malha cicloviária da América Latina, com 600 km de extensão.

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1 A situação do transporte e a inserção da bicicleta no Distrito Federal Texto e fotos: Uirá Lourenço Junho/2010 O Distrito Federal apresenta um contexto favorável aos automóveis. O desenho urbano de Brasília, uma cidade setorizada e com vias largas de alta velocidade, favorece o uso do carro. Além da concepção da cidade, outros incentivos são concedidos ao transporte motorizado. Por parte do governo federal, pode-se citar a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o setor automotivo. No âmbito local, a política de oferecer vagas gratuitas de estacionamento aos motoristas, bem como os diversos projetos e obras viárias voltados prioritariamente ao usuário de automóvel. A baixa qualidade do transporte coletivo e os investimentos ainda escassos em infraestrutura para as formas não motorizadas de locomoção contribuem para a dependência do transporte individual motorizado. Os resultados da política de incentivo ao uso do carro são facilmente observados no dia a dia. Aumento da frota de automóveis em circulação 1 ; congestionamentos; elevado número de atropelamentos e mortes nas vias; aumento da poluição do ar, agravada no período de estiagem. As principais vias do Distrito Federal apresentam pontos de congestionamento nos horários de pico, no início e no final do dia. Estrutural (DF-095), EPTG (DF-085), EPIA (DF-003) e Eixão (DF-002) são exemplos de via com dezenas de quilômetro de lentidão. Em nenhuma delas, há faixas exclusivas para ônibus, ciclovia ou espaço adequado para pedestres. O aumento do limite de velocidade nas vias, a exemplo do que ocorreu na L4, e a conversão de acostamentos em terceira pista para circulação de automóveis na via que passa pelo Lago Norte (DF-009) e na Estrada Parque Aeroporto (DF-047) apontam clara prioridade ao transporte motorizado. E obras recentes desconsideraram o uso da bicicleta. O Centro de Convenções Ulisses Guimarães passou por reforma e foi inaugurado sem dispor de vagas para estacionamento de bicicletas. A ponte JK possui fluxo intenso de carros e não dispõe de caminho para usuários de bicicleta. Ao contrário da priorização à fluidez automotiva que vem ocorrendo, as leis distritais asseguram prioridade ao transporte não motorizado em particular às formas de locomoção a pé e por bicicleta e investimentos em infraestrutura para o uso da bicicleta. A lei orgânica e outras seis leis locais incentivam o transporte não motorizado. Da mesma forma, em âmbito federal, o código de trânsito estabelece prioridade a usuários de bicicleta e a pedestres. O sistema cicloviário, criado pela lei distrital n o 4.397/2009, estabelece que o transporte por bicicletas deve ser incentivado em áreas apropriadas e abordado como modo de transporte para as atividades do cotidiano, devendo ser considerado modal efetivo na mobilidade da população (art. 1º, parágrafo único). A lei ainda estabelece que 1 Segundo dados do Departamento de Trânsito (Detran-DF), a frota motorizada alcançou, em abril de 2010, a marca de 1 milhão e 170 mil automóveis. Por mês, carros entram em circulação, em média. Pesquisas indicam que a taxa de ocupação é muito baixa: em geral, cada veículo é ocupado apenas pelo motorista.

2 o sistema será formado por rede viária formada por ciclovias, ciclofaixas e faixas compartilhadas e por locais específicos para estacionamento (art. 2º). Ao final deste documento, em anexo, constam compilação das leis distritais sobre mobilidade e os artigos do código de trânsito brasileiro que versam sobre o uso de bicicleta. O relevo plano e a estação seca prolongada são fatores que favorecem o deslocamento por bicicleta. Outro fator importante é a existência de largos canteiros arborizados e outros espaços com baixa densidade populacional. Tais espaços deveriam ter caminhos pavimentados para pedestres e ciclistas. Ao contrário de outras capitais, Brasília possui baixa densidade populacional e não sofre com escassez de espaços. Apesar da existência do Programa Cicloviário do Distrito Federal (Pedala-DF), pouco tem sido feito para efetivamente incentivar o uso de bicicleta. Dos 600 quilômetros de ciclovia previstos até 2010, menos de 50 quilômetros foram entregues. Em contraste com a meta ambiciosa do Pedala-DF 2, observam-se: escassez de ciclovias, falta de ligação entre as poucas ciclovias existentes, carência de infraestrutura de apoio ao ciclista (por exemplo, falta de vagas de estacionamento para bicicletas) e ausência de campanhas educativas e de fiscalização das infrações contra ciclistas. Os dados estatísticos sobre o trânsito refletem a falta de condições propícias às caminhadas e às pedaladas. De 2000 a 2009, mais de 500 ciclistas morreram nas vias do Distrito Federal. Em média, 53 ciclistas perdem a vida por ano em razão das dificuldades e dos riscos a que estão sujeitos. O número de pedestres mortos também preocupa. Foram em dez anos, uma média de 147 por ano. E, no ano de 2009, 12 pessoas morreram durante a travessia na faixa de pedestre, recorde desde o início da exitosa campanha de respeito às faixas de pedestre. Mesmo com a falta de incentivos, é fácil constatar o uso disseminado de bicicleta em várias regiões do Distrito Federal. Tanto nas cidades-satélites quanto na região central de Brasília, notam-se pessoas circulando de bicicleta, por motivos de transporte, lazer e esporte. É expressivo o número de catadores de resíduos recicláveis que utilizam bicicleta. Vale ressaltar que muitas cidades, do exterior e do Brasil, vêm incentivando o uso da bicicleta. Holanda e Dinamarca são países com longa tradição ciclística. Nesses países, pessoas de todo nível de renda pedalam para o trabalho, geralmente sem usar capacete. Nova York instituiu restrição aos automóveis e criou áreas para pedestres em ruas onde só circulavam carros. Bogotá criou 300 quilômetros de rotas cicláveis e investiu em sistema de transporte rápido por ônibus, o chamado Transmilenio. A cidade de Paris possui um amplo sistema de bicicletas públicas (o chamado Vélib), com 20 mil bicicletas e mais de mil estações espalhadas por toda a cidade e associadas ao transporte coletivo. Londres mantém pedágio urbano para circulação dos carros na região central desde 2003 e tem investido no transporte a pé e por bicicleta. 2 Segundo o sítio de internet do programa ( a meta é construir, até 2010, a maior malha cicloviária da América Latina, com 600 km de extensão.

3 Medidas concretas para tornar o transporte mais racional, menos poluente, mais saudável e socialmente mais justo têm sido adotadas em diversos lugares. A capital federal pode seguir com a política ultrapassada de incentivo ao carro ou adotar uma postura moderna e seguir os rumos da sustentabilidade, com prioridade aos modos coletivo e não motorizado de locomoção. Por fim, segue uma lista de recomendações ao Governo do Distrito Federal, com o objetivo de adotar uma gestão adequada do transporte, com base nos princípios da mobilidade urbana sustentável 3. Constam também fotos, para contextualizar o tema, e as leis que se referem ao uso da bicicleta (leis distritais e o código de trânsito brasileiro). Lista de recomendações: - Respeitar as leis que determinam a priorização das formas não motorizadas de locomoção; - Retomar urgentemente os acostamentos eliminados com o objetivo de dar maior fluidez à circulação de carros. A medida representou risco maior a ciclistas e pedestres. Houve eliminação de acostamentos na Estrada Parque Península Norte (EPPN, DF-009) e na Estrada Parque Aeroporto (EPAR, DF-047); - Adequar as vias do Distrito Federal de forma a viabilizar a circulação segura de pedestres e ciclistas, com especial atenção para o Plano Piloto, que concentra boa parte dos empregos e deslocamentos; - Estudar e implementar caminhos de ligação entre as ciclovias existentes, com o apoio de usuários de bicicleta; - Criar propostas de aproveitamento dos amplos espaços disponíveis nos canteiros centrais de diversas vias do Distrito Federal, de forma a garantir circulação segura e confortável (em razão do sombreamento) a pedestres e ciclistas. O espaço dos canteiros é propício à criação de calçadas e ciclovias, em particular nas vias expressas, nas quais o compartilhamento entre ciclistas e motoristas é mais arriscado; - Criar, na estrutura do governo, grupo técnico permanente responsável por estudar o tema mobilidade urbana sustentável. O grupo deve ser aberto ao diálogo com a sociedade e contar com o apoio de especialistas e usuários do transporte não motorizado. Ele deve ter caráter consultivo e deliberativo e acompanhar toda obra e intervenção viária no Distrito Federal; - Criar programa de capacitação em mobilidade urbana sustentável voltado às autoridades e aos servidores dos órgãos responsáveis pelo setor de transporte no Distrito Federal (Departamento de Trânsito, Departamento de Estradas de Rodagem, Batalhão de Polícia de Trânsito e Secretaria de Transportes, entre outros); 3 Na definição do Ministério das Cidades, mobilidade urbana sustentável é o resultado de um conjunto de políticas de transporte e circulação que visam proporcionar o acesso amplo e democrático ao espaço urbano, através da priorização dos modos de transporte coletivo e não motorizado de maneira efetiva, socialmente inclusiva e ecologicamente sustentável.

4 - Rever projetos que claramente visam a incentivar ainda mais o transporte individual motorizado, a exemplo da proposta de ampliação da ponte do Bragueto e do projeto de criação de estacionamentos subterrâneos no Plano Piloto. Os alargamentos de vias e criação de viadutos também devem ser revistos; - Promover a integração intermodal. Ou seja, incentivar a integração entre ônibus, metrô e o uso de bicicleta; - Em razão do apelo turístico de Brasília, elaborar, com o apoio de empresas e organizações governamentais, rotas cicláveis entre os principais pontos turísticos da cidade; - Iniciar campanhas educativas, com ampla divulgação nos canais de comunicação, voltadas à segurança do ciclista; - Fiscalizar com rigor as infrações contra ciclistas, a exemplo das infrações previstas nos artigos 181, 193, 201, 214 e 220 do Código de Trânsito Brasileiro; - Instituir política de oferta de vagas de estacionamento para bicicletas no Distrito Federal; - Criar programa permanente de orientação quanto ao uso e à importância do transporte não motorizado, em especial sobre os dispositivos do código de trânsito que protegem ciclistas e pedestres, nos centros de formação de condutores; - Com o apoio do Detran e da Escola Vivencial de Trânsito (Transitolândia), criar e manter programa de formação permanente de professores da rede de ensino sobre a mobilidade urbana sustentável. Os professores atuariam como agentes multiplicadores do tema nas escolas; - Adotar medidas de moderação de tráfego ( traffic calming ), a exemplo da redução do limite de velocidade nas vias. Medidas desse tipo incentivam o transporte não motorizado e aumentam a segurança no trânsito; - Investir em sistema de acompanhamento das ocorrências de trânsito envolvendo pedestres e ciclistas e realizar pesquisas sobre fluxo e demandas de pedestres e ciclistas, a exemplo de pesquisas origem e destino; - Criar corredores exclusivos de ônibus nas principais vias, de forma a aumentar a eficiência do transporte coletivo; - Instituir de forma ampla a integração no transporte coletivo, incluindo as diversas linhas de ônibus e o metrô; - Instituir a cobrança pelo uso das vagas públicas de estacionamento para carros (sistema conhecido por zona azul em outras capitais). Os recursos da cobrança devem ser destinados a melhorias nos modos coletivo e não motorizado de transporte.

5 Anexo 1 FOTOS Contexto atual do transporte no Distrito Federal Figura 1: Carros parados na EPTG revelam a dimensão da frota motorizada Figura 2: Falta de calçadas. Pedestres são obrigados a passar pela rua no setor hospitalar norte. Figura 3: Cena comum: longa espera por ônibus Figura 4: Milhares de pessoas esperam ônibus em terminal urbano sem conforto nem informações Figura 5: As estações de metrô costumam ficar lotadas. Figura 6: Exemplo de intervenção viária voltada exclusivamente ao automóvel (EPAR, DF-047)

6 Figura 7: Ponte não pensada para os usuários de bicicleta. Placa proíbe as pedaladas na extensão da ponte. Figura 8: No Centro de Convenções, ciclistas recorrem à lixeira para estacionar as bicicletas. Figura 9: Estacionamento irregular: mais uma cena comum na região central de Brasília Figura 10: Em plena Esplanada dos Ministérios, carros ocupam calçada e põem em risco a vida de pedestres Figura 11: Veículos motorizados com alta emissão de poluentes são frequentes. Figura 12: Canteiro central da via que margeia o Parque da Cidade e o Sudoeste. O espaço sombreado não possui calçada nem ciclovia.

7 Usuários de bicicleta no Distrito Federal Figura 13: Ciclistas passam pelo Park Way Figura 14: Mulher leva garota ao colégio no Guará Figura 15: Mulher pedala para ir ao trabalho na Asa Norte Figura 16: Catador de latinhas usa bicicleta na Asa Norte Figura 17: Usuários de bicicleta aguardam metrô na estação central Figura 18: Brasília dos sonhos: ciclistas ocupam várias faixas do Eixão

8 Figura 19: Mulher ciclista busca duas garotas na escola e passa por via próxima ao Sudoeste Figura 20: Pessoas pedalam e caminham na ciclovia de Samambaia Figura 21: Uso intenso de bicicleta em escola de Ceilândia Figura 22: Ciclista passa pela W3 Norte carregado com galões de água mineral Figura 23: Vagas para bicicletas em centro comercial de Brasília Figura 24: Bicicletário na estação de metrô 102 Sul

9 Pedaladas arriscadas no Distrito Federal Figura 25: Ciclista compartilha espaço com carros em via com alto limite de velocidade. Acostamento foi convertido em pista para carros (Estrada Parque Aeroporto) Figura 26: Falta de espaço para ciclista no final do Eixão Norte, via expressa de Brasília Figura 27: Compartilhamento do espaço com carros no Eixo Monumental, via com fluxo intenso de carros Figura 28: EPTG não oferece condições mínimas de segurança a pedestres e ciclistas Figura 29: Descida da BR-020 sentido Plano Piloto: dificuldades para ciclistas e pedestres Figura 30: Ciclista é obrigada a parar na W3 Sul em razão de ônibus que ignora distância mínima de segurança ao passar por ciclista

10 Figura 31: Dois ciclistas passam espremidos na lateral da via que passa pelo Parque da Cidade Figura 32: Obras na EPTG complicam ainda mais o transporte por bicicleta. Sem ciclovia nem acostamento, a saída é circular em meio aos carros.

11 Bons exemplos de incentivo ao uso de bicicleta no Brasil Figura 33: Ciclovia em canteiro central de avenida (Sorocaba-SP) Figura 34: Ciclovia às margens de rio (Sorocaba-SP) Figura 35: Ciclofaixa em espaço anteriormente ocupado por carros estacionados (Sorocaba-SP) Figura 36: Área exclusiva para pedestres, de acesso fechado a carros, no centro de Sorocaba (SP) Figura 37: Vagas gratuitas para bicicletas e vagas pagas para carros no Mercado Municipal (Sorocaba- SP) Figura 38: Integração entre bicicleta e ônibus: bicicletário em terminal de ônibus urbano (Sorocaba- SP)

12 Figura 39: Viaduto em Santos (SP) com passagens exclusivas e separadas para ciclistas e pedestres Figura 40: Fluxo intenso de bicicletas em ciclovia da orla de Santos (SP) Figura 41: Uma vaga para carros convertida em vagas para bicicletas (Santos, SP) Figura 42: Vagas para bicicletas na rodoviária de Santos Figura 43: Ciclofaixa em rodovia de Serra (ES) de largura semelhante à da pista para carros Figura 44: Uso de bicicleta por policiais militares em Jacaraípe (Serra, ES)

13 Figura 45: Uso da ciclovia na orla da praia de Jacaraípe (Serra-ES) Figura 46: Ciclovia sombreada, com pontos de descanso e vagas para bicicletas (Florianópolis-SC)

14 Anexo 2 LEGISLAÇÃO Código de Trânsito Brasileiro (Lei Federal n o 9.503/1997) Artigos relacionados ao uso de bicicleta Art. 1º, 5º. Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída a preservação da saúde e do meio-ambiente. Art. 21. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição: II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança de ciclistas; Art. 29, 2º. Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres. Art. 38, parágrafo único. Durante a manobra de mudança de direção, o condutor deverá ceder passagem aos pedestres e ciclistas, aos veículos que transitem em sentido contrário pela pista da via da qual vai sair, respeitadas as normas de preferência de passagem. Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veículo deve demonstrar prudência especial, transitando em velocidade moderada, de forma que possa deter seu veículo com segurança para dar passagem a pedestre e a veículos que tenham o direito de preferência. Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores. Parágrafo único. A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá autorizar a circulação de bicicletas no sentido contrário ao fluxo dos veículos automotores, desde que dotado o trecho com ciclofaixa. Art. 59. Desde que autorizado e devidamente sinalizado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via, será permitida a circulação de bicicletas nos passeios. Art. 68. É assegurada ao pedestre a utilização dos passeios ou passagens apropriadas das vias urbanas e dos acostamentos das vias rurais para circulação, podendo a autoridade competente permitir a utilização de parte da calçada para outros fins, desde que não seja prejudicial ao fluxo de pedestres. 1º O ciclista desmontado empurrando a bicicleta equipara-se ao pedestre em direitos e deveres. Art São equipamentos obrigatórios dos veículos, entre outros a serem estabelecidos pelo CONTRAN: VI - para as bicicletas, a campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, e espelho retrovisor do lado esquerdo. Art Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a via pública, ou os demais veículos: Infração - gravíssima; Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir; Medida administrativa - retenção do veículo e recolhimento do documento de habilitação. Art Usar o veículo para arremessar, sobre os pedestres ou veículos, água ou detritos:

15 Infração - média; Penalidade - multa. Art Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias: Infração - média; Penalidade - multa. Art Estacionar o veículo: VIII - no passeio ou sobre faixa destinada a pedestre, sobre ciclovia ou ciclofaixa, bem como nas ilhas, refúgios, ao lado ou sobre canteiros centrais, divisores de pista de rolamento, marcas de canalização, gramados ou jardim público: Infração - grave; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo; Art Deixar de guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu veículo e os demais, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade, as condições climáticas do local da circulação e do veículo: Infração - grave; Penalidade - multa. Art Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas, ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento, acostamentos, marcas de canalização, gramados e jardins públicos: Infração - gravíssima; Penalidade - multa (três vezes). Art Deixar de guardar a distância lateral de um metro e cinqüenta centímetros ao passar ou ultrapassar bicicleta: Infração - média; Penalidade - multa. Art Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo não motorizado: I - que se encontre na faixa a ele destinada; II - que não haja concluído a travessia mesmo que ocorra sinal verde para o veículo; III - portadores de deficiência física, crianças, idosos e gestantes: Infração - gravíssima; Penalidade - multa. IV - quando houver iniciado a travessia mesmo que não haja sinalização a ele destinada; V - que esteja atravessando a via transversal para onde se dirige o veículo: Infração - grave;

16 Penalidade - multa. Art Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a segurança do trânsito: XIII - ao ultrapassar ciclista: Infração - grave; Penalidade - multa; Art Deixar de conduzir pelo bordo da pista de rolamento, em fila única, os veículos de tração ou propulsão humana e os de tração animal, sempre que não houver acostamento ou faixa a eles destinados: Infração - média; Penalidade - multa. Art Conduzir bicicleta em passeios onde não seja permitida a circulação desta, ou de forma agressiva, em desacordo com o disposto no parágrafo único do art. 59: Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção da bicicleta, mediante recibo para o pagamento da multa.

17 Leis distritais que tratam do tema mobilidade urbana: - Lei Orgânica do Distrito Federal capítulo sobre transporte - Lei n 3.639/ Lei n 3.721/ Lei n 3.885/ Lei n 4.030/ Lei n 4.216/ Lei n 4.397/2009

18 LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL CAPÍTULO V DO TRANSPORTE Art O Sistema de Transporte do Distrito Federal subordina-se aos princípios de preservação da vida, segurança, conforto das pessoas, defesa do meio ambiente e do patrimônio arquitetônico e paisagístico. 1º O transporte público coletivo, que tem caráter essencial, nos termos da Constituição Federal, é direito da pessoa e necessidade vital do trabalhador e de sua família. 2º O Poder Público estimulará o uso de veículos não poluentes e que viabilizem a economia energética, mediante campanhas educativas e construção de ciclovias em todo o seu território. 3º A lei estabelecerá restrições quanto à distribuição, comercialização e consumo de bebidas, com qualquer teor alcoólico, em estabelecimentos comerciais localizados em terminais rodoviários e às margens de rodovias sob jurisdição do Distrito Federal. Art Compete ao Distrito Federal planejar, organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre mediante licitação, os serviços de transporte coletivo, observada a legislação federal, cabendo à lei dispor sobre: I - o regime das empresas e prestadores autônomos concessionários e permissionários de serviços de transporte coletivo, observada a legislação federal; II - os direitos dos usuários; III - a política tarifária, com a garantia de que o custo do serviço de transportes públicos coletivos deverá ser assumido por todos que usufruem do benefício, mesmo que de forma indireta, como o comércio, a indústria e o Poder Público; IV - a obrigação de manter serviço adequado. 1º É dever do Poder Público instalar sinais sonoros em vias de acesso a estabelecimentos públicos ou privados que atendam a portadores de deficiência visual. 2º A lei disporá sobre isenção ou redução de pagamento da tarifa do serviço de transportes públicos coletivos para estudantes do ensino superior, médio e fundamental da área rural e urbana do Distrito Federal, inclusive a alunos de cursos técnicos e profissionalizantes com carga horária igual ou superior a duzentas horas-aula, reconhecidos pela Fundação Educacional do Distrito Federal ou pelo Ministério da Educação e Cultura, e a aluno de faculdades teológicas ou instituições equivalentes. Art Compete ao Poder Público planejar, construir, operar e conservar em condições adequadas de uso e segurança o sistema viário público do Distrito Federal. Art O sistema de transporte do Distrito Federal compreende: I - transporte público de passageiros e de cargas; II - vias de circulação de bens e pessoas e sua sinalização; III - estrutura operacional; IV - transporte coletivo complementar. Parágrafo único. O sistema de transporte do Distrito Federal deverá ser planejado, estruturado e operado em conformidade com os planos diretores de ordenamento territorial e locais.

19 Art É assegurada a gratuidade nos transportes públicos coletivos a pessoas portadoras de deficiência, desde que apresentem carteira fornecida por órgãos credenciados, na forma da lei. Art O Poder Público e as empresas operadoras dos serviços de transporte público coletivo do Distrito Federal reconhecerão as convenções e acordos coletivos de trabalho, garantindo aos trabalhadores do setor, além dos direitos previstos no art. 7º da Constituição Federal, outros que visem à melhoria da sua condição social. Art O Poder Público não admitirá ameaça de interrupção ou deficiência grave na prestação do serviço por parte das empresas operadoras de transporte coletivo. Parágrafo único. O Poder Público, para assegurar a continuidade do serviço ou para sanar deficiência grave em sua prestação, poderá intervir na operação do serviço, assumindo-o total ou parcialmente, mediante controle dos meios humanos e materiais, como pessoal, veículos, oficinas, garagens e outros. Art A prestação dos serviços de transporte público coletivo atenderá aos seguintes princípios: I - compatibilidade da tarifa com o poder aquisitivo da população; II - conservação de veículos e instalações em bom estado; III - segurança; IV - continuidade, periodicidade, disponibilidade, regularidade e quantidade de veículos necessários ao transporte eficaz; V - urbanidade e prestabilidade. O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, LEI Nº 3.639, DE 28 DE JULHO DE 2005 Dispõe sobre a implantação de ciclovias nas rodovias do Distrito Federal. Faço saber que a Câmara Legislativa do Distrito Federal decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Deverão ser previstas ciclovias em todos os projetos rodoviários, bem como nas estradas em fase de construção. Parágrafo único. Para efeito deste artigo, somente serão construídas ciclovias nas estradas onde o relevo da região assim o permitir. Art. 2º O Poder Executivo, por seu órgão competente, regulamentará e adaptará a inclusão de ciclovias nos projetos rodoviários de acordo com a situação geográfica. Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário. Brasília, 28 de julho de º da República e 46º de Brasília JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

20 LEI Nº 3.721, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2005 DODF DE Institui no Distrito Federal a jornada Na Cidade Sem Meu Carro, bem como o dia da Mobilidade e da Acessibilidade em favor do uso da bicicleta. O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI: Art. 1º Ficam instituídos no Distrito Federal a jornada Na Cidade Sem Meu Carro, bem como o dia da Mobilidade e da Acessibilidade em favor do uso da bicicleta, a serem comemorados no dia 22 de setembro de cada ano. 1º A jornada Na Cidade Sem Meu Carro e o dia da Mobilidade e da Acessibilidade em favor do uso da bicicleta fica incluídos no calendário oficial de eventos do Distrito Federal. 2º A adesão à jornada bem como a não utilização de automóveis no dia 22 de setembro é voluntária. Art. 2º Compete ao Poder executivo por meio da Agência de Infra-Estrutura e Desenvolvimento Urbano e da Secretaria de Estado de Transportes organizar atividades que promovam o fomento do não uso de carros pela população, bem como incentivem utilizar o transporte alternativo ao automóvel no dia 22 de setembro de cada ano. Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário. Brasília, 19 de dezembro de º da República e 46º de Brasília JOAQUIM DOMINGOS RORIZ LEI Nº 3.885, DE 07 DE JULHO DE 2006 DODF DE Assegura, na forma que especifica, política de mobilidade urbana cicloviária de incentivo ao uso da bicicleta no Distrito Federal, e dá outras providências. A GOVERNADORA DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI: Art. 1º Fica assegurada à população do Distrito Federal a Política Cicloviária de incentivo ao uso da bicicleta e à sua inserção na mobilidade urbana sustentável, de acordo com as diretrizes estabelecidas nesta Lei. Parágrafo único. A inserção da mobilidade urbana sustentável visa proporcionar acesso amplo e democrático ao espaço urbano, por meio de priorizações dos modos de transporte coletivo e não motorizado, sendo socialmente inclusiva e ecologicamente correta. Art. 2º A implementação da política referida no art. 1º desta Lei deverá garantir: I o desenvolvimento de atividades relacionadas com o sistema de mobilidade cicloviária e de pedestres; II a promoção de ações e projetos em favor de ciclistas, pedestres e usuários de cadeiras de rodas, a fim de melhorar as condições para o deslocamento; III a qualidade de vida nas cidades do Distrito Federal, por intermédio de ações que favoreçam o caminhar

21 e o pedalar; IV o acesso à tecnologia: bicicleta e mobiliário; V a eliminação de barreiras urbanísticas aos ciclistas; VI a implementação de infra-estrutura cicloviária, ciclovia, ciclofaixa, faixa compartilhada, bicicletário, paraciclo, sinalização e similares; VII a inserção da bicicleta no sistema viário e a integração ao sistema de transporte público existente no Distrito Federal; VIII o incentivo a campanhas educativas voltadas para o uso da bicicleta. Art. 3º A política a que se refere o art. 1º tem por objetivos, entre outros: I aumentar a consciência sobre os efeitos indesejáveis da utilização indiscriminada do automóvel particular, para reduzir seu uso em distâncias curtas e aumentar sua ocupação; II estimular o uso da bicicleta como meio de transporte alternativo; III criar uma atitude favorável aos deslocamentos não motorizados; IV promover o caminhar e o pedalar como modo de deslocamento; V estimular o planejamento espacial e territorial para deslocamentos não motorizados Plano Diretor baseado na proximidade e na acessibilidade; VI estimular o desenvolvimento de projetos e obras de infra-estrutura para não motorizados; VII implementar melhorias de infra-estrutura que favoreçam os deslocamentos a pé e em bicicleta; VIII incentivar a criação de associações de pedestres e ciclistas; IX estimular a conexão das cidades, por meio de rotas de longa distância seguras para o deslocamento entre as cidades, e para o turismo e o lazer vias verdes, vias exclusivas para não motorizados. Art. 4º As ações de implementação da Política Cicloviária e do uso da bicicleta serão coordenadas pelo Poder Executivo, garantida a participação de usuários, de representantes da sociedade civil organizada e de profissionais com atuação voltada para essa área. Art. 5º O Poder Executivo instituirá campanha publicitária de educação para a implementação da Política Cicloviária, especialmente quanto à aplicação de normas de uso da bicicleta. Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 7º Revogam-se as disposições em contrário. Brasília, 07 de julho de º da República e 47º de Brasília MARIA DE LOURDES ABADIA LEI Nº 4.030, DE 16 DE OUTUBRO DE 2007 O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, Institui o Dia do Ciclista no Distrito Federal e dá outras providências. Faço saber que a Câmara Legislativa do Distrito Federal decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Fica instituído, no Distrito Federal, o Dia do Ciclista, que será comemorado anualmente, no dia 26 de outubro. Parágrafo único. O evento de que trata o caput fica incluído no calendário de comemorações e festividades oficiais do Distrito Federal. Art. 2º Os órgãos públicos promoverão festividades, debates, palestras e outros eventos, com vistas a difundir o respeito e a prática do ciclismo na cidade. Parágrafo único. As festividades, os debates, as palestras e os eventos de que trata o caput, sempre que possível, devem ser harmonizados com a programação realizada no Distrito Federal. Art. 3º (VETADO).

22 Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 16 de outubro de º da República e 48º de Brasília JOSÉ ROBERTO ARRUDA LEI Nº 4.216, DE 6 DE OUTUBRO DE 2008 Dispõe sobre o transporte de bicicletas ou de similares com propulsão humana nas composições do metrô e dos veículos leves sobre trilhos VLTs e sobre pneus VLPs e dá outras providências. O Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal promulga, nos termos do 6º do art. 74 da Lei Orgânica do Distrito Federal, a seguinte Lei, oriunda de projeto vetado pelo Governador do Distrito Federal e mantido pela Câmara Legislativa do Distrito Federal: Art. 1º É autorizado o transporte de bicicletas ou de similares com propulsão humana nas composições do metrô, dos veículos leves sobre trilhos VLTs e dos veículos leves sobre pneus VLPs, no âmbito do Distrito Federal, como incentivo ao uso de bicicletas para o transporte e como contribuição ao desenvolvimento sustentável da mobilidade. 1º A autorização contida no caput abrange todo o período de funcionamento dos meios de transporte citados. 2º Em cada viagem, poderão ser transportados até cinco bicicletas ou similares. 3º O limite contido no parágrafo anterior não se aplica aos dias e horários de baixa utilização desses meios de transporte pelos demais usuários. Art. 2º As empresas concessionárias dos serviços de que trata o art. 1º desta Lei reservarão o último vagão de cada composição para uso preferencial dos passageiros que tragam consigo bicicletas ou similares com propulsão humana. 1º As empresas concessionárias deverão afixar placas ou dísticos que facilitem o acesso dos ciclistas às estações e aos vagões. 2º As empresas concessionárias terão prazo de sessenta dias para adotar as medidas necessárias ao fiel cumprimento desta Lei. Art. 3º É vedada a utilização das bicicletas ou similares nas dependências das estações, incluindose as rampas e passarelas, e no interior dos vagões. Parágrafo único. Os passageiros com bicicletas ou similares deverão mantê-los próximos ao corpo de modo a evitar transtornos aos demais usuários. Art. 4º Os passageiros que não tragam consigo bicicletas ou similares terão preferência no embarque. Art. 5º Crianças com bicicletas ou similares deverão estar acompanhadas pelos pais ou por seus responsáveis. Art. 6º A fiscalização dos termos desta Lei ficará a cargo da Secretaria de Transporte do Distrito Federal ou de órgão ou entidade específica a ela vinculada, desde que oficialmente delegada.

23 Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 8º Revogam-se as disposições em contrário. Brasília, 9 de outubro de 2008 DEPUTADO ALÍRIO NETO Presidente O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, LEI Nº 4.397, DE 27 DE AGOSTO DE 2009 Dispõe sobre a criação do Sistema Cicloviário no âmbito do Distrito Federal e dá outras providências. Faço saber que a Câmara Legislativa do Distrito Federal decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Fica criado o Sistema Cicloviário do Distrito Federal, como incentivo ao uso de bicicletas para o transporte no Distrito Federal, contribuindo para o desenvolvimento da mobilidade sustentável. Parágrafo único. O transporte por bicicletas deve ser incentivado em áreas apropriadas e abordado como modo de transporte para as atividades do cotidiano, devendo ser considerado modal efetivo na mobilidade da população. Art. 2º O Sistema Cicloviário do Distrito Federal será formado por: I rede viária para o transporte por bicicletas, formada por ciclovias, ciclofaixas, faixas compartilhadas e rotas operacionais de ciclismo; II locais específicos para estacionamento: bicicletários e paraciclos. Art. 3º O Sistema Cicloviário do Distrito Federal deverá: I articular o transporte por bicicleta com o Plano Diretor de Transporte urbano, viabilizando os deslocamentos com segurança, eficiência e conforto para o ciclista; II implementar infraestrutura para o trânsito de bicicletas e introduzir critérios de planejamento para implantação de ciclovias ou ciclofaixas nos trechos de rodovias em zonas urbanizadas, nas vias públicas, nos terrenos marginais às linhas férreas, nas margens de cursos d água, nos parques e em outros espaços naturais; III implantar trajetos cicloviários onde os desejos de viagem sejam expressivos para a demanda a que se comprometem atender; IV agregar aos terminais de transporte coletivo urbano infraestrutura apropriada para a guarda de bicicletas; V permitir acesso e transporte, em vagão especial, no Metrô e VLT Veículo Leve sobre Trilhos de ciclistas com suas bicicletas; VI promover atividades educativas visando à formação de comportamento seguro e responsável no uso da bicicleta e, sobretudo, no uso do espaço compartilhado; VII promover o lazer ciclístico e a conscientização ecológica.

24 Art. 4º Caberá ao Governo do Distrito Federal, por meio dos órgãos competentes, consolidar o programa de implantação do Sistema Cicloviário do Distrito Federal, considerando as propostas contidas no Planos Diretores e de Desenvolvimento Setorial. Art. 5º A ciclovia será constituída de pista própria para a circulação de bicicletas, separada fisicamente do tráfego geral, e atenderá ao seguinte: I ser totalmente segregada da pista de rolamento do tráfego geral, calçada, acostamento, ilha ou canteiro central; II poderá ser implantada nas laterais da faixa de domínio das vias públicas, no canteiro central, em terrenos marginais às linhas férreas, nas margens de cursos d água, nos parques e em outros locais de interesse; III ter traçado e dimensões adequados para a segurança do tráfego de bicicletas e possuirá sinalização de trânsito específica, em interseções com circulação de veículos e pedestres. Art. 6º A ciclofaixa consistirá numa faixa exclusiva destinada à circulação de bicicletas, delimitada por sinalização específica, em interseções com circulação de veículos e pedestres, utilizando parte da pista ou da calçada. Parágrafo único. A ciclofaixa poderá ser adotada quando não houver disponibilidade de espaço físico ou de recursos financeiros para a construção de uma ciclovia, desde que as condições físicooperacionais do tráfego motorizado sejam compatíveis com a circulação de bicicletas. Art. 7º A faixa compartilhada poderá utilizar parte da via pública, desde que devidamente sinalizada, permitindo a circulação compartilhada de bicicletas com o trânsito de veículos motorizados ou pedestres, conforme previsto no Código de Trânsito Brasileiro. 1º A faixa compartilhada deverá ser utilizada somente em casos especiais, para dar continuidade ao sistema cicloviário ou em parques, quando não for possível a construção de ciclovia ou ciclofaixa. 2º A faixa compartilhada poderá ser instalada na calçada, desde que autorizada e devidamente sinalizada pelo órgão executivo de trânsito, nos casos em que não comprometer a mobilidade segura e confortável do pedestre. Art. 8º Os terminais e estações de transferência do Sistema de Transporte coletivo, Metrô e VLT Veículo Leve sobre Trilhos; os edifícios públicos, as indústrias, as escolas, os centros de compras, os condomínios, os parques e outros locais de grande afluxo de pessoas deverão possuir locais para estacionamento de bicicletas, bicicletários e paraciclos como parte da infra-estrutura de apoio a esse modal de transporte. 1º O bicicletário é o local destinado para estacionamento de longa duração de bicicletas e poderá ser público ou privado. 2º O paraciclo é o local destinado ao estacionamento de bicicletas de curta e média duração em espaço público, equipado com dispositivos para sua instalação. Art. 9º A elaboração de projetos de construção de praças e parques, incluindo os parques lineares, com área superior a 4.000m 2 (quatro mil metros quadrados), deve contemplar o tratamento cicloviário nos acessos e no entorno próximo, assim como paraciclos no seu interior. Art. 10. O Governo do Distrito Federal deverá viabilizar a implantação de locais reservados para bicicletários, em um raio de 100 (cem) metros dos terminais e estações de ônibus, Metrô e VLT Veículo Leve sobre Trilhos e corredores de transporte coletivo, dando prioridade às estações localizadas nos cruzamentos com vias estruturais.

25 Parágrafo único. A segurança do ciclista e do pedestre é condicionante na escolha do local e mesmo para a implantação de bicicletários. Art. 11. As novas vias públicas, incluindo pontes, viadutos e túneis, devem prever espaços destinados ao acesso e circulação de bicicletas, em conformidade com os estudos de viabilidade. Art. 12. O Executivo poderá implantar ou incentivar a implantação de ciclovias ou ciclofaixas nos terrenos marginais às linhas férreas, Metrô e VLT em trechos urbanos, de interesse turístico, nos acessos às zonas industriais, comerciais e institucionais, quando houver demanda existente e viabilidade técnica. Parágrafo único. Os projetos dos parques lineares previstos nos Planos Diretores e nos Planos de Desenvolvimento setoriais deverão contemplar ciclovias internas e, quando possível, de acesso aos parques, em conformidade com estudos de viabilidade aprovados. Art. 13. A implantação e operação dos bicicletários, em imóveis públicos ou privados, deverão ter controle de acesso, a ser aprovado pelo órgão executivo de trânsito. Art. 14. Nas ciclovias, ciclofaixas e locais de trânsito compartilhado, poderão ser permitidos, de acordo com regulamentação pelo órgão executivo de trânsito, além da circulação de bicicletas: I circulação de veículos em atendimento a situações de emergência, conforme previsto no Código de Trânsito Brasileiro e respeitando-se a segurança dos usuários do sistema cicloviário; II utilização de patins, patinetes e skates nas pistas onde sua presença não seja expressamente proibida; III circulação de bicicletas, patinetes ou similares elétricos, desde que desempenhem velocidades compatíveis com a segurança do ciclista ou do pedestre onde exista trânsito partilhado. Art. 15. O Governo do Distrito Federal deve manter ações educativas permanentes com o objetivo de promover padrões de comportamento seguros e responsáveis dos ciclistas, assim como deverá promover campanhas educativas, tendo como público-alvo os pedestres e os condutores de veículos, motorizados ou não, visando divulgar o uso adequado de espaços compartilhados. Art. 16. Os eventos ciclísticos, utilizando via pública, somente podem ser realizados em rotas, dias e horários autorizados pelo órgão executivo de trânsito, a partir de solicitação expressa formulada pelos organizadores do evento. Art. 17. As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário. Art. 18. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 19. Revogam-se as disposições em contrário. Brasília, 27 de agosto de º da República e 50º de Brasília JOSÉ ROBERTO ARRUDA

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