POLÍTICAS PÚBLICAS E AS ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR CEBAS. BRUNNO CARRIJO Ministério da Saúde
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- Thais Salgado Paranhos
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1 POLÍTICAS PÚBLICAS E AS ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR CEBAS BRUNNO CARRIJO Ministério da Saúde
2 DISPOSITIVOS LEGAIS Decreto nº 2.536, de 06/04/1998 Dispõe sobre a concessão do Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos a que se refere o inciso IV do art. 18 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e dá outras providência. Lei /09, de 27/11/2009 Altera a responsabilidade pela concessão ou renovação da certificação, atribuindo-a aos Ministérios da Saúde - MS, Educação - MEC e do Desenvolvimento Social - MDS; Lei , de 15/10/2013 Altera a Lei no , de 27 de novembro de 2009 e dá outras providências (ART. 7º ao 16) Decretos nº 8.242, de 23/05/2015 e 7.300, de 14/09/2010 Regulamentam a Lei /09, para dispor sobre o processo de certificação das entidades beneficentes e respectiva obtenção da isenção das contribuições para a seguridade social;
3 DISPOSITIVOS LEGAIS Portaria GM/MS nº 834, de 26 de abril de 2016, D.O.U. 27/04/2016 Redefine os procedimentos relativos à certificação das entidades beneficentes de assistência social na área de saúde.
4 OBJETIVO LEGAL CEBAS será concedida às pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecidas como Entidades Beneficentes de Assistência Social com a finalidade de prestação de serviços na área da saúde, educação e assistência social;
5 OBJETIVO LEGAL A obtenção do CEBAS possibilita às entidades a isenção das contribuições sociais, em conformidade com os arts. 22 e 23 da Lei nº de 24/07/1991 Outras possibilidade que as entidades tem com a obtenção do CEBAS: Convênio e Emenda -> LDO > Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos das Subvenções Sociais; Incentivo de Qualificação da Gestão Hospitalar (IGH); Impostos, Taxas e Contribuição de Melhoria Estaduais e Municipais (IPVA, IPTU, Contribuição de melhoria de Iluminação, Taxa na Água); Isenção na taxa de Importação de equipamentos e materiais; Entre outros.
6 ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR: A REDE COMPLEMENTAR DO SUS
7 O TERCEIRO SETOR E A SAÚDE Na saúde, a participação do Terceiro Setor se concentra em: Serviços Sociais autônomos(associação das Pioneiras Sociais) Sociedades científicas(sociedade Brasileira de Cardiologia) Sociedades Beneficentes(Hospitais Filantrópicos) Congregações e ordens religiosas(inclusive CNBB e Pastorais) Fundações Organizações Sociais(OS) Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público(OSCIP)
8 O TERCEIRO SETOR E A SAÚDE: A ATUAÇÃO DAS ENTIDADES FILANTRÓPICAS 6,9 milestabelecimentos filantrópicos no país 3,2 mil deles prestam serviços ao SUS O setor filantrópico responde por 36,6% dos hospitais 37,98%dos leitos SUSe 43,14% das internações 316 hospitais filantrópicos são 100% SUS 1.765municípios tem filantrópicos 1 que atendem SUS 56,4% (997) desses municípios tem apenas hospitais filantrópicos na Fonte: CNES/DATASUS/MS - Atualização: FEVEREIRO/2016. Metodologia: Filtro - Natureza Jurídica SRFB Desconsiderando os Estabelecimentos de Saúde no CNES -> Sem o devido registro da Natureza Jurídica e os Desativados rede (FEVEREIRO/2016)
9 Distribuição geográfica das Entidades Beneficentes que prestam serviços ao SUS.
10 Lei nº /09, Decreto nº 8.242/14 e Portaria GM/MS nº 834/16 Serviços de atenção em regime residencial e transitório, incluídas as comunidades terapêuticas
11 A LEI /2009: MUDANÇAS QUE QUALIFICAM A CERTIFICAÇÃO NO ÂMBITO DO SUS INCLUSÃO DO ART. 7ºA Inclui na regra da Certificação os Serviços de atenção em regime residencial e transitório, incluídas as comunidades terapêuticas qualificadas pelo MS como entidades de saúde e que prestam serviços ao SUS. A qualificação como entidade de saúde e a prestação de serviços ao SUS observará o regulamento do Ministério da Saúde. Os serviços deverão ser prestados por meio de contrato/convênio/congênere celebrado com o Gestor do SUS.
12 A LEI /2009: MUDANÇAS QUE QUALIFICAM A CERTIFICAÇÃO NO ÂMBITO DO SUS INCLUSÃO DO ART. 8ºA Admite a Certificação de entidades com atuação exclusiva na Promoção dasaúde,com100%daexecuçãodasaçõeseserviçossemcobrança de contraprestação do usuário. AexecuçãodasaçõeseserviçosdesaúdeemgratuidadenaPromoçãoda Saúde deverão ser pactuados por meio de contrato/convênio/congênere celebradocomogestordosus. O 3º do Art. 8ºA estabelece lista exemplificativa de áreas nas quais poderão ser desenvolvidas as ações e serviços de gratuidade em Promoção da Saúde.
13 A LEI /2009: MUDANÇAS QUE QUALIFICAM A CERTIFICAÇÃO NO ÂMBITO DO SUS INCLUSÃO DO ART. 8ºB Admite a Certificação daqueles Serviços de atenção em regime residencial e transitório, incluídas as comunidades terapêuticas que executam exclusivamente ações de Promoção da Saúde voltadas para pessoas com transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de drogas. Essas entidades deverão comprovar a aplicação de 20% de sua receita bruta em ações de gratuidade. A execução das ações de gratuidade na Promoção da Saúde deverão ser pactuadas com o Gestor do SUS por meio de contrato/convênio/congênere.
14 Aspectos relevantes do Processo de Certificação Estar atento à: A. Apresentação e Acompanhamento do processo de certificação pela própria Direção da Entidade B. Prazo de Renovação do CEBAS, C. Vigência do Certificado, D. Contratatualização Vigência e aditivos ao contrato, E. Documentos formais: Estatuto Social; Ata de Eleição; Declaração - comprovem a prestação de serviços; Relatório de Atividades; F. Manter o CNES atualizado.
15 Etapas para o CEBAS Cadastramento no SCNES Código 78 - UNIDADE DE ATENÇÃO EM REGIME RESIDENCIAL; Pactuação com o Gestor do SUS, por meio de contrato, convênio ou instrumento congênere. comprovem a prestação de serviços por meio de declaração do gestor do SUS. Escrituração Contábil de acordo com as NBC T.
16 COMPROVAÇÃO DOS REQUISITOS CONTÁBEIS Os documentos contábeis não apresentam a conta de Depreciação ; Os documentos contábeis não são apresentados com as assinaturas do representante legal e contabilista responsável; Segregação das fontes de Receitas e Despesas (área preponderante): Saúde, Educação, e Assistência Social; Evidenciação da aplicação do percentual de gratuidade (rubrica específica).
17 A CERTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES DE SAÚDE PARA OS DISPOSITIVOS ART. 8º E 10 DA PORTARIA 834, de 2016: Disposições transitórias Art Entre a publicação da Lei nº , de 2013 e 31/12/2016
18 PRINCIPAIS DIFICULDADES NA COMPROVAÇÃO DOS REQUISITOS ESPECÍFICOS Requerimentos protocolados entre a data da publicação da Lei nº , de 2013, até o dia 31 de dezembro de 2016 serão excepcionalmente certificadas, desde que comprovem o cumprimento dos seguintes requisitos: aquelesdefinidosnosart.8ºe10; apresentar declaração de redução de período mínimo de cumprimento de requisitos para as entidades cuja constituição for superior a 12 (doze) meses,conformeprevistono 2ºdoart.3ºdoDecretonº8.242,de2014; apresentar o contrato, convênio ou instrumento congênere, firmado com o gestor do SUS, observada a Política Nacional de Saúde Mental, Álcool e outras drogas, do Ministério da Saúde.
19 A CERTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES DE SAÚDE PARA OS DISPOSITIVOS ART. 8º E 10 DA PORTARIA 834, de 2016: Disposições transitórias Art Antes da publicação da Lei nº , de 2013
20 PRINCIPAIS DIFICULDADES NA COMPROVAÇÃO DOS REQUISITOS ESPECÍFICOS Requerimentos de concessão e renovação, PROTOCOLADOS, ANTES da publicação da Lei nº , de 2013, e cujos processos foram redistribuídos ao Ministério da Saúde, serão, excepcionalmente, certificadas desde que comprovem o cumprimento da aplicação de 20% (vinte por cento) de sua receita bruta em ações de gratuidade. As entidades deverão manter o cadastro no SCNES atualizado, de acordo comaformaeoprazodeterminadopeloministériodasaúde.
21 OBRIGADO BRUNNO CARRIJO Coordenador-Geral do DCEBAS/SAS/MS Telefones: /6110/
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