Quadro 15A Repartição da população idosa com deficiência, segundo sexo por regiões (%) Quadro 16: Repartição da população idosa segundo a sua

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Quadro 15A Repartição da população idosa com deficiência, segundo sexo por regiões (%) Quadro 16: Repartição da população idosa segundo a sua"

Transcrição

1 ÍNDICE Lista de Quadros... 2 Lista de gráficos... 5 Introdução Contexto Contexto socio-cultural e económica Consideraçoes de ordem metodológicas Características demográficas dos idosos Volume e distribuição espacial dos idosos Repartição da população idosa por sexo e grupos etários População idosa por meio de residência População idosa por região População idosa segundo etnia Evolução da população idosa ( ) Evolução da relação de masculinidade ( ) Evolução da população idosa por grupos etários Evolução da população idosa por região ( ) Evolução do índice do envelhecimento e de longevidade ( ) Características socioeconómicas dos idosos Estrutura familiar dos idosos Relação de parentesco dos idosos com o chefe do agregado familiar Tipologia dos agregados familiares chefiados por idosos Situação matrimonial da população idosa Alfabetização e nível do ensino da população idosa População idosa com deficiência População idosa perante a actividade económica Indicador de dependência económica dos idosos Profissão dos idosos empregados Situação na profissão dos idosos empregados Condições de vida dos agregados chefiados por idosos Condições de habitação dos agregados chefiados por idosos Qualidade de vida dos agregados chefiados por idosos Principais Conclusões BIbliografia Anexos

2 Lista de Quadros Quadro 1: Repartição da população idosa, segundo grupos etários por sexo Quadro 1.A:Repartição da população idosa, segundo sexo por grupos etários Quadro 2: Repartição da população idosa segundo o sexo, por meio de residência Quadro 2A: Incidência da população idosa por meio de residência segundo o sexo Quadro 3: Incidência da população idosa por regiões Quadro 3A: Repartição da população idosa, segundo sexo, por região Quadro 4: Repartição da população idosa por etnia, segundo regiões Quadro 5: Evolução da população idosa ( ), segundo o sexo por regiões Quadro 6: Taxa de variação dos efectivos idosos, segundo grupo etário ( ) Quadro 7: Evolução da população idosa a nível das regiões (com a taxa do crescimento mégio anual e taxa de variação dos efectivos), Quadro 8: Evolução do índice do envelhecimento e de longevidade por regiões (1991, 2009) Quadro 9: Repartição da população idosa, segundo a relação de parentesco com o chefe do agregado familiar por sexo Quadro 10: Repartição dos idosos chefes de agregado familiar segundo a tipologia e sexo Quadro 10A: Repartição dos idosos chefes de agregado familiar, segundo a tipologia do agregado família, segundo sexo e meio de residência Gráfico 4: Repartição dos idosos, segundo o estado civil Quadro 11: Repartição dos idosos, segundo e estado civil por sexo e grupos etários (%) Quadro 12: Repartição dos Idosos segundo a situação perante alfabetização por sexo e meio de residência (%) Quadro 12A: Repartição dos Idosos segundo a situação perante a alfabetização por sexo e região (%) Quadro 13: Repartição da população idosa segundo nível do ensino por sexo (%) Quadro 14: Repartição da população idosa por regiões e nível do ensino (%) Quadro 15: Repartição da população idosa com deficiência segundo sexo e meio de residência (%) 2

3 Quadro 15A Repartição da população idosa com deficiência, segundo sexo por regiões (%) Quadro 16: Repartição da população idosa segundo a sua situação perante a actividade económica, por sexo e grupos etários Quadro 17: Repartição da população idosa, segundo a sua situação perante a actividade económica, por sexo e meio de residência Quadro 18: Repartição da população idosa, segundo a sua situação perante a actividade económica, por regiões Quadro 19: Índice de dependência económica por sexo e regioes (%) Quadro 20: Repartição da população idosa empregada, segundo o grupo de profissão e sexo Quadro 21: Repartição da população idosa empregada, segundo a sua situação na profissão por sexo Quadro 22: Repartição da população idosa empregada, segundo a sua situação na profissão por regiões (%) Quadro 23: Repartição dos idosos chefes dos agregados familiares,segundo o tipo de construção do alojamento, por sexo e meio de residência Quadro 23A: Repartiçao dos idosos chefes dos agregados familiares segundo o tipo de construção do alojamento, por regiões Quadro 24: Repartição dos idosos chefes dos agregados familiares segundo regime de ocupação das habitações, por sexo e meio de residência Quadro 24A: Repartição dos idosos chefes dos agregados familiares segundo o tipo de ocupação das habitações, por região Quadro 25.: Repartição dos idosos chefes dos agregados familiares, segundo a principal fonte de abastecimento de água para beber, por meio de residência Quadro 25A. Repartição dos idosos chefes dos agregados familiares segundo a principal fonte de abastecimento de água para beber, por região (%) Quadro 26: Repartição dos idosos chefes dos agregados familiares, segundo condições sanitárias dos alojamentos por meio de residência Quadro 26A: Repartição dos idosos chefes dos agregados, segundo as condições sanitárias das habitações, por regiões Quadro 27: Repartição dos idosos chefes dos agregados, segundo a principal fonte de energia para iluminação, por meio de residência Quadro 27A: Repartição dos idosos chefes dos agregados familiares 3

4 segundo a principal fonte de energia para iluminação por região (%) Quadro 28: Repartição dos idosos chefes dos agregados familiares, segundo a principal fonte de energia para cozinhar por meio de residência Quadro 28A: Repartição dos idosos chefes dos agregados familiares segundo a principal fonte de energia para cozinhar, por regiões 4

5 Lista de gráficos Gráfico 1:Incidência da população idosa por regiões, 2009 (%) Gráfico 2:Repartição da população idosa por etnia, segundo regiões (%) Gráfico 3: Evolução da relação de masculinidade nos idosos ( ) por região Gráfico 4: Repartição dos idosos, segundo estado civil,( %) Gráfico 5: Repartição da população idosa por nível do ensino (%) Gráfico 6: Incidência da população idosa com deficiência por Região Gráfico 7: Repartição da população idosa activa por regiões, (%) Gráfico 8: Repartição dos idosos chefes dos agregados familiares segundo regime de ocupação das habitações Gráfico 9: Repartição dos idosos chefes dos agregados familiares, segundo principal fonte de abastecumanteo de água para beber Gráfico 10: Repartição dos idosos chefes dos agregados familiares, segundo as condições sanitárias dos alojamentos Gráfico 11: Repartição dos idosos chefes dos agregados segundo a principal fonte de energia para iluminação (%) Gráfico 12: Repartição dos idosos chefes dos agregados segundo a principal fonte de energia para cozinhar (%) 5

6 Introdução Nos últimos anos o envelhecimento da população tem constituído muita preocupação a nível mundial. Neste âmbito, as Nações Unidas proclamou 1999 como sendo o ano internacional das pessoas idosas com o lema: uma sociedade para todas as idades``. Segundo a definição das Nações Unidas, em 1985, considera-se 60 anos e mais como marco inicial caracterizador do envelhecimento em países em desenvolvimento. Esta noção deu origem ao conceito da população idosa utilizada neste estudo, como todos os indivíduos com 60 anos e mais. Na Guiné-Bissau, não existe nenhum estudo aprofundado sobre a condição sócio económica e cultural da população idosa; Contudo, alguma legislação tem sido publicada visando a criação de novas medidas e iniciativas que visam garantir a melhoria das condições de vida dos idosos. A análise do tema População Idosa com base nos dados do censo 2009 permite aprofundar as questões relacionadas com as características demográficas, socioculturais e económicas dos idosos. Permite igualmente, ao governo da Guiné- Bissau e aos parceiros de desenvolvimento, melhor definir as estratégias de desenvolvimento, visando a resolução dos problemas inerentes a este grupo etário. O Censo dado a sua cobertura exaustiva apresenta a ventagem de fornecer informações a nível da menor divisão administrativa do país. O objectivo fundamental deste estudo consiste em a) analisar a evolução das características demográficas dos idosos; e b) estudar as condições económicas e sócio- culturais da população nesta faixa etária. Pretende-se igualmente alcançar os seguintes Objectivos específicos: a) Analisar a evolução de alguns indicadores como: relação de masculinidade, Índice do envelhecimento, Taxa de dependência entre outros; b) Estudar a estrutura familiar na qual os idosos estão inseridos, estudar as características económicas da população idosa, com destaque para as suas condições de vida e estado civil dos idosos. Este documento encontra-se dividido em 4 capítulos para além da introdução. No primeiro capitulo dedica-se a contextualização do tema. No segundo capítulo são tratadas as questões metodológicas deste trabalho. 6

7 No terceiro capítulo, foi feita uma análise sobre as características domográficas e familiar dos idosos, nomeadamente: volume e repartição espacial como uma evolução da população idosa entre ( ), evolução da relação de masculinidade ( ) por regiões, evolução do índice do envelhecimento e de lungividade ( ) por regiões. No quarto capítulo foram analizadas as características sócioeconómicas dos idosos, nomeadamente: a estrutura familiar dos idosos, situação matrimonial, alfabetização e nível do ensino, situação dos idosos perante a actividade económica e por fim, foram caracterizadas as condições de vida dos idosos. Nas conclusões são evidenciados os principais resultados e analisam-se, as possíveis implicaões dos referidos resultados na vida social, económica, política. Algumas sugestões e recomendaões serão dadas no sentido de sensibilizar os diferentes actores da sociedade a melhorar a situação dos idosos na Guiné-Bissau. Apesar das informações estarem disponíveis a nível de menor divisão administrativa do país, no presente trabalho, os resultados serão apresentados a nível nacional, urbano/rural e regiões. 7

8 1. Contexto 1.1 Contexto socio-cultural e económica A população idosa desempenha importante papel na sociedade, através da transmissão das experiências adquiridas às gerações vindouras e para além disso, é uma camada da população que directamente ou não, ao longo da sua vida contribuiu para o desenvolvimento do país e representa um dos grupos da população mais vulnerável em matéria de condições alimentícios, habitacionais e sanitárias, etc. Tradicionalmente na sociedade e cultura guineense, os idosos dentro de qualquer agregado familiar ordinários, constituem membros muito privilegiados e respeitados. Isto porque, no ponto de vista de valores sócio-culturais e étnicos, idosos constituem uma camada da população portadora de muitos conhecimentos, experiência vital, profissional e educacional na sociedade. E para além disso, em alguns grupos étnicos, os idosos são detentores de certos poderes tradicionais locais. Por outro lado a sociedade guineense é caracterizada por uma forma de solidariedade tradicional, onde cada idoso vive no seio do agregado familiar ordinário sob a inteira responsabilidade e protecção dos filhos ou de outros familiares que lhes dão todo e qualquer tipo de apoio e ou assistência necessária; Contexto político e legal Na Guiné-Bissau, não existe nenhum regulamento legislativo a definir a idade de velhice. Mas existem leis de aposentação da função publica nacional e de previdência social que determinam o início em 60 anos de idade. Os sistemas de aposentação vigentes no país (ordinária ou extraordinária, voluntária ou obrigatória) abrangem os indivíduos que tenham completado 60 anos de idade e 15 anos de serviço ou, tendo, pelo menos 40 anos de idade e 5 anos serviço, forem julgado absolutamente incapacitado. Deste modo, apresentamos alguns Diplomas legislativo sobre os idosos na Guiné- Bissau: 8

9 Decreto lei nº 12-A/94, Capítulo XV: Subsecção I, Artigos 255 dos direitos à aposentação (ordinária ou extraordinária, voluntária ou obrigatória); Secção V, Artigos 266 da Pensào social aos trabalhadores; Secção V, Artigo 269 da pensão mínima aos trabalhadores 9

10 2.Considerações de ordem metodológicas Como já foi referida na intrudução são considaredas idosos, todas as pessoas com 60 anos e mais. A analise foi feita com base nos dados obtidos a partir das seguintes perguntas do questionário: 1. Identificaçao geográfica: Go1; Go3; G06=0; 2. Características de habitações:h01; H03; H04; H05; H06; H07; H08; H12; H14; H Questionário individual: P03; P04; P05; P06; P07; P09; P13; P17; P19; P21; P24; P26. Em certas perguntas, foram feitos os seguintes agrupamentos: Nas características de habitações, Pergunta H03 a modalidade 1 e 2 foram agrupadas em uma só; No questionário individual, pegunta 19 referente à classe mais elevada que concluiu, as modalidades de respostas foram repartidas do seguinte maneira: De 1-6 correspondem aos indivíduos que terminaram o Ensino Basico Unificado e 7-12, corresponde aos indivíduos que terminaram o Ensino Secundário. Na Pergunta P21 as modalidades 2 e 4 foram adrupadas ficando simplesmente desempregado, em vez do desempregados que já trabalhou e desempregado que nunca trabalhou; Ainda nesta mesma pergunta (P21) foram criados dois grandes grupos: população idosa activa correspondente às modalidades 1, 2 e 3 e população idosa inactiva, correspondente às modalidades 3, 5, 6, 7 e 8. A desagregação por faixa e idade constituirá parte integrante deste estudo a nível nacional, meio urbano/rural e regiões..na analise foram utilizados os seguintes grupos etários:: 0-14; 15-59; 60 anos e mais. Isto para podermos ter uma visão clara da evolução da população idosa da Guiné-Bissau; 10

11 As faixas etárias quinquenais: 60-64; 65-69; 70-74; 75-79; 80-84; 85-89, 90 e mais, foram utilizadas na análise das características demográficas da população idosa. Os grupos etários de 60-69; 70-79; 80-89; 90 anos e mais, foram utilizados na analise da situação matrimonial dos idosos e mas actividades sócioeconómicas. Todos estes grupos etários foram cruzados na análise com sexo, meio de residência e a nível nacional. Importa registar que na característica de alguns indicadores, como índice de longividade, do envelhecimento foram criados grupos etários de: 65 anos e mais e 80 anis e maus. Conceitos e definições Agregado familiar Entende-se por agregado familiar, um grupo de pessoas, aparentadas ou não, que vivem habitualmente sob o mesmo tecto e autoridade de um chefe, mantendo em comum a satisfação das necessidades essenciais, ou seja, as despesas de habitação, alimentação e vestuário. Um agregado familiar pode ser composto por: uma só pessoa; um homem com a sua esposa e filhos; um homem ou uma mulher com os filhos e/ou avós; um homem ou uma mulher com o(s) seu(s) filho(s). Casos particulares Filhos casados que vivem com os pais na mesma casa mas que suportam as suas despesas de alimentação, vestuário, lazer de forma independente dos pais - formam um agregado separado dos pais embora vivem na mesma casa. Um grupo de pessoas solteiras com ou sem relação de parentesco que vivem na mesma casa constitui um agregado se tomarem em comum as refeições. No caso contrário, constituem agregados diferentes. 11

12 Crianças membros de agregados e que se encontram nos internatos ou nas casernas no momento do recenseamento não são consideradas como pertencentes aos agregados respectivos e serão recenseadas nos lugares onde residem. Uma empregada que come e dorme em casa do patrão, faz parte deste agregado. Chefe do agregado familiar é a pessoa responsável pelo agregado familiar considerado como tal pelos restantes membros. Em cada agregado familiar deverá haver sempre um chefe e deve ser uma pessoa aí residente, podendo estar presente ou não no momento do recenseamento, desde que a ausência seja inferior a 6 meses. Relaçao de parentesco- A relação de parentesco determina-se por referência ao chefe do agregado, utilizando para tal a seguinte classificação: Chefe do agregado Cônjuge do representante: marido / esposa ou parceiro (a) em união de facto Filho (a) do representante e do cônjuge Filho (a) só do representante Filho (a) só do cônjuge (enteado (a)) adoptivo casado Filho adoptivo Pai Mãe Neto (a) ou bisneto (a) Avô/avó ou bisavô/bisavó Outro parentesco Empregada (o) doméstico residente Outra sem parentesco Estado civil- O estado civil é o estatuto pessoal de cada indivíduo perante as leis ou os costumes relativamente às práticas matrimoniais no momento do recenseamento. As categorias de estado civil mais frequentes e que devem ser identificadas são: 12

13 Solteira (o) Pessoa que nunca tenha contraído matrimónio civil ou religioso, e nunca viveu ou não esteja a viver em união de facto no momento do censo Casada (o) Pessoa casada por lei e que vive maritalmente com o respectivo cônjuge. Separada (o) Toda a pessoa já foi casado legalmente e vive actualmente separado do cônjuge, ou já viveu em união de facto e actualmente não vive. Divorciada (o) Toda a pessoa que, depois de casada, obteve do Tribunal a dissolução do casamento (divórcio) e não voltou a casar-se ou a viver em união de facto.. Viúva (o) Pessoa que foi casada ou viveu em união de facto, faleceu-lhe o marido ou a mulher e não voltou a casar-se ou a viver em união de facto. Se a pessoa se casou novamente é considerada Casada. População idosa economicamente activa é todo o conjunto de indivíduos empregados ou desempregados de 60 anos e mais, que na semana de 7 à 14 de Março de 2009 constituí a mão de obra nacional disponível para a produção de bens e serviços que entram no circuito económico. Aqui inclui a população ocupada e desempregada (desempregado que já trabalhou e que nunca trabalhou). População idosa inativa é todo o conjunto de indivíduos de 60 anos e mais, que na semana de 15 à 29 de Março de 2009 não podem ser considerados economicamente activo. No caso do questionário deste Censo, inclui Doméstico, incapacitados, reformados e outros. População idosa empregada é todo o conjunto de indivíduos de 60 anos e mais que na semana de de Março de 2009 declararam ocupados numa actividade (produção de bens e serviços) que entram no circuito económico. População idosa desempregada é todo o conjunto de indivíduos de 60 anos e mais que na semana de de Março de 2009 declararam ser desempregados, não obstante a sua idade de reforma. Índice de envelhecimento é a razão entre a população residente no agregado familiar de idade de 60 anos e mais e população de 0-14 anos. (População com 60 anos e mais /População com 0-14 anos ) *

14 Relação de masculinidade de idosos é a proporção entre a população idosa residente no agregado familiar do sexo masculino, de um determinado ano e a população idosa residente do sexo feminino da mesma idade ou grupo etário. 14

15 3. Características demográficas dos idosos 3.1. Volume e distribuição espacial dos idosos Segundo os resultados do Censo de 2009, a população residente nos agregados familiares com 60 anos e mais corresponde à um total de habitantes, correspondentes à 4,7% da população total residente nos agregados familiares. Entre esses, são homens (45,1%) e representam mulheres que em termos percentual correspondem a 54,9%. Esta relação pode ser melhor caracterizada, através dos dados do Quadro Repartição da população idosa por sexo e grupos etários Os dados apresentados no Quadro 1, mostram que em 2009, o número da população residente nos agregados familiares com 60 anos e mais, diminui progressivamente com o aumento da idade, tanto para os idosos do sexo masculino como para os idosos do sexo feminino. Quadro 1: Repartição da população idosa, segundo sexo, por grupos etários Grupo etário Total Masculino Feminino Efectivos % Efectivos % Efectivos % Total , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,7 90 e , , ,3 Do Quadro 1A. constata-se também que em todas as faixas etárias, a proporção de mulheres é superior à 50% (varia entre 53,6% e 59,8%), valores que aumentam á medida que aumenta a idade, atingindo cerca de 60% entre anos.. No que se refere aos homens, essa percentagem varia entre 40,2 46,4 %, entre os que possuem anos. 15

16 Quadro 1A: Repartição da população idosa, segundo sexo por grupos etários Grupos etários Total Masculino Feminino Efectivos % Efectivos % Efectivos % Total , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,5 90 e , , , População idosa por meio de residência O Quadro 2 indica-nos a repartição da população idosa segundo sexo, por meio de residência. Constata-se do mesmo que 74,9% do total desta população vive no meio rural e somente 25,1% reside no meio urbano. Constata-se que as diferenças são insignificativas entre os sexos, ou seja, a proporção da população idosa masculina e feminina que vive no meio rural e urbano é idêntica à média nacional. Quadro 2: Repartição da população idosa segundo o sexo, por meio de residência Meio de Total Masculino Feminino Residência Efectivos % Efectivos % Efectivos % Guiné-Bissau Urbano , , ,5 Rural , , ,5 No que se refere ao sexo, constata-se do Quadro 2A que entre a população idosa residente no meio urbano, 55,7% são do sexo feminino contra 44,3% do sexo masculina, enquanto que a população idosa residente no meio rural é constituída por 54,6% de mulheres e 45,4% de homens. 16

17 Em termos gerais constatamos que existe uma maior percentagem da população idosa feminina em ambos os meios de residência. Quadro 2A: Incidência da população idosa por meio de residência segundo o sexo Meio de residência Total Masculino Feminino Efectivos % Efectivos % Efectivos % Guiné-Bissau , ,9 Urbano , ,7 Rural , , População idosa por região Conforme já referido, na Guiné-Bissau a população idosa representa 4,7% da população total do país. Constata-se ainda que a maior incidência dessa população se verifica na região de Cacheu (7,0%), valor superior à média nacional (ver quadro 3). A região de B/Bijagós se situa no segundo lugar, onde essa população corresponde à 6,3% da população total. Terceiro lugar ocupam as regiões de Quinara e Tombali, com igual taxa de incidência (5,6%) do total da população de cada região. A região de Gabú fica no último lugar nesta classificação, representando 4,5% da população total daquela região. Estes resultados podem também ser verificados no Gráfico 1. 17

18 Quadro 3: Incidência da população idosa por região Região População Pop. Idosa Taxa de incid. Idosos Efectivos Feminino Efectivos Feminino Incid. total Feminino Guiné-Bissau ,7 5,0 Tombali ,6 5,5 Quinara ,6 5,9 Oio ,4 5,5 Biombo ,4 6,3 B/Bijagós ,3 6,6 Bafata ,7 4,6 Gabu ,5 4,2 Cacheu ,0 8,3 SAB ,4 2,7 Verifica-se do mesmo quadro que a incidência de mulheres idosas na população total feminina do país equivale à 5,0%. Por outro lado constata-se que na Região de Cacheu a população idosa feminina corresponde a 8,3% da população feminina total. Seguem-se por ordem de importância, as regiões de B/Bijagós (6,6%), Biombo (6,3%) e Quinara com 5,9%. A menor incidência verifica-se no SAB (2,7%). 18

19 O Quadro 3A apresenta a repartição da população idosa,segundo sexo por região. Da analise do mesmo verifica-se que a maioria da população idosa reside na Região de Cachéu (12.871), correspondente à 19% do total dos idosos residentes no paós. Seguem-se de Oio com idosos (17,3% e Região de Bafatá (cerca de 14%). O SAB que corresponde a Região com maior número da população residente, mas no que refere à população idosa, ocupa o quinto lugar (13,2%). Na Região de Bolama Bijagós residem idosos, correspondetes à 3%, ocupando assim o último lugar nesta classificação. Quadro 3A: Repartição da população idosa, segundo sexo, por região Região Total Masculino Feminino Efectivos % Efectivos % Efectivos % Guiné-Bissau Tombali , , Quinara , ,9 Oio , , ,7 Biombo , , ,4 B Bijagos , Bafatá , , ,8 Gabú , , Cacheu , ,7 SAB , , ,6 No que se refere ao sexo, verifica-se do mesmo Quadro que entre os idosos do sexo masculino, a maioria reside nas regiões de Oio (cerca de 17,9%), Gabu e Cacheu com uma percentagem igual â 15% para cada uma das duas regiões e Bafata com 15,2%. A menor proporção de idosos masculino reside na região de B/Bijagos (3,1%). Observa-se também que, entre os idosos do sexo feminino, a maior proporção reside na região de Cacheu (21,7%), seguindo-se-lhe as residentes nas regiões de Oio (16,7%), Bafata (12,8%) e Gabu (12%). 19

20 População idosa segundo etnia A população considerada neste sub-capítulo, corresponde à população residente de nacionalidade guineense, ou seja, não foram consideradas as pessoas de nacionalidade estrangeira. De acordo com o Quadro 4, a Guiné-Bissau é composta por 16 principais etnias, das quais a etnia Fula é a mais predominante com 23,8% de toda a população idosa. Em segundo lugar fica a população idosa da etnia Balanta (22,8%). Terceiro e quarto lugares se posicionam a população idosa das etnias Mandinga (14,2%) e Manjaca.(12%). No último lugar ficam idosos da etnia Sosso (0,3%). Na Região de Tombali a população idosa da etnia balanta é maioritária (52,4%). Nesta mesma região seguem-se as etnias Fula e Nalu com 17,1% e 12,9% respectivamente. Verifica-se que a população idosa da etnia Saracule e Felupe não existem na região de Tombali. Na Região de Quinara as etnias com maiores expressões são a Balanta e a Beafada com 37,9% e 37,2% respectivamente. Os idoso das etnias Balanta Mané e felupe não têm expressão nessa região. 20

21 Na região de Oio, a população idosa das etnias Balanta e Mandinga correspondem a 48,0% e 33,1% respectivamente. Nesta região não existem idosos das etnias Felupe e Nalu. Etnia Quadro 4: Repartição da população idosa por etnia, segundo regiões Total Tombali Quinara Oio Biombo % B Bijagos Bafatá Gabú Cacheu SAB % % % % % % % % % Guiné-Bissau Sem Etnia 2,1 1,2 0,8 0,5 0,4 1,1 1,5 1,5 2,1 7,8 Balanta 22,9 52,4 37, ,1 3,4 7,9 1,1 21,2 19,4 Fula 23,8 17,1 4,8 8,3 1,5 2 57,9 79 2,1 10,4 Mandinga 14,2 3,8 5,2 33,1 0,7 3, ,9 4,2 11,1 Manjaco 12 1,1 2,4 3,3 1,8 2,4 2,9 0,3 49,7 8,6 Mancanha 3,1 0,2 1,3 0,7 2,7 8 0,4 0,2 5,4 10,1 Papel 9,3 1,7 3,8 0,6 74,6 3,8 1,2 0,2 1 21,9 Bijagos 2,7 1,5 3 0,1 0,8 68,3 0 0,3 0,1 1,6 Beafada 3,6 4,8 37,2 1 0,2 6,3 1,9 0,2 0,2 4,7 Felupe 2, ,3 0,1 0,1 0 10,1 0,9 Mansoanca 1,3 0,6 3,2 4,1 0,6 0 0,7 0,4 0,3 1,1 Balanta Mane 1,1 0, ,1 0 0,3 0,1 3,4 0,2 Nalu 1,1 12,9 0,2 0 0,1 0,2 0 0,1 0,023 0,4 Sosso 0,3 2,4 0,3 0,1 0 0,3 0,1 0,2 0,047 0,5 Saracule 0,5 0 0,1 0,2 0 0,2 1 0,7 0,078 1,1 A região de Biombo é dominada pela população idosa da etnia Pepel (74,6%) e da etnia balanta que corresponde a 16,1% da população idosa daquela região. Aqui, não se registaram a população idosa da etnias Sosso e Saracule. B/Bijagós é constituida pela população idosa maioritária da etnia Bijagós (68,3%). Verifica-se a inexistência da população idosa da etnia Mansoanca e Balanta Mané naquelas Regiões. 21

22 A população idosa das regiões de Bafatá e Gabú são na sua grande maioria das etnias Fula (57,9% e 79% respectivamente) e Mandinga com uma repartição de 24,0% e 15,9% na região de bafatá e Gabú, respectivamente. Nestas regiões existem idosos de todas as etnias, com excepção da região de Bafatá, onde não existe nenhum idoso da etnia Bijagós e Nalu. A maioria dos idosos da região de Cacheu pertence às etnias Manjaca e balanta com 49,7% e 21,2%, respectivamente. Segue-se ao da etnia felupe com uma percentagem correspondente a 10,1%. No SAB a etnia com maior expressão é a Pepel (21,9%) e Balanta com 19,4%. É importante referir que para além dessas etnias, existem outras com proporções elevadas, tais como: Mancanha (10,1%), Manjaca (11,1%) e Fula (10,4%). Em jeito de conclusão pode-se afirmar a repartição da população idosa por etnia segundo região, corresponde à distribuição da população total também por etnia e segundo região, ou seja, a população idosa de uma determina etnia é predominante naquela região, onde a população daquela etnia é mais predominante Evolução da população idosa ( ) Evolução da relação de masculinidade ( ) Analisando a evolução do indicador relação de masculinidade no período , constata-se do Quadro 5, que o mesmo sofreu um decréscimo, passando de 104 homens para 100 mulheres em 1991, para 82 homens para cada 100 mulheres em

23 Quadro 5: Evolução da população idosa ( ), segundo o sexo por regiões Região Masculino Feminino Relação Masculino Feminino de Efectivos Efectivos Masculinidade Efectivos Efectivos Relação de Masculinidade Guiné-Bissau , ,3 Tombali , ,6 Quinara , ,2 Oio , ,2 Biombo , ,5 B Bijagos , Bafatá , ,1 Gabú , ,5 Cacheu , ,1 SAB , ,5 Constata-se igualmente uma redução da relação de masculinidade em todas as regiões com excepção do SAB, onde se verifica um ligeiro aumento desse indicador, passando de 75,1% para 76,5%. O facto de existir, maior numero de homens idosos em 1991 do que em 2009, pode ser devido ao factor histórico relacionado com a luta de libertação nacional, onde uma grande parte da população feminina fugiu para os países vizinhos (Guiné- Conakry e Senegal) e a outra parte para as regiões onde a intensidade da Guerra erra mais fraca, tais como SAB e Cacheu. Em 2009 a proporção de homens em relação as mulheres inverteu-se, o que pode também estar relacionado com a sobremortalidade masculina. Análise da evolução da relação de masculinidade pode ser verificada também através do gráfico 3 23

24 Evolução da população idosa por grupos etários A taxa de variação da população idosa da Guiné-Bissau ( ) é negativa e igual a -6,3%. Isto significa que a população idosa diminuiu ao longo deste período de referência em 6,3 pontos percentuais (Quadro 6). 24

25 Quadro 6: Taxa de variação dos efectivos idosos, segundo grupo etário ( ) Grupo etário Taxa de Efectivos % Efectivos % Variação Guiné-Bissau , , , , ,4 11, ,3-15, , ,8 12, , ,8-25, , ,6-6,7 90 e , ,2-38,1 No que se refere à estrutura etária, verifica-se do mesmo quadro que, as taxas de variação dos efectivos de idosos, apresentam valores positivos nas faixas etárias de anos e de anos de idade com 11,3 e 12,6% respectivamente, ou seja, valores que indicam crescimento positivo dos respectivos efectivos. Nas restantes faixas etárias, verifica-se uma diminuição do número da população idosa de 2009 em relação à do ano Evolução da população idosa por região ( ) Os dados apresentados no Quadro 7, mostram uma taxa do crescimento médio anual de -0,4% para a população residente no agregado familiar com 60 anos e mais entre 1991 e O sinal negativo implica que, ao longo dos ultimos 18 anos a população em referência diminuiu anualmente com uma média de 0,4%. No que se refere às regiões verifica-se que em Tombali, Quinara, B/Bijagós, Cacheu e Bafatá sobretudo, as taxas do decrescimento dessa população é negativa e relativamente superior à média nacional. Contudo, verifica-se que a taxa de crescimento médio anual da população idosa residente nas Regiões de Biombo, Gabú e SAB é positiva e corresponde à 0,3% 25

26 para as duas primeiras;e 2,4%, respectivamente. Isto pode ser devido a migração interna (imigração) da população idosa para o Capital e a sua periferia, a procura de melhores condições de vida. O aumento da população idosa na região de Gabú pode ser devido à imigração da população da vizinha república da Guiné-Conakry por razões comerciais. Relativamente às taxas de variação dos efectivos de idosos, o mesmo quadro indica que na região do SAB esse valor é relativamente alto, correspondendo a 53% ao longo do período de referência. As regiões de Tombali, Oio, Bafatá e Cacheu apresentam taxas de variação negativas, correspondendo a -20,5% em Oio, 11,5% em Bafatá e -13,8% na Região de Cacheu. Quadro 7: Evolução da população idosa a nível das regiões (com a taxa do crescimento mégio anual e taxa de variação dos efectivos), Taxa Região Efectivos Taxa de Efectivos Taxa de TCMA de Total Idosos Incidenca Total Idosos incidencia variação Guiné-Bissau , ,7-0,4-6,3 Tombali , ,9-14,4 Quinara , ,2-0,6-9,8 Oio , ,8-0,01-20,5 Biombo , ,3 0,3 5,8 B Bijagos , ,5-0,7-11,1 Bafatá , , ,5 Gabú , ,3 0,3 5,7 Cacheu , ,4-0,8-13,8 SAB ,8 2,4 53 TCMA Taxa do crescimento médio anual 3.3. Evolução do índice do envelhecimento e de longevidade ( ) 26

27 Para acompanhar a tendência das alterações ocorridas a nível das estruturas etárias da população relativamente aos jovens e idosos é importante analisar o índice do envelhecimento e o de longevidade. Importa lembrar que o índice do envelhecimento é a razão entre a população residente no agregado familiar de idade de 65 anos e mais e a população de 0-14 anos de idade, e o indice de longevidade é a relação entre a população idosa de 80 anos e mais e a população de 65 anos e mais.. O quadro seguinte ilustra a evolução destes indicadores entre 1991 e Do mesmo constata-se que o indice do envelhecimento baixou no período de referência, aproximadamente de 11 indivíduos de 65 anos e mais em cada 100 pessoas de 0-14 anos em 1991, para 8 indivíduos de 65 anos e maus em cada 100 pessoas de 0-14 anos de idade em Quadro 8: Evolução do índice do envelhecimento e de longevidade por regiões Região (1991, 2009) e + 80 e + I E % I L % e + IE % IL % Guiné-Bissau ,8 30, ,6 24 Tombali ,8 31, ,5 23 Quinara ,7 33, ,4 28,1 Oio ,2 32, ,3 25,8 Biombo ,7 26, ,5 23,8 B Bijagós ,3 24, ,2 20,4 Bafatá ,5 30, ,6 Gabú ,1 28, ,7 25,5 Cacheu ,4 11, ,7 28,1 SAB ,2 20, ,1 15,8 A diminuição desse indicador em 2009 é verificada consideravelmente em todas as regiões com a excepção do SAB, onde o índice do envelhecimento é mais baixo entre todas as regiões e se mantém praticamente constante ( cerca de 4,1%). Esta situação pode estar relacionada com melhores condições existentes no SAB, sobretudo em termos de actividade económica. Por outro lado SAB é a região de 27

28 grande concentração da população de 0-14 anos de idade, provocado pelo êxodo de jovens do interior para capital, a procura de melhores condições do ensino. Em 1991, as regiões de Tambali, Quinara, Biombo, Bafatá, Bolama/Bijagós, Oio e Cacheu, apresentavam quase o mesmo nível do índice do envelhecimento com uma variação de uma região a outra, entre 11 e 15 idosos em cada 100 pessoas de 0-14 anos.. Não obstante o decrescimento deste indicador em 2009, as regiões de Tombali, Quinara, Biombo, Bolama/Bijagós e Oio, continuam a apresentar quase o mesmo nível do índice do envelhecimento que varia de uma região a outra, entre 8 e 10 idosos em cada 100 pessoas de 0-14 anos, com o valor mais elevado na Região de Cacgeu, que representa 12 pessoas idosas em cada 100 pessoas de 0-14 anos. Neste mesmo ano (2009), as Regiões de Gabú e Bafatá depois do SAB, apresentam menores índice do envelhecimento, representando respectivamente 6.7% e 7% cada. O que pode ser devido à forte mobilidade dos idosos destas regiões para as zonas mais atractivas em termos de actividade económica, como por exemplo o comércio. Normalmente, o índice de longevidade corresponde a um indicador complementar ao índice do envelhecimento. De acordo com o mesmo quadro, constata-se que este indicador baixou de 30,3% em 1991 para 24% em Isto significa que o índice de longevidade ao longo deste período diminuiu de 30 para 24 pessoas idosas de 80 anos e mais em cada 100 indivíduos de 65 anos e mais, respectivamente 1991 e A nível das regiões verifica-se que em 1991, a região com maior índice de longevidade foi a de Quinara com 34 pessoas idosas de 80 anos e mais em cada 100 indivíduos de 65 anos e mais. Ao passo que a região de Cacheu que se destacava no índice do envelhecimento apresenta menor índice de longevidade. Apesar da diminuição do índice de longevidade em 2009 em relação à 1991 excepto a Região de Cacheu,,Quinara continua a ocupar o primeiro lugar nesta estrutura, constituindo 33 e 28 pessoas idosas com 80 anos e mais dentro de um conjunto de 28

29 100 indivíduos de 65 anos e mais, respectivamente em 1991 e O índice de longividade na Região de Cacheu ao longo deste tempo de 11,7% à 28,1%, passando a igualar-se com a Região de Quinara. O SAB é a região com menor índice de longevidade comparativamente às outras regiões do país. Por outro lado, constata-se que sofreu uma queda de 4.7 pontos percentuais, passando de 20.5, em 1991 para 15,8% em Características socioeconómicas dos idosos 4.1. Estrutura familiar dos idosos Relação de parentesco dos idosos com o chefe do agregado familiar Os dados do quadro 9, mostram que na Guiné-Bissau nos agregados familiares onde existem idosos, 50,6% são chefes do agregado familiar, 11,5% são conjugues e 18,7% são pai/mãe dos chefes do agregado familiar. Ainda nesta distribuição, 3,6% mantêm alguma relação de parentesco com o chefe do agregado familiar e 1,5% vive no agregado onde não têm nenhuma relação de parentesco com o chefe. No que se refere ao sexo, observa-se do mesmo Quadro que, entre os idosos do sexo masculino, 84,6% são chefes do agregado familiar. Ao contrário, entre os do sexo femininos, apenas 22,4% são chefes dos agregados familiares e 20,2% são conjugues do chefe. De realçar que entre os idosos do sexo feminino, 30,4% vivem com pai/mãe, enquanto que, entre os idosos do sexo masculino essa percentagem corresponde apenas à 4,5%. Em termos de comparação, muito embora o número total de imulheres idosas é 1,2 vezes maior que o dos homens idosos, a responsabilidade de chefia do agregado familiar assumida pelos homens idosos é 3,1 vezes superior à das mulheres idosas. 29

30 Quadro 9: Repartição da população idosa, segundo a relação de parentesco com o chefe Relação de parentesco do agregado familiar por sexo Total Masculino Feminino Efectivos % Efectivos % Efectivos % Guiné-Bissau , , ,0 CAF , , ,4 Conjuge , , ,2 Filho(a) 142 0,2 66 0,2 76 0,2 Sobrinho(a) 416 0, , ,7 Genro/Nora 122 0,2 11 0, ,3 Pai/Mae , , ,4 Sogro(a) 609 0,9 61 0, ,5 Irmao(a) , , ,2 Primo(a) 512 0, , ,8 Cunhado(a) 975 1, , ,2 Avos , , ,9 Tio(a) , , ,6 Outros parentes , , ,5 Nao parente 982 1, , ,1 A diferença com o total geral corresponde aos não declarados No que diz respeito ás regiões (ver quadro 9A em anexo), constata-se que em todas as regiões a maior parte dos idosos são chefes dos seus agregados familiares destaca-se que a região de Biombo, onde essa percentagem corresponde à 60,6%. Seguem-se por ordem de importância as regiões de SAB e B/Bijagós, com valores correspondentes a 57,7% e 54,4%. Nas restantes regiões a percentagem de idosos chefes de agregados familiares corresponde aproximadamente a 50% (varia entre 46,7% e 57,7%). Ainda neste quadro constata-se que a percentagem de idosos que vivem com pai/mãe se posiciona em segundo lugar depois dos chefes, destacando-se as regiões de Gabú (cerca de 24,8%), Bafatá (23,3%) e Oio com 20,1%. 30

31 Os idosos que são conjugues dos chefes dos agregados familiares se posicionam no terceiro lugar, embora de uma forma diferente de uma região a outra. As percentagens mais elevadas se verificam nas regiões de Tombali e Cacheu (cerca de 15% em ambas as regiões), e as percentagens mais baixas nas regiões de Biombo (9,5) e SAB ( 6,8%). No que se refere a repartição por meio de residência (ver Quadro 9B em anexo), verifica-se quase a mesma situação, ou seja, 56,1% da população idosa que reside no meio urbano são chefes dos agregados familiares, contra 48,7% dos que residem no meio rural (ver o quadro 9B em anexo). Constata-se ainda que 16,4% e 19,4% dos idosos são mães/pais dos chefes dos agregados nos dois meios de residência, respectivamente, urbano e rural Tipologia dos agregados familiares chefiados por idosos Na Guiné-Bissau, verifica-se vários tipos de estruturas de pessoas reunidas em famílias a volta de uma pessoa denominada chefe do agregado familiar. Entre diferentes estruturas podemos destacar: Agregados familiares unipessoais constituídos por uma só pessoa; Monoparental - aquelas que são formadas apenas pelo chefe do agregado e os seus filhos; Monogâmicos - são agregados formados pelo chefe, a sua esposa mais os filhos dessa esposa; Poligâmico são agregados constituídos pelo chefe, as suas esposas mais filhos delas; Monoparental alargado este tipo de agregados são formados pelo chefe, seus filhos e outros parentes; Monogâmico alargado constitui o tipo de agregados formado pelo chefe, sua esposa mais filhos dessa esposa e outros parentes; Poligâmico alargado é aquele que é constituído pelo chefe, as suas esposas mais filhos dessas esposas e outros parentes. 31

32 O Quadro 10 apresenta a repartição dos idosos chefes dos agregados familiares, segundo a tipologia do agregado familiar. Observa-se do mesmo que cerca de ¼ dos agregados chefiados pelos idosos são do tipo monogâmico alargado, ou seja, são constituídos pelo chefe do agregado mais cônjuge, filhos do conjugue e outros parentes. Em segundo e terceiro lugares destacam-se os agregados unipessoais (23,8%) e os de tipo poligâmico alargado (20,9%). Do mesmo quadro pode-se ainda constatar que entre os idosos chefes de agregado do sexo feminino, 45,6% vivem sozinhas contra apenas 16,8% dos idosos homens chefes de agregado. Isto pode ser devido ao facto de que nas idades mais avançadas morrem mais homens que mulheres. No ponto de vista social, e no processo de luta contra a exclusão social esta situação é bastante preocupante. Digno de realce também é o facto de uma percentagem relativamente significativa de mulheres idosas chefes de agregados familiares vivem em agregados monoparental alargado (45%), e a percentagem das que vivem em agregados poligâmicos é nula. Entre os idosos chefes de agregado do sexo masculino, a maioria vive nos agregados monogâmicos alargados (32%) e uma percentagem bastante significativa em agregados poligâmicos (27,6%) Quadro 10 Repartição dos idosos chefes de agregado familiar segundo a tipologia e sexo Tipologia do agregado familiar Total Masculino Feminino Efectivos % Efectivos % Efectivos % Guiné-Bissau Unipessoal , , ,6 Monop. (CAF + filhos) 889 2, , Monog. (CAF + esposa (+ filhos)) , ,3 17 0,2 Polig. (CAF + esposas (+ filhos)) , ,7 0 0 Monop. alargada (CAF + Ffilhos + out. P) , , Monog. alargado (CAF + esp. (+ filhos) + out. P.) ,2 Polig. alargado (CAF + esp. (+ filhos) + out. P.) , ,

33 Os dados do quadro abaixo, mostram que no meio urbano, a maioria dos idosos chefes de agregados familiares vivem em agregados monogâmicos alargados (27,7%), contra 23,9% no meio rural. A percentagem de idosos chefes de agregados que vivem sozinhos é relativamente alta nos dois meios de residência (cerca de 24% em ambos os casos). Os idosos chefes de agregados que vivem em agregados monoparentais alargados, encontram-se sobretudo no meio urbano (24,8%), contra 12% no meio rural, e com valores muito elevados entre as mulheres (55,6% no meio urbano e 39,5% no meio rural). Conforme se poderia esperar, os que vivem em agregados poligâmicos alargado, estão sobretudo no meio rural (24,4%), contra 12% no meio urbano. 33

34 Quadro 10A Repartição dos idosos chefes de agregado familiar, segundo a tipologia do agregado família, segundo sexo e meio de residência Meio de Total Masculino Feminino Residência Efectivos % Efectivos % Efectivos % Urbano Unipessoal , , ,3 Monop. (CAF + filhos) 305 3, , ,1 Monog. (CAF + esposa (+ filhos)) 556 5, ,1 Polig. (CAF + esposas (+ filhos)) 178 1, ,9 0 0 Monop. alargada (CAF + Ffilhos + out. P) , , ,8 Monog. alargado (CAF + esp. (+ filhos) + out. P.) , ,3 90 2,7 Polig. alargado (CAF + esp. (+ filhos) + out. P.) ,5 0 0 Rural Unipessoal , , ,1 Monop. (CAF + filhos) 584 2, , ,7 Monog. (CAF + esposa (+ filhos)) , ,7 14 0,3 Polig. (CAF + esposas (+ filhos)) , ,5 0 0 Monop. alargada (CAF + Ffilhos + out. P) , ,5 Monog. alargado (CAF + esp. (+ filhos) + out. P.) , , ,5 Polig. alargado (CAF + esp. (+ filhos) + out. P.) , , Situação matrimonial da população idosa A situação matrimonial é uma das importantes características na constituição da estrutura familiar de uma determinada população. O gráfico 4, mostra que 65,7% da população idosa da Guiné-Bissau são casados(as) e os viúvos(as) representam 28,2%. Constata-se ainda que os idosos solteiros representa 4,0%, enquanto que os divorciados e separados são minoritários e representam aproximadamente 1,3% e 0,8%, respectivamente. 34

35 Os dados do quadro 11 relativamente à repartição da população idosa, segundo estado civil por sexo e grupos etários, mostram que na Guiné-Bissau, entre os idosos do sexo masculino 88,4% são casados contra 47,1% das mulheres idosas Ainda verifica-se que o fenómeno viuvez é mais característico no seio das mulheres idosas do que nos homens idosos (47,0% entre as mulheres contra 5,2% entre os homrns idosos). A análise por sexo evidencia uma nítida desvantagem das mulheres em relação aos homens. Assim, observa-se do mesmo quadro que: A percentagem das idosas casadas é inferior em relação à dos homens, quer a nível geral, quer a nível dos diferentes grupos etários. A diferença é cada vez mais acentuada a medida que aumenta a idade, devido a diferença das idades ao casamento. Isto quer dizer que existem no nosso país, por hábitos culturais e tradicionais, mulheres com idade inferior de 60 anos casadas com homens idosos (com 60 anos e mais). Isto pode explicar o facto a percentagem de homens idosos casados (88,4%) ser relativamente mais elevada do que a percentagem das mulheres casadas em todas os grupos etários.. A percentagem dos idosos solteiros, divorciados e separados, é relativamente baixa tanto entre os homens como entre as mulheres Em todas as faixas etárias, a percentagem de idosos casados é relativamente muito elevado em relação a dos viúvos; 35

36 Em todas as faixas etárias da população idosa feminina, a percentagem das viúvas é mais elevada em relação à das casadas, excepto na faixa etária de anos de idade. Quadro 11 Repartição dos idosos, segundo e estado civil por sexo e grupos etários (%) Grupo etário Total Efectivos % Solteiro Casado Viuvo Divorciados Separados Masculino ,1 88,4 5,2 0,9 1, ,1 89,8 3,7 1,1 1, ,3 87,6 5,9 0,9 1, ,7 8,5 0,5 1, ,5 12,4 0,9 1,3 Feminino ,9 47,1 47 0,7 1, , ,8 1, ,1 41,4 52,6 0,6 1, ,3 59,3 0, ,1 33,1 60,9 0,7 1,2 No que diz respeito às regiões (ver quadro 11A em anexo), Gabú e Bafatá se destacam relativamente à percentagem da população idosa casada com 73,7% e 71,3%, respectivamente. Nas regiões de Tombali, Quinara, Oio e Cacheu, a percentagem de idosos casados varia de 61,4% à 68,2%. Essa percentagem corresponde a aproximadamente 57% nas regiões de B/Bijagós, Biombo e SAB. A percentagem da população idosa viúva se situa em segundo lugar a nível nacional e em todas as regiões do país variando de 21,5% à 35,7%, com valor mais elevado na região de Biombo (35,7%). Segue as regiões de Cacheu (32,5%), e Gabú (21,5%). Constata-se também que existe uma elevada percentagem de solteiros em comparação com os divorciados (as) e separados (as) em todas as regiões, com valores mais elevados no SAB (8,6%) e B/Bijagós (9,0%). 36

Análise Social, vol. XX (84), 1984-5.º, 701-706

Análise Social, vol. XX (84), 1984-5.º, 701-706 Edgar Rocha Análise Social, vol. XX (84), 1984-5.º, 71-76 Nota sobre a população activa agrícola do sexo feminino, segundo o Recenseamento e segundo o Inquérito Permanente ao Emprego : em busca de 3 mulheres

Leia mais

REDE SOCIAL L DO CONCELHO DE BRAGANÇA Parte III.7: Protecção Social e Acção Sociall

REDE SOCIAL L DO CONCELHO DE BRAGANÇA Parte III.7: Protecção Social e Acção Sociall REDE SOCIAL DO CONCELHO DE BRAGANÇA Parte III.7: Protecção Social e Acção Social Parte 3.7 protecção social E Acção social O artigo 63º da Constituição da República Portuguesa estabelece que ( ) incumbe

Leia mais

Síntese dos conteúdos mais relevantes

Síntese dos conteúdos mais relevantes Síntese dos conteúdos mais relevantes Nos últimos Censos de 2001, o Concelho da Lourinhã contabilizou 23 265 habitantes, reflectindo uma evolução de + 7,7% face a 1991. Em termos demográficos, no Concelho

Leia mais

CENSOS 2001 Análise de População com Deficiência Resultados Provisórios

CENSOS 2001 Análise de População com Deficiência Resultados Provisórios Informação à Comunicação Social 4 de Fevereiro de 2002 CENSOS 2001 Análise de População com Deficiência Resultados Provisórios A disponibilização destes resultados provisórios dos Censos 2001 sobre a população

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

Turismo no Espaço Rural. A oferta e a procura no TER

Turismo no Espaço Rural. A oferta e a procura no TER A oferta e a procura no TER 2007 Índice Introdução Capacidade de alojamento Estimativa de dormidas Taxas de ocupação-cama Anexos 2 Introdução. Em 2007 estavam em funcionamento em Portugal 1.023 unidades

Leia mais

Observatório Luta Contra a Pobreza na Cidade de Lisboa

Observatório Luta Contra a Pobreza na Cidade de Lisboa Observatório Luta Contra a Pobreza na Cidade de Apresentação Plenário Comissão Social de Freguesia www.observatorio-lisboa.eapn.pt observatoriopobreza@eapn.pt Agenda I. Objectivos OLCPL e Principais Actividades/Produtos

Leia mais

Retrato da. Cidade de Lisboa. Observatório de Luta Contra a Pobreza na. Cidade de Lisboa

Retrato da. Cidade de Lisboa. Observatório de Luta Contra a Pobreza na. Cidade de Lisboa Retrato da Cidade de Lisboa Observatório de Luta Contra a Pobreza na Cidade de Lisboa Pontos abordados na apresentação Análise de indicadores quantitativos - Peso do escalão etário dos 65+ - Índice de

Leia mais

3. POPULAÇÃO E INDICADORES DEMOGRÁFICOS

3. POPULAÇÃO E INDICADORES DEMOGRÁFICOS 3. POPULAÇÃO E INDICADORES DEMOGRÁFICOS 37 38 3.1. Introdução Para a interpretação dos dados de saúde, quer de morbilidade quer de mortalidade, e nomeadamente para, com base nesses dados, se fazer o planeamento

Leia mais

CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL

CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL Nubia C. Freitas - UFV nubia.freitas@ufv.br Estela S. Fonseca UFV estela.fonseca@ufv.br Alessandra V. Almeida UFV

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Pesquisa Mensal de Emprego PME Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Algumas das principais

Leia mais

Pela primeira vez na história demográfica recente, Portugal registou em 2007 um saldo natural negativo

Pela primeira vez na história demográfica recente, Portugal registou em 2007 um saldo natural negativo Pela primeira vez na história demográfica recente, Portugal registou em 2007 um saldo natural negativo De acordo com os indicadores demográficos disponíveis relativos a 2007, a população residente em Portugal

Leia mais

na região metropolitana do Rio de Janeiro

na região metropolitana do Rio de Janeiro O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,

Leia mais

2006/2011 ES JOSÉ AUGUSTO LUCAS OEIRAS RESULTADOS DOS EXAMES DOS 11.º/12.º ANOS DE ESCOLARIDADE

2006/2011 ES JOSÉ AUGUSTO LUCAS OEIRAS RESULTADOS DOS EXAMES DOS 11.º/12.º ANOS DE ESCOLARIDADE 1 ES JOSÉ AUGUSTO LUCAS OEIRAS RESULTADOS DOS EXAMES DOS 11.º/12.º ANOS DE ESCOLARIDADE 2006/2011 2 3 INTRODUÇÃO 4 SUMÁRIO 5 A EVOLUÇÃO DOS RESULTADOS DOS EXAMES DO 12º ANO MÉDIAS POR ESCOLA 11 ANÁLISE

Leia mais

Trabalho apresentado no III Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, sendo de total responsabilidade de seu(s) autor(es).

Trabalho apresentado no III Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, sendo de total responsabilidade de seu(s) autor(es). A QUALIDADE DE VIDA SOB A ÓTICA DAS DINÂMICAS DE MORADIA: A IDADE ENQUANTO UM FATOR DE ACÚMULO DE ATIVOS E CAPITAL PESSOAL DIFERENCIADO PARA O IDOSO TRADUZIDO NAS CONDIÇÕES DE MORADIA E MOBILIDADE SOCIAL

Leia mais

2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS

2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS 2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS Neste capítulo se pretende avaliar os movimentos demográficos no município de Ijuí, ao longo do tempo. Os dados que fomentam a análise são dos censos demográficos, no período 1920-2000,

Leia mais

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sistema de pesquisas domiciliares existe no Brasil desde 1967, com a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD; Trata-se de um sistema de pesquisas

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO SOCIAL DOS AGREGADOS FAMILIARES PORTUGUESES COM MENORES EM IDADE ESCOLAR Alguns resultados

CARACTERIZAÇÃO SOCIAL DOS AGREGADOS FAMILIARES PORTUGUESES COM MENORES EM IDADE ESCOLAR Alguns resultados CARACTERIZAÇÃO SOCIAL DOS AGREGADOS FAMILIARES PORTUGUESES COM MENORES EM IDADE ESCOLAR Alguns resultados Os dados apresentados resultam do estudo: "Caracterização Social dos Agregados Familiares Portugueses

Leia mais

Em 2007, por cada indivíduo nascido em Portugal, foram criadas 1,6 empresas

Em 2007, por cada indivíduo nascido em Portugal, foram criadas 1,6 empresas Em 2007, por cada indivíduo nascido em Portugal, foram criadas 1,6 empresas O Instituto Nacional de Estatística apresentou os primeiros resultados 1 sobre o empreendedorismo em Portugal para o período

Leia mais

Câmara Municipal de Alter do Chão Setor Ação Social e Educação

Câmara Municipal de Alter do Chão Setor Ação Social e Educação Nota Introdutória O presente projeto de intervenção surge da constatação do elevado número da população idosa na estrutura demográfica do concelho de Alter do Chão, do conhecimento e do contato direto

Leia mais

MAPA 1. DEMARCAÇÃO GEOGRÁFICA DO CONCELHO DE RIBEIRA BRAVA E RESPECTIVAS FREGUESIAS. Fonte:www.geocities.com/Heartland/Plains/9462/map.

MAPA 1. DEMARCAÇÃO GEOGRÁFICA DO CONCELHO DE RIBEIRA BRAVA E RESPECTIVAS FREGUESIAS. Fonte:www.geocities.com/Heartland/Plains/9462/map. 8. Ribeira Brava MAPA 1. DEMARCAÇÃO GEOGRÁFICA DO CONCELHO DE RIBEIRA BRAVA E RESPECTIVAS FREGUESIAS Fonte:www.geocities.com/Heartland/Plains/9462/map.html (adaptado) A vila de Ribeira Brava, situada no

Leia mais

Censo Demográfico 2010 FAMÍLIA E DOMICÍLIO

Censo Demográfico 2010 FAMÍLIA E DOMICÍLIO Censo Demográfico 2010 FAMÍLIA E DOMICÍLIO Rio de Janeiro, 17 de outubro de 2012 FAMÍLIA A importância de se estudar FAMÍLIA Desempenha papel central na economia do país, como fonte de produção doméstica,

Leia mais

Desigualdade Económica em Portugal

Desigualdade Económica em Portugal Observatório Pedagógico Desigualdade Económica em Portugal Carlos Farinha Rodrigues ISEG / Universidade Técnica de Lisboa Um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos 18 de Outubro de 2012 2 Objectivos:

Leia mais

Resultados definitivos

Resultados definitivos República da Guiné-Bissau MINISTÉRIO DA ECONOMIA DO PLANO E INTEGRAÇÃO REGIONAL Inquérito Ligeiro para Avaliação da Pobreza (ILAP2) Resultados definitivos Bissau, Janeiro de 2011 Segundo Inquérito Ligeiro

Leia mais

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer 2 Saúde reprodutiva: gravidez, assistência pré-natal, parto e baixo peso ao nascer SAÚDE BRASIL 2004 UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE INTRODUÇÃO No Brasil, as questões relativas à saúde reprodutiva têm

Leia mais

Utilização da Internet cresce quase 20 por cento nos últimos dois anos nas famílias portuguesas

Utilização da Internet cresce quase 20 por cento nos últimos dois anos nas famílias portuguesas Utilização da cresce quase 20 por cento nos últimos dois anos nas famílias portuguesas Mais de metade das famílias portuguesas ainda não dispõe de computador mas o parque informático dos agregados familiares

Leia mais

Pesquisa revela o maior medo dos paulistas.

Pesquisa revela o maior medo dos paulistas. Pesquisa revela o maior medo dos paulistas. Pesquisa analisou o maior medo dos paulistas de acordo com seu sexo, faixa etária, estado civil, escolaridade, renda, ocupação e também por região. De acordo

Leia mais

Workshop de disseminação dos resultados da pobreza em Cabo Verde RESULTADOS DO QUIBB

Workshop de disseminação dos resultados da pobreza em Cabo Verde RESULTADOS DO QUIBB Workshop de disseminação dos resultados da pobreza em Cabo Verde RESULTADOS DO QUIBB 2007 PLANO DE APRESENTAÇÃO OBJECTIVOS METODOLOGIA PRINCIPAIS INDICADORES INCIDENCIA DA POBREZA DISTRIBUIÇÃO DOS POBRES

Leia mais

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 NOTA METODOLÓGICA De acordo com a definição nacional, são pequenas e médias empresas aquelas que empregam menos de 500 trabalhadores, que apresentam um volume de

Leia mais

Barómetro Regional da Qualidade Avaliação das Atitudes e Conhecimentos dos Residentes sobre a Qualidade. Enquadramento.

Barómetro Regional da Qualidade Avaliação das Atitudes e Conhecimentos dos Residentes sobre a Qualidade. Enquadramento. Avaliação das Atitudes e Conhecimentos dos Residentes sobre a Qualidade 2011 Entidade Promotora Concepção e Realização Enquadramento Vice-Presidência Avaliação das Atitudes e Conhecimentos dos Residentes

Leia mais

7ºano 2º período vespertino 25 de abril de 2014

7ºano 2º período vespertino 25 de abril de 2014 GEOGRAFIA QUESTÃO 1 A Demografia é a ciência que estuda as características das populações humanas e exprime-se geralmente através de valores estatísticos. As características da população estudadas pela

Leia mais

CAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO

CAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO CAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO Morrem mais brancos por causa naturais e negros por motivos externos. A s estatísticas de morbidade e mortalidade têm sido utilizadas por epidemiologistas, demógrafos

Leia mais

Panorama Municipal. Município: Aliança / PE. Aspectos sociodemográficos. Demografia

Panorama Municipal. Município: Aliança / PE. Aspectos sociodemográficos. Demografia Município: Aliança / PE Aspectos sociodemográficos Demografia A população do município ampliou, entre os Censos Demográficos de 2000 e 2010, à taxa de 0,06% ao ano, passando de 37.188 para 37.415 habitantes.

Leia mais

TEMA: CONTRASTES DE DESENVOLVIMENTO. 1ª parte -Países desenvolvidos vs Países em desenvolvimento

TEMA: CONTRASTES DE DESENVOLVIMENTO. 1ª parte -Países desenvolvidos vs Países em desenvolvimento TEMA: CONTRASTES DE DESENVOLVIMENTO 1ª parte -Países desenvolvidos vs Países em desenvolvimento Questões de partida 1. Podemos medir os níveis de Desenvolvimento? Como? 2. Como se distribuem os valores

Leia mais

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras 2012 2 Sumário Apresentação... 3 A Pesquisa Perfil dos Empreendedores Sul Mineiros Sexo. 4 Estado Civil.. 5 Faixa Etária.. 6 Perfil

Leia mais

O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO

O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO Vila Real, Março de 2012 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 4 CAPITULO I Distribuição do alojamento no Território Douro Alliance... 5 CAPITULO II Estrutura

Leia mais

ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS 2001-2008 DISTRITO DE VIANA DO CASTELO E SEUS CONCELHOS. F e v e r e i r o d e 2 0 1 0

ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS 2001-2008 DISTRITO DE VIANA DO CASTELO E SEUS CONCELHOS. F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS 2001-2008 DISTRITO DE VIANA DO CASTELO E SEUS CONCELHOS U n i d a d e d e S a ú d e P ú b l i c a d o A l t o M i n h o F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 U n i d a d e d e S a ú d

Leia mais

97% dos indivíduos com idade entre os 10 e os 15 anos utilizam computador, 93% acedem à Internet e 85% utilizam telemóvel

97% dos indivíduos com idade entre os 10 e os 15 anos utilizam computador, 93% acedem à Internet e 85% utilizam telemóvel 97% dos indivíduos com idade entre os 10 e os 15 anos utilizam computador, 93% acedem à Internet e 85% utilizam telemóvel De acordo com o Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da pelas

Leia mais

Nô Pintcha Pa Dizinvolvimentu PAANE - Programa de Apoio aos Actores Não Estatais 10º FED/ Decisão Nº 21 338

Nô Pintcha Pa Dizinvolvimentu PAANE - Programa de Apoio aos Actores Não Estatais 10º FED/ Decisão Nº 21 338 Rua 10 - Dr. Severino Gomes de Pina ugp.paane@gmail.com 663 30 19 / 547 23 33 FORMULÁRIO DE PRÉ-INSCRIÇÃO NA BOLSA DE ANEs PARA PARTICIPAÇÃO NO PROGRAMA DE FORMAÇÃO AVANÇADA PARA ANEs Este formulário destina-se

Leia mais

A MULHER EMPREENDEDORA DA REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ

A MULHER EMPREENDEDORA DA REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ A MULHER EMPREENDEDORA DA REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ 1.0 Introdução Prof. Dr. Joilson Dias Assistente Científica: Cássia Kely Favoretto Costa Departamento de Economia Universidade Estadual de Maringá

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Notas sobre a população a propósito da evolução recente do número de nascimentos

Notas sobre a população a propósito da evolução recente do número de nascimentos Maria João Valente Rosa* Análise Social, vol. xxxiii (145), 1998 (1. ), 183-188 Notas sobre a população a propósito da evolução recente do número de nascimentos O número de nascimentos em Portugal tem

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Cabo Verde, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 368,15 km² IDHM 2010 0,674 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 13823 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Guaranésia, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 294,28 km² IDHM 2010 0,701 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 18714 hab. Densidade

Leia mais

Relatório da Pessoa Idosa

Relatório da Pessoa Idosa Relatório da Pessoa Idosa 2012 O Relatório da Pessoa Idosa 2012, com base nos dados de 2011, se destina à divulgação dos dados de criminalidade contra a pessoa idosa (idade igual ou superior a 60 anos),

Leia mais

Orientação nº 1/2008 ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO (EDL) EIXO 4 REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Orientação nº 1/2008 ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO (EDL) EIXO 4 REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Programa de da ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO (ELD) 1 / 16 Programa de da 1. Caracterização Socioeconómica do Território A caracterização do território deve centrar-se em dois aspectos

Leia mais

AS DESIGUALDADES DE REMUNERAÇÕES ENTRE HOMENS E MULHERES AUMENTAM COM O AUMENTO DO NIVEL DE ESCOLARIDADE E DE QUALIFICAÇÃO DAS MULHERES

AS DESIGUALDADES DE REMUNERAÇÕES ENTRE HOMENS E MULHERES AUMENTAM COM O AUMENTO DO NIVEL DE ESCOLARIDADE E DE QUALIFICAÇÃO DAS MULHERES Desigualdades graves entre Homens e Mulheres com escolaridade e qualificação elevadas Pág. 1 AS DESIGUALDADES DE REMUNERAÇÕES ENTRE HOMENS E MULHERES AUMENTAM COM O AUMENTO DO NIVEL DE ESCOLARIDADE E DE

Leia mais

Envelhecimento da população residente em Portugal e na União Europeia

Envelhecimento da população residente em Portugal e na União Europeia Dia Mundial da População 11 julho de 15 1 de julho de 15 Envelhecimento da população residente em e na União Europeia Para assinalar o Dia Mundial da População (11 de julho), o Instituto Nacional de Estatística

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Peruíbe, SP 30/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 323,17 km² IDHM 2010 0,749 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 59773 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Novo Mundo, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 5826,18 km² IDHM 2010 0,674 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 7332 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Vera, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 2962,4 km² IDHM 2010 0,680 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 10235 hab. Densidade demográfica

Leia mais

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL Ana Rita Ramos 1 Cristina Silva 2 1 Departamento de Análise de Riscos e Solvência do ISP 2 Departamento de Estatística e Controlo de Informação do ISP As opiniões

Leia mais

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* O idoso brasileiro no Mercado de Trabalho 30 1- Introdução A análise da participação do idoso nas atividades econômicas tem um caráter diferente das análises tradicionais

Leia mais

METADE DA POPULAÇÃO RESIDENTE EM CIDADES CONCENTRADA EM APENAS 14 DAS 141 CIDADES

METADE DA POPULAÇÃO RESIDENTE EM CIDADES CONCENTRADA EM APENAS 14 DAS 141 CIDADES Atlas das Cidades de Portugal Volume II 2004 01 de Abril de 2005 METADE DA POPULAÇÃO RESIDENTE EM CIDADES CONCENTRADA EM APENAS 14 DAS 141 CIDADES Apesar das disparidades ao nível da dimensão populacional

Leia mais

Censo Demográfico 2010. Resultados gerais da amostra

Censo Demográfico 2010. Resultados gerais da amostra Censo Demográfico 2010 Resultados gerais da amostra Rio de Janeiro, 27 de abril de 2012 População e distribuição relativa População e distribuição relativa (%) para o Brasil e as Grandes Regiões 2000/2010

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de São José do Rio Claro, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 5074,56 km² IDHM 2010 0,682 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 17124 hab.

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Porto Alegre do Norte, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 3994,51 km² IDHM 2010 0,673 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 10748 hab.

Leia mais

RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 *

RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 * RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 * Os resultados aqui apresentados foram extraídos do Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros, elaborado pelo Instituto

Leia mais

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007 O EMPREGO DOMÉSTICO Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Abril 2007 Perfil de um emprego que responde por 17,7% do total da ocupação feminina e tem 95,9% de seus postos de trabalho

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa

Leia mais

CARACTERISTICAS SÓCIO DEMOGRÁFICAS

CARACTERISTICAS SÓCIO DEMOGRÁFICAS INSTITUTO NACIONAL DE ESTATISTICA CABO VERDE CARACTERISTICAS SÓCIO DEMOGRÁFICAS IDRF 2001/2002 Instituto Nacional de Estatística Cabo Verde Pág. n.º 1 Catalogação recomendada: INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

Leia mais

O QUE ESTÃO FAZENDO OS JOVENS QUE NÃO ESTUDAM, NÃO TRABALHAM E NÃO PROCURAM TRABALHO?

O QUE ESTÃO FAZENDO OS JOVENS QUE NÃO ESTUDAM, NÃO TRABALHAM E NÃO PROCURAM TRABALHO? O QUE ESTÃO FAZENDO OS JOVENS QUE NÃO ESTUDAM, NÃO TRABALHAM E NÃO PROCURAM TRABALHO? Ana Amélia Camarano* Solange Kanso** 1 INTRODUÇÃO As fases da vida são marcadas tanto por eventos biológicos, como

Leia mais

Introdução. Procura, oferta e intervenção. Cuidados continuados - uma visão económica

Introdução. Procura, oferta e intervenção. Cuidados continuados - uma visão económica Cuidados continuados - uma visão económica Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Introdução Área geralmente menos considerada que cuidados primários e cuidados diferenciados

Leia mais

TEMA: POPULAÇÃO JOVEM DE 16 A 24 ANOS

TEMA: POPULAÇÃO JOVEM DE 16 A 24 ANOS Em 5 de agosto de 2013 foi sancionado o Estatuto da Juventude que dispõe sobre os direitos da população jovem (a Cidadania, a Participação Social e Política e a Representação Juvenil, a Educação, a Profissionalização,

Leia mais

Portugués PRUEBA DE ACCESO A LA UNIVERSIDAD 2012 BACHILLERATO FORMACIÓN PROFESIONAL CICLOS FORMATIVOS DE GRADO SUPERIOR. Examen

Portugués PRUEBA DE ACCESO A LA UNIVERSIDAD 2012 BACHILLERATO FORMACIÓN PROFESIONAL CICLOS FORMATIVOS DE GRADO SUPERIOR. Examen PRUEBA DE ACCESO A LA 2012 Portugués BACHILLERATO FORMACIÓN PROFESIONAL CICLOS FORMATIVOS DE GRADO SUPERIOR Examen Criterios de Corrección y Calificación Este exame tem duas opções. Deves responder a uma

Leia mais

BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR. Colégio Anglo de Sete Lagoas Prof.: Ronaldo Tel.: (31) 2106 1750

BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR. Colégio Anglo de Sete Lagoas Prof.: Ronaldo Tel.: (31) 2106 1750 BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR As crises econômicas que se sucederam no Brasil interromperam a política desenvolvimentista. Ocorre que o modelo de desenvolvimento aqui implantado (modernização conservadora

Leia mais

8 de Março 2011- E urgente acabar com as discriminações que a mulher continua sujeita em Portugal Pág. 2

8 de Março 2011- E urgente acabar com as discriminações que a mulher continua sujeita em Portugal Pág. 2 8 de Março 2011- E urgente acabar com as discriminações que a mulher continua sujeita em Portugal Pág. 1 A SITUAÇÃO DA MULHER EM PORTUGAL NO DIA INTERNACIONAL DA MULHER DE 2011 RESUMO DESTE ESTUDO No dia

Leia mais

Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde

Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Francine Leite Apresentação Este trabalho introduz o tema Envelhecimento

Leia mais

Manual do facilitador

Manual do facilitador Manual do facilitador Introdução Este manual faz parte do esforço para institucionalizar o sistema de informação de uma maneira coordenada a fim de que as informações possam ser de acesso de todos que

Leia mais

População residente em Portugal com tendência para diminuição e envelhecimento

População residente em Portugal com tendência para diminuição e envelhecimento Dia Mundial da População 11 julho de 214 1 de julho de 214 População residente em Portugal com tendência para diminuição e envelhecimento Para assinalar o Dia Mundial da População (11 de julho), o Instituto

Leia mais

População Estrangeira em Portugal 2006 População Estrangeira em Portugal

População Estrangeira em Portugal 2006 População Estrangeira em Portugal 13 de Dezembro 2007 População Estrangeira em Portugal 2006 População Estrangeira em Portugal A propósito do Dia Internacional dos Migrantes (18 de Dezembro), o Instituto Nacional de Estatística apresenta

Leia mais

O IEFP e o INE divulgam os dados do Inquérito ao Emprego 2006 Desemprego em Queda

O IEFP e o INE divulgam os dados do Inquérito ao Emprego 2006 Desemprego em Queda O IEFP e o INE divulgam os dados do Inquérito ao Emprego 2006 Desemprego em Queda O emprego em Cabo Verde entrou definitivamente na agenda do desenvolvimento. Os resultados que agora se divulgam visam

Leia mais

Notas técnicas. Introdução

Notas técnicas. Introdução Notas técnicas Introdução As Estatísticas do Registro Civil são publicadas desde 1974 e fornecem um elenco de informações relativas aos fatos vitais, casamentos, separações e divórcios ocorridos no País.

Leia mais

INDICADORES SOBRE A IGUALDADE DE GÉNERO FACE AO EMPREGO EM MALTA, PORTUGAL E TURQUIA

INDICADORES SOBRE A IGUALDADE DE GÉNERO FACE AO EMPREGO EM MALTA, PORTUGAL E TURQUIA Igualdade de Género INDICADORES SOBRE A IGUALDADE DE GÉNERO FACE AO EMPREGO EM MALTA, PORTUGAL E TURQUIA Para um conhecimento mais aprofundado da situação de Igualdade de Género e considerando o objectivo

Leia mais

MINISTÉRIO DA ECONOMIA E INOVAÇÃO

MINISTÉRIO DA ECONOMIA E INOVAÇÃO MINISTÉRIO DA ECONOMIA E INOVAÇÃO Direcção de Serviços de Estudos e Estratégia Turísticos Divisão de Recolha e Análise Estatística Índice Introdução Proveito Médio de Aposento Conceitos Anexos Proveitos

Leia mais

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE?

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? Ana Amélia Camarano* Solange Kanso** Daniele Fernandes** 1 INTRODUÇÃO Assume-se que idade avançada e invalidez resultam em perda da capacidade laboral, o que

Leia mais

Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular. Edição n 05

Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular. Edição n 05 Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular Edição n 05 Junho de 2010 2 Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular Edição n 05 O objetivo geral deste estudo foi investigar as percepções gerais

Leia mais

ANÁLISE CONJUNTURAL DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO CATARINENSE: 2012-2013

ANÁLISE CONJUNTURAL DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO CATARINENSE: 2012-2013 GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL, TRABALHO E HABITAÇÃO SST DIRETORIA DE TRABALHO E EMPREGO DITE COORDENAÇÃO ESTADUAL DO SISTEMA NACIONAL DE EMPREGO SINE SETOR

Leia mais

Padrões de Casamento entre os Imigrantes

Padrões de Casamento entre os Imigrantes Padrões de Casamento entre os Imigrantes Ana Cristina Ferreira cristina.ferreira@iscte.pt Madalena Ramos madalena.ramos@iscte.pt Congresso Português de Demografia Contextualização O fenómeno da imigração

Leia mais

Cerca de 13% das famílias endividadas têm encargos com a dívida superiores a 40% do seu rendimento

Cerca de 13% das famílias endividadas têm encargos com a dívida superiores a 40% do seu rendimento Inquérito à Situação Financeira das Famílias 2010 25 de maio de 2012 Cerca de 13% das famílias endividadas têm encargos com a dívida superiores a 40% do seu rendimento O Inquérito à Situação Financeira

Leia mais

TERCEIRO RECENSEAMENTO GERAL DA POPULAÇÃO E HABITAÇÃO DE 2009 INSTITUTO NACIONAL DE ESTATISTICA

TERCEIRO RECENSEAMENTO GERAL DA POPULAÇÃO E HABITAÇÃO DE 2009 INSTITUTO NACIONAL DE ESTATISTICA TERCEIRO RECENSEAMENTO GERAL DA POPULAÇÃO E HABITAÇÃO DE 2009 INSTITUTO NACIONAL DE ESTATISTICA Reprodução autorizada, excepto para fins comerciais, com indicação de fontes bibliográficos DIRECÇÂO Carlos

Leia mais

O retrato do comportamento sexual do brasileiro

O retrato do comportamento sexual do brasileiro O retrato do comportamento sexual do brasileiro O Ministério da Saúde acaba de concluir a maior pesquisa já realizada sobre comportamento sexual do brasileiro. Entre os meses de setembro e novembro de

Leia mais

As mulheres constituem a maioria da população residente em Portugal e vivem até mais tarde do que os homens; adiam a maternidade, têm menos filhos

As mulheres constituem a maioria da população residente em Portugal e vivem até mais tarde do que os homens; adiam a maternidade, têm menos filhos As mulheres constituem a maioria da população residente em Portugal e vivem até mais tarde do que os homens; adiam a maternidade, têm menos filhos Por ocasião do dia em que se comemorou o 32º aniversário

Leia mais

O âmbito geográfico deste estudo é Portugal continental e as regiões autónomas da Madeira e dos Açores. Saidas. Entradas. Mudanças de emprego

O âmbito geográfico deste estudo é Portugal continental e as regiões autónomas da Madeira e dos Açores. Saidas. Entradas. Mudanças de emprego Mobilidade dos Trabalhadores ESTATÍSTICAS STICAS em síntese O presente estudo baseia-se nas informações que integram a base do Sistema de Informação Longitudinal de Empresas, Estabelecimentos e Trabalhadores

Leia mais

Expectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década

Expectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década 1 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO PROFESSOR BAHIA TEXTO DE CULTURA GERAL FONTE: UOL COTIDIANO 24/09/2008 Expectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década Fabiana Uchinaka Do UOL Notícias

Leia mais

Barómetro Regional da Qualidade Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde

Barómetro Regional da Qualidade Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde Entidade Promotora Concepção e Realização Enquadramento Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde Índice RESUMO EXECUTIVO...

Leia mais

IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES

IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES A valorização comercial dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios que, ou pela sua origem ou pelos seus modos particulares

Leia mais

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Previdência 20 Maioria dos brasileiros apoia mudanças na previdência Sete em cada dez brasileiros reconhecem que o sistema previdenciário brasileiro apresenta

Leia mais

8 DE MAIO 2013. ONDE NASCE O NOVO EMPREGO EM PORTUGAL Teresa Cardoso de Menezes

8 DE MAIO 2013. ONDE NASCE O NOVO EMPREGO EM PORTUGAL Teresa Cardoso de Menezes 8 DE MAIO 2013 ONDE NASCE O NOVO EMPREGO EM PORTUGAL Teresa Cardoso de Menezes a empresa activa mais antiga em Portugal nasceu em 1670? 2001 foi o ano em que nasceram mais empresas em Portugal? ontem quando

Leia mais

Atlas das Cidades Portuguesas

Atlas das Cidades Portuguesas Atlas das Cidades Portuguesas Pela primeira vez o INE edita um Atlas das Cidades de Portugal, publicação que reúne um conjunto de indicadores sobre as actuais 134 cidades do país e as áreas metropolitanas

Leia mais

INDICADORES DEMOGRÁFICOS E NORDESTE

INDICADORES DEMOGRÁFICOS E NORDESTE INDICADORES DEMOGRÁFICOS E SOCIAIS E ECONÔMICOS DO NORDESTE Verônica Maria Miranda Brasileiro Consultora Legislativa da Área XI Meio Ambiente e Direito Ambiental, Organização Territorial, Desenvolvimento

Leia mais

Os Tarifários Sociais visam cumprir os objectivos de equidade e justiça dos mais desfavorecidos social e economicamente.

Os Tarifários Sociais visam cumprir os objectivos de equidade e justiça dos mais desfavorecidos social e economicamente. Serviços Municipalizados da Câmara Municipal da Guarda Regulamento s Sociais - 2008/2009 Os s Sociais visam cumprir os objectivos de equidade e justiça dos mais desfavorecidos social e economicamente.

Leia mais

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL Ricardo Paes de Barros Mirela de Carvalho Samuel Franco 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta nota é apresentar uma avaliação

Leia mais

Câmara Municipal das Caldas da Rainha

Câmara Municipal das Caldas da Rainha CARTÃO MUNICIPAL DO IDOSO REGULAMENTO PREÂMBULO O ano de 1999, foi proclamado pela O.N.U. como o Ano Internacional das Pessoas Idosas, tendo por lema Uma Sociedade para todas as Idades - Resolução 47/5

Leia mais

Especificidades das mortes violentas no Brasil e suas lições. Maria Cecília de Souza Minayo

Especificidades das mortes violentas no Brasil e suas lições. Maria Cecília de Souza Minayo Especificidades das mortes violentas no Brasil e suas lições Maria Cecília de Souza Minayo 1ª. característica: elevadas e crescentes taxas de homicídios nos últimos 25 anos Persistência das causas externas

Leia mais

PED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS

PED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS A POPULAÇÃO IDOSA NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE SETEMBRO - 2008 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE PED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS

Leia mais