Contribuição Equatorial Energia (CEMAR e CELPA) à AP 050/14
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- Liliana Philippi Domingos
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1 Contribuição Equatorial Energia (CEMAR e CELPA) à AP 050/14 Cumpre esclarecer que o Grupo Equatorial (Distribuidoras CELPA e CEMAR) corroboram com a proposta da ABRADEE a esta Audiência, tendo inclusive participado e contribuído com a sua construção, sendo a proposta em epígrafe complementar à da Associação e tem objetivo de sinalizar as necessidades de aprimoramentos na Resolução Normativa nº 414/10 sobre itens que não estavam presentes na minuta disponibilizada no âmbito do Audiência, entretanto carecem de forma urgente de aperfeiçoamentos, motivo pelo qual é aproveitada esta oportunidade para realizar tais contribuições.
2 TEXTO/ANEEL TEXTO/INSTITUIÇÃO JUSTIFICATIVA/INSTITUIÇÃO Art. 13. A distribuidora pode estabelecer tensão de fornecimento sem observar os critérios referidos no art. 12, quando: Art. 13. A distribuidora pode estabelecer tensão de fornecimento sem observar os critérios referidos no art. 12, quando: 1o O interessado pode optar por tensão diferente das estabelecidas no art. 12, desde que haja viabilidade técnica do subsistema elétrico, sendo de sua responsabilidade os investimentos adicionais necessários ao atendimento. 1o O interessado pode optar por tensão diferente das estabelecidas no art. 12, desde que haja viabilidade técnica do subsistema elétrico, sendo de sua responsabilidade os investimentos adicionais necessários ao atendimento. 2o Incluem-se nos investimentos adicionais citados no parágrafo 1o medidores de faturamento, custos adicionais com equipes que se tornaram necessárias apenas pela decisão da alteração do nível de tensão, entre outros. Deixar claro o que caracteriza os investimentos adicionais no caso do cliente optar por tensão diferente das definidas do Art. 12. Art. 43. A participação financeira do consumidor é a diferença positiva entre o custo da obra proporcionalizado nos termos deste artigo e o encargo de responsabilidade da distribuidora. 3o A distribuidora deve proporcionalizar individualmente Art. 43. A participação financeira do consumidor é a diferença positiva entre o custo da obra proporcionalizado nos termos deste artigo e o encargo de responsabilidade da distribuidora. 3o A distribuidora deve proporcionalizar individualmente todos os itens do orçamento da alternativa de menor custo, que Deixar claro que os padrões construtivos das Distribuidoras devem ser obedecidos quando da definição dos padrões mínimos que servirão de base para o cálculo da reserva de capacidade.
3 todos os itens do orçamento da alternativa de menor custo, que impliquem reserva de capacidade no sistema, como condutores, transformadores de força/distribuição, reguladores de tensão, bancos de capacitores e reatores, entre outros, considerando a relação entre o MUSD a ser atendido ou acrescido e a demanda disponibilizada pelo item do orçamento. impliquem reserva de capacidade no sistema, de acordo com os padrões mínimos definidos nas normas técnicas das Distribuidoras, como condutores, transformadores de força/distribuição, reguladores de tensão, bancos de capacitores e reatores, entre outros, considerando a relação entre o MUSD a ser atendido ou acrescido e a demanda disponibilizada pelo item do orçamento. 3º - A Para obras de atendimento exclusivo ao consumidor, sem perspectiva de aproveitamento futuro pela Distribuidora, não se aplica a proporcionalização. E a sugestão de criação de um parágrafo 3º A, tem o objetivo de deixar claro que para situações de obras de obras de atendimento exclusivo ao consumidor, sem perspectiva de aproveitamento futuro pela Distribuidora não haverá proporcionalização para não onerar a concessão e demais consumidores. Art. 36. Com o objetivo de antecipar o atendimento, o interessado, individualmente ou em conjunto, e a Administração Pública Direta ou Indireta podem aportar recursos, em parte ou no todo, para a distribuidora. Parágrafo único. As parcelas do investimento de responsabilidade da distribuidora antecipadas pelo interessado devem ser atualizadas pelo IGP-M, acrescidas de juros à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês pro rata die e restituídas, no prazo de até 3 (três) meses após a energização da obra, por meio de depósito em contacorrente, cheque nominal, ordem de pagamento ou crédito na fatura de energia elétrica, conforme opção do consumidor. Art. 36. Com o objetivo de antecipar o atendimento, o interessado, individualmente ou em conjunto, e a Administração Pública Direta ou Indireta podem aportar recursos, em parte ou no todo, para a distribuidora. Parágrafo único 1o As parcelas do investimento de responsabilidade da distribuidora antecipadas pelo interessado devem ser atualizadas pelo IGP-M, acrescidas de juros à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês pro rata die e restituídas, no prazo de até 3 (três) meses após a energização da obra, por meio de depósito em conta-corrente, cheque nominal, ordem de pagamento ou crédito na fatura de energia As Distribuidoras tem se deparado com casos de solicitações de atendimentos à novas ligações, para os quais as empresas do setor da construção civil, responsáveis por empreendimentos do PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA FAIXA 1, optam pela execução das obras de construção das rede de distribuição do empreendimento, com recursos próprios, com o objetivo de antecipação do atendimento. Entretanto, no regramento atual para os casos nos quais o responsável pelo empreendimento optar pela execução das obras, a Distribuidora tem como prazo máximo para restituição dos valores, apenas 03 (três) meses. Entendemos que com objetivo de garantir tratamento isonômico para o tipo de ocorrência
4 Art Nos casos em que houver diferença a cobrar ou a devolver, a distribuidora deve informar ao consumidor, por escrito, a respeito dos seguintes elementos: 1o Caso haja discordância em relação à cobrança ou devolução dos respectivos valores, o consumidor pode apresentar reclamação, por escrito, à distribuidora, a ser realizada em até 30 (trinta) dias da notificação. elétrica, conforme opção do consumidor. 2º As obras enquadradas no Art. 47 devem ser atualizadas pelo IGP-M, acrescidas de juros à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês pro rata die e restituídas, no prazo de até 12 meses após comissionamento da obra, por meio de depósito em conta-corrente, cheque nominal, ordem de pagamento ou crédito na fatura de energia. Art Nos casos em que houver diferença a cobrar ou a devolver, a distribuidora deve informar ao consumidor, por escrito, a respeito dos seguintes elementos: 1o Caso haja discordância em relação à cobrança ou devolução dos respectivos valores, o consumidor pode apresentar reclamação solicitação de reanálise, por escrito, à distribuidora, a ser realizada em até 30 (trinta) dias da supracitado, a Distribuidora deve dispor de tempo suficiente para alocação de recurso, portanto, tratando-se do PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA FAIXA 1 quando o cliente optar pela execução da obra, o prazo para cientificação da Distribuidora deve estar em consonância com o prazo estabelecido para os casos nos quais a Distribuidora executa a obra, portanto: 01(um) ano. A preocupação da CEMAR, em relação ao tema, se amplia, pois se tem verificado um grande aumento do numero de casos, nos quais as construtoras estão optando pela execução da obra da rede de distribuição, o que torna ainda mais exíguo o prazo de 03 (três) meses para restituição dos valores. Durante o ano de 2014, até então, de 42 empreendimentos do minha casa minha vida faixa 1 ligados na CEMAR, em 07 desses (17% do total) A 1ª discordância do cliente em relação aos cálculos dos valores a devolver não deve ser encarada como uma reclamação e sim como uma solicitação. Um pedido de análise não pode ser encarado como uma reclamação, indo inclusive ao encontro de tal definição. Entretanto, em havendo discordância do consumidor em relação à reanálise efetuada aí sim uma reclamação deveria ser aberta para tratamento.
5 notificação. 2o Caso haja discordância do cliente em relação à reanálise efetuada pela Distribuidora cabe a abertura de uma reclamação para que haja um nova reanálise. Art Os serviços cobráveis, realizados mediante solicitação do consumidor, são os seguintes: [...] 3o Faculta-se ao interessado formular à distribuidora, previamente à solicitação de que trata o caput, consulta sobre aumento de carga, alteração do nível de tensão ou sobre a viabilidade do fornecimento, em um ou mais locais de interesse, a qual deverá ser respondida a titulo de informação, no prazo e nas demais condições estabelecidas neste artigo, podendo ser realizada de forma estimada, conter outras informações julgadas necessárias pela distribuidora e ser atualizada quando da efetiva solicitação. Art Os serviços cobráveis, realizados mediante solicitação do consumidor, são os seguintes: [...] XV Custos referentes a ferramentas de cobrança. XVI Análise de Viabilidade definida no parágrafo 3º do Art. 32. XVII custos de orçamento, planejamento e projetação em caso do consumidor não realizar a obra pretendida. XVIII custos de materiais e serviços decorrentes de prejuízo causado ao sistema elétrico em caso de abalroamento de postes ocasionados por terceiros. [...] 3o Faculta-se ao interessado formular à distribuidora, previamente à solicitação de que trata o caput, consulta sobre aumento de carga, alteração do nível de tensão ou sobre a viabilidade do fornecimento, em um ou mais locais de interesse, a qual deverá ser respondida sem ônus até a 3ª solicitação, a titulo de informação, no prazo e nas demais Inclusão do Inciso XV: Novas alternativas de cobrança têm sido implantadas pelas Distribuidoras para garantir a adimplência, e alguma destas tem se tornado mais caras, como o protesto em cartório. A proposta é que esses custos sejam repassados ao consumidor inadimplente de forma a não impactar nos demais consumidores da concessão. Inclusão do Inciso XVI e alteração do parágrafo 3º do Art A sugestão de inclusão visa coibir situações já vivenciadas pelas Distribuidoras de inúmeras solicitações de um mesmo consumidor, em algumas situações mais de 10, alterando diversos critérios de atendimento. A sugestão que até a 3ª solicitação não haja ônus, numero que consideramos suficiente mas à partir da 4ª haja a cobrança. Inclusão do Inciso XVII: Propõe repasse dos custos para o consumidor para compensar o esforço realizado de h/h utilizando a
6 condições estabelecidas neste artigo, podendo ser realizada de forma estimada, conter outras informações julgadas necessárias pela distribuidora e ser atualizada quando da efetiva solicitação. mão de obra das distribuidoras para algo não aproveitável, pois no caso proposto, o consumidor solicitou todos os seus estudos e prosseguiu com a realização das obras. Inclusão do Inciso XVIII: Tem como objetivo normatizar um procedimento que já ocorre na prática de responsabilização do terceiro para reparar prejuízos por conta de acidente ocasionado por sua ação. Art A suspensão por inadimplemento, precedida da notificação prevista no art. 173, ocorre pelo: Art A suspensão por inadimplemento, precedida da notificação prevista no art. 173, ocorre pelo: 2o É vedada a suspensão do fornecimento após o decurso do prazo de 90 (noventa) dias, contado da data da fatura vencida e não paga, salvo comprovado impedimento da sua execução por determinação judicial ou outro motivo justificável, ficando suspensa a contagem pelo período do impedimento. 2o É vedada a suspensão do fornecimento após o decurso do prazo de 90 (noventa) dias, contado da data da fatura vencida e não paga, salvo comprovado impedimento da sua execução por determinação judicial, unidades consumidoras localizadas em áreas rurais ou com impedimento de acesso, devidamente comprovadas pelas Distribuidoras ou outro motivo justificável, ficando suspensa a contagem pelo período do impedimento. O termo outro motivo justificável é muito amplo e dá margens a diversas interpretações, algumas que podem ser inclusive equivocadas. Entendemos que dentre os motivos justificáveis estão as situações de unidades consumidoras localizadas em áreas de difícil acesso, onde o prazo de 90 dias é exíguo para realização da suspensão. É claro que estas situações devem ser comprovadas pelas Distribuidoras. Art. 14. O ponto de entrega é a conexão do sistema elétrico da distribuidora com a unidade consumidora e Art. 14. O ponto de entrega é a conexão do sistema elétrico da distribuidora com a unidade consumidora e situa-se no limite Nas definições de ponto de entrega atualmente há a omissão das situações em área rural, com
7 situa-se no limite da via pública com a propriedade onde esteja localizada a unidade consumidora, exceto quando: IV a unidade consumidora, em área rural, for atendida em tensão primária de distribuição e a rede elétrica da distribuidora atravessar a propriedade do consumidor caso em que o ponto de entrega se situará na primeira estrutura de derivação da rede nessa propriedade; da via pública com a propriedade onde esteja localizada a unidade consumidora, exceto quando: IV a unidade consumidora, em área rural, for atendida em tensão primária de distribuição e a rede elétrica da distribuidora atravessar a propriedade do consumidor ou de terceiro, caso em que o ponto de entrega se situará na primeira estrutura de derivação da rede nessa propriedade ou do terceiro. atendimento em tensão primária onde a rede atravessar propriedade de terceiro. A ideia é cobrir essa lacuna determinando que o limite é até o limite na propriedade com terceiro, definição que já existe para a área urbana. LXXXV unidade consumidora: conjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, condutores e acessórios, incluída a subestação, quando do fornecimento em tensão primária, caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição individualizada correspondente a um único consumidor e localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas; LXXXV unidade consumidora: conjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, condutores e acessórios, incluída a subestação, quando do fornecimento em tensão primária, caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição individualizada, instalações elétricas independentes, correspondente a um único consumidor e localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas; Melhorar a definição de unidade consumidora evitando quaisquer interpretações equivocadas que ensejem no entendimento da possibilidade de fornecimento a terceiros. Art O horário de atendimento disponibilizado ao público nos postos de atendimento presencial definidos no art. 178, excetuando-se os sábados, domingos, feriados nacionais e locais, devem ser estabelecidos anualmente, observando no mínimo: I 8 (oito) horas semanais em Municípios com até Art O horário de atendimento disponibilizado ao público nos postos de atendimento presencial definidos no art. 178, excetuando-se os sábados, domingos, feriados nacionais e locais, devem ser estabelecidos anualmente, observando no mínimo: Em municípios com menos de unidades
8 2.000 (duas mil) unidades consumidoras; e II 4 (quatro) horas diárias em Municípios com mais de (duas mil) e até (dez mil) unidades consumidoras; e III 8 (oito) horas diárias em Municípios com mais de (dez mil) unidades consumidoras. 1o Os horários de atendimento disponibilizados ao público em cada Município devem ser regulares, previamente informados e afixados à entrada de todo posto de atendimento. 2o Para os postos de atendimento, além do quantitativo mínimo definido no art. 178 e para formas adicionais e alternativas de atendimento, a distribuidora pode adotar frequências e horários diferentes dos estabelecidos neste artigo, observado o disposto no 1o deste artigo e no art Art. 70. O encerramento da relação contratual entre a distribuidora e o consumidor deve ocorrer nas seguintes circunstâncias: I solicitação do consumidor para encerramento da relação contratual; e I 8 (oito) horas semanais em Municípios com até (duas mil) unidades consumidoras; e II 4 (quatro) horas diárias em Municípios com mais de (duas mil) e até (dez mil) unidades consumidoras; e III 8 (oito) horas diárias em Municípios com mais de (dez mil) unidades consumidoras. 1o Os horários de atendimento disponibilizados ao público em cada Município devem ser regulares, previamente informados e afixados à entrada de todo posto de atendimento. 2o Para os postos de atendimento, além do quantitativo mínimo definido no art. 178 e para formas adicionais e alternativas de atendimento, a distribuidora pode adotar frequências e horários diferentes dos estabelecidos neste artigo, observado o disposto no 1o deste artigo e no art o Situações de Municípios que apresentarem ociosidade do atendimento presencial superior a 50% de forma comprovada por um período anual poderão ser relatadas e justificadas pela distribuidora formalmente à ANEEL, que poderá aprovar, por meio de resolução específica, indicação de redução dos horários mínimos de atendimento. Art. 70. O encerramento da relação contratual entre a distribuidora e o consumidor deve ocorrer nas seguintes circunstâncias: I solicitação do consumidor para encerramento da relação contratual; e consumidoras nos quais são encontradas inúmeras dificuldades operacionais para manter o atendimento presencial, como: (i) indisponibilidade de links de comunicação; (ii) dificuldades em retenção de pessoas para trabalhar em regime de horário reduzido e alto custo com manutenção estrutural. Adicionalmente a estas dificuldades, é verificado ao longo dos anos (desde a vigência dos novas regras da REN 414/10) que tais agências (em localidades com menos de unidades consumidoras) possuem ociosidade em níveis superiores a 50%), ou seja, metade do tempo mínimo disponível seria necessário para garantir atendimento adequado. Algumas destas chegam a passar 1 dia todo sem qualquer atendimento. A ideia é criar a possibilidade de que as Distribuidoras cujas área de concessão possuam peculiaridades, como atendimento à pequenos municípios, possam pleitear à ANEEL um horário diferenciado de atendimento, que atenda à necessidade dos clientes e que ao mesmo tempo não gere ociosidade e consequentemente aumento dos custos operacionais às Distribuidoras. Existem diversas unidades consumidoras abandonadas que permanecem nos sistemas comerciais das Distribuidoras por que não existe previsão que possibilidade o encerramento contratual sem a necessidade de suspender o fornecimento e de emitir notificação por escrito.
9 II ação da distribuidora, quando houver solicitação de fornecimento formulado por novo interessado referente à mesma unidade consumidora, observados os requisitos previstos no art. 27. ( ) Art O período de duração, para fins de recuperação da receita, no caso da prática comprovada de procedimentos irregulares ou de deficiência de medição decorrente de aumento de carga à revelia, deve ser determinado tecnicamente ou pela análise do histórico dos consumos de energia elétrica e demanda de potência, respeitados os limites instituídos neste artigo. ( ) 2o A retroatividade de aplicação da recuperação da receita disposta no caput fica restrita à última inspeção nos equipamentos de medição da distribuidora, não considerados o procedimento de leitura regular ou outros serviços comerciais e emergenciais. II ação da distribuidora, quando houver solicitação de fornecimento formulado por novo interessado referente à mesma unidade consumidora, observados os requisitos previstos no art. 27. ( ) 9º Faculta-se à distribuidora o encerramento da relação contratual quando a unidade consumidora apresentar sinais de abandono ou não apresentar mais condições de atendimento. Art O período de duração, para fins de recuperação da receita, no caso da prática comprovada de procedimentos irregulares ou de deficiência de medição decorrente de aumento de carga à revelia, deve ser determinado tecnicamente ou pela análise do histórico dos consumos de energia elétrica e demanda de potência, respeitados os limites instituídos neste artigo. ( ) 2o A retroatividade de aplicação da recuperação da receita disposta no caput fica restrita à última inspeção nos equipamentos de medição da distribuidora, desde que não fique claro no histórico de consumo que se trata de desvio intermitente, não considerados o procedimento de leitura regular ou outros serviços comerciais e emergenciais. O item sugerido seria utilizado para situações extremas como madeireiras e outras unidades abandonadas muito comum no norte do país. Quando a irregularidade se deve a desvio de energia e este procedimento é efetuado de maneira intermitente, isto é, o artifício não é utilizado continuamente, principalmente nos casos em que se pratica o desvio pela parte da noite, dificilmente em inspeções rotineiras a constatação do desvio será possível. Nesses casos o período de cobrança não deve ficar restrita a última inspeção nos equipamentos de medição, para tanto é necessário evidenciar através da análise do histórico de consumo que se trata de desvio intermitente.
10 Art A distribuidora quando, por motivo de sua responsabilidade, faturar valores incorretos, faturar pela média dos últimos faturamentos sem que haja previsão nesta Resolução ou não apresentar fatura, sem prejuízo das sanções cabíveis, deve observar os seguintes procedimentos: ( ) 5o A distribuidora deve informar ao consumidor, por escrito, a descrição do ocorrido, assim como os procedimentos a serem adotados para a compensação do faturamento. Art A religação da unidade consumidora à revelia da distribuidora enseja nova suspensão do fornecimento de forma imediata, assim como a possibilidade de cobrança do custo administrativo de inspeção, conforme valores homologados pela ANEEL, e o faturamento de eventuais valores registrados e demais cobranças previstas nessa Resolução. ( ) 4º Quando a distribuidora Art A distribuidora quando, por motivo de sua responsabilidade, faturar valores incorretos, não realizar os primeiros faturamentos após energização, faturar pela média dos últimos faturamentos sem que haja previsão nesta Resolução ou não apresentar fatura, sem prejuízo das sanções cabíveis, deve observar os seguintes procedimentos: ( ) 5o A distribuidora deve informar ao consumidor, por escrito ou por meio de mensagem na fatura, a descrição do ocorrido, assim como os procedimentos a serem adotados para a compensação do faturamento. Art A religação da unidade consumidora à revelia da distribuidora enseja nova suspensão do fornecimento de forma imediata, assim como a possibilidade de cobrança do custo administrativo de inspeção, conforme valores homologados pela ANEEL, e o faturamento de eventuais valores registrados e demais cobranças previstas nessa Resolução. ( ) 4º Quando a distribuidora identificar que o consumidor religou à revelia da concessionária mas o consumo de energia foi registrado pelo medidor, deve realizar todos os procedimentos previstos neste artigo, e pode realizar o faturamento do consumo medido normalmente. Alteração no Caput: É necessário acrescentar no Art. 113 a previsão para os casos onde não foi possível após a ligação da unidade consumidora realizar as leituras do primeiro faturamento ou para os casos onde não foi possível realizar o faturamento dos primeiros ciclos de faturamento e não é possível cobrar pela média, para que haja a possibilidade de cobrança do consumo acumulado. Alteração no parágrafo 5º: Criar uma opção de comunicação por meio da fatura através de mensagem para que o cliente entenda o ocorreu e os procedimentos para compensação. Quando da religação à revelia onde o consumidor se religou mas seu consumo prosseguiu passando pelo medidor normalmente não existe impedimento técnico para promover o faturamento da unidade.
11 Art. 2o Para os fins e efeitos desta Resolução, são adotadas as seguintes definições: (...) Art. 2o Para os fins e efeitos desta Resolução, são adotadas as seguintes definições: (...) LXXXX Empreendimentos de Múltiplas Unidades Consumidoras (EMUC): É todo empreendimento (condomínio fechado vertical ou horizontal, loteamento, conjunto habitacional e edificações de kitnet) de uso residencial, comercial ou misto (residencial e comercial) que possui mais de uma unidade consumidora e que dispõe de área comum de circulação com ou sem utilização de energia elétrica. Podem ser edificações isoladas, interligadas ou agrupadas no mesmo terreno, incluindo postos de combustíveis com lojas de conveniência, e que possua área em condomínio com utilização de energia elétrica. LXXXXI Medição agrupada: Sistema de medição destinada a mais de quatro unidades consumidoras, localizadas em edificações que possuam área comum em condomínio com ou sem a utilização de energia elétrica. Neste caso os medidores ficam agrupados em centros de medição. Na redação atual não constam tais definições. A proposta ajuda a não criar divergências de interpretação.
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