ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA DA QUALIDADE DO AR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA DA QUALIDADE DO AR"

Transcrição

1 ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA DA QUALIDADE DO AR REFERENCE STATION OF AIR QUALITY RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR ANO 2008 Amadora 2009

2 Ficha técnica: Título: Relatório da Qualidade do Ar Estação de Referência da Qualidade do Ar Autoria: Agência Portuguesa do Ambiente Laboratório de Referência do Ambiente Coordenação: João Matos Álvaro Bandeira Marques Joana Brantes Nuno Silva Edição: Agência Portuguesa do Ambiente Data de edição: Novembro de 2009 Local de edição: Amadora Tiragem: [6] exemplares»2 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2008

3 Índice Geral Índice Geral 3 Índice de Figuras 4 Índice de Quadros 5 1 Introdução 8 2 Caracterização do local de amostragem Metodologia 10 3 Apresentação dos dados meteorológicos Temperatura Humidade Relativa e radiação solar Precipitação e ph Direcção e intensidade do vento 16 4 Apresentação e análise dos dados da Qualidade do Ar Óxidos de azoto Ozono Monóxido de carbono Dióxido de Enxofre Partículas em Suspensão PM10 / PM2, Metais nas partículas PM Carbono Orgânico e Carbono Elementar Compostos orgânicos voláteis Aldeídos e Cetonas Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos Ácidos e Bases 37 5 Conclusões 41 6 Bibliografia 44 7 Anexos ANEXO I ANEXO II ANEXO III ANEXO IV 65 RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2008»3

4 Índice de Figuras Figura 1 -Estação de Referência da Qualidade do Ar da Agência Portuguesa do Ambiente Alfragide... 9 Figura 2 -Variação média mensal durante o ano Figura 3 -Temperaturas extremas mensais Figura 4 -Valores médios mensais da Humidade Relativa (%) e Radiação Solar (kw/m 2 ) Figura 5 -Precipitação média mensal registada durante o ano de Figura 6 -Período de amostragem, precipitação recolhida (mm) e valores de ph Figura 7 -Ventos predominantes de Inverno Figura 8 -Ventos predominantes da Primavera Figura 9 -Ventos predominantes de Verão Figura 10 -Ventos predominantes de Outono Figura 11 -Intensidade média do vento no ano Figura 12 -Evolução das concentrações médias mensais de NO2 obtidas na Estação de Referência, durante o ano Figura 13 -Variação das concentrações médias de NO2 e NOx, registadas na Estação de Referência, ao longo do ano Figura 14 -Evolução das concentrações médias mensais de O3 obtidas na Estação de Referência, durante o ano Figura 15 -Evolução das concentrações médias mensais de CO, obtidas na Estação de Referência da APA, durante o ano Figura 16 -Evolução das concentrações médias mensais de SO2 obtidas na Estação de Referência, durante o ano Figura 17 -Concentração de partículas PM10 e PM2,5 ao longo do ano 2008, na Estação de Referência Figura 18 -Rácio entre as partículas atmosféricas PM2,5 e PM10 por estações do ano Figura 19 -Evolução anual Figura 20 -Evolução anual Figura 21 -Evolução anual Figura 22 -Evolução anual Figura 23 -Concentrações de metais em PM10, durante o ano 2008, na Estação de Referência da APA Figura 24 -Composição percentual de metais em PM10, em 2008, na Estação de Referência da APA Figura 25 -Distribuição dos metais pelas estações do ano na Estação de Referência da APA Figura 26 -Concentrações médias anuais das substâncias inorgânicas, analisadas em PM10 no ano 2008, na Estação de Referência da Qualidade do Ar Figura 27 -Composição percentual (%) dos compostos inorgânicos analisados na Estação de Referência em Figura 28 -Distribuição ao longo do ano das concentrações das substâncias inorgânicas em PM Figura 31 -Distribuição sazonal do carbono orgânico e carbono elementar existentes nas partículas PM Figura 32 -Distribuição sazonal do carbono orgânico e carbono elementar existentes nas partículas PM2, Figura 29 -Distribuição do carbono orgânico (CO), carbono elementar (CE) e carbonatos (CO3 2- ) nas partículas atmosféricas PM Figura 30 -Distribuição do carbono orgânico (CO), carbono elementar (CE) e carbonatos (CO3 2- ) nas partículas atmosféricas PM2, Figura 33 -Rácio de CO/CE em partículas PM Figura 34 -Rácio de CO/CE em partículas PM2, Figura 35 -Evolução das concentrações médias mensais dos compostos aromáticos, benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos, em 2008, na Estação de Referência Figura 36 -Concentração do formaldeído ao longo das estações do ano Figura 37 -Evolução da concentração média de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, na estação de referência da APA em Figura 38 -Evolução da concentração média de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, na estação de referência da APA em Figura 39 -Rácios dos PAHs, por estações de ano, na Estação de Referência da APA no ano de Figura 40 -Elementos a introduzir num cartucho para a amostragem de gases atmosféricos. Os elementos apresentados da esquerda para a direita são: mola, espaçador de, favo revestido com ácido fosfórico, espaçador, favo revestido com carbonato de cálcio, espaçador e espaçador de vidro Figura 41 -Sequência de telas de filtro plástica para a amostragem de gases particulados Figura 42 -Imagem de um filtro de teflon e da tela de plástico de suporte aos filtros introduzidos no cartucho Figura 43 -Evolução Anual de NH3 na forma particulada e na fase gasosa Figura 44 -Evolução Anual de S02 na fase particulada e na fase gasosa Figura 45 -Ácidos e bases na atmosfera em diferentes formas combinadas... 40»4 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2008

5 Índice de Quadros Quadro 1 -Índice de seca Decis Quadro 2 -Índice de Palmer Quadro 3 -Ventos predominantes nas diferentes estações do ano RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2008»5

6 RESUMO No presente relatório, procede-se à apresentação e análise dos valores das concentrações dos poluentes atmosféricos obtidos durante o ano 2008, na Estação de Referência da Qualidade do Ar, da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), localizada em Alfragide. Ao longo do ano de 2008, esta estação analisou de forma contínua os principais poluentes atmosféricos decorrentes da legislação da qualidade do ar: Óxidos de azoto (NO-NO 2 -NO x ); Ozono (O 3 ); Monóxido de carbono (CO) Dióxido de enxofre (SO 2 ); Partículas atmosféricas (PM 10, PM 2,5 ); Compostos orgânicos voláteis (COV s), incluindo o benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos; Parâmetros meteorológicos (temperatura, velocidade e direcção do vento, humidade relativa, radiação solar); Precipitação húmida, e acidez (ph) Semanalmente foram realizadas amostragens de aldeídos e cetonas, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (PAH s) e ainda a determinação da composição química das partículas em suspensão no ar ambiente (PM 10 e PM 2,5 ), de metais (cálcio, ferro, potássio, magnésio, sódio, níquel, chumbo, arsénio e cádmio), compostos inorgânicos (sulfatos, cloretos, nitratos, ião amónio), carbono elementar (CE) e carbono orgânico (CO) e ácidos e bases na atmosfera.»6 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2008

7 Agradecimentos A determinação dos parâmetros químicos referidos neste relatório, foi realizada pelo Laboratório de Referência do Ambiente. Núcleo Operacional da Química Inorgânica (Metais e Química Geral), pela análise química dos metais pesados e substâncias inorgânicas presentes nas partículas atmosféricas PM 10 ; Núcleo Operacional da Química Orgânica, pela análise dos PAH s nas partículas atmosféricas PM 10. RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2008»7

8 1 Introdução Este relatório tem como objectivo a apresentação e análise dos valores das concentrações dos poluentes atmosféricos, obtidos durante o ano 2008 na Estação de Referência da Qualidade do Ar da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) em Alfragide. O relatório inicia com uma breve descrição da localização da Estação e da metodologia utilizada no tratamento estatístico da informação recolhida. Em seguida, procede-se à apresentação e análise dos dados meteorológicos e da qualidade do ar para os diferentes poluentes, terminando com a apresentação das conclusões. Em contínuo e ao longo do ano 2008, foram registados os valores relativos às medições das concentrações atmosféricas de óxidos de azoto (NO-NO 2 -NO x ), ozono (O 3 ), monóxido de carbono (CO), dióxido de enxofre (SO 2 ), compostos orgânicos voláteis (COV s), nomeadamente o benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos (BTEX), e a concentração de partículas em suspensão com dimensões inferiores a 10 µm (PM 10 ), inferiores a 2,5 µm (PM 2,5 ). Semanalmente, foram ainda determinadas as concentrações diárias de aldeídos e cetonas, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (PAH s), a composição química dos aerossóis PM 10 e o carbono elementar (CE) e carbono orgânico (CO) em PM 10 e PM 2,5 e ácidos e bases na atmosfera. Simultaneamente, foram medidos parâmetros meteorológicos tais como a intensidade e direcção do vento, humidade relativa, radiação solar, temperatura, a pluviosidade e o respectivo ph. Em anexo são apresentados os valores normativos da qualidade do ar para os vários poluentes constantes da legislação aplicável, os métodos de medição adoptados e o equipamento de análise utilizado (Anexos II e IV). No Anexo V, encontram-se os valores respeitantes aos poluentes analisados, incluindo os parâmetros meteorológicos, com base nos quais foram elaborados os gráficos e tabelas apresentados no decurso deste relatório.»8 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2008

9 2 Caracterização do local de amostragem A Estação de Referência da Qualidade do Ar da Agência Portuguesa do Ambiente, encontra-se localizada numa estrutura anexa às suas instalações, situadas no Bairro do Zambujal em Alfragide, concelho da Amadora, cujas coordenadas são N, e W, encontrando-se a uma altitude de 109 metros em relação ao nível do mar. Figura 1 -Estação de Referência da Qualidade do Ar da Agência Portuguesa do Ambiente Alfragide Na figura 1, podemos constatar que a Estação de Referência da Qualidade do Ar encontra-se localizada na região limítrofe da cidade de Lisboa, junto ao Parque Natural de Monsanto e na proximidade de duas vias com grande intensidade de tráfego diário, o IC 19 (Lisboa/Sintra) e a CRIL (via rápida de ligação da auto-estrada A5- Cascais/Lisboa à 2ª Circular). A sua localização, junto destas importantes vias de acesso rodoviária à cidade de Lisboa, influencia os níveis das concentrações de alguns dos poluentes, pelo que, os valores recolhidos poderão considerar-se como representativos de uma área urbana de fundo segundo os critérios da rede EUROAIRNET. RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2008»9

10 2.1 Metodologia Os dados recolhidos no ano 2008, foram sujeitos a um processo de validação. O processo consiste na identificação e remoção de dados anómalos resultantes de uma série de factores tais como, avarias do equipamento, erros humanos, falhas de corrente eléctrica, contaminações, etc. A análise estatística dos diferentes poluentes foi realizada a partir das concentrações médias horárias, à excepção dos aldeídos e cetonas, dos PAH s, partículas em suspensão (PM 10 e PM 2,5 ), metais e substâncias inorgânicas, que foram analisados com base em concentrações diárias. No tratamento estatístico dos dados referentes a cada poluente foram determinadas as concentrações médias horárias, diárias e médias de 8 horas consecutivas consoante a legislação em vigor para cada parâmetro. A análise dos valores das concentrações dos poluentes é realizada, à luz da legislação em vigor, sendo também feitas referências aos valores da legislação comunitária e da OMS (Organização Mundial de Saúde). A maioria desta legislação encontra-se estabelecida com base em valor-limite ou valores-guia. Os valores normativos da qualidade do ar para os poluentes medidos em contínuo, estabelecem, para o cálculo das grandezas estatísticas, um mínimo de 90% dos valores medidos durante o ano civil (período de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro). Relativamente ao ano em estudo, à excepção do benzeno, todos os parâmetros superaram o limite, tendo-se obtido para o dióxido de azoto (NO 2 ) uma percentagem de 99,2%, ozono de 99,6%, monóxido de carbono (CO) de 95,1%, dióxido de enxofre (SO 2 ) de 99,5%, e o benzeno (C 6 H 6 ) com 30,1% de dados.»10 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2008

11 3 Apresentação dos dados meteorológicos Os dados meteorológicos do ano de 2008 incluem a temperatura e humidade relativa do ar, radiação solar, direcção e intensidade do vento, e os valores respeitantes à precipitação e respectivo ph. 3.1 Temperatura Na figura 2, encontra-se representada a evolução da temperatura média do ar (ºC) registada, ao longo do ano 2008, na Estação de Referência da Qualidade do Ar. Figura 2 -Variação média mensal durante o ano 2008 Como podemos verificar, os valores das temperaturas médias mensais no ano de 2008, apresentaram uma variação de acordo com as diferentes características climatéricas das estações do ano. O mês de Dezembro constituiu o mês mais frio com um valor médio de 10,7ºC, enquanto o mês de Julho representou o mês mais quente com um valor médio de 22,2ºC. A temperatura média do ar em 2008 foi de 16,5ºC. Na figura 3, estão representadas graficamente as temperaturas máximas e mínimas mensais, registadas no ano 2008, na Estação de Referência. RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2008»11

12 Figura 3 -Temperaturas extremas mensais Da análise da figura 3, podemos verificar que os valores máximos das temperaturas registaram-se durante os meses de Junho a Agosto, tendo atingido um valor máximo de 36,1ºC no mês de Julho. Os valores mínimos das temperaturas do ar registaram-se nos meses de Novembro, Dezembro, e Janeiro, com um mínimo alcançado de 4,0ºC no mês de Janeiro. 3.2 Humidade Relativa e radiação solar Na figura 4, encontra-se representada graficamente a variação das médias mensais da humidade relativa (%) e da radiação solar (KW/m 2 ), ao longo do ano de Figura 4 -Valores médios mensais da Humidade Relativa (%) e Radiação Solar (kw/m 2 )»12 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2008

13 Da sua análise, pode-se constatar que, os valores máximos de humidade relativa (%), registaram-se nos meses de Dezembro e Janeiro e os mínimos nos meses de Junho e Julho. Para o conjunto do ano, o teor médio da humidade relativa foi de 62,9%. 3.3 Precipitação e ph No gráfico da figura 5, encontra-se representada a variação dos valores da precipitação total registada, ao longo do ano de Figura 5 -Precipitação média mensal registada durante o ano de 2008 Como podemos observar, os valores mensais de precipitação registada no ano 2008 na Estação de Referência da Qualidade do Ar, apresentaram um comportamento bastante variável. Neste contexto, destacam-se os baixos índices de pluviosidade registados durante os meses de Verão, em oposição, com o mês de Fevereiro, que foi particularmente chuvoso. Em relação à precipitação nacional (Fonte: Instituto de Meteorologia, IP Portugal), os valores médios mensais foram inferiores ao valor da normal ( ), classificando o ano de 2008 como um ano muito seco (Intervalo Inter Decis- 2) a seco (Intervalo Inter Decis-3,4), através do Índice de seca Decis a), a) (Decis, classificação de um intervalo de tempo quanto à precipitação) _ Divisão da série de precipitação em 10 partes iguais, designadas por 1º Decil, 2º Decil até ao 10º Decil. Pode então dizer-se com que níveis de probabilidade podem ser excedidos ou não atingidos determinados valores da precipitação. Um RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2008»13

14 valor inferior ao 2º Decil, é um valor que é excedido em pelos menos 80% dos anos, o que equivale a dizer que tem uma probabilidade de ocorrência de 20%. Quadro 1 -Índice de seca Decis Intervalo Inter - Decis Designação Qualitativa 1 Extremamente seco 2 Muito seco 3,4 Seco 5,6 Normal 7,8 Chuvoso 9 Muito chuvoso 10 Extremamente chuvoso O ano de 2008 termina a nível continental, com uma situação de seca meteorológica, sendo que em 31 de Dezembro de 2008, o índice de seca (índice de Palmer) b) apresentava: seca fraca em 68% do território, seca moderada em 31% e seca severa em 1%. b) Índice de Palmer ou PDSI (Palmer Drought Severity Index): representa uma medida da intensidade da seca (chuva) e responde a condições do tempo que estiveram anormalmente secas ou anormalmente chuvosas. Detecta períodos de seca e classifica-os em termos da sua intensidade. O seu cálculo baseia-se no cálculo dos elementos do balanço hídrico, utilizando dados de temperatura média mensal, precipitação total mensal e conteúdo de água no solo. Quadro 2 -Índice de Palmer Classificação de Palmer 4.00 ou superior Chuva extrema 3.00 a 3.99 Chuva severa 2.00 a 2.99 Chuva moderada 0.50 a 1.99 Chuva fraca 0.49 a 0.49 Normal a Seca fraca a Seca moderada a Seca severa ou inferior Seca extrema»14 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2008

15 Para o conjunto dos dias em análise, o valor médio estimado foi de 75,5 mm/mês, num total de precipitação registada de 755 mm/ano. Figura 6 -Período de amostragem, precipitação recolhida (mm) e valores de ph No decurso do ano de 2008, foi medido o ph, a 37 amostras da precipitação (ver figura 6). Pode-se verificar que o valor médio do ph foi de 7. RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2008»15

16 3.4 Direcção e intensidade do vento Nas figuras do quadro 1, podemos observar a predominância da direcção dos ventos agrupadas segundo as respectivas quatro estações do ano: Inverno (Janeiro, Fevereiro e Março); Primavera (Abril, Maio e Junho); Verão (Julho, Agosto e Setembro); Outono (Outubro, Novembro e Dezembro). Quadro 3 -Ventos predominantes nas diferentes estações do ano Figura 7 -Ventos predominantes de Inverno Figura 8 -Ventos predominantes da Primavera Figura 9 -Ventos predominantes de Verão Figura 10 -Ventos predominantes de Outono Podemos observar que nas estações da Primavera, Outono e Inverno, a direcção dos ventos repartiu-se principalmente pelos quadrantes NNE-NE, WNW e SW. No Verão a sua distribuição ocorreu com maior frequência nos quadrantes de WNW e SW.»16 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2008

17 Na figura 11, está representado a intensidade média do vento à superfície, na Estação de Referência, ao longo do ano de Figura 11 -Intensidade média do vento no ano 2008 Com se pode verificar pelo gráfico, a intensidade média do vento durante o ano de 2008 apresentou um comportamento sazonal, em que os valores mais elevados ocorreram nos meses de Abril e de Agosto, atingindo um valor máximo de 13,1 Km/h, enquanto que o valor mais baixo ocorreu no mês de Janeiro, que atingiu um valor mínino de 8 Km/h. A média anual foi de 10,7 km/h. RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2008»17

18 4 Apresentação e análise dos dados da Qualidade do Ar 4.1 Óxidos de azoto A formação dos óxidos de azoto (NOx), resulta da reacção química do azoto com o oxigénio do ar durante os processos de combustão a altas temperaturas (centrais térmicas, veículos automóveis, etc.). Estes gases libertados para a atmosfera, contribuem para o agravamento das doenças respiratórias, mas também provoca a acidificação do meio ambiente, e quando conjugados com as emissões de hidrocarbonetos, contribuem para a formação de nevoeiros fotoquímicas, vulgarmente designados por smog. O somatório das concentrações do monóxido e do dióxido de azoto (NO e NO 2 ), é vulgarmente designado por óxidos de azoto (NO x ). No entanto, em termos de efeitos na saúde, o NO 2 é mais importante que o NO, o que explica que a legislação apenas fixe valores-limite e margens de tolerância para o NO 2. A legislação nacional estabelece como horizonte para o NO 2, médias horárias e média anual, e para o NO x média anual. Figura 12 -Evolução das concentrações médias mensais de NO 2 obtidas na Estação de Referência, durante o ano 2008 No gráfico da figura 12, pode-se observar a evolução média mensal dos valores de NO 2 no ano Os valores mais baixos foram registados entre Maio a Agosto, e resulta de uma maior actividade fotoquímica que ocorre durante os meses de Verão. O valor máximo foi atingindo no mês de Janeiro com 60,6 µg/m 3. O valor máximo horário registado foi de 267,7 µg/m 3, tendo por isso ocorrido uma excedência em relação ao permitido pelo Decreto-lei 111/2002. A média anual obtida, foi de 35,9 µg/m 3, encontra-se dentro do valor estipulado para a protecção humana (40 µg/m 3 ).»18 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2008

19 No gráfico da figura 13, podemos observar a variação da concentração média mensal dos óxidos de azoto em comparação com os valores obtidos para o NO 2 Figura 13 -Variação das concentrações médias de NO 2 e NO x, registadas na Estação de Referência, ao longo do ano 2008 Da sua análise, constata-se que a concentração de NO x acompanha a tendência registada para o NO 2 à excepção dos meses de Inverno, (Janeiro, Fevereiro, Novembro e Dezembro), em que a percentagem de NO presente na atmosfera é relevante. Como se verá mais adiante com o andamento sazonal do ozono, a conversão do NO em NO 2 deve-se à existência de ozono disponível, que ocorre nos meses de maior radiação solar e de temperaturas mais elevadas. Quadro Resumo - Decreto-Lei: 111/2002 de 16 Abril Dióxido de azoto (NO2) Legislação nacional (µg/m 3 ) Valor limite protecção saúde Limiar de alerta à população Média anual Média 1h Média 1h (*) 400(**) Valor Ano , Número de violações *(Valor não exceder mais de 18 vezes em cada ano civil) ** (medido em três horas consecutivas) RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2008»19

20 Óxidos de azoto (NOX) Valores protecção vegetação Legislação nacional Média anual (µg/m 3 ) 30 Valor Ano ,2 Número de violações Ozono O ozono (O 3 ) é um gás azulado caracterizado pelo seu grande poder oxidante. Ao nível da troposfera (baixa atmosfera), o ozono pode exercer um efeito tóxico no ser humano (originando problemas respiratórios e irritação ocular), na vegetação, e provoca efeitos corrosivos em diversos materiais. Ao contrário de outros poluentes, o ozono não tem fonte própria, formando-se na presença dos óxidos de azoto e de compostos orgânicos voláteis, e da acção da luz solar. A actual legislação nacional através do Decreto-lei nº 320/2003 de 20 de Dezembro, estabelece como horizonte para o O 3 médias horárias, máximo das médias de 8 horas do dia e média anual. No gráfico da figura 14, apresenta-se a evolução média mensal dos valores de ozono analisados nesta estação. Figura 14 -Evolução das concentrações médias mensais de O 3 obtidas na Estação de Referência, durante o ano 2008 Como se pode constatar, através da análise do gráfico da figura 14, as concentrações médias mensais de O 3 mais elevadas ocorrem nos meses em que a radiação solar e a temperatura também são mais elevadas (entre Março e Setembro). O salto da concentração de ozono que ocorre entre Fevereiro e Março, deveu-se à intrusão do ozono estratosférico na troposfera.»20 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2008

21 De acordo com o Decreto-Lei 320/2003 de 20 de Dezembro, o valor alvo para a protecção da saúde humana que corresponde ao valor máximo das médias de 8 horas do dia (120 µg/m 3 ), deverá ser cumprido a partir de Durante o ano 2008 ocorreram 8 excedências. O valor referente à média horária do limiar de alerta à população (240 µg/m 3 ) não foi ultrapassado. No que respeita ao limiar de informação à população, o valor médio horário (180 µg/m 3 ) estabelecido pelo Decreto-Lei 320/2003 de 20 de Dezembro, não foi ultrapassado. O valor máximo de O 3 observado foi de 154,6 µg/m 3. Quadro Resumo - Decreto-Lei: 320/2003 de 20 Dezembro. Ozono Legislação nacional (µg/m 3 ) Valor alvo Protecção Saúde Limiar informação população Limiar alerta à população Valor máximo da Média 8h do dia Média 1h Média 1h Número de violações Monóxido de carbono O monóxido de carbono (CO), é um gás tóxico, e inodoro. Resulta das reacções de combustão incompletas do carbono. É dos traçadores mais usados para caracterizar as emissões do tráfego rodoviário. Na legislação nacional, D.L. nº111/2002 de 16 de Abril, o valor-limite de CO é indicado com base no horizonte temporal, máximo diário das médias de 8 horas consecutivas. Na figura 15, podemos observar o gráfico da evolução das concentrações médias mensais de CO, ao longo do ano RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2008»21

22 Figura 15 -Evolução das concentrações médias mensais de CO, obtidas na Estação de Referência da APA, durante o ano 2008 Nos meses de Janeiro, Novembro e Dezembro verifica-se um aumento da concentração média de CO, atingindo em Janeiro o valor máximo de 532 µg/m 3. O valor mínimo da concentração de CO foi obtido no mês de Agosto com 144 µg/m 3. A concentração média anual de CO foi de 281 µg/m 3. Nos meses mais frios do ano (Novembro, Dezembro e Janeiro), a maior ocorrência de inversões térmicas, a redução da altura da camada limite, e a baixa actividade fotoquímica, contribuem para o aumento das concentrações de CO. Na legislação nacional, D.L. nº111/2002 de 16 de Abril, o valor-limite de CO é indicado com base no horizonte temporal, máximo diário das médias de 8 horas consecutivas. Dos valores fornecidos podemos verificar que não foi ultrapassado o valor-limite imposto pela legislação nacional (10000 µg/m 3 - média de 8 horas consecutivas deslizantes), tendo-se obtido o valor máximo de 1625 µg/m 3. De igual forma, os valores recomendado para a saúde pela Organização Mundial de Saúde (OMS), média horária (30000µg/m 3 ) e média de 8 horas (10000 µg/m 3 ), também não foram ultrapassados. Quadro Resumo - Decreto-Lei: 111/2002 de 16 Abril. Valor-limite para protecção saúde Monóxido de carbono (CO) Média 8h Legislação nacional (mg/m 3 ) 10 Valor máximo ,63 Número de violações »22 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2008

23 4.4 Dióxido de Enxofre O dióxido de enxofre (SO 2 ), é considerado um poluente de origem industrial. Provém essencialmente das emissões da combustão do carvão e do fuel óleo, embora também o tráfego rodoviário contribua. O enxofre (S) libertado durante a combustão, combina-se com o oxigénio (O 2 ) do ar, dando origem ao dióxido de enxofre (SO 2 ), esta combinação com moléculas de água transforma-se em ácido sulfúrico (H 2 SO 4 ), provocando danos nos materiais e nos seres vivos. Na legislação nacional, Decreto-lei nº 111/2002 de 16 de Abril, o valor-limite de SO 2 é indicado com base nos horizontes temporais da média horária, média diária e média anual. Na figura 16, podemos observar o gráfico da evolução das concentrações médias mensais de SO 2, ao longo do ano Figura 16 -Evolução das concentrações médias mensais de SO 2 obtidas na Estação de Referência, durante o ano 2008 De acordo com a figura, observa-se que nos meses de Verão (Junho, Julho e Agosto), as concentrações de SO 2 atingiram os valores mais baixos 0,5 µg/m 3, e um crescimento acentuado em Novembro, Dezembro e Janeiro com um valor máximo de 2,2 µg/m 3. Não foram ultrapassados os limiares de protecção da saúde, médias horárias (350 µg/m 3 ) e médias diárias (125 µg/m 3 ), legisladas (Decreto-lei nº 111/2002 de 16 de Abril). RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2008»23

24 Quadro Resumo - Decreto-Lei: 111/2002 de 16 Abril. Limiar de alerta Dióxido de Enxofre (SO2) Limiar protecção saúde à população Legislação nacional Média 24h Média 1h Média 1h (µg/m 3 ) 125 (*) 350 (**) 500*** Valor Número de violações *(valor a não exceder mais de 3 vezes em cada ano civil 20 ug/m 3 ) **(valor a não exceder mais de 24 vezes em cada ano civil) ***(valor medido em 3 horas consecutivas) 4.5 Partículas em Suspensão PM 10 / PM 2,5 As partículas em suspensão de origem antropogénica, provêm essencialmente das emissões dos veículos motorizados, centrais termoeléctricas, processos industriais, e das reacções químicas de conversão dos gases em partículas na atmosfera. Quanto menor o seu tamanho maior a sua capacidade para provocar danos na saúde humana. A concentração de partículas no ar ambiente está também associada à ocorrência de episódios de origem natural, como é o caso do transporte de areias com origem Saariana. De acordo com o Decreto-Lei nº111/2002, de 16 de Abril, no que respeita às partículas na atmosfera, apenas é obrigatória a avaliação das partículas PM 10, em períodos de 24 horas, (partículas em suspensão susceptíveis de passar através de um filtro selectivo com 50% de eficiência para um diâmetro aerodinâmico inferior a 10 µm), No entanto em 2008, foram também monitorizadas as partículas PM 2,5. No ano 2008 foram recolhidas 179 amostras de PM 10 por um sistema de amostragem de alto volune (High-Vol) e 150 amostras de PM 2,5 por um sistema de amostragem de baixo volume (Low-Vol), (ver figura 17).»24 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2008

25 Figura 17 -Concentração de partículas PM 10 e PM 2,5 ao longo do ano 2008, na Estação de Referência Na figura 17, observa-se que a concentração média anual de partículas PM 10 foi de 26,0 µg/m 3, e de PM 2,5 de 11,9 g/m 3. Com o objectivo de facilitar a visualização da evolução das concentrações de partículas ao longo do ano 2008, apresentamos na figura 18, o rácio da concentração média das Partículas PM 2,5 e PM 10 ao longo das estações do ano. Figura 18 -Rácio entre as partículas atmosféricas PM 2,5 e PM 10 por estações do ano 2008 Pode-se observar que nos períodos da Primavera e do Verão, o rácio PM 2,5 e PM 10 manteve-se constante. Nos períodos do Inverno e do Outono verificou-se um aumento, o que indica que a proporção de partículas PM 2,5 relativamente às partículas PM 10, aumentou nessa época do ano. Este aumento das concentrações de PM 2,5 na RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2008»25

26 atmosfera, deveu-se ao aumento do consumo de combustíveis durante os meses mais frios do ano. O rácio anual médio foi de 0,46. Nas áreas urbanas, a ressuspensão das partículas resultante da circulação do tráfego rodoviário, também contribui para o aumento das partículas presentes na atmosfera no período da Primavera e do Verão. No que respeita às partículas PM 10, a legislação estabelece o valor máximo diário de 50 µg/m 3, a não exceder mais de 35 vezes em cada ano civil, tendo ocorrido 10 excedências durante o ano de O valor máximo diário registado para o período em análise foi de 87,8 µg/m 3. Quadro Resumo - Decreto-Lei: 111/2002 de 16 Abril PM10 Valores protecção saúde Legislação nacional Média anual Média 24h (µg/m 3 ) (*) Valor Ano ,0 -- Número de violações *(valor a não exceder mais de 35 vezes em cada ano civil) PM2,5 Directiva 2008/50/CE (µg/m 3 ) Valore -limite Média anual 25 Valor Ano ,9 Número de violações Metais nas partículas PM 10 Uma vez presentes no meio ambiente, os metais mostram-se biodisponíveis para serem acumulados nos organismos. Muitos destes metais são essenciais para o crescimento de organismos vivos, no entanto causam problemas de toxicidade quando atingem concentrações que excedem a tolerância dos organismos. A sua presença na atmosfera deve-se não só a fontes naturais como também a fontes antropogénicas, tais como, lixeiras, aterros, extracção de minério e indústrias metalúrgicas, etc. Ao longo do ano 2008, e uma vez por semana, foram realizadas amostragens de partículas PM 10 para a determinação da concentração de metais, nomeadamente, arsénio (As), cádmio (Cd), cálcio (Ca), chumbo (Pb), ferro (Fe), magnésio (Mg), níquel (Ni), potássio (K) e sódio (Na). Nas figuras seguintes está representada a evolução das concentrações de metais em 67 amostras analisadas em 2008.»26 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2008

27 Figura 19 -Evolução anual Figura 20 -Evolução anual Figura 21 -Evolução anual Figura 22 -Evolução anual Figura 23 -Concentrações de metais em PM 10, durante o ano 2008, na Estação de Referência da APA RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2008»27

28 Figura 24 -Composição percentual de metais em PM 10, em 2008, na Estação de Referência da APA Entre os metais analisados, o cálcio é o constituinte maioritário com uma percentagem de 48,4% da concentração total. Os restantes elementos que representam cerca de 41% da composição química, repartemse pelo sódio com 27,24%, pelo ferro com 14,39%, o magnésio com 6,19%, e o potássio com 3,22%. Na figura 25, está representada a distribuição da concentração de metais nas partículas atmosféricas, ao longo das quatro estações do ano ,0 Concentração ug/m 3 1,5 1,0 0,5 0,0 inverno Primavera Verão outono Ca Fe K Mg Na Ni Pb As Cd Figura 25 -Distribuição dos metais pelas estações do ano na Estação de Referência da APA Como se pode verificar, o cálcio continua a ser o elemento preponderante em todas as estações do ano. A»28 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2008

29 concentração do sódio atingiu valores máximos na Primavera e no Verão, sendo a sua fonte principal a de origem marinha. Quadros Resumo - Decreto-Lei: 111/2002 de 16 Abril. Chumbo Valor limite Legislação nacional Média Anual (µg/m 3 ) 0,5 Valor Ano ,005 Decreto-Lei: 351/2007 de 23 Outubro. Arsénio Valor alvo Legislação nacional Média Anual (ng/m 3 ) 6 Valor Ano ,4 Cádmio Valor alvo Legislação nacional Média Anual (ng/m 3 ) 5 Valor Ano ,8 Valor alvo Níquel Legislação nacional Média Anual (ng/m 3 ) 20 Valor Ano ,4 4.7 Substâncias inorgânicas nos aerossóis PM 10 Ao longo do ano 2008, e uma vez por semana, foram realizadas amostragens de partículas PM 10 para a determinação química das concentrações de ião amónio (NH 4 ), cloretos (Cl), nitratos (NO 3 ), e sulfatos (SO 4 ). A monitorização das substâncias inorgânicas na atmosfera reveste-se de interesse pelos impactes causados no meio ambiente. Na perspectiva da poluição atmosférica, os aerossóis secundários de maior importância são o nitrato, normalmente presente como nitrato de amónio (NH 4 NO 3 ), que resulta da neutralização do vapor do RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2008»29

30 ácido nítrico (HNO 3 ) pelo amoníaco gasoso (NH 3 ), e a amónia (NH 4 ) geralmente presente na forma de sulfato de amónia ((NH 4 ) 2 SO 4 ) ou NH 4 NO 3, segundo o mecanismo reaccional NH 3(g) + HNO 3(absorvido ou dissolvido) NH 4 NO 3(particulado) Este equilíbrio depende da temperatura, assim como da humidade acima do ponto de deliquescência do NH 4 NO 3. A existência do NH 4 NO 3 na forma de partículas, é pois fortemente favorecida para baixas temperaturas que ocorrem em geral no período da noite, e para humidades relativas elevadas. Também as estações do ano mais frias, favorecem a formação e presença destas partículas na atmosfera, pelo que é de esperar a ocorrência de ciclos sazonais. As variações diurnas das concentrações do NH 4 NO 3 particulado, do NH 3 e do HNO 3, estão pois associadas aos ciclos diurnos da humidade e da temperatura do ar. Estas substâncias também participam em reacções com os aerossóis marinhos, o que leva à formação de nitrato e à regeneração do NO 2 segundo a reacção: N 2 O 5 (g) + NaCl (aerossol) NaNO 3 (aerossol) + ClNO 2 (g) A legislação nacional, comunitária, e OMS, não estabelecem para as substâncias inorgânicas quaisquer valoresguia ou valor-limite, no entanto, dada a importância atribuída a estes compostos, nomeadamente no que se refere aos efeitos nocivos que directa ou indirectamente podem provocar no meio ambiente, é fundamental conhecer os seus níveis de concentração no ar ambiente. Aliás, a nova Directiva nº 2008/50/EC de 11 de Junho, cujo prazo para a sua transposição tem como horizonte 2010, no seu Anexo IV, inclui a monitorização destas substâncias inorgânicas mas em partículas atmosféricas de PM 2,5. Na figura 26 estão representadas as concentrações anuais das substâncias inorgânicas presentes nas partículas PM 10 obtidas na Estação de Referência. Figura 26 -Concentrações médias anuais das substâncias inorgânicas, analisadas em PM 10 no ano 2008, na Estação de Referência da Qualidade do Ar»30 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2008

31 Figura 27 -Composição percentual (%) dos compostos inorgânicos analisados na Estação de Referência em 2008 Figura 28 -Distribuição ao longo do ano das concentrações das substâncias inorgânicas em PM 10 Os nitratos (NO 3 ), representam a maior percentagem dos compostos inorgânicos presentes nas partículas PM 10 com 36%, seguido dos sulfatos (SO 4 ) com 31%, dos cloretos (Cl) com 22%, e por último do azoto amoniacal (NH 4 ) com 11% do total. Como se pode verificar pela figura 28, as concentrações mais elevadas de sulfatos (SO 4 ) e de nitratos (NO 3 ) ocorreram no Inverno, devido ao aumento do consumo de combustíveis. 4.7 Carbono Orgânico e Carbono Elementar A presença de carbono orgânico (CO) e de carbono elementar (CE) na atmosfera, é resultante das emissões de fontes naturais e antropogénicas, mas também da conversão dos gases em partículas. A sua monitorização torna-se fundamental para a avaliação dos seus efeitos ao nível das alterações climáticas, das chuvas ácidas, dos regimes de precipitação e, do meio ambiente em geral. Ao longo do ano de 2008, e uma vez por semana, foram realizadas amostragens de partículas atmosféricas PM 10 e PM 2,5 para a determinação das concentrações de CO e CE. Nas figuras 29 e 30 estão representadas graficamente as distribuições médias do carbono elementar (CE), carbono orgânico (CO) e carbonatos (CO 3 ), nas partículas de PM 10 e PM 2,5. RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2008»31

32 Figura 29 -Distribuição do carbono orgânico (CO), carbono elementar (CE) e carbonatos (CO 3 2- ) nas partículas atmosféricas PM 10 Figura 30 -Distribuição do carbono orgânico (CO), carbono elementar (CE) e carbonatos (CO 3 2- ) nas partículas atmosféricas PM 2,5 Em ambas as fracções, o carbono orgânico é de todos o constituinte maioritário, com uma percentagem que representa cerca de 60% da concentração total. Segue-se o carbono elementar, e por último os carbonatos, com uma percentagem mais reduzida de cerca de 6%. Figura 31 -Distribuição sazonal do carbono orgânico e carbono elementar existentes nas partículas PM 10 Figura 32 -Distribuição sazonal do carbono orgânico e carbono elementar existentes nas partículas PM 2,5 Nas figuras 31 e 32 estão representadas as concentrações de CO, CE, e CO 3 ao longo das estações do ano. Pode-se verificar que o CO apresenta dois valores máximos, um no Inverno e outro no Verão, que se justifica pelo aumento do consumo de combustíveis no Inverno, e pelo aumento das emissões biogénicas no período do Verão, associada ao incremento da actividade fotoquímica. O CE acompanhou o crescimento do CO.»32 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2008

33 Figura 33 -Rácio de CO/CE em partículas PM 10 Figura 34 -Rácio de CO/CE em partículas PM 2,5 Nas figuras 33 e 34 encontram-se representados os rácios do CO e CE nas partículas PM 10 e PM 2,5. Podemos verificar que ao longo do ano, as concentrações de CO foram sempre superiores às concentrações de CE. No período de Verão, os rácios atingiram valores máximos, quatro vezes mais para o PM 10 e duas vezes mais para as PM 2,5. Vários factores contribuíram para este crescimento, nomeadamente o aumento das emissões biogénicas, mas não menos importante a contribuição dos fogos naturais. 4.8 Compostos orgânicos voláteis A tomada de consciência dos efeitos nefastos que alguns Compostos Orgânicos Voláteis (COV s) podem provocar na saúde humana, tornou muito importante a sua inclusão na avaliação da qualidade do ar. No gráfico da figura 35, está representada a evolução média mensal durante o ano de 2008, de alguns compostos orgânicos voláteis, benzeno, tolueno, etilbenzeno e dos isómeros do xileno. RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2008»33

34 Concentração ug/m BTX 2008 BENZENE TOLUENE EBENZENE PXYLENE MXYLENE OXYLENE 0 Abril Maio Junho Julho Agosto Outubro Novembro Dezembro Figura 35 -Evolução das concentrações médias mensais dos compostos aromáticos, benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos, em 2008, na Estação de Referência O Decreto-lei nº 111/2002 de 16 de Abril, estabelece para o benzeno o valor-limite anual de 5 µg/m 3. A concentração média anual do benzeno foi de 1,3 µg/m 3. Para os restantes compostos orgânicos voláteis, a legislação não estabelece qualquer valor-limite. Quadro Resumo - Decreto-Lei: 111/2002 de 16 Abril Benzeno Legislação nacional (µg/m 3 ) Valor-limite protecção da saúde Média anual 5 Valor Ano ,3* *percentagem de valores 30% 4.9 Aldeídos e Cetonas Os aldeídos são compostos orgânicos voláteis que se caracterizam pela presença de um grupo carbonilo, que se encontra ligado a pelo menos um átomo de oxigénio, e de fórmula geral R-CHO. Tendo em conta que formaldeído possui propriedades cancerígenas, a Estação de Referência da Qualidade do Ar da APA, ao longo dos anos, tem vindo a monitorizar semanalmente os níveis das suas concentrações na atmosfera. A legislação nacional e comunitária não estabelece para o formaldeído valores limite, contudo o valor guia da Organização Mundial de Saúde (OMS), é de 100 µg/m 3 para um máximo de 30 minutos de exposição. Quanto à média diária, o valor a não ultrapassar é de 65 µg/m 3.»34 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2008

35 Os resultados obtidos ao longo do ano 2008 encontram-se representados no gráfico da figura seguinte. Figura 36 -Concentração do formaldeído ao longo das estações do ano Pode-se verificar que as concentrações máximas de formaldeído e acetaldeído ocorreram no período do Inverno. O valor máximo do formaldeído ocorreu no dia 13 de Março de 2008 com 2,6 µg/m 3, e a média anual foi de 0,99 µg/m 3, 4.10 Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos Os Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (PAHs), constituem uma família de compostos que se caracterizam por possuírem dois ou mais anéis aromáticos. Estas substâncias, bem como os seus derivados, os grupos de azoto e os grupos de oxigénio, têm uma ampla distribuição ambiental. Entre as inúmeras fontes existentes, podemos citar os processos de combustão, particularmente a queima de carvão, a incineração de resíduos, para além de muitos outros, entre as quais as emissões do sector rodoviário. Ao longo de 2008, foram realizadas 35 amostragens de partículas PM 10 para a determinação química de 16 PAHs. Nas figuras 37e 38, encontram-se representadas as concentrações médias de cada um dos PAHs pelas estações do ano. RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2008»35

36 Figura 37 -Evolução da concentração média de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, na estação de referência da APA em 2008 Figura 38 -Evolução da concentração média de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, na estação de referência da APA em 2008 Verifica-se que no período de Inverno, as concentrações de PAH s foram mais elevadas em comparação com as restantes estações do ano. Este aumento registado, deveu-se ao aumento do consumo dos combustíveis fósseis. Na figura 39, estão representados os rácios das fracções mais pesadas dos PAH s Benzo(a)Pireno / Benzo(a)Pireno + Benzo(b)Pireno+Benzo(k)Pireno, e do Benzo (ghi)perileno / Indeno(a,h)Ant+Benzo(ghi)Perileno. Estes rácios com os PAHs mais resistentes ambientalmente, permitem monitorizar a distribuição e o seu grau de acumulação nas partículas, bem como traçar o perfil das fontes emissoras locais.»36 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2008

37 Figura 39 -Rácios dos PAHs, por estações de ano, na Estação de Referência da APA no ano de 2008 Pode-se verificar que o rácio B(a)P/B(a)P+B(b)P+B(k)P ao longo ao ano, aumentou quatro vezes mais desde o Inverno até ao Outono, sendo o B(a)P o marcador dominante das emissões de PAHs. Pelo contrário, o rácio B(ghi)Per/Indeno(a,h)Ant+B(ghi)Per, apresentou um andamento inverso. Quadro Resumo - Decreto-Lei: 351/2007 de 23 Outubro. Benzo(a)Pireno Valor-alvo Legislação nacional Média anual (ng/m 3 ) 1 Valor Ano , Ácidos e Bases No final de 2006, a APA deu início a um programa de monitorização do dióxido de enxofre (SO 2 ) e do amoníaco (NH 3 ), na fase gasosa e nas partículas atmosféricas, recorrendo à técnica de amostragem passiva com Denuders. A técnica foi validada pela norma europeia EN 14212:2005 (método de fluorescência do ultra violeta). A figura 40 mostra a sequência de elementos usados na amostragem dos poluentes gasosos e as figuras 41 e 42 ilustram a sequência de materiais e filtros usados na amostragem de partículas. RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2008»37

38 Figura 40 -Elementos a introduzir num cartucho para a amostragem de gases atmosféricos. Os elementos apresentados da esquerda para a direita são: mola, espaçador de, favo revestido com ácido fosfórico, espaçador, favo revestido com carbonato de cálcio, espaçador e espaçador de vidro Figura 41 -Sequência de telas de filtro plástica para a amostragem de gases particulados Figura 42 -Imagem de um filtro de teflon e da tela de plástico de suporte aos filtros introduzidos no cartucho Os resultados obtidos para o SO 2 ao longo de 2007 e 2008, foram comparados com os resultados do método de medição automático de fluorescência do ultravioleta, tendo-se verificado uma equivalência linear entre os dois métodos de 1,0009, com um coeficiente de correlação de 0,91. O método passivo testado revelou ser adequado para a monitorização da qualidade do ar no âmbito da Directiva Europeia 2008/50/EC de 21 de Maio. Nas figuras seguintes estão representadas, a concentração anual do NH 3 e SO 2 na fase particulada e gasosa durante o ano Os resultados obtidos permitiram conhecer o ciclo sazonal das concentrações numa atmosfera urbana de fundo, tendo-se constatado que para o NH 3 as concentrações atingiram valores mínimos no Verão, enquanto as concentrações máximas registaram-se no período do Inverno na forma particulada.»38 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2008

39 Concentração ug/m 3 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Forma particulada NH3 Forma gasosa NH Figura 43 -Evolução Anual de NH 3 na forma particulada e na fase gasosa 3,5 3,0 Forma particulada SO2 Forma gasosa SO2 Concentração ug/m 3 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0, Figura 44 -Evolução Anual de S0 2 na fase particulada e na fase gasosa O valor máximo obtido para o NH 3 na forma gasosa foi de 8,7 µg/m 3, e de 1,9 µg/m3 na forma particulada. Na figura 44 o valor máximo obtido para o SO 2 na forma gasosa foi de 3,2 µg/m 3, e de 0,6µg/m 3 na forma particulada. RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2008»39

40 Concentração média ug/m 3 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Forma particulada SO2 Forma particulada NH3 Forma gasosa SO2 Forma gasosa NH3 Figura 45 -Ácidos e bases na atmosfera em diferentes formas combinadas Da análise da figura 45, verifica-se que para o NH 3 e o SO 2 as concentrações na forma gasosa são comparativamente maiores que na forma particulada. As concentrações máximas para o NH 3 foram registadas no Outono e no Inverno.»40 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2008

41 5 Conclusões Da análise dos dados obtidos na Estação de Referência da Qualidade do Ar da APA em Alfragide, pode concluir-se o seguinte: Dióxido de azoto - O valor-limite médio horário estabelecido para a protecção da saúde Humana (200µg/m 3 ) pelo D.L. 111/2002 de 16 de Abril, foi ultrapassado 17 vezes tendo-se atingido o valor máximo de 268 µg/m 3. O valor médio anual obtido para o NO 2 de 35,9µg/m 3 é inferior ao valor-limite proposto pelo Decreto. Não foi ultrapassado o valor referente ao limiar de alerta à população (400µg/m 3 ). - A média anual de NO x obtida, 63,2µg/m 3, foi superior ao valor limite para a protecção da vegetação estabelecido pela legislação nacional. Ozono - Relativamente ao Decreto-Lei nº320/2003 de 20 de Dezembro, o valor referente à média horária do limiar de alerta à população (240 µg/m 3 ) não foi ultrapassado. Em relação às médias horárias, estas não ultrapassaram o limiar de informação à população (180 µg/m3). - Em relação ao valor máximo da média de 8 horas do dia, o valor alvo de protecção à saúde (120 µg/m 3 ) foi ultrapassado oito (8) vezes. Monóxido de carbono - O valor limite definido na legislação nacional (Decreto-lei nº 111/2002 de 16 de Abril), referente a médias de 8 horas (10 mg/m 3 ) não foi ultrapassado. O valor máximo obtido foi de 1,63 mg/m 3. - Os valores recomendados pela OMS para a protecção da saúde, referentes a médias horárias ( µg/m3) e de 8 horas ( µg/m3), também não foram ultrapassados. Dióxido de enxofre - Relativamente aos valores limiares de protecção da saúde, as médias horárias (350 µg/m 3 ) e as médias diárias (125 µg/m 3 ), abrangidos na legislação nacional (Decreto-lei nº 111/2002 de 16 de Abril), não foram ultrapassados. Os valores máximos das médias horárias e diárias foram de 21 µg/m 3 e 7,1 µg/m 3, respectivamente. O valor referente ao limiar de alerta à população (500 µg/m 3 ) também não foi ultrapassado. RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2008»41

42 Partículas atmosféricas (PM 10 ) - Em relação às partículas PM 10, (D.L.111/2002 de 16 de Abril), o valor para a média diária de 50 µg/m 3, a não exceder em mais de 35 vezes por ano, foi ultrapassado num total de 10 vezes. - O valor médio anual registado de 26,0 µg/m 3, foi inferior ao valor legislado de 40,0µg/m 3. Em relação à composição química das partículas: Metais - O cálcio constituiu o elemento maioritário representando cerca de 48,4% da concentração total, seguido do sódio com 27,2%, o ferro com 14,3%, o magnésio com 6,12%, o potássio com 3,2%, o chumbo com 19%, o cádmio com 0,27%, o níquel 0,12%, e por último o arsénio em concentrações vestigiárias. - Em relação ao chumbo, o Decreto-Lei nº111/2002 de 16 de Abril estabelece um valor limite anual de 0,5µg/m 3 e a média obtida foi de 0,005 µg/m 3. - Quanto ao cádmio, o valor médio anual (5 ng/m 3 ), estabelecido no Decreto-lei nº351/2007 de 23 de Outubro, foi ultrapassado com o valor de 7,8 ng/m 3. - Quanto ao arsénio, obteve-se uma média anual de 0,4 ng/m 3, que não ultrapassa o valor médio anual (6ng/m 3 ) estabelecido no Decreto-lei nº351/2007 de 23 de Outubro. - O Decreto-lei nº351/2007 de 23 de Outubro estabelece o valor médio anual de 20 ng/m 3 para o níquel, tendo-se obtido um valor anual de 3,4 ng/m 3. Substâncias inorgânicas Das substâncias inorgânicas analisadas (NH 4 +, NO 3 -, SO 4 2- e Cl - ), o ião nitrato foi o que registou concentrações mais elevadas, representando cerca de 36 % da concentração total, seguindo-se os iões sulfato e cloreto com 31% e 22% e por último o azoto amoniacal com 11% do total. Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (PAH S) O Decreto-Lei nº 351/2007 de 23 de Outubro estabelece o valor alvo de 1 ng/m 3 (média anual) para o Benzo(a)Pireno. A média anual registada foi de 0,2 ng/m 3.»42 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2008

ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA DA QUALIDADE DO AR

ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA DA QUALIDADE DO AR ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA DA QUALIDADE DO AR REFERENCE STATION OF AIR QUALITY RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR ANO 2009 Amadora 2010 Ficha técnica: Título: Relatório da Qualidade do Ar - 2009 Estação de Referência

Leia mais

ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA DA QUALIDADE DO AR

ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA DA QUALIDADE DO AR ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA DA QUALIDADE DO AR REFERENCE STATION OF AIR QUALITY RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR ANO 2010 Amadora 2011 Ficha técnica: Título: Relatório da Qualidade do Ar - 2010 Estação de Referência

Leia mais

ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA DA QUALIDADE DO AR

ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA DA QUALIDADE DO AR ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA DA QUALIDADE DO AR REFERENCE STATION OF AIR QUALITY RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR ANO 2003 Setembro 2004 Coordenação João Matos Manutenção e gestão da estação Álvaro Bandeira Marques

Leia mais

ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA DA QUALIDADE DO AR

ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA DA QUALIDADE DO AR ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA DA QUALIDADE DO AR REFERENCE STATION OF AIR QUALITY RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR ANO 2011 Amadora 2012 Ficha técnica: Título: Relatório da Qualidade do Ar - 2011 Estação de Referência

Leia mais

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR Análise da Qualidade do Ar na Área Envolvente da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos (Mar-98 / Dez-13) Direção de Estudos, S. João da Talha Qualidade

Leia mais

Avaliação dos dados da Estação de Monitorização do Mercado de Cascais

Avaliação dos dados da Estação de Monitorização do Mercado de Cascais Avaliação dos dados da Estação de Monitorização do Mercado de Cascais Trabalho realizado por: Inês Moura Nº 22756 Jorge Arteaga Nº26200 Martim Franco Nº 22255 Sérgio Tomé Nº 22898 Faculdade de Ciências

Leia mais

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR Análise da Qualidade do Ar na Área Envolvente da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos (Mar-98 / Dez-12) Direção de Estudos, S. João da Talha Qualidade

Leia mais

ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA DA QUALIDADE DO AR

ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA DA QUALIDADE DO AR ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA DA QUALIDADE DO AR REFERENCE STATION OF AIR QUALITY RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR REPORT AIR QUALITY - ANO 2001 - DIRECÇÃO-GERAL DO AMBIENTE Ministério do Ambiente ALFRAGIDE Março,

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL ANUAL DE 2015 DA ZONA INDUSTRIAL E LOGÍSTICA DE SINES SUMÁRIO EXECUTIVO

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL ANUAL DE 2015 DA ZONA INDUSTRIAL E LOGÍSTICA DE SINES SUMÁRIO EXECUTIVO RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL ANUAL DE 2015 DA ZONA INDUSTRIAL E LOGÍSTICA DE SINES SUMÁRIO EXECUTIVO No presente documento apresenta-se uma síntese do Relatório de Monitorização Ambiental Anual

Leia mais

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR Análise da Qualidade do Ar na Área Envolvente da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos (Mar-98 / Dez-15) Direção de Estudos, S. João da Talha Qualidade

Leia mais

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR. Análise da Qualidade do Ar na Área Envolvente da. Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR. Análise da Qualidade do Ar na Área Envolvente da. Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR Análise da Qualidade do Ar na Área Envolvente da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos (Mar-98 / Dez-16) IPAR - Inovação, Projetos, Análise e Reporting

Leia mais

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR. Análise da Qualidade do Ar na Área Envolvente da. Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR. Análise da Qualidade do Ar na Área Envolvente da. Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR Análise da Qualidade do Ar na Área Envolvente da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos (Mar-98 / Dez-17) IPAR - Inovação, Projetos, Análise e Reporting

Leia mais

PERFIS HORÁRIOS DOS PRINCIPAIS POLUENTES NA REGIÃO DO NORTE

PERFIS HORÁRIOS DOS PRINCIPAIS POLUENTES NA REGIÃO DO NORTE PERFIS HORÁRIOS DOS PRINCIPAIS POLUENTES NA REGIÃO DO NORTE RUA RAINHA D. ESTEFÂNIA, 251 415-34 PORTO WWW.CCDR-N.PT TEL.: 226 86 3 FAX: 226 86 31 E-MAIL: GERAL@CCDR-N.PT Monóxido de Carbono CO Concentração

Leia mais

ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA DA QUALIDADE DO AR

ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA DA QUALIDADE DO AR ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA DA QUALIDADE DO AR REFERENCE STATION OF AIR QUALITY RELATÓRIO DE ANÁLISE REPORT AIR QUALITY - ANO 1999 - DIRECÇÃO-GERAL DO AMBIENTE Ministério do Ambiente ALFRAGIDE Outubro, 2000

Leia mais

Previsão e avaliação de impactes no Ar

Previsão e avaliação de impactes no Ar Previsão e avaliação de impactes no Ar Poluição atmosférica É a presença um ou mais poluentes no ar ambiente atmosfera em quantidades e duração que possam ser nocivos para humanos, plantas ou vida animal,

Leia mais

Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril

Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril Cristina Seabra, CCDRC Resumo Organização do diploma Abrangência diploma Definições Valores Limite Emissão Monitorização das emissões Cumprimento VLE Portarias que

Leia mais

Indicadores de Qualidade do Ar

Indicadores de Qualidade do Ar Indicadores de Qualidade do Ar Níveis de qualidade do ar determinados a partir dos valores de concentração de poluentes que são associados a atividades antropogênicas: CO, SO 2, NO x, O 3, orgânicos voláteis,

Leia mais

Quadro 7.9 Resumo do valor estimado de CO e comparação com o respectivo valor limite legislado

Quadro 7.9 Resumo do valor estimado de CO e comparação com o respectivo valor limite legislado Quadro 7.9 Resumo do valor estimado de CO e comparação com o respectivo valor limite legislado Referência Designação Período Máximo diário Decreto-Lei Valor limite para protecção das médias de 8 n.º 111/2002

Leia mais

Avaliação dos dados de uma estação de monitorização

Avaliação dos dados de uma estação de monitorização . Betina Alcobia, nº 15822 Carlos Netto, nº 15441 Luís Mendes, nº 14386 Pedro Baptista, nº 15493 Novembro de 2005 Poluição e Gestão do Ar Avaliação dos dados de uma estação de monitorização.......... Análise

Leia mais

Determinação do factor equivalência entre método referência e automático PM10. Estação de Referência do Ambiente Alfragide 2008

Determinação do factor equivalência entre método referência e automático PM10. Estação de Referência do Ambiente Alfragide 2008 Determinação do factor equivalência entre método referência e automático PM10 Estação de Referência do Ambiente Alfragide 2008 Amadora 2008 »2 Intercomparação PM10 Alfragide 2008 Ficha técnica: Título:

Leia mais

Funções da Atmosfera. pág Q

Funções da Atmosfera. pág Q A Atmosfera A atmosfera é a mistura de gases que envolve a Terra; O seu limite situa-se a cerca de 1000 Km acima do nível do mar, mas 99% da massa que constitui a atmosfera localiza-se a menos de 40 km

Leia mais

Escola: Nome: Turma: N.º: Data: / / FICHA DE TRABALHO 1. troposfera a radiação termosfera. gasosa estratosfera os fenómenos. mesosfera o ar O ozono

Escola: Nome: Turma: N.º: Data: / / FICHA DE TRABALHO 1. troposfera a radiação termosfera. gasosa estratosfera os fenómenos. mesosfera o ar O ozono Conteúdo: Camadas da Atmosfera FICHA DE TRABALHO 1 troposfera a radiação termosfera gasosa estratosfera os fenómenos mesosfera o ar O ozono A atmosfera terrestre, camada que envolve a Terra, com cerca

Leia mais

O ano 2015 em Portugal Continental, foi extremamente seco e muito quente (Figura 1). Figura 1 - Temperatura e precipitação anual (período )

O ano 2015 em Portugal Continental, foi extremamente seco e muito quente (Figura 1). Figura 1 - Temperatura e precipitação anual (período ) Resumo Boletim Climatológico Anual 2015 Portugal Continental O ano 2015 em Portugal Continental, foi extremamente seco e muito quente (Figura 1). O valor médio anual da temperatura média do ar no ano de

Leia mais

Este irá ser o referencial para a caracterização do ar ambiente e para a respectiva avaliação dos efeitos ambientais.

Este irá ser o referencial para a caracterização do ar ambiente e para a respectiva avaliação dos efeitos ambientais. 4.7 QUALIDADE DO AR 4.7.1 Introdução Relativamente a este descritor o objectivo ambiental é a manutenção de uma boa qualidade do ar, ou seja, de um nível elevado da qualidade do ar atmosférico, no local

Leia mais

Indicadores de Qualidade do Ar

Indicadores de Qualidade do Ar Indicadores de Qualidade do Ar Níveis de qualidade do ar determinados a partir dos níveis de concentração de poluentes por atividades antropogênicas: CO, SO 2, NO x, O 3, orgânicos voláteis, matéria particulada.

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DO AR NO CONCELHO DE SINES E REGIÃO ENVOLVENTE

CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DO AR NO CONCELHO DE SINES E REGIÃO ENVOLVENTE CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DO AR NO CONCELHO DE SINES E REGIÃO ENVOLVENTE Figura1 - SO 2 em Monte Chãos e Monte Velho Figura 2 SO 2 em Sonega e Santiago do Cacém 1 Quadro 1: Parâmetros estatísticos calculados

Leia mais

MONITORIZAMOS CONTRIBUÍMOS O TEMPO O CLIMA A ACTIVIDADE SÍSMICA. PARA UM MUNDO MAIS SEGURO e UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. à frente do nosso tempo

MONITORIZAMOS CONTRIBUÍMOS O TEMPO O CLIMA A ACTIVIDADE SÍSMICA. PARA UM MUNDO MAIS SEGURO e UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. à frente do nosso tempo MONITORIZAMOS O TEMPO O CLIMA A ACTIVIDADE SÍSMICA CONTRIBUÍMOS PARA UM MUNDO MAIS SEGURO e UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 29 de PARA Mai de 2009 UM I CONGRESSO MUNDO INTERNACIONAL MAIS DE RISCOS, SEGURO

Leia mais

Avaliação da Qualidade do ar e Simulação dos Efeitos dos Incêndios no Concelho da Trofa Campanha de monitorização da qualidade do ar

Avaliação da Qualidade do ar e Simulação dos Efeitos dos Incêndios no Concelho da Trofa Campanha de monitorização da qualidade do ar Avaliação da Qualidade do ar e Simulação dos Efeitos dos Incêndios no Concelho da Trofa Campanha de monitorização da qualidade do ar IMA 5.1 9/6.16 JUNHO 21 Avaliação da Qualidade do ar e Simulação dos

Leia mais

CHUVA ÁCIDA. - Causas e consequências; - Controlar e corrigir as chuvas ácidas; - Impacto da chuva ácida em alguns. materiais.

CHUVA ÁCIDA. - Causas e consequências; - Controlar e corrigir as chuvas ácidas; - Impacto da chuva ácida em alguns. materiais. CHUVA ÁCIDA - Causas e consequências; - Controlar e corrigir as chuvas ácidas; - Impacto da chuva ácida em alguns materiais. FORMAÇÃO DE CHUVA ÁCIDA A chuva torna-se ácida porque dissolve o dióxido de

Leia mais

ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA DA QUALIDADE DO AR

ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA DA QUALIDADE DO AR ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA DA QUALIDADE DO AR REFERENCE STATION OF AIR QUALITY RELATÓRIO DE ANÁLISE REPORT AIR QUALITY - ANO 2000 - DIRECÇÃO-GERAL DO AMBIENTE Ministério do Ambiente ALFRAGIDE Março, 2001 Coordenação

Leia mais

COLÉGIO NOVO ANGLO DE JABOTICABAL (QUÍMICA) PROFESSOR: JOÃO MEDEIROS

COLÉGIO NOVO ANGLO DE JABOTICABAL (QUÍMICA) PROFESSOR: JOÃO MEDEIROS COLÉGIO NOVO ANGLO DE JABOTICABAL (QUÍMICA) ATMOSFERA TERRESTRE: TROPOSFERA PROFESSOR: JOÃO MEDEIROS 2012 Atmosfera terrestre Dividida em 5 camadas: Exosfera Ionosfera Mesosfera Estratosfera Troposfera

Leia mais

Qualidade do ar. PhD Armindo Monjane - Dep. Quimica UP

Qualidade do ar. PhD Armindo Monjane - Dep. Quimica UP Qualidade do ar Inventário das fontes de poluição Condições climáticas e geomorfológicas Monitoração da qualidade do ar Padrões de qualidade do ar Métodos de amostragem e analíticos Fontes móveis de emissão

Leia mais

Boletim Climatológico Anual - Ano 2009

Boletim Climatológico Anual - Ano 2009 Boletim Climatológico Anual - Ano 2009 CONTEÚDOS IM 01 Resumo Anual 04 Caracterização Climática Anual 04 Temperatura do Ar 07 Precipitação 09 Factos e Fenómenos Relevantes RESUMO ANUAL Temperatura em 2009

Leia mais

Composição e Origem das Partículas Respiráveis na Zona Urbana de Lisboa

Composição e Origem das Partículas Respiráveis na Zona Urbana de Lisboa Composição e Origem das Partículas Respiráveis na Zona Urbana de Lisboa S.M. Almeida, A.I. Silva, M.C. Freitas, H.M. Dung, C.A. Pio, A. Caseiro Lisboa, 8 de Novembro, 2012 Objectivos Tópicos: 1) Tendência

Leia mais

Figura Campo estimado das concentrações médias anuais de chumbo (ng.m -3 ) verificadas no domínio em análise

Figura Campo estimado das concentrações médias anuais de chumbo (ng.m -3 ) verificadas no domínio em análise Figura 7.106 Campo estimado das concentrações médias anuais de chumbo (ng.m -3 ) verificadas no domínio em análise Analisando o mapa de distribuição apresentado verifica-se que os valores de concentrações

Leia mais

Ciências Naturais, 5º Ano. Ciências Naturais, 5º Ano FICHA DE TRABALHO 1. Escola: Nome: Turma: N.º:

Ciências Naturais, 5º Ano. Ciências Naturais, 5º Ano FICHA DE TRABALHO 1. Escola: Nome: Turma: N.º: Conteúdo: Camadas da Atmosfera FICHA DE TRABALHO 1 Conteúdo: Camadas da Atmosfera FICHA DE TRABALHO 1 se se Conteúdo: Funções da Atmosfera FICHA DE TRABALHO 2 Conteúdo: Funções da Atmosfera FICHA DE TRABALHO

Leia mais

Quadro 7.7 Resumo dos valores estimados de NO2 e comparação com os respectivos valores limite legislado. Valor. (μg.m -3 ) F2

Quadro 7.7 Resumo dos valores estimados de NO2 e comparação com os respectivos valores limite legislado. Valor. (μg.m -3 ) F2 Quadro 7.7 Resumo dos valores estimados de NO2 e comparação com os respectivos valores limite legislado VL Referência Designação Período (μg.m -3 ) Valor limite para VE (μg.m -3 ) Valor fundo Sem (μg.m

Leia mais

POLUIÇÃO AMBIENTAL II (LOB1211) Aula 1. Meio Atmosférico

POLUIÇÃO AMBIENTAL II (LOB1211) Aula 1. Meio Atmosférico POLUIÇÃO AMBIENTAL II (LOB1211) Aula 1 Meio Atmosférico PARTE I QUÍMICA DA ATMOSFERA Brasil-2018 https://www.airvisual.com/earth Brasil -2016 EUA-2018 https://www.airvisual.com/earth Brasil

Leia mais

Mudanças as Ambientais Globais PROPRIEDADE REGISTRADA

Mudanças as Ambientais Globais PROPRIEDADE REGISTRADA Mudanças as Ambientais Globais PROPRIEDADE REGISTRADA O que é a Camada de Ozônio? A camada de Ozônio É uma camada formada pelo composto O 3 (gás s ozônio) na partes altas da atmosfera. Após s sua formação

Leia mais

Química Orgânica Ambiental

Química Orgânica Ambiental Química Orgânica Ambiental Aula 17 Smog fotoquímico Prof. Dr. Leandro Vinícius Alves Gurgel 1. Introdução A poluição das grandes cidades 300.000 chineses morrem por ano de doenças respiratórias SMOG NO

Leia mais

QUALIDADE DO AR. Proteger a Saúde Humana MINISTÉRIO DAS CIDADES, COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO CENTRO

QUALIDADE DO AR. Proteger a Saúde Humana MINISTÉRIO DAS CIDADES, COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO CENTRO REGIÃO CENTRO Proteger a Saúde Humana \ MINISTÉRIO DAS CIDADES, DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E AMBIENTE QUALIDADE DO AR COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO CENTRO As questões ambientais

Leia mais

ANEXO 5 - QUALIDADE DO AR CARACTERIZAÇÃO DO TECIDO INDUSTRIAL DA ENVOLVENTE

ANEXO 5 - QUALIDADE DO AR CARACTERIZAÇÃO DO TECIDO INDUSTRIAL DA ENVOLVENTE ANEXO 5 - QUALIDADE DO AR CARACTERIZAÇÃO DO TECIDO INDUSTRIAL DA ENVOLVENTE Nas fig. 1-A e 1-B indica-se a localização das Unidades Industriais de maior dimensão bem como a das unidades de produção de

Leia mais

Processo de Avaliação de Impacte Ambiental n.º 2955 da Central Termoeléctrica a Biomassa, Figueira da Foz

Processo de Avaliação de Impacte Ambiental n.º 2955 da Central Termoeléctrica a Biomassa, Figueira da Foz Sociedade Bioeléctrica do Mondego, SA Processo de Avaliação de Impacte Ambiental n.º 2955 da Central Termoeléctrica a Biomassa, Figueira da Foz Elementos Complementares Relatório preparado por: T 160701

Leia mais

No início. Desgaseificação do seu interior de gases voláteis. Os gases libertados constituíram a atmosfera primitiva da Terra.

No início. Desgaseificação do seu interior de gases voláteis. Os gases libertados constituíram a atmosfera primitiva da Terra. A Atmosfera A Terra tem aproximadamente 4,5 biliões de anos e quando se formou era bastante diferente da Terra que conhecemos hoje. Assim também aconteceu com a atmosfera terrestre que nem sempre apresentou

Leia mais

Boletim climatológico mensal dezembro 2011

Boletim climatológico mensal dezembro 2011 Boletim climatológico mensal dezembro 2011 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 08 Insolação

Leia mais

O que contribui para a alteração do ar atmosférico?

O que contribui para a alteração do ar atmosférico? O que contribui para a alteração do ar atmosférico? Emissões Fontes Naturais Fontes Antrópicas Transformações químicas Condições meteorológicas Fatores topográficos Fontes de Poluentes para a Atmosfera

Leia mais

Ano letivo 2014/2015 8º ano Ficha formativa de Ciências Físico-Químicas 8º ano Átomos, moléculas, iões e substâncias iónicas

Ano letivo 2014/2015 8º ano Ficha formativa de Ciências Físico-Químicas 8º ano Átomos, moléculas, iões e substâncias iónicas Ano letivo 2014/2015 8º ano Ficha formativa de Ciências Físico-Químicas 8º ano Átomos, moléculas, iões e substâncias iónicas Átomos e moléculas 1. Completa as frases: O átomo é uma partícula eletricamente,

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Janeiro 2011

Boletim Climatológico Mensal Janeiro 2011 Boletim Climatológico Mensal Janeiro 2011 CONTEÚDOS IM, I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 08 Outros

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal - Verão 2010

Boletim Climatológico Sazonal - Verão 2010 Boletim Climatológico Sazonal - Verão 2010 CONTEÚDOS DESTAQUES VERÃO 2010 3 Ondas de calor: 2 em Julho e 1 em Agosto Julho com o maior valor da temperatura máxima do ar, desde 1931 e o mais seco dos últimos

Leia mais

Notas de aula Ozônio troposférico

Notas de aula Ozônio troposférico Notas de aula - 018 - Ozônio troposférico Eventos de poluição por alta concentração de ozônio estão associados principalmente com temperaturas altas e radiação solar, e ainda com ventos calmos e condições

Leia mais

Informação sobre o clima de Portugal Continental no ano de 2005 e influência nas excedências de PM 10

Informação sobre o clima de Portugal Continental no ano de 2005 e influência nas excedências de PM 10 Informação sobre o clima de Portugal Continental no ano de 2005 e influência nas excedências de PM 10 Outubro 2008 Título: Informação sobre o clima de Portugal Continental no ano de 2005 e influência nas

Leia mais

Relatório 1º Trimestre de 2018

Relatório 1º Trimestre de 2018 MONITORIZAÇÃO EM CONTÍNUO DAS EMISSÕES ATMOSFÉRICAS DA CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS 1º Trimestre de 2018 Inovação, Projetos, Análise e Reporting S. João da Talha Direção de Valorização

Leia mais

Atividade complementar de Química. Substância pura e mistura de substâncias

Atividade complementar de Química. Substância pura e mistura de substâncias Atividade complementar de Química Substância pura e mistura de substâncias Educação de Jovens e Adultos Sobre as substâncias químicas, é importante que esteja claro, que todas as substâncias são constituídas

Leia mais

MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS Direcção-Geral dos Assuntos Comunitários SERVIÇO JURÍDICO

MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS Direcção-Geral dos Assuntos Comunitários SERVIÇO JURÍDICO B - PREVENÇÃO DE POLUIÇÃO E DANOS CAUSADOS NO DOMÍNIO DO AR I.B.1.375 L 0716 Directiva 75/716/CEE do Conselho, de 24 de Novembro de 1975, relativa à harmonização das legislações dos Estados-membros respeitantes

Leia mais

Exercício de Intercomparação de PM 10 Atmosféricas Monte Velho 2006

Exercício de Intercomparação de PM 10 Atmosféricas Monte Velho 2006 Exercício de Intercomparação de PM 10 Atmosféricas Monte Velho 2006 Amadora 2007 Ficha técnica: Título: Exercício de Intercomparação de PM 10 Atmosféricas Monte Velho 2006 Coordenação João Matos Agencia

Leia mais

rotulagem de energia eléctrica

rotulagem de energia eléctrica rotulagem de energia eléctrica ROTULAGEM DE ENERGIA ELÉCTRICA A rotulagem de energia eléctrica tem como principal objectivo informar os cidadãos sobre as fontes energéticas primárias utilizadas na produção

Leia mais

Aplicação de Lamas de ETAR na Agricultura

Aplicação de Lamas de ETAR na Agricultura Aplicação de Lamas de ETAR na Agricultura As lamas de ETAR após o processo de digestão anaeróbia têm 60% de azoto sob a forma amoniacal e 40% na forma orgânica; Para a lama digerida a taxa de mineralização

Leia mais

Escola Secundária de Alcácer do Sal Química 12º ano teste 5 25/05/2004

Escola Secundária de Alcácer do Sal Química 12º ano teste 5 25/05/2004 Escola Secundária de Alcácer do Sal Química 12º ano teste 5 25/05/2004 I Escreva na sua folha de respostas a letra correspondente à alternativa correcta que seleccionar para cada item. A indicação de mais

Leia mais

Figura 7.92 Campo estimado das concentrações máximas das médias horárias de NO 2 (μg.m -3 ) verificadas no domínio em análise

Figura 7.92 Campo estimado das concentrações máximas das médias horárias de NO 2 (μg.m -3 ) verificadas no domínio em análise Dióxido de Azoto A figura seguinte apresenta os valores máximos horários de concentração estimados para o NO 2 em cada receptor (300 por 300 metros). A escala utilizada contém o valor limite horário estipulado

Leia mais

Fluxos de Energia e de Materiais nos Ecossistemas

Fluxos de Energia e de Materiais nos Ecossistemas Fluxos de Energia e de Materiais nos Ecossistemas Uma vez que o fluxo de materiais é um fluxo cíclico nos ecossistemas, é possível analisar estes fluxos usando as técnicas de balanço de materiais: [Taxa

Leia mais

MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DO AR NO CONCELHO DE LOURES

MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DO AR NO CONCELHO DE LOURES MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DO AR NO CONCELHO DE LOURES Reporte de dados da rede de vigilância da VALORSUL e QUALAR CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES DEPARTAMENTO DE AMBIENTE Maio de 2016 Criado por: Unidade de

Leia mais

Boletim climatológico mensal março 2012

Boletim climatológico mensal março 2012 Boletim climatológico mensal março 2012 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 06 Caracterização Climática Mensal 06 Temperatura do Ar 07 Precipitação Total 09 Insolação

Leia mais

Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das Regiões Autónomas.

Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das Regiões Autónomas. Os princípios, objectivos e as normas gerais de avaliação e gestão da qualidade do ar, visando evitar, prevenir ou limitar os efeitos nocivos sobre a saúde humana e sobre o ambiente na sua globalidade

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA ANO Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Instituto de Meteorologia, I. P.

CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA ANO Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Instituto de Meteorologia, I. P. CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA ANO 2007 Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Instituto de Meteorologia, I. P. Rua C Aeroporto de Lisboa Tel.: (+351) 21 844 7000 e-mail:informacoes@meteo.pt 1749-077

Leia mais

Comportamento dos Poluentes Atmosféricos em Ambientes Rurais e Urbanos da Região Centro

Comportamento dos Poluentes Atmosféricos em Ambientes Rurais e Urbanos da Região Centro Comportamento dos Poluentes Atmosféricos em Ambientes Rurais e Urbanos da Região Centro H. C. G. LAMEIRAS Divisão de Avaliação Ambiental Direcção de Serviços de Ambiente A CCDR Centro no cumprimento das

Leia mais

Anexo IV - Qualidade do Ar

Anexo IV - Qualidade do Ar Anexo IV - Qualidade do Ar Considerações Gerais Para caracterizar o estado da qualidade do ar de uma determinada zona é necessário identificar e determinar as características, em termos de concentrações,

Leia mais

LOTEAMENTO DO POLO INDUSTRIAL DO GRANITO DAS PEDRAS FINAS PROJETO DE EXECUÇÃO ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

LOTEAMENTO DO POLO INDUSTRIAL DO GRANITO DAS PEDRAS FINAS PROJETO DE EXECUÇÃO ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL LOTEAMENTO DO POLO INDUSTRIAL DO GRANITO DAS PEDRAS FINAS PROJETO DE EXECUÇÃO ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL Fonte: Vastus, Lda E s c l a r e c i m e n t o s / E l e m e n t o s Dono Obra: Câmara Municipal

Leia mais

Boletim climatológico mensal Junho 2011

Boletim climatológico mensal Junho 2011 Boletim climatológico mensal Junho 2011 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 08 Insolação

Leia mais

Monitorização da Qualidade do Ar na envolvente do Eco Parque do Relvão

Monitorização da Qualidade do Ar na envolvente do Eco Parque do Relvão Monitorização da Qualidade do Ar na envolvente do Eco Parque do Relvão Campanha Fev/Mar 2016 R062.16-16/05.01 Abril 2016 Monitorização da Qualidade do Ar na envolvente do Eco Parque do Relvão Campanha

Leia mais

Biologia 12º Ano Preservar e Recuperar o Ambiente

Biologia 12º Ano Preservar e Recuperar o Ambiente Escola Secundária com 2º e 3º Ciclos Prof. Reynaldo dos Santos Biologia 12º Ano Preservar e Recuperar o Ambiente 1. Há alguns dias atrás um geólogo austríaco alertava para um potencial impacto da erupção

Leia mais

AMBIENTAL DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS DE RIBA DE AVE

AMBIENTAL DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS DE RIBA DE AVE SUMÁRIO Hoje em dia, as organizações enfrentam o enorme desafio para controlar, organizar e manipular um dos seus mais importantes assets: O Conhecimento. Diáriamente é gerada uma enorme quantidade de

Leia mais

CLEANER AIR FOR ALL AR LIMPO PARA TODOS

CLEANER AIR FOR ALL AR LIMPO PARA TODOS CLEANER AIR FOR ALL AR LIMPO PARA TODOS CLEANER AIR FOR ALL AR LIMPO PARA TODOS Todos os anos, mais de 400 000 pessoas na UE morrem prematuramente devido às consequências da poluição atmosférica, mais

Leia mais

Qualidade do Ar na Região do Algarve Relatório 1º Trimestre de 2015

Qualidade do Ar na Região do Algarve Relatório 1º Trimestre de 2015 Qualidade do Ar na Região do Algarve Relatório 1º Trimestre de 2015 Rede de Monitorização da Qualidade do Ar do Algarve 1 ÍNDICE 1. Introdução 3 2. Metodologia 3 3. Rede de Monitorização da Qualidade do

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS 7º Teste de FQA 2.março. 2015 Versão 1 10º Ano Turma A Professor: Maria do Anjo Albuquerque Duração da prova: 90 minutos. Este teste é constituído por 8 páginas e termina

Leia mais

Ao aplicar o operador matemático logaritmo, obtém-se a seguinte expressão: ph= - log [H + ]

Ao aplicar o operador matemático logaritmo, obtém-se a seguinte expressão: ph= - log [H + ] SIMULAR A OCORRÊNCIA DE CHUVAS ÁCIDAS DEVIDA A ÓXIDOS DE ENXOFRE INTRODUÇÃO Um ácido pode ser definido como uma espécie química que doa protões H + numa reacção química. A espécie química que aceita esses

Leia mais

Unidade 5 Preservar e recuperar o meio ambiente

Unidade 5 Preservar e recuperar o meio ambiente Unidade 5 meio jcmorais 09 Situação problemática Que soluções para o efeito da actividade humana sobre o? Capítulo 1.1. Contaminantes da atmosfera, solo e água, e seus efeitos fisiológicos Quais os principais

Leia mais

Avaliação da qualidade do ar ambiente na região de Lisboa e Vale do Tejo em 2014

Avaliação da qualidade do ar ambiente na região de Lisboa e Vale do Tejo em 2014 Avaliação da qualidade do ar ambiente na região de Lisboa e Vale do Tejo em 2014 Novembro 2015 Título Avaliação da Qualidade do Ar na região de Lisboa e Vale do Tejo em 2014 Data Novembro 2015 Autores

Leia mais

Lei de Avogadro, volume molar e massa volúmica. Volume molar

Lei de Avogadro, volume molar e massa volúmica. Volume molar 2.2.1 Lei de Avogadro, volume molar e massa volúmica Volume molar O estudo do estado gasoso é particularmente interessante porque nele as moléculas podem ser consideradas como entidades que não interagem

Leia mais

METAIS COMO CATALIZADORES METAIS AMBIENTE E VIDA

METAIS COMO CATALIZADORES METAIS AMBIENTE E VIDA METAIS COMO CATALIZADORES METAIS AMBIENTE E VIDA Se somarmos as duas equações, a equação global é O bromo não se consome na reacção, sendo regenerado indefinidamente 2 Decomposição do peróxido de hidrogénio

Leia mais

Situação de Seca Meteorológica 30 Setembro 2016

Situação de Seca Meteorológica 30 Setembro 2016 Situação de Seca Meteorológica 30 Setembro 2016 1. TEMPERATURA EM SETEMBRO O mês de setembro 2016, em Portugal Continental foi muito quente e seco. O valor médio da temperatura média do ar foi de 21.51

Leia mais

1ª Série Ensino Médio. 16. O sistema a seguir mostra a ocorrência de reação química entre um ácido e um metal, com liberação do gás X:

1ª Série Ensino Médio. 16. O sistema a seguir mostra a ocorrência de reação química entre um ácido e um metal, com liberação do gás X: 1ª Série Ensino Médio 16. O sistema a seguir mostra a ocorrência de reação química entre um ácido e um metal, com liberação do gás X: O gás X, liberado neste sistema, é o: (A) O 2 ; (B) Cl 2 ; (C) O 3

Leia mais

Relatório 3º Trimestre de 2017

Relatório 3º Trimestre de 2017 MONITORIZAÇÃO EM CONTÍNUO DAS EMISSÕES ATMOSFÉRICAS DA CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS 3º Trimestre de 2017 Inovação, Projetos, Análise e Reporting S. João da Talha Direção de Valorização

Leia mais

Breve análise aos níveis de qualidade do ar na Avenida da Liberdade após introdução na nova rotunda do Marquês de Pombal

Breve análise aos níveis de qualidade do ar na Avenida da Liberdade após introdução na nova rotunda do Marquês de Pombal Caparica, 10 de Outubro de 2012 Breve análise aos níveis de qualidade do ar na Avenida da Liberdade após introdução na nova rotunda do Marquês de Pombal Avaliação preliminar mostra ligeira melhoria do

Leia mais

Programação do Curso. Disposição I Atmosfera DISPOSIÇÃO NO MEIO-AMBIENTE

Programação do Curso. Disposição I Atmosfera DISPOSIÇÃO NO MEIO-AMBIENTE Programação do Curso Carga horária Formação Específica Tecnologias limpas 48 Gerenciamento das emissões 96 Disposição no meio ambiente 36 Análise de risco e segurança industrial 36 Gerenciamento estratégico

Leia mais

Análise Climatológica da Década (Relatório preliminar)

Análise Climatológica da Década (Relatório preliminar) Análise Climatológica da Década 2000-2009 (Relatório preliminar) Resumo Boleti m Climat ológico Anual - 2008 Produz ido por Institut o de Meteor ologia, I.P. També m A análise dos dados meteorológicos

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal Verão 2009

Boletim Climatológico Sazonal Verão 2009 Boletim Climatológico Sazonal Verão 2009 CONTEÚDOS IM 02 Resumo Sazonal 04 Caracterização Climática Sazonal 04 Temperatura do Ar 07 Precipitação 09 Fenómenos Relevantes Figura 1 RESUMO SAZONAL Boletim

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA PINHAL DO REI Domínio 2 Propriedades e transformações da matéria Nome: 10º/ nro:

ESCOLA SECUNDÁRIA PINHAL DO REI Domínio 2 Propriedades e transformações da matéria Nome: 10º/ nro: Ano Letivo 2016/2017 ESCOLA SECUNDÁRIA PINHAL DO REI Domínio 2 Propriedades e transformações da matéria Nome: 10º/ nro: Física e Química A Volume molar. Troposfera 1. A atmosfera que herdámos é não só

Leia mais

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA. QUÍMICA AMBIENTAL IFRN NOVA CRUZ CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA Prof. Samuel Alves de Oliveira

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA. QUÍMICA AMBIENTAL IFRN NOVA CRUZ CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA Prof. Samuel Alves de Oliveira POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA QUÍMICA AMBIENTAL IFRN NOVA CRUZ CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA Prof. Samuel Alves de Oliveira INTRODUÇÃO Atmosfera CAMADAS ATMOSFÉRICAS Troposfera 1 Camada mais fina de todas Entre 10 a

Leia mais

N 2 78% O 2. COMPOSIÇÃO DO AR SECO [% v/v] CO % ( %/a) 21% TODOS OS OUTROS?0.0034% Ne 18 ppm He 5.2 CH Kr 1.1 O 0.

N 2 78% O 2. COMPOSIÇÃO DO AR SECO [% v/v] CO % ( %/a) 21% TODOS OS OUTROS?0.0034% Ne 18 ppm He 5.2 CH Kr 1.1 O 0. COMPOSIÇÃO DO AR SECO [% v/v] N 2 78% O 2 21% CO 2 0.034% (0.3-0.4%/a) Ar 0.93% TODOS OS OUTROS?0.0034% Ne 18 ppm He 5.2 CH 4 1.6 Kr 1.1 N 2 O 0.3 H 2 0.5 CO 0.2 Xe 0.09 O 3 Variável Material Part : Variável

Leia mais

Avaliação da qualidade do ar ambiente na região de Lisboa e Vale do Tejo em 2017

Avaliação da qualidade do ar ambiente na região de Lisboa e Vale do Tejo em 2017 Avaliação da qualidade do ar ambiente na região de Lisboa e Vale do Tejo em 2017 Agosto 2018 Título Avaliação da Qualidade do Ar na Região de Lisboa e Vale do Tejo em 2017 Data Agosto 2018 Autores Luísa

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Março 2009

Boletim Climatológico Mensal Março 2009 Boletim Climatológico Mensal Março 2009 CONTEÚDOS 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 08 Outros elementos

Leia mais

Susana Sequeira Simão

Susana Sequeira Simão Susana Sequeira Simão Dissertação apresentada à Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências e Tecnologia, para a obtenção do grau de Mestre em Energia e Bioenergia Orientador: Doutor Pedro Abelha

Leia mais

Poluição do Ar. Prof. Tadeu Malheiros 2017

Poluição do Ar. Prof. Tadeu Malheiros 2017 Poluição do Ar Prof. Tadeu Malheiros 2017 390 conc. de CO2 (ppm) 370 350 330 310 290 270 250 1750 1800 1850 1900 1950 2000 ano concentração de CO2 na atmosfera ... poluiçãoatmosférica... presençade uma

Leia mais

Uso de gás combustível na redução das emissões de NO x em processos industriais de combustão

Uso de gás combustível na redução das emissões de NO x em processos industriais de combustão Uso de gás combustível na redução das emissões de NO x em processos industriais de combustão IPT Renato Vergnhanini Filho Instituto de Pesquisas Tecnólogicas do Estado de São Paulo Laboratório de Combustão

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Novembro 2010

Boletim Climatológico Mensal Novembro 2010 Boletim Climatológico Mensal Novembro 2010 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 08 Outros

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal JUNHO 2008

Boletim Climatológico Mensal JUNHO 2008 Boletim Climatológico Mensal JUNHO 2008 CONTEÚDOS IM 02 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 07 Precipitação 09 Outros elementos

Leia mais

Atmosfera. 10º ano. [Imagem: Christoph Hormann]

Atmosfera. 10º ano. [Imagem: Christoph Hormann] [Imagem: Christoph Hormann] Atmosfera primitiva A idade da Terra é de cerca de 4,5 mil milhões de anos. O H 2 e o He, oriundos da nebulosa que deu origem ao Sistema Solar, escapam para o espaço! A atmosfera

Leia mais

Boletim Climatológico Anual - Ano 2008

Boletim Climatológico Anual - Ano 2008 Boletim Climatológico Anual - Ano 2008 CONTEÚDOS 01 Resumo Anual 04 Caracterização Climática Anual 04 Temperatura do Ar 06 Precipitação 08 Factos e Fenómenos Relevantes IM Figura 1 RESUMO ANUAL 2008 Seco

Leia mais

Situação de Seca Meteorológica 30 Novembro 2016

Situação de Seca Meteorológica 30 Novembro 2016 Situação de Seca Meteorológica 30 Novembro 2016 1. TEMPERATURA O mês de novembro de 2016, em Portugal Continental, classificou-se como normal quer em relação à quantidade de precipitação, quer em relação

Leia mais