UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CURSO DE ZOOTECNIA ADRIANNY PROENÇA ABDO PRODUÇÃO DE PEIXES NATIVOS EM UMA PISCICULTURA COMERCIAL EM RORAIMA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CURSO DE ZOOTECNIA ADRIANNY PROENÇA ABDO PRODUÇÃO DE PEIXES NATIVOS EM UMA PISCICULTURA COMERCIAL EM RORAIMA CUIABÁ 2017

2 ADRIANNY PROENÇA ABDO PRODUÇÃO DE PEIXES NATIVOS EM UMA PISCICULTURA COMERCIAL EM RORAIMA Trabalho de Conclusão do Curso de Gradação em Zootecnia da Universidade Federal de Mato Grosso, apresentado como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Zootecnia. Orientador: Prof a. Dr a. Janessa Sampaio de Abreu Ribeiro CUIABÁ 2017

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4 AGRADECIMENTOS A Deus por iluminar minha caminhada e por sempre me acompanhar nos meus desafios. A minha família, principalmente aos meus pais pelo carinho e confiança, que nunca me deixaram faltar nada sempre me apoiando durante toda a minha vida. Aos meus professores que no decorrer da faculdade sempre deram muito incentivo, em especial Janessa Sampaio de Abreu Ribeiro e Márcio Aquio Hoshiba pelas orientações que me fizeram ser uma pessoa melhor dentro e fora da faculdade com seus exemplos. Aos locais que me acolheram para estágio, parte essencial na minha formação, a partir deles obtive ótimos ensinamentos para o mercado de trabalho, para a vida. E por fim meus amigos que me apoiaram e ficaram ao meu lado me escutando, aturando nos períodos mais difíceis.

5 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1. Exemplar de tambaqui (Colossoma macropomum)... 5 Figura 2 Exemplar de matrinxã (Brycon amazonicus)... 5 Figura 3. Exemplar de pirarucu (Arapaima gigas)... 6 Figura 4. Fazenda Paraíso de Deus, Amajari/RR Figura 5. Fazenda Água doce, Amajari/RR Figura 6. Fazenda Três Marias e Palmito, Amajari/RR Figura 7. Monge utilizado para fazer o escoamento da água em um dos açudes da Fazenda Paraíso de Deus, Amajari/RR Figura 8. Arraçoamento dos peixes estocados em um dos açudes da Fazenda Paraíso de Deus, Amajari/RR Figura 9.Caixas plásticas (2.000 L) para estocagem das matrizes ereprodutores usados na reprodução artificial (esquerda). Casal de tambaqui (C. macropomum) estocado em uma das caixas plásticas (direita) Figura 10. Óvulos coletados de tambaqui (Colossoma macropomum) Figura 11.Massagem abdominal em tambaqui (Colossoma macropomum) para extrusão do sêmem Figura 12. Mistura dos óvulos com o sêmen de tambaqui (Colossoma macropomum) Figura 13. Hidratação dos ovos Figura 14. Incubadoras para estocagem dos ovos Figura 15. Peneira usada para peneirar o zooplâcnton para treinamento alimentar de alevinos de pirarucu (Arapaima gigas) Figura 16. Mistura da ração em pó (48%PB) com o zooplâncton já peneirado para alimentação de alevinos de pirarucu (Arapaima gigas) durante treinamento alimentar Figura 17.Chipagem de tambaqui (Colossoma macropomum) pertencente ao programa de melhoramento genético da Fazenda Paraíso de Deus (Amajari/RR) em parceria com a Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas, TO) Figura 18. Caminhão para transporte de peixes (esquerda) e soltura dos alevinos em viveiros de engorda da Fazenda Paraíso de Deus (Amajari/RR) (direita)

6 LISTA DE ABREVIATURAS IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística EMBRAPA- Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. CTA- Centro Tecnológico de Aquicultura EBHC- Extrato Bruto de Hipófise de Carpa

7 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVO REVISÃO Principais espécies nativas produzidas na Região Norte Tambaqui (Colossoma macropomum) Matrinxã (Brycon amazonicus) Pirarucu (Arapaima gigas) Reprodução de peixes em cativeiro DESCRIÇÃO DO LOCAL ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E DISCUSSÃO Monitoramento semanal dos parâmetros físico-químicos da água Arraçoamento dos peixes Reprodução de tambaqui e matrinxã em cativeiro Treinamento alimentar: Chipagem de tambaqui melhorado geneticamente Transferência de peixes entre as unidades de produção Comercialização de alevinos CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 30

8 RESUMO De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a piscicultura brasileira produziu 640,51 mil toneladas de pescado em A região Norte reteve 30,6% da produção do país, com a produção de toneladas de peixe, o que corresponde a mais de 2,3 % da produção nacional. Dentre os peixes nativos cultivados nesta região, destaca-se o tambaqui, matrinxã e pirarucu. A produção do estado de Roraima foi de toneladas de peixe, o que corresponde a 2,3% do total produzido no Brasil. O objetivo do estágio foi acompanhar a rotina de uma piscicultura comercial no estado de Roraima que atua na cria, recria e engorda de peixes nativos. O estágio supervisionado foi realizado no complexo das Fazendas Paraíso de Deus, Água Doce e Três Marias e Palmito, localizadas em Amajari RR, no período de 01 de junho a 01 de julho de As três fazendas juntas apresentavam um total de 834 ha de lâmina d água, com uma produtividade de aproximadamente 6 toneladas por hectare. No período de estágio foram desenvolvidas atividades de manejo, como monitoramento da qualidade da água; arraçoamento dos peixes; reprodução de tambaqui e matrinxã em cativeiro; treinamento alimentar de alevinos de pirarucu; chipagem de peixes; despesca e comercialização de alevinos. O conhecimento teórico vivenciado em piscicultura durante o curso foi colocado em prática durante a realização do estágio, permitindo o aperfeiçoamento na área e contribuindo para a formação profissional em Zootecnia. Palavras-chaves: manejo de peixes, pirarucu, reprodução em cativeiro

9 1 1. INTRODUÇÃO A aquicultura brasileira apresentou um contínuo crescimento nos últimos anos, atingindo um valor de produção de R$ 4,39 bilhões, com a maior parte (69,9%) oriunda da criação de peixes, seguida pela criação de camarões (20,6%) (IBGE, 2015). De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção total da piscicultura brasileira foi de 483,24 mil toneladas em 2015, representando um aumento de 1,5% em relação ao ano anterior e em 2016 chegou a toneladas (IBGE, 2016) No ranking de peixes mais produzidos no país, a tilápia, o tambaqui, tambacu e tambatinga totalizaram toneladas, mais de 80 % do total da produção. O matrinxã e o pirarucu ocuparam a 7ª e 8ª posição, respectivamente, do ranking de espécies cultivadas no Brasil, totalizando cerca de toneladas, o que representa 3,6% da produção nacional. A região Norte retém 30,6 % da produção do país, sendo que o estado de Roraima produziu cerca de toneladas de peixe, o que corresponde a 2,3 % da produção do país (IBGE, 2016). O sucesso do empreendimento de produção de peixe está relacionado a uma série de fatores fundamentais, como: analise de o mercado, disponibilidade de recursos naturais, principalmente de recursos hídricos, sistemas de criação ou processo produtivo adequado às condições do produtor e da propriedade, assistência técnica de qualidade para formulação do projeto, implantação e funcionamento da piscicultura (BARROS et al., 2010). Além disso, o domínio da reprodução da espécie a ser criada é fundamental, pois sem ele, o manejo e a viabilidade econômica da produção ficam prejudicados (LIMA et al, 2013). Para a piscicultura, a produção em cativeiro de formas jovens de peixes (larvas, pós-larvas e alevinos) é a característica principal para que haja produção de pescado (ANDRADE e YASUI, 2003). A fase de planejamento da piscicultura merece atenção especial, pois, além de possibilitar uma boa avaliação dos riscos e incertezas quanto à

10 2 viabilidade econômica, esclarece as dúvidas quanto à concepção, design, construção e operação das instalações, poupando o investidor de gastos desnecessários na implantação e operação do empreendimento (KUBITZA e ONO, 2002). O controle adequado dos indicadores zootécnicos e do custo de produção realizado pelo piscicultor, aliado à adoção de boas práticas de manejo como, o uso correto de fertilizantes, rações, materiais para calagem e terapêuticos, descarte de peixes mortos, alimentação adequada entre outros, podem levar a atividade a obter melhor rentabilidade (BARROS et al., 2010).

11 3 2. OBJETIVO Objetivo do estágio foi acompanhar a rotina de uma piscicultura comercial no estado de Roraima, que atua no sistema de cria, recria e engorda de peixes nativos.

12 4 3. REVISÃO 3.1. Principais espécies nativas produzidas na Região Norte A região Norte no ano de 2015 reteve 30,6 % da produção do país, com a produção de toneladas de peixe, o que corresponde a 2,3 % da produção do país (IBGE, 2015). Em 2016, houve um aumento na região, com a produção de toneladas de pescado (IBGE, 2016). Dentre os peixes nativos cultivados nesta região, destaca-se o tambaqui, matrinxã e pirarucu Tambaqui (Colossoma macropomum) O tambaqui (Colossoma macropomum) (Figura 1) é da família Serrasalmidae e caracteriza-se por apresentar corpo robusto com formato arredondado, dorso alto e região das costelas amplas, o que possibilita bons cortes para a indústria. Além da boca com dentes molariformes e mandíbulas fortes que permitem triturar alimentos, apresentam rastros branquiais desenvolvidos e capazes de fazer a captura de plâncton como fonte alimentar e seu potencial se deve a grande rusticidade e boas taxas de crescimento e conversão alimentar (MORO, et. al., 2013). Segundo estes autores, o tambaqui apresenta hábito alimentar onívoro com comportamento frugívoro, na natureza se alimentam de folhas, caules moles, flores, frutos, sementes, zooplâncton, artrópodes, moluscos e peixe. É principalmente produzido na região norte em sistema de barragens e viveiros escavados, sendo nativo da região Amazônica.

13 5 Figura 1. Exemplar de tambaqui (Colossoma macropomum) Fonte: Matrinxã (Brycon amazonicus) O matrinxã (Brycon amazonicus) (Figura 2) pertence à família Characidae e são peixes de corpo alongado e robusto, alcançando porte entre um a dois quilos no primeiro ano de cultivo. Possuem a boca relativamente ampla com dentes molariformes e, semelhante aos peixes redondos, possuem rastros branquiais o que possibilita a captura de zooplâncton ajudando na nutrição desses peixes. Ela possui habito alimentar onívoro, consumindo frutos, sementes, aracnídeos, anelídeos, insetos e peixes. Tem grande potencial para produção em cativeiro devido ao excelente sabor da carne. É nativa da bacia Amazônica (MORO, et. al., 2013). Figura 2. Exemplar de matrinxã (Brycon amazonicus) Fonte:

14 Pirarucu (Arapaima gigas) O pirarucu (Arapaima gigas) (Figura 3) é uma espécie conhecida como o gigante da Amazônia, por atingir grande porte quando adulta, podendo superar os 200 kg de peso e atingir 3 metros de comprimento (ONO e CAMPOS, 2016), tendo boas condições climáticas, qualidade de água e disponibilidade de alimento, quando criado em condições favoráveis. Apresentam formato torpediforme, com elevado rendimento de filé, escamas grandes e possibilidade de aproveitamento de couro pelas indústrias de curtume (MORO, et. al., 2013). De acordo com os autores, é um peixe rústico, com um excelente crescimento e que apresenta uma característica especial, como a necessidade de respirar fora da água, o que faz com que ele seja obrigado a vir à superfície de tempos em tempos, não sofrendo com o problema de oxigênio. Figura 3. Exemplar de pirarucu (Arapaima gigas) Fonte: A criação do pirarucu é uma atividade dentro da piscicultura tropical que tem atraído a atenção de muitos produtores, onde a espécie habita o ambiente natural. O interesse por esse peixe por parte dos produtores é devido ao seu rápido crescimento, boa adaptação e sua carne de alta qualidade, sendo um animal com alto rendimento de filé, que está na faixa de 45 a 50%, quando produzido de forma adequada (ONO e CAMPOS, 2016). Esse animal possui dois aparelhos respiratórios, as brânquias, para a respiração aquática, e a bexiga natatória modificada, especializada para funcionar como pulmão na respiração aérea, dessa maneira não sofre com o

15 7 problema de água com baixa oxigenação, pois ele sobe a superfície da água para respirar Reprodução de peixes em cativeiro Os peixes ocupam os mais diversos ambientes aquáticos e apresentam diferentes estratégias reprodutivas, portanto, compreender a reprodução destes animais envolve conhecer sua biologia reprodutiva (ANDRADE e YASUI, 2003). O dimorfismo sexual que, em determinadas espécies de peixes, pode ser facilmente identificado, em outras, requer exame pormenorizado para sua identificação (GODINHO, 2007). Nos peixes reofílicos, por exemplo, o reconhecimento do sexo é muito difícil, a não ser no período da reprodução, quando estas espécies apresentam características sexuais secundárias. Nas fêmeas, o ventre fica mais abaulado e macio, a abertura urogenital intumescida, saliente e avermelhada. No entanto, deve-se tomar cuidado para não confundir o ventre abaulado de fêmeas aptas para a desova com peixes recém-alimentados ou gordos. Os machos liberam algumas gotas de sêmen, quando pressionados levemente no abdômen, no sentido do opérculo para o poro urogenital (JÚNIOR et al., 2012). Há espécies que atingem a maturidade sexual apenas após alcançarem um grande tamanho corporal, como o pirarucu, que atinge a maturidade sexual a partir do quarto ano de vida, com o peso entre 40 a 60 kg (CAVERO e FONSECA, 2008). Nesse caso, os custos para se formar e manter um plantel de reprodutores é muito alto. Por outro lado, há espécies que, mantidas sob determinadas condições, aceleram o processo de maturidade e atingem a fase reprodutiva ainda com tamanho reduzido (exemplos: tilápias, carpas e algumas espécies nativas) (GODINHO, 2007). Nessas condições, um peixe com pouco peso na puberdade prejudica seu rendimento como reprodutor. Assim, o tamanho de primeira maturidade é variável dependendo principalmente da espécie e das condições de sua manutenção em cativeiro (GODINHO, 2007). Os peixes reofílicos, quando em cativeiro, necessitam de um estímulo hormonal exógeno, uma vez que, em cativeiro, não ocorrem a maturação final

16 8 do ovócito e a desova espontânea das fêmeas nos tanques, ou a liberação de uma boa quantidade de sêmen. A utilização do hormônio permite que o peixe continue o desenvolvimento ovocitário até a liberação. Caso não ocorra a indução hormonal em peixes maduros, estes ovócitos serão reabsorvidos em um processo conhecido como regressão gonadal (JÚNIOR et al., 2012). Dentre as principais técnicas de reprodução artificial, se destaca, de modo geral, a indução reprodutiva de peixes que habitam águas correntes, (reofílicos), grupo onde se enquadram os peixes que realizam migração reprodutiva (piracema). Em outra vertente, estão os peixes que se reproduzem em ambientes de água não correntosa ou lêntica (lagos, lagoas, tanques, etc), conhecidos como peixes lênticos, os quais não realizam migração reprodutiva (piracema) e neste caso pode-se dispensar a indução hormonal para obtenção da reprodução em cativeiro. Nesses peixes, cuja resposta fisiológica aos estímulos ambientais reprodutivos não está baseada na piracema, a manipulação da reprodução em cativeiro, se faz principalmente por alterações no manejo, buscando reproduzir as condições naturais para a desova destes peixes e a reprodução pode ser estimulada pela presença de abrigos e ninhos (ANDRADE e YASUI, 2003). A indução reprodutiva realizada através da aplicação de hormônios é o controle mais eficaz da reprodução de peixes reofílicos mantidos em cativeiro (LIMA et al., 2013). Segundo Andrade e Yasui (2003), a indução reprodutiva em peixes reofílicos é feita mediante o uso de hipófise desidratada de carpa, que é aplicada na forma de extrato bruto, diluída em solução fisiológica. Nas fêmeas, tais hormônios devem ser capazes de promover a maturação final dos gametas (LIMA et al., 2013). Neste caso, o extrato hipofisário é aplicado em fêmeas cujas gônadas apresentem ovócitos em vitelogênese completa. O momento de aplicação é um dos principais aspectos na reprodução induzida, visto que tanto umas aplicações precipitadas quanto tardias tendem a comprometer o processo de maturação das gônadas, e para estimar esse momento ideal de aplicação cabe ao produtor fazer observações como a época de reprodução verificada na região, comportamento, abaulamento e consistência da região abdominal e aspectos da papila genital (ANDRADE e YASUI, 2003).

17 9 Calcula-se a quantidade de extrato de hipófise a ser injetado com base no peso do animal. Para a fêmea, adota-se a utilização de 5,5 mg de extrato de hipófise/kg do peso vivo e, para os machos, 2,5 mg de extrato de hipófise/kg de peixe vivo (JÚNIOR et al., 2012). Depois de calcular a quantidade de extrato de hipófise a ser utilizada em cada um dos sexos, a hipófise liofilizada é pesada e macerada em um gral de porcelana, adicionando-se uma gota de vaselina ou glicerol para melhorar a maceração, e diluída em soro fisiológico (0,7% a 0,9%) para aplicação nos animais (LIMA et al., 2013). A solução hormonal é injetada sob a nadadeira peitoral do animal, intramuscular ou intraperitoneal (ANDRADE e YASUI, 2003). Para a fêmea, 10% da dose total é aplicada inicialmente e, após 12 horas, o restante. Nos machos, a dose total deve ser aplicada no momento da segunda aplicação das fêmeas (JÚNIOR et al., 2012). Para determinar o momento da ovulação o produtor observa sinais comportamentais como a natação em carrossel, ruídos, espasmos musculares etc (ANDRADE e YASUI, 2003). De acordo com estes autores, na extrusão, os animais são colocados com o maior cuidado possível em uma superfície plana, macia e enrolados em pano seco, para em seguida realizar a massagem abdominal, no sentido da cabeça para cauda, observando fácil liberação de óvulos nas fêmeas ou de uma boa quantidade de esperma nos machos. Segundo protocolo de reprodução artificial descrito por JÚNIOR et al. (2012), os óvulos são recolhidos em uma vasilha limpa e seca, para evitar a hidratação, o que levaria ao consequente fechamento da micrópila (região por onde o espermatozóide entra), reduzindo sensivelmente a taxa de fertilização. O sêmen deve ser, então, colocado sobre os ovócitos recolhidos, misturados, e então hidratados para ajudar na fertilização dos ovócitos, abrindo a micrópila e facilitando que os espermatozóides fecundem o óvulo. Logo após esse processo, os óvulos são colocados na incubadora. E observar até o momento que começa a eclosão (LIMA et al., 2013). A larvicultura nas incubadoras pode levar de 6 a 10 dias, quando as larvas devem ser transferidas para um viveiro preparado para recebê-las (JÚNIOR et al., 2012)

18 10 4. DESCRIÇÃO DO LOCAL O estágio supervisionado foi realizado no complexo das Fazendas Paraíso de Deus (Figura 4), Água Doce (Figura 5) e Três Marias e Palmito (Figura 6), localizadas em Amajari RR, aproximadamente 170 km da capital de Roraima, Boa vista, no período de 01 de junho a 01 de julho de 2017, tendo como responsável técnico o engenheiro de pesca Diêgo José Nogueira de Barros. As três fazendas juntas apresentava um total de 834 ha de lâmina d água, com uma produtividade de aproximadamente 6 toneladas por hectare. A Fazenda Paraíso de Deus continha maior infra-estrutura, apresentando a casa sede, cozinha comunitária, alojamento para funcionários e depósito para estocagem de insumos (ração, fertilizantes, entre outros) e máquinas agrícolas. As demais apresentavam somente unidade de produção (açudes e viveiros). As fazendas praticam a piscicultura há mais de 10 anos, tendo como principal foco a produção de peixes como, tambaqui (Colossoma macropomum), matrinxã (Brycon amazonicus) e pirarucu (Arapaima gigas). A água utilizada nas fazendas para abastecimento dos viveiros e açudes era proveniente de água da chuva. Os açudes contavam com sistema de drenagem tipo monge (Figura 7) enquanto os viveiros, por serem menores, contavam com sistema de cachimbo para o escoamento de água.

19 11 A Figura 4. Fazenda Paraíso de Deus, Amajari/RR. Fonte: Aniceto, Wanderley.

20 12 Figura 5. Fazenda Água Doce, Amajari/RR. B Fonte: Aniceto, Wanderley.

21 13 Figura 6. Fazenda Três Marias e Palmito, Amajari/RR. C Fonte: Aniceto, Wanderley.

22 14 Figura 7. Monge utilizado para fazer o escoamento da água em um dos açudes da Fazenda Paraíso de Deus, Amajari/RR. Fonte: Arquivo pessoal Na Fazenda Paraíso de Deus havia ainda um laboratório destinado à reprodução artificial de peixes, era equipado com oito incubadoras de 200 litros; 10 caixas d água, com capacidade de litros, e seis caixas de d água com capacidade de litros. Estas caixas eram utilizadas para estocar matrizes e reprodutores destinados ao processo de reprodução induzida ou estocagem de alevinos para depuração antes da comercialização. No laboratório trabalhavam além do responsável técnico, três outros funcionários que auxiliavam nas funções de análise de água e nas atividades de produção de alevinos. O laboratório dispunha de um aparelho multiparâmetro e kits comerciais para análise rotineira de parâmetros físicoquímicos da água, como oxigênio dissolvido, temperatura, gás carbônico, amônia, nitrito e nitrato. Cerca de 25 funcionários revezavam-se nas fazendas em outras atividades, como peixamento, arraçoamento dos peixes e despesca.

23 15 5. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E DISCUSSÃO Durante o período de estágio (01 de junho a 01 de julho de 2017), foram desenvolvidas as seguintes atividades: Monitoramento dos parâmetros físico-químicos da água; Arraçoamento dos peixes; Reprodução de tambaqui e matrinxã em cativeiro; Treinamento alimentar de alevinos de pirarucu; Chipagem de tambaqui melhorado geneticamente; Transferência de peixes entre as unidades de produção; Comercialização de alevinos 5.1. Monitoramento semanal dos parâmetros físico-químicos da água Na atividade de piscicultura, a disponibilidade e qualidade da água são fatores fundamentais. O ambiente aquático é o meio onde os peixes vivem e desenvolvem-se, estão em constante contato com a água, utilizando-a para obtenção de oxigênio e liberação de gás carbônico, além de resíduos nitrogenados e outras substâncias de excreção (MORO et al., 2013). Dessa maneira a água necessita estar em condições específicas para que possam se reproduzir, alimentar-se e crescer. Condições inadequadas de qualidade da água resultam em prejuízo ao crescimento, à reprodução, à saúde, à sobrevivência e à qualidade dos peixes, comprometendo o sucesso dos sistemas aquaculturais (KUBITZA,1998) No decorrer do dia, alguns fenômenos químicos e biológicos, que ocorrem naturalmente nos tanques de piscicultura, podem proporcionar variações em diversos parâmetros da qualidade de água. Por isso, a frequência de aferição dos principais parâmetros deve ser feita da seguinte forma: diariamente, antes do nascer do sol e no final da tarde para o oxigênio

24 16 dissolvido, temperatura, ph e amônia total; e semanalmente, uma vez ao dia para dureza, alcalinidade e transparência (KUBITZA,1998). No local onde foi realizado o estágio as análises de oxigênio, ph (média 8,0), gás carbônico e amônia foram feitas diariamente nas primeiras horas da manhã, com auxílio de um phmetro, oxímetro e kit comerciais. Em alguns açudes havia recorrentes problemas com a baixa quantidade de oxigênio dissolvido na água, pois, possuíam uma grande quantidade de macrófitas, tornando-se um problema para o produtor, que não fazia o controle das mesmas Arraçoamento dos peixes Os peixes cultivados na fazenda apresentavam hábitos alimentares distintos, sendo matrinxã e tambaqui onívoros e o pirarucu, carnívoro. No entanto, todos eram alimentados com ração comercial extrusada para peixe onívoro (32%PB).. Por ser um peixe carnívoro, para que o pirarucu tenha rápido crescimento e saúde, deve consumir rações balanceadas, contendo altas concentrações de proteína (por volta de 45%) e lipídeos (cerca de 14%), com o mínimo de carboidratos possível, uma vez que seu aproveitamento é baixo (ONO e CAMPOS, 2016), mas na propriedade onde realizou-se o estágio, os pirarucus foram alimentados com ração de menor nível protéico (32%PB) do que o recomendado para a espécie. A alimentação dos pirarucus na fazenda era baseada na ração de peixes onívoros, fornecida também para todos os outros peixes da fazenda (tambaqui e matrinxã) e complementada com outros peixes vivos presentes no viveiro de criação como tilápias, piavas entre outros peixes pequenos. Segundo Ono e Campos (2016) o fornecimento de peixes vivos é inviável economicamente e, principalmente, porque limita a expansão da produção por conta dos grandes volumes de peixes necessários para a alimentação. De uma forma geral, o pirarucu precisa consumir de 6 a 8 kg de peixes para cada quilo que ele ganha de peso. A quantidade de ração ofertada baseava-se na biomassa de estocagem de cada viveiro ou açude e através da realização de biometrias, foi recalculada

25 17 a biomassa e aplicada nova taxa de arraçoamento condizente com fase do desenvolvimento do peixe. A taxa de arraçoamento representa a quantidade de ração fornecida aos peixes, e sua determinação deve associar o ganho de peso, a conversão alimentar, o retorno econômico e a qualidade da água (FURUYA, 2007). De acordo com o autor, a subalimentação piora o desempenho sem comprometer a qualidade da água, enquanto o excesso de ração pode comprometer o desempenho de forma direta, piorando a conversão alimentar e, indiretamente, a redução na qualidade da água. No local do estágio, dependendo da quantidade de ração a ser ofertada, o trato diário podia ser realizado uma ou duas vezes ao dia. Frequentemente, nos açudes, por serem maiores, e estocarem mais peixes, a quantidade de ração nestes ambientes foi maior que a ofertada nos viveiros, devido a quantidade de animais nos mesmos. Nestes casos, a alimentação dos peixes foi realizada duas vezes ao dia e nos viveiros apenas uma vez. Para arraçoamento, a ração foi carregada até os açudes em um trator e lá o trato era realizado em barcos (Figura 8). Nos viveiros menores, este procedimento era feito a lanço na beira dos viveiros. Figura 8. Arraçoamento dos peixes estocados em um dos açudes da Fazenda Paraíso de Deus, Amajari/RR. Fonte: Arquivo pessoal

26 Reprodução de tambaqui e matrinxã em cativeiro O sucesso de uma produção zootécnica inicia-se pelo controle da reprodução da espécie, sem o qual o manejo e a viabilidade econômica da produção ficam prejudicados (LIMA et al., 2013). Para a piscicultura, a produção em cativeiro de formas jovens de peixes (larvas, pós-larvas e alevinos) é a característica principal para que haja produção de pescado (ANDRADE e YASUI, 2003). Durante o estágio foi acompanhada a reprodução de dois tipos de peixes, o tambaqui e o matrinxã. Quinzenalmente era escolhida uma dessas espécies para realização da reprodução induzida. Esse processo era realizado no CTA (Centro tecnológico de Aquicultura) onde se localizava o laboratório. Os peixes eram capturados com redes de arrasto nos viveiros localizados ao redor do laboratório. Geralmente eram capturadas três fêmeas e cinco machos, e acondicionados um casal em cada caixa de alvenaria (2000 L) (Figura 9). Os machos sobressalentes eram colocados nas caixas restantes. Após pesar os animais, calculava-se a quantidade de hormônio necessário (Extrato bruto de hipófise - EBHC) e realizava-se a aplicação da primeira dose do hormônio nas fêmeas (0,5 mg/kg). Após doze horas, realizava-se a aplicação da segunda dose nas fêmeas (5,0 mg/kg) e da dose única no macho (2 mg/kg). Foi realizado o cálculo das horas- grau para estimar o momento da ovulação. Não era feita a sutura nos peixes enquanto esperava o momento da extrusão. No momento da extrusão os animais eram anestesiados com óleo de cravo, para evitar que se debatessem e diminuir o estresse. Após se acalmarem, eram colocados e uma maca onde era feita a extrusão dos gametas. Os ovócitos eram colocados em bacias de plástico (Figura 10) enquanto era feita a massagem abdominal nos machos para a obtenção dos espermatozóides (Figura 11). Após misturar ovócitos e o sêmen (Figura 12), estes eram hidratados, abrindo a micrópila e facilitando que os espermatozóides fecundem o óvulo (Figura 13) a fim de ocorrer a fertilização e após 15 minutos, os ovos eram colocados nas incubadoras (Figura 14). Caso um macho não produzisse

27 19 sêmen o suficiente, um dos machos sobressalentes era extrusado e o sêmen utilizado para fertilização dos ovócitos coletados. Figura 9. Caixas plásticas (2.000 L) para estocagem das matrizes e reprodutores usados na reprodução artificial (esquerda). Casal de tambaqui (C. macropomum) estocado em uma das caixas plásticas (direita). Fonte: Arquivo pessoal Figura 10. Ovócitos coletados de tambaqui (Colossoma macropomum). Fonte: Arquivo pessoal

28 20 Figura 11. Massagem abdominal em tambaqui (Colossoma macropomum) para extrusão do sêmem. Fonte: Arquivo pessoal Figura 12. Mistura dos ovócitos e o sêmem de tambaqui (Colossoma macropomum). Fonte: Arquivo pessoal

29 21 Figura 13. Hidratação dos ovos. Fonte: Arquivo pessoal Figura 14. Incubadoras para estocagem dos ovos Fonte: Arquivo pessoal

30 Treinamento alimentar de alevinos de pirarucu O pirarucu é um peixe carnívoro e necessita de um treinamento para consumir ração e o fato dele ser filtrador e consumir plâncton facilita o treinamento (ONO e KEHDI, 2013). Alevinos pequenos de pirarucu formam, instintivamente, cardumes bemorganizados que para se alimentarem, realizam movimentos sincronizados para capturar o alimento. Os animais abrem e fecham a boca sem visualizar ou identificar sua presa, e entrada do zooplâncton na boca é cega e aleatória (ONO e KEHDI, 2013). Segundo estes autores, na fase em que os alevinos nadam em cardume não é indicado alimentá-los com ração, pois não vão parar para visualizar o alimento e vai acabar acontecendo o desperdício de ração na água. Com aproximadamente 7 cm, os peixes começam a procurar presas individualmente, parando para olhar e apreender os organismos da água, sendo este o momento correto para começar o treinamento alimentar, com ração de alta qualidade misturada com zooplâncton. Os alevinos de pirarucu eram produzidos nos viveiros, através da reprodução dos casais e então eram capturados e levados para os tanques dentro do laboratório onde era feito o treinamento alimentar. No início do estágio, o treinamento alimentar dos pirarucus consistia em capturar o plâncton com uma rede própria nos viveiros que continham maior população planctônica e fornecer diretamente nos tanques onde estavam os alevinos de pirarucu. Em seguida, era fornecida ração em pó (48%PB). Após visita da pesquisadora da EMBRAPA Pesca e Aquicultura (Palmas, Tocantins) realizada durante o estágio, o protocolo de treinamento alimentar foi modificado. O plâncton passou a ser capturado da mesma forma, porém era peneirado (peneira plástica de 25 micras) (Figura 15) e misturado com a ração (Figura 16), formando uma massa de ração + zooplâncton, a qual era fornecida aos alevinos, sendo mais atrativa para os peixes. Após esta mudança no protocolo de treinamento alimentar, verificou-se aumento no consumo de alimento e maior taxa de sobrevivência. Inicialmente era fornecido aos peixes 50% zooplâncton e 50% ração moída, diminuindo gradativamente a quantidade de zooplâncton ofertado em relação à ração. Segundo Ono e Kehdi (2013) em10 dias os peixes estarão

31 23 comendo exclusivamente ração. Não foi possível verificar durante o estágio o fornecimento exclusivo de ração, devido ao término do estágio enquanto os peixes ainda estavam em treinamento alimentar. Figura 15. Peneira usada para filtrar o zooplâcnton para treinamento alimentar de alevinos de pirarucu (Arapaima gigas). Fonte: Arquivo pessoal

32 24 Figura 16. Mistura da ração em pó (48%PB) com o zooplâncton já peneirado para alimentação de alevinos de pirarucu (Arapaima gigas) durante treinamento alimentar. Fonte: Arquivo pessoal 5.5 Chipagem de tambaqui melhorado geneticamente A marcação eletrônica consiste na introdução de um "chip" próximo à nadadeira dorsal do animal, com uma numeração, que passa a ser a identificação do indivíduo. É como se fosse o RG do peixe, fundamental para o produtor conhecer cada animal do seu plantel, acompanhar seu crescimento e conduzir sua reprodução (LIMA, 2015). A "chipagem" de peixes possibilita quatro importantes etapas para a piscicultura comercial: o controle zootécnico, de reprodução, o manejo genético e, em última instância, a rastreabilidade do produto (LIMA, 2015). Segundo a autora, a partir do controle zootécnico, o produtor pode acompanhar mensalmente o tamanho, o peso e o número de indivíduos no seu plantel. Além disso, ele identifica facilmente os machos e fêmeas e dessa forma pode conduzir melhor a produção de alevinos. O proprietário da fazenda mantém uma parceria técnica com a Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas, TO) e possuía famílias de tambaquis melhoradas

33 25 geneticamente para ganho de peso. Neste caso, para continuidade do programa de melhoramento genético, era necessário realizar a chipagem dos peixes, a fim de identificar os de maior desempenho e usá-los para reprodução. Para chipagem, os tambaquis eram capturados nos viveiros com rede de arrasto e eram selecionados aqueles que tivessem o corpo mais arredondado, regiões das costelas mais altas e amplas. O chip era inserido na musculatura dorsal, no lado esquerdo próximo a nadadeira dorsal (Figura 17) através de um aplicador e em seguida os peixes eram soltos no viveiro destinado exclusivamente a estes animais chipados para facilitar a captura posteriormente quando fosse necessário utilizá-los. Figura 17. Chipagem de tambaqui (Colossoma macropomum) pertencente ao programa de melhoramento genético da Fazenda Paraíso de Deus (Amajari/RR) em parceria com a Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas, TO). Fonte: Arquivo pessoal

34 Transferência de peixes para as unidades de produção A transferência de larvas para os viveiros é a fase mais sensível do processo de reprodução, podendo ocorrer alta taxa de mortalidade devido à predação ou também alimentação inadequada. Desta forma, para larvicultura é indicado usar viveiros pequenos, não maiores que 2.000m 2 (LIMA et al., 2013). As larvas de tambaqui e matrinxã produzidas no laboratório de reprodução, e os alevinos de pirarucu capturados no viveiro, após treinamento alimentar, eram soltos em viveiros de 600m 2 ou em açudes de maior dimensão, mas, não era realizado um controle criterioso do número de animais soltos em cada unidade de produção. Durante o estágio também foi possível verificar a soltura de larvas de tambaqui em um açude de 8 ha de lâmina d água, discordando do preconizado pela literatura. Após três meses, os alevinos eram capturados destes viveiros iniciais e liberado sem viveiros direcionados a engorda. Para isso, eram capturados com rede de arrasto em malha própria para a espécie e acondicionados em um caminhão com uma caixa de transporte com três compartimentos (Figura 18) cada um com capacidade de até 1000 kg de peixe. Se o transporte fosse realizado a distâncias maiores era colocado nas caixas entre 600 a 800 kg de peixe, dependendo do tamanho do mesmo. Figura 18. Caminhão para transporte de peixes (esquerda) e soltura dos alevinos em viveiros de engorda da Fazenda Paraíso de Deus (Amajari/RR) (direita). Fonte: Arquivo pessoal

35 Comercialização de alevinos A maior parte dos alevinos produzidos no laboratório era destinada a engorda realizada nas três fazendas do complexo. O excedente era destinado à comercialização e tinha como compradores os proprietários das fazendas vizinhas ou até de outras cidades, que vinham até ali para adquirir alevinos devido ao preço baixo. No caso do transporte de pequenas quantidades de peixes a curtas distâncias, o mesmo era realizado com sacos plásticos de 60 litros abastecidos com água (20 litros) e oxigênio. A caixa de transporte utilizada na entrega de peixes a maiores distâncias e em grande quantidade era abastecida constantemente com um cilindro de oxigênio. O transporte de peixes vivos é uma rotina dentro e fora das pisciculturas e representa um considerável custo e risco aos piscicultores, sendo necessárias estratégias adequadas de transporte a fim de minimizar tais riscos e custos (KUBITZA, 1997). Neste sentido, a propriedade adotava como procedimento adicionar sal à água para minimizar o estresse durante o transporte, tanto o realizado em caixas como em sacos plásticos. A mistura de sais e outras substâncias podem ser usadas para amenizar os efeitos do estresse fisiológico sobre os peixes durante o transporte (KUBITZA, 1997). Segundo o autor, sal comum (cloreto de sódio) pode ser usado no transporte em concentrações de 0,1 a 0,3% (1 a 3 kg/m 3 de água) e concentrações de até 0,5% (5kg/m 3 ) podem ser usadas, embora algumas espécies possam não tolerar tal salinidade. Durante as operações que precedem o transporte (despesca, manuseio, classificação por tamanho, depuração e carregamento), os peixes invariavelmente sofrem alguma injúria física (perda de escamas, esfoliações, batidas, etc.) e perdem parte da proteção provida pelo muco e escamas. Estes ferimentos facilitam as perdas de sais e promover a hidratação excessiva dos peixes, dificultando a manutenção do equilíbrio osmorregulatório. (KUBITZA, 2007). Isso pode resultar em significativa mortalidade dos peixes durante e, mais comumente, uma a duas semanas após o transporte (KUBITZA, 2007).

36 28 Neste sentido, o sal estimula a produção de muco e diminui este desequilíbrio osmoregulatório resultante do estresse provocado pelos procedimentos de transporte (KUBITZA, 1997). Tendo em vista o citado acima o proprietário para evitar perdas com a mortalidade dos alevinos, utilizava o sal nos manejos de transporte da propriedade.

37 29 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS O estágio foi realizado em uma propriedade grande e bastante representativa para a produção do estado de Roraima e foi muito produtivo, por possibilitar a oportunidade de realizar vários manejos rotineiros na produção de peixes e vivenciar a realidade produtiva da região Norte do Brasil. Adquiriu-se experiência trabalhando com produção de peixes nativos da região, dentre eles o pirarucu, que é atualmente pouco explorado em Mato Grosso. Em outros estágios voluntários realizados durante a graduação, foi possível acompanhar a reprodução de outras espécies nativas, como peixes de couro, mas, foi durante este estágio supervisionado que foi possível trabalhar com a reprodução do tambaqui e matrinxã, bem como o pirarucu, que apresenta particularidades reprodutivas as quais puderam ser conhecidas durante o estágio. O conhecimento teórico vivenciado em piscicultura durante o curso foi colocado em prática durante a realização do estágio, permitindo o aperfeiçoamento na área e contribuindo para a formação profissional em Zootecnia. Com essas experiências foi possível a carência de informações na área de sanidade para a piscicultura, a qual necessita ser mais estudada.

38 30 REFERÊNCIAS ANDRADE, D, R; YASUI, G S. O manejo da reprodução natural e artificial e sua importância na produção de peixes no brasil. Rev. Bras. Reprod. Animal, v.27, n.2, p , Abr/Jun, 2003 BARROS, A.F; MARTINS, M.I.E.G; ABREU, J,S; AMARAL, C.M.C. Investimento com implantação e custo de produção em pisciculturas do Estado de Mato Grosso. Cáceres. Ed. UNEMAT, p. 85, CAVERO, B. A.S;, FONSECA, F. A. L. Pirarucu: situação atual e perspectivas na região amazônica. Panorama da Aquicultura. Edição 110, FURUYA, W. M. Redução do impacto ambiental por meio da ração. In: Palestra VII Seminário de Aves e Suínos Acesui Regiões. III Seminário de Aqüicultura, Maricultura e Pesca. Anais. Belo Horizonte-MG. p GODINHO, H. P. Estratégias reprodutivas de peixes aplicadas à aqüicultura: bases para o desenvolvimento de tecnologias de produção. Rev. Bras. Reprod. Anim., v.31, n.3, p , jul./set, IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA Produção Pecuária Municipal 2015, v. 43, p.1-47 IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA Produção Pecuária Municipal JÚNIOR. D. P. S.; POVH. J. A.; FORNARI. D. C.; GALO J. M.; GUERREIRO. L. R. J.; OLIVEIRA. D.; DIGMAYER. M.; GODOY. L. C.. Recomendações Técnicas para a Reprodução do Tambaqui, Documentos 212, Embrapa, 1 a edição, p. 30, 2012.

39 31 KUBITZA, F. Transporte de Peixes Vivos. Panorama da Aquicultura, v.7 n.43 p.20-26, 1997 KUBITZA, F. Qualidade da água na produção de peixes - parte 1. Panorama da Aquicultura, v.8 n. 45, p.36-41, KUBITZA, F. A versatilidade do sal na piscicultura. Panorama da Aquicultura, v. 17 n. 103 p.14-23, 2007 LIMA, A. L Chipagem de peixes inaugura nova fase na piscicultura paraense.disponível em: /noticia/ /chipagem-de-peixes-inaugura-nova-fase-na-pisciculturaparaense. Acesso em 31 de julho de LIMA, A. F.; MORO, G.V.; KIRSCHNIK, L.N.G; BARROSO, R. M.. Reprodução, larvicultura e alevinagem de peixes. Piscicultura de água doce: multiplicando conhecimentos. 1ª Edição. Brasília, DF: Ed. Embrapa, p MORO, G.V; REZENDE P. F; ALVEZ, L. A; HASHIMOTO, T. D; VARELA, S. E; TORATI, S.L. Espécies de peixe para piscicultura. Piscicultura de água doce: multiplicando conhecimentos. 1ª Edição. Brasília, DF: Ed. Embrapa, p ONO, E. A.; KEHDI, J. Manual de boas práticas de reprodução do pirarucu em cativeiro. SEBRAE, Brasília, DF: Athalaia Gráfica e Editora Ltda, p. ONO, E. A.; CAMPOS, J. L. Manejo da Produção do Pirarucu na Fase de Engorda, SEBRAE, Brasília,DF, p.

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