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1 ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA DA QUALIDADE DO AR REFERENCE STATION OF AIR QUALITY RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR ANO 2011 Amadora 2012

2 Ficha técnica: Título: Relatório da Qualidade do Ar Estação de Referência da Qualidade do Ar Autoria: Agência Portuguesa do Ambiente Laboratório de Referência do Ambiente Coordenação: João Matos Nuno Silva Susana Casimiro Edição: Agência Portuguesa do Ambiente Data de edição: Novembro de 2012 Local de edição: Amadora Tiragem: [10] Exemplares»2 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2011

3 Índice Geral Índice Geral 3 Índice de Figuras 4 1 Introdução 7 2 Caracterização da estação Metodologia do tratamento dos dados 9 3 Apresentação dos dados meteorológicos Condições meteorológicas gerais em Portugal Continental Temperatura local Humidade Relativa local Precipitação e ph locais Direção e Intensidade do vento local 14 4 Apresentação e análise da Qualidade do Ar Óxidos de azoto Ozono Monóxido de carbono Dióxido de Enxofre Partículas atmosféricas PM10 / PM 2, Metais nas partículas atmosféricas PM Metais nas partículas atmosféricas PM 2, Substâncias inorgânicas nos aerossóis PM 2, Carbono Orgânico e Carbono Elementar Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos 37 5 Conclusões 39 6 Bibliografia 42 7 Anexos ANEXO I ANEXO II ANEXO III 48 RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2011»3

4 Índice de Figuras Figura 1 -Estação de Referência da Qualidade do Ar da Agência Portuguesa do Ambiente Alfragide Figura 2 -Variação média mensal durante o ano Figura 3 -Temperaturas extremas mensais Figura 4 -Valores médios mensais da Humidade Relativa (%) Figura 5 -Precipitação mensal acumulada registada durante o ano de Figura 6 -Período de amostragem, precipitação recolhida (mm) e valores de ph Figura 7 -Ventos predominantes de Inverno Figura 8 -Ventos predominantes da Primavera Figura 9 -Distribuição em classes da direção do vento (Inverno) Figura 10 -Distribuição em classes da direção do vento (Primavera) Figura 11-Ventos predominantes de Verão Figura 12 -Ventos predominantes de Outono Figura 13 -Distribuição em classes da direção do vento (Verão) Figura 14 -Distribuição em classes da direção do vento (Outono) Figura 15 -Intensidade média do vento no ano Figura 16 -Evolução das concentrações médias mensais de NO 2 obtidas na Estação de Referência, durante o ano Figura 17 -Variação das concentrações médias mensais de NO 2 e NO x, registadas na Estação de Referência, ao longo do ano Figura 18 -Evolução das concentrações médias mensais de O 3 obtidas na Estação de Referência, durante o ano Figura 19 -Evolução das concentrações médias mensais de CO, obtidas na Estação de Referência da APA, durante o ano Figura 20 -Evolução das concentrações médias mensais de SO 2 obtidas na Estação de Referência, durante o ano Figura 21 -Concentração de partículas PM 10 e PM 2,5 ao longo do ano 2011, na Estação de Referência Figura 22 -Rácio das concentrações de partículas atmosféricas PM 2,5 e PM Figura 23 -Evolução anual de metais em PM Figura 24 -Evolução anual de metais em PM Figura 25 -Composição percentual de metais no total analisado em PM 10, em 2011, Figura 26 -Distribuição dos metais pelas estações do ano na Estação de Referência da APA Figura 27 -Evolução anual de metais em PM 2, Figura 28 -Evolução anual de metais em PM 2, Figura 29 -Composição percentual de metais no total analisado em PM 2,5, em 2011, Figura 30 -Distribuição dos metais pelas estações do ano na Estação de Referência da APA Figura 31 -Distribuição das concentrações das substâncias inorgânicas nas partículas PM 2, Figura 32 -Composição percentual de compostos inorgânicos no total analisado em PM 2,5, em 2011, Figura 33 -Composição percentual de CO,CE e CO3 2 - no total analisado em PM 2,5, em 2011, Figura 34 -Distribuição sazonal do carbono orgânico e carbono elementar existentes nas partículas PM 2, Figura 35 -Rácios por estações do ano de Figura 36 -Evolução da concentração de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, na estação de referência da APA em Figura 37 -Evolução da concentração de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, na estação de referência da APA em Figura 38 Rácios dos PAHs Tabela 1- Resumo sinótico em Portugal Continental... 10»4 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2011

5 RESUMO No presente relatório faz-se a apresentação e análise das concentrações dos poluentes atmosféricos medidos durante o ano 2011 na Estação de Referência da Qualidade do Ar em Alfragide, da Agência Portuguesa do Ambiente (APA). No ano de 2011, a estação analisou em contínuo, os principais poluentes atmosféricos decorrentes da legislação nacional (Decreto-lei nº 102/2010 de 23 Setembro) e europeia (Directiva 2008/50/EC de 21 Maio) da qualidade do ar nomeadamente: Óxidos de azoto (NO-NO 2 -NO x ); Ozono (O 3 ); Monóxido de carbono (CO); Dióxido de enxofre (SO 2 ); Partículas atmosféricas (PM 10, PM 2,5 ); Foram ainda determinados os parâmetros meteorológicos, temperatura e a humidade relativa do ar, a intensidade e a direção do vento, e a determinação da acidez (ph) na precipitação húmida. Semanalmente, foram realizadas amostragens para a determinação de Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (PAH s), e para a determinação de metais tais como, arsénio (As), cádmio (Cd), níquel (Ni), e chumbo (Pb) em partículas atmosféricas (PM 10 ), e ainda a determinação do cálcio (Ca+), potássio (K+), magnésio (Mg+), sódio (Na+), e ião amónio (NH4+), e dos aniões inorgânicos sulfatos (SO4 2- ), cloretos (Cl - ), nitratos (NO 3- ), e do carbono elementar (CE), carbono orgânico (CO) e carbonatos (CO 3- ) em partículas atmosféricas (PM 2,5 ). RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2011»5

6 Agradecimentos A determinação dos parâmetros químicos referidos neste relatório, foi realizada pelo Laboratório de Referência do Ambiente, nomeadamente pelo: Núcleo Operacional da Qualidade do Ar e do Ruído; Núcleo Operacional da Química Orgânica; Núcleo Operacional da Química Inorgânica»6 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2011

7 1 Introdução Este relatório tem como objetivo a divulgação das concentrações dos poluentes atmosféricos medidos durante o ano 2011 na Estação de Referência da Qualidade do Ar da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) em Alfragide, no âmbito do programa de monitorização mencionado na Directiva Europeia 2008/50/EC de 21 Maio. O relatório apresenta uma breve descrição da localização e classificação da Estação, e a metodologia utilizada no tratamento estatístico da informação recolhida sobre os dados da qualidade do ar onde se insere a estação. Ao longo do ano 2011, foram monitorizados em contínuo as concentrações dos gases óxidos de azoto (NO- NO 2 -NO x ), ozono (O 3 ), monóxido de carbono (CO), e dióxido de enxofre (SO 2 ), e as concentrações das partículas atmosféricas com dimensões inferiores a 10 µm (PM 10 ), e 2,5 µm (PM 2,5 ). Semanalmente, foram ainda recolhidas amostras para a determinação das concentrações, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (PAH s), bem como a composição química dos aerossóis PM 10 e PM 2,5. Simultaneamente, foram ainda determinados os parâmetros meteorológicos, temperatura e humidade relativa do ar, a intensidade e a direção do vento, e a determinação da acidez (ph) na precipitação húmida. Em anexo, são apresentados os valores normativos da qualidade do ar para os vários poluentes constantes da legislação aplicável, os métodos de medição adotados e o equipamento de análise utilizado (Anexos I a III). RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2011»7

8 2 Caracterização da estação A Estação de Referência da Qualidade do Ar encontra-se localizada nas instalações da Agência Portuguesa do Ambiente, situada no Bairro do Zambujal em Alfragide, concelho da Amadora (figura 1), e tem por coordenadas, latitude N, longitude W, encontrando-se a 109 metros acima do nível do mar. Figura 1 -Estação de Referência da Qualidade do Ar da Agência Portuguesa do Ambiente Alfragide. Na envolvência à Estação, encontra-se o Parque Natural de Monsanto, e dois eixos de tráfego rodoviário intensos, o IC 19 (Lisboa/Sintra) e a CRIL (via rápida de ligação da autoestrada A5-Cascais/Lisboa à 2ª Circular). A localização da estação nas proximidades destas importantes fontes emissoras de poluição, influencia os padrões de qualidade do ar numa escala de dezenas de Km 2, pelo que os valores medidos podem se considerar representativos de uma área urbana de fundo, segundo os critérios estabelecidos pela Diretiva da Qualidade do Ar, e da rede EUROAIRNET.»8 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2011

9 2.1 Metodologia do tratamento dos dados Os dados recolhidos no ano 2011, foram sujeitos a um processo de validação. O processo consiste na identificação e remoção de dados anómalos grosseiros e sistemáticos resultantes de uma série de fatores tais como, avarias do equipamento, erros humanos, falhas de corrente elétrica, contaminações, etc. A análise estatística dos gases foi realizada a partir das concentrações médias horárias, e as partículas atmosféricas (PM10 e PM 2,5 ), metais, aniões e catiões, e PAH s foram analisados na base de 24 horas. Foram ainda determinadas as concentrações médias de 8 horas consecutivas, de acordo com a legislação em vigor. Os valores normativos da qualidade do ar para os poluentes medidos em contínuo, estabelecem, para o cálculo das grandezas estatísticas, um número mínimo de dados a recolher de 90% para o ano civil (período de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro). Relativamente ao ano em estudo, todos os parâmetros superaram o número mínimo, tendo-se obtido para o dióxido de azoto (NO 2 ) 92,8%, para o ozono (O 3 ) 90,3%, para o monóxido de carbono (CO) 94,9% e para o dióxido de enxofre (SO 2 ) 95,5%. 3 Apresentação dos dados meteorológicos 3.1 Condições meteorológicas gerais em Portugal Continental Segundo o Instituto de Meteorologia, o ano de 2011 em Portugal Continental, situa-se entre os 7 mais quentes dos últimos 80 anos no que diz respeito à temperatura média anual. Os meses que contribuíram para este aumento foram Abril, Maio, Junho, Setembro e Outubro, com a ocorrência de 5 ondas de calor. Relativamente à precipitação anual, verificou-se uma diferença de (-132,3mm) fase ao valor normal ( ), com grande variabilidade no que diz respeito à precipitação mensal, destacando-se o mês de Novembro com valores superiores ao normal em (+48,9mm) e o mês de Dezembro com um total mensal muito inferior ao normal (- 20mm). RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2011»9

10 Tabela 1- Resumo sinótico em Portugal Continental Meses Dias Regime do estado do tempo Fevereiro 2011 Março 2011 Abril 2011 Maio , 3 e 12 a 20 Neblina ou nevoeiro. 3 a 12, 16 e 17 Precipitação, por vezes forte e acompanhada de trovoadas. 27 a 29 Precipitação sob a forma de neve nas terras altas. 1 a 7 Céu pouco nublado, geadas e neblina ou nevoeiro nos vales. 8 a 21 Precipitação, por vezes forte, e acompanhada de trovoadas e queda de neve nas terras altas. 22 a 28 Céu pouco nublado e geadas no interior das regiões norte e centro. 1 a 3, 17 a 21, 31 Céu pouco nublado ou limpo, neblina ou nevoeiro matinal e subida da temperatura. 4 a 16 Precipitação, por vezes forte, e acompanhada de trovoadas e de granizo e queda de neve. 22 a 30 Precipitação. 1 a 18 Anticiclone e corrente de leste. Tempo seco e quente. 2 e 3 Passagem de superfície frontal fria de fraca atividade. 18 a 30 Depressões de Cut-Off centradas a leste-sueste do anticiclone dos Açores. 1, 2 e 11 a 30 Depressões ou vales depressionários, nos níveis altos da troposfera. 3 a 5 e 9, 10 Anticiclones ou cristas anticiclónicas. 6 a 8 Aproximação e passagem de um sistema frontal. Junho a 4, 7,8 Anticiclone no Reino Unido ou a norte dos Açores. 5,6,9 Depressão. 10 a 20 Corrente perturbada de oeste no norte e centro e crista anticiclónica no sul. 21, 22 e 27 a 29 Anticiclone a norte ou nordeste dos Açores e corrente de noroeste. 23 a 26, 30 Anticiclone a nordeste da P. Ibérica e corrente de leste. 1 a 3 Anticiclone no Reino Unido e vale depressionário no Continente, tempo quente e instável. Julho a Anticiclone nos Açores e depressão Ilhas Britânicas Nortada moderada a forte em todo o território. Anticiclone nas Ilhas Britânicas e depressão térmica na Península Ibérica neblina e nevoeiro no litoral oeste. Agosto 2011 Setembro , 2, 12 e 20 a 22 Massa de ar instável associada a regiões depressionárias com tempo quente, 4 a 7, 14, 25, 26, 30 e 31 3, 8 a 11, 13, 15 a 19, 23, 24, 27 a 29 aguaceiros e trovoadas. Corrente perturbada de oeste com precipitação, em especial no litoral Norte e Centro. Anticiclone dos Açores e depressão de origem térmica na Península Ibérica subida da temperatura e neblina e nevoeiro no litoral. 1, 2, 14 a 16 Massa de ar instável associada a regiões depressionárias, com aguaceiros e 3,4, 9 e 10, 17 e 18, 22 a 24 5 a 8, 11 a 13, 19 a 21, 25 a 30 1 a 13 trovoadas. Corrente perturbada de oeste, com nebulosidade e precipitação fraca, em especial no litoral Norte e Centro. Anticiclone dos Açores e depressão de origem térmica na Península Ibérica subida da temperatura e neblina e nevoeiro no litoral. Anticiclone de bloqueio localizado na Europa Central ou na Europa Ocidental com tempo seco e muito quente com temperatura muito acima do normal»10 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2011

11 Outubro 2011 Novembro 2011 Dezembro 2011 em todo o território. 14 a 22 Anticiclone localizado a norte dos Açores estendendo-se para a Europa 23 a 31 5 a 7, 17, 25 a 30 2 a 4, 8 e 9, 11 a 14, 18 a 22, 24 1, 10, 15 e 16, 23 1, 2, 7 a 9, 18, 19, 21, 22, 23 a 27, 29 e 30 3 a 6, 10 a 17, 20, 23, 28, 31 Central com tempo quente e seco. Passagem de sistemas frontais associados a depressões cavadas em deslocamento para nordeste no Atlântico Norte, chuva e vento forte. Anticiclone localizado na Europa Central ou a noroeste da Península Ibérica. Tempo seco e frio. Neblina ou nevoeiro, persistente em Trás-os-Montes de 27 a 30. Formação de geada de 25 a 30. Passagem de sistemas frontais associados a depressões em deslocamento no Atlântico Norte, chuva e vento forte. Cristas anticiclónicas. Precipitação fraca e diminuição da nebulosidade. Anticiclone localizado na Europa Central ou a oeste da Península Ibérica. Tempo seco e frio. Neblina ou nevoeiro, por vezes persistente. Formação de geada. Passagem de sistemas frontais associados a depressões em deslocamento no bordo norte do Anticiclone, com precipitação mais frequente nas regiões Norte e Centro. Fonte: Instituto de Meteorologia (Boletins climatológicos Mensais 2011). 3.2 Temperatura local Na figura 2, encontra-se representada a evolução da temperatura média do ar ( C) registada, ao longo do ano 2011, na Estação de Referência da Qualidade do Ar. Figura 2 -Variação média mensal durante o ano RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2011»11

12 Como podemos verificar, os valores das temperaturas médias mensais no ano de 2011, apresentaram uma variação de acordo com as diferentes características climatéricas das estações do ano. O mês de Janeiro foi o mês mais frio com um valor médio de 11ºC, enquanto o mês de Agosto foi o mês mais quente, com um valor médio de 22,1ºC. A temperatura média do ar em 2011 foi de 17ºC. Na figura 3, estão representadas as temperaturas máximas e mínimas mensais, registadas no ano 2011, na Estação de Referência da Qualidade do Ar. Figura 3 -Temperaturas extremas mensais. Da análise da figura 3, podemos verificar que os valores máximos das temperaturas do ar ocorreram durante os meses de Junho e Agosto tendo-se registado um valor máximo de 36,9ºC no mês de Junho. Os valores mínimos das temperaturas do ar registaram-se nos meses de Fevereiro e Dezembro, com um mínimo alcançado de 2ºC no mês de Fevereiro e de 3ºC no mês de Dezembro.»12 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2011

13 3.3 Humidade Relativa local Na figura 4, encontra-se representada graficamente a variação das médias mensais da humidade relativa (%), ao longo do ano de Figura 4 -Valores médios mensais da Humidade Relativa (%). Da sua análise pode-se constatar que os valores médios máximos mensais de humidade relativa (%), registaramse nos meses de Janeiro e Novembro alcançando os valores de 71,9% e 71,5% respetivamente. Nos meses de Junho e Outubro registou-se valores médios mínimos mensais de 54,5% e 52,3% respetivamente. Para o conjunto do ano, o teor médio da humidade relativa foi de 62,3%. 3.4 Precipitação e ph local No gráfico da figura 5, encontra-se representada a variação dos valores da precipitação mensal acumulada ao longo do ano de Figura 5 -Precipitação mensal acumulada registada durante o ano de RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2011»13

14 No decurso do ano de 2011, foram medidos 14 valores de ph na precipitação húmida, conforme se encontra representado na figura 6. O valor médio do ph obtido foi de 7. Figura 6 -Período de amostragem, precipitação recolhida (mm) e valores de ph. 3.5 Direção e Intensidade do vento local Nas figuras do Quadro 1, podemos observar a predominância da direção dos ventos agrupados segundo as respetivas quatro estações do ano: Inverno (Janeiro, Fevereiro e Março); Primavera (Abril, Maio e Junho); Verão (Julho, Agosto e Setembro); e no Outono (Outubro, Novembro e Dezembro). Quadro 1-Ventos predominantes nas diferentes estações do ano. Figura 7 -Ventos predominantes de Inverno. Figura 8 -Ventos predominantes da Primavera.»14 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2011

15 Classes (%) Ponto Cardeal > 48.0 N NNE 3,9 6 1,4 0 0 NE 4,4 7,7 10,8 2,8 0 ENE 2,6 2,9 3,6 0,4 0 E 1,8 1,7 1,7 0 0 ESE 1,4 0,6 1,1 0 0 SE 1,4 0,5 0,7 0 0 SSE 1 0, S 1,8 1,1 1,5 0,1 0 SSO 2,5 2,2 5,3 1,2 0 SO 1,6 1,8 4 0,8 0 OSO 1,6 1,5 1,3 0,1 0 O 1,6 2,2 1,4 0,3 0 ONO 0,6 1,7 2,7 0,3 0 NO 0 0 0,2 0 0 NNO Calmas 0 Figura 9 -Distribuição em classes da direção do vento (Inverno). Classes (%) Ponto Cardeal > 48.0 N 0, NNE 1,4 4,3 1,6 0 0 NE 2,4 3,6 7,7 0,6 0 ENE 2 2,4 4,1 0 0 E 1,6 2,3 1,9 0 0 ESE 1,2 1,9 2,1 0 0 SE 1,6 2,1 1,8 0 0 SSE 1,9 1, S 2,7 2,3 2,1 0 0 SSO 1,5 3,7 4,9 0 0 SO 1,6 2,8 3,7 0,1 0 OSO 0,9 2,1 2,6 0 0 O 1,6 2,3 2,3 0 0 ONO 1,1 2,7 5,9 0 0 NO 0,3 0,6 0,9 0 0 NNO 0, Calmas 0 Figura 10 -Distribuição em classes da direção do vento (Primavera). Figura 11-Ventos predominantes de Verão. Figura 12 -Ventos predominantes de Outono. RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2011»15

16 Classes (%) Ponto Cardeal > 48.0 N NNE 0,3 1,6 1,3 0 0 NE 0,9 1,2 4,1 0,5 0 ENE 1 1,6 3,5 0,6 0 E 1 1,5 2,8 0,2 0 ESE 1,3 1,6 2,5 0,1 0 SE 1,2 1 2,3 0,2 0 SSE 1,6 2,6 2,7 0 0 S 2,1 2,3 3 0,1 0 SSO 2,6 5,4 5,3 0,1 0 SO 1,5 3,3 4,5 0,1 0 OSO 1,5 2,7 4 0,2 0 O 1,4 3 3,8 0,1 0 ONO 0,8 3 7,3 0,3 0 NO 0,4 0,1 1,4 0,2 0 NNO 0, Calmas 0 Figura 13 -Distribuição em classes da direção do vento (Verão). Classes (%) Ponto Cardeal > 48.0 N 0, NNE 3,7 7,7 2,3 0 0 NE 5,6 9 8,4 0,2 0 ENE 4,2 2,8 1,6 0,1 0 E 1,8 0,7 1,2 0 0 ESE 1,9 0,8 0,8 0 0 SE 2 0,6 0,8 0 0 SSE 1,5 0,9 1,1 0,4 0 S 1,9 1,2 2,3 0,4 0 SSO 3,1 3,4 2,8 0,8 0 SO 2,1 2,1 3,1 0,5 0 OSO 1,4 2 1,2 0,1 0 O 1,8 2,2 0,6 0,1 0 ONO 1 2,4 1,4 0,3 0 NO 0,1 0,4 0,2 0 0 NNO Calmas 0 Figura 14 -Distribuição em classes da direção do vento (Outono). Observa-se que na estação de Inverno, a direção dos ventos repartiu-se principalmente pelos quadrantes NE- NNE (25,9% a 11,4%) e SSW (11,3%). Na Primavera a sua distribuição ocorreu com maior frequência nos quadrantes de NE (14,3%), SSO (10,1%) e ONO (9,7%). Na estação de Verão a direção repartiu-se essencialmente pelos quadrantes SSO (13,4%) e ONO (11,4%). No que diz respeito à estação de Outono a sua distribuição ocorreu com maior frequência nos quadrantes de NE (23,3%), NNE (13,8%) e SSO (10,2%). Na figura 15, está representado a intensidade média mensal do vento na Estação de Referência, ao longo do ano de 2011.»16 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2011

17 Figura 15 -Intensidade média do vento no ano Como se pode verificar pelo gráfico, os valores mais elevados da intensidade média do vento ocorreram nos meses de Janeiro e de Julho, com o valor mais elevado a registar de 14,0 Km/h no mês de Julho, enquanto que o valor mais baixo ocorreu no mês de Dezembro, com 8,6 Km/h. A média anual foi de 10,4 km/h. RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2011»17

18 4 Apresentação e análise da Qualidade do Ar 4.1 Óxidos de azoto A formação dos óxidos de azoto (NO x ), resulta de reações químicas dos compostos que contém azoto com o oxigénio do ar nos processos de combustão a altas temperaturas (centrais térmicas, veículos automóveis, etc.). Estes gases uma vez emitidos para a atmosfera, contribuem para o agravamento das doenças respiratórias, mas também provocam a acidificação do meio ambiente, e quando conjugados com as emissões de hidrocarbonetos, contribuem para a formação de nevoeiros fotoquímicas, vulgarmente designados por smog. Ao somatório das concentrações de monóxido e de dióxido de azoto (NO e NO 2 ), e de outras formas de N x O y, é vulgarmente designado por óxidos de azoto NO x. No entanto, em termos de efeitos na saúde, o NO 2 é mais importante que o NO, o que explica que a legislação apenas fixe valores-limite e margens de tolerância para o NO 2. A legislação nacional estabelece como horizonte para o NO 2, médias horárias e média anual, e para o NO x a média anual. Figura 16 -Evolução das concentrações médias mensais de NO 2 obtidas na Estação de Referência, durante o ano No gráfico da figura 16, pode-se observar a evolução média mensal dos valores de NO 2 no ano Os valores mais baixos foram registados entre Junho e Agosto. O valor máximo mensal ocorreu no mês de Dezembro com 63,6 µg/m 3, e o valor mínimo foi registado em Agosto com 18 µg/m 3.»18 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2011

19 Quanto aos valores horários, foi registado um valor máximo horário de 283,9 µg/m 3. O valor médio anual foi de 38,5 µg/m 3, verificando-se o cumprimento do valor limite estipulado para a proteção humana de 40 µg/m 3, conforme se pode consultar nos Quadro resumo seguintes. Em relação ao valor limite para a proteção à vegetação, a concentração obtida em 2011 ultrapassou, o valor no dobro. Quadro Resumo - Decreto-Lei: 102/2010 de 23 Setembro. Valor limite proteção saúde Limiar de alerta à Dióxido de azoto (NO2) população Legislação nacional Média anual Média 1h Média 1h (µg/m 3 ) (1) 400(2) Valor Ano , Número de violações (1) Valor não exceder mais de 18 vezes em cada ano civil. (2) Medido em três horas consecutivas. Quadro Resumo - Decreto-Lei: 111/2002 de 16 Abril. Óxidos de azoto (NOX) Valores protecção vegetação Legislação nacional Média anual (µg/m 3 ) 30 Valor Ano ,1 Número de violações RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2011»19

20 No gráfico da figura 17, podemos observar a variação da concentração média mensal do NO x, em comparação com os valores para o NO 2. Figura 17 -Variação das concentrações médias mensais de NO 2 e NO x, registadas na Estação de Referência, ao longo do ano Da sua análise, constata-se que a concentração de NO x acompanha a tendência registada para o NO Ozono O ozono (O 3 ) é um gás azulado caracterizado pelo seu grande poder oxidante. Ao nível da troposfera (baixa atmosfera), o ozono pode exercer um efeito tóxico no ser humano (originando problemas respiratórios e irritação ocular), bem como efeitos adversos na vegetação, e corrosivos nos materiais. Ao contrário de outros poluentes, o ozono não tem fonte própria mas é resultado das reações químicas que ocorrem na atmosfera, na presença dos óxidos de azoto e de compostos orgânicos voláteis, radicais ROH e da ação da luz solar. A atual legislação nacional através do Decreto-lei nº 102/2010 de 23 de Setembro, estabelece como horizonte para os valores limite do O 3, médias horárias, máximo das médias de 8 horas do dia, e média anual. De acordo com o Decreto-Lei nº 102/2010 de 23 de Setembro, o valor alvo para a proteção da saúde humana que corresponde ao valor máximo das médias de 8 horas do dia (120 µg/m 3 ), foi registado um máximo das médias de 8 horas com o valor de 128 µg/m 3. Durante o ano 2011 ocorreram 9 excedências.»20 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2011

21 O valor referente à média horária do limiar de alerta à população (240 µg/m 3 ) não foi ultrapassado. No que respeita ao limiar de informação à população, o valor médio horário (180 µg/m 3 ) estabelecido pelo Decreto-Lei nº 102/2010 de 23 de Setembro, não foi ultrapassado. O valor máximo horário de O 3 observado foi de 162 µg/m 3. Quadro Resumo - Decreto-Lei: 102/2010 de 23 Setembro. Ozono Legislação nacional (µg/m 3 ) Valor alvo Protecção Saúde Limiar informação população Limiar alerta à população Valor máximo da Média 8h do dia Média 1h Média 1h Número de violações No gráfico da figura 18, apresenta-se a evolução média mensal dos valores de ozono analisados nesta estação. Figura 18 -Evolução das concentrações médias mensais de O 3 obtidas na Estação de Referência, durante o ano Como se pode constatar, através da análise do gráfico da figura 18, as concentrações médias mensais mais elevadas de O 3, ocorreram durante os meses de Abril a Julho, resultante da intrusão do ozono estratosférico, e de formação do O 3 na troposfera. RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2011»21

22 4.3 Monóxido de carbono O monóxido de carbono (CO) é um gás levemente inflamável, incolor, inodoro e muito perigoso devido à sua toxicidade. É produzido pela queima em condições de pouco oxigénio (combustão incompleta) e/ou alta temperatura de carvão ou outros materiais ricos em carbono, como derivados de petróleo. Na figura 19, podemos observar o gráfico da evolução das concentrações médias mensais de CO, ao longo do ano Figura 19 -Evolução das concentrações médias mensais de CO, obtidas na Estação de Referência da APA, durante o ano Durante os meses de Outono e Inverno verificou-se um aumento da concentração média do CO, atingindo um valor máximo em Novembro de 381µg/m 3, e uma diminuição no período de verão, com valores mínimos registados no mês de Junho de 216 µg/m 3. A concentração média anual do CO foi de 273 µg/m 3. Na legislação nacional, D.L. nº102/2010 de 23 de Setembro, o valor-limite do CO é indicado com base no valor máximo diário das médias de 8 horas consecutivas. No Quadro resumo seguinte, estão indicados os valores obtidos na Estação de Referência da Qualidade do Ar no ano de 2011.»22 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2011

23 Quadro Resumo - Decreto-Lei: 102/2010 de 23 Setembro. Valor-limite para protecção saúde Monóxido de carbono (CO) Humana Legislação nacional (mg/m 3 ) Média 8h 10 Valor máximo ,59 Número de violações Dos valores registados em 2011, verifica-se que não foi ultrapassado o valor-limite de µg/m 3 tendo-se obtido o valor máximo de 1591 µg/m Dióxido de Enxofre O dióxido de enxofre (SO 2 ) é considerado um poluente de origem industrial. Provém essencialmente da combustão do carvão e do fuel, embora os veículos com motores a gasóleo também contribuam para a sua emissão. O enxofre (S) libertado durante a combustão combina-se com o oxigénio (O 2 ) do ar, dando origem ao dióxido de enxofre (SO 2 ). Esta combinação com as moléculas de água, dá origem ao ácido sulfúrico (H 2 SO 4 ), provocando efeitos corrosivos nos materiais e danos na saúde nos seres vivos. Na legislação nacional, Decreto-lei nº 102/2010 de 23 de Setembro, o valor-limite de SO 2 é indicado com base nos horizontes temporais da média horária, média diária e média anual. No Quadro resumo seguinte, estão indicados os valores obtidos na Estação de Referência da Qualidade do Ar no ano de Quadro Resumo Decreto-Lei: 102/2010 de 23 Setembro. Valor-limite p/protecção Limiar de alerta Dióxido de Enxofre (SO2) saúde humana à população Legislação nacional Média 24h Média 1h Média 1h (µg/m 3 ) 125 (1) 350 (2) 500(3) Valor máximo ,7 25,1 25,1 Número de violações (1) Valor a não exceder mais de 3 vezes em cada ano civil. (2) Valor a não exceder mais de 24 vezes em cada ano civil. (3) Valor medido em 3 horas consecutivas. RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2011»23

24 Conclui-se que para o SO 2, não foram ultrapassados os limiares de proteção da saúde, médias horárias (350 µg/m 3 ) e médias diárias (125 µg/m 3 ), legisladas no Decreto-lei nº 102/2010 de 23 de Setembro. Na figura 20, podemos observar o gráfico da evolução das concentrações médias mensais de SO 2, ao longo do ano Figura 20 -Evolução das concentrações médias mensais de SO 2 obtidas na Estação de Referência, durante o ano Verifica-se que no mês de Abril, a concentração mensal de SO 2 registou-se o valor mais baixo 0,5 µg/m 3, e nos meses de Setembro e Outubro, registaram-se os valores mais elevados de 1,4 µg/m 3 e 1,3 µg/m 3 respetivamente.»24 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2011

25 4.5 Partículas atmosféricas PM 10 / PM 2,5 As partículas atmosféricas podem ser emitidas por diversas fontes de origem natural e antropogénica, e apresentam-se sob a forma de fumos, poeiras ou aerossóis. As fontes das partículas antropogénicas podem ser diversas, o transporte rodoviário, marítimo, aéreo, ferroviário, os processos de combustão industriais incluindo as fontes difusas diversas, bem como as fontes domésticas, a agricultura, os aterros, entre outras atividades. Das fontes naturais, podem enumerar-se as mais significativas, como seja os vulcões, os aerossóis marinhos que são importantes núcleos de condensação para a formação das nuvens, as emissões biogénicas (vegetação, florestas, etc), passando pelos fogos, os abalos sísmicos, etc. Quanto menor as suas dimensões, maior a sua capacidade para provocar danos na saúde humana. De acordo com o Decreto-Lei nº102/2010, de 23 de Setembro, as partículas atmosféricas PM 10, são partículas em suspensão suscetíveis de passar através de um filtro seletivo com 50% de eficiência para um diâmetro aerodinâmico inferior a 10 µm. No que respeita às partículas PM 10, a legislação estabelece o valor máximo diário de 50 µg/m 3, a não exceder mais de 35 vezes em cada ano civil. No ano 2011 foram recolhidas 171 amostras de PM 10 por um sistema de amostragem de baixo volume (Low- Vol) e 171 amostras de PM 2,5 por um sistema de amostragem de alto volume (High-Vol). No Quadro resumo seguinte encontra-se os valores limite estabelecidos pela legislação, e os resultados das concentrações obtidas em 2011 na Estação de Referência da Qualidade do Ar. Quadro Resumo Decreto-Lei: 102/2010 de 23 Setembro. PM10 Valore-limite p/ protecção saúde Legislação nacional Média anual Média 24h (µg/m 3 ) (1) Valor Ano ,8 -- Número de violações (1) Valor a não exceder mais de 35 vezes em cada ano civil. No que respeita às partículas PM 10, a concentração anual obtida foi de 28,8 µg/m 3, verificando-se o cumprimento do estipulado, tendo ocorrido 14 excedências relativamente à média diária. O valor máximo diário registado foi de 90,2 µg/m 3. RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2011»25

26 Quadro Resumo Diretiva: 2008/50/CE de 11 Junho. PM2,5 Diretiva 2008/50/CE (µg/m 3 ) Valore limite Média anual 25 Valor Ano ,5 Número de violações Em relação às partículas PM 2,5, a concentração anual obtida foi de 12,5 µg/m 3, verificando-se o cumprimento com o valor da nova legislação da Diretiva 2008/50/CE em vigor. Na figura 21, está representada a concentração diária de partículas PM 10 e de PM 2,5 ao longo do ano de Figura 21 -Concentração de partículas PM 10 e PM 2,5 ao longo do ano 2011, na Estação de Referência.»26 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2011

27 Na figura 22, está representado o rácio das concentrações de PM 2,5 e PM 10 para os períodos do Inverno, Primavera, Verão e Outono em Figura 22 -Rácio das concentrações de partículas atmosféricas PM 2,5 e PM 10. Observa-se que no período da Primavera e do Verão, o valor do rácio PM 2,5 e PM 10 foi o mais baixo em comparação com as restantes estações do ano. Em termos de média anual, a contribuição das partículas PM 2,5 representaram 43 % da concentração das partículas PM 10. RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2011»27

28 4.6 Metais nas partículas atmosféricas PM 10 Ao longo do ano 2011 e uma vez por semana, foram realizadas amostragens de partículas PM 10 para a determinação da concentração de metais, nomeadamente o arsénio (As), cádmio (Cd), chumbo (Pb), e níquel (Ni). Nas figuras seguintes está representada a evolução das concentrações de metais em 33 amostras analisadas em Figura 23 -Evolução anual de metais em PM 10. Figura 24 -Evolução anual de metais em PM 10. Figura 25 -Composição percentual de metais no total analisado em PM 10, em 2011, Estação de Referência da APA. Entre os metais analisados, o cádmio é o constituinte maioritário com 54% da fração das partículas PM 10. Os restantes elementos, repartem-se pelo chumbo com 35%, níquel com 9% e o arsénio com 2%. Na figura 26,»28 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2011

29 está representada a distribuição da concentração de metais nas partículas atmosféricas, ao longo das estações do ano Figura 26 -Distribuição dos metais pelas estações do ano na Estação de Referência da APA. De notar que o cádmio e o chumbo, representam os elementos maioritários na composição das partículas em PM 10 ao longo das estações do ano. No Quadro resumo seguinte, estão indicados os valores das concentrações de metais com os valores limite, obtidos na Estação de Referência da Qualidade do Ar no ano de Quadros Resumo - Decreto-Lei: 102/2010 de 23 Setembro. Chumbo Valor limite Legislação nacional Média Anual (µg/m 3 ) 0,5 Valor Ano ,005 RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2011»29

30 Arsénio Valor alvo Legislação nacional Média Anual (ng/m 3 ) 6 Valor Ano ,2 Cádmio Valor alvo Legislação nacional Média Anual (ng/m 3 ) 5 Valor Ano ,1 Valor alvo Níquel Legislação nacional Média Anual (ng/m 3 ) 20 Valor Ano ,1»30 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2011

31 4.7 Metais nas partículas atmosféricas PM 2,5 Ao longo do ano 2011 e uma vez por semana, foram realizadas amostragens de partícula PM 2,5 para a determinação da concentração de metais, nomeadamente o sódio (Na), potássio (K), cálcio (Ca), e magnésio Mg). Nas figuras seguintes está representada a evolução das concentrações de metais em 33 amostras analisadas em Figura 27 -Evolução anual de metais em PM 2,5. Figura 28 -Evolução anual de metais em PM 2,5. Figura 29 -Composição percentual de metais no total analisado em PM 2,5, em 2011, Estação de Referência da APA RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2011»31

32 Entre os metais analisados, o sódio é o constituinte maioritário com 51% da fração das partículas PM 2,5. Os restantes elementos, repartem-se pelo cálcio com 26%, potássio com 18% e o magnésio com 5%. Na figura 30, está representada a distribuição da concentração de metais nas partículas atmosféricas, ao longo das estações do ano Figura 30 -Distribuição dos metais pelas estações do ano na Estação de Referência da APA. De salientar que os metais maioritários ao longo das estações do ano são o sódio e o cálcio na composição das partículas de PM 2,5 no ano de Substâncias inorgânicas nos aerossóis PM 2,5 Ao longo do ano 2011, foram realizadas semanalmente amostragens de partículas PM 2,5 para a determinação química das concentrações de ião amónio (NH 4 ), cloretos (Cl), nitratos (NO 3 ), e sulfatos (SO 4 ). A legislação nacional, comunitária, e OMS, não estabelecem para as substâncias inorgânicas quaisquer valoresguia ou valor-limite, no entanto, dada a importância atribuída a estes compostos, nomeadamente no que se refere aos efeitos nocivos que direta ou indiretamente pode provocar no meio ambiente, é fundamental conhecer os seus níveis de concentração no ar ambiente.»32 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2011

33 Na figura 31, estão representadas as concentrações médias dos constituintes inorgânicos nas partículas atmosféricas PM 2,5 ao longo das estações do ano. Figura 31 -Distribuição das concentrações das substâncias inorgânicas nas partículas PM 2,5.. As concentrações mais elevadas dos sulfatos (SO 4 ), e amónia (NH 4 ) ocorreram no período de Primavera e Verão. Quer o NH 4 quer os SO 4 presentes na atmosfera, participam em reações químicas de equilíbrio geralmente presentes na forma de sulfato de amónia ((NH 4 ) 2 SO 4 ) ou de nitrato de amónia NH 4 NO 3, segundo o mecanismo reacional: NH 3 (g) + HNO 3 (absorvido ou dissolvido) NH 4 NO 3 (particulado) Estas reações de equilíbrio dependem da temperatura, assim como da humidade acima do ponto de deliquescência do NH 4 NO 3. A existência do NH 4 NO 3 na forma de partícula, é pois fortemente favorecida para baixas temperaturas que ocorrem em geral no período da noite, e para humidades relativas elevadas. RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2011»33

34 Também as estações do ano mais frias, favorecem a formação e presença destas partículas na atmosfera, pelo que é de esperar a ocorrência de ciclos sazonais. As variações diurnas das concentrações do NH 4 NO 3 particulado, do NH 3 e do HNO 3, estão também associadas aos ciclos diurnos da temperatura do ar e humidade do ar. Figura 32 -Composição percentual de compostos inorgânicos no total analisado em PM 2,5, em 2011, Estação de Referência da APA. A existência de compostos inorgânicos em PM 2,5 é repartida maioritariamente em 55% de sulfatos (SO 4 2- ), e os restantes compostos se distribuem em 20% de amónia (NH 4 + ), 19% de nitratos (NO 3 - ) e 6% de cloretos (CL - ).»34 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2011

35 4.9 Carbono Orgânico e Carbono Elementar A presença de carbono orgânico (CO) e de carbono elementar (CE) na atmosfera, é resultante das emissões de fontes de carbono naturais e antropogénicas, mas também da conversão dos gases em partículas. A sua monitorização torna-se fundamental para a avaliação dos seus efeitos ao nível das alterações climáticas, da formação de chuvas ácidas, dos regimes de precipitação e, do meio ambiente em geral. Ao longo do ano de 2011, semanalmente, foram realizadas amostragens de partículas atmosféricas PM 2,5 para a determinação das concentrações de CO e CE. Nas figuras 33 estão representadas graficamente as distribuições médias do carbono elementar (CE), carbono orgânico (CO) e carbonatos (CO 3 2- ), nas partículas de PM 2,5. Figura 33 -Composição percentual de CO,CE e CO 3 2- no total analisado em PM 2,5, em 2011, Estação de Referência da APA. O carbono orgânico é o constituinte maioritário representando 53,3 % da composição de carbono total. O carbono elementar representa 40,9,% da composição de concentração total de PM 2,5. Por último, os carbonatos representam em 14,7% da composição de total de carbono das PM 2,5. RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2011»35

36 Figura 34 -Distribuição sazonal do carbono orgânico e carbono elementar existentes nas partículas PM 2,5. Nas figuras 34 está representada as concentrações de CO, CE, e CO 3 2- ao longo do Inverno, Primavera, Verão e Outono nas partículas PM 2,5. Verifica-se que as concentrações máximas do carbono orgânico e elementar ocorrem no Outono e no Inverno, que estão associadas às necessidades de aumento do consumo energético. Figura 35 -Rácios por estações do ano de Na figura 35 estão apresentados os rácios do CO e CE nas partículas PM 2,5. Verifica-se que os valores máximos ocorrem no Verão, sendo este crescimento, o contributo do carbono orgânico proveniente da combustão dos combustíveis fósseis ou da oxidação atmosférica de compostos orgânicos voláteis (COVs) de origem biogénica e antropogénica.»36 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2011

37 4.10 Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos Os Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (PAHs), constituem uma família de compostos que se caracterizam por possuírem dois ou mais anéis aromáticos. Estas substâncias, bem como os seus derivados, grupos de azoto e os grupos de oxigénio, têm uma ampla distribuição ambiental. Entre as inúmeras fontes existentes, podemos citar os processos de combustão, particularmente a queima de carvão, a incineração de resíduos, para além de muitos outros entre as quais as emissões provenientes do transporte rodoviário. Ao longo de 2011, foram colhidas 33 amostras de partículas PM 10 repartidas semanalmente, para a determinação química de 16 (PAHs). Nas figuras 36 e 37, encontram-se representadas as concentrações médias de cada um dos (PAHs) pelas estações do ano. Figura 36 -Evolução da concentração de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, na estação de referência da APA em Figura 37 -Evolução da concentração de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, na estação de referência da APA em Verifica-se que no período de Outono - Inverno, as concentrações de PAH s atingiram valores máximos em comparação com as restantes estações do ano. Este aumento registado, deveu-se ao aumento do consumo dos combustíveis fósseis já referido anteriormente pela evolução do carbono orgânico, mas também proporcionado pelas condições desfavoráveis do período do ano à dispersão atmosférica dos poluentes. Na figura 38, estão representados os rácios das fracções mais pesadas dos PAH s Benzo(a)Pireno / Benzo(a)Pireno+Benzo(b)Pireno+Benzo(k)Pireno, e do Benzo(ghi)Perileno/ Indeno(a,h)Ant+Benzo(ghi)Perileno. RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2011»37

38 Figura 38 Rácios dos PAHs. Verifica-se que o valor máximo do rácio B(a)P/B(a)P+B(b)P+B(k)P ocorreu no Verão, seguindo a tendência do Benzo (ghi)/indeno+benzo (ghi). Quadro Resumo - Decreto-Lei: 102/2010 de 23 Setembro. Benzo(a)Pireno Valor-alvo Legislação nacional Média anual (ng/m 3 ) 1 Valor Ano ,05»38 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2011

39 5 Conclusões Da análise dos resultados das concentrações dos poluentes atmosféricos medidos na Estação de Referência da Qualidade do Ar em 2011 pode concluir-se o seguinte: Dióxido de azoto - O valor-limite médio horário estabelecido para a proteção da saúde Humana (200 µg/m 3 ) pelo D.L. 102/2010 de 23 de Setembro, foi ultrapassado 27 vezes, tendo atingido o valor máximo horário de 283 µg/m 3. O valor médio anual para o NO 2 foi de 38,5 µg / m 3 pelo que está em cumprimento com o valor-limite proposto pelo Decreto. Relativamente ao limiar de alerta à população (400µg / m 3 ), não ocorreu nenhuma ultrapassagem. - A média anual de NO x foi de 67,1 µg/m 3, tendo ultrapassado o valor limite para a proteção da vegetação. Ozono - Relativamente ao valor limiar de alerta à população (240 µg/m 3 ), não ocorreram ultrapassagens. Em relação às médias horárias, também não ocorreram ultrapassagens ao valor limiar de informação à população (180 µg/m 3 ). - Quanto ao valor alvo de proteção à saúde (120 µg/m 3 ), ocorrerem 9 ultrapassagens, tendo o valor máximo de 162 µg/m 3. Monóxido de carbono - O valor limite definido na legislação nacional referente a médias de 8 horas (10 mg/m 3 ) não foi ultrapassado. O valor máximo obtido foi de 1,59 mg/m 3. Dióxido de enxofre - Não foram ultrapassados os valores limiares de proteção da saúde, as médias horárias (350 µg/m 3 ) e as médias diárias (125 µg/m 3 ). Os valores máximos das médias horárias e diárias foram de 25,1 µg/m 3 e 15,7 µg/m 3, respetivamente. O valor referente ao limiar de alerta à população (500 µg/m 3 ) também não foi ultrapassado. RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2011»39

40 Partículas atmosféricas PM 10 e PM 2,5 - Em relação ao valor limite diário para as PM 10, ocorreram 14 ultrapassagens, verificando-se contudo o cumprimento da legislação a não excedência em mais de 35 vezes por ano. - O valor médio anual registado de 28,8 µg/m 3, foi inferior ao valor legislado de (40 µg/m 3 ). - Em relação às partículas PM 2,5, o valor anual legislado de (25 µg/m 3 ) não foi ultrapassado, tendo alcançado um valor médio de 12,5 µg/m 3. Composição química das partículas: Metais (PM 10 ) - Entre os constituintes analisados nos filtros de PM10, arsénio (As), cádmio (Cd), chumbo (Pb), e níquel (Ni), o Cd é o constituinte maioritário com 54% da fração das partículas PM 10. Os restantes elementos, repartem-se pelo Pb com 35%, Ni com 9% e o As com 2%. - Em relação ao chumbo, o valor anual obtido foi de 0,005 µg/m 3,o que está em cumprimento com valor limite anual de (0,5µg/m 3 ). - A média anual obtida para o Cd foi de 7,1 ng/m 3, não estando em cumprimento com o valor limite de (5 ng/m 3 ). - Quanto ao arsénio, a média anual obtida foi de 0,2 ng/m 3, pelo que está em conformidade com o valor médio anual (6 ng/m 3 ) estabelecido na legislação. - O valor anual obtido para o níquel foi de 1,1 ng/m 3, estando em cumprimento com o valor limite anual de (20 ng/m 3 ). Metais (PM 2,5 ) - Entre os constituintes analisados, o Na é o constituinte maioritário com 51% da fração das partículas PM 2,5. Os restantes elementos, repartem-se pelo Ca com 26%, K com 18% e o Mg com 5%. Substâncias inorgânicas - Das substâncias inorgânicas analisadas (NH + 4, NO - 2-3, SO 4 e Cl - ) em PM 2,5, o ião sulfato foi o que registou concentrações mais elevadas, representando cerca de 55 % da concentração total, seguindo-se os iões amónio e nitratos com 20% e 19% e por último o ião cloreto com 6% do total.»40 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2011

41 Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (PAH s) - A concentração anual obtida para o Benzo (a) Pireno foi de 0,05 ng/m 3, estando em cumprimento com o Decreto-Lei nº 102/2010 de 23 de Setembro que estabelece o valor alvo de (1 ng/m 3 ). Carbono Orgânico e Carbono Elementar - Nas partículas atmosféricas PM 2.5, o carbono orgânico é maioritário, constituindo 53,3% da composição total de carbono, o carbono elementar em 40,9 % e os carbonatos em 5,9%. RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2011»41

42 6 Bibliografia 1) Decreto-Lei n.º 102/2010 de 23 de Setembro, estabelece os valores limite das concentrações no ar ambiente do dióxido de enxofre, dióxido de azoto e óxidos de azoto, partículas em suspensão, ozono, benzeno e monóxido de carbono, bem como as regras de gestão da qualidade do ar aplicáveis a esses poluentes, transpondo para a ordem jurídica interna as Diretivas Comunitárias n os. 2008/50/CE, de 21 Maio, e 2004/107/CE de 15 Dezembro, do parlamento Europeu e do concelho. 2) Decreto-Lei n.º 320/2003, de 20 de Dezembro. Estabelece objetivos a longo prazo, valores-alvo, um limiar de alerta e um limiar de informação ao público para as concentrações do ozono no ar ambiente, bem como as regras de gestão da qualidade do ar aplicáveis a esse poluente, transpondo para a ordem interna a Diretiva 2002/3/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de Fevereiro de 2002, relativa ao ozono no ar ambiente. 3) Decreto-Lei n.º102/2010 de 23 de Setembro, relativa ao Arsénio, Cádmio, Níquel, Chumbo e aos hidrocarbonetos aromáticos policíclicos no ar ambiente. 4) Diretiva 2008/50/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 21 de Maio de 2008, relativa à qualidade do ar ambiente e a um ar mais limpo na Europa. 5) Air quality guidelines for Europe - Organização Mundial de Saúde. 6) Boletins climatológicos Mensais 2011 Instituto de Meteorologia.»42 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2011

43 7 Anexos 7.1 ANEXO I Valores normativos de qualidade do ar para os vários poluentes Nas tabelas seguintes são apresentados os valores normativos ou de referência de qualidade do ar a nível nacional e a nível comunitário, bem como os valores recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). NO 2 Dióxido de azoto (µg/m 3 ) Nacional Legislação Média anual Média 24 h Média 1 h Valor-limite p/ prot. da saúde humana (1) D.L. nº 102/2010 Valor-limite p/ prot. da de 23 de vegetação 30 (2) Setembro Limiar de alerta (3) OMS Air quality Guidelines for Europe, 2000 Valor rec. p/ saúde Valor rec. p/ vegetação (1) A não exceder mais de 18 vezes em cada ano civil. (2) Aplica-se ao NO x. (3) Medido em 3 horas consecutivas em locais que sejam representativos da qualidade do ar numa área de pelo menos 100 km 2, ou numa zona ou aglomeração, consoante o espaço que apresentar menor área. RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2011»43

44 O 3 OZONO (µg/m 3 ) Nacional OMS Média Média Média Média Legislação 24 h 1 h 8 h Anual Valor alvo (1) -- D.L. nº 102/2010 de 23 de Setembro Air quality Guidelines for Europe, 2000 Limiar informação população Limiar alerta população (2) Proteção vegetação (3) -- (longo prazo) Proteção vegetação (valor -- alvo) - Florestas (4) Valor rec. p/ saúde Valor rec. p/ vegetação 0,2-10 (5) terrestre ppm.h (1) Valor máximo de médias octo-horárias do dia, calcula-se 2 vezes por dia com base nos valores horários, entre 17-00h e as 16h-00h. A não exceder mais de 25 dias por ano civis. (2) A excedência do limiar deve ser medida ou estimada durante três horas consecutivas. (3) AOT40, calcula-se de Maio a Julho e das 8-20 horas (Europa Central), com base nos valores horários. (4) AOT40, calcula-se de Abril a Setembro e das 8-20 horas (Europa Central), num período de cinco anos. (5) AOT=40 ppb, calcula-se entre Abril a Outubro e das 8-20 horas. CO MONÓXIDO DE CARBONO (mg/m 3 ) Legislação Média 24 h Média 1 h Média 8h (1) Nacional D.L. nº 102/2010 de 23 de Setembro Valor-limite proteção da saúde humana OMS Air quality Guidelines for Europe, 2000 Valor recomendado para a saúde (1) Corresponde a médias de 8 h deslizantes.»44 RELATÓRIO DA QUALIDADE AO AR 2011

45 SO 2 DIÓXIDO DE ENXOFRE (µg/m 3 ) Nacional Legislação Média anual Média 24 h Média 1 h Valor-limite p/ proteção D.L. nº 102/2010 de da saúde humana (1) 350 (2) 23 de Setembro Níveis críticos p/ proteção da vegetação OMS Air quality Guidelines for Europe, 2000 Limiar de alerta 500 (3) Valor rec. p/ saúde Valor rec. p/ vegetação terrestre (4) (1) A não exceder mais de 3 vezes em cada ano civil. (2) A não exceder mais de 24 vezes em cada ano civil. (3) Medido em 3 horas consecutivas em locais que sejam representativos da qualidade do ar numa área de pelo menos 100 km 2, ou numa zona ou aglomeração, consoante o espaço que apresentar menor área. (4) Na determinação do número de violações considerou-se o limite inferior estipulado. PARTÍCULAS EM SUSPENSÃO PM 10 (µg/m 3 ) Legislação Média anual Média 24h Nacional D.L. nº 102/2010 de 23 de Setembro Valor-limite p/ proteção da saúde humana (1) (1) A não exceder mais de 35 vezes por ano civil. PARTÍCULAS EM SUSPENSÃO PM 2,5 (µg/m 3 ) Legislação Média anual Nacional Diretiva 2008/50/CE Valor-limite 25 RELATÓRIO DA QUALIDADE DO AR 2011»45

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