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1 RELATÓRIO DE CONJUNTURA: PLANEJAMENTO Outubro de 2009 Nivalde J. de Castro Adriana Maria Dassie PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

2 PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO MENSAL ACOMPANHAMENTO de CONJUNTURA: PLANEJAMENTO OUTUBRO de 2009 Nivalde J. de Castro Adriana Maria Dassie PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

3 Índice SUMÁRIO EXECUTIVO PROJEÇÕES PARA DISPONIBILIDADE DE ENERGIA CHUVAS E RESERVATÓRIOS CONSUMO OFERTA PLANEJAMENTO EMPRESARIAL INVESTIMENTO FINANCIAMENTO PROJETOS FUTUROS LEILÕES TERMOELÉTRICAS ENERGIA NUCLEAR GÁS NATURAL PETROBRAS OUTROS INSUMOS ENERGIA EÓLICA BIOMASSA PCHs...17 Relatório Mensal de Acompanhamento da Conjuntura de Reestruturação 1 Nivalde J. de Castro 2 Adriana Maria Dassie 3 1 Participaram da elaboração deste relatório como pesquisadores Roberto Brandão, Bruna de Souza Turques, Rafhael dos Santos Resende, Diogo Chauke de Souza Magalhães, Débora de Melo Cunha e Luciano Análio Ribeiro. 2 Professor do Instituto de Economia - UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico. 3Assistente de Pesquisa do GESEL-IE-UFRJ

4 SUMÁRIO EXECUTIVO Embora a crise financeira tenha afetado diretamente os principais setores da indústria brasileira, as empresas de geração de energia no Brasil não apresentaram um impacto tão negativo, assim definiram os analistas da Link Investimentos, sobre os desempenhos das companhias do setor de energia nos primeiros meses deste ano. Isto se deu em função da maior exposição das geradoras brasileiras ao mercado regulado ou devido à manutenção dos contratos junto ao mercado livre. Em relação aos riscos para o setor está o excesso da oferta de energia elétrica nos próximos anos em função da entrada de novos projetos, assim como a elevação da taxa de juros e novos incrementos na taxação dos investidores, o que pode reduzir o interesse em dividendos. Com a entrada em vigor do horário de verão espera-se reduzir entre 4% e 5% da demanda de energia. O ponto mais importante do horário de verão é a redução do consumo no horário de pico. A projeção de demanda para este ano foi revista, 0,6%. Esta redução é justificada principalmente pelo setor industrial. O consumo de energia elétrica vai voltar a crescer, porém em um ritmo menor do que os anos anteriores. Os investimentos em PCHs nos próximos 15 anos demandará um aporte de recursos na ordem de R$ 130 bilhões. Este valor foi calculado considerando os mw que ainda podem ser explorados e os mw que estão em análise na Aneel. Para o gás natural os investimentos são da ordem de US$ 5 trilhões até 2030, cerca de US$ 230 bilhões por ano. As empresas multinacionais apostam na consistência do setor de açúcar e álcool no Brasil. Porém há uma tendência dos investimentos se voltarem para usinas já construídas e não para novos empreendimentos. Caso as empresas optassem por novos investimentos os benefícios se voltariam para outros elos da cadeia produtiva, o que seria mais interessante para o país.

5 1 PROJEÇÕES PARA DISPONIBILIDADE DE ENERGIA 1.1 CHUVAS E RESERVATÓRIOS Em 2009, o nível dos reservatórios ao longo do período seco teve um acúmulo de água maior do que o observado em A região Sul esteve em situação preocupante até o início de julho, mas desde agosto apresenta elevação no volume dos reservatórios; em setembro ficou próximo da capacidade máxima. O desempenho positivo de 2009 pode ser observado, no Gráfico 1 abaixo. O nível dos reservatórios atual associado à expectativa de ocorrência de bom acumulado de chuvas no próximo período úmido prepara o ONS para o Plano Anual de Prevenção de Cheias. O plano consiste em definir um nível de segurança para armazenagem máxima dos reservatórios durante o período úmido a fim de diminuir a probabilidade de enchentes nas regiões localizadas próximas aos rios. Gráfico nº. 1 Nível dos reservatórios dos subsistemas do SIN 120,00% 100,00% 80,00% Em % 60,00% 40,00% 20,00% 0,00% jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 Meses do Ano SE/CO NE S N Fonte: Elaborado pelo GESEL-IE-UFRJ, com base nos dados do ONS 1.2 CONSUMO O horário de verão este ano pretende reduzir entre 4% e 5% a demanda de energia elétrica no país o que significa uma economia de mw nas regiões Sudeste

6 e Centro-Oeste e 500 mw na região Sul. Segundo Hermes Chipp, diretor geral do ONS, com um período de chuva abundante as usinas hidrelétricas estão abastecidas. Portanto, o importante não é a economia de energia, mas a redução de demanda no horário de pico. Este ano é a segunda vez que é adotada uma data fixa para o horário de verão que tem que começar a partir da zero hora do terceiro domingo de outubro e durar até a zero hora do terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte. O consumo de energia no Brasil cresceu 1,1% em setembro, segundo o ONS. Foi a primeira alta nesse tipo de comparação em 2009, em mais um sinal de retomada da economia. Em seu Boletim Mensal de Carga, o ONS avalia que há "melhora acentuada do desempenho da atividade econômica" da Região Sudeste, principal consumidora de energia do País. No acumulado do ano, o indicador ainda aponta queda de 1%. A melhora no consumo de energia elétrica começou a ser percebida em julho, diz o ONS, com os primeiros dados de crescimento em relação ao mês anterior. A demanda por energia deve se recuperar em 2010 e movimentar uma carga até 5 % maior que em 2009, segundo o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp. "Devemos ir para perto dos 55 mil mw a serem movimentados", acrescentou o executivo, ao lembrar que a carga no sistema elétrico tem aderência ao desempenho da economia. Atualmente, a carga média anual de energia é de cerca de 53 mil MW. O ONS prevê que em 2013 o volume suba para 65 mil mw. Antes do agravamento da crise, o ONS esperava que a carga movimentada em 2009 fosse cerca de 3 mil mw maior que o patamar atual. Somente em setembro é que os números da carga de energia movimentada voltaram a apresentar crescimento significativo no país, com incremento de 3,5% ante a agosto e perto de 1 % frente ao mesmo mês de OFERTA O ONS calcula que o país tenha hoje sobra de mw médios de energia até Esse bloco de energia é formado pela redução de mw médios do consumo previsto para 2009 e pela energia de reserva comprada das usinas de biomassa e das unidades a óleo combustível que entraram no último leilão de oferta para "entrega" em cinco anos. O governo pretende atribuir esse "conforto" ao novo modelo do setor. Primeiro, pelos leilões de hidrelétricas que estão sendo feitos. Segundo, pelo mecanismo conhecido como "nível-meta" dos principais reservatórios, do Nordeste e do

7 Sudeste/Centro-Oeste. Por ele, o ONS projeta um cenário de pior seca da série histórica e avalia qual terá de ser o nível de reserva de água nos dois sistemas. Para este ano, os reservatórios do sistema Sudeste/Centro-Oeste deveriam alcançar o fim do mês a 48% - hoje, estão a 69%. No Nordeste, deveriam chegar a 33% na mesma data estão a 67%. A integração dos Estados do Acre e Rondônia ao chamado SIN deve gerar uma economia de R$ 100 milhões mensais ao país em combustível para as termelétricas, calcula o ONS. Ambos os Estados foram interligados ao SIN com a conclusão da linha de transmissão que liga os municípios de Jauru (MT) a Vilhena (RO), com 354 quilômetros de extensão. Acre e Rondônia compunham um sistema de energia isolado. Para a integração, foram necessárias várias ações, como estudos de planejamento da operação elétrica e energética e estabelecimento de novos procedimentos operacionais. Agentes Governamentais Autoridades responsáveis pelo setor elétrico brasileiro decidiram rever para baixo as projeções de demanda por energia no País. A previsão agora é de queda de 0,6% no consumo de energia em 2009, ante um crescimento de 1,4% projetado anteriormente. Trata-se da segunda revisão negativa feita este ano, em um sinal de que a recuperação econômica poderá ocorrer em ritmo mais lento do que o previsto. A pesquisa, elaborada em parceria entre a EPE e o ONS, aponta o segmento industrial como o principal obstáculo ao crescimento do setor. "O consumo vai continuar crescendo nos próximos anos, mas em ritmo mais lento e de maneira diferente, com menor participação de empresas eletrointensivas voltadas à exportação", comenta o professor Nivalde de Castro, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ. 2 PLANEJAMENTO EMPRESARIAL O marco regulatório do setor elétrico deve alterar as formas de contratação de usinas térmicas a gás natural para dar vazão ao volume extra que deverá chegar ao mercado nos próximos anos, após a entrada em operação do pré-sal. Essa é a conclusão de análise detalhada sobre o setor de gás, preparado pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ. "Da maneira como está, não há lógica para que as usinas

8 térmicas sejam priorizadas em leilão", disse o professor Nivalde Castro, coordenador do estudo. Ele defende que a principal mudança deve ocorrer na forma de contrato, que passaria a ser de quantidade e não mais de disponibilidade como é atualmente. Pelo modelo em vigor, a Petrobrás se compromete a deixar disponível um volume predeterminado para ser utilizado nas térmicas caso elas sejam despachadas. Se não forem, esse gás tem de ter outra destinação ou mesmo ser queimado, já que não há como estocá-lo ou mesmo deixar de produzi-lo. No Brasil, a maior parte de gás produzido é associado ao petróleo. Para suspender sua produção, seria necessário também suspender a produção de óleo. "Qual o interesse de um investidor de ofertar uma usina térmica a gás, que ele não sabe quando vai gerar, por quanto tempo e se vai gerar um dia. Não tem porquê. É mais garantido ofertar uma usina a óleo, mais poluente, mas que tem como ser estocado", disse, lembrando que pela proposta de contrato por quantidade, haveria geração constante de energia a gás, mesmo que em menores quantidades. A Eletrobrás negocia a construção de grandes hidrelétricas na América do Sul e na América Central. O plano da estatal prevê a construção de usinas com capacidade instalada total de até MW. Há dois objetivos para esse movimento da estatal brasileira: dar impulso ao seu plano de crescimento, com operações internacionais, o que inclui a busca de negócios na área de transmissão de energia inclusive nos Estados Unidos; e garantir, com esse movimento, a integração regional da infra-estrutura do setor elétrico na América do Sul. Por ano, o país precisa expandir de MW a MW a base instalada, a depender do PIB. Nos últimos anos, sem as hidrelétricas, esse aumento de oferta só foi possível com usinas térmicas a gás natural, mais caras e poluentes. A produção de energia hidrelétrica próxima à fronteira brasileira pode, portanto, atender a essa demanda, avalia a Eletrobrás. 2.1 INVESTIMENTO Para atender à expansão dos investimentos em infraestrutura e do mercado consumidor nacional a indústria energética vai precisar, até 2017, de investimentos totais de R$ 767 bilhões. Desse total, mais de dois terços serão aplicados no setor de petróleo e gás natural, que deve absorver R$ 536 bilhões. O setor elétrico, que engloba geração e transmissão de energia elétrica, vai contabilizar investimentos de cerca de R$

9 181 bilhões até 2017, ou 23,6% do total. Já os recursos necessários para o aumento da oferta de biocombustíveis líquidos, destinados à produção e transporte de etanol e biodiesel, segundo previsão do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE ), somam R$ 50 bilhões (6,5%). A Associação de Pequenos e Médios Produtores de Energia (APMPE) projetou um mercado potencial de PCHs que demandará um aporte de investimentos da ordem de R$ 130 bilhões ao longo dos próximos 15 anos. Segundo o presidente da Associação, Ricardo Pigatto, o cálculo considera um potencial teórico de mw ainda não explorados e mw de projetos que estão em análise pela Aneel ou em fase de elaboração. O montante considera um custo médio de R$ por kw instalado. No entanto, segundo Pigatto, um dos pontos que demandam aperfeiçoamento é a financiabilidade destes projetos. Na avaliação dele, o governo precisa criar condições de financiamento compatíveis com o papel das fontes alternativas no atual contexto energético. A Eletrobrás investiu apenas 38,3% do orçamento de R$ 7,243 bilhões previstos para No total, foram aplicados pelo grupo R$ 2,773 bilhões de janeiro a agosto deste ano, segundo portaria do Ministério do Planejamento divulgada na semana passada. Furnas continua como a subsidiária que mais investe em volume absoluto. Foi R$ 873,926 milhões nos primeiros oito meses do ano, o que representa 54,6% do total previsto de R$ 1,6 bilhão. Contudo, a Eletrosul foi a que mais avançou nos investimentos. A empresa aplicou 62,4% do orçamento de R$ 526,320 milhões, chegando a R$ 328,504 milhões até agosto. As estatais ligadas ao MME investiram um total de R$ 40,851 bilhões, ou 55,7% dos R$ 73,380 bilhões previstos para o ano. 2.2 FINANCIAMENTO O BID aprovou um empréstimo de US$ 10 milhões para melhorar os serviços de energia elétrica em 19 municípios do noroeste de MG. O projeto vai financiar a expansão do serviço da Cemig-D, que investirá em LTs e na distribuição de energia e

10 contará com incentivos dos governos federal e estadual. Com o financiamento serão realizadas obras de transmissão, incluindo a ampliação de três subestações existentes, a construção de três novas subestações e 160 km de LTs em 138 kv. Além disso, os investimentos também serão realizados na expansão da rede de distribuição, instalação de medidores e de quatro tomadas em cada casa. Esses investimentos, segundo o BID, vão aumentar a eficiência do sistema de distribuição, reduzindo perdas. O empréstimo do banco tem prazo de 25 anos, incluindo dois anos de carência. O setor de energia elétrica teve liberação, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, de desembolsos de financiamentos de R$ 8,8 bilhões entre janeiro e setembro deste ano, o que correspondeu a uma elevação de 73% do montante liberado no mesmo período do ano passado. Os dados foram apresentados no dia 22 de outubro, pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho. - O setor elétrico registrou ainda R$ 13,1 bilhões em aprovações de financiamento entre janeiro e setembro, elevando em 120% o montante aprovado no mesmo período do ano passado. Nos últimos 12 meses, encerrados em setembro, o BNDES aprovou R$ 24,3 bilhões para o setor elétrico, 91% superior ao total aprovado em igual período. Uma flexibilização pontual nas regras que restringem o crédito do sistema financeiro ao setor público permitirá à Eletrobrás contratar com os bancos até R$ 8,5 bilhões em novas operações de financiamento, até A decisão foi tomada pelo CMN para viabilizar obras do PAC nas áreas de geração e transmissão de energia. Segundo a STN, mesmo tendo sido revisto recentemente, em agosto deste ano, o limite anterior não seria suficiente para garantir investimentos estratégicos da empresa em geração e transmissão de energia nos próximos dois anos. Uma vez majorado o limite, o sistema financeiro fica liberado para dar crédito novo à empresa. O pedido foi encaminhado ao CMN tendo em vista principalmente os projetos de investimento relativos à usina nuclear de Angra 3 e às LTs do complexo hidrelétrico do Rio Madeira, informou ainda a STN.

11 2.3 PROJETOS FUTUROS Como Itaipu, há um novo plano para a construção de uma usina binacional. Desta vez, no rio Uruguai. O projeto Garabi, estudado pela CNEC, é parceria entre os governos brasileiro e argentino. A usina planejada terá mw de capacidade instalada e linhas de transmissão com capacidade equivalente que levarão essa energia para o Brasil e para a Argentina. Até abril de 2010, os estudos que atentam a viabilidade estarão prontos. A modelagem do projeto ainda não está definida. As principais empresas responsáveis por produzir e distribuir energia elétrica no Brasil apresentaram, durante o mês, um conjunto de propostas para a política do país sobre mudanças climáticas. As propostas do documento misturam a intenção de usar o potencial brasileiro de energia limpa como vantagem nos acordos internacionais e a determinação de evitar que o corte de emissões afete o crescimento econômico. O documento diz que as diretrizes devem permitir "uma nova forma de desenvolvimento com baixo carbono, resguardando o desenvolvimento". A ideia é que as propostas sejam consideradas pela delegação brasileira na cúpula da ONU sobre o clima em Copenhague, em dezembro. "O que nós queremos é a manutenção da matriz energética limpa do país, até porque o Brasil já é uma economia de baixo carbono", diz Silvia Calou, diretora executiva da ABCE. 3 LEILÕES Em reunião realizada no dia 13 de outubro, a diretoria da Aneel confirmou os empreendimentos vendedores, resultado do leilão A-3 realizado no dia 27 de agosto, que foram a PCH Rio Bonito (ampliação), da Castelo Energética, e a térmica Codora, da Codora Energia. A energia negociada pelas duas vendedoras foi rateada entre oito distribuidoras: Celg-D (GO); CPFL Paulista (SP); CPFL Piratininga (SP); Elektro (SP); Eletroacre (AC); Energisa Sergipe; Manaus Energia (AM); e RGE (RS). De acordo com o diretor Romeu Donizete Rufino, relator do processo, a comissão constatou que toda a documentação encaminhada pelas vendedoras estava adequada. A energia total negociada no leilão, entre as duas usinas vendedoras e as distribuidoras compradoras, somará 1.577,9 GWh, a um valor total de R$ 228,014 milhões.

12 O primeiro leilão de energia eólica do Brasil será realizado no dia 25 de novembro e, para tanto, diversas empresas já se movimentaram em virtude dessa disputa. Dentre os requisitos exigidos, as interessadas devem apresentar a participação de patrimônio líquido num total de 10% do investimento do projeto. Além disso, as empresas precisam ter empreendimentos de energia eólica registrados na EPE e, sobretudo, terem disponíveis uma garantia de proposta, seja em seguro garantia ou carta-fiança. O leilão também sofreu uma inversão de fases: a habilitação ficou para depois da escolha da proposta que vencerá o leilão. Estão inscritos para o leilão 441 empreendimentos, que totalizam mais de 13 mil MW de potência instalada. A Aneel aprovou dia 20/10 o edital do leilão de concessão de 11 novas linhas de transmissão e oito subestações em oito estados: AM, BA, CE, ES, GO, MA, MT e MG. As linhas, previstas no planejamento do governo, representam o acréscimo de km à Rede Básica do SIN. Em oito lotes, as concessões dos empreendimentos serão leiloadas no dia 27 de novembro, às 10h. A construção deverá ser concluída em prazos que variam entre 15 e 24 meses a partir da assinatura dos contratos de concessão que visam à instalação, operação e manutenção dos empreendimentos. Os investimentos totais são estimados em R$ 1,3 bilhão. A implantação dos empreendimentos possibilitará a geração de 6,8 mil empregos diretos. Pelas normas do leilão, serão declarados vencedores quem oferecer a menor tarifa para prestação do serviço de transmissão. Poderão participar do leilão empresas públicas e privadas, nacionais e estrangeiras, isoladamente ou em consórcio assim como fundos de investimentos em participação registrados na CVM. O percentual estimado do investimento para determinar o valor da garantia de fiel cumprimento é de aproximadamente 5% do investimento total estimado para o empreendimento. Neste leilão novamente será aplicada a inversão de fases, que consiste na habilitação jurídica, técnica, econômicofinanceira e fiscal após a realização do leilão. Na fase que antecede o certame, serão exigidos apenas os documentos de inscrição e a confirmação da participação das interessadas por meio do depósito das garantias financeiras exigidas no processo.

13 4 TERMOELÉTRICAS O BNDES liberou no mês de outubro, R$ 700 milhões do financiamento para a construção da termelétrica Porto de Pecém I (CE-720 MW). O empreendimento é uma parceria entre a EDP do Brasil e a MPX Energia (50%-50%). Segundo a EDP, o montante liberado permitirá a quitação de empréstimo-ponte e cobrirá os desembolsos previstos na implantação do projeto ao longo dos próximos três meses. O contrato de financiamento com o BNDES prevê um empréstimo no valor de R$ 1,4 bilhão, com prazo total de 17 anos, sendo 14 anos de amortização, e carência para pagamento de juros e principal até julho de A usina comercializou 615 mw médios em leilão de energia para entrega a partir de janeiro de Os empreendedores, porém, preveem a entrada em operação antes deste prazo. 4.1 ENERGIA NUCLEAR Com o crescimento dos centros urbanos, a demanda por energia tende a crescer. Por isso, a energia nuclear será estritamente necessária para garantir a estabilidade do sistema nacional de geração. É por isso que o programa nuclear brasileiro prevê a criação de uma central nuclear no Nordeste e outra no Sudeste, sendo cada central com capacidade de até seis usinas de 1MW cada unidade. Ainda não foi definido se as usinas pertencerão somente a Eletronuclear ou se terão participação privada. O local do Nordeste que vai abrigar a central será escolhido pelo governo, mas a Eletronuclear é quem vai indicar os pontos mais adequados. Em 2010, a empresa vai realizar estudo semelhante para definir áreas no Sudeste que comportem a construção de seis usinas. 4.2 GÁS NATURAL Segundo projeções da Conferência Mundial de Gás, a indústria necessita de um investimento de US$ 5 trilhões até 2030 para atender à demanda mundial, o que significa investir US$ 230 bilhões por ano. "As dúvidas que existem sobre as reservas e a falta de investimentos em geral, em todos os países, impõem o desafio de desenvolver conhecimentos para que o gás cumpra seu papel no presente e no futuro no mundo",

14 destacou. A conferência está baseada em três pautas estratégicas: o desafio energético global com vistas a 2030; a contribuição da indústria de gás natural em termos de garantia do fornecimento, segurança e meio ambiente; e a integração regional dos mercados de gás como fator chave de impulsão para o crescimento econômico sustentável. A queima de gás natural aumentou 74,98% no Brasil entre janeiro e agosto deste ano, comparado a igual período de 2008, segundo dados da ANP. Foram queimados, em média, 9,867 milhões m³/dia de gás nos oito primeiros meses de 2009, frente aos 5,639 milhões m³/dia queimados de janeiro a agosto do ano passado. A queima total de gás este ano, em valores absolutos, chega a 2,397 bilhões m³/dia de gás natural, superando em 9,64% a queima e perda de gás registrada em Em agosto foram queimados, em média, 9,844 milhões m³ de gás, 63,87% a mais que a média do mesmo mês do ano passado. Segundo a ANP, a produção de gás natural no país, de janeiro a agosto deste ano, atingiu 57,006 milhões m³/dia, em média, o que representa uma queda de 2,76% frente à média diária. Em agosto, a produção brasileira de gás natural foi de 57,034 milhões m³/dia, indicando uma redução de 6,19% comparada ao mesmo mês de PETROBRAS A Petrobras comercializou 245 mil MWh no segundo leilão de energia promovido pela empresa em 2009, que foi realizado no dia 16 de setembro. A estatal não informa as empresas e nem quantidade adquirida por cada comprador. A Petrobras tem hoje capacidade de geração de mw, sendo a sexta maior geradora do país. A empresa tinha até o final do ano passado mw médios a gás natural comercializáveis. O primeiro leilão de energia realizado pela empresa em 2009 aconteceu em 22 de julho. A Petrobras ofertou nove produtos na concorrência e vendeu 325 mil Mw/h. A realização dos leilões podem ser um indicativo de que a estatal possui bastante energia descontratada. O gerente executivo de marketing e comercialização da área de gás e energia da Petrobras, Antonio Eduardo Monteiro de Castro, afirmou que a estatal não solicitou e não está negociando com o governo da Bolívia uma alteração no contrato de fornecimento de gás natural. Segundo ele, o mercado industrial tem aumentado constantemente o volume de gás comprado desde maio e também houve um maior

15 despacho de térmicas a gás na primeira semana deste mês. De acordo com a Petrobras, em outubro, a média diária de gás comprado da Bolívia atingiu 24,3 milhões de m³, com pico de 26,5 milhões de m³. No mês anterior, a média diária foi de 20,4 milhões. Esse crescimento é justificado pelo aumento das compras das indústrias e do despacho termelétrico, além do fim dos testes nos terminais de regaseificação (GNL). O contrato fechado com o país vizinho prevê a compra de até 30 milhões de m³ diários, com o mínimo de 19 milhões de m³/dia. 5 OUTROS INSUMOS As empresas que se dedicarem a pesquisar, produzir ou explorar equipamentos que utilizem energias alternativas para fins de produção de energia elétrica poderão ter regime especial de tributação. Decisão nesse sentido foi tomada pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), que aprovou proposta (PLS 311/09) que institui o Regime Especial de Tributação para o Incentivo ao Desenvolvimento e à Produção de Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Reinfa). O sistema foi sugerido em projeto do senador Fernando Collor (PTB-AL) que recebeu parecer favorável, com emendas, do senador Gilberto Goellner (DEM-MT). Segundo Collor, o Reinfa será uma forma de estimular a produção de energia limpa no país, ao conceder abatimentos em tributos como o PIS/Pasep, Cofins e IPI aos empresários que se dispuser a desenvolver projetos de energia alternativa. Segundo levantamento da New Energy Finance, os ativos financeiros em energia limpa no Brasil cresceram quase um terço no terceiro trimestre em relação ao período anterior. A consultoria registrou no período 24 negócios no país, incluindo aquisição de ativos, refinanciamentos, novos mercados, fusões e aquisições, acordos de joint venture capital e private equity. A empresa afirma que o crescimento dos negócios no setor

16 ocorreu em resposta às aprovações de novos financiamentos pelo BNDES. Em junho, o banco cortou os juros para empréstimos de bens de capital e projetos de 10,25% para 4,5%, valor que deve ser mantido até 31 de dezembro deste ano. As pequenas centrais hidrelétricas dominaram os negócios, em contraste com 2008, quando mais da metade dos investimentos em ativos de energia limpa ia para o setor de biocombustíveis. O investimento de multinacionais mostra que os fundamentos para o setor de açúcar e álcool são consistentes para os próximos anos. Mas, ao contrário do que se esperava, o capital externo não vem para o chamado "green field", o campo verde, os novos projetos. Fica no "brown field", o campo marrom, usinas já construídas. Essa é a avaliação de Marcos Fava Neves, professor de estratégia da USP-Ribeirão Preto, que coordenou o estudo "Mapeamento e Quantificação do Setor Sucroenergético", divulgado pela Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar). "As multinacionais tinham projetos para novas usinas, mas os investimentos migraram para unidades estabelecidas. Se o investimento viesse como "green field", os benefícios se espalhariam por outros elos da cadeia produtiva, a partir do setor de bens de capitalmáquinas e equipamentos que servem para a produção de outros bens, afirma Neves. Isso não ocorreu por causa da crise dos últimos anos, em que vários grupos nacionais investiram de forma arrojada, esperando uma demanda internacional por biocombustíveis que não se consumou. 5.1 ENERGIA EÓLICA O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social apresentou no dia 16 de outubro as condições de financiamento para o leilão de energia eólica, previsto, originalmente, para 25 de novembro. As condições oferecidas são consideradas as mais vantajosas do BNDES. "Isso mostra que a energia eólica é nossa prioridade máxima", avaliou Luís André Sá D'Oliveira, gerente da área de Infraestrutura do BNDES. O prazo de amortização do financiamento foi colocado em 14 anos. O custo do empréstimo é fixado totalmente na taxa de juros de longo prazo (TJLP). O BNDES pode participar em até 80% dos itens financiáveis, excluindo, por exemplo, produtos importados e compra de terreno. A remuneração básica do banco ficou em 0,9% com uma taxa de risco variando de 0,46% a 3,57%.

17 Segundo D Oliveira, o BNDES já vem sendo procurado por todos os grupos interessados no leilão. O principal questionamento deles é sobre o financiamento dos aerogeradores. O banco não financia equipamentos importados. Neste caso, estão habilitados para receber o financiamento as turbinas de Wobben, Impsa e GE Wind. A última acaba de abrir uma montadora de equipamentos no país para se enquadrar nos requisitos do BNDES. O banco exige dos fabricantes para serem beneficiados pelas linhas do Finame a constituição de uma fábrica no país e um índice de nacionalização de 60% do equipamento. D'Oliveira ressaltou que o BNDES pode permitir que uma empresa tenha um índice de 40% de nacionalização desde que tenha um cronograma para atingir o patamar mínimo. 5.2 BIOMASSA Um estudo da Unica revela que o conjunto das usinas do país poderá produzir na safra 2020/2021 um total de mw de potência. Para um país onde as hidrelétricas representam 73,1% da energia elétrica, a bioeletricidade é apontada como o complemento mais limpo e seguro. "A bioletricidade que as usinas de cana podem gerar em 2021 evitaria as 101 milhões de toneladas de CO2 que as térmicas a carvão vão emitir entre 2009 e 2021", calcula Zilmar José Souza, assessor em bioeletricidade da Unica. De acordo com a EPE, o fato de as fontes hídricas serem majoritárias na matriz energética faz com que todo o aparato regulatório, comercial e operacional do sistema elétrico fique em torno das grandes hidrelétricas. Aos poucos, no entanto, as entidades que representam as usinas de açúcar e álcool estão conseguindo inserir a bioeletricidade no contexto do setor. 5.3 PCHs A Omega iniciou as obras da PCH (Pequenas Centrais Hidrelétricas) de Pipoca (20 MW), no rio Manhuaçu, em Ipanema, Minas Gerais, empreendimento que demandou R$ 100 milhões em investimentos. Metade dos recursos é proveniente do BNDES e a outra metade de capital próprio. A previsão é que a usina seja concluída em dois anos. Sua energia será integralmente adquirida pela Cemig.

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