C E B A S Cuidados para certificação e manutenção

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1 III FÓRUM NACIONAL DE DIRIGENTES DAS INSTITUIÇÕES DE APOIO E ASSISTÊNCIA A CRIANÇA E AO ADOLESCENTE COM CÂNCER C E B A S Cuidados para certificação e manutenção LONDRINA 1

2 É sempre salutar registrar a importância e o papel fundamental das Entidades reconhecidas como Entidades Beneficentes de Assistência Social, seja na área da Saúde, da Educação ou da Assistência Social. Tanto para o Estado Brasileiro quanto para a população. Também é fundamental o cumprimento de todos os requisitos e legislação pertinente! Alegro/Edna

3 Cabe destacar a importância, o valor e o significado do Controle Social que é a mais singela tradução do exercício de cidadania, é instrumentalizado principalmente por meio dos Conselhos de Políticas Públicas e de Direitos, na verdade o exercício do Controle Social é responsabilidade de todos nós. Alegro/Edna

4 A Filantropia, o CEBAS e a Transversalidade das Políticas Públicas em Assistência Social, Saúde e Educação 4

5 Ponto Fundamental = identificar: O que é realizado Para quem é realizado Como é realizado o serviço (cumprir todas as normas existentes específicas de cada área) Resultado esperado/obtido Alegro/Edna

6 Identificado o que é realizado quais são as áreas que atua e seus requisitos específicos como deve ser realizado como deve ser o relatório de atividades, itens essenciais como comprovar (contábil) Resultados obtidos Alegro/Edna

7 Desafio: Prestação de Contas Anual Identificar, Quantificar e Qualificar suas atividades socioassistenciais 7

8 Identificar a Política Pública relacionada Tratar da Resolução CNAS nº 039b, DOU 16/12/2010 órteses e próteses; remédios; Nutrição; Pagamento de tratamento fora do domicílio; passagem; entre outros Alegro/Edna

9 C E B A S Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social Lei /2009 c/alterações da /2013 e Decreto 8.242/2014 9

10 Certificação de Entidade Beneficente de Assistência Social é o reconhecimento pelo órgão gestor federal do caráter beneficente das ações realizadas pela entidade, na forma da Lei n.º /2009, (com as alterações introduzidas pelas Leis n.º /2011 e /2013); tem por objetivo possibilitar o acesso a imunidade/isenção das contribuições sociais previstas no art. 195 da CF/1998 e a recursos públicos (convênios, Pronon/Pronas, emendas). Alegro/Edna

11 Aproximadamente 2 ½ anos de discussões e negociações. Finalizadas as negociações com a Casa CiviI, Ministérios e Parlamentares, inicialmente foi assinado por 10 deputados* e protocolado na Câmara dos Deputados, recebeu a identificação de PL 6149/2013, final de agosto. Foi incorporado ao texto da MP 620/2013, pela Relatora no Senado da MP, lido e aprovado na Comissão Mista em 04/09. Foi incluído na pauta e aprovado na Plenária da Câmara em 10/09; Incluído na pauta da Plenária do Senado em 16/09, votado e aprovado em 17/09 e encaminhado para sanção. Sanção Presidencial em 15/10/2013, publicada no DOU em 16/10/2013. Alegro/Edna LEI N.º , DE 15/10/

12 LEI N.º , DE 15/10/2013 Altera a Lei nº , de 2 de abril de 2013, para dispor sobre o financiamento de bens de consumo duráveis a beneficiários do Programa Minha Casa, Minha Vida; constitui fonte adicional de recursos para a Caixa Econômica Federal; altera a Lei nº , de 8 de dezembro de 2012, que dispõe sobre as medidas de esclarecimento ao consumidor, para prever prazo de aplicação das sanções previstas na Lei n o 8.078, de 11 de setembro de 1990; altera as Leis nºs , de 27 de dezembro de 2012, , de 27 de novembro de 2009, 9.532, de 10 de dezembro de 1997, e 9.615, de 24 de março de 1998; e dá outras providências. 12

13 Constituição Federal/1988 A Constituição Federal de 1988 consigna a proteção social como dever do Estado e direito do cidadão; Inseriu a Saúde, a Assistência Social e a Previdência Social como política pública de Sguridade Social; Definiu a Saúde e a Assistência Social como política pública de proteção social não contributiva; A Educação tem tratamento de destaque. Alegro/Edna

14 Seguridade Social Constituição Federal/1988 Art A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: I - universalidade da cobertura e do atendimento;... VI - diversidade da base de financiamento; VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 14

15 Seguridade Social Constituição Federal/1988 Art º - A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. (Vide Medida Provisória nº 526, de 2011) (Vide Lei nº , de 2011)... 7º - São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais de que tratam os incisos I, a, e II deste artigo, para débitos em montante superior ao fixado em lei complementar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 15

16 Seguridade Social Constituição Federal/1988 Art A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) b) a receita ou o faturamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) c) o lucro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)... 16

17 Lei n.º 8.742/ LOAS Art. 1º. A Assistência Social, direito do cidadão e dever do Estado, é..., realizada por meio de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas. Art. 6º. A gestão das ações na área de assistência social fica organizada sob a forma de sistema descentralizado e participativo, denominado Sistema Único de Assistência Social (Suas), com os seguintes objetivos: (Redação dada pela Lei nº , de 2011) (grifo nosso) 17

18 Lei n.º 8.742/ LOAS Art. 3 o Consideram-se entidades e organizações de assistência social aquelas sem fins lucrativos que, isolada ou cumulativamente, prestam atendimento e assessoramento aos beneficiários abrangidos por esta Lei, bem como as que atuam na defesa e garantia de direitos. (Redação dada pela Lei nº , de 2011) 18

19 Lei n.º 8.742/ LOAS Art. 3 o 1 o São de atendimento aquelas entidades que, de forma continuada, permanente e planejada, prestam serviços, executam programas ou projetos e concedem benefícios de prestação social básica ou especial, dirigidos às famílias e indivíduos em situações de vulnerabilidade ou risco social e pessoal, nos termos desta Lei, e respeitadas as deliberações do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), de que tratam os incisos I e II do art. 18. (Incluído pela Lei nº , de 2011) 19

20 Lei n.º 8.742/ LOAS Art. 3 o 2 o São de assessoramento aquelas que, de forma continuada, permanente e planejada, prestam serviços e executam programas ou projetos voltados prioritariamente para o fortalecimento dos movimentos sociais e das organizações de usuários, formação e capacitação de lideranças, dirigidos ao público da política de assistência social, nos termos desta Lei, e respeitadas as deliberações do CNAS, de que tratam os incisos I e II do art. 18. (Incluído pela Lei nº , de 2011) 20

21 Lei n.º 8.742/ LOAS Art. 3 o 3 o São de defesa e garantia de direitos aquelas que, de forma continuada, permanente e planejada, prestam serviços e executam programas e projetos voltados prioritariamente para a defesa e efetivação dos direitos socioassistenciais, construção de novos direitos, promoção da cidadania, enfrentamento das desigualdades sociais, articulação com órgãos públicos de defesa de direitos, dirigidos ao público da política de assistência social, nos termos desta Lei, e respeitadas as deliberações do CNAS, de que tratam os incisos I e II do art. 18. (Incluído pela Lei nº , de 2011) 21

22 Lei n.º 8.742/ LOAS Art. 6 o -B. As proteções sociais básica e especial serão ofertadas pela rede socioassistencial, de forma integrada, diretamente pelos entes públicos e/ou pelas entidades e organizações de assistência social vinculadas ao Suas, respeitadas as especificidades de cada ação. (Incluído pela Lei nº , de 2011)... II - inscrever-se em Conselho Municipal ou do Distrito Federal, na forma do art. 9 o ; (Incluído pela Lei nº , de 2011)... 22

23 Lei n.º 8.742/ LOAS Art. 7º As ações de assistência social, no âmbito das entidades e organizações de assistência social, observarão as normas expedidas pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), de que trata o art. 17 desta lei. 23

24 Lei n.º 8.742/ LOAS ESTABELECE PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS; Atendimento das necessidades sociais (não vinculado a renda) Universalização dos direitos sociais Respeito à dignidade do cidadão Igualdade de direito no acesso, sem discriminação Divulgação tanto dos serviços quanto dos recursos públicos e dos critérios 24

25 INSCRIÇÃO NO CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL OU CAS/DF É ato de reconhecimento e autorização de funcionamento previsto no art. 9º da LOAS e regulamentado pela Resolução CNAS n.º 14/2014, que revogou a Res. CNAS n.º 16/2010, o que não fere o direito a liberdade associativa - Alegro/Edna

26 RESOLUÇÃO CNAS N.º 14/2014 (DOU de 16 de Maio de 2014) Define os parâmetros nacionais para a inscrição das entidades e organizações de assistência social, bem como os serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais. (Revoga a Res. CNAS 16/2010) 26

27 DEVEM SE INSCREVER As Entidades de Assistência Social que desenvolvam isolada ou cumulativamente: Atendimento (Res. CNAS 109/2009) Defesa e Garantias de Direitos (Res. CNAS 27/2011) Assessoramento (Res. CNAS 27/2011) Ofertam serviços de forma gratuita, continuada e planejada. 27

28 O art. 1º do Decreto 6.308/2007 define as características essenciais das entidades e organizações de assistência social: I - realizar atendimento, assessoramento ou defesa e garantia de direitos na área da assistência social, na forma deste Decreto; II - garantir a universalidade do atendimento, independentemente de contraprestação do usuário; III ter finalidade pública e transparência nas suas ações. 28

29 Com a identificação mais precisa das entidades de Assistência Social, é possível: - estabelecer com maior precisão o universo total destas entidades e organizações; - operar ações no sentido da universalidade dos acessos, da qualidade dos serviços e legitimação de direitos; Alegro/Edna

30 ALTERAÇÃO - ASSISTÊNCIA SOCIAL Art. 18. A certificação ou sua renovação será concedida à entidade de assistência social que presta serviços ou realiza ações socioassistenciais, de forma gratuita, continuada e planejada, para os usuários e para quem deles necessitar, sem discriminação, observada a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de (retirou a palavra qualquer antes:... sem qualquer discriminação...) 30

31 ALTERAÇÃO - ASSISTÊNCIA SOCIAL 1º Consideram-se entidades de assistência social aquelas que prestam, sem fins lucrativos, atendimento e assessoramento aos beneficiários abrangidos pela Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e as que atuam na defesa e garantia de seus direitos. (esclarece melhor quem são os beneficiários... os abrangidos pela Lei 8.742/1993) 31

32 ALTERAÇÃO - ASSISTÊNCIA SOCIAL 2º Observado o disposto no caput e no 1º, também são consideradas entidades de assistência social: I - as que prestam serviços ou ações socioassistenciais, sem qualquer exigência de contraprestação dos usuários, com o objetivo de habilitação e reabilitação da pessoa com deficiência, e a promoção da sua inclusão à vida comunitária, no enfrentamento dos limites existentes para as pessoas com deficiência, de forma articulada ou não com ações educacionais ou de saúde; 32

33 ALTERAÇÃO - ASSISTÊNCIA SOCIAL II - as de que trata o inciso II do art. 430 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, desde que os programas de aprendizagem de adolescentes, jovens ou de pessoas com deficiência sejam prestados com a finalidade de promover a integração ao mercado de trabalho, nos termos da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, observadas as ações protetivas previstas na Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990; e 33

34 ALTERAÇÃO - ASSISTÊNCIA SOCIAL III - as que realizam serviço de acolhimento institucional provisório de pessoas e de seus acompanhantes, que estejam em trânsito e sem condições de autossustento, durante o tratamento de doenças graves fora da localidade de residência, observada a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de (as chamadas casas de apoio) 34

35 ALTERAÇÃO - ASSISTÊNCIA SOCIAL 3º Desde que observado o disposto no caput e 1º deste artigo e no art. 19, exceto a exigência de gratuidade, as entidades referidas no art. 35 da Lei nº , de 1º de outubro de 2003, poderão ser certificadas, com a condição de que eventual cobrança de participação do idoso no custeio da entidade dê-se nos termos e limites do 2º do art. 35 da Lei nº , de 1º de outubro de

36 ALTERAÇÃO - ASSISTÊNCIA SOCIAL Art. 23-A. As entidades de que trata o inciso I do 2º do art. 18 serão certificadas exclusivamente pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, ainda que exerçam suas atividades em articulação com ações educacionais ou de saúde, dispensadas a manifestação do Ministério da Saúde ou do Ministério da Educação e a análise do critério da atividade preponderante previsto no art

37 ALTERAÇÃO - ASSISTÊNCIA SOCIAL Art o As entidades certificadas como de assistência social terão prioridade* na celebração de convênios, contratos ou instrumentos congêneres com o poder público para a execução de programas, projetos e ações de assistência social. (Redação dada pela Lei nº , de 2013) *(Termo de Fomento ou Parceria Lei /2014) 37

38 ALTERAÇÃO ASSISTÊNCIA E SAÚDE Art. 3º... Parágrafo único. O período mínimo de cumprimento dos requisitos de que trata este artigo poderá ser reduzido se a entidade for prestadora de serviços por meio de contrato, convênio ou instrumento congênere com o Sistema Único de Saúde (SUS) ou com o Sistema Único de Assistência Social (Suas), em caso de necessidade local atestada pelo gestor do respectivo sistema. (Redação dada pela Lei nº , de 2013) 38

39 ATENÇÃO Para as Entidades com atuação em mais de uma área: - certificação pelo Ministério da área onde desenvolva sua atividade preponderante (Código CNAE, ou maior despesa); - comprovação dos requisitos exigidos para cada uma das áreas de atuação; - regra de exceção: as entidades que prestam serviços com objetivo de habilitação e reabilitação da pessoa com deficiência - serão certificadas exclusivamente pelo MDS (art. 23-A.) Alegro/Edna

40 Art ALTERAÇÃO EM COMUM 4 o O prazo de validade da certificação será de 1 (um) a 5 (cinco) anos, conforme critérios definidos em regulamento. (Redação dada pela Lei nº , de 2013) O DECRETO DETERMINOU 3 ANOS DE VALIDADE NOVIDADE INTRODUZIDA PELO DECRETO 8.242/2014: 1 o As certificações que forem renovadas a partir da publicação da Lei n o , de 2013, terão prazo de cinco anos, contado da data da publicação da decisão de deferimento, para as entidades que tenham receita bruta anual igual ou inferior a um milhão de reais. 40

41 NOVIDADE INTRODUZIDA PELO DECRETO n o 8.242/2014 Art. 4 o... 5 o A decisão sobre o requerimento de concessão da certificação ou de sua renovação deverá ser publicada no Diário Oficial da União e na página do Ministério certificador, na internet, sem prejuízo de comunicação às entidades, por escrito ou em meio eletrônico. (grifo nosso) Obrigação do certificador comunicar a entidade 41

42 ALTERAÇÃO EM COMUM Art º Será considerado tempestivo o requerimento de renovação da certificação protocolado no decorrer dos 360 (trezentos e sessenta) dias que antecedem o termo final de validade do certificado. (Redação dada pela Lei nº , de 2013) 3º Os requerimentos protocolados antes de 360 (trezentos e sessenta) dias do termo final de validade do certificado não serão conhecidos. (Incluído pela Lei nº , de 2013) 42

43 ALTERAÇÃO EM COMUM Art. 29. I - não percebam seus dirigentes estatutários, conselheiros, sócios, instituidores ou benfeitores remuneração, vantagens ou benefícios, direta ou indiretamente, por qualquer forma ou título, em razão das competências, funções ou atividades que lhes sejam atribuídas pelos respectivos atos constitutivos; (Redação dada pela Lei nº , de 2013) 43

44 ALTERAÇÃO EM COMUM Art o A exigência a que se refere o inciso I do caput não impede: (Incluído pela Lei nº , de 2013) I - a remuneração aos diretores não estatutários que tenham vínculo empregatício; (Incluído pela Lei nº , de 2013) II - a remuneração aos dirigentes estatutários, desde que recebam remuneração inferior, em seu valor bruto, a 70% (setenta por cento) do limite estabelecido para a remuneração de servidores do Poder Executivo federal.(incluído pela Lei nº , de 2013) 44

45 ALTERAÇÃO EM COMUM Art o A remuneração dos dirigentes estatutários referidos no inciso II do 1 o deverá obedecer às seguintes condições: (Incluído pela Lei nº , de 2013) I - nenhum dirigente remunerado poderá ser cônjuge ou parente até 3 o (terceiro) grau, inclusive afim, de instituidores, sócios, diretores, conselheiros, benfeitores ou equivalentes da instituição de que trata o caput deste artigo; e (Incluído pela Lei nº , de 2013) II - o total pago a título de remuneração para dirigentes, pelo exercício das atribuições estatutárias, deve ser inferior a 5 (cinco) vezes o valor correspondente ao limite individual estabelecido neste parágrafo. (Incluído pela Lei nº , de 2013) 45

46 ALTERAÇÃO EM COMUM Art o O disposto nos 1 o e 2 o não impede a remuneração da pessoa do dirigente estatutário ou diretor que, cumulativamente, tenha vínculo estatutário e empregatício, exceto se houver incompatibilidade de jornadas de trabalho. (Incluído pela Lei nº , de 2013) 46

47 ALTERAÇÃO EM COMUM Remuneração máxima do Poder Executivo Valores referentes ao ano de 2014 R$ ,27 Dessa forma 70% = R$ ,57 Limite total R$ ,87 Necessário muita reflexão sobre esta possibilidade, falta regulamentação e principalmente normatização interna e a existência de leis esparsas que contém impeditivo. Atenção com relação a outras legislações federais, estaduais e municipais (inclusive a lei do TUF*). Alegro/Edna

48 ALTERAÇÃO EM COMUM Art. 38-A. As certificações concedidas ou que vierem a ser concedidas com base nesta Lei para requerimentos de renovação protocolados entre 30 de novembro de 2009 e 31 de dezembro de 2011 terão prazo de validade de 5 (cinco) anos. (Incluído pela Lei nº , de 2013) (regra de transição) 48

49 ALTERAÇÃO - ASSISTÊNCIA SOCIAL Art. 38-A. Parágrafo único. As certificações concedidas ou que vierem a ser concedidas para requerimentos de renovação protocolados entre 10 de novembro de 2008 e 31 de dezembro de 2011 terão prazo de validade de 5 (cinco) anos, no caso de entidades que atuam exclusivamente na área de assistência social ou se enquadrem nos incisos I ou II do 2º do art. 18 desta Lei e que, a partir da publicação desta Lei, sejam certificadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (data da MP 446/2008) (regra de transição) 49

50 LEI N.º , DE 15/10/2013 Art. 9º Em caso de decisão final desfavorável, publicada após a data de publicação desta Lei, em processos de renovação de que trata o caput do art. 35 da Lei nº , de 27 de novembro de 2009, cujos requerimentos tenham sido protocolados tempestivamente, os débitos tributários serão restritos ao período de 180 (cento e oitenta) dias anteriores à decisão final, afastada a multa de mora. (regra de transição) 50

51 LEI N.º , DE 15/10/2013 Art. 10. Em caso de decisão favorável, em processos de renovação de que trata o caput do art. 35 da Lei nº , de 27 de novembro de 2009, cujos pedidos tenham sido protocolados intempestivamente, os débitos tributários serão restritos ao período de 180 (cento e oitenta) dias anteriores à decisão, afastada a multa de mora (regra de transição) 51

52 LEI N.º , DE 15/10/2013 Art. 12. Os requerimentos de renovação do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social de que trata a Lei nº , de 27 de novembro de 2009, protocolados entre 30 de novembro de 2009 e a data de publicação desta Lei serão considerados tempestivos caso tenham sido apresentados antes do termo final de validade da certificação. Parágrafo único. Os requerimentos de renovação protocolados entre 30 de novembro de 2009 e 31 de dezembro de 2010, no período de até 360 (trezentos e sessenta) dias após o termo final de validade da certificação serão, excepcionalmente, considerados tempestivos 52

53 Quanto à Imunidade/Isenção Fruição de imediato da imunidade/isenção a partir da certificação, cumpridos cumulativamente os requisitos, as entidades deixam de recolher as contribuições para a seguridade estabelecidas nos art. 22 e 23 da Lei n.º 8.212/1991, não necessitando solicitar às Delegacias Regionais da Receita Federal do Brasil. * 53

54 FUNDAMENTAL Manter escrituração contábil regular que registre as receitas e despesas bem como aplicação em gratuidade de forma segregada (arts. 29, IV e 33) e Normas Contábeis vigentes. Alegro/Edna

55 FUNDAMENTAL O registro contábil de todos os valores que seriam devidos se não houvesse a imunidade/isenção, de forma a espelhar efetivamente a realidade Alegro/Edna

56 PONTO IMPORTANTE Necessidade de adequação às novas regras, principalmente quanto a atividade principal (CNAE) - CNPJ, atos constitutivos, relatórios anuais, registros e demonstrações contábeis, além do plano de ação/trabalho, se for o caso e controles internos. Alegro/Edna

57 ATENÇÃO AO PRAZO A renovação do certificado deve ser requerida dentro do prazo estabelecido em Lei e o mais importante: antes do vencimento e isso tem reflexos significativos Alegro/Edna

58 Obrigada pela atenção, Edna Alegro (61) (15) Consultora para obtenção do CEBAS, Ex-Coordenadora Geral de Certificação das Entidades Beneficentes de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS (2010/2011); Coordenadora da Comissão de Normas do Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS (2008/2010); Conselheira Nacional de Assistência Social - CNAS (2007/2010); Auditora Fiscal - aposentada; Chefe da Divisão de Auditoria de Entidades Isentas da Secretaria da Receita Previdenciária (2006/2007); Gerente Executiva do INSS de Sorocaba (50 municípios); Especialista em Direito Previdenciário; Extensão em Instrutoria pela UNB; Bacharel em Direito e Técnica em Contabilidade. * Reprodução e/ou divulgação, total ou parcial, autorizada; citar a fonte. 58

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