REDE DE MEDIDA DA QUALIDADE DO AR AGLOMERAÇÃO PORTO LITORAL

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1 RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 1/2 REDE DE MEDIDA DA QUALIDADE DO AR AGLOMERAÇÃO PORTO LITORAL MINISTÉRIO DAS CIDADES, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E AMBIENTE COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO NORTE F E D E R

2 COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO NORTE Direcção de Serviços de Monitorização Ambiental RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 1/2 REDE DE MEDIDA DA QUALIDADE DO AR DA AGLOMERAÇÃO PORTO LITORAL Trabalho realizado por Alexandra Manuela Pereira Pinto de Oliveira Dias Elaborado no âmbito da candidatura ao POA-Programa Operacional do Ambiente - Implementação da Rede de Medida da Qualidade do Ar da Região Norte no âmbito do Plano Nacional para a Qualidade do Ar Porto, Dezembro de 3

3 ÍNDICE 1. Introdução 1.1 Objectivos 1.2 Enquadramento Legal 1.3 Caracterização Climática 2. Rede de Medida da Qualidade do Ar da Aglomeração Porto Litoral 3. Análise da Qualidade do Ar na Aglomeração Porto Litoral 3.1 Eficiência das Medições 3.2 Resumo da Legislação Aplicável no Tratamento Estatístico 3.3 Análise por Poluente Poluentes Atmosféricos NO x Poluentes Atmosféricos SO Poluentes Atmosféricos PM Poluentes Atmosféricos O Poluentes Atmosféricos CO 3.4 Índices da Qualidade do Ar 4. Conclusões 4.1 Análise Geral 4.2 Análise Por Poluente 4.3 Índices Anuais da Qualidade do Ar 5. Índice de Quadros e Tabelas 6. Glossário 7. Referências Bibliográficas Página Anexo A Gráficos de Concentrações Més Horárias, Diárias e Octo-horárias para os períodos civil e de referência de 1 1 a 46 Anexo B Gráficos de Concentrações Més Horárias, Diárias e Octo-horárias para o ano de 2 1 a 7 Anexo C Rosas de Ventos Sazonais para o ano de 2 e Inverno de 2/3 1 a 4

4 1. INTRODUÇÃO 1.1 Objectivos A Qualidade do Ar, expressão usada normalmente para traduzir o grau de poluição no ar que respiramos, é avaliada por medição da poluição causada por substâncias químicas, lançadas directamente para a atmosfera ou resultantes de reacções químicas ocorridas entre os poluentes, e que alteram o que seria a constituição natural da atmosfera. Estas substâncias poluentes podem ter maior ou menor impacte na qualidade do ar, consoante a sua composição química, concentração na massa de ar em causa e condições meteorológicas. De facto, a existência de ventos fortes ou chuvas poderá dispersar ou sedimentar os poluentes, ao passo que a presença de luz solar poderá acentuar os seus efeitos negativos. Um dos instrumentos de uma política de gestão da qualidade do ar adequada à protecção da saúde humana e do ambiente, é a utilização de meios técnicos com vista à obtenção de um conhecimento do nível de poluição do ar ambiente. Deste modo, através das estações de monitorização da qualidade do ar e dos resultados por elas fornecidos, é possível obter as concentrações de poluentes, avaliar as suas consequências e definir estratégias de redução e controlo das emissões nas zonas mais afectadas. O presente relatório tem por objectivo divulgar as conclusões obtidas a partir dos dados medidos continuamente nas estações abrangidas pela Rede de Medida da Qualidade do Ar da Área Metropolitana do Porto, no período de Janeiro de 1 a Dezembro de 2. Neste relatório, procede-se à análise dos dados referentes aos poluentes dióxido de enxofre, óxidos de azoto, monóxido de carbono, ozono e partículas com diâmetros entre.1 e 1 µm (PM 1 ), medidos no período referido, através do tratamento estatístico dos mesmos e comparação dos resultados com os valores limite, valores guia e limiares de ozono constantes na legislação em vigor. 1.2 Enquadramento Legal Com a publicação do Decreto-Lei n.º 352/9 de 9 de Novembro, estabeleceu-se o regime base de protecção e controlo da qualidade do ar, atendendo aos artigos 8.º, 26.º, 33.º e 34.º da Lei de Bases do Ambiente (Lei n.º 11/87 de 7 de Abril), procedendo-se à transposição para direito nacional da legislação comunitária existente na matéria. Um novo diploma legal, o Decreto-Lei, n.º 276/99 de 23 de Julho, veio introduzir alterações no quadro legislativo nacional da gestão da qualidade do ar, com a transposição para a ordem jurídica nacional da Directiva n.º 96/62/CE, do Conselho, de 27 de Setembro, a Directiva - Quadro Qualidade do Ar. Esta directiva, relativa à avaliação e gestão da qualidade do ar ambiente, institui um novo quadro em matéria de gestão da qualidade do ar, introduzindo uma nova orientação neste domínio. Esta alteração veio revogar Relatório da Qualidade do Ar 1/2 Rede de Medida da Qualidade do Ar da Aglomeração Porto Litoral 1

5 parcialmente o DL n.º 352/9 no que diz respeito à definição das linhas de orientação da política de gestão da qualidade do ar. O Decreto-Lei n.º 276/99, de 23 de Julho, define e estabelece objectivos para a qualidade do ar ambiente no território nacional, a fim de evitar, prevenir ou limitar os efeitos nocivos sobre a saúde humana e sobre o ambiente na sua globalidade. Pretende ainda avaliar a qualidade do ar com base em métodos e critérios comuns por forma a dispor de informação adequada sobre a qualidade do ar ambiente e proceder à sua divulgação pública, designadamente através de limiares de alerta. Este diploma também revela a preocupação pela preservação da qualidade do ambiente quando esta é boa e o seu melmento nos outros casos. Um dos instrumentos de uma política de gestão da qualidade do ar adequada à protecção da saúde humana e do Ambiente é a definição de valores que limitem a concentração de poluentes na atmosfera. Deste modo surge a Portaria n.º 286/93, de 12 de Março, que foi publicada em consequência da transposição para a ordem interna das directivas /779/CEE e 89/427/CEE, relativas aos valores limite e guia para o SO 2 e partículas em suspensão, 85/3/CEE para o NO 2 e 82/884/CEE, relativa ao valor limite para o Pb. Esta portaria também define valores guia para o ozono e fixa valores limite da emissão de poluentes por fontes fixas. Através da Directiva 92/72/CEE relativa à poluição atmosférica pelo ozono, os Estados - Membros passaram a estabelecer um procedimento harmonizado de monitorização, de intercâmbio de informações e de informação e alerta à população. A Portaria n.º 623/96 de 31 de Outubro resultou da transposição desta directiva, estabelecendo limiares para as concentrações atmosféricas de ozono, definição do método de referência para a análise deste poluente, procedimentos a seguir para a vigilância da sua concentração no ar ambiente e quando os limiares são ultrapassados. Este diploma revoga ainda a Portaria n.º 286/93 na parte que diz respeito ao ozono. A revogação da última directiva comunitária referida, na data de 9 de Setembro de 3, surge com a publicação a 12 de Fevereiro de 2 da Directiva 2/3/CE, relativa ao ozono no ar ambiente. Não obstante se prever para breve, esta directiva ainda não foi transposta para o direito nacional. No entanto, os limiares para as concentrações de ozono definidos nesta directiva já estão em vigor. Uma das diferenças entre este novo diploma e a Directiva 92/72/CEE, está no limiar de alerta à população, baseado na mé de concentração horária de ozono, que passou a ser 2 µg/m 3 substituindo os anteriores 3 µg/m 3. Mais recentemente, surge o Decreto - Lei n.º 111/2 de 16 de Abril, transposto das Directivas comunitárias números 1999/3/CE, relativa a valores limite para o SO 2, NO 2 e NO x, partículas em suspensão e chumbo no ar ambiente e /69/CE, relativa a valores limite para o benzeno e o monóxido de carbono. Este decreto lei estabelece os valores limite das concentrações no ar ambiente de todos estes poluentes, bem como as regras de gestão da qualidade do ar a eles aplicáveis, em execução dos artigos 4.º e 5.º do DL n.º 276/99. De acordo com o artigo 9.º do DL n.º 111/2, os valores limite e os métodos de referência de amostragem e análise constantes dos anexos I e II da Portaria n.º 286/93 de 12 de Março, relativamente Relatório da Qualidade do Ar 1/2 Rede de Medida da Qualidade do Ar da Aglomeração Porto Litoral 2

6 aos poluentes SO 2, partículas totais em suspensão e chumbo mantêm-se em vigor até 1 de Janeiro de 5 e até Janeiro de 1 no que se refere ao dióxido de azoto. No seguinte quadro encontra-se a correspondência entre as Directivas Comunitárias e os diplomas resultantes da sua transposição para o Direito Nacional. Quadro 1 Directivas Comunitárias e Legislação Nacional correspondente DIRECTIVA COMUNITÁRIA 96/62/CE de 27 de Setembro relativa à avaliação e gestão da qualidade do ar ambiente. 99/3/CE de 22 de Abril relativa a valores - limite para o SO 2, NO 2 e NO x, partículas em suspensão e Pb no ar ambiente. /69/CE de 16 de Novembro relativa a valores limite para o benzeno e monóxido de carbono no ar ambiente. 2/3/CE de 12 de Fevereiro relativa ao ozono no ar ambiente. LEGISLAÇÃO NACIONAL Decreto - Lei n.º 276/99 de 23 de Julho. Decreto - Lei n.º 111/2 de 16 de Abril. Ainda não transposta. A Comissão Europeia apresentou a 16 de Julho de 3 uma proposta de Directiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa aos hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAP) e a alguns metais pesados como o Arsénio, o Cádmio, o Mercúrio e o Níquel, no ar ambiente. Este constituir-se-à como um outro diploma criado com base na Directiva Quadro Qualidade do Ar, estando relacionado com o Anexo I desta Directiva, que contém a lista dos poluentes atmosféricos que devem ser tomados em consideração no âmbito da avaliação e gestão da qualidade do ar ambiente. Este anexo prevê que se regulamente a qualidade do ar ambiente no que diz respeito aos poluentes acima referidos, estabelecendo critérios e técnicas para a avaliação dessa qualidade e adoptando disposições para a transmissão de informações à Comissão e ao público, daí a necessidade de criação de uma outra Directiva que regulamente esta parte. Assim e após a publicação das Directivas 99/3/CE, /69/CE e 2/3/CE, e se esta proposta for aprovada, surgirá mais uma das Directivas filhas da Directiva Quadro da Qualidade do Ar, 96/62/CE de 27 de Setembro. 1.3 Caracterização Climática A caracterização climática da Área Metropolitana do Porto foi feita com base no estudo do Clima Urbano do Porto (A. Monteiro, 1997). Com base nos registos diários e nas més mensais das temperaturas máxima e mínima entre 19 e 1989, na estação climatológica de Porto - Serra do Pilar, verifica-se que as temperaturas més mensais mínimas oscilaram entre os 4,9ºC em Janeiro e os 14,9ºC em Julho. As temperaturas més mensais máximas Relatório da Qualidade do Ar 1/2 Rede de Medida da Qualidade do Ar da Aglomeração Porto Litoral 3

7 variaram entre os 13,1ºC em Janeiro e os 24,7ºC em Agosto. Associando o valor da mé dos 9 anos e a variabilidade absoluta e relativa das séries, conclui-se que o mês regularmente mais frio do ano foi o de Janeiro. Os valores médios mensais de precipitação, entre 19 e 1989, apresentaram um máximo de 174 mm em Dezembro e um mínimo de 19 mm em Julho. O período mais pluvioso coincide sensivelmente com os meses de Inverno, no entanto, a classe de totais mensais de precipitação entre os - mm representa, comparativamente com o resto dos meses do ano, 11% em Novembro e Dezembro, 16% em Janeiro, % em Março e Outubro e em Fevereiro, 26% do total de ocorrência. Do mesmo modo, constatou-se que em Julho, 3% dos anos registaram-se na classe entre os 51-1 mm. Entre 197 e 1989, a análise dos valores mensais médios da humidade relativa do ar, traduz claramente a posição litoral e desabrigada da Área Metropolitana do Porto relativamente à influência do ar húmido proveniente do Oceano Atlântico. A humidade relativa às 9h é, durante todo o ano, superior a 75%, sendo os valores médios mensais máximo de 86%, no mês de Dezembro, e mínimo de 77%, em Junho e Julho. Relativamente à evaporação, Julho foi o mês em que existiram maiores quantitativos, com 154 mm e o mínimo em Janeiro com 52 mm. Com base na análise dos Boletins Meteorológicos Diários publicados pelo INMG entre 1 de Abril 1987 e 31 de Março de 1991 (A. Monteiro, 1997) verificou-se que o rumo dos ventos nos meses de Verão é predominantemente de Noroeste (NW) e Oeste (W) e nos meses de Inverno de Este (E) e Sudeste (SE). As velocidades més mensais ultrapassaram os Kmh -1 em todos os meses do ano. Os ventos que sopraram com maior velocidade foram os de Sul (S) em Janeiro e Fevereiro. Desde Abril até Setembro, os ventos de NW são os mais fortes e predominantes. Os ventos predominantes do quadrante E, associados à descida de ar da área mais alta da cidade para superfícies menos elevadas, podem acumular grandes quantidades de poluentes, uma vez que atravessam toda a área oriental da cidade, onde se localiza o grande número de indústrias dispersas, potencialmente poluentes. No Verão, os ventos predominantes associados à ascensão mecânica do ar proveniente de W, podem ajudar à dispersão dos poluentes atmosféricos emitidos na Área Metropolitana do Porto. No Anexo C deste relatório encontram-se exemplos de Rosas de Ventos para as quatro estações do ano, efectuadas com base nos dados meteorológicos de velocidade e direcção de vento da estação de Custóias. A inexistência de dados de Dezembro de 1 e Janeiro de 2 não permitiu analisar o Inverno de 1/2, pelo que se faz a análise para o Inverno seguinte. Pela observação destas Rosas de Ventos, é possível verificar a predominância dos ventos nas diferentes épocas, como já referido atrás. Relatório da Qualidade do Ar 1/2 Rede de Medida da Qualidade do Ar da Aglomeração Porto Litoral 4

8 2. REDE DE MEDIDA DA QUALIDADE DO AR DA AGLOMERAÇÃO PORTO LITORAL A localização geográfica das estações de monitorização da Rede de Medida da Qualidade do Ar da Aglomeração Porto Litoral que estiveram em funcionamento durante o período em análise, está representada na figura seguinte. As estações de medição da qualidade do ar estão equipadas com analisadores automáticos cujos métodos de análise variam consoante o poluente monitorizado. Os analisadores fornecem os valores medidos através do cálculo das concentrações dos poluentes em contínuo. Quadro 2. 1 Métodos analíticos de medição dos poluentes POLUENTE ANALISADO Óxidos de Azoto (NO x ) Dióxido de Enxofre (SO 2 ) Partículas (PM 1 ) Ozono (O 3 ) Monóxido de Carbono (CO) MÉTODO DE MEDIÇÃO Quimiluminescência Fluorescência Pulsada Atenuação de Ração Beta Fotometria de ultravioleta Fotometria de infravermelhos Relatório da Qualidade do Ar 1/2 Rede de Medida da Qualidade do Ar da Aglomeração Porto Litoral 5

9 Em todas as estações, os analisadores têm capacidade para calcular e armazenar as concentrações més de cada 15 minutos do poluente analisado. Estes dados são recolhidos pelo computador central existente nas instalações da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) da Rua Formosa, através de um software específico, o ATMIS, que contacta directamente com cada um dos analisadores, permitindo também realizar diversas outras funções, além da recolha, nomeadamente, a monitorização e configuração da Rede, a programação das recolhas, a importação e exportação de dados, a análise estatística, visualização e cálculo dos índices, etc.. A estrutura de funcionamento da Rede pode ser ilustrada da seguinte forma: Durante o período a que se refere este relatório, a estação da Rua Formosa não recolhia os dados do modo referido, uma vez que estes eram enviados para a UAL (Unidade de Aquisição Local) existente na estação, onde para cada período de uma eram calculadas e armazenadas as concentrações més horárias, sendo os dados posteriormente enviados para o computador central. O mesmo acontecia com a estação da Rua dos Bragas até Fevereiro de 2. Actualmente, a estação da Rua Formosa encontra-se desactivada tendo o equipamento sido transferido para a estação de Santo Tirso, que entrou em funcionamento em Maio de 3. A estação da Rua dos Bragas prescindiu da sua UAL, pois foi reapetrechada com analisadores mais modernos que contactam directamente com o computador central através do software referido. Nas estações de monitorização de Custóias, Vermoim e na estação da Rua Formosa, durante o período analisado, são medidos alguns parâmetros meteorológicos, tais como a direcção e velocidade do vento. Com a expansão da Rede de Monitorização da Qualidade do Ar, prevê-se, nalgumas estações a instalar, a medição de outros parâmetros meteorológicos além dos referidos, como a precipitação, a temperatura, a humidade relativa e a ração solar. Relatório da Qualidade do Ar 1/2 Rede de Medida da Qualidade do Ar da Aglomeração Porto Litoral 6

10 O seguinte quadro estabelece a correspondência entre as diferentes aglomerações e zonas, os concelhos abrangidos, as estações de monitorização que delas fazem parte, o tipo de estação e os poluentes nelas medidos. Quadro Caracterização das estações de monitorização da Rede de Medida da Qualidade do Ar da Região Norte AGLOMERAÇÃO CONCELHO ESTAÇÃO TIPO POLUENTES Porto Rua dos Bragas Tráfego CO, NO x, SO 2, O 3 Matosinhos Custóias Fundo / Industrial PM 1, CO, NO x, SO 2, O 3, Benzeno Maia Vila Nova da Telha Fundo PM 1, CO, NO x, SO 2, O 3 Valongo Ermesinde Fundo PM 1, NO x, SO 2, O 3 Gondomar Baguim Tráfego CO, NO x, O 3 Maia Vermoim Tráfego PM 1, PM 2,5, CO, NO x, SO 2, O 3 Área Metropolitana do Porto ( ou Porto Litoral) Matosinhos Perafita Fundo PM 1, CO, NO x, SO 2, O 3 Matosinhos Matosinhos Tráfego PM 1, CO, NO x, SO 2, O 3 Porto Boavista Tráfego PM 1, CO, NO x, SO 2, O 3 Porto Antas Tráfego PM 1, CO, NO x, O 3 Vila do Conde Azurara Tráfego PM 1, CO, NO x, SO 2, O 3 Matosinhos Leça do Balio Fundo PM 1, CO, NO x, SO 2, O 3 Espinho Espinho Tráfego PM 1, CO, NO x, SO 2, O 3 Porto Em estudo* PM 1, CO, NO x, SO 2, O 3 Maia Águas Santas* Tráfego CO, NO x, SO 2, O 3 Matosinhos Sen da Hora Tráfego PM 1, CO, NO x, SO 2 Vale do Sousa Paredes Paredes* Tráfego PM 1, CO, NO x Paços de Ferreira Paços de Ferreira* Fundo PM 1, NO x, SO 2, O 3 Santo Tirso Santo Tirso Fundo PM 1, CO, NO x, SO 2, O 3 Vale do Ave Guimarães Guimarães* Tráfego PM 1, CO, NO x Guimarães Famalicão* Fundo PM 1, NO x, SO 2, O 3 Braga Braga Circular Sul* Tráfego PM 1, CO, NO x Braga Horto* Fundo PM 1, NO x, SO 2, O 3 ZONA Zona Norte Interior Vila Real Lamas d Olo* Rural de Fundo PM 1, PM 2,5, NO x, SO 2, O 3 Zona Norte Litoral Viana do Castelo Sra. do Minho* Rural de Fundo PM 1, PM 2,5, NO x, SO 2, O 3 *em fase de instalação Relatório da Qualidade do Ar 1/2 Rede de Medida da Qualidade do Ar da Aglomeração Porto Litoral 7

11 As estações marcadas com asterisco são aquelas que se encontram em fase de instalação, ou por serem novas, ou por sua recolocação num novo local. Neste último caso, estão a estação de Águas Santas, que não chegou a entrar em funcionamento no local anterior, e outra estação cuja localização ainda está em estudo. Esta última, estava situada na Rua do Amial, freguesia de Paranhos, terá funcionado entre Outubro de 1998 e finais do ano de, será recolocada no perímetro da cidade do Porto e, em princípio, será do tipo de estação de fundo, mas dentro de cidade. As estações de Lamas d Olo, Sen do Minho, Famalicão, Paços de Ferreira e Horto irão medir os parâmetros meteorológicos atrás referidos, ou seja, direcção e velocidade do vento, humidade relativa, ração solar, temperatura e precipitação. No Decreto-Lei n.º 276/99 de 23 de Julho, define-se uma zona como sendo uma área geográfica de características homogéneas em termos de qualidade do ar, ocupação do solo e densidade populacional e uma aglomeração como sendo uma zona caracterizada por um número de habitantes superior a ou em que a população seja igual ou fique aquém de tal número de habitantes, desde que não inferior a, sendo a densidade populacional superior a hab/km 2. Assim sendo, estão definidas para Portugal 25 zonas (22 no Continente, 1 na Região Autónoma da Madeira e 1 na Região Autónoma dos Açores), 13 constituindo aglomerações. A Rede de Medida da Qualidade do Ar da Região Norte é actualmente constituída pelas Redes de Medida da Qualidade do Ar da Área Metropolitana do Porto (AMP) - ou Porto Litoral -, do Vale do Sousa (VS), do Vale do Ave (VA), de Braga, da Zona Norte Interior (ZNI) e da Zona Norte Litoral (ZNL), correspondentes às quatro Aglomerações e duas Zonas existentes na área de jurisdição da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N). As zonas e aglomerações para Portugal e os respectivos critérios de delimitação foram definidos na publicação Delimitação de Zonas e Aglomerações para Avaliação da Qualidade do Ar em Portugal, de Outubro de 1, do Instituto do Ambiente. Relatório da Qualidade do Ar 1/2 Rede de Medida da Qualidade do Ar da Aglomeração Porto Litoral 8

12 3. ANÁLISE DA QUALIDADE DO AR NA AGLOMERAÇÃO PORTO LITORAL 3.1 EFICIÊNCIA DAS MEDIÇÕES As eficiências totais de cada um dos analisadores automáticos e a eficiência mé de cada estação, para os períodos considerados neste relatório, são apresentadas nos quadros seguintes. Os valores de eficiência, para os quais existem resultados de medições válidos, são expressos em percentagem do número de s, para o caso do ozono, do monóxido de carbono e do dióxido de azoto, e em percentagem do número de s, no caso do dióxido de enxofre e das partículas com diâmetro aerodinâmico inferior a 1 µm. ESTAÇÃO N.º medidas horárias Quadro 3. 1 Eficiências obtidas no Ano Civil de 1 NO 2 /NO CO O 3 SO 2 PM 1 N.º N.º N.º N.º Eficiência medidas Eficiência medidas Eficiência medidas Eficiência medidas (%) horárias (%) horárias (%) diárias (%) diárias Eficiência (%) Antas n. m Baguim n. m. n. m. 2 Eficiência Mé da estação (%) Boavista Custóias Ermesinde 8 91 n. m Espinho R. Bragas n. m n. m. 45 R. Formosa n. m. Leça Balio Sra. da Hora n. m Vermoim V. N. Telha ESTAÇÃO N.º medidas horárias Quadro Eficiências obtidas no Ano de Referência de 1 NO 2 /NO CO O 3 SO 2 PM 1 N.º N.º N.º N.º Eficiência medidas Eficiência medidas Eficiência medidas Eficiência medidas (%) horárias (%) horárias (%) diárias (%) diárias Eficiência (%) Eficiência Mé da estação (%) Antas n. m Baguim n. m. n. m. 24 Boavista Custóias Ermesinde n. m Espinho R. Bragas n. m n. m. 35 R. Formosa n. m. 88 Leça Balio Sra. da Hora n. m Vermoim V. N. Telha Relatório da Qualidade do Ar 1/2 Rede de Medida da Qualidade do Ar da Aglomeração Porto Litoral 9

13 ESTAÇÃO N.º medidas horárias Quadro 3. 3 Eficiências obtidas no Ano Civil de 2 NO 2 /NO CO O 3 SO 2 PM 1 N.º N.º N.º N.º Eficiência medidas Eficiência medidas Eficiência medidas Eficiência medidas (%) horárias (%) horárias (%) diárias (%) diárias Eficiência (%) Eficiência Mé da estação (%) Antas n. m Baguim n. m. n. m. 89 Boavista Custóias Ermesinde n. m Espinho Leça Balio Matosinhos Perafita R. Bragas n. m. 37 R. Formosa n. m. 95 Sra. da Hora n. m Vermoim V. do Conde V. N. Telha As reduzidas eficiências anuais que algumas estações apresentaram, são devidas à interrupção do seu funcionamento, por avaria ou outro motivo, ou ao seu início tardio no ano. Assim, a Setembro do ano civil de 1, entraram em funcionamento as estações da Boavista e da Sen da Hora, enquanto as estações das Antas, Baguim e Espinho sofreram interrupção de funcionamento de Janeiro a Novembro de 1 e a estação de Vermoim de Janeiro a Agosto de 1. Já em 2, as estações que obtiveram as eficiências mais baixas foram as de Matosinhos, Perafita, Vila do Conde e Rua dos Bragas. As três primeiras iniciaram plenamente o seu funcionamento em Julho, Agosto e Junho de 2, respectivamente, apesar de na estação de Matosinhos já existirem alguns dados em Fevereiro correspondentes à fase de instalação. As baixas eficiências da estação da Rua dos Bragas nos anos de 1 e 2 estão relacionadas com a necessidade de substituição do equipamento obsoleto, com as obras de remodelação que esta estação sofreu já em 2 e com o facto de a Unidade de Aquisição Local (UAL) existente na estação (unidade para onde os resultados dos analisadores eram enviados antes de recolhidos pelo computador central), suscitar maior número de falhas de envio. O método de recolha através da comunicação directa entre os analisadores e o computador central existente nas instalações da CCDR-Norte, é mais eficaz. No que diz respeito às baixas eficiências do analisador de CO nas estações de Leça do Balio e Vermoim em 2, a causa foi a avaria desse equipamento. Relatório da Qualidade do Ar 1/2 Rede de Medida da Qualidade do Ar da Aglomeração Porto Litoral 1

14 3.2 RESUMO DA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL NO TRATAMENTO ESTATÍSTICO Apresenta-se seguidamente um quadro resumo dos Valores Limite, Guia e Limiares de Ozono, dados em concentrações de µg/m 3, constantes das Portarias n.º 286/93, de 12 de Março e 623/96, de 31 de Outubro. Quadro 3. 4 Resumo dos parâmetros legislados nas Portarias n. os 286/93 e 623/96 Poluente Estatística Valor Limite Valor Guia LPS LPV LIP LAP NO 2 Percentil (P ) (base horária) Percentil 98 (P 98 ) 135 SO 2 (base diária) PM 1 Percentil 1 Percentil 98 2* Mé Diária 1 a 1 Mé Aritmética a Percentil 95 (P 95 ) 3 (base diária) Mé Aritmética 1 não aplicável Mé Horária 1 3 O 3 Mé Diária 65 Mé 8 Horas 11 CO Mé Horária ** Mé Diária 1 Mé 8 Horas 1 ** não aplicável *este valor não deve ser excedido durante mais de 3 s consecutivos **estes valores só podem ser excedidos uma vez no ano. valor médio de oito s do tipo móvel sem sobreposição, calcula-se quatro vezes ao valor médio calculado a cada (h) com base nos oito valores horários entre h e h9. Quanto ao Decreto-Lei n.º 111/2 de 16 de Abril, o quadro resumo para os poluentes analisados neste relatório (concentrações em µg/m 3 ) encontra-se a seguir representada. Quadro Resumo dos Valores-Limite legislados no Decreto-Lei n.º 111/2 Valor Limite Estatística SO 2 NO 2 NO x PM 1 (1.ª fase) CO Horário Mé Horária 3+9 (de margem de tolerância) * + (de margem de tolerância) Diário Mé Diária 125 ** +15 (de margem de tolerância) Anual Mé Aritmética 3 Octo-Horário Máximo Diário das Més de 8 s 1 Notas: 1. Os valores em fundo azul referem-se à protecção da saúde humana, em fundo amarelo à protecção dos ecossistemas e em fundo cor-de-laranja à protecção da vegetação. As margens de tolerância deixam de existir a partir de 1 de Janeiro de 5 no caso do SO 2 e das PM 1 e a partir de 1 de Janeiro de 1 no caso do NO No ano civil, valores a não exceder mais de: *24 vezes; **3 vezes; 18 vezes; 35 vezes. 3. O valor limite para o CO tem por base o cálculo das més por períodos consecutivos de 8 s, onde o 1.º período de cálculo para um será aquele decorrido entre as 17 s do anterior e a 1 desse. O último período de cálculo para um determinado será o período entre as 16 e as 24 s desse. Relatório da Qualidade do Ar 1/2 Rede de Medida da Qualidade do Ar da Aglomeração Porto Litoral 11

15 O Decreto-Lei n.º 352/9 de 9 de Novembro, que estabelece o regime de protecção e controlo da qualidade do ar, refere no artigo 8.º que os parâmetros estatísticos devem ser calculados durante o período anual de referência, começando este a 1 de Abril do ano considerado e terminando a 31 de Março do ano civil seguinte. A Portaria n.º 286/93 de 12 de Março, que fixa os valores limite e guia no ambiente de alguns poluentes atmosféricos, estabelece no ponto 4 que, além do período considerado no Decreto-Lei n.º 352/9 de 9 de Novembro, os parâmetros estatísticos calculados para o NO 2, o CO, o O 3 e o Pb, também deverão ser calculados para o ano civil, i. e., de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro. A Portaria n.º 623/96 de 31 de Outubro, respeitante à poluição atmosférica pelo ozono e que revoga a portaria anteriormente referida na parte que concerne a este poluente, estabelece no ponto 2 do Anexo III que o período anual de referência coincide com o ano civil. O Decreto-Lei n.º 276/99 de 23 de Julho, que define as linhas de orientação da política de gestão da qualidade do ar, estipula no artigo 15.º a revogação do artigo 8º do DL 352/9, do ponto 4 da Portaria 286/93 e da Portaria 623/96. Esta revogação será efectiva com a entrada em vigor dos diplomas referidos no artigo 4.º deste decreto respeitante à fixação dos valores limite e dos limiares de alerta para o ar ambiente. Estes diplomas terão em consideração a fixação de limites para poluentes como o SO 2, NO 2, CO, PM 1, Pb, O 3, Cd, As, Ni, Hg, C 6 H 6 e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAP). O Decreto-Lei n.º 111/2 de 16 de Abril, que estabelece novo enquadramento de cumprimento de valores limite para alguns poluentes atmosféricos, é um dos diplomas que executa o disposto no artigo 4 do D.L. 276/99. Por isso, relativamente aos poluentes SO 2, NO 2 e NO x, CO, PM 1, Pb e C 6 H 6 e com a revogação atrás referida, já só é aplicável o DL 111/2. Para o O 3 e como a transposição da Directiva 2/3/CE de 12 de Fevereiro a ele relativa ainda não se concretizou, ainda se aplicará a Portaria n.º 623/96 de 31 de Outubro. No n.º 1 do artigo 9.º do D.L. 111/2 de 16 de Abril, são mantidos em vigor até 1 de Janeiro de 5 os valores limite do SO 2, PM 1 e Pb constantes da Portaria 286/93 de 12 de Março e até 1 de Janeiro de 1 os valores limite do NO 2. Neste diploma legal são introduzidas temporariamente margens de tolerância aos valores limite para os poluentes SO 2, NO 2 e NO x, CO, PM 1, Pb e C 6 H 6. O conceito de margem de tolerância foi introduzido pela Directiva n.º 96/62/CE, do Conselho, de 27 de Setembro, a Directiva - Quadro Qualidade do Ar, com dois intuitos: reflectir a tendência geral decrescente do nível de poluentes legislados e permitir aos Estados Membros alguma flexibilidade de adaptação aos novos Valores Limite, ao introduzir o tempo considerado necessário à implementação de medidas para melr a qualidade do ar. Ainda no DL n.º 111/2, o período anual considerado é o ano civil, com excepção do SO 2 que também inclui como período de cálculo para protecção dos ecossistemas o período de Inverno (1 de Outubro a 31 de Março do ano seguinte). Relatório da Qualidade do Ar 1/2 Rede de Medida da Qualidade do Ar da Aglomeração Porto Litoral 12

16 Face ao exposto, conclui-se que os parâmetros estatísticos serão calculados em 1 com base em pressupostos diferentes daqueles considerados no ano 2, dado que neste ano já se aplica o D.L. n.º 111/2 de 16 de Abril. Quanto à análise em 1, feita com base nos períodos anuais de referência e civil, neste relatório esta análise é apresentada para todos os poluentes de igual forma, não obstante a legislação não impor o cálculo dos parâmetros estatísticos do SO 2 e PM 1 para o período civil e do O 3 para o período de referência. Por fim, refira-se que os parâmetros estatísticos foram calculados com base num mínimo de 75% de dados validados disponíveis, medidos em condições de funcionamento normal das estações de monitorização, como disposto no artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 352/9 de 9 de Novembro e no ponto 3, do Anexo III da Portaria n.º 623/96 de 31 de Outubro. Para o ano de 2 em particular, os critérios de agregação de dados consistem igualmente em 75% de dados válidos para o cálculo de més horárias mas, no caso das més diárias, têm que existir, no mínimo, 13 s de dados válidos e não podem haver mais de 6 s consecutivas de dados não válidos. Estes critérios são descritos no capítulo 4 do Guia de Troca de Informação publicado a 2 de Abril de 2. Este Guia baseia-se no Anexo IV da Decisão 1/752/CE de 17 de Outubro e na Decisão n.º 97/11/CE de 27 de Janeiro, que estabelece um intercâmbio recíproco de informação e de dados provenientes das redes e estações individuais que medem a poluição atmosférica. Relatório da Qualidade do Ar 1/2 Rede de Medida da Qualidade do Ar da Aglomeração Porto Litoral 13

17 3.3 ANÁLISE POR POLUENTE POLUENTES ATMOSFÉRICOS - NO x Fontes e Efeitos Os compostos azotados são normalmente emitidos para a atmosfera sob a forma de óxidos de azoto (NO x ) ou óxido nitroso (N 2 O), podendo também existir na atmosfera sob a forma de amónia (NH 3 ) e ácido nítrico (HNO 3 ). As fontes emissoras destes poluentes têm origens natural e antropogénica. O dióxido de azoto (NO 2 ) é um gás tóxico, com um cheiro irritante e extremamente corrosivo, de cor amarelo - alaranjada, quando em baixas concentrações, e vermelho - acastanhada para altas concentrações, solúvel em água, contribuindo para a formação das chuvas ácidas. O óxido nítrico (NO) é um gás incolor, insípido e inodoro que, embora seja emitido em grandes quantidades, é relativamente pouco tóxico, não sendo considerado um poluente perigoso para os níveis de concentração normalmente presentes na atmosfera, pois é rapidamente oxidado, numa reacção fotoquímica, dando origem ao dióxido de azoto (NO 2 ). A oxidação do NO pelo oxigénio é uma reacção lenta, pelo que o NO pode manter-se na atmosfera durante muito tempo. A oxidação do NO pelo ozono (O 3 ) é uma reacção rápida que está dependente da quantidade de NO, NO 2 e O 3 na atmosfera. Os óxidos de azoto (NO x ) formados naturalmente provêm principalmente de transformações microbianas nos solos e de descargas eléctricas na atmosfera. Já os óxidos de azoto de origem antropogénica são essencialmente resultantes da queima de combustíveis a altas temperaturas, quer em instalações fixas, quer nos veículos automóveis, a principal fonte de NO x em áreas urbanas. Em termos de protecção da saúde humana, o NO 2 é o mais importante óxido de azoto. Consoante a sua concentração no ar e a duração da exposição, pode provocar lesões nos brônquios e alvéolos pulmonares, em especial em indivíduos susceptíveis. Podem também surgir outras doenças do foro respiratório, tais como, enfisema pulmonar, bronquite crónica, etc.. Relativamente à vegetação, a exposição a compostos NO x tem efeitos negativos quando em concentrações elevadas. Esses efeitos podem ser a redução do crescimento e danos nos tecidos das folhas. Estes danos na vegetação acentuam-se quando, por exemplo, o NO 2 e o dióxido de enxofre, SO 2, estão presentes em simultâneo na atmosfera. Estatísticas As estações de monitorização medem concentrações de NO, NO 2 e NO x. No entanto, para efeitos estatísticos, só são estabelecidos, na legislação nacional e comunitária, valores para o NO 2. Excepção feita Relatório da Qualidade do Ar 1/2 Rede de Medida da Qualidade do Ar da Aglomeração Porto Litoral 14

18 no Decreto-Lei n.º 111/2 de 16 de Abril e nas Directivas Comunitárias para este transpostas (1999/3/CE, do Conselho, de 22 de Abril, e /69/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Novembro). Aqui também é imposto, para os NO x, um Valor Limite Anual para protecção da vegetação (3 µg/m 3 ). Neste relatório só é apresentado o tratamento estatístico para o NO 2. De facto, dado que não existe nenhuma estação de monitorização que cumpra as considerações de localização em macroescala para protecção dos ecossistemas e vegetação (Anexo VIII, Secção I, Alínea b) do DL n.º 111/2 de 16 de Abril), não é feito qualquer tratamento estatístico dos valores de NO x. Para o ano de 2 é feita a análise dos resultados conforme o Decreto - Lei n.º 111/2 de 16 de Abril e a Portaria n.º 286/93 de 12 de Março respeitando, neste último caso, o n.º 1, alínea b) do artigo 9º do D.L. 111/2 de 16 de Abril. Tabela Parâmetros Estatísticos do NO 2 no Ano Civil de 1 e Legislação Aplicável ESTAÇÃO MÉDIA ANUAL Custóias Ermesinde P P 98 VL (P 98 ) VG (P 98 ) VG (P ) Formosa Leça do Balio V. Nova da Telha Nota: Valores expressos em µg/m 3. Tabela Parâmetros Estatísticos do NO 2 no Ano de Referência de 1 e Legislação Aplicável ESTAÇÃO MÉDIA ANUAL Custóias Ermesinde P P 98 VL (P 98 ) VG (P 98 ) VG (P ) Formosa Leça do Balio V. Nova da Telha Nota: Valores expressos em µg/m 3. Tabela Parâmetros Estatísticos do NO 2 no Ano Civil de 2 e Legislação Aplicável ESTAÇÃO MÉDIA ANUAL P 98 VL (P 98 ) VL (MÉDIA ANUAL) VL com margem de tolerância VL (MÉDIA HORÁRIA) VL com margem de tolerância LIMIAR DE ALERTA Antas Baguim 3 79 Boavista Custóias Ermesinde Espinho Leça do Balio Formosa Sen da Hora Vermoim V. Nova da Telha Nota: Valores expressos em µg/m a não exceder mais de 18 vezes no ano civil 2 µg/m 3 medido em três s consecutivas Relatório da Qualidade do Ar 1/2 Rede de Medida da Qualidade do Ar da Aglomeração Porto Litoral 15

19 Pela análise dos valores apresentados nas tabelas anteriores, pode-se verificar que nos anos civis de 1 e 2 e ainda no período de referência de 1, não existiram ultrapassagens ao Valor Limite legislado pela Portaria n.º 286/93 de 12 de Março, i. e., o Percentil 98 das concentrações més horárias de NO 2 ( µg/m 3 ). Em 1, as estações de Ermesinde e da Formosa apresentaram os valores mais elevados para este parâmetro. Já em 2, verificou-se que na estação da Formosa a situação se manteve, e, juntamente com as estações da Boavista e das Antas, foram as que apresentaram os valores de P 98 das concentrações més horárias de NO 2 mais altos. O valor guia para o P 98 das concentrações més horárias de NO 2 definido na mesma Portaria (135 µg/m 3 ), só comparável com os parâmetros obtidos no ano de 1 (civil e de referência), não foi excedido nesse ano em nenhuma das estações. No que diz respeito ao Valor Guia legislado na mesma Portaria, relativo à mena (Percentil ) das concentrações més horárias ( µg/m 3 ), e também só aplicável nos períodos civil e de referência de 1, nenhuma das cinco estações ultrapassou o parâmetro. A estação da Rua Formosa, a única de tráfego, apresentou o valor mais elevado. Relativamente às més anuais verificadas nos mesmos períodos de 1, o valor mais elevado também surgiu na mesma estação. Os seguintes gráficos ilustram as considerações acima referidas: M ena do s valo res médio s ho rário s de N O 2 e co mparação co m o valo r guia P 98 do s valo res médio s ho rário s de N O 2 e co mparação co m valo res limite e guia Custóias Ermesinde Formosa Leça do Civil 1 Referência 1 Balio _ Valor Guia V. Nova da Telha Custóias Ermesinde Formosa Leça do Civil 1 Referência 1 Balio _ Valor Guia _ Valor Limite V. Nova da Telha P 98 do s valo res médio s ho rário s de N O 2 e co mparação co m o valo r limite (ano civil de 2) 1 1 Antas Baguim Boavista Custóias Ermesinde Espinho Leça do Balio P98 _ VL(P98) Formosa Sra.da Hora Vermoim V. N. da Telha A análise segundo o Decreto Lei n.º 111/2 de 16 de Abril, só é feita neste relatório para o ano civil de 2. De acordo com este diploma, o valor limite horário de NO 2 para protecção da saúde humana não deverá exceder os µg/m 3 mais de 18 vezes no ano civil considerado, no entanto é permitida uma margem de tolerância de mais µg/m 3, que será reduzida a partir de 1 de Janeiro de 3 em Relatório da Qualidade do Ar 1/2 Rede de Medida da Qualidade do Ar da Aglomeração Porto Litoral 16

20 percentagens anuais idênticas até chegar a % em 1 de Janeiro de 1. Também definido neste decretolei, está o Valor Limite da mé anual das concentrações de NO 2 que não deverá ser ultrapassado, µg/m 3, com uma margem de tolerância de 16 µg/m 3, regida pelo mesmo critério atrás referido. Também está definido no D.L. n.º 111/2 o Valor Limite da mé anual das concentrações de NO 2 para Protecção da Vegetação, 3 µg/m 3, que, como já explicado atrás, não é considerado uma vez que nenhuma das estações envolvidas obedece aos critérios de localização referidos no Anexo VIII do mesmo diploma M é anual do s valo res de co ncentraçõ es de N O 2 em 2 e co mparação co m valo r limite e valo r limite co m margem de to lerância Antas Baguim Boavista Custóias Ermesinde Espinho Leça do Balio M é VL VL+mt Formosa Sra.da Hora Vermoim V. N. da Telha Da análise do gráfico conclui-se que no ano de 2 não há ultrapassagens de valores de mé anual para o valor limite considerado com margem de tolerância (56 µg/m 3 ). No entanto, as estações da Boavista, Antas e Rua Formosa excedem o limite que deverá ser cumprido em pleno a partir de 1 de Janeiro de 1. Os gráficos de concentrações més horárias de NO 2 e NO respeitantes a cada uma das estações para os anos considerados encontram-se no Anexo A (ano 1 civil e referência) e Anexo B (ano 2). No Anexo B é possível verificar as excedências verificadas ao longo do ano. Ultrapassagens Nos anos civil e de referência de 1, para as estações cujo analisador apresentou eficiência superior ou igual a 75% e atendendo à Portaria n.º 286/93 de 12 de Março, não existiram ultrapassagens aos Valores Guia e Limite de NO 2. No ano civil de 2, também não foi ultrapassado o valor limite das concentrações més horárias de NO 2 definido na mesma Portaria. Pela análise dos resultados obtidos para este poluente de acordo com os critérios do Decreto - Lei n.º 111/2 de 16 de Abril, não existiram excedências de valores de mé anual para o Valor Limite tolerado neste ano, 56 µg/m 3. Quanto aos Limiares de Alerta atingidos e às ultrapassagens ao Valor Limite Horário para Protecção da Saúde Humana (VLHPSH) fixado neste decreto, µg/m 3, que no ano de 2 é acrescido da margem de tolerância, resultando em 2 µg/m 3, observe-se a tabela seguinte: Relatório da Qualidade do Ar 1/2 Rede de Medida da Qualidade do Ar da Aglomeração Porto Litoral 17

21 Tabela Número de excedências ao Valor Limite Horário e ao Limiar de Alerta de NO 2 ULTRAPASSAGENS [NO 2 ] horárias - DL n.º 111/2 de 16 de Abril n.º alertas excedências ao VLPSH n.º alertas excedências ao VLPSH ESTAÇÃO ESTAÇÃO Antas 2 Leça do Balio Baguim Matosinhos* Boavista Perafita* Rua dos Bragas* Sen da Hora Custóias V. Nova da Telha Ermesinde Vermoim Espinho Vila do Conde* Formosa 4 Nota: para a análise do ano 2, consideraram-se todas as estações e não só as que apresentaram nesse ano uma eficiência do analisador de NO 2 superior a 75%. Aquelas que apresentaram eficiência inferior a 75% estão assinaladas com um asterisco. Da observação desta tabela conclui-se que no ano de 2 não existiram excedências ao Valor Limite das concentrações més horárias de NO 2. Se, no entanto, considerássemos o valor limite sem a margem de tolerância, na estação das Antas obter-se-iam duas s em excedência (ambas no 22 de Março) e na estação da Rua Formosa quatro (uma no 22 de Março e as outras três a 23 de Abril), o que, mesmo assim, não implicaria o incumprimento da legislação, uma vez que o valor limite pode ser excedido até 18 vezes no ano civil para cada estação de monitorização. Quanto ao Limiar de Alerta para o dióxido de azoto, µg/m 3, definido no D.L. n.º 111/2 de 16 de Abril, este também não foi ultrapassado em 2 em nenhuma estação. Ciclo Anual do NO 2 e do NO As concentrações de NO 2 e NO variam sazonalmente, sendo mais baixas nos meses de Verão e Primavera e mais elevadas nos meses de Outono e Inverno. Este facto deve-se essencialmente à existência de piores condições atmosféricas para a dispersão destes poluentes na época de Outono/Inverno. As variações de concentração de NO ao longo do ano são mais acentuadas do que as de NO 2. Seguidamente apresentam-se os perfis médios anuais destes poluentes para o ano civil de 1. P erfil médio anual para o N O 2 em Jan Fev M ar Abr M ai Jun mês Custóias Ermesinde Formosa Leça V.N.Telha Relatório da Qualidade do Ar 1/2 Rede de Medida da Qualidade do Ar da Aglomeração Porto Litoral 18

22 P erfil médio anual para o N O em Jan Fev M ar Abr M ai Jun mês Custóias Ermesinde Formosa Leça V.N.Telha A evolução anual das concentrações de NO 2 é irregular, mas, de um modo geral, verificaram-se concentrações mais baixas de Março a Agosto. No mês de Setembro verifica-se um aumento nas concentrações de NO 2, o que poderá ser devido ao facto de terem existido piores condições para a dispersão atmosférica de poluentes devido provavelmente a inversões de temperatura ocorridas em Setembro, um mês que foi excepcionalmente quente nesse ano. O perfil médio anual para o NO 2 para as 11 estações de monitorização que cumprem os critérios de agregação de dados no ano de 2 apresenta-se a seguir. P erfil médio anual para o N O 2 em Jan Fev M ar Abr M ai Jun mês Antas Baguim Boavista Custóias Ermesinde Espinho Leça Balio Rua Formosa Sra.Hora Vermoim V.N.Telha Verifica-se que nos perfis médios anuais, as concentrações de NO 2 são, de uma forma geral, mais elevadas durante os meses de Outono/Inverno do que nos de Primavera/Verão, com excepção da estação da Rua Formosa que apresenta um comportamento contrário. Ciclo Diário do NO 2 e do NO A variação de concentrações de compostos NO x ao longo do está relacionada com a variação de tráfego automóvel. Pela observação dos perfis diários de NO e NO 2 para o ano civil de 1, por exemplo, pode-se verificar o aumento das concentrações destes poluentes nas s de ponta. Relatório da Qualidade do Ar 1/2 Rede de Medida da Qualidade do Ar da Aglomeração Porto Litoral 19

23 P erfil M édio D iário de N O 2 em 1 P erfil M édio D iário de N O em ho ras Custóias Formosa V. N. Telha Ermesinde Leça do Balio ho ras Custóias Formosa V.N.Telha Ermesinde Leça do Balio O perfil de concentrações diárias de NO é mais acentuado que o de NO 2, principalmente porque a maior parte dos óxidos de azoto provenientes das emissões de tráfego automóvel são emitidos sob a forma de NO. Estas concentrações serão mais altas nas estações de tráfego (ex. estação da Rua Formosa) devido à proximidade deste e mais baixas nas estações de fundo (ex. estação de Vila Nova da Telha), porque nestas zonas mais afastadas do tráfego, existe uma maior concentração de O 3, sendo, portanto, uma maior quantidade de NO convertida em NO 2. Relatório da Qualidade do Ar 1/2 Rede de Medida da Qualidade do Ar da Aglomeração Porto Litoral

24 3.3.2 POLUENTES ATMOSFÉRICOS SO 2 Fontes e Efeitos Os poluentes primários mais importantes do grupo dos óxidos de enxofre encontram-se normalmente na atmosfera sob a forma de dióxido de enxofre (SO 2 ) e sulfureto de hidrogénio (H 2 S). Estes compostos são lançados na atmosfera em resultado da queima de combustíveis fósseis que contêm enxofre, da decomposição da matéria orgânica, das actividades vulcânicas e das actividades industriais. As concentrações de dióxido de enxofre, SO 2, num determinado local são fortemente condicionadas pela localização geográfica e proximidade de fontes emissoras. Este poluente é um gás incolor, irritante para as mucosas dos olhos e vias respiratórias e corrosivo, detectado imetamente pelo cheiro e reagindo facilmente com o oxigénio, dando origem a trióxido de enxofre (SO 3 ). Também é muito solúvel na água, originando o ácido sulfúrico, H 2 SO 4, e respectivos sais, contribuindo, por isso, para a formação das chuvas ácidas quando em presença da humidade do ar. Elevadas concentrações de SO 2 na atmosfera têm repercussões na vegetação, tais como, redução da taxa de crescimento e da taxa fotossintética, especialmente quando combinadas com baixas temperaturas. A reactividade dos diferentes tipos de plantas a este poluente é muito variável, existindo, no entanto, outros efeitos mais observáveis, como o aparecimento de necroses, o aumento da sensibilidade ao gelo e aos parasitas. O dióxido de enxofre e os aerossóis sulfurados podem também ter efeitos negativos sobre os edifícios, uma vez que a sua deposição seca e húmida sobre as edificações provoca corrosão e acelera os processos naturais de envelhecimento e degradação. Estatísticas A análise estatística para o dióxido de enxofre feita para os anos civil e de referência de 1 e para o ano civil de 2, conduziu aos resultados representados nas seguintes tabelas, expressos em µg/m 3. No ano de 2 faz-se a análise dos resultados conforme o Decreto - Lei n.º 111/2 de 16 de Abril e a Portaria n.º 286/93 de 12 de Março, neste caso, respeitando o n.º 1, alínea a) do artigo 9º daquele Decreto - Lei. Tabela Parâmetros Estatísticos do SO 2 no Ano Civil de 1 e Legislação Aplicável ESTAÇÃO MÉDIA ANUAL Custóias Ermesinde 5 4 Formosa Leça do Balio V. Nova da Telha Nota: Valores expressos em µg/m 3. P P 98 VL (P ) VL (P 98 ) VG (Mé Arit. Val.Médios Diários) VG (Mé Diária) 1 2 a 1 a 1 Relatório da Qualidade do Ar 1/2 Rede de Medida da Qualidade do Ar da Aglomeração Porto Litoral 21

25 Tabela Parâmetros Estatísticos do SO 2 no Ano de Referência de 1 e Legislação Aplicável ESTAÇÃO MÉDIA ANUAL Custóias Ermesinde Formosa Leça do Balio V. Nova da Telha 4 3 Nota: Valores expressos em µg/m 3. P P 98 VL (P ) VL (P 98 ) VG (Mé Arit. Val.Médios Diários) VG (Mé Diária) 1 2 a 1 a 1 Tabela Parâmetros Estatísticos do SO 2 no Ano Civil de 2 e Legislação Aplicável ESTAÇÃO Antas Baguim MÉDIA ANUAL P P 98 VL (P ) VL (P 98 ) não monitorizado não monitorizado Boavista Custóias Ermesinde Espinho Leça do Balio Formosa Sen da Hora Vermoim V. Nova da Telha Nota: Valores expressos em µg/m 3. VL (MÉDIA DIÁRIA) a não exceder mais de 3 vezes no ano civil VL (MÉDIA HORÁRIA) 3 a não exceder mais de 24 vezes no ano civil VL (M.HORÁRIA) com margem de tolerância LIMIAR DE ALERTA 4 µg/m 3 medido em três s consecutivas Análise dos resultados segundo a Portaria n.º 286/93 de 12 de Março: M ena do s valo res médio s diário s de SO 2 e co mparação co m o valo r limite P ercentil 98 do s valo res médio s diário s de SO 2 e co mparação co m o valo r limite Custóias Ermesinde Formosa Leça do Balio Ano Civil 1 Ano Referência 1 _ Valor Limite V. Nova da Telha Custóias Ermesinde Formosa Leça do Balio Ano Civil 1 Ano Referência 1 _ Valor Limite V. Nova da Telha Através da análise dos gráficos e das tabelas, constata-se que nos anos civil e de referência de 1 e ainda no ano civil de 2, não existiram ultrapassagens aos valores limite legislados pela Portaria, i. e., o P 98 e a mena das concentrações més diárias de SO 2. Em 1, as estações de Custóias e da Formosa apresentaram os valores mais elevados nestes dois parâmetros. Já em 2 verificou-se que as estações do concelho de Matosinhos, Custóias, Leça do Balio e Sen da Hora, foram as que apresentaram os valores Relatório da Qualidade do Ar 1/2 Rede de Medida da Qualidade do Ar da Aglomeração Porto Litoral 22

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