MECANISMOS DE ALTERAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE POLUENTES NA ÁGUA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MECANISMOS DE ALTERAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE POLUENTES NA ÁGUA"

Transcrição

1 MECANISMOS DE ALTERAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE POLUENTES NA ÁGUA Físicos, Químicos e Biológicos PHD-5004 Monica Porto MECANISMOS FÍSICOS DILUIÇÃO: Q R C R MISTURA IMEDIATA Q C BALANÇO DE MASSA: Q = Qr + Qe Q e, C e C = Q r.cr Q r + + Qe.C Qe e 1

2 DIFUSÃO MOLECULAR PROCESSO PELO QUAL MASSA E ENERGIA SÃO TRANSFERIDAS ATRAVÉS DO MOVIMENTO RANDÔMICO DAS PARTÍCULAS, DECORRENTE DA AGITAÇÃO TÉRMICA, NA DIREÇÃO DO GRADIENTE DE CONCETRAÇÃO SEM QUE HAJA MOVIMENTO DO FLUIDO. t = 0 t = 1 LEI DE FICK: q = - D m. C x q é o fluxo do constituinte (M/L.T) D m é o coeficiente de difusão molecular

3 DIFUSÃO TURBULENTA SIMILAR À DIFUSÃO MOLECULAR O ESPALHAMENTO É PROVOCADO PELOS VÓRTICES FORMADOS NA TURBULÊNCIA O ESPALHAMENTO É MAIS RÁPIDO E MAIOR εx C q= -εx. x é o coeficiente de difusão turbulenta ADVECÇÃO PROCESSO DE TRANSPORTE PELO CAMPO DE VELOCIDADES DO FLUIDO SE O FLUIDO POSSUI VELOCIDADE U, O TRANSPORTE ADVECTIVO SE DARÁ MESMA DIREÇÃO E VELOCIDADE U q = U.C 3

4 DIFUSÃO ADVECTIVA SUPERPOSIÇÃO DOS EFEITOS DE ADVECÇÃO E DIFUSÃO O TRANSPORTE SE DÁ PELO ESPALHAMENTO PROVOCADO PELA DIFUSÃO MAIS O CAMPO DAS VELOCIDADES t = 0 t = 1 q = U. C + - D m C x ATENÇÃO: PERFIL UNIFORME DE VELOCIDADES! 4

5 ADVECÇÃO DIFERENCIADA O CAMPO DE VELOCIDADES NÃO É UNIFORME DISPERSÃO É O EFEITO CONJUNTO DA DIFUSÃO MOLECULAR/ TURBULENTA E DA ADVECÇÃO DIFERENCIADA q = u. C C + - K x. x L m K x é o coeficiente de DISPERSÃO O equacionamento só é válido após o COMPRIMENTO DE MISTURA 5

6 COMPRIMENTO DE MISTURA APÓS O LANÇAMENTO EXISTE UM PERÍODO EM QUE PREDOMINAM OS EFEITOS ADVECTIVOS SOBRE OS EFEITOS DIFUSIVOS A TEORIA DA DISPERSÃO SÓ É VÁLIDA APÓS ESSE COMPRIMENTO. ÚTIL PARA LOCALIZAR PONTOS DE MONITORAMENTO, CAPTAÇÕES ETC FORMULAÇÕES APROXIMADAS: THOMANN (1987) LANÇAMENTO NA MARGEM B Lm.6 U. H Lm = ft U = fps B = ft H = ft LANÇAMENTO NO CENTRO DO CANAL L m B 1.3 U H 6

7 FISCHER (1979) (distribuição uniforme de velocidades e canal retangular) LANÇAMENTO NA MARGEM L m B 0.4 U. εz εz é o coeficiente de dispersão transversal εz = 0.6 H. U * LANÇAMENTO NO CENTRO DO CANAL L m B 0.1U εz B = largura em m; H = profundidade em m; U = velocidade em m/s; U * = velocidade crítica (ghs) 1/ ; S = declividade EXEMPLO: ETE Q = 1.8 m 3 /s B = 15 m H = 0.4 m S = m/m U = 0.3 m/s U * = ghs = 9.8x0.4x0.004 = 0.15m / s εz = 0.6 x 0.4 x 0.15 = 0.03 m L 15 = 0.4 x 0.3 x 0.03 m = 898m / s 7

8 OUTRA FÓRMULA: YOTSUKURA (1968) L m = 8.5 U B H Para o mesmo exemplo Lm = 1438 m ERRO!!!!! Origem: erro no coeficiente de dispersão OUTRO EXEMPLO: ETE Q = 70 m 3 /s B = 50 m H = m S = m/m U = 0.7 m/s U * PELO EQUACIONAMENTO = ghs = 9. 8xx = m / s APRESENTADO POR THOMANN L M =.75 m!!!!! εz = 0.6 x.0 x = 0.06 m 50 Lm = 0.4 x 0.7 x = 11670m 0.06 um rio do porte do rio Tietê! / s 8

9 GRAVIDADE EQUIVALE À PRECIPITAÇÃO, SEDIMENTAÇÃO A MATÉRIA ORGÂNICA VAI SOFRER DECOMPOSIÇÃO NO FUNDO MECANISMOS QUÍMICOS REAÇÕES DIVERSAS COMO: REAÇÃO COM O SEDIMENTO DE FUNDO PRESENÇA OU NÃO DE O ALTERA FORMAS INSOLÚVEIS PARA SOLÚVEIS 9

10 OUTROS MECANISMOS DECAIMENTO SE A SUBSTÂNCIA DECAI NO TEMPO: MATÉRIA ORGÂNICA MORTE DE BACTÉRIAS RADIOTIVIDADE OUTROS MECANISMOS DECAIMENTO C dc dt = KC CUJA SOLUÇÃO É: C(t) = C 0. e -Kt t 10

11 A EQUAÇÃO MOSTRA QUE UMA SUBSTÂNCIA NÃO CONSERVATIVA COM DECAIMENTO K, TERÁ SUA CONCENTRAÇÃO DIMINUÍDA EXPONENCIALMENTE A JUSANTE DO PONTO DE LANÇAMENTO. DESCARGA U C (mg/l) x ln C coeficiente angular k se abscissa for t x ou t x ou t EXEMPLO: CLUBE 10 Km RIO: Q = 100m 3 /s ; V = 0.6 m/s; T = ºC; salinidade = 100 mg/l CT = 500NMP/ 100ml LANÇAMENTO: Q = 0.5m 3 /s; CT = 30 x10 6 NPM/ 100 ml PADRÃO PARA RECREAÇÃO < 1000 NPM/100ml ideal: < 50 NMP/ 100mg/l 11

12 1. CONCENTRAÇÃO DA MISTURA C mist 100 x x 30x 10 = C mist = 15 x NPM/ 100 mg/l. TAXA DE MORTALIDADE COEF. DE DECAIMENTO K b = ( S) x 1.07 T-0 K b = ( x 0.1) x S, salinidade em g/l T, temperatura K b = 0.9 dia TEMPO DE TRÂNSITO ATÉ O CLUBE C =15 x10 4 x e -0.9 x 0.19 C = NMP/ 100ml IMPRÓPRIA!! 1

13 COEFICIENTE DE MORTALIDADE Fonte: Thomann e Mueller MORTALIDADE DE BACTÉRIAS Esse coeficiente leva em conta apenas a mortalidade natural. Luz aumenta essa taxa Deposição MAS QUANTO É LANÇADO? 13

14 BRASIL: ESGOTO BRUTO 00 x 106 CT/100ml EUA: ESGOTO BRUTO 0 x 106 CT/ 100 ml CARGAS DIFUSAS URBANAS; 0.3 x 106 CT/100 ml PADRÕES CONANA Resolução No. 357/05 CLASSE ESPECIAL: cond. nat. CLASSE 1: 00 NMP/100ml CLASSE : 1000 NMP/100ml CLASSE 3: 500 NMP/100ml (contato secundário) 1000 NMP/100ml (dess. animal) 4000 NMP/100ml (outros usos) CLASSE 4: s/ restrição Resolução No. 74/00. Excelente <50 NMP/100ml. Muito boa <500 NMP/100ml. Satisfatória <1000NMP/100ml 14

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 25 O meio aquático IV: Autodepuração Prof.ª Heloise Knapi Balanço de massa Vazão de diluição Sentido do escoamento Montante Jusante

Leia mais

RECURSOS HÍDRICOS AVALIAÇÃO DA EXTENSÃO DE ZONAS DE MISTURA DE EFLUENTES PARA A PORÇÃO SUPERIOR DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTA MARIA DA VITÓRIA

RECURSOS HÍDRICOS AVALIAÇÃO DA EXTENSÃO DE ZONAS DE MISTURA DE EFLUENTES PARA A PORÇÃO SUPERIOR DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTA MARIA DA VITÓRIA RECURSOS HÍDRICOS AVALIAÇÃO DA EXTENSÃO DE ZONAS DE MISTURA DE EFLUENTES PARA A PORÇÃO SUPERIOR DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTA MARIA DA VITÓRIA Bárbara Moreto Fim barbaramoretofim@gmail.com Universidade

Leia mais

SUMÁRIO. PARTE A CONCEITOS BÁSICOS E ESTUDOS DE CARACfERIZAÇÃO. CAPÍTULO 1 Introdução. Marcos von Sperling 1.1. PRELIMINARES 21

SUMÁRIO. PARTE A CONCEITOS BÁSICOS E ESTUDOS DE CARACfERIZAÇÃO. CAPÍTULO 1 Introdução. Marcos von Sperling 1.1. PRELIMINARES 21 SUMÁRIO PARTE A CONCEITOS BÁSICOS E ESTUDOS DE CARACfERIZAÇÃO CAPÍTULO 1 Introdução í 1.1. PRELIMINARES 21 1.2. SISTEMA DE UNIDADES 21 1.3. INTRODUÇÃO À QUALIDADE DA ÁGUA 23 1.3.1. Preliminares 23 1.3.2.

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Engenharia Civil. Professora: Mayara Moraes

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Engenharia Civil. Professora: Mayara Moraes Pontifícia Universidade Católica de Goiás Engenharia Civil Professora: Mayara Moraes Tradicionalmente, a Hidrologia se ocupava basicamente da quantidade da água, e não da sua qualidade. Esta ótica está

Leia mais

MODELAGEM DE TRANSPORTE DE ESCALARES EM RIOS

MODELAGEM DE TRANSPORTE DE ESCALARES EM RIOS MODELAGEM DE TRANSPORTE DE ESCALARES EM RIOS Cynara da N brega Cunha e Nelson Dias Resumo Neste trabalho é desenvolvido um modelo unidimensional de transporte, como parte de um sistema para minimização

Leia mais

PROCESSOS DE MISTURA NA REGIÃO COSTEIRA

PROCESSOS DE MISTURA NA REGIÃO COSTEIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DE RIO GRANDE INSTITUTO DE OCEANOGRAFIA PROCESSOS DE MISTURA NA REGIÃO COSTEIRA Professor: Carlos Francisco Ferreira de Andrade Por que é importante estudar os processos de misturas

Leia mais

O meio aquático I. Aula 3 Prof. Dr. Arisvaldo Méllo Prof. Dr. Joaquin B. Garcia

O meio aquático I. Aula 3 Prof. Dr. Arisvaldo Méllo Prof. Dr. Joaquin B. Garcia O meio aquático I Aula 3 Prof. Dr. Arisvaldo Méllo Prof. Dr. Joaquin B. Garcia 2 Bacia Hidrográfica Área de drenagem Zona de erosão Zona de armazenamento e transporte Lago ou Oceano Zona de deposição Zona

Leia mais

O meio aquático I. Bacia Hidrográfica 23/03/2017. Aula 3. Prof. Dr. Joaquin Bonnecarrère Garcia. Zona de erosão. Zona de deposição.

O meio aquático I. Bacia Hidrográfica 23/03/2017. Aula 3. Prof. Dr. Joaquin Bonnecarrère Garcia. Zona de erosão. Zona de deposição. O meio aquático I Aula 3 Prof. Dr. Joaquin Bonnecarrère Garcia Bacia Hidrográfica Área de drenagem Zona de erosão Zona de armazenamento e transporte Lago ou Oceano Zona de deposição Zona de erosão Maior

Leia mais

Poluição Ambiental. Autodepuração dos corpos d água. Prof. Dr. Antonio Donizetti G. de Souza UNIFAL-MG Campus Poços de Caldas

Poluição Ambiental. Autodepuração dos corpos d água. Prof. Dr. Antonio Donizetti G. de Souza UNIFAL-MG Campus Poços de Caldas Poluição Ambiental Autodepuração dos corpos d água Prof. Dr. Antonio Donizetti G. de Souza UNIFAL-MG Campus Poços de Caldas Introdução Introdução de Matéria Orgânica na Água Gera consumo de OD Estabilização

Leia mais

Avaliação da Qualidade da Água

Avaliação da Qualidade da Água Propriedades da água Estado líquido numa gama de temperaturas alargada (0º - 100º C) Elevada capacidade calorífica Elevado calor de vaporização Água no estado líquido dissolve uma variedade de compostos

Leia mais

Transporte de contaminantes GEOTECNIA AMBIENTAL

Transporte de contaminantes GEOTECNIA AMBIENTAL Transporte de contaminantes GEOTECNIA AMBIENTAL Fontes de poluição e sua migração Fontes de poluição CETESB, 2011) Fontes de poluição CETESB, 2011) Fontes de poluição CETESB, 2011) Classificação de líquidos

Leia mais

Modelagem em rios. Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kishi, 11/11/2014, Página 1

Modelagem em rios. Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kishi, 11/11/2014, Página 1 Modelagem em rios Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kishi, 11/11/2014, Página 1 1. Caracterização dos rios Parâmetros hidráulicos: Vazão Velocidade Dispersão Parâmetros geométricos:

Leia mais

Eixo Temático ET Recursos Hídricos APLICAÇÃO DO MODELO MATEMÁTICO STREETER-PHELPS A UM RIO QUE RECEBE LANÇAMENTO DE POLUENTE ORGÂNICO

Eixo Temático ET Recursos Hídricos APLICAÇÃO DO MODELO MATEMÁTICO STREETER-PHELPS A UM RIO QUE RECEBE LANÇAMENTO DE POLUENTE ORGÂNICO 935 Eixo Temático ET-05-020 - Recursos Hídricos APLICAÇÃO DO MODELO MATEMÁTICO STREETER-PHELPS A UM RIO QUE RECEBE LANÇAMENTO DE POLUENTE ORGÂNICO Amanda Gondim Cabral Quirino, Shara Sonally Oliveira de

Leia mais

Edilson Sadayuki Omoto, Leila Marques Imolene de Souza Thiago Augusto Maziero

Edilson Sadayuki Omoto, Leila Marques Imolene de Souza Thiago Augusto Maziero 17 a 20 de agostode 2010, Rio de Janeiro MODELAGEM E AVALIAÇÃO DO LANÇAMENTO DO EFLUENTE TRATADO NA ETE LOS ANGELES Edilson Sadayuki Omoto, Leila Marques Imolene de Souza Thiago Augusto Maziero Parâmetros

Leia mais

Alta concentração. Baixa concentração

Alta concentração. Baixa concentração TEA784: Fundamentos de Engenharia Ambiental - PPGEA - UFPR Data: 11/4/216 Professor: Emílio G. F. Mercuri Antes de iniciar a resolução leia atentamente a prova e verifique se a mesma está completa. A avaliação

Leia mais

GESTÃO DOS RIOS URBANOS: OS DESAFIOS DA REVITALIZAÇÃO E AS NOVAS TECNOLOGIAS DE MANEJO DE ÁGUAS URBANAS

GESTÃO DOS RIOS URBANOS: OS DESAFIOS DA REVITALIZAÇÃO E AS NOVAS TECNOLOGIAS DE MANEJO DE ÁGUAS URBANAS GESTÃO DOS RIOS URBANOS: OS DESAFIOS DA REVITALIZAÇÃO E AS NOVAS TECNOLOGIAS DE MANEJO DE ÁGUAS URBANAS SERGIO KOIDE Universidade de Brasília PROBLEMAS GERADOS NOS RIOS URBANOS Concentração de vazões erosão

Leia mais

3.1. Conservação da Massa

3.1. Conservação da Massa 3 Modelo Matemático A mecânica dos fluidos é, no vasto campo da mecânica aplicada, a disciplina que se dedica ao estudo do comportamento dos fluidos, em repouso e em movimento. A disciplina da mecânica

Leia mais

DESCRIÇÃO DO MODELO 3.1. INTRODUÇÃO

DESCRIÇÃO DO MODELO 3.1. INTRODUÇÃO 3 DESCRIÇÃO DO MODELO 3.1. INTRODUÇÃO O Qual2E é um modelo versátil para qualidade de águas correntes, permitindo a simulação de até 15 parâmetros associados à qualidade de água listados abaixo, em qualquer

Leia mais

3 Modelo de Transporte

3 Modelo de Transporte 33 3 Modelo de Transporte O transporte de um contaminante nos fluxos subterrâneos depende das suas propriedades físico-químicas e da natureza da matriz porosa onde ocorre a migração do poluente. Os processos

Leia mais

Cargas externas de poluentes. Princípios da Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kishi, 10/23/2014, Página 1

Cargas externas de poluentes. Princípios da Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kishi, 10/23/2014, Página 1 Cargas externas de poluentes Princípios da Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kishi, 10/23/2014, Página 1 Grandezas: Massa & Concentração Concentração: C = m/v Variáveis Sólidos

Leia mais

Poluição Orgânica. Oxigênio Dissolvido e DBO. Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kishi, 11/11/2014, Página 1

Poluição Orgânica. Oxigênio Dissolvido e DBO. Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kishi, 11/11/2014, Página 1 Poluição Orgânica Oxigênio Dissolvido e DBO Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kishi, 11/11/2014, Página 1 Matéria Orgânica: Fontes, Impactos, Parâmetros Fontes: Impactos: Redução

Leia mais

PQI 3221 Cinética Química e Processos Ambientais

PQI 3221 Cinética Química e Processos Ambientais PQI 3221 Cinética Química e Processos Ambientais Aulas 5 e 6 Balanços de massa sem reação química em unidades simples. Análise de graus de liberdade. Prof. Antonio Carlos S. C. Teixeira Centro de Engenharia

Leia mais

XIII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE

XIII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE XIII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE AVALIAÇÃO DE OUTORGA DE LANÇAMENTOS DE EFLUENTES PARA A DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO ATRAVÉS DA TEORIA FUZZY Sílvia Helena Lima dos Santos ; Rejane Félix

Leia mais

Saneamento Ambiental I

Saneamento Ambiental I Universidade Federal do Paraná Engenharia Ambiental Saneamento Ambiental I Aula 23 O Sistema de Esgoto Sanitário: dimensionamento Profª Heloise G. Knapik 1 EXERCÍCIO ESTIMATIVA DE VAZÕES E CARGA DE ESGOTO

Leia mais

ESTE Aula 2- Introdução à convecção. As equações de camada limite

ESTE Aula 2- Introdução à convecção. As equações de camada limite Universidade Federal do ABC ESTE013-13 Aula - Introdução à convecção. As equações de camada limite EN 41: Aula As equações de camada limite Análise das equações que descrevem o escoamento em camada limite:

Leia mais

DIAGNÓSTICO ATUAL E SIMULAÇÃO DA FUTURA QUALIDADE DAS ÁGUAS DO RIO DOS SINOS/RS

DIAGNÓSTICO ATUAL E SIMULAÇÃO DA FUTURA QUALIDADE DAS ÁGUAS DO RIO DOS SINOS/RS DIAGNÓSTICO ATUAL E SIMULAÇÃO DA FUTURA QUALIDADE DAS ÁGUAS DO RIO DOS SINOS/RS Stephan Hund Prates (1) Engº Civil - Mestrando no CPG - Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental. Instituto de Pesquisas

Leia mais

Água doce disponível: pequena parcela da água mundial:

Água doce disponível: pequena parcela da água mundial: Poluição das Águas Água doce disponível: pequena parcela da água mundial: Apenas 2,5% do volume total de água existente na Terra são de água doce; 99% estão sob a forma de gelo ou neve nas regiões polares

Leia mais

Catálise heterogênea. Catalisador sólido. Reação na interface sólido-fluido

Catálise heterogênea. Catalisador sólido. Reação na interface sólido-fluido Catálise heterogênea Catalisador sólido Reação na interface sólido-fluido Tipos de catalisadores Poroso: elevada área superficial Tipos de catalisadores Peneiras moleculares: capacidade de distinção entre

Leia mais

Qualidade da Água em Rios e Lagos Urbanos

Qualidade da Água em Rios e Lagos Urbanos Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD 2537 Água em Ambientes Urbanos Qualidade da Água em Rios e Lagos Urbanos Novembro 2008 Felipe Carvalho

Leia mais

UNIDADE 2 FUNDAMENTOS DA TEORIA DA DINÂMICA DOS FLUIDOS

UNIDADE 2 FUNDAMENTOS DA TEORIA DA DINÂMICA DOS FLUIDOS UNIDADE 2 FUNDAMENTOS DA TEORIA DA DINÂMICA DOS FLUIDOS CURRÍCULO RESUMIDO Maria Fernanda Mendes Fiedler, Oceanógrafa, trabalha desde 02/2010 na empresa Applied Science Associates - Latin America. Especialista

Leia mais

ESTUDO DO TRANSPORTE DE POLUENTES EM RIOS NATURAIS COM O USO DA TEORIA FUZZY

ESTUDO DO TRANSPORTE DE POLUENTES EM RIOS NATURAIS COM O USO DA TEORIA FUZZY ESTUDO DO TRANSPORTE DE POLUENTES EM RIOS NATURAIS COM O USO DA TEORIA FUZZY Sílvia Helena Lima dos Santos 1 & Raquel Jucá de Moraes Sales 2 & Raimundo Oliveira de Souza 3 RESUMO --- O presente artigo

Leia mais

Decantação. João Karlos Locastro contato:

Decantação. João Karlos Locastro contato: 1 Decantação João Karlos Locastro contato: prof.joaokarlos@feitep.edu.br 2 Definição Literatura Processo de separação sólidolíquido que tem como força propulsora a ação da gravidade (partículas discretas).

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 28 O meio aquático V: Eutrofização 2º Semestre/ 2015 1 Mecanismos de circulação de lagos/reservatórios Estratificação térmica de

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO EDITAL Nº 03 / 2015

CONCURSO PÚBLICO EDITAL Nº 03 / 2015 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO REITORIA Avenida Rio Branco, 50 Santa Lúcia 29056-255 Vitória ES 27 3357-7500 CONCURSO PÚBLICO EDITAL Nº 03 / 2015 Professor do Magistério do

Leia mais

Química das Águas - parte 3

Química das Águas - parte 3 QUÍMICA AMBIENTAL Química das Águas - parte 3 Aula S05 - Purificação de águas poluídas (Tratamento de esgoto) Prof. Rafael Sousa Departamento de Química UFJF 1º período de 2014 Recapitulando... Águas naturais

Leia mais

5 QUALIDADE DA ÁGUA BRUTA DE COAGULAÇÃO.

5 QUALIDADE DA ÁGUA BRUTA DE COAGULAÇÃO. 5 QUALIDADE DA ÁGUA BRUTA DE COAGULAÇÃO. 2 Características físico-químicas com maior significado no controle da coagulação: concentração de coloides (turbidez) e alcalinidade (ph). De acordo com as características

Leia mais

FLUXOS ADVECTIVOS DE GRANDEZAS EXTENSIVAS QUANTIFICANDO ESCOAMENTOS

FLUXOS ADVECTIVOS DE GRANDEZAS EXTENSIVAS QUANTIFICANDO ESCOAMENTOS Campus de Ilha Solteira FLUXOS ADVECTIVOS DE GRANDEZAS EXTENSIVAS QUANTIFICANDO ESCOAMENTOS Disciplina: 1081 - Fenômenos de Transportes Professor: Tsunao Matsumoto INTRODUÇÃO A quantificação das grandezas

Leia mais

CONCESSÃO DE OUTORGA DE LANÇAMENTO DE EFLUENTES, MEDIANTE A APLICAÇÃO DO MODELO MATEMÁTICO DE STREETER-PHELPS

CONCESSÃO DE OUTORGA DE LANÇAMENTO DE EFLUENTES, MEDIANTE A APLICAÇÃO DO MODELO MATEMÁTICO DE STREETER-PHELPS CONCESSÃO DE OUTORGA DE LANÇAMENTO DE EFLUENTES, MEDIANTE A APLICAÇÃO DO MODELO MATEMÁTICO DE STREETER-PHELPS Leila Ivete Teixeira Monteiro 1, Sílvia Helena Lima dos Santos 2, Francisca Valdenuza Almeida

Leia mais

Prof. Paulo Henrique Muel er Biologia e Ciências Naturais TERMOLOGIA

Prof. Paulo Henrique Muel er Biologia e Ciências Naturais TERMOLOGIA TERMOLOGIA Introdução Todos os corpos são constituídos por partículas que estão sempre em movimento. Esse movimento é denominado energia interna do corpo. O nível de energia interna de um corpo depende

Leia mais

3 GEOQUÍMICA DOS RADIONUCLÍDEOS

3 GEOQUÍMICA DOS RADIONUCLÍDEOS GEOQUÍMICA DOS RADIONUCLÍDEOS 0 3 GEOQUÍMICA DOS RADIONUCLÍDEOS 3.1. Elementos dioativos Naturais Os membros das séries radioativas encontram-se envolvidos em processos de transmutação em que são formados

Leia mais

Recursos Atmosfericos

Recursos Atmosfericos Recursos Atmosfericos Professor: Neyval Costa Reis Jr. Departamento de Engenharia Ambiental Centro Tecnológico UFES Programa Detalhado Atmosfera Camadas Constituintes Balanço de energia Ventos na atmosfera

Leia mais

ESTUDO DA INFLUENCIA DA RUGOSIDADE NOS MODELOS DE ONDAS CINEMÁTICAS E DIFUSAS.

ESTUDO DA INFLUENCIA DA RUGOSIDADE NOS MODELOS DE ONDAS CINEMÁTICAS E DIFUSAS. ESTUDO DA INFLUENCIA DA RUGOSIDADE NOS MODELOS DE ONDAS CINEMÁTICAS E DIFUSAS. Raquel Jucá de Moraes Sales Juliana Alencar Firmo de Araújo Karla de Carvalho Vasconcellos Orientador: Prof. Dr. Raimundo

Leia mais

Linha de Pesquisa: Saneamento Ambiental

Linha de Pesquisa: Saneamento Ambiental Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte Pró-Reitoria de Ensino Programa de Pós-Graduação em Uso Sustentável dos Recursos Naturais INSTRUÇÕES EDITAL Nº. 01/2016 PROEN/PPgUSRN/IFRN

Leia mais

MODELAGEM COMPUTACIONAL DA PLUMA DE CONTAMINANTES DE UM EMISSÁRIO SUBMARINO COM DECAIMENTO BACTERIANO VARIÁVEL

MODELAGEM COMPUTACIONAL DA PLUMA DE CONTAMINANTES DE UM EMISSÁRIO SUBMARINO COM DECAIMENTO BACTERIANO VARIÁVEL MODELAGEM COMPUTACIONAL DA PLUMA DE CONTAMINANTES DE UM EMISSÁRIO SUBMARINO COM DECAIMENTO BACTERIANO VARIÁVEL Osvaldo Moura Rezende, Gustavo Spiegelberg e Paulo Cesar Colonna Rosman COPPE/ UFRJ, Brasil

Leia mais

MODELAGEM AMBIENTAL APLICADA AO RIACHO MUSSURÉ-PB

MODELAGEM AMBIENTAL APLICADA AO RIACHO MUSSURÉ-PB MODELAGEM AMBIENTAL APLICADA AO RIACHO MUSSURÉ-PB Erika Lima Silva (*), Elisângela do Rêgo Lima, Jadely Clementino dos Santos, Laudizío da Silva Diniz. * Universidade Federal da Paraíba, Graduanda em Engenharia

Leia mais

Hidrologia - Lista de exercícios 2008

Hidrologia - Lista de exercícios 2008 Hidrologia - Lista de exercícios 2008 1) Qual seria a vazão de saída de uma bacia completamente impermeável, com área de 22km 2, sob uma chuva constante à taxa de 50 mm.hora -1? 2) A região da bacia hidrográfica

Leia mais

Os dados necessários a este trabalho foram levantados com a colaboração da CETESB, Agência Ambiental de Piracicaba.

Os dados necessários a este trabalho foram levantados com a colaboração da CETESB, Agência Ambiental de Piracicaba. 4 METODOLOGIA APLICADA 4.1. LEVANTAMENTO DOS DADOS Os dados necessários a este trabalho foram levantados com a colaboração da CETESB, Agência Ambiental de Piracicaba. As informações quantitativas, também

Leia mais

MASSA ATÔMICA. 1u corresponde a 1, g, que equivale aproximadamente à massa de um próton ou de um nêutron.

MASSA ATÔMICA. 1u corresponde a 1, g, que equivale aproximadamente à massa de um próton ou de um nêutron. Cálculos Químicos MASSA ATÔMICA Na convenção da IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada) realizada em 1961, adotou-se como unidade padrão para massa atômica o equivalente a 1/12 da massa

Leia mais

PROJETO CIVIL / HIDRÁULICO DO SISTEMA DE TRATAMENTO

PROJETO CIVIL / HIDRÁULICO DO SISTEMA DE TRATAMENTO ESTÇÃO DE TRTMENTO DE ESGOTOS CENTRL CRCTERÍSTICS DOS EFLUENTES NO ZÃO ZÃO ZÃO TOTL (l/s) ZÃO DOMÉSTIC (l/s) INFIL. INDUST. (com infiltração) Mínima Média Máxima (l/s) (l/s) Mínima Média Máxima POPULÇÃO

Leia mais

ESTUDO DO RISCO NA CONCESSÃO DE OUTORGA PARA LANÇAMENTOS DIFUSOS DE EFLUENTES EM RIOS UTILIZANDO UMA METODOLOGIA FUZZY

ESTUDO DO RISCO NA CONCESSÃO DE OUTORGA PARA LANÇAMENTOS DIFUSOS DE EFLUENTES EM RIOS UTILIZANDO UMA METODOLOGIA FUZZY ESTUDO DO RISCO NA CONCESSÃO DE OUTORGA PARA LANÇAMENTOS DIFUSOS DE EFLUENTES EM RIOS UTILIZANDO UMA METODOLOGIA FUZZY Sílvia Helena Lima dos Santos 1 Raquel Jucá de Moraes Sales 2 Patrícia Freire Chagas

Leia mais

INFLUÊNCIA DE MÉTODOS EMPÍRICOS DE ESTIMATIVA DO COEFICIENTE DE DISPERSÃO LONGITUDINAL NAS AVALIAÇÕES DA QUALIDADE DE ÁGUA EM RIOS

INFLUÊNCIA DE MÉTODOS EMPÍRICOS DE ESTIMATIVA DO COEFICIENTE DE DISPERSÃO LONGITUDINAL NAS AVALIAÇÕES DA QUALIDADE DE ÁGUA EM RIOS V - 9 o CONGRESSO BRASIEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTA INFUÊNCIA DE MÉTODOS EMPÍRICOS DE ESTIMATIVA DO COEFICIENTE DE DISPERSÃO ONGITUDINA NAS AVAIAÇÕES DA QUAIDADE DE ÁGUA EM RIOS Célio Bartole

Leia mais

Universidade Federal do Paraná

Universidade Federal do Paraná Universidade Federal do Paraná Programa de pós-graduação em engenharia de recursos hídricos e ambiental TH705 Mecânica dos fluidos ambiental II Prof. Fernando Oliveira de Andrade Escoamento turbulento

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL JESSYCA COSTA BARROS APLICAÇÃO DA TEORIA FUZZY NO MODELO

Leia mais

Amostragem e monitoramento de corpos d água

Amostragem e monitoramento de corpos d água Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Engenharia Campus de Ilha Solteira Programa de Pós-graduaçãoem Engenharia Civil Amostragem e monitoramento de corpos d água Maurício

Leia mais

Esgoto Doméstico: Sistemas de Tratamento

Esgoto Doméstico: Sistemas de Tratamento Esgoto Doméstico: Sistemas de Tratamento TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL Saneamento Ambiental Prof: Thiago Edwiges 2 INTRODUÇÃO Qual o objetivo do tratamento? Qual o nível de tratamento almejado? Qual o

Leia mais

EM34B Transferência de Calor 2

EM34B Transferência de Calor 2 EM34B Transferência de Calor 2 Prof. Dr. André Damiani Rocha arocha@utfpr.edu.br Convecção Forçada Escoamento Externo Parte II 2 Convecção Forçada: Escoamento Externo Cilindro em escoamento cruzado Um

Leia mais

Observações: 2 R diâmetros (D) das equações pelos diâmetros hidráulicos (D H) e nada se altera.

Observações: 2 R diâmetros (D) das equações pelos diâmetros hidráulicos (D H) e nada se altera. O cãozinho chamado lemão nasceu com HIDROCEFLI (acúmulo excessivo de líquido cefalorraquidiano dentro do crânio, que leva ao inchaço cerebral) e mesmo contra os diagnósticos conviveu comigo durante 3 anos,

Leia mais

Fundamentos da Dispersão Atmosférica

Fundamentos da Dispersão Atmosférica Fundamentos da Dispersão Atmosférica Professor: Neyval Costa Reis Jr. Departamento de Engenharia Ambiental Centro Tecnológico UFES Fundamentos da Dispersão Atmosférica Ementa: Micrometeorologia. Teorias

Leia mais

MODELAGEM DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DA BACIA DO RIO UNA APÓS REVERSÃO DOS EFLUENTES TRATADOS DE IGUABA GRANDE, SÃO PEDRO DA ALDEIA E CABO FRIO

MODELAGEM DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DA BACIA DO RIO UNA APÓS REVERSÃO DOS EFLUENTES TRATADOS DE IGUABA GRANDE, SÃO PEDRO DA ALDEIA E CABO FRIO FUNDAÇÃO CHRISTIANO OTTONI MODELAGEM DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DA BACIA DO RIO UNA APÓS REVERSÃO DOS EFLUENTES TRATADOS DE IGUABA GRANDE, SÃO PEDRO DA ALDEIA E CABO FRIO Marcos von Sperling Departamento de

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE MODELO FUZZY DE DBO OD PARA ESTUDO DO COMPORTAMENTO DA CONCENTRAÇÃO EM RIOS

DESENVOLVIMENTO DE MODELO FUZZY DE DBO OD PARA ESTUDO DO COMPORTAMENTO DA CONCENTRAÇÃO EM RIOS DESENVOLVIMENTO DE MODELO FUZZY DE DBO OD PARA ESTUDO DO COMPORTAMENTO DA CONCENTRAÇÃO EM RIOS Priscila Araújo Barbosa Parente 1 ; Juliana Alencar Firmo de Araújo 2 ; Sílvia Helena Santos 3 ; Ticiana Fontoura

Leia mais

Tema Central: "A crise da água e suas consequências no século XXI"

Tema Central: A crise da água e suas consequências no século XXI Tema Central: "A crise da água e suas consequências no século XXI" Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Sabesp Diretoria de Sistemas Regionais - R Unidade de Negócio Baixo Tietê e Grande

Leia mais

Décima quinta aula de hidráulica

Décima quinta aula de hidráulica CONDUTO FORÇADO Décima quinta aula de hidráulica Primeiro semestre de 2016 CONDUTO LIVRE OU CANAL Introdução aos estudos relacionados aos canais (ou condutos livres) 1. Conceito de canal ou conduto livre

Leia mais

EN 2411 Aula 13 Trocadores de calor Método MLDT

EN 2411 Aula 13 Trocadores de calor Método MLDT Universidade Federal do ABC EN 24 Aula 3 Trocadores de calor Método MLDT Trocadores de calor São equipamentos utilizados para promover a transferência de calor entre dois fluidos que se encontram sob temperaturas

Leia mais

6 Modelo 3D = (6.1) W

6 Modelo 3D = (6.1) W 6 Modelo 3D Como já mencionado no capítulo anterior, o estudo do modelo tridimensional teve como principal motivação a grande variação da temperatura de mistura do gás na direção axial. As propriedades

Leia mais

Purificação das águas: tratamento de esgoto

Purificação das águas: tratamento de esgoto Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Química Ambiental (2017/2) Química das Águas (Parte 3b) Purificação das águas: tratamento de esgoto Estagiário:

Leia mais

Neste caso, diz-se que a reação é de primeira ordem, e a equação pode ser resolvida conforme segue abaixo:

Neste caso, diz-se que a reação é de primeira ordem, e a equação pode ser resolvida conforme segue abaixo: 1. Introdução Cinética Química A termodinâmica indica a direção e a extensão de uma transformação química, porém não indica como, nem a que velocidade, uma reação acontece. A velocidade de uma reação deve

Leia mais

Universidade Federal do Espírito Santo, Campus de Alegre para contato:

Universidade Federal do Espírito Santo, Campus de Alegre  para contato: ESTIMAÇÃO DAS FRAÇÕES DE DESVIO E ZONAS MORTAS A PARTIR DAS CURVAS DE DISTRIBUIÇÃO DE TEMPOS DE RESIDÊNCIA EM REATOR CONTÍNUO DO TIPO TANQUE AGITADO (CSTR) B. R. BOTINHA 1, H. V. de MIRANDA 1 e F. T. VIEIRA

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 24 O meio aquático III: Parâmetros hidrológicos, estratificação térmica, eutrofização e índices de qualidade de água Prof.ª Heloise

Leia mais

TRATAMENTO DO EFLUENTES

TRATAMENTO DO EFLUENTES TRATAMENTO DO EFLUENTES Para que serve tratamento de efluente? Remover as impurezas físicas, químicas, biológicas e organismos patogênicos do EFLUENTE AQUELE QUE FLUI Resíduos (impurezas) proveniente das

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 17 O Meio Atmosférico I: Propriedades e Mecanismos Profª Heloise G. Knapik 1 Poluição Atmosférica - Histórico Período prérevolução

Leia mais

MICRODRENAGEM Aula 2

MICRODRENAGEM Aula 2 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental PHA 2537 Água em Ambientes Urbanos MICRODRENAGEM Aula 2 Prof. Dr. Kamel Zahed Filho Profª Drª Monica Ferreira

Leia mais

4. Redução de dados Modelo matemático

4. Redução de dados Modelo matemático 4. Redução de dados Modelo matemático 4.1. Coeficiente global de Troca de calor o balanço de resistências térmicas para um elemento no trocador, tem-se. 1 1 1 eplac 1 1 = + + + + (19) U h R k R h 1 F 1

Leia mais

Quando um corpo se aquece as partículas que o compõem vibram cada vez com mais intensidade: esse fenômeno denomina-se temperatura.

Quando um corpo se aquece as partículas que o compõem vibram cada vez com mais intensidade: esse fenômeno denomina-se temperatura. 2016-1 Quando um corpo se aquece as partículas que o compõem vibram cada vez com mais intensidade: esse fenômeno denomina-se temperatura. Quanto maior a agitação, maior a temperatura. Entre as mais usadas

Leia mais

Patogênicos. Princípios da Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial. Regina Kishi, 6/16/2015, Página 1

Patogênicos. Princípios da Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial. Regina Kishi, 6/16/2015, Página 1 Patogênicos Regina Kishi, 6/16/2015, Página 1 Patogênicos Aqui tratados: Patogênicos agentes primários de doenças contagiosas através de água contaminada Formas de contágio: ingestão de água/alimento contaminados

Leia mais

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental PHA 3337 Água em Sistemas Urbanos I

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental PHA 3337 Água em Sistemas Urbanos I Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental PHA 3337 Água em Sistemas Urbanos I MICRODRENAGEM Joaquin I Bonnecarrère Aula 4 Objetivos da Aula Parâmetros

Leia mais

Licenciatura em Engenharia do Ambiente. Exercícios de Mecânica dos Fluidos

Licenciatura em Engenharia do Ambiente. Exercícios de Mecânica dos Fluidos Licenciatura em Engenharia do Ambiente Exercícios de Mecânica dos Fluidos 1 Propriedades dos fluidos 1. A hipótese de meio contínuo no estudo da mecânica dos Fluidos permite o uso do conceito de velocidade

Leia mais

Sistema de Esgotamento Sanitário

Sistema de Esgotamento Sanitário Sistema de Esgotamento Sanitário Sistema Separador Esgoto sanitário Água Pluvial Esgoto doméstico Esgoto industrial Água de infiltração Contribuição Pluvial Parasitária COLETA COLETA TRATAMENTO DISPOSIÇÃO

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE TRATAMENTO PRELIMINAR COMPLETO. Vazão da captação, estação elevatória e adutora até a ETA (L/s)

DIMENSIONAMENTO DE TRATAMENTO PRELIMINAR COMPLETO. Vazão da captação, estação elevatória e adutora até a ETA (L/s) DIMENSIONAMENTO DE TRATAMENTO PRELIMINAR COMPLETO 1 Dimensione as unidades caixa de (desarenador), gradeamento e calha Parshall de uma estação de tratamento de água (ETA). Dados de projeto: População a

Leia mais

MODELOS MATEMÁTICOS DE DISPERSÃO DOS POLUENTES NA ATMOSFERA. PROF. Paulo Ricardo Amador Mendes

MODELOS MATEMÁTICOS DE DISPERSÃO DOS POLUENTES NA ATMOSFERA. PROF. Paulo Ricardo Amador Mendes MODELOS MATEMÁTICOS DE DISPERSÃO DOS POLUENTES NA ATMOSFERA PROF. Paulo Ricardo Amador Mendes MODELOS DE DISPERSÃO Modelo de dispersão é a descrição matemática dos processos de difusão turbulenta e transporte

Leia mais

ESZO Fenômenos de Transporte

ESZO Fenômenos de Transporte Universidade Federal do ABC ESZO 001-15 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Ana Maria Pereira Neto ana.neto@ufabc.edu.br Bloco A, torre 1, sala 637 Mecanismos de Transferência de Calor Calor Calor pode

Leia mais

Sistema completamente misturado. Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kishi, 10/14/2016, Página 1

Sistema completamente misturado. Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kishi, 10/14/2016, Página 1 Sitema completamente miturado Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kihi, 10/14/2016, Página 1 Introdução Etratificação Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina

Leia mais

CAPÍTULO 1 INTODUÇÃO. O DESENVOLVIMENTO DE BIOPROCESSOS. INTRODUÇÃO AOS CÁLCULOS DE ENGENHARIA

CAPÍTULO 1 INTODUÇÃO. O DESENVOLVIMENTO DE BIOPROCESSOS. INTRODUÇÃO AOS CÁLCULOS DE ENGENHARIA CAPÍTULO 1 INTODUÇÃO. O DESENVOLVIMENTO DE BIOPROCESSOS. INTRODUÇÃO AOS CÁLCULOS DE ENGENHARIA OBJECTIVO: Interpretação e desenvolvimento de processos biológicos. Análise quantitativa de sistemas e processos

Leia mais

PHD-5004 Qualidade da Água

PHD-5004 Qualidade da Água PHD-5004 Qualidade da Água Introdução A água na natureza Usos da água Requisitos de qualidade da água Impactos provocados por cargas pontuais e difusas Estrutura do curso Características de qualidade da

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 20 O Meio Terrestre I: tipos de solos, características e contaminação do solo Profª Heloise G. Knapik 2º Semestre/ 2015 O Meio

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Tratamento de Água: Decantação DISCIPLINA: SANEAMENTO PROF. CARLOS EDUARDO F MELLO e-mail: cefmello@gmail.com Conceito São unidades

Leia mais

ESCOAMENTO SUPERFICIAL Segmento do ciclo hidrológico que estuda o deslocamento das águas sobre a superfície do solo.

ESCOAMENTO SUPERFICIAL Segmento do ciclo hidrológico que estuda o deslocamento das águas sobre a superfície do solo. ESCOAMENTO SUPERFICIAL José Antonio Tosta dos Reis Departamento de Engenharia Ambiental Universidade Federal do Espírito Santo ESCOAMENTO SUPERFICIAL Segmento do ciclo hidrológico que estuda o deslocamento

Leia mais

Antenor Rodrigues Barbosa Júnior et al.

Antenor Rodrigues Barbosa Júnior et al. Engenharia Civil Antenor Rodrigues Barbosa Júnior et al. Métodos diretos de determinação do coeficiente de dispersão longitudinal em cursos d água naturais Parte 2 - Aplicação e comparação dos métodos

Leia mais

AVALIAÇÃO DO IMPACTO DA RUPTURA DO EMISSÁRIO SUBFLUVIAL DO RIO NEGRO EM MANAUS

AVALIAÇÃO DO IMPACTO DA RUPTURA DO EMISSÁRIO SUBFLUVIAL DO RIO NEGRO EM MANAUS 0 o CONGRESSO RASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AIENTAL AVALIAÇÃO DO IPACTO DA RUPTURA DO EISSÁRIO SUFLUVIAL DO RIO NEGRO E ANAUS Luiz Carlos Helou () Eng. Civil pela Escola Politécnica da Universidade

Leia mais

Alguns fatos do cotidiano...

Alguns fatos do cotidiano... Alguns fatos do cotidiano... Em que situação você sente mais frio: Situação 1: ( ) ao mergulhar em uma piscina a 20 o C, usando maiô. ( ) ao usar maiô em um dia a 20 o C. Situação 2: ( ) em um dia úmido

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Medição de vazão e curva-chave. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Medição de vazão e curva-chave. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Medição de vazão e curva-chave Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Conhecer um método analítico de estimar vazão em escoamento

Leia mais

Controle da Poluição POLUIÇÃO DIFUSA. Fontes de poluição das águas

Controle da Poluição POLUIÇÃO DIFUSA. Fontes de poluição das águas Controle da Poluição POLUIÇÃO DIFUSA Fontes de poluição das águas 1 O que são cargas difusas de poluição? São cargas poluidoras que provêm de atividades que depositam poluentes de forma esparsa sobre a

Leia mais

ESTE Aula 1- Introdução à convecção. A camada limite da convecção

ESTE Aula 1- Introdução à convecção. A camada limite da convecção Universidade Federal do ABC ESTE013-13 Aula 1- Introdução à convecção. A camada limite da convecção Convecção Definição: Processo de transferência de calor entre uma superfície e um fluido adjacente, quando

Leia mais

CAIXA SEPARADORA ÁGUA/ÓLEO DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO Memória de Cálculo

CAIXA SEPARADORA ÁGUA/ÓLEO DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO Memória de Cálculo DISTR. QTDE/TIPO ÓRGÃO DISTRIBUIÇÃO AUTOMÁTICA DE CÓPIAS a COMPATIBILIDADE COM O GEDOC REV FEITO VISTO DATA APROV ALTERAÇÕES PROJ. DES. CONF. IPGC/AAR VISTO APROV. MERP 39737 DATA 16/02/2004 Companhia

Leia mais

TRANSMISSÃO DE CALOR resumo

TRANSMISSÃO DE CALOR resumo TRANSMISSÃO DE CALOR resumo convecção forçada abordagem experimental ou empírica Lei do arrefecimento de Newton Taxa de Transferência de Calor por Convecção 𝑞"#$ ℎ𝐴 𝑇 𝑇 ℎ 1 𝐴 ℎ - Coeficiente Convectivo

Leia mais

AERAÇÃO ou AREJAMENTO. P R O F. M A R G A R I T A M A R Í A D U E Ñ A S O R O Z C O E - M A I L : m a r g a r i t a. u n i g m a i l.

AERAÇÃO ou AREJAMENTO. P R O F. M A R G A R I T A M A R Í A D U E Ñ A S O R O Z C O E - M A I L : m a r g a r i t a. u n i g m a i l. AERAÇÃO ou AREJAMENTO P R O F. M A R G A R I T A M A R Í A D U E Ñ A S O R O Z C O E - M A I L : m a r g a r i t a. u n i r @ g m a i l. c o m INTRODUÇÃO ÁGUAS NATURAIS Gases dissolvidos: Nitrogênio Oxigênio

Leia mais

ETA convencional, utilizando mistura rápida e lenta mecanizada; Floculadores e decantadores em uma mesma estrutura;

ETA convencional, utilizando mistura rápida e lenta mecanizada; Floculadores e decantadores em uma mesma estrutura; ENUNCIADO Dimensionar a Estação de Tratamento de Água do sistema em questão, a qual deverá atender a vazão de 50 L/s, sendo 25,77 L/s para a área urbana, conforme já estimado, e 24,23 L/s para atender

Leia mais