição de uma Confederação Operária Brasileira, essa iniciativa implicou sem dúvida nenhuma em um avanço no desenvolvimento da organização e da luta da classe trabalhadora brasileira naquele período. O segundo momento foi caracterizado pela substituição da orientação anarquista pela comunista na década de 1920, em que o Partido Comunista do Brasil (PCB) criado em 1922 exerceu uma forte influência na organização do movimento sindical até as décadas de 1960 e Nota-se nesse momento uma constante organização e reorganização dos movimentos sindicais e populares no Brasil visto as conseqüências sofridas pelo movimento no período varguista de , que interferiram consideravelmente na desarticulação desses setores organizados, atrelando-os ao Estado. Destaca-se nesse período a criação da Confederação dos Trabalhadores do Brasil (CTB) em 1946 e posteriormente do Comando Geral dos Trabalhadores (CGT) em 1962, com uma postura política que propunha combater o atrelamento dos sindicatos ao Estado, se opor a intervenção política do governo nas entidades sindicais e combater a política de conciliação entre capital e trabalho. A conjuntura política, econômica e cultural no Brasil nas décadas de 1930 e 1940, aponta transformações no setor industrial com o desenvolvimento das indústrias de base e uma crescente urbanização, que fortalece o caráter do operário como classe e estimula portanto uma organização qualificada do movimento sindical. O CGT teve a sua estrutura organizativa afetada com o Golpe de 1964; e nesse período os movimentos sociais e as entidades sindicais sofreram uma intensa interferência do regime militar, com uma brutal repressão física durante esse período. Em 1968, com o Ato Institucional N 5 (AI-5), o regime militar intensifica a intervenção, com perseguições, torturas e fechamentos de organizações de esquerda no país. Nesse momento, tanto a organização do movimento sindical como do movimento GT 3. Classes sociais e transformações no mundo do trabalho 71

3 estudantil é amplamente reprimida, ocasionando a nomeação de interventores nos sindicatos combativos e o desaparecimento de sindicalistas, estudantes e militantes que combatiam o regime militar. Esse quadro conjuntural influenciou vários setores da esquerda brasileira naquele período a optarem pela construção da luta armada no país, que especificamente no Brasil não conseguiu atingir o objetivo que era a tomada do poder e a substituição do regime social, político e econômico. E se por um lado a tática guerrilheira não conseguiu atingir os objetivos centrais, por outro destaca-se a sua importância nesse período por ter se constituído concretamente como uma resistência à política do regime militar, e conseqüentemente ao capitalismo. Pode-se afirmar que apesar da resistência política ao regime militar por parte de setores da sociedade brasileira, que foi esboçada em composições musicais, poesias, peças teatrais, pela luta armada e por outros meios que caracterizaram as ações desse período; a capacidade de organização política da classe trabalhadora foi diretamente afetada, implicando em uma visível redução de greves e atos políticos públicos na década de Nesse contexto o AI-5 proibia inclusive a aglomeração de habitantes em espaços públicos sem a permissão dos devidos setores governamentais. No final da década de 1970, com o desgaste político e econômico do regime militar, e com as tensões sociais acumuladas durante esse período, presencia-se uma ascensão das lutas sociais no país caracterizadas especialmente por greves em grandes empresas ligadas a metalurgia no ABC Paulista e em outras empresas produtoras de bens duráveis e de consumo; presencia-se também o processo de reorganização da União Nacional dos Estudantes (UNE) e o início da reorganização do movimento dos trabalhadores rurais, com o surgimento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) 2. As greves ocorridas no final dessa década desafiaram o conjunto de leis do regime militar que restringia o direito de greve, e apresentavam um caráter classista com ampla identificação política entre os trabalhadores. Nesse momento o Brasil vive o terceiro momento de reorganização da classe trabalhadora, com o surgimento de um novo movimento sindical organizado com as lutas iniciais ocorridas no final da década de Além da reorganização da UNE, e do surgimento do MST, surgiu também naquele período o Partido dos Trabalhadores (PT) que veio a ser até um certo momento o maior partido de esquerda e de massas no Brasil. Em 1983 é fundada a Central Única dos Trabalhadores (CUT) com uma 2 A UNE surgiu em 1937, e foi profundamente perseguida no início do regime militar, em especial após 1968 com o AI-5. O movimento dos trabalhadores rurais também sofreu uma intensa repressão no início do regime militar com o extermínio físico das Ligas Camponesas. GT 3. Classes sociais e transformações no mundo do trabalho 72

4 perspectiva sindical classista, de massas e combativa. Surge como uma Central classista porque apesar das relações de trabalho impostas pelo capitalismo que influenciam a ação sindical, essa propunha em seu início, combater a tendência que reduz o trabalhador a um mero vendedor da sua força de trabalho apresentando assim uma concepção que propunha a superação da ordem do capital. A proposta da CUT buscava superar o peleguismo que caracterizou o quadro sindical no decorrer do regime militar. Ocorreram inúmeras transformações econômicas, políticas e culturais durante o século XX que modificaram a morfologia do Mundo do Trabalho; que implicaram em mudanças diretas na estrutura do sindicalismo internacional e conseqüentemente na estrutura do sindicalismo brasileiro. Diante a aplicação de sucessivos planos neoliberais na década de 1990, notase um refluxo na organização do movimento sindical e dos movimentos sociais no país; bem como a constituição de inúmeras Organizações Não Governamentais (ONG s) que assumiram responsabilidades sociais que, pela constituição deveriam ser cumpridas pelo Estado. Essas contribuíram para acomodação da idéia política que prevê a desregulamentação do Estado na economia e na sociedade. O crescimento do índice relativo ao trabalho informal, à terceirização dos serviços no Brasil, que em ambas as situações os trabalhadores encontram precárias condições de trabalho; e o desemprego estrutural que atinge um grande contingente da população do país, afetaram a estrutura organizacional dos sindicatos na década de 1990 (ALVES, 2006). Nesse período surgiu, segundo Andréia Galvão, uma nova concepção e prática de ação sindical implementada inicialmente pela Força Sindical e posteriormente pela CUT denominada de sindicalismo propositivo, que é caracterizada: (...) pelo predomínio da ação no plano institucional, da negociação dentro da ordem, por concessões ao governo e ao capital (Ver Galvão, 2002). Nesse sentido, é bastante próximo do sindicalismo de resultados representado pela Força Sindical, já que este se caracteriza por uma prática na qual o confronto é o último recurso, pela defesa da conciliação com os governos e com o patronato, e por uma atuação pragmática, voltada para a defesa dos interesses econômicos imediato dos trabalhadores (Trópia, 2002) apud GALVÃO (2006, p. 133). Durante a década de 1990, predominou a proposta do sindicalismo propositivo que foi defendida pela direção majoritária da Central em seus congressos nacionais. Vale lembrar que essa concepção política GT 3. Classes sociais e transformações no mundo do trabalho 73

5 predominante na direção majoritária da CUT, foi orientada pela Articulação que é o mesmo grupo político que possuía e possui ampla maioria na direção do PT. E na década de 1990, setores que defendiam uma concepção classista e combativa ao capital atuaram constantemente nos espaços do movimento sindical, disputando as eleições de sindicatos, e consequentemente, atuando nos espaços internos da CUT disputando concepções políticas em Congressos Estaduais e Nacionais da Central. É importante destacar esse elemento por indicar a ocorrência de uma disputa social por concepções e práticas sindicais entre setores políticos organizados. A hegemonia hoje instalada na CUT do sindicalismo propositivo enfrentou críticas e oposição real de correntes políticas que participavam politicamente da CUT, durante os anos das décadas de 1990 e No Brasil, os últimos vinte anos são caracterizados pelo predomínio da política neoliberal, e o Governo de Luís Inácio Lula da Silva (Lula) 3, eleito em 2002 com um amplo apoio das classes trabalhadoras no Brasil, não conseguiu até o momento confrontar com essa política neoliberal, tendo inclusive aprofundado a aplicação dessa. A vitória de Lula nas eleições de 2002 caracterizada por um depósito de esperança por mudanças significativas nas estruturas sociais e econômicas no país, por parte da população brasileira, configurou um governo e um cenário político com inúmeros elementos objetivos e subjetivos, que de certa forma influenciaram no aprofundamento de uma crise sindical que se iniciou no começo da década de 1990, e no desencadeamento de uma crise na organização da esquerda brasileira que boa parte se encontrou no início de 2003, no apoio e atrelada a esse Governo. O atrelamento da CUT ao Governo Lula e sua conseqüente perca de autonomia, um princípio fundamental para qualquer organização de trabalhadores, ocorreu no momento em que ex-sindicalistas dessa central assumiram cargos no Governo Federal. O processo de burocratização interna somado à acriticidade dessa à implementação de políticas neoliberais por parte desse governo ganhou uma dimensão estrondosa, como, por exemplo, em 2003, quando o Governo Lula propôs uma Reforma da Previdência que retirou direitos históricos do funcionalismo público bem como ampliou o oferecimento do serviço previdenciário por parte do setor privado; a CUT além de não iniciar um trabalho de mobilização no sentido de questionar e paralisar a implementação dessa contra-reforma; ela se posicionou contra a greve dos servidores públicos federais nesse ano de 2003 que contou com 70% de adesão. Aprofundando a implementação de uma política neoliberal, esse governo adotou desde o início uma postura conservadora para a política macroeconômica do país, e além da Reforma 3 Esse governo é constituído por dois mandatos, no período total de 2002 a GT 3. Classes sociais e transformações no mundo do trabalho 74

6 Previdenciária, implementou outras reformas com o mesmo viés na área da educação superior e na área trabalhista que retiram direitos sociais da população brasileira. De acordo com algumas análises e perspectivas políticas, além dessas reformas citadas, o governo pretende implementar também uma Reforma Sindical que fortalecerá a política cupulista no sindicalismo brasileiro desmantelando os sindicatos combativos às políticas neoliberais e facilitará a aplicação de políticas que flexibilizarão e eliminarão os direitos trabalhistas. A postura acrítica da CUT e da UNE diante essa ofensiva neoliberal, provocou o início de um processo caracterizado por rupturas com essas entidades, tendo como pólo aglutinador a Coordenação Nacional de Lutas Sociais (CONLUTAS) constituída em Percebe-se nesse período um tímido processo de desfiliação a CUT por parte de sindicatos, e a constituição uma Coordenação Nacional de Lutas Sociais, durante um Encontro Nacional Sindical, na cidade de Luziânia/GO. E inicia-se, em nossa concepção, um novo ciclo na história da reorganização dos trabalhadores no Brasil, porque a CONLUTAS se configurou como um novo espaço de organização dos trabalhadores reunindo não somente o setor sindical, mas também os setores popular e estudantil, em luta contra as reformas governamentais que retiram direitos dos trabalhadores. Dentre os inúmeros motivos que incentivaram o início do rompimento com a CUT por parte de alguns sindicatos, além da postura acrítica da CUT já citada no parágrafo anterior, destacam-se também o nível de burocratização das instâncias internas e com a institucionalização da prática do chamado sindicalismo propositivo. A CONLUTAS se transforma em uma entidade sindical, popular e estudantil após a realização de um Congresso Nacional dos Trabalhadores (CONAT) em Sumaré SP, no ano de 2006, que contou com a participação de delegados. O atual estágio de desenvolvimento do capitalismo fortalece a tendência de fragmentação das resistências sociais, e com a Reforma Sindical de cunho neoliberal implementada pelo Governo Lula; surgiram nos últimos quatro anos algumas organizações que pretendem se constituir como Centrais Sindicais. É importante ressaltar que o surgimento dessas novas centrais que romperam com a CUT a partir de 2007, como a Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), a Central dos Trabalhadores Brasileiros (CTB), não defendem substancialmente uma política diferenciada da CUT ou da Força Sindical (FS); pois um dos motivos relevantes (não o único) que influenciaram o surgimento dessas novas centrais é a legalização da transferência da verba pública do Governo Federal, via o mecanismo do 4 Destacamos que no setor estudantil, o mesmo setor político que impulsionou a criação da CONLUTAS em 2004, também defendeu a criação da Coordenação Nacional de Lutas Estudantis (CONLUTE). Essa tentativa não apresentou êxito, e a CONLUTAS por sua vez conseguiu reunir em seus espaços organizativos, diversos setores estudantis organizados em entidades de base. GT 3. Classes sociais e transformações no mundo do trabalho 75

7 Imposto Sindical, que desconta de forma compulsória do salário do trabalhador, um dia de trabalho por ano; sendo que essa verba será destinada às Centrais Sindicais legalizadas com a implementação da proposta dessa Reforma Sindical. Além da CONLUTAS como instrumento alternativo à CUT para a organização dos trabalhadores, em defesa da autonomia e de uma concepção classista para a organização; surgiu em 2006 a INTERSINDICAL após a ruptura de importantes sindicatos com a CUT, que por motivos políticos e estratégicos dos grupos políticos envolvidos optaram por não aderir inicialmente ao projeto da CONLUTAS. Isso mostra o complexo quadro do sindicalismo brasileiro, diante uma conjuntura caracterizada pela ofensiva do capital e pela fragmentação das resistências a este. Apesar da complexidade do quadro, a CONLUTAS realizou com a INTERSINDICAL e com vários outros grupos políticos que resistem a implementação das políticas neoliberais, importantes atividades nacionais mostrando a possibilidade de concretizar uma unidade nas lutas dos trabalhadores organizados em espaços políticos diferentes que se posicionam contra as reformas que retiram direitos sociais da população. Esses dois setores, no momento em que escrevemos esse trabalho, participam de um processo de unificação política que se traduz na tentativa em construir uma nova organização dos trabalhadores. Diante a conjuntura política e econômica do país, e ao quadro em que o sindicalismo brasileiro se encontra, caracterizado por um refluxo organizativo nas lutas, a CONLUTAS, que representou no seu início, e ainda representa, um setor minoritário da representação sindical no país, se posicionou como um pólo aglutinador de oposição ao Governo Lula, de oposição às políticas neoliberais que retiram direitos da classe trabalhadora. Porém, embora minoritária a CONLUTAS apresenta um potencial qualitativo na reorganização da esquerda no Brasil, que diante da nova configuração da classe trabalhadora, pretende organizar em um mesmo espaço, Sindicatos (incluindo oposições e minorias), Movimentos Populares do campo e da cidade, Movimento Estudantil e de Juventude, desempregados e trabalhadores terceirizados. Ou seja, à semelhança da experiência vivenciada pela Central dos Trabalhadores Argentinos (CTA) que foi criada em 1995, a CONLUTAS pretende organizar setores que estão fora do campo sindical (AGUENA, 2005). A CONLUTAS se propõe a ser uma alternativa que busca a organização de todo o conjunto da classe trabalhadora, incluindo em um mesmo espaço setores formais e informais, na tentativa de superar o atual quadro do sindicalismo caracterizado pela fragmentação, e dessa forma responder a ofensiva do capital que impõe um refluxo organizativo da classe trabalhadora. Nesse sentido, procura superar as tendências do sindicalismo GT 3. Classes sociais e transformações no mundo do trabalho 76

8 propositivo, do sindicalismo cidadão hegemônicas no sindicalismo brasileiro, expresso pela CUT e pela FS na década de 1990 e anos 2000, se constituindo como uma organização classista e internacionalista que pretende organizar os trabalhadores com uma orientação política que indica a superação do modelo organizativo social imposto pelo capital. Ela pode ser vista por enquanto, como uma tentativa inédita no Brasil no nível de organização da luta dos setores oprimidos e explorados; que cumpre o papel de impulsionar e unificar os setores sociais na luta contra a implementação das políticas neoliberais, e na luta pela construção de uma organização social antagônica à proposta do capital. A característica particular no atual processo de reorganização social é que a CONLUTAS se constitui como uma organização que busca a unidade entre vários segmentos sociais, visto que os processos de reorganização ocorridos anteriormente foram caracterizados pelo surgimento de instrumentos de luta que se limitavam à organização do setor sindical. De acordo com Paulo Aguena (2005) o atual processo de reorganização no movimento sindical é caracterizado pelo rompimento de sindicatos com a CUT, indicando que esse processo não ocorre por fora ou contra os sindicatos. Nesse sentido, a CONLUTAS não interviu até nesse momento para dividir o sindicato de uma base; o que ocorre é que os setores que acreditam na construção da CONLUTAS disputam as eleições sindicais com a proposta de desfiliação do sindicato à CUT ao invés de criar um novo sindicato na mesma base, na mesma categoria. Diante a conjuntura histórica e atual do processo de organização e reorganização do movimento dos trabalhadores no Brasil, apresentamos uma hipótese ainda a ser fundamentada de que vivenciamos o que vêm a ser o quarto momento nesse processo. Bibliografia AGUENA, P.. Brasil: CONLUTAS, a construção de uma alternativa. In: Marxismo Vivo - Revista de Teoria e Política Internacional. Nº 12, Ano ALMEIDA, J. M. A Reforma Sindical do Governo Lula. Disponível em: (acesso em 26/06/2008).. A reforma sindical quer desmantelar os sindicatos de luta no país. Entrevista disponível em: a=0 (acesso em 27/06/2008). GT 3. Classes sociais e transformações no mundo do trabalho 77

9 ALVES, G. Trabalho e Sindicalismo no Brasil nos anos 2000: Dilemas da era neoliberal. In: ANTUNES, R. (org.) Riqueza e Miséria do Trabalho no Brasil. São Paulo: Boitempo, ANTUNES, R. Os Sentidos do Trabalho. Ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo, ARCARY, V. Ir ou não ir além da CUT? Uma polêmica sindical em perspectiva histórica. Disponível em: (acesso em 15/01/2010). GALVÃO, A. A CUT na encruzilhada: dilemas do movimento sindical combativo. Idéias. V. 9, n. 1, O Movimento Sindical frente ao Governo Lula: dilemas, desafios e paradoxos. In: Revista do Instituto de Estudos Socialistas Outubro. nº 14, GONH, M. G. M. Os sem-terra, ONG s e cidadania: a sociedade civil brasileira na era da globalização. 2. ed. São Paulo: Cortez, MATTOS, M. B. O Sindicalismo brasileiro após Rio de Janeiro: Jorge Zahar, Os sindicatos e o desemprego no Brasil. Disponível em: (acesso em 28/11/2008). OLIVEIRA, F. Ditadura Militar e Crescimento Econômico: a redundância autoritária. In: REIS, D. A.; RIDENTI, M. MOTTA, R. P. S. (org.) O Golpe e a ditadura militar quarenta anos depois ( ). Bauru, SP: Edusc, SINGER, P. A Crise do milagre : interpretação crítica da economia brasileira. 4. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, TRÓPIA, Patrícia. A adesão da Força Sindical ao neoliberalismo. Idéias. v. 9, n. 1, Fontes Proposta de Emenda Constitucional Projeto de Lei de Relações Sindicais. In: Projeto do Fórum Nacional do Trabalho. Disponível em: (acessado em 28/06/2008). Reforma Sindical e Trabalhista: O que você tem haver com isso? In: Instituto Latino Americano de Estudos Socioeconômicos. Disponível em: GT 3. Classes sociais e transformações no mundo do trabalho 78

10 Sites (acessado em 28/06/2008) Acessado em 10 de Março de em 25/06/2008. Acessado GT 3. Classes sociais e transformações no mundo do trabalho 79

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