VARIABILIDADE MÉDIA MENSAL DE VARÁVEIS METEOROLÓGICAS EM CAXIUANÃ, ÁREA DE FLORESTA TROPICAL DA AMAZÔNIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "VARIABILIDADE MÉDIA MENSAL DE VARÁVEIS METEOROLÓGICAS EM CAXIUANÃ, ÁREA DE FLORESTA TROPICAL DA AMAZÔNIA"

Transcrição

1 VARIABILIDADE MÉDIA MENSAL DE VARÁVEIS METEOROLÓGICAS EM CAXIUANÃ, ÁREA DE FLORESTA TROPICAL DA AMAZÔNIA José de Paulo Rocha da Costa 1 & Renata Silva de Loureiro 2. 1 Prof. Adjunto. Departamento de Meteorologia. 2 Aluno do Curso de Graduação em Meteorologia. Universidade Federal do Pará. . jpaulo@ufpa.br. Rua Augusto Corrêa s/n. CEP Belém-Pará ABSTRACT This work analyzes the monthly average variations of the maximum, average and minimum temperatures of the air. Precipitation, sunshine, piche evaporimeter, classe A evaporation pan and evapotranspirometer, in forest area, regarding a period of four years, from 1996 to The data were collected in a meteorological surface station, installed in Caxiuanã National Forest, West region of Pará state. The results showed that the concentration of the precipitation happened in the summer and autumn and, the temperature of the air was the climatic variable that presented smaller seasonal and annual variations. 1 - INTRODUÇÃO A forma irracional de exploração dos recursos naturais floresta Amazônica, tem despertado a preocupação de governantes e comunidade científica do mundo inteiro. Tal preocupação se justifica, por que nas últimas décadas, imensas áreas da floresta Amazônica têm sido desmatadas. Fearnside(1989), cita que a taxa anual de desmatamento na Amazônia brasileira tem variado de a km 2 para as diversas formas de uso do solo. As florestas com as suas características climáticas próprias, abrigam diversas espécies de animais e plantas, que vivem num sistema de dependência e estes, dos ciclos sazonais dos fatores ambientais, formando um complexo sistema ecológico, funcionando em completo, porém frágil, equilíbrio e estabilidade. O desmatamento causa desequilíbrio no delicado sistema florestal, pela alteração da relação solo-vegetação com a atmosfera. A floresta tropical Amazônica atualmente é um dos mais importantes sistemas ecológicos da terra, onde acredita-se que a degradação desta imensa área verde acarretará certamente, alterações microclimáticas, que poderão causar mudanças irrevessíveis no clima regional e até global. Segundo Costa (1996), sempre que o homem interfere na natureza causa alteração nas condições ambientais e as conseqüências desta interferência afetam normalmente plantas e animais que habitam determinado local ou região. Nos últimos anos, tem sido realizadas muitas pesquisas com a finalidade de estabelecer os processos físicos, biológicos, fisiológicos e outras que interagem com a atmosfera e causam alteração no clima. Gash et al. (1996), cita inúmeros estudos realizados na Amazônia dentro do projeto ABRACOS. As condições climáticas invariavelmente condicionam a vida de animais e plantas na superfície terrestre. Por isso, torna-se evidente desenvolver um melhor entendimento da ação do homem no meio físico e suas conseqüências na manutenção da vida terrena. Tendo em vista, a importância do clima no desenvolvimento de diversas atividades humanas, no presente estudo são analisados os valores médios mensais dos principais elementos meteorológicos que caracterizam o tempo e o clima de um dado local ou região. 2. MATERIAIS E MÉTODOS Materiais Características e Localização da Área de Estudo A Reserva Nacional de Caxiuanã, segundo Lisboa(1997), compreende uma área de aproximadamente 33 mil hectares, da qual 80% corresponde à floresta de terra firme, 20% ocupada por várzeas e igapós, área pertencente ao município de Melgaço, região oeste do Estado do Pará. Os dados meteorológicos, foram medidos sobre superfície gramada da estação meteorológica de superfície com coordenadas geográficas: S; W e altitude de 60 metros, instalada em área adjacente 2326

2 da Estação Científica Ferreira Penna (ECFPn), base física do Museu Paraense Emílio Goeldi, para apoio aos diversos estudos de pesquisas desenvolvidos na região. No aspecto climático, a região de Caxiuanã apresenta o tipo climático Am, segundo a classificação de Köeppen, ou seja, clima tropical quente, com curto período de estiagem. E o tipo B 1 W A a, segundo a classificação de Thornthwaite. Isto é clima megatérmico, com moderada deficiência de precipitação na primavera. Na formação do clima local, os principais sistemas atmosféricos que influenciam na região de região de caxiuanã são: Zona de Convergência Intertropical (ITCZ), brisa gerada pelas proximidades da baia de Caxiuanã, convecção causada pelo aquecimento local e período de ocorrência do fenômeno El-Niño. Outros sistemas atmosféricos como: ondas de leste, linhas de instabilidade e sistemas frontais normalmente não influenciam de forma marcante no clima local Dados Na elaboração deste estudo foram analisados os valores médios mensais das variáveis meteorológicas: temperaturas extremas (máxima e mínima), temperatura média, umidade relativa, precipitação pluviométrica, insolação, evaporação do tanque classe A, do evaporímetro de piche e evaportranspirômetro de drenagem (lisímetro), referente a um período de quatro anos ( ) Metodologia A observação dos parâmetros climáticos foram sempre realizadas diariamente, às 09:00 horas local. Com os dados diários observados, foram organizados em tabelas, onde se calculou as médias diárias e mensais e, posteriormente elaborou-se os sumários médios e mensais e, através dos mesmos construiu-se a tabela média do período estudado e os gráficos, para fins de análise da variabilidade dos elementos meteorológico. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Na tabela 01 são mostrados os valores médios mensais da temperatura máxima (Tmax), Temperatura média (Tmed),Temperatura mínima (Tmin), Umidade relativa (Umed), Precipitação (Chuva), Evaporação do evaporímetro de Piche (Piche), Evaporação do Tanque Classe A (Tanque), Evaporação do Lisímetro (Lisímetro) e Insolação (Insol). Verifica-se que os valores das variáveis meteorológicas, temperatura máxima, média, mínima e Umidade relativa são elavados ao longo do ano e mostram pouca variação estacional. A variação média anual da precipitação, evidencia dois períodos bastante distintos: O primeiro, normalmente denominado de período úmido ou chuvoso, compreende os meses de janeiro, fevereiro e março e o segundo, normalmente chamado de período seco, compreende os meses de setembro, outubro e novembro. Em virtude do elevado estado de umidade do ar ao longo do ano, os parâmetros relativos a evaporação do Piche (poder evaporante do ar), Lisímetro (Evapotranspiração) e Tanque mostram pequena variação estacional. Podemos ainda destacar que os totais anuais dessas variáveis, representam respectivamente, cerca de 35%, 37% e 59% da precipitação total anual. A variação média de Insolação, mostra ser muito influenciada pelo conteúdo de umidade da atmosfera. Isto é, no período mais chuvoso (bastante nublado), a Insolação apresenta valores baixos. Enquanto que no período seco (pouca nebulosidade), os valores da insolação são bastante elevados. 2327

3 Tabela 01 Sumário climatológico médio mensal, referente ao período ( ) Evaporação Mês Tmax Tmin Tmed Umed (%) Chuva Piche Tanque Lisímetro Insolação (hs) Jan 31,7 22,9 26,0 89,4 259,1 38,6 63,7 64,4 93,2 Fev 32,3 23,1 26,4 89,4 238,2 46,2 98,5 40,6 135,6 Mar 31,3 23,0 26,0 90,8 379,8 35,3 64,9 49,0 101,6 Abr 32,4 23,3 26,7 90,6 293,0 38,7 67,4 40,0 123,4 Mai 32,5 23,3 26,8 89,3 229,5 41,3 83,1 40,7 151,4 Jun 33,1 23,0 26,5 88,0 156,1 59,1 111,0 58,2 217,4 Jul 33,1 22,4 26,6 87,4 110,7 66,8 122,2 65,7 253,4 Ago 33,6 22,5 26,8 86,4 89,4 74,1 126,1 85,6 251,2 Set 33,7 22,8 27,1 84,7 73,0 77,3 135,9 80,2 240,2 Out 34,1 23,1 27,5 82,9 50,7 90,3 134,3 82,8 239,1 Nov 34,1 23,4 27,5 83,3 56,6 83,5 114,2 98,4 187,3 Dez 33,7 23,3 27,1 84,2 125,8 61,7 96,6 66,5 145,4 Total 2.061,7 712, ,7 772, ,0 Média 32,9 23,0 26,7 82,2 Máximo 34,1 23,4 27,5 Mínimo 31,3 22,4 26,0 A figura (01), mostra a variação média mensal da temperatura máxima, média e mínima do ar. Para esta área da região tropical, a análise da temperatura mostra que as variações diárias são muito maiores do que as variações anuais. Observa-se também, que os menores valores da temperatura máxima e da média, ocorrem no mês de março. Isto ocorre porque março é o mês mais chuvoso na região tropical. A variação da temperatura mínima, mostra que os menores valores ocorrem nos messes de julho, agosto e setembro, coincidindo com o final do inverno e início da primavera no hemisfério sul. Verifica-se ainda, que os valores de temperatura mais baixos ocorrem no verão e os valores mais elevados ocorrem na primavera. 2328

4 Na figura (02) são mostrados a variação média mensal da evaporação do tanque classe A, lisímetro e do evaporímetro de piche. Verifica-se que existe uma boa correlação entre os valores médios da evaporação do piche e tanque classe A. Com relação a discrepância mostrada entre a variação do lisímetro e as demais curvas, ocorre porque, tanto a evaporação do piche quanto do tanque classe A, dependem apenas do gradiente de umidade do ar. Enquanto que o fenômeno evaporativo avaliado pelo lisímetro, resulta dos processos da evaporação do solo e transpiração da cobertura vegetal dos tanques do lisímetro. A figura (03) mostra a variação média mensal da umidade relativa e da insolação. Pode-se notar nesta figura que as variáveis insolação e umidade relativa apresentam uma relação inversa. Isto é, quando a insolação é baixa, a umidade relativa é elevada e vice-versa. Isto ocorre porque a nebulosidade exerce grande influencia na quantidade da radiação solar que chega na superfície terrestre. Portanto, no período úmido a baixa insolação esta associada com a elevada cobertura de nuvens e no período seco, a umidade relativa mais baixa está associado com a maior quantidade de radiação que atinge a superfície terrestre e eleva a temperatura do solo. Destaca-se ainda na figura (02) que a primeira metade do ano a cobertura de nuvem e mais elevada, portanto mais úmida e a segunda meta do ano é mais seca e portanto menor nebulosidade. 2329

5 4 - CONCLUSÕES Após análise dos dados integrantes deste estudo, chegou-se as seguintes conclusões: 1- A temperatura média anual determinada no período estudado foi de 26,7 0 C; da temperatura máxima e mínima foram de 32,7 0 C e 23,0 0 C respectivamente. Enquanto que a umidade relativa média foi de 87%. 2 A variação temperatura do ar, mostra que os valores médios mensais são menores no verão e mais elevados na primavera. As variações média diárias de temperatura são maiores do que as variações sazonais e anuais. 3 A análise da precipitação pluviométrica mostra o aparecimento de duas épocas bem marcantes. Uma, que se estende de dezembro a maio, com bastante chuva e outra, que vai de agosto até novembro com pouca incidência de precipitação. 4 - A precipitação pluviométrica mostrou a seguinte distribuição estacional : 10 % ocorre na primavera, no verão 38 %, outono 37 % e no inverno 15 %. 5 A evaporação por ser um elemento climático muito influencia pela energia disponível para o processo, mostra que, no período mais chuvoso a evaporação baixa e no período seco a evaporação é elevada. 6 A precipitação foi o elemento climático que apresentou maior variabilidade anual e a temperatura do ar, foi a variável meteorológica que apresentou menor amplitude estacional e anual. 7 Os resultados encontrados nesta pesquisa, não representam um estudo climatológico da região, devem ser visto apenas como uma tendência de variação dos elementos meteorológicos estudados. 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Costa, J.P.R. & Martins, M. Determinação de alteração microclimática causada por processo de ocupação urbana. IX Congresso Brasileiro de Meteorologia.Vol,2. P Campos do Jordão-SP, Fearnside, P.M. Deforestation in Brazilian Am,azonian. G.M. Woodwell (ed.) The earth in Transition: Patterns and procecesses of Biotic Improverishment. New York, Cambriddge University Press, p Gash, J.H; Nobre, C.A; Roberts, J. M. & Victoria, R.L. An overview of ABRACOS. In: An Amazonian Deforestation and climate.john Wiley & Sons Ltd. Londres. P Lisboa, P.L.B.(Org.) Caxiuanã. Museu Paraense Emílio Goeld.446.il. Belém-Pará

Características microclimáticas em área de clareira na Amazônica

Características microclimáticas em área de clareira na Amazônica Características microclimáticas em área de clareira na Amazônica José P.R.Costa 1 ; Ana Alice S. Fernandes 2 ; Suzyanne N. Bandeira 2 1 Prof. Dr.Universidade Federal do Pará, jpaulo@ufpa.br; meteorologia

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM VASSOURAS - RJ

CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM VASSOURAS - RJ CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM VASSOURAS - RJ Gisele dos Santos Alves (1); Célia Maria Paiva; Mônica Carneiro Alves Xavier (1) Aluna do curso de graduação em Meteorologia - UFRJ e-mail:

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM ITAPERUNA - RJ

CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM ITAPERUNA - RJ CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM ITAPERUNA - RJ Mônica Carneiro Alves Xavier (1); Célia Maria Paiva; Gisele dos Santos Alves (1) Aluna do curso de graduação em Meteorologia - UFRJ e-mail:

Leia mais

CLIMATOLOGIA. Profª Margarida Barros. Geografia - 2013

CLIMATOLOGIA. Profª Margarida Barros. Geografia - 2013 CLIMATOLOGIA Profª Margarida Barros Geografia - 2013 CLIMATOLOGIA RAMO DA GEOGRAFIA QUE ESTUDA O CLIMA Sucessão habitual de TEMPOS Ação momentânea da troposfera em um determinado lugar e período. ELEMENTOS

Leia mais

ASPECTOS METEOROLÓGICOS ASSOCIADOS A EVENTOS EXTREMOS DE CHEIAS NO RIO ACRE RESUMO

ASPECTOS METEOROLÓGICOS ASSOCIADOS A EVENTOS EXTREMOS DE CHEIAS NO RIO ACRE RESUMO ASPECTOS METEOROLÓGICOS ASSOCIADOS A EVENTOS EXTREMOS DE CHEIAS NO RIO ACRE Victor Azevedo Godoi 1, André Felipe de Matos Lopes 1, Audálio Rebelo Torres Jr. 1, Caroline R. Mazzoli da Rocha 2, Mariana Palagano

Leia mais

OS CLIMAS DO BRASIL Clima é o conjunto de variações do tempo de um determinado local da superfície terrestre.

OS CLIMAS DO BRASIL Clima é o conjunto de variações do tempo de um determinado local da superfície terrestre. OS CLIMAS DO BRASIL Clima é o conjunto de variações do tempo de um determinado local da superfície terrestre. Os fenômenos meteorológicos ocorridos em um instante ou em um dia são relativos ao tempo atmosférico.

Leia mais

Atmosfera e o Clima. Clique Professor. Ensino Médio

Atmosfera e o Clima. Clique Professor. Ensino Médio Atmosfera e o Clima A primeira camada da atmosfera a partir do solo é a troposfera varia entre 10 e 20 km. É nessa camada que ocorrem os fenômenos climáticos. Aquecimento da atmosfera O albedo terrestre

Leia mais

BLOQUEIOS OCORRIDOS PRÓXIMOS À AMÉRICA DO SUL E SEUS EFEITOS NO LITORAL DE SANTA CATARINA

BLOQUEIOS OCORRIDOS PRÓXIMOS À AMÉRICA DO SUL E SEUS EFEITOS NO LITORAL DE SANTA CATARINA BLOQUEIOS OCORRIDOS PRÓXIMOS À AMÉRICA DO SUL E SEUS EFEITOS NO LITORAL DE SANTA CATARINA MARIANE CECHINEL GONÇALVES 1 KARINA GRAZIELA JOCHEM 2 VANESSA RIBAS CÚRCIO 3 ANGELA PAULA DE OLIVEIRA 4 MÁRCIA

Leia mais

Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico

Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico 44 Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico A Figura 18 servirá de subsídios às análises que se seguem, pois revela importantes informações quanto ao comportamento das

Leia mais

CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA

CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA O comportamento climático é determinado por processos de troca de energia e umidade que podem afetar o clima local, regional

Leia mais

Comparação entre Variáveis Meteorológicas das Cidades de Fortaleza (CE) e Patos (PB)

Comparação entre Variáveis Meteorológicas das Cidades de Fortaleza (CE) e Patos (PB) Comparação entre Variáveis Meteorológicas das Cidades de Fortaleza (CE) e Patos (PB) F. D. A. Lima 1, C. H. C. da Silva 2, J. R. Bezerra³, I. J. M. Moura 4, D. F. dos Santos 4, F. G. M. Pinheiro 5, C.

Leia mais

CAPÍTULO 13 OS CLIMAS DO E DO MUNDOBRASIL

CAPÍTULO 13 OS CLIMAS DO E DO MUNDOBRASIL CAPÍTULO 13 OS CLIMAS DO E DO MUNDOBRASIL 1.0. Clima no Mundo A grande diversidade verificada na conjugação dos fatores climáticos pela superfície do planeta dá origem a vários tipos de clima. Os principais

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA DA ZONA LESTE DE SÃO PAULO, UM EXEMPLO DE INTERAÇÃO ENTRE A EACH-USP E O BAIRRO JARDIM KERALUX

CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA DA ZONA LESTE DE SÃO PAULO, UM EXEMPLO DE INTERAÇÃO ENTRE A EACH-USP E O BAIRRO JARDIM KERALUX CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA DA ZONA LESTE DE SÃO PAULO, UM EXEMPLO DE INTERAÇÃO ENTRE A EACH-USP E O BAIRRO JARDIM KERALUX Rita Yuri Ynoue Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo.

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE. Alice Silva de Castilho 1

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE. Alice Silva de Castilho 1 ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE Alice Silva de Castilho 1 RESUMO - Este artigo apresenta uma análise comparativa entre os totais mensais

Leia mais

COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011

COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011 COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011 O Sol e a dinâmica da natureza. O Sol e a dinâmica da natureza. Cap. II - Os climas do planeta Tempo e Clima são a mesma coisa ou não? O que

Leia mais

Clima e Formação Vegetal. O clima e seus fatores interferentes

Clima e Formação Vegetal. O clima e seus fatores interferentes Clima e Formação Vegetal O clima e seus fatores interferentes O aquecimento desigual da Terra A Circulação atmosférica global (transferência de calor, por ventos, entre as diferentes zonas térmicas do

Leia mais

ESTIMATIVA DA RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL EM SERRA NEGRA DO NORTE/RN

ESTIMATIVA DA RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL EM SERRA NEGRA DO NORTE/RN ESTIMATIVA DA RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL EM SERRA NEGRA DO NORTE/RN Carlos Magno de Souza Barbosa 1, Arthur Mattos & Antônio Marozzi Righetto 3 RESUMO - O presente trabalho teve como objetivo a determinação

Leia mais

GEOGRAFIA DO BRASIL CLIMA

GEOGRAFIA DO BRASIL CLIMA Clima GEOGRAFIA DO BRASIL CLIMA 1 Conceitos Básicos Tempo Estado momentâneo da Atmosfera Clima Sucessão habitual do tempo Continentalidade Influência da distância do mar no clima 2 Fatores que influenciam

Leia mais

VARIABILIDADE CLIMÁTICA DA BAIXA UMIDADE DO AR EM ALGUMAS LOCALIDADES: Centro e Sudeste do Brasil.

VARIABILIDADE CLIMÁTICA DA BAIXA UMIDADE DO AR EM ALGUMAS LOCALIDADES: Centro e Sudeste do Brasil. VARIABILIDADE CLIMÁTICA DA BAIXA UMIDADE DO AR EM ALGUMAS LOCALIDADES: Centro e Sudeste do Brasil. Resumo Francisco de Assis Diniz adiniz@inmet.gov.br Ricardo Lauxe Reinke Estagiário Instituto Nacional

Leia mais

Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO

Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO Efeito no clima sobre fatores socioeconômicos Agricultura População Diversidade global de climas Motivação! O Clima Fenômeno da atmosfera em si: chuvas, descargas elétricas,

Leia mais

Elementos Climáticos CLIMA

Elementos Climáticos CLIMA CLIMA Elementos Climáticos O entendimento e a caracterização do clima de um lugar dependem do estudo do comportamento do tempo durante pelo menos 30 anos: das variações da temperatura e da umidade, do

Leia mais

PROGRAMA DA DISCIPLINA

PROGRAMA DA DISCIPLINA UPE Campus Petrolina PROGRAMA DA DISCIPLINA Curso: Geografia Disciplina: Climatologia Carga Horária: 60h/a (teórica e prática) Semestre: 2013.2 Professor: Lucas Costa de Souza Cavalcanti Obrigatória: (X)

Leia mais

Sazonalidade da temperatura do ar e radiação solar global em cidades de diferentes portes na Amazônia Brasileira.

Sazonalidade da temperatura do ar e radiação solar global em cidades de diferentes portes na Amazônia Brasileira. Sazonalidade da temperatura do ar e radiação solar global em cidades de diferentes portes na Amazônia Brasileira. Ingrid Monteiro Peixoto de Souza 1, Antonio Carlos Lôla da Costa 1, João de Athaydes Silva

Leia mais

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA Instituto Nacional de Meteorologia INMET Coordenação Geral de Agrometeorologia

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA Instituto Nacional de Meteorologia INMET Coordenação Geral de Agrometeorologia 1 PROGNÓSTICO DE ESTAÇÃO PARA A PRIMAVERA DE 2003 TRIMESTRE Outubro-Novembro-Dezembro. A primavera começa neste ano às 07:47h do dia 23 de setembro e vai até 05:04h (horário de Verão) de Brasília, do dia

Leia mais

Estudo da ilha de calor urbana em cidade de porte médio na Região Equatorial

Estudo da ilha de calor urbana em cidade de porte médio na Região Equatorial Estudo da ilha de calor urbana em cidade de porte médio na Região Equatorial Paulo Wilson de Sousa UCHÔA (1); Antônio Carlos Lola da COSTA (2) Mestrando em Recursos Naturais da Amazônia Universidade Federal

Leia mais

O MEIO AMBIENTE CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS

O MEIO AMBIENTE CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS 2011/2012 Geografia 7º Ano de escolaridade O MEIO AMBIENTE CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS Estado do tempo e clima Elementos e fatores do clima A ATMOSFERA: Invólucro gasoso (camada de ar) que envolve a Terra;

Leia mais

Massas de ar do Brasil Centros de ação Sistemas meteorológicos atuantes na América do Sul Breve explicação

Massas de ar do Brasil Centros de ação Sistemas meteorológicos atuantes na América do Sul Breve explicação Massas de ar do Brasil Centros de ação Sistemas meteorológicos atuantes na América do Sul Breve explicação Glauber Lopes Mariano Departamento de Meteorologia Universidade Federal de Pelotas E-mail: glauber.mariano@ufpel.edu.br

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DOS VALORES MÉDIOS ANUAIS DA RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL, PARA A CIDADE DE PELOTAS/RS

DISTRIBUIÇÃO DOS VALORES MÉDIOS ANUAIS DA RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL, PARA A CIDADE DE PELOTAS/RS DISTRIBUIÇÃO DOS VALORES MÉDIOS ANUAIS DA RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL, PARA A CIDADE DE PELOTAS/RS VIRGINIA PICCININI SILVEIRA e-mail : virginia@ufpel.tche.br CLAUDIA GUIMARÃES CAMARGO e-mail : camargo@ufpel.tche.br

Leia mais

INFLUÊNCIA DE FASES EXTREMAS DA OSCILAÇÃO SUL SOBRE A INTENSIDADE E FREQUÊNCIA DAS CHUVAS NO SUL DO BRASIL

INFLUÊNCIA DE FASES EXTREMAS DA OSCILAÇÃO SUL SOBRE A INTENSIDADE E FREQUÊNCIA DAS CHUVAS NO SUL DO BRASIL INFLUÊNCIA DE FASES EXTREMAS DA OSCILAÇÃO SUL SOBRE A INTENSIDADE E FREQUÊNCIA DAS CHUVAS NO SUL DO BRASIL Alice M. Grimm Grupo de Meteorologia - Departamento de Física - Universidade Federal do Paraná

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO O estabelecimento do fenômeno El Niño - Oscilação Sul (ENOS) e os poucos

Leia mais

4. ANÁLISE DA PLUVIOMETRIA

4. ANÁLISE DA PLUVIOMETRIA 4. ANÁLISE DA PLUVIOMETRIA A pluviosidade representa o atributo fundamental na análise dos climas tropicais, refletindo a atuação das principais correntes da circulação atmosférica. No extremo sul da Bahia,

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA DO MUNICÍPIO DE MARECHAL DEODORO AL, NO PERÍODO DE 1978 A 2005.

CARACTERIZAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA DO MUNICÍPIO DE MARECHAL DEODORO AL, NO PERÍODO DE 1978 A 2005. CARACTERIZAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA DO MUNICÍPIO DE MARECHAL DEODORO AL, NO PERÍODO DE 1978 A 2005. Evanilson Vicente dos SANTOS 1 ; Alexandre Ferreira CALHEIROS 1 ; Antônio Cardoso FERREIRA 1

Leia mais

Variabilidade Temporal das Formigas e suas relações com a baixa Atmosfera na Flona de Caixuanã-pa

Variabilidade Temporal das Formigas e suas relações com a baixa Atmosfera na Flona de Caixuanã-pa Variabilidade Temporal das Formigas e suas relações com a baixa Atmosfera na Flona de Caixuanã-pa Sérgio Rodrigo Quadros dos Santos 1, Maria Isabel Vitorino² e Ana Y. Harada 3 Aluno de graduação em Meteorologia

Leia mais

SINAIS DE LA NIÑA NA PRECIPITAÇÃO DA AMAZÔNIA. Alice M. Grimm (1); Paulo Zaratini; José Marengo

SINAIS DE LA NIÑA NA PRECIPITAÇÃO DA AMAZÔNIA. Alice M. Grimm (1); Paulo Zaratini; José Marengo SINAIS DE LA NIÑA NA PRECIPITAÇÃO DA AMAZÔNIA Alice M. Grimm (1); Paulo Zaratini; José Marengo (1) Grupo de Meteorologia - Universidade Federal do Paraná Depto de Física Caixa Postal 19081 CEP 81531-990

Leia mais

Impacto do Fenômeno El Niño na Captação de Chuva no Semi-árido do Nordeste do Brasil

Impacto do Fenômeno El Niño na Captação de Chuva no Semi-árido do Nordeste do Brasil Impacto do Fenômeno El Niño na Captação de Chuva no Semi-árido do Nordeste do Brasil Vicente de Paulo Rodrigues da Silva, Hiran de Melo (Professor DEE/CCT/UFPB), Antônio Heriberto de Castro Teixeira (EMBRAPA

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL JULHO/AGOSTO/SETEMBRO - 2015 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural JUNHO/2015 Previsão trimestral Os modelos de previsão climática indicam que o inverno

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA CONCEITOS INICIAIS. Professor: Emerson Galvani

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA CONCEITOS INICIAIS. Professor: Emerson Galvani UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Disciplina: FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I CONCEITOS INICIAIS Professor: Emerson Galvani Atuação do Geógrafo Climatologista: Ensino, pesquisa e profissional

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO HORÁRIA DA IRRADIÂNCIA SOLAR DIRETA, MÉDIA MENSAL, SOBRE UMA SUPERFÍCIE HORIZONTAL, EM VIÇOSA, MG 1 M. J. H. DE SOUZA 2, A. R.

DISTRIBUIÇÃO HORÁRIA DA IRRADIÂNCIA SOLAR DIRETA, MÉDIA MENSAL, SOBRE UMA SUPERFÍCIE HORIZONTAL, EM VIÇOSA, MG 1 M. J. H. DE SOUZA 2, A. R. DISTRIBUIÇÃO HORÁRIA DA IRRADIÂNCIA SOLAR DIRETA, MÉDIA MENSAL, SOBRE UMA SUPERFÍCIE HORIZONTAL, EM VIÇOSA, MG 1 M. J. H. DE SOUZA 2, A. R. ALVES 3 RESUMO: O conhecimento da distribuição horária da irradiância

Leia mais

CLIMAS DO BRASIL MASSAS DE AR

CLIMAS DO BRASIL MASSAS DE AR CLIMAS DO BRASIL São determinados pelo movimento das massas de ar que atuam no nosso território. É do encontro dessas massas de ar que vai se formando toda a climatologia brasileira. Por possuir 92% do

Leia mais

VARIAÇÃO TEMPORAL DAS ONDAS DE CALOR NA CIDADE DE PELOTAS-RS

VARIAÇÃO TEMPORAL DAS ONDAS DE CALOR NA CIDADE DE PELOTAS-RS Abstract: VARIAÇÃO TEMPORAL DAS ONDAS DE CALOR NA CIDADE DE PELOTAS-RS Bruno Zanetti Ribeiro 1 André Becker Nunes² 1 Faculdade de Meteorologia, Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Campus Universitário

Leia mais

COBERTURA DE NUVENS OBSERVADA EM NATAL (RN) E ALCÂNTARA (MA) 1993 a 2005 Flávio Conceição Antonio 1,2

COBERTURA DE NUVENS OBSERVADA EM NATAL (RN) E ALCÂNTARA (MA) 1993 a 2005 Flávio Conceição Antonio 1,2 COBERTURA DE NUVENS OBSERVADA EM NATAL (RN) E ALCÂNTARA (MA) 1993 a Flávio Conceição Antonio 1,2 RESUMO - Este trabalho mostra a climatologia da nebulosidade sobre as localidades de Natal (estado do Rio

Leia mais

O TURISMO NO ESPAÇO RURAL 2005

O TURISMO NO ESPAÇO RURAL 2005 O TURISMO NO ESPAÇO RURAL 2005 Elaborado por: Maria Julieta Martins Coordenado por: Teresinha Duarte Direcção de Serviços de Estudos e Estratégia Turísticos Divisão de Recolha e Análise Estatística Índice

Leia mais

Expansão Agrícola e Variabilidade Climática no Semi-Árido

Expansão Agrícola e Variabilidade Climática no Semi-Árido Expansão Agrícola e Variabilidade Climática no Semi-Árido Fabíola de Souza Silva 1, Magaly de Fatima Correia 2, Maria Regina da Silva Aragão 2 1 Bolsista PIBIC/CNPq/UFCG, Curso de Graduação em Meteorologia,

Leia mais

LIGAÇÃO ENTRE O EL NIÑO E POSSÍVEIS PROCESSOS DE DESERTIFICAÇÃO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

LIGAÇÃO ENTRE O EL NIÑO E POSSÍVEIS PROCESSOS DE DESERTIFICAÇÃO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE LIGAÇÃO ENTRE O EL NIÑO E POSSÍVEIS PROCESSOS DE DESERTIFICAÇÃO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE José Ivaldo Barbosa de Brito (1); Ioneide Alves de Souza; José Oribe Rocha Aragão (1) Departamento de Ciências

Leia mais

VARIAÇÃO DA AMPLITUDE TÉRMICA EM ÁREAS DE CLIMA TROPICAL DE ALTITUDE, ESTUDO DO CASO DE ESPIRITO SANTO DO PINHAL, SP E SÃO PAULO, SP

VARIAÇÃO DA AMPLITUDE TÉRMICA EM ÁREAS DE CLIMA TROPICAL DE ALTITUDE, ESTUDO DO CASO DE ESPIRITO SANTO DO PINHAL, SP E SÃO PAULO, SP VARIAÇÃO DA AMPLITUDE TÉRMICA EM ÁREAS DE CLIMA TROPICAL DE ALTITUDE, ESTUDO DO CASO DE ESPIRITO SANTO DO PINHAL, SP E SÃO PAULO, SP Maria Cecilia Manoel Universidade de São Paulo maria.manoel@usp.br Emerson

Leia mais

VARIAÇÃO CLIMÁTICA EM GILBUÉS-PI, BRASIL EM ATUAÇÃO AO ARMAZENAMENTO DE ÁGUA PLUVIAIS

VARIAÇÃO CLIMÁTICA EM GILBUÉS-PI, BRASIL EM ATUAÇÃO AO ARMAZENAMENTO DE ÁGUA PLUVIAIS VARIAÇÃO CLIMÁTICA EM GILBUÉS-PI, BRASIL EM ATUAÇÃO AO ARMAZENAMENTO DE ÁGUA PLUVIAIS Raimundo Mainar de Medeiros 1, Paulo Roberto Megna Francisco 2, Roseane Cristina Silva Oliveira 3, Manoel Francisco

Leia mais

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA AGRICULTURA ANALISE DA CULTURA DO ALGODOEIRO

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA AGRICULTURA ANALISE DA CULTURA DO ALGODOEIRO MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA AGRICULTURA ANALISE DA CULTURA DO ALGODOEIRO ORIVALDO BRUNINI- JOÃO PAULO DE CARVALHO VANESSA BANCHIERI CIARELLI ANDREW PATRICK C,BRUNINI INSTITUTO AGRONÔMICO

Leia mais

2. DADOS E METODOLOGIA.

2. DADOS E METODOLOGIA. Análise preliminar para limitação das estações do ano sobre a cidade de São Paulo Bruno Miranda de Brito, Manoel Alonso Gan, Sérgio Henrique Franchito, Bruce Francisco Pontes da Silva Instituto Nacional

Leia mais

VARIABILIDADE DA UMIDADE RELATIVA DO AR NA BACIA DE BARRA DOS COQUEIROS - CAÇU-GO 1

VARIABILIDADE DA UMIDADE RELATIVA DO AR NA BACIA DE BARRA DOS COQUEIROS - CAÇU-GO 1 VARIABILIDADE DA UMIDADE RELATIVA DO AR NA BACIA DE BARRA DOS COQUEIROS - CAÇU-GO 1 Lázara Fernanda Moraes de Carvalho UFG-CampusJataí lazarafernanda@hotmail.com Regina Maria Lopes UFG lopesgeo@yahoo.com.br

Leia mais

Classificações climáticas

Classificações climáticas Classificações climáticas Glauber Lopes Mariano Departamento de Meteorologia Universidade Federal de Pelotas E-mail: glauber.mariano@ufpel.edu.br glaubermariano@gmail.com O clima do Brasil pode ser classificado

Leia mais

COMPARAÇÃO ENTRE A TEMPERATURA DA ÁREA URBANA E DA ÁREA RURAL DO MUNICÍPIO DE VIGIA

COMPARAÇÃO ENTRE A TEMPERATURA DA ÁREA URBANA E DA ÁREA RURAL DO MUNICÍPIO DE VIGIA COMPARAÇÃO ENTRE A TEMPERATURA DA ÁREA URBANA E DA ÁREA RURAL DO MUNICÍPIO DE VIGIA Andressa Garcia Lima 1, Dra. Maria Aurora Santos da Mota 2 1 Graduada em Meteorologia- UFPA, Belém-PA, Bra. andressinhagl@yahoo.com.br.

Leia mais

3203 APERFEIÇOAMENTO DE UM MÉTODO DE PREVISÃO DE TEMPERATURAS MÁXIMAS PARA PELOTAS

3203 APERFEIÇOAMENTO DE UM MÉTODO DE PREVISÃO DE TEMPERATURAS MÁXIMAS PARA PELOTAS 3203 APERFEIÇOAMENTO DE UM MÉTODO DE PREVISÃO DE TEMPERATURAS MÁXIMAS PARA PELOTAS Natalia Fedorova; Maria Helena de Carvalho; Benedita Célia Marcelino; Tatiane P. Pereira, André M. Gonçalves; Eliane P.

Leia mais

PROGNÓSTICO CLIMÁTICO. (Fevereiro, Março e Abril de 2002).

PROGNÓSTICO CLIMÁTICO. (Fevereiro, Março e Abril de 2002). 1 PROGNÓSTICO CLIMÁTICO (Fevereiro, Março e Abril de 2002). O Instituto Nacional de Meteorologia, órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com base nas informações de análise e prognósticos

Leia mais

EVOLUÇÃO DA TEMPERATURA NA REGIÃO DE GUARATINGUETÁ - SÃO PAULO - BRASIL

EVOLUÇÃO DA TEMPERATURA NA REGIÃO DE GUARATINGUETÁ - SÃO PAULO - BRASIL 1 EVOLUÇÃO DA TEMPERATURA NA REGIÃO DE GUARATINGUETÁ - SÃO PAULO - BRASIL João Ubiratan de Lima e Silva; Milton César Marques RESUMO O presente trabalho está fundamentado em uma pesquisa com base nos dados

Leia mais

Composição da atmosfera; Nitrogênio (78%); Oxigênio (21%); Outros Gases (1%)

Composição da atmosfera; Nitrogênio (78%); Oxigênio (21%); Outros Gases (1%) O CLIMA MUNDIAL E BRASILEIRO A Atmosfera Composição da atmosfera; Nitrogênio (78%); Oxigênio (21%); Outros Gases (1%) As camadas da atmosfera: Troposfera; Estratosfera; Mesosfera; Ionosfera; Exosfera.

Leia mais

MATERIAIS E METODOLOGIA

MATERIAIS E METODOLOGIA QUANTIFICAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO E A RELAÇÃO COM A PRESSÃO ATMOSFÉRICA EM UMA ÁREA DE CULTIVO DE MANGA NO MUNICÍPIO DE CUIARANA-PA SILVA, F. M. 1 ; TORRES, C.S.C. 2 ; SOUSA, A. M. L. 3 ; NUNES, H. G. G. C.

Leia mais

ANÁLISE DE TENDÊNCIAS NA TEMPERATURA E PRECIPITAÇÃO EM LONDRINA, ESTADO DO PARANÁ

ANÁLISE DE TENDÊNCIAS NA TEMPERATURA E PRECIPITAÇÃO EM LONDRINA, ESTADO DO PARANÁ ANÁLISE DE TENDÊNCIAS NA TEMPERATURA E PRECIPITAÇÃO EM LONDRINA, ESTADO DO PARANÁ WILIAN DA S. RICCE 1, PAULO H. CARAMORI 2, HEVERLY MORAIS 3, DANILO A. B. SILVA 4, LETÍCIA TRINDADE ATAÍDE 5 1 Eng. Agrônomo,

Leia mais

b)condução.- O vapor d água e os aerossóis aquecidos, aquecerão por contato ou condução o restante da mistura do ar atmosférico, ou seja, o ar seco.

b)condução.- O vapor d água e os aerossóis aquecidos, aquecerão por contato ou condução o restante da mistura do ar atmosférico, ou seja, o ar seco. 4.3. Temperatura e transporte de Energia na Atmosfera ( Troposfera ).- A distribuição da energia solar na troposfera é feita através dos seguintes processos: a)radiação.- A radiação solar aquece por reflexão

Leia mais

EVOLUÇÃO DOS CAUDAIS EXTREMOS EM CURSOS DE ÁGUA DO INTERIOR CENTRO E NORTE DE PORTUGAL ADÉLIA NUNES

EVOLUÇÃO DOS CAUDAIS EXTREMOS EM CURSOS DE ÁGUA DO INTERIOR CENTRO E NORTE DE PORTUGAL ADÉLIA NUNES EVOLUÇÃO DOS CAUDAIS EXTREMOS EM CURSOS DE ÁGUA DO INTERIOR CENTRO E NORTE DE PORTUGAL ADÉLIA NUNES Departamento de Geografia Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra, Largo da Porta Férrea 3004-530

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Maio de 2014

Boletim Climatológico Mensal Maio de 2014 Boletim Climatológico Mensal Maio de 2014 CONTEÚDOS Detalhe do posto meteorológico de Angra do Heroísmo, instalado na Igreja do Colégio (c. 1927). 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas

Leia mais

Os principais tipos climáticos mundiais

Os principais tipos climáticos mundiais Os principais tipos climáticos mundiais Os principais tipos climáticos mundiais 1 massas de ar -Definição - Origens - Tipos - Frentes (fria e quente) 2 Climas -O que define os climas? - Tipos de climas

Leia mais

b) No Brasil, de 2000 a 2010, o ritmo do desmatamento caiu na ordem de 2,6 milhões de hectares por ano.

b) No Brasil, de 2000 a 2010, o ritmo do desmatamento caiu na ordem de 2,6 milhões de hectares por ano. Questão 01) O gráfico abaixo, publicado na revista Veja de 13/06/01, a partir dos dados da Unep, revela uma desaceleração no ritmo de desmatamento das florestas. Veja, São Paulo, nº 73, p. 99, 13 jun.

Leia mais

MAS O QUE É A NATUREZA DO PLANETA TERRA?

MAS O QUE É A NATUREZA DO PLANETA TERRA? MAS O QUE É A NATUREZA DO PLANETA TERRA? A UNIÃO DOS ELEMENTOS NATURAIS https://www.youtube.com/watch?v=hhrd22fwezs&list=plc294ebed8a38c9f4&index=5 Os seres humanos chamam de natureza: O Solo que é o conjunto

Leia mais

VARIAÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR AO LONGO DO ANO EM PORTUGAL

VARIAÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR AO LONGO DO ANO EM PORTUGAL VARIAÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR AO LONGO DO ANO EM PORTUGAL O regime térmico de Portugal acompanha a variação da radiação solar global ao longo do ano. Ao longo do ano, os valores da temperatura média mensal

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE VARIÁVEIS METEOROLÓGICAS E BRONQUITES AGUDA E CRÔNICA EM MACEIÓ, AL.

RELAÇÃO ENTRE VARIÁVEIS METEOROLÓGICAS E BRONQUITES AGUDA E CRÔNICA EM MACEIÓ, AL. RELAÇÃO ENTRE VARIÁVEIS METEOROLÓGICAS E BRONQUITES AGUDA E CRÔNICA EM MACEIÓ, AL. Deydila Michele Bonfim SANTOS 1 Thalyta Soares dos SANTOS 2, Allan Rodrigues SILVA 3, José Clênio Ferreira de OLIVEIRA

Leia mais

CAPÍTULO 10 BALANÇO HÍDRICO SEGUNDO THORNTHWAITE E MATHER, 1955

CAPÍTULO 10 BALANÇO HÍDRICO SEGUNDO THORNTHWAITE E MATHER, 1955 CAPÍTULO 10 BALANÇO HÍDRICO SEGUNDO THORNTHWAITE E MATHER, 1955 1. Introdução A avaliação das condições de disponibilidade de água no espaço de solo ocupado pelas raízes das plantas fornece informações

Leia mais

O CLIMA PORTUGUÊS: Noções básicas e fatores geográficos Regiões climáticas portuguesas

O CLIMA PORTUGUÊS: Noções básicas e fatores geográficos Regiões climáticas portuguesas UC História e Geografia de Portugal II Geografia de Portugal 3. O CLIMA PORTUGUÊS: Noções básicas e fatores geográficos Regiões climáticas portuguesas IPS-ESE ME12C André Silva O Clima Português: Elementos

Leia mais

O COMPORTAMENTO DA TEMPERATURA E UMIDADE DO AR NA ÁREA URBANA DE IPORÁ-GO. Valdir Specian¹, Elis Dener Lima Alves²

O COMPORTAMENTO DA TEMPERATURA E UMIDADE DO AR NA ÁREA URBANA DE IPORÁ-GO. Valdir Specian¹, Elis Dener Lima Alves² O COMPORTAMENTO DA TEMPERATURA E UMIDADE DO AR NA ÁREA URBANA DE IPORÁ-GO. Valdir Specian¹, Elis Dener Lima Alves² ¹Professor do Curso de Geografia da UnU Iporá. - UEG ² Bolsista PBIC/UEG, Acadêmico do

Leia mais

Variabilidade na velocidade do vento na região próxima a Alta da Bolívia e sua relação com a precipitação no Sul do Brasil

Variabilidade na velocidade do vento na região próxima a Alta da Bolívia e sua relação com a precipitação no Sul do Brasil Variabilidade na velocidade do vento na região próxima a Alta da Bolívia e sua relação com a precipitação no Sul do Brasil Luiz Carlos Salgueiro Donato Bacelar¹; Júlio Renato Marques ² ¹Aluno graduando,

Leia mais

DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÕES DE SOFTWARE PARA ANÁLISE DO ESPECTRO SOLAR

DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÕES DE SOFTWARE PARA ANÁLISE DO ESPECTRO SOLAR ILHA SOLTEIRA XII Congresso Nacional de Estudantes de Engenharia Mecânica - 22 a 26 de agosto de 2005 - Ilha Solteira - SP Paper CRE05-MN12 DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÕES DE SOFTWARE PARA ANÁLISE DO ESPECTRO

Leia mais

DIAS DE CÉU CLARO EM TOLEDO-PR. Flávio Rodrigues Soares 1

DIAS DE CÉU CLARO EM TOLEDO-PR. Flávio Rodrigues Soares 1 DIAS DE CÉU CLARO EM TOLEDO-PR Flávio Rodrigues Soares 1 RESUMO: Compararam-se os dias de céu claro (DCC) de janeiro e julho utilizando perfis diários de médias horárias de radiação solar de seis anos

Leia mais

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 CAP. 02 O território brasileiro e suas regiões.( 7º ano) *Brasil é dividido em 26 estados e um Distrito Federal (DF), organizados em regiões. * As divisões

Leia mais

CLIMA da REGIÃO de GOIÂNIA

CLIMA da REGIÃO de GOIÂNIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ARTES E ARQUITETURA "Escola Professor Edgar Albuquerque Graeff" CLIMA da REGIÃO de GOIÂNIA Prof. António Manuel C. P. Fernandes maio - 2002 APRESENTAÇÃO O

Leia mais

Elementos e fatores climáticos

Elementos e fatores climáticos Elementos e fatores climáticos O entendimento e a caracterização do clima de um lugar dependem do estudo do comportamento do tempo durante pelo menos 30 anos: das variações da temperatura e da umidade,

Leia mais

ANÁLISE DE TENDÊNCIAS DE TEMPERATURA MÍNIMA DO BRASIL

ANÁLISE DE TENDÊNCIAS DE TEMPERATURA MÍNIMA DO BRASIL ANÁLISE DE TENDÊNCIAS DE TEMPERATURA MÍNIMA DO BRASIL RENATA RIBEIRO DO VALLE GONÇALVES 1 e EDUARDO DELGADO ASSAD 2 1 Engenheira Cartógrafa, doutoranda da Faculdade de Engenharia Agrícola Feagri /Unicamp,

Leia mais

Variação Temporal de Elementos Meteorológicos no Município de Pesqueira-PE

Variação Temporal de Elementos Meteorológicos no Município de Pesqueira-PE Variação Temporal de Elementos Meteorológicos no Município de Pesqueira-PE Diogo Francisco Borba Rodrigues¹; Abelardo Antônio de Assunção Montenegro²; Tatiana Patrícia Nascimento da Silva³ & Ana Paula

Leia mais

COLÉGIO MARQUES RODRIGUES - SIMULADO

COLÉGIO MARQUES RODRIGUES - SIMULADO COLÉGIO MARQUES RODRIGUES - SIMULADO Estrada da Água Branca, 2551 Realengo RJ Tel: (21) 3462-7520 www.colegiomr.com.br PROFESSOR ALUNO ANA CAROLINA DISCIPLINA GEOGRAFIA A TURMA SIMULADO: P3 501 Questão

Leia mais

DIFERENÇAS TÉRMICAS OCASIONADAS PELA ALTERAÇÃO DA PAISAGEM NATURAL EM UMA CIDADE DE PORTE MÉDIO - JUIZ DE FORA, MG.

DIFERENÇAS TÉRMICAS OCASIONADAS PELA ALTERAÇÃO DA PAISAGEM NATURAL EM UMA CIDADE DE PORTE MÉDIO - JUIZ DE FORA, MG. DIFERENÇAS TÉRMICAS OCASIONADAS PELA ALTERAÇÃO DA PAISAGEM NATURAL EM UMA CIDADE DE PORTE MÉDIO - JUIZ DE FORA, MG. Resumo Cristina Silva de Oliveira¹ (UFJF³, chrisoliveira.jf@gmail.com) Daiane Evangelista

Leia mais

Validação das observações feitas com o pluviômetro de garrafa PET na cidade de Belém-PA.

Validação das observações feitas com o pluviômetro de garrafa PET na cidade de Belém-PA. Validação das observações feitas com o pluviômetro de garrafa PET na cidade de Belém-PA. Silvia Letícia Alves Garcêz¹, Maria Aurora Santos da Mota². ¹Estudante de Graduação da Universidade Federal do Pará,

Leia mais

COMPORTAMENTO DA PRECIPITAÇÃO MÉDIA EM 2006 NO ESTADO DE GOIÁS

COMPORTAMENTO DA PRECIPITAÇÃO MÉDIA EM 2006 NO ESTADO DE GOIÁS COMPORTAMENTO DA PRECIPITAÇÃO MÉDIA EM 2006 NO ESTADO DE GOIÁS ROBERTO C. G. PEREIRA 1, ROSIDALVA L. F. da PAZ 2, LEILA DO S. M. LEAL 3 APARECIDA S. CARDOSO 4, ANDRÉ O. AMORIM 5, TATYANE VICENTINI 6 1

Leia mais

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL (Setembro Outubro e Novembro de- 2003).

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL (Setembro Outubro e Novembro de- 2003). 1 PROGNÓSTICO TRIMESTRAL (Setembro Outubro e Novembro de- 2003). O prognóstico climático do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento,

Leia mais

PREVISÃO DO TEMPO PARA O MUNICÍPIO DE RIO DO SUL-SC

PREVISÃO DO TEMPO PARA O MUNICÍPIO DE RIO DO SUL-SC PREVISÃO DO TEMPO PARA O MUNICÍPIO DE RIO DO SUL-SC Gean Carlos CANAL 1 ; Leonardo de Oliveira NEVES 2 ; Isaac Weber PITZ 3 ; Gustavo SANGUANINI 4 1 Bolsista interno IFC; 2 Orientador; 3 Graduando Agronomia;

Leia mais

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS Título do Podcast Área Segmento Duração Massas de Ar no Brasil Ciências Humanas Ensino Fundamental; Ensino Médio 5min33seg Habilidades: H.7 (Ensino Fundamental)

Leia mais

O Clima do Brasil. É a sucessão habitual de estados do tempo

O Clima do Brasil. É a sucessão habitual de estados do tempo O Clima do Brasil É a sucessão habitual de estados do tempo A atuação dos principais fatores climáticos no Brasil 1. Altitude Quanto maior altitude, mais frio será. Não esqueça, somente a altitude, isolada,

Leia mais

Análise de temperatura e precipitação em Porto Alegre-RS entre os anos de 1977 e 2006. e-mail:monicawtavares@gmail.com

Análise de temperatura e precipitação em Porto Alegre-RS entre os anos de 1977 e 2006. e-mail:monicawtavares@gmail.com Análise de temperatura e precipitação em Porto Alegre-RS entre os anos de 1977 e Mônica W. Tavares 1 ; Henderson S. Wanderley 1 ; Alex S. da Silva 1 ; Douglas da S. Lindemann 1 ; Flávio B. Justino 1. 1

Leia mais

Climatologia. humanos, visto que diversas de suas atividades

Climatologia. humanos, visto que diversas de suas atividades Climatologia É uma parte da que estuda o tempo e o clima cientificamente, utilizando principalmente técnicas estatísticas na obtenção de padrões. É uma ciência de grande importância para os seres humanos,

Leia mais

Clima, tempo e a influência nas atividades humanas

Clima, tempo e a influência nas atividades humanas As definições de clima e tempo frequentemente são confundidas. Como esses dois termos influenciam diretamente nossas vidas, é preciso entender precisamente o que cada um significa e como se diferenciam

Leia mais

Climas do Brasil GEOGRAFIA DAVI PAULINO

Climas do Brasil GEOGRAFIA DAVI PAULINO Climas do Brasil GEOGRAFIA DAVI PAULINO Grande extensão territorial Diversidade no clima das regiões Efeito no clima sobre fatores socioeconômicos Agricultura População Motivação! Massas de Ar Grandes

Leia mais

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia Disciplina: Climatologia I. Radiação Solar

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia Disciplina: Climatologia I. Radiação Solar Universidade de São Paulo Departamento de Geografia Disciplina: Climatologia I Radiação Solar Prof. Dr. Emerson Galvani Laboratório de Climatologia e Biogeografia LCB Na aula anterior verificamos que é

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO THORNTHWAITE NA BACIA EXPERIMENTAL DO RIACHO GAMELEIRA PE

DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO THORNTHWAITE NA BACIA EXPERIMENTAL DO RIACHO GAMELEIRA PE ANÁLISE DOS DADOS DE TEMPERATURA PARA DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL ATRAVÉS DO METODO DE THORNTHWAITE NA BACIA EXPERIMENTAL DO RIACHO GAMELEIRA PE Ana Lígia Chaves Silva José Roberto Gonçalves

Leia mais

ANÁLISE MULTITEMPORAL DO PADRÃO DE CHUVAS DA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO NO ÂMBITO DOS ESTUDOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

ANÁLISE MULTITEMPORAL DO PADRÃO DE CHUVAS DA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO NO ÂMBITO DOS ESTUDOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS Revista Eletrônica Novo Enfoque, ano 2013, v. 17, n. 17, p. 168 172 ANÁLISE MULTITEMPORAL DO PADRÃO DE CHUVAS DA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO NO ÂMBITO DOS ESTUDOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS OLIVEIRA, Rafael

Leia mais

VARIABILIDADE DO VENTO NA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO DURANTE A OCORRÊNCIA DA ZCAS

VARIABILIDADE DO VENTO NA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO DURANTE A OCORRÊNCIA DA ZCAS VARIABILIDADE DO VENTO NA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO DURANTE A OCORRÊNCIA DA ZCAS De Fonseca da Silva e José Ivaldo B. Brito 2 RESUMO A intensidade e direção do vento são variáveis de grande interesse

Leia mais

3º BIMESTRE 2ª Avaliação Área de Ciências Humanas Aula 148 Revisão e avaliação de Humanas

3º BIMESTRE 2ª Avaliação Área de Ciências Humanas Aula 148 Revisão e avaliação de Humanas 3º BIMESTRE 2ª Avaliação Área de Ciências Humanas Aula 148 Revisão e avaliação de Humanas 2 Tipos de vegetação Vegetação é caracterizada como o conjunto de plantas de uma determinada região. Em razão da

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO CLIMA DA CIDADE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

CARACTERIZAÇÃO DO CLIMA DA CIDADE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS CARACTERIZAÇÃO DO CLIMA DA CIDADE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Graziela Balda Scofield Instituto Tecnológico Aeronáutico - ITA Praça Mal. Eduardo Gomes, 5, Vila das Acácias, São José dos Campos-SP, 12228-9 e-mail:

Leia mais

MONITORAMENTO HIDROLÓGICO

MONITORAMENTO HIDROLÓGICO MONITORAMENTO HIDROLÓGICO 2012 Boletim n o 18 18/05/2012 Boletim de acompanhamento - 2012 1. Figura 1: Mapa de estações estratégicas 2. Comportamento das Estações monitoradas De acordo com as tabelas I

Leia mais

Geografia - Clima e formações vegetais

Geografia - Clima e formações vegetais Geografia - Clima e formações vegetais O MEIO NATURAL Clima e formações vegetais 1. Estado do tempo e clima O que é a atmosfera? A atmosfera é a camada gasosa que envolve a Terra e permite a manutenção

Leia mais

Coordenadoria de Proteção à Biodiversidade

Coordenadoria de Proteção à Biodiversidade RELATÓRIO PARCIAL: MONITORAMENTO DOS FOCOS DE CALOR NA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (APA) ILHA DO BANANAL/CANTÃO, NO PERÍODO DE 01/01/2014 A 30/09/2014. Responsável pelo Relatório: Fábio Brega Gamba Biólogo

Leia mais

VARIABILIDADE E INTENSIDADE DAS CHUVAS EM BELÉM-PA

VARIABILIDADE E INTENSIDADE DAS CHUVAS EM BELÉM-PA VARIABILIDADE E INTENSIDADE DAS CHUVAS EM BELÉM-PA ALAILSON V. SANTIAGO 1, VICTOR C. RIBEIRO 2, JOSÉ F. COSTA 3, NILZA A. PACHECO 4 1 Meteorologista, Dr., Pesquisador, Embrapa Amazônia Oriental (CPATU),

Leia mais

vegetação massas líquidas latitude altitude maritimidade

vegetação massas líquidas latitude altitude maritimidade Fatores Climáticos: vegetação massas líquidas latitude altitude maritimidade correntes marítimas disposição do relevo. CORRENTES MARÍTIMAS Radiação Solar TIPOS DE CHUVAS 1- Massa de Ar Equatorial Amazônica:

Leia mais