O uso da galvanopuntura no tratamento das estrias atróficas: Uma revisão bibliográfica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O uso da galvanopuntura no tratamento das estrias atróficas: Uma revisão bibliográfica"

Transcrição

1 1 O uso da galvanopuntura no tratamento das estrias atróficas: Uma revisão bibliográfica Marcela Silva dos Santos¹ Gislaine Ogata² marcelamoura_fisio@hotmail.com Pós-graduação em Fisioterapia Dermato - Funcional Faculdade Ávila Resumo As estrias são uma atrofia tegumentar adquirida, devido ao rompimento das fibras elásticas presentes na derme, podendo ser encontradas em ambos os sexos, com predominância no feminino, e de causa multifatorial. Sendo classificadas de acordo com sua coloração que é determinada pelo período de instalação. As estrias rubras são descritas como iniciais e com a evolução clínica se tornam atróficas e sem cor, denominadas estrias albas. A Galvanopuntura é uma técnica que utiliza a corrente galvânica que tem por objetivo desencadear um processo inflamatório agudo no tecido acometido pela estria, para que haja uma reparação tecidual. O estudo foi realizado com base de revisão bibliográfica da literatura através de artigos científicos, além de livros e monografias relacionados à temática, com o objetivo de mostrar a eficiência da galvanopuntura no tratamento das estrias. Conclui-se, que a galvanopuntura promove bons resultados no tratamento das estrias atróficas. Palavras-chave: Estrias atrófica; Corrente galvânica; Galvanopuntura. 1. Introdução Tendo em vista, que saúde é um bem-estar físico e psicológico, essa afecção assume um papel social relevante. Assim, há uma grande demanda de pessoas na busca da beleza física. Várias são as abordagens terapêuticas com relação a essa afecção da pele, visando à regeneração, ou pelo menos, a melhora do seu aspecto (MAGRINI, 2004). Estrias atróficas podem ser definidas como um processo degenerativo cutâneo, benigno, caracterizado por lesões atróficas em trajeto linear. É considerado um processo de natureza estética, uma vez que não gera incapacitação física ou alterações da função cutânea. Podendo levar alguns indivíduos a depressão psíquica e sentimentos de baixa-estima (TOSCHI, 2004). A Corrente Galvânica tem sido usada na prática clínica como recurso físico de primeira escolha para a melhora da atrofia da pele com estrias (GUIRRO; GUIRRO, 2002). A galvanopuntura é uma técnica que utiliza a corrente galvânica para tratar estrias por meio de lesões teciduais provocadas por estímulos físicos gerados por uma agulha associado às propriedades da corrente galvânica. Seu uso abriu uma nova perspectiva no tratamento de estrias, sendo uma boa alternativa de melhora da pele estriada (Guirro e Guirro, 2004). A corrente galvânica tem por objetivo promover um processo inflamatório agudo para haver a regeneração do tecido acometido pela estria (BORGES, 2001). É uma técnica, que tem a finalidade de tratar tanto estrias rubras como albas. É um método invasivo, porém superficial, porque as estimulações são realizadas na camada dérmica da pele (EBERSOLE JL, CAPPELLI D, 2000). ¹Pós-graduando em Dermato funcional ²Orientadora: Fisioterapeuta Especialista em Acupuntura e Mestre em Saúde Coletiva

2 2 Segundo Consulim (2007), existe uma regeneração de fibras de colágeno e da elastina, surgindo uma neovascularização, retorno da sensibilidade promovendo um melhor aspecto estético da pele. A galvanopuntura, embora seja uma técnica muito utilizada no tratamento das estrias, não existe ainda um consenso sobre o seu protocolo de seu tratamento. Logo o objetivo desse artigo foi realizar uma revisão bibliográfica sobre o uso da galvanopuntura no tratamento das estrias atróficas. 2. Referencial teórico 2.1 Anatomia e fisiologia da pele A pele é o órgão que possui maior recepção sensorial do corpo, de estímulos táteis, térmicos e dolorosos. Apresenta espessura situada entre 0,5 e 4 milímetros e um teor de água de aproximadamente 70% do peso da pele livre de tecido adiposo, contendo cerca de 20% do conteúdo total de água do organismo (GUIRRO e GUIRRO, 2002). Ela não é um órgão isolado, pois se encontra associada a vários sistemas, tais como, músculo-esquelético, neurológico, circulatório, endócrino e imunitário (SIMÕES, 2001). A pele, tela subcutânea e os anexos cutâneos fazem parte de um sistema chamado tegumentar. Este sistema tem diferentes funções tais como proteção, excreção, termorregulação, sensibilidade tátil e produção de vitamina D (GUIRRO & GUIRRO, 1992; CORMACK, 1996; GALDINO, 2006,). É formada por camadas por duas camadas chamadas de epiderme a mais superficial e derme. A epiderme é recoberta por epitélio queratinizado, uma camada de células que migram para cima vinda da derme subjacente e morrem quando atingem a superfície. Essas células são continuamente geradas e substituídas. O epitélio queratinizado é sustentado pela derme e pelo tecido conjuntivo subjacente. Contém melanócitos que confere cor à pele, cabelo e pelos. Quanto mais melanina os melanócitos produzirem, mais escura é a pele. Subdividida em camadas: Estrato granuloso, Estrato lúcido, Estrato granuloso, Estrato espinhoso, Estrato basal (AZEVEDO, 2005). A derme é a camada da pele, composta por fibras de colágeno e de elastina e por uma matriz extracelular, que colaboram para a força e elasticidade da pele. As fibras de colágeno atribuem à pele sua força e as fibras de elastina propiciam elasticidade. A rede de colágeno e elastina determina as características físicas da pele (AZEVEDO, 2005). A derme, localizada imediatamente sob a epiderme, é um tecido conjuntivo que contém fibras proteicas, vasos sanguíneos, terminações nervosas, órgãos sensoriais e glândulas. As principais células da derme são os fibroblastos, responsáveis pela produção de fibras e de uma substância gelatinosa, a substância amorfa, na qual os elementos dérmicos estão mergulhados (SAMPAIO E RIVITH, 2000). A derme é composta de duas camadas de tecido conjuntivo: a derme papilar, camada mais externa, é composta de fibras de colágeno e fibras reticulares que são importantes no processo de cicatrização das lesões. Os capilares da derme papilar trazem a nutrição necessária para a atividade metabólica (AZEVEDO, 2005). Spence (1998) a hipoderme, embora não integre a pele, tem importante função, pois fixa a pele nas estruturas adjacentes. Constitui assim um complemento das estruturas celulares epiteliais, formando uma rede em que estão presentes, além de tecido conjuntivo frouxo, células adiposas que se depositam entre as fibras. A hipoderme atua como reserva energética, proteção contra choques mecânicos e isolantes térmicos (LEVER & LEVER, 1991). Constituída por tecido conectivo frouxo não faz parte da pele, mas serve de apoio, permitindo a mobilidade da pele em relação aos órgãos subjacentes.

3 3 Sua espessura varia, pois, nela pode se acumular maior ou menor quantidade de gordura, dependendo da região e do estado de nutrição do indivíduo (FARIAS, 2004). 2.2 Elasticidade do tecido A elasticidade dos tecidos é de fundamental importância para o homem em vários órgãos inclusive a pele, que responde consecutivamente a solicitações fisiológicas e patológicas no decorrer de sua vida, devido principalmente a presença de fibras elásticas no tecido (MORAES, et al, 2000). As fibras de colágeno conferem a estrutura ao tecido e as de elastina, a flexibilidade, estrias estão intimamente entrelaçados na derme, sendo um dos principais tecidos de suporte da pele (NASCIMENTO, et al, 2007). As fibras colágenas proporcionam força tênsil dos ferimentos na fase de cicatrização. Nos tecidos normais, o metabolismo consiste em homeostase entre biossíntese e degradação. São reabsorvidas durante o crescimento, remodelação, involução, inflamação e reparo dos tecidos. Esta proteína representa 70% do peso da pele seca. Foram isolados e caracterizados cinco tipos de colágeno. Os mais conhecidos são os colágenos intersticiais do tipo I, II e III. O tipo I, principal constituinte da pele, tendão, osso e paredes dos casos, são sintetizados por fibroblastos, células do músculo liso e osteoblastos. O colágeno tem como função fornecer resistência e integridade estrutural a diversos tecidos e órgãos (GUIRRO E GUIRRO, 2002). A elastina é produzida por um precursor secretado pelos fibroblastos, assim como o colágeno. Organiza-se em fibras curtas e sobrepostas, sendo responsável pela elasticidade da pele (SIMÕES, 2001). Estas fibras cedem facilmente a trações mínimas, porém retornam facilmente a sua forma original, tão logo cessem as forças deformantes. Suportam grandes trações. A elastina é responsável pela elasticidade das fibras do tecido elástico, constituindo aproximadamente 4% do peso seco da pele e possuindo distensibilidade de 100 a 140%. Há algumas situações adquiridas de destruição das fibras elásticas, como a atrofia macular e as estrias que são atrofias lineares adquiridas, em que as fibras elásticas são escassas e a pele atrófica (GUIRRO E GUIRRO, 2002). As fibras elásticas com lesões recentes, por exemplo, apresentam-se estriadas, e nas lesões envelhecidas, fragmentam-se e se concentram em locais isolados, e assim obtém uma ligeira depressão na textura da pele denominada estria (KEDE e SABATOVICH, 2004). 2.3 Reparação tecidual A reparação tecidual inicia logo após a perda da comunicação entre células adjacentes, sendo liberado no local da lesão substâncias quimiotáticas que irão direcionar a migração das células originárias do tecido vascular e conjuntivo (KITCHEN, 2003). Esse processo é dividido em três fases: inflamatória, proliferativa e de remodelamento (JÚNIOR et al., 2006). Após a lesão irá ocorrer uma limpeza e/ou defesa do local lesionado, onde os leucócitos (neutrófilos) fagocitam as células mortas e os macrófagos direcionam a formação do tecido de granulação. Essa fase dura de 24 a 48 horas, podendo chegar a mais 12 horas caso persista a irritação local (KITCHEN, 2003). Lima e Pressi (2005), afirmam que na fase proliferativa ocorre um preenchimento da lesão pelos macrófagos, fibroblastos, novos vasos (angiogênese), tecido de granulação e células epiteliais. Sua duração é de 3 dias a 3 semanas, ocorrendo maior deposição de colágeno aumentando a resistência das fibras à ruptura (LIMA E PRESSI, 2005). Em seguida, ocorre uma remodelação das fibras de colágeno que compõe o tecido cicatricial. Essa fase de remodelação é de longo prazo, geralmente com três semanas finaliza essa fase apresentando uma cicatriz firme, resistente e não vascularizada (PRENTICE, 2004).

4 4 A reparação dos tecidos é influenciada pela idade do paciente, nutrição tecidual, uso de corticoesteróides, pacientes diabéticos e uso de hormônio de crescimento (LIMA E PRESSI, 2005). 3. Estrias Estrias são lesões cutâneas lineares, atróficas, bem definidas e secundárias a alterações do tecido conjuntivo. À luz de observações morfológicas e dados moleculares, estrias sugerem correlação entre perda da capacidade de síntese dos fibroblastos e alteração na estrutura do tecido conjuntivo, do colágeno, da elastina e das fibras de fibrilinas, com redução significativa na estria comparada com a pele normal (MAIA, 2009). As estrias atróficas podem ser definidas como um processo degenerativo cutâneo, benigno, caracterizado por lesões atróficas em trajeto linear, que variam de coloração de acordo com a sua fase evolutiva e que são causadas pela ruptura das fibras colágenas e elásticas da pele e, muitas vezes, com perda da coloração no local (TOSCHI, 2004). A lesão começa com um a fase inflamatória caracterizada por eritema violáceo e discreto edema, parecido com vergões. De acordo com Karime apud Bravin e Kimura (2007), As estrias são classificadas como lesões, entretanto histologicamente são diferenciadas das lesões senis ou cicatrizes, porque nessas os fibroblastos se apresentam de forma estrelada e nas estrias atróficas a forma dos fibroblastos predominante é a globular. Então, são alterações histológicas totalmente distintas, não podendo ser comparada com nenhuma outra lesão dérmica. Geralmente são bilaterais e perpendiculares às fendas cutâneas (CAVALCANTI et al., 2007). As estrias quando surgem são avermelhadas e quando o processo de formação já está praticamente estabelecido, as lesões tornam-se esbranquiçadas (GUIRRO e GUIRRO, 2002; MISTICONE, 2007; TSUJI, 1993). Tsuji (1993) apud Santos e Simões (2003), explica que a cor, normalmente, é caracterizada de acordo com o período de instauração: quanto mais avermelhadas, mais recentes; e quanto mais esbranquiçadas, mais antigas. A estria rubra descrita como inicial, apresentam linfócitos, monócitos e neutrófilos ao redor dos vasos sanguíneos e fibroblastos ativos, evidenciando uma fase inflamatória, evoluindo para atróficas e sem cor, denominadas estrias albas (AMMAR et al., 2000; HERNÁNDEZ- PÉREZ et al., 2002). A estria rubra torna-se esbranquiçada devido à redução da quantidade de capilares regionais, assim, quando realizado o estímulo físico provocado pela agulha associado à corrente galvânica na estria alba leva à alteração da coloração da estria, podendo ficar violácea pelo aumento de capilares sanguíneos regionais (KARIME, 2006; GUIRRO E GUIRRO, 2002). A evolução natural deste processo de estria rubra à alba dura de 6 a 12 meses, neste período as estrias naturalmente mudam de coloração, o que dá uma impressão de melhora (BONETTI, 2007; GUIRRO & GUIRRO, 2002; MAIO, 2004; TSUJI, 1993). Assim, as estrias aparecem como lesões eritemato-purpúricas que evoluem para alterações brancas e atróficas. Ainda podem ser consideradas cicatrizes resultantes da lesão dérmica dos tecidos de conexão, nas quais o colágeno cede em resposta às forças estressoras locais (MENDONCA, 2011). Segundo Guirro & Guirro (2002), o surgimento dos sintomas iniciais são variáveis, sendo que os primeiros sinais clínicos podem ser caracterizados por: prurido, dor (em alguns casos), erupção papilar plana e levemente eritematosa (rosada). As estrias atróficas geralmente são assintomáticas, porém alguns sujeitos podem apresentar uma leve coceira na região quando está no estágio inflamatório (BONDI, JEGASOTHY e LAZARUS, 1993). A aparência da estria atrófica pode variar, sendo que em muitos casos é

5 5 uma lesão em depressão, outros se apresentam planas ou mais elevadas em relação ao nível da pele (HASHIMOTO, 1998). 3.1 Etiologia Inicialmente, a causa das estrias era dita ser devida apenas ao estiramento cutâneo, porém, estudos posteriores mostraram que essa explicação era muito simplista, e seu surgimento foi atribuído a outras causas como o fator hormonal (SAMPAIO & RIVITTI, 2000). De acordo com White et al. (2007) apud Bravin e Kimura (2007), sua etiologia ainda não está definida, mas existem três teorias que tentam explicá-la, onde a mais bem aceita é a teoria endocrinológica. Teoria mecânica Essa teoria relata que o aparecimento de uma estria está necessariamente relacionado a um estiramento mecânico da pele lesionando assim as fibras elásticas e colágenas do tecido. As fibras elásticas se separam em vários segmentos fibrilares e as fibras de colágenos se separam e se alargam. Logo, suas causas baseadas nessa teoria seriam um crescimento muito rápido durante a adolescência, uma grande deposição de gordura, uma hipertrofia muscular muito rápida ou uma distensão abdominal considerável, como nos casos de uma gestação (GUIRRO E GUIRRO, 2004). Teoria endocrinológica É a teoria mais bem aceita atualmente. Adeptos dessa teoria acreditam que o aparecimento das estrias não está relacionado a uma patologia, e sim ao tipo de medicamento administrado a esse paciente. Conforme alguns autores, o hormônio esteróide está presente em todas as formas de aparecimento das estrias como na obesidade, na adolescência e na gravidez, onde o hormônio vai atuar especificamente sobre o fibroblasto (GUIRRO E GUIRRO, 2004). Teoria infecciosa Alguns poucos autores acreditam que o surgimento das estrias ocorre por processos infecciosos que danificam as fibras elásticas (GUIRRO E GUIRRO, 2004). Segundo Ammar et al. (2000), dois mecanismos parecem estar envolvidos no desenvolvimento da estria. O primeiro decorre da excessiva distensibilidade da pele observada em situações de rápido ganho ou perda de peso, crescimento, musculação e gravidez. As mudanças nas estruturas que aguentam forças tênsil e elasticidade geram um afinamento do tecido conectivo que, aliado a maiores tensões sobre a pele, produzem as estriações cutâneas (TOSCHI apud BONETTI, 2007). Pessoas de pele clara já possuem algum grau de desestruturação provocado pelos efeitos da radiação ultravioleta, assim tendo menor quantidade de colágeno e fibras elásticas, contudo, a pele branca é mais suscetível à estria atrófica, porém podem estar presentes em quaisquer tipos de pele (ALVES, 2005; BONAMIGO, 1999; GUIRRO E GUIRRO, 2002). É essencial sabermos a data da menarca e do surgimento das estrias, pois é na menarca que ocorrem à síntese de alguns hormônios que acarretam o aumento de altura e de peso e também de hormônios como o esteróide que atua sobre os fibroblastos, reduzindo a produção de colágeno e elastina, facilitando o aparecimento das estrias (BONETTI, 2007; SPRINTHALL, 2003 apud LEITE, 2007). Durante a adolescência, geralmente ocorre concomitantemente ao aparecimento das estrias, a presença de acne, aparecimento de pêlos e desenvolvimento das mamas e genitais, caracterizando essa fase como de grande alteração hormonal (GUIRRO E GUIRRO, 2004). Portanto, há fortes evidências que etiologia seja multifatorial e que, além dos fatores endócrinos e mecânico, exista uma predisposição genética e familiar devido à expressão individual de genes responsáveis pela formação do colágeno, elastina e fibronectina (LEE et al., 1994).

6 6 3.2 Incidência Quanto à incidência, as atrofias lineares cutâneas são encontradas em ambos os sexos. O seu período de surgimento pode variar, ocorrendo principalmente entre as idades de 10 a 16 anos para o sexo feminino e de 14 a 20 anos para o sexo masculino, sendo que a incidência dentro desses grupos etários indica um intervalo de 21% a 72% para as meninas e de 6% a 40% para os meninos (GUIRRO; GUIRRO, 2002). Segundo Azulay e Azulay apud Bonetti (2007), a prevalência das estrias acontece na faixa etária dos 14 aos 20 anos (55-65% nas mulheres e 15-20% nos homens), ou seja, são cerca de 3 a 6 vezes mais frequentes no sexo feminino do que no masculino, no qual também são mais discretas. Pode-se observar uma incidência maior nas regiões que apresentam alterações teciduais como glúteos, seios, abdômem, coxas, região lombosacral (comum em homens), podendo ocorrer também em regiões pouco comuns, como fossa poplítea, tórax, região ilíaca, antebraço, porção anterior do cotovelo (GUIRRO e GUIRRO, 2004). Durante a gestação, de 75 a 95% das mulheres são acometidas com pelo menos alguns pares de estrias. Aparecem principalmente nos últimos três meses de gestação onde as fibras elásticas se encontram no seu limite de resistência, também acometidas pelo aumento da atividade hormonal (VENTURA, 2003). O estudo da fisiopatologia das estrias é importante não somente para o desenvolvimento de métodos preventivos e terapêuticos mais eficazes, como para a melhor compreensão de alterações locais e sistêmicas relacionadas ao tecido conectivo (TANCSIK E MORAES, 2009). 4. Abordagem terapêutica nas estrias O tratamento de estrias é desafiador e estabelece disciplina e persistência por parte do cliente. O sucesso no tratamento de estrias jovens é maior quando comparado ao tratamento de estrias antigas (VANZIN e CAMARGO, 2011). Segundo Agne (2009), a eletroterapia é uma grande aliada à fisioterapia, e oferece recursos que fazem à estimulação de diferentes sistemas orgânicos com objetivos diferentes. Ele ainda explica que o uso da corrente galvânica é um desses recursos que associado aos efeitos da corrente elétrica juntamente com a agressão da agulha, origina um processo inflamatório agudo desejável no trajeto da estria, sendo ela preenchida por um exsudato inflamatório contendo leucócitos, eritrócitos, proteínas plasmáticas, fáscias de fibrina. É a partir desse processo inflamatório que ocorre a regeneração das estrias atróficas resultando em bons resultados da área afetada (WHITE et al., 2007, BORGES et al., 2007, NAKANO e YAMAMURA, 2005 apud BRAVIN e KIMURA, 2007). A corrente galvânica faz um importante papel nas ações terapêuticas, quando aplicada de maneira correta os resultados podem ser de grande significância e satisfação (MACHADO 2002). 5. Corrente galvânica A corrente galvânica é uma corrente unidirecional com fluxo constante de elétrons em uma só direção. O fluxo da corrente não sofre interrupção nem varia sua intensidade na unidade de tempo. É uma corrente dita polar porque mantém definida a polaridade durante o tempo da aplicação, com ação a nível mais superficial. Por definição, o estimulador de corrente direta contínua não tem pulsos e consequentemente, não tem formas de onda ou parâmetros de pulso por esse motivo, parece um erro classificar essa corrente como sendo de baixa frequência (AGNE, 2004). No ato da liberação da corrente galvânica, são provocadas modificações

7 7 eletroquímicas ao redor da agulha (pólo ativo), alcançando o ponto isoelétrico de algumas proteínas orgânicas, fazendo com que as mesmas venham a se precipitar, o que levará uma estabilização e incrementação protéica, à medida que as sessões sejam efetuadas, reorganizando, dessa forma, o tecido conjuntivo da derme local (RUSENHACK, 2004). Segundo Machado (2002), O objetivo da corrente é provocar um processo inflamatório agudo no tecido acometido pela estria, para que haja uma regeneração do mesmo. O trauma aumenta a atividade metabólica local, que leva a formação de tecido colágeno, preenchendo a área degenerada, com retorno de sensibilidade fina. A inflamação provocada pela corrente não tem nenhum efeito sistêmico e será absorvido em um período de tempo de sete dias. É um método invasivo, porém superficial e o processo de regeneração da estria está baseado nos processos envolvidos na inflamação aguda e nos efeitos intrínsecos da corrente contínua (GUIRRO e GUIRRO, 1992). 6. Galvanopuntura O tratamento mais utilizado é a técnica de galvanopuntura. É uma técnica que utiliza a corrente galvânica juntamente com uma agulha no pólo negativo, com o objetivo de atenuar o aspecto da pele estriada. Caracteriza-se por um método invasivo, mas a agulha atinge apenas a superfície de pele sem aprofundar-se. Com um eletrodo do tipo caneta são realizadas micropunturas subepidérmicas, diagonal à pele, de forma superficial sobre toda a extensão da estria. Pelo fato dos eletrodos possuírem tamanhos diferentes, a corrente se concentra no eletrodo de menor tamanho, que neste caso é a agulha (GUIRRO & GUIRRO, 2002). A introdução da agulha é feita de forma subepidérmica em toda a extensão da estria, sendo a aplicação da técnica de forma linear, em que a agulha é inserida na pele de forma oblíqua, com levantamento da pele permanecendo por aproximadamente 2 segundos, pois aumenta a resposta desejada (BRAVIM, 2007; VENTURA, 2003; WHITE, 2008). Poucos minutos após a lesão aparecem a hiperemia e o edema, que não ocorrem imediatamente após a aplicação, e são motivadas por substâncias locais liberadas pela lesão, responsáveis pela vasodilatação e aumento da permeabilidade dos vasos. Toda a zona é preenchida por um exudato inflamatório composto de leucócitos, eritrócitos, proteínas plasmáticas e fáscias de fibrina. O processo de epitelização inicia-se simultaneamente, obrigando as células epidérmicas a penetrar pelo interior das fendas formadas pela agulha, e estimuladas pela formação de fibrina originada pela hemorragia da microlesão. No início, praticamente não sangra, porém, com o passar das sessões, observa-se um sangramento ou rompimento de pequenos vasos, que são totalmente reabsorvidos (ARAÚJO; MORENO, 2003; GUIRRO; GUIRRO, 2004). A corrente microgalvânica é uma corrente na qual a intensidade utilizada se reduz a décima parte (0,1 m A = 100 µa). Emprega-se esta intensidade quando se utiliza um eletrodo do tamanho menor. Quanto menor for o eletrodo, menor será a intensidade máxima tolerável, e vice versa (GUIRRO, 2002 E BORGES, 2006). A faixa ideal para o tratamento das estrias concentra-se na faixa de 70 a 100 micro ampéres (ua) podendo variar de acordo com a sensibilidade da paciente (GUIRRO & GUIRRO, 2002). Os estímulos provocados na derme ocasionam uma elevação na quantidade de fibroblastos jovens, uma neovascularização e um retorno da sensibilidade dolorosa, tendo como consequência um processo de reparação tecidual e o fechamento das estrias, causando uma grande melhora no aspecto da pele, por meio de um processo de reparação. Este processo inflamatório será absorvido em um período de tempo variável, ocorrendo na média de 2 a 7 dias, estando a paciente apta a realizar uma nova sessão após esse período (KARIME, 2006; BITENCOURT, 2007; WHITE et al, 2008). Segundo Guirro (2002), por se tratar de corrente de baixa intensidade (microamperes), não há risco de efeitos sistêmicos, e não a necessidade de se retirar objetos metálicos como anéis,

8 8 relógios, brincos e pulseiras durante o tratamento. Indivíduos com a pele seca poderão relatar ausência de sensibilidade a corrente nas primeiras aplicações, já que a resistência de sua pele a passagem de corrente esta aumentada. A técnica utilizada também possui suas contra-indicações como é o caso de pacientes portadores de diabetes, hemofilia, vitiligo, síndrome de Cushing, tendência a quelóides e uso de algumas medicações (esteróides e corticosteróides) (VENTURA, 2003). Lima e Pressi (2005) afirmam que para o uso da corrente elétrica é contra indicado em paciente que apresentam problemas cardíacos, portadores de marca-passo, neoplasias, gestantes, epiléticos e demais patologias que não sejam indicadas o uso de corrente elétrica. E ainda temos que ter como precaução evitar realizar tratamento durante a puberdade, por se tratar de um período de grandes alterações hormonais, que acreditam alguns autores, ser a causa do aparecimento (WHITE et al, 2008). Kede e Sabatovich (2004) relatam que o sucesso obtido durante o tratamento varia de pessoa para pessoa, dependendo também do grau que se encontra a estria, sendo mais propício o seu tratamento na fase inicial onde ela se encontra ainda com a coloração avermelhada, mas os tratamentos em estrias brancas também apresentaram grandes resultados. Outras respostas ocorrem com a utilização desse método como a melhora do aspecto geral na região tratada, a normalização da coloração das estrias e a melhora da microcirculação regional das estrias (BORGES et al., 2007 apud BRAVIM E KIMURA, 2007). De acordo com Borges (2006) deve preconizar a estimulação em uma mesma estria em um período de sete dias de intervalo entre uma aplicação e outra, e os resultados com cinco a quinze sessões. Segundo Guirro e Guirro (2002) A eficácia do tratamento é grande, desde que controlada as variáveis, diferindo o número de sessões de acordo com a cor da pele, idade, tamanho das estrias e etc. Obviamente o resultado pode variar entre diferentes indivíduos como em qualquer outro tratamento de diversas afecções. Este fato está centrado na capacidade reacional de cada indivíduo, levando-se em conta que se deve realizar uma boa avaliação prévia. 7. Metodologia A metodologia aplicada na realização deste artigo foi uma revisão bibliográfica da literatura, baseada em pesquisa de livros e artigos em bases eletrônicas (SciELO,MEDLINE, LILACS) e Google Acadêmico. Para a pesquisa dos artigos foram utilizadas as seguintes palavraschave: estrias atróficas, eletroterapia, corrente galvânica e galvanopuntura, sendo realizado o cruzamento posterior entre as mesmas. Os livros e artigos foram pesquisados nas línguas portuguesa e inglesa entre o período de 1992 a Visando um amplo estudo sobre a galvanopuntura como tratamento das estrias atróficas. Foram descartados os artigos que não correspondem aos objetivos do trabalho e incluídos aqueles relacionados com o tecido epitelial, a reparação tecidual, as estrias atróficas, a corrente galvânica e a eletroacupuntura. A pesquisa deste trabalho foi realizada no período de 2011 a Resultados e Discussão Esse artigo foi proposto com a finalidade de demonstrar o uso da galvanopuntura no tratamento das estrias. Já que poucas são as literaturas que abordam o tema, este estudo irá contribuir na fundamentação científica das estrias atróficas e seus possíveis tratamentos com a corrente galvânica. As estrias atróficas, em toda literatura disponível, são ditas como sequelas irreversíveis. Alguns autores se baseiam no fato de que não há regeneração da fibra elástica, gerando então

9 9 uma não aceitação de tratamentos para as mesmas (GUIRRO E GUIRRO, 2004). Porém, estudos recentes abriram uma nova perspectiva no tratamento das estrias, utilizando a corrente galvânica (GUIRRO e GUIRRO, 1992). As estrias são consideradas um processo de natureza estética, uma vez que gera incapacitação física ou alteração da função cutânea. O tratamento das estrias varia conforme a evolução. Aplicação de substâncias tópicas deve ser específica para cada fase. Sendo assim, um método muito utilizado para o tratamento da estria madura é a aplicação de corrente galvânica (TOSCHI, MILANI et al., apud BONETTI 2007). De acordo com os autores revisados o uso da corrente galvânica é um método eficaz e que possui aplicabilidade clínica, uma vez que proporciona a regeneração da pele ocasionada pelos efeitos intrínsecos da corrente contínua e dos processos envolvidos na inflamação aguda, obtidos pelo estímulo físico da agulha (WHITE et al., 2008). São de comum acordo entre os autores que as estrias podem estar presentes em quaisquer tipos de pele. Guirro & Guirro (2002), realizou um estudo com 102 pacientes de pele morena e brancas, e observou que na pequena amostragem de pacientes com pele negra a regeneração foi mais rápida e evidente do que naqueles com a pele clara. Em um trabalho realizado por Silva et al, (1999) e Souza et al, (2002), concluíram que a coloração das estrias interferem nos resultados que estrias mais jovem, respondem melhor ao tratamento que as estrias mais antigas. A faixa ideal para o tratamento das estrias concentra-se na faixa de 70 a 100 micro ampéres (ua) podendo variar de acordo com a sensibilidade da paciente (GUIRRO & GUIRRO, 2002). Santos e Simões (2004) apud Consulin (2007) utilizaram um tratamento utilizando a corrente galvânica com três pacientes utilizando uma frequência entre 100 e 150 amperes e concluíram diante do apresentado uma resposta satisfatória nos três casos. Em estudo realizado por Santos e Simões (2004) apud Lima e Presse (2005) os sujeitos tratados com a microgalvanopuntura apresentaram bons resultados, pois o método, segundo as autoras, estimula uma inflamação provocada pela inserção da agulha e pela corrente galvânica, fazendo com que as estrias se suavizem pela regeneração celular. White et al.,(2007) apud Bravim e Kimura (2007). Após a aplicação da corrente elétrica, observaram uma epiderme mais espessa, uma maior quantidade de fibroblastos, fibras elásticas, colágenos e um maior número de vasos. Para um bom resultado, há necessidade de uma boa avaliação prévia do paciente, excluindo as contraindicações, a espessura da estria, pois implicará no aumento do número de sessões; capacidade reacional de cada paciente, pela importância da manutenção da resposta inflamatória; além da intensidade da corrente e mais importante a fase na qual a estria se encontra (GUIRRO & GUIRRO, 2002). De acordo com os autores, o tratamento com a galvanopuntura traz evidentes melhoras no aspecto da pele. Mesmo que ainda não exista um protocolo a ser seguido em relação ao estímulo, frequência, intensidade, tempo e a sequência do tratamento. Novos estudos devem realizados sobre a utilização da galvanopuntura em estrias, pois há poucas literaturas abordando essa temática. 9. Conclusão A fisioterapia Dermato-Funcional é uma área que vem crescendo e buscando evidências nas técnicas e nos recursos utilizados para o tratamento de diversas patologias. O tratamento com a utilização da eletroterapia através da corrente galvânica vem sendo um dos recursos terapêutico mais utilizado no combate as estrias.

10 10 A galvanopuntura é uma técnica excelente no tratamento das estrias atróficas, ela associa a estimulação elétrica da corrente com o estímulo mecânico de uma agulha gerando um processo inflamatório agudo no decorrer da estria, acelerando a produção de fibroblasto, colágeno e elastina causando uma regeneração e uma melhora na textura da pele, chegando até eliminá-las por completo em muitos casos. Entretanto, é necessária uma boa avaliação, para que se tenha uma reestruturação desse tecido estriado, levando-se em conta que a resposta ao tratamento está diretamente ligada com as características da pele estriada e as características do paciente. Embora não exista um protocolo de tratamento definido, a técnica tem mostrados resultados favoráveis na restauração da pele estriada. Logo com esta revisão bibliográfica, podemos concluir que o uso da galvanopuntura no tratamento das estrias atróficas possui uma importante atuação no combate as estrias. Sugere-se que mais pesquisas deveriam ser realizadas a fim de que novos dados sejam divulgados. Tal necessidade justifica-se pela existência de poucos estudos na literatura que busquem comprovar os benefícios desse recurso, tão utilizado na prática clínica dermatofuncional. Referências AGNE, Jones E. Eletrotermoterapia: Teoria e prática. Santa Maria: Palotti, AGNES, Jones Eduardo. Eu sei eletroterapia. Santa Maria: Pallotti, ALVES, Gilvan Ferreira et al. Dermatologia e gestação. Anais Brasileiros de Dermatologia, Rio de Janeiro: v.80, n.2, mar./abr, ARAÚJO AMF, MORENO AM. Tratamento fisioterápico dermato-funcional por estimulação das estrias com corrente galvânica filtrada. Fisio & Terapia 2003;7: AZEVEDO, Maria de Fátima, et al. Feridas. Série incrivelmente fácil. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, BITENCOURT, Shanna. Tratamento de estrias albas com galvanopuntura: benéfico para estética, estresse oxidativo e perfil lipídico. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular, Porto Alegre, Disponível em: < 27T053615Z-854/Publico/ pdf>. Acesso em: 18 de abril de BRAVIM, Alya Reis Mota; KIMURA, Eduardo Matias. O uso da eletroacupuntura nas estrias atróficas: uma revisão bibliográfica. Monografia de Graduação apresentada à Faculdade de Educação, Ciência e Tecnologia, Brasília, Disponível em: < Acesso em 24 de agosto de BONDI, Edward E.; JEGASOTHY, BRIAN V.; LAZARUS, Gerald S. Dermatologia: diagnóstico e tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas, BONAMIGO, Renan Rangel. Rosácea: fatores de risco, etiologia e patogênese. Anais Brasileiro de Dermatologia, Porto Alegre: v.74, n.6, p , nov./dez BORGES, Fabio dos Santos. Modalidades Terapêuticas nas Disfunções Estéticas. São Paulo: Phorte, BONETTI, Veridiana Biscaro. Incidência de estrias em acadêmicos da faculdade assis gurgacz, identificando sua principal causa. Monografia de Graduação da Faculdade de Assis Gurgacz, Cascavel, Disponível em: <

11 11 _identificando_a_sua_principal_causa.pdf>. Acesso em: 09 de julho de CORMACK, David H. Fundamentos de histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, CAVALCANTI, F H; TALHARI, S; FERREIRA, L C de L; ANDRADE, R V de. Elastose focal linear. Anais brasileiros de dermatologia. Disponível em: php?id= Acesso em: 27 nov CONSULIN, Márcia. O uso da microcorrente galvânica em estrias albas. 5ºcongresso de pós-graduação UNIMEP. Piracicaba, 23, 24, 25 de outubro de Disponível em: < em: 07 de setembro de EBERSOLE JL, CAPPELLI D. Acute-phase reactants in infections and inflammatory diseases. Periodontol, 2000;23: FARIAS, T. S. M. A. Pele e Anexos. In: MAIO, M. Tratado de Medicina Estética. Vol I. São Paulo: Roca, GALDINO, Caroline Moreira; SANTOS, Ana Carla Vieira, FILHO, Euclides Maurício Trindade. Úlceras de pressão: um levantamento bibliográfico dos últimos seis anos. Monografia de Graduação da Faculdade de Alagoas, Disponível em: < Acesso em: 25 de abril de 2012 GUIRRO, Elaine Caldeira de Oliveira, GUIRRO, Rinaldo. Fisioterapia dermatofuncional: fundamentos, recursos, patologias. 3a ed. São Paulo: Manole; p. GUIRRO, Elaine Caldeira de Oliveira. Manual de operação do STRIAT. São Paulo, GUIRRO, Elaine Caldeira de Oliveira. Fisioterapia em estética: fundamentos, recursos e patologias. São Paulo: Ed. Manole, p. GUIRRO, Elaine CO; GUIRRO Rinaldo RJ. Fisioterapia Dermato-Funcional: Fundamentos Recursos Patologias. São Paulo: Manole HASHIMOTO, K. Linear Focal Elastosis: Keloidal Repair of Striae Distensae. J. Am. Acad. Dermatol, Hernández-Pérez E, Colombo- Charrier E, Valência- Ibiet E. Intense pulsed ligth in the treatment of striae distensae. Dermatol Surg. 2002; 28 (12): JÚNIOR, A. M. R.; OLIVEIRA, R. G. de; FARIAS, R. E.; ANDRADE, L. C. F. de; AARESTRUP, F. M. Modulação da proliferação fibroblástica e da resposta inflamatória pela terapia a laser de baixa intensidade no processo de reparo tecidual. Am. Bras. Dermatol. 2006; 81(2): KARIME, Géssica Karime Goulart de Moraes. Estudo comparativo por meio do método de varredura e galvanopuntura. Rev. Fisio &Terapia, ed. 51, julho/agosto pág.12 a 14. KEDE, M.P.V.; SABATOVICH, O.; Anatomia, Fisiologia e Histologia da Pele. In: Dermatologia Estética. São Paulo: Atheneu, 2004; 3-7. KITCHEN, SCHEILA. Eletroterapia: prática baseada em evidências. 11ª ed. Editora Manole. Barueri, LEE K.S.et al. Decreased expression of collagen and fibronectin genes in striae distensae tissue. Clin Exp Dermatol. 1994; 19 (4): LEITE, Carla. Efeitos da corrente microgalvânica no tratamento de estrias atróficas na região glútea. Monografia de Graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC. Criciúma, 2008 LEVER, W.F.; LEVER, G.S. Histopatologia da Pele. 7.ed. São Paulo: Manole, 1991.

12 12 LIMA, KÁTIA dos S; PRESSI, LISIANE. O uso da microgalvanopuntura no tratamento de estrias atróficas:análise comparativa do trauma mecânico e da microcorrente. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Fisioterapia) Universidade de Passo Fundo. Disponível em: Acesso em: 27 set MACHADO, C. M. Eletrotermoterapia prática. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Pancast, MAIA, Marcus; MARCON, Carolina Reato; RODRIGUES, Sarita Bartholomei and AOKI, Tsutomu. Estrias de distensão na gravidez: fatores de risco em primíparas. An. Bras. Dermatol. [online]. 2009, vol.84, n.6, pp ISSN Acesso em: MAIO, M. Tratado de Medicina Estética. São Paulo: Roca, V. III MAGRINI, F. S. Psicologia e Estética. In: MAIO, M. Tratado de Medicina Estética. Vol III. São Paulo: Roca, MENDONCA, Rosimeri da Silva Castanho; RODRIGUES, Geruza Baima de Oliveira. As principais alterações dermatológicas em pacientes obesos. ABCD, arq. Bras. cir. dig., São Paulo, v. 24, n. 1, Mar Available from < access on 24 Feb MISTICONE, Susana; PIQUERO, Vanesa. Peeling de ácido retinóico al 7% em estrías cutáneas: una opción terapéutica útil y segura. Dermatologia Venezolana, Venezuela: v. 45, n. 1, mayo de MORAES, A. M; Previsão das cicatrizes atróficas por meio da distensibilidade cutânea. Dispnível em: http: // Acesso em: NASCIMENTO, L F.; BARBOSA, M.; SILVA, R. S. A.; CORDEIRO, V. A.; Estrias. Ver. Personalité, n. 54, Ano X, PRENTICE, W. E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas. 2ª ed. Editora Art Méd. Porto Alegre, RUSENHACK, C. Terapia por microgalvânica em dermato funcional. Fisio & Terapia 2004;8: SAMPAIO, S.A.P.; RIVITH, E.A. Dermatologia Básica. 2.ed. São Paulo: Artes Médicas, SANTOS, C. M.; SIMÕES, N. P. Tratamento Estético das Estrias através da Microgalvanopuntura. Fisio Brasil. São Paulo, n 62, p , nov/dez SIMÕES, S.I. Veiculação transdérmica de fármacos: I A pele humana II Libertação transdérmica. Rev. Bras. Clín. Terap., Lisboa, v.27, n.5, p , set., 2001 SOUZA SO, FERNANDES MG, PAULO FILHO TA. Análise do tratamento de regeneração de estrias com o uso do gerador de corrente contínua filtrada em estrias abdominais de mulheres de raças distintas. Trabalho de conclusão do curso de fisioterapia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, SILVA EBM, TAKEMURA L, SCHWARTZ SM. Análise do tratamento de regeneração de estrias com o uso do gerador de corrente contínua filtrada constante Striat em mulheres entre 15 e 60 anos. Trabalho de conclusão do curso de fisioterapia, Universidade de Tuiti do Paraná. Curitiba, SPENCE, Alexander P. Anatomia humana básica. 2.ed. São Paulo: Manole, TANCSIK, Raquel Cristina Cordeiro.; MORAES, Aparecida Machado de.striae distensae: fisiopatologia. Revisão Sistemática. Surgical & Cosmetic Dermatology. VOLUME 1 - Nº 3: 2009; TOSCHI, A. Estrias e Cicatrizes Atróficas. In: MAIO, M. Tratado de Medicina Estética. Vol III. São Paulo: Roca, 2004.

13 13 TSUJI, T. Hyperpigmentation in Striae Distensae after Bleomycin Treatment. J. Amer. Acad. Derm. 1993;28: VANZIN, Sara Bentler.; CAMARGO, Cristina Pires. Entendendo Cosmecêuticos - Diagnósticos e Tratamentos. 2. ed. São Paulo: Santos, VENTURA, Danielle B. da Silva. O uso da corrente galvânica filtrada nas estrias atróficas. Revista Fisiobrasil: atualização científica, n. 62, nov/dez WHITE, Pollyanna Alves Secundo et al. Efeitos da galvanopuntura no tratamento de estrias atróficas. Revista Fisioterapia Brasil, v. 1, nº9, p , jan./ fev. de 2008.

FISIOTERAPIA DERMATO FUNCIONAL ESTRIAS

FISIOTERAPIA DERMATO FUNCIONAL ESTRIAS FISIOTERAPIA DERMATO FUNCIONAL ESTRIAS ESTRIA DEFINI DEFINIÇÃO ÃO Atrofia tegumentar adquirida, de aspecto linear Dispõem-se paralelamente umas as outras perpendicularmente às linhas de fenda da pele Desequilíbrio

Leia mais

O USO DA ELETROACUPUNTURA NAS ESTRIAS ATRÓFICAS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O USO DA ELETROACUPUNTURA NAS ESTRIAS ATRÓFICAS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA UNISAÚDE ALYA REIS MOTA BRAVIM EDUARDO MATIAS KIMURA O USO DA ELETROACUPUNTURA NAS ESTRIAS ATRÓFICAS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Brasília 2007 UNISAÚDE ALYA REIS MOTA BRAVIM EDUARDO MATIAS KIMURA O USO

Leia mais

Fibro Edema Gelóide. Tecido Tegumentar. Epiderme. Epiderme. Fisiopatologia do FibroEdema Gelóide

Fibro Edema Gelóide. Tecido Tegumentar. Epiderme. Epiderme. Fisiopatologia do FibroEdema Gelóide Lipodistrofia Ginóide Estria Discromia Distúrbios inestéticos O termo "celulite" foi primeiro usado na década de 1920, para descrever uma alteração estética da superfície cutânea (ROSSI & VERGNANINI, 2000)

Leia mais

Reparo, formação de cicatriz e fibrose. Prof. Thais Almeida

Reparo, formação de cicatriz e fibrose. Prof. Thais Almeida Reparo, formação de cicatriz e fibrose Prof. Thais Almeida Reparo Definição: Restituição incompleta do tecido lesado, com substituição apenas de algumas estruturas perdidas. Quando há acometimento do parênquima

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM MINICURSO: Assistência de enfermagem ao cliente com feridas Ferida cirúrgica 1º Semestre de 2013 Instrutora:

Leia mais

A Moda do Bronzeado... Entre as duas grandes Guerras inicia-se a liberação feminina. Coco Chanel lança a moda do bronzeado.

A Moda do Bronzeado... Entre as duas grandes Guerras inicia-se a liberação feminina. Coco Chanel lança a moda do bronzeado. Histórico A Moda do Bronzeado... Entre as duas grandes Guerras inicia-se a liberação feminina. Coco Chanel lança a moda do bronzeado. A pele bronzeada tornou-se moda, sinal de status e saúde. Histórico

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DO EFEITO DA CORRENTE MICROGALVÂNICA: ESTUDO DE CASO NO TRATAMENTO DE ESTRIAS ATRÓFICAS. 1

ANÁLISE COMPARATIVA DO EFEITO DA CORRENTE MICROGALVÂNICA: ESTUDO DE CASO NO TRATAMENTO DE ESTRIAS ATRÓFICAS. 1 ANÁLISE COMPARATIVA DO EFEITO DA CORRENTE MICROGALVÂNICA: ESTUDO DE CASO NO TRATAMENTO DE ESTRIAS ATRÓFICAS. 1 Ana Paula Gomes Galdino 2 Karla Marcelino Dias 3 Prof. Adriana Caixeta 4 RESUMO A estria é

Leia mais

APLICAÇÃO DO ULTRASSOM NA ESTÉTICA CORPORAL NO TRATAMENTO DO FIBRO EDEMA GELÓIDE (FEG).

APLICAÇÃO DO ULTRASSOM NA ESTÉTICA CORPORAL NO TRATAMENTO DO FIBRO EDEMA GELÓIDE (FEG). APLICAÇÃO DO ULTRASSOM NA ESTÉTICA CORPORAL NO TRATAMENTO DO FIBRO EDEMA GELÓIDE (FEG). Cintia Tosoni Leonardo Ribeiro (*) Monia Luci Pawlowski (*) Tatiane Costa de Sousa (*) (*) Acadêmicas do CST em Estética

Leia mais

LUZ INTENSA PULSADA FOTOREJUVENESCIMENTO. Princípios Básicos - P arte II. Dra Dolores Gonzalez Fabra

LUZ INTENSA PULSADA FOTOREJUVENESCIMENTO. Princípios Básicos - P arte II. Dra Dolores Gonzalez Fabra LUZ INTENSA PULSADA Princípios Básicos - P arte II FOTOREJUVENESCIMENTO Dra Dolores Gonzalez Fabra O Que é Fotorejuvescimento? Procedimento não ablativo e não invasivo. Trata simultaneamente hiperpigmentações,

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO HISTOLOGIA

TECIDO CONJUNTIVO HISTOLOGIA TECIDO CONJUNTIVO HISTOLOGIA CARACTERÍSTICAS GERAIS: - Unem e sustentam outros tecidos - Não apresentam células justapostas - Possuem vários tipos de células - Possuem matriz intercelular material gelatinoso

Leia mais

REVISAGE 3D Dr. Milton Beltrão Jr. Consultor Facial - Onodera

REVISAGE 3D Dr. Milton Beltrão Jr. Consultor Facial - Onodera REVISAGE 3D Dr. Milton Beltrão Jr. Consultor Facial - Onodera Revisage3D Você verá nesta aula: Definição Envelhecimento; Sistema Tegumentar; Alterações Envelhecimento; Revisage 3D; Indicações e Contra-Indicações;

Leia mais

CURSO DE FISIOTERAPIA Autorizado pela Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09 COMPONENTE CURRICULAR: Fisioterapia em Dermatologia

CURSO DE FISIOTERAPIA Autorizado pela Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09 COMPONENTE CURRICULAR: Fisioterapia em Dermatologia CURSO DE FISIOTERAPIA Autorizado pela Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09 COMPONENTE CURRICULAR: Fisioterapia em Dermatologia CÓDIGO: Fisio 227 CH TOTAL: 60hs PRÉ-REQUISITO: -----

Leia mais

EXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA. 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo:

EXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA. 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo: EXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo: 1) Tecido Ñsseo compacto 2) Tecido Ñsseo esponjoso 3) Cartilagem hialina 4) Cartilagem elöstica 5) Cartilagem fibrosa

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO. derme tendão

TECIDO CONJUNTIVO. derme tendão TECIDO CONJUNTIVO derme tendão Tecido adiposo cartilagem sangue osso http://medinfo.ufl.edu/~dental/denhisto/lecture_materials/conntiss1_07_nxpowerlite_1.ppt Tecido Conjuntivo Característica: vários tipos

Leia mais

Sistema Tegumentar. Arquitetura do Tegumento. Funções do Sistema Tegumentar Proteção 09/03/2015

Sistema Tegumentar. Arquitetura do Tegumento. Funções do Sistema Tegumentar Proteção 09/03/2015 Sistema Tegumentar Sistema Tegumentar É constituído pela pele, tela subcutânea e seus anexos cutâneos Recobre quase toda superfície do corpo Profa Elaine C. S. Ovalle Arquitetura do Tegumento Funções do

Leia mais

Avaliação da Fisioterapia em Pré e Pós Cirurgia Plástica

Avaliação da Fisioterapia em Pré e Pós Cirurgia Plástica Avaliação da Fisioterapia em Pré e Pós Cirurgia Plástica Ms. Giovana B. Milani Mestre em Ciências pela FMUSP Pós- Graduada em Fisioterapia Dermatofuncional Pós- Graduada em Aparelho locomotor no esporte

Leia mais

ENDERMOTERAPIA INSTITUTO LONG TAO

ENDERMOTERAPIA INSTITUTO LONG TAO ENDERMOTERAPIA INSTITUTO LONG TAO Melissa Betel Tathiana Bombonatti A endermoterapia foi criada na França em 1970 por Louis Paul Guitay. Ele sofreu um grave acidente de carro que causou queimaduras de

Leia mais

Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular

Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular DISCIPLINA DE PATOLOGIA Prof. Renato Rossi Jr Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular Objetivo da Unidade: Identificar e compreender os mecanismos envolvidos nas lesões celulares reversíveis e irreversíveis.

Leia mais

FASES DO FEG Primeira fase: Congestiva simples

FASES DO FEG Primeira fase: Congestiva simples FIBRO EDEMA GELÓIDE DEFINIÇÃO O FEG é uma disfunção localizada que afeta a derme e o tecido subcutâneo, com alterações vasculares e lipodistrofia com resposta esclerosante. FASES DO FEG Primeira fase:

Leia mais

TRATAMENTO ESTÉTICO DA PELE NEGRA. Prof. Esp. Maria Goreti de Vasconcelos

TRATAMENTO ESTÉTICO DA PELE NEGRA. Prof. Esp. Maria Goreti de Vasconcelos TRATAMENTO ESTÉTICO DA PELE NEGRA Prof. Esp. Maria Goreti de Vasconcelos A etnia confere características herdadas que devem ser valorizadas na indicação de procedimentos e tratamentos e na avaliação de

Leia mais

PREVENÇÃO DO ENVELHECIMENTO CUTÂNEO E ATENUAÇÃO DE LINHAS DE EXPRESSÃO PELO AUMENTO DA SÍNTESE DE COLÁGENO RESUMO

PREVENÇÃO DO ENVELHECIMENTO CUTÂNEO E ATENUAÇÃO DE LINHAS DE EXPRESSÃO PELO AUMENTO DA SÍNTESE DE COLÁGENO RESUMO PREVENÇÃO DO ENVELHECIMENTO CUTÂNEO E ATENUAÇÃO DE LINHAS DE EXPRESSÃO PELO AUMENTO DA SÍNTESE DE COLÁGENO MACIEL, D. 1 ; OLIVEIRA, G.G. 2. 1. Acadêmica do 3ºano do Curso Superior Tecnólogo em Estética

Leia mais

Retinopatia Diabética

Retinopatia Diabética Retinopatia Diabética A diabetes mellitus é uma desordem metabólica crónica caracterizada pelo excesso de níveis de glicose no sangue. A causa da hiper glicemia (concentração de glicose igual ou superior

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

Coffea arábica (Coffee) seed oil and Vegetable steryl esters. Modificador mecanobiológico da celulite e gordura localizada.

Coffea arábica (Coffee) seed oil and Vegetable steryl esters. Modificador mecanobiológico da celulite e gordura localizada. Produto INCI Definição Propriedades SLIMBUSTER L Coffea arábica (Coffee) seed oil and Vegetable steryl esters Modificador mecanobiológico da celulite e gordura localizada. - Diminui a gordura localizada

Leia mais

Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS. HISTOLOGIA = estudo dos tecidos

Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS. HISTOLOGIA = estudo dos tecidos Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS HISTOLOGIA = estudo dos tecidos TECIDOS Grupos de células especializadas, semelhantes ou diferentes entre si, e que desempenham funções específicas. Num

Leia mais

Grupo de células que, em geral, tem umaorigem embrionária comum e atuam juntas para executar atividades especializadas

Grupo de células que, em geral, tem umaorigem embrionária comum e atuam juntas para executar atividades especializadas UNIVERSIDADE DE CUIABÁ NÚCLEO DE DISCIPLINAS INTEGRADAS DISCIPLINA: CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS I Considerações Gerais sobre HISTOLOGIA Professores: Ricardo, Lillian, Darléia e Clarissa UNIVERSIDADE DE CUIABÁ

Leia mais

Anatomia da pele. Prof. Dr. Marcos Roberto de Oliveira. marcos.oliveira@fadergs.edu.br

Anatomia da pele. Prof. Dr. Marcos Roberto de Oliveira. marcos.oliveira@fadergs.edu.br Anatomia da pele Prof. Dr. Marcos Roberto de Oliveira marcos.oliveira@fadergs.edu.br SISTEMA TEGUMENTAR: PELE E FÁSCIA Funções: proteção regulação térmica sensibilidade Sua espessura varia de 0.5mm nas

Leia mais

Por outro lado, na avaliação citológica e tecidual, o câncer tem seis fases, conhecidas por fases biológicas do câncer, conforme se segue:

Por outro lado, na avaliação citológica e tecidual, o câncer tem seis fases, conhecidas por fases biológicas do câncer, conforme se segue: 8 - O câncer também tem fases de desenvolvimento? Sim, o câncer tem fases de desenvolvimento que podem ser avaliadas de diferentes formas. Na avaliação clínica feita por médicos é possível identificar

Leia mais

A EFETIVIDADE DO PEELING DE ÁCIDO MANDÉLICO NO TRATAMENTO DA ACNE VULGAR

A EFETIVIDADE DO PEELING DE ÁCIDO MANDÉLICO NO TRATAMENTO DA ACNE VULGAR A EFETIVIDADE DO PEELING DE ÁCIDO MANDÉLICO NO TRATAMENTO DA ACNE VULGAR INTRODUÇÃO Zeferina Alexandra Trizotti da Silva Talita de Oliveira da Silva A acne é uma das alterações cutâneas mais comuns, sua

Leia mais

ANATOMIA HUMANA II. Roteiro Sistema tegumentar. Enfermagem SISTEMA TEGUMENTAR. Prof. Me. Fabio Milioni. Conceito Estruturas. Pele Anexos.

ANATOMIA HUMANA II. Roteiro Sistema tegumentar. Enfermagem SISTEMA TEGUMENTAR. Prof. Me. Fabio Milioni. Conceito Estruturas. Pele Anexos. ANATOMIA HUMANA II Enfermagem SISTEMA TEGUMENTAR Prof. Me. Fabio Milioni Roteiro Sistema tegumentar Conceito Estruturas Pele Anexos Funções 1 CONCEITO Estudo Microscópico Maior orgão do corpo humano Proporciona

Leia mais

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo INTRODUÇÃO Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo Bursite do olécrano é a inflamação de uma pequena bolsa com líquido na ponta do cotovelo. Essa inflamação pode causar muitos problemas no cotovelo.

Leia mais

TECIDOS. 1º ano Pró Madá

TECIDOS. 1º ano Pró Madá TECIDOS 1º ano Pró Madá CARACTERÍSTICAS GERAIS Nos animais vertebrados há quatro grandes grupos de tecidos: o muscular, o nervoso, o conjuntivo(abrangendo também os tecidos ósseo, cartilaginoso e sanguíneo)

Leia mais

CIRURGIA DO NARIZ (RINOPLASTIA)

CIRURGIA DO NARIZ (RINOPLASTIA) CIRURGIA DO NARIZ (RINOPLASTIA) Anualmente milhares de pessoas se submetem a rinoplastia. Algumas destas pessoas estão insatisfeitas com a aparência de seus narizes há muito tempo; outras não estão contentes

Leia mais

O corpo humano está organizado desde o mais simples até o mais complexo, ou seja, do átomo microscópico ao complexo organismo humano macroscópico.

O corpo humano está organizado desde o mais simples até o mais complexo, ou seja, do átomo microscópico ao complexo organismo humano macroscópico. 1 O corpo humano está organizado desde o mais simples até o mais complexo, ou seja, do átomo microscópico ao complexo organismo humano macroscópico. Note essa organização na figura abaixo. - Átomos formam

Leia mais

COLÉGIO JARDINS. Aluno: Data: / / SÉRIE: 1º A( ) B( ) Profº Marcos Andrade

COLÉGIO JARDINS. Aluno: Data: / / SÉRIE: 1º A( ) B( ) Profº Marcos Andrade COLÉGIO JARDINS Aluno: Data: / / SÉRIE: 1º A( ) B( ) Profº Marcos Andrade TECIDO CONJUNTIVO I São aqueles que atuam nas funções de preenchimento de espaços entre órgãos, sustentação, defesa e nutrição.

Leia mais

FACULDADE IPIRANGA TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA ANDREZA DUTRA GOMES DA SILVA LILIANA DE OLIVEIRA MARINHO

FACULDADE IPIRANGA TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA ANDREZA DUTRA GOMES DA SILVA LILIANA DE OLIVEIRA MARINHO FACULDADE IPIRANGA TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA ANDREZA DUTRA GOMES DA SILVA LILIANA DE OLIVEIRA MARINHO A IMPORTÂNCIA DOS TRATAMENTOS ESTÉTICOS NO PRÉ E PÓS- OPERATÓRIO DE CIRURGIA DO CONTORNO CORPORAL

Leia mais

TRATAMENTO COM ELETROLIPOFORESE PARA FIBRO EDEMA GELÓIDE EM REGIÃO GLÚTEA

TRATAMENTO COM ELETROLIPOFORESE PARA FIBRO EDEMA GELÓIDE EM REGIÃO GLÚTEA TRATAMENTO COM ELETROLIPOFORESE PARA FIBRO EDEMA GELÓIDE EM REGIÃO GLÚTEA RINALDI, C. L.W.; SPESSATO, L. C. Resumo: O objetivo do presente estudo foi avaliar o benefício da eletrolipoforese no tratamento

Leia mais

7ª série / 8º ano 2º bimestre U. E. 10

7ª série / 8º ano 2º bimestre U. E. 10 7ª série / 8º ano 2º bimestre U. E. 10 Tipos de reprodução Reprodução é a capacidade que os seres vivos têm de gerar descendentes da mesma espécie. A união dos gametas é chamada fecundação, ou fertilização,

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

Biologia - 3ª Série Histologia Data: 13 de junho de 2007

Biologia - 3ª Série Histologia Data: 13 de junho de 2007 HISTOLOGIA Conceito: Ciência que estuda os tecidos. Tecido: Conjunto de células semelhantes que juntas anatomicamante, desempenham a mesma função. TECIDO EPITELIAL Características: células muito coesas

Leia mais

MESOTERAPIA HOMEOPÁTICA

MESOTERAPIA HOMEOPÁTICA MESOTERAPIA HOMEOPÁTICA 26 e 27 de Setembro de 2014 Resumo A Mesoterapia consiste na micro-injecção intradérmica de pequenas quantidades de medicamentos em doses baixas nos locais a tratar. A Mesoterapia

Leia mais

Relato de Experiência. Projeto Reabilta-ação Fisioterapia Oncológica. PICIN, Celis i e COPETTI, Solange M. B. ii Faculdade de Pato Branco FADEP

Relato de Experiência. Projeto Reabilta-ação Fisioterapia Oncológica. PICIN, Celis i e COPETTI, Solange M. B. ii Faculdade de Pato Branco FADEP Relato de Experiência Projeto Reabilta-ação Fisioterapia Oncológica PICIN, Celis i e COPETTI, Solange M. B. ii Faculdade de Pato Branco FADEP RESUMO A intenção em produzir um material informativo a respeito

Leia mais

CICATRIZAÇÃO Universidade Federal do Ceará Departamento de Cirurgia Hospital Universitário Walter Cantídio

CICATRIZAÇÃO Universidade Federal do Ceará Departamento de Cirurgia Hospital Universitário Walter Cantídio CICATRIZAÇÃO! Universidade Federal do Ceará Departamento de Cirurgia Hospital Universitário Walter Cantídio Gustavo Rêgo Coêlho Cirurgia do Aparelho Digestivo Transplante de Fígado CICATRIZAÇÃO Aquiles

Leia mais

Um novo conceito em peeling sequencial. Prof.Ms.Edivana Poltronieri Fisioterapeuta Dermato-Funcional e Esteticista

Um novo conceito em peeling sequencial. Prof.Ms.Edivana Poltronieri Fisioterapeuta Dermato-Funcional e Esteticista Um novo conceito em peeling sequencial Prof.Ms.Edivana Poltronieri Fisioterapeuta Dermato-Funcional e Esteticista O QUE É O PEELING 3D? Método diferenciado e patenteado de peeling superficial sequencial

Leia mais

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem SAÚDE DO HOMEM Por preconceito, muitos homens ainda resistem em procurar orientação médica ou submeter-se a exames preventivos, principalmente os de

Leia mais

Histologia animal. Equipe de Biologia

Histologia animal. Equipe de Biologia Histologia animal Equipe de Biologia Tipos de tecidos animais Tecidos epiteliais Tecidos conjuntivos Tecidos musculares http://www.simbiotica.org/tecidosanimal.htm Tecido nervoso Tecidos epiteliais Apresenta

Leia mais

- CURSO DE MAQUIAGEM -

- CURSO DE MAQUIAGEM - - CURSO DE MAQUIAGEM - Copyright -Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada destes materiais, no todo ou em parte, constitui violação do direitos autorais. (Lei nº 9.610). A PELE CONHECENDO

Leia mais

Workshop de Conhecimentos sobre Pele

Workshop de Conhecimentos sobre Pele Workshop de Conhecimentos sobre Pele Objetivos Após concluir o treinamento você será capaz de compartilhar com suas clientes: Como funciona a pele. Características de cada tipo de pele. Como classificar

Leia mais

A ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA DERMATO-FUNCIONAL NO TRATAMENTO DE ESTRIAS

A ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA DERMATO-FUNCIONAL NO TRATAMENTO DE ESTRIAS A ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA DERMATO-FUNCIONAL NO TRATAMENTO DE ESTRIAS SAITO, Talita Kelen Lopes Discente da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva ZUTTIN, Roberta Silva Docente da Faculdade

Leia mais

TRATAMENTOS ESTÉTICOS Professora: Debora Siqueira

TRATAMENTOS ESTÉTICOS Professora: Debora Siqueira MASSAGEM MODELADORA Indicadas para modelar o corpo e reduzir medidas; além de ser importante no combate contra a celulite; TRATAMENTOS ESTÉTICOS Professora: Debora Siqueira MASSAGEM MODELADORA Esta técnica,

Leia mais

HISTOLOGIA. Folículos ovarianos

HISTOLOGIA. Folículos ovarianos HISTOLOGIA No ovário identificamos duas porções distintas: a medula do ovário, que é constituída por tecido conjuntivo frouxo, rico em vasos sangüíneos, célula hilares (intersticiais), e a córtex do ovário,

Leia mais

Considerada como elemento essencial para a funcionalidade

Considerada como elemento essencial para a funcionalidade 13 Epidemiologia e Flexibilidade: Aptidão Física Relacionada à Promoção da Saúde Gláucia Regina Falsarella Graduada em Educação Física na Unicamp Considerada como elemento essencial para a funcionalidade

Leia mais

LESÕES MUSCULARES. Ft. Esp. Marina Medeiros

LESÕES MUSCULARES. Ft. Esp. Marina Medeiros LESÕES MUSCULARES Ft. Esp. Marina Medeiros EPIDEMIOLOGIA Os músculos são os únicos geradores de força capazes de produzir movimento articular. São 434 músculos, representando 40% do peso corporal; dentre

Leia mais

FIBROSE: Formação da Fibrose Cicatricial no Pós Operatório e Seus Possíveis Tratamentos.

FIBROSE: Formação da Fibrose Cicatricial no Pós Operatório e Seus Possíveis Tratamentos. CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS FMU CURSO DE ESTÉTICA E COSMÉTICA Gresemar Aparecida Silva Vedat Sevilla RA 5250988 Natalia Matos da Silva RA: 6837127 Coordenadora: Prof. Natalie

Leia mais

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Autorizado pela Portaria MEC nº 433 de 21.10.11, DOU de 24.10.11

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Autorizado pela Portaria MEC nº 433 de 21.10.11, DOU de 24.10.11 CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Autorizado pela Portaria MEC nº 433 de 21.10.11, DOU de 24.10.11 Componente Curricular: Tratamento Pré e Pós Operatório Código: -- Pré-requisito: --

Leia mais

Dermato-funcional nas Estrias

Dermato-funcional nas Estrias Dermato-funcional nas Estrias Workshop Prático 1.ª Edição 22 de Novembro de 2012 Resumo As estrias representam um problema com grande impacto pois apresenta uma incidência muito elevada, chegando a afetar

Leia mais

LASER. Prof. Gabriel Villas-Boas

LASER. Prof. Gabriel Villas-Boas LASER Prof. Gabriel Villas-Boas INTRODUÇÃO O termo Laser constitui-se numa sigla que significa: Amplificação da Luz por Emissão Estimulada da Radiação. Esta radiação é constituída por ondas eletromagnéticas,

Leia mais

Conheça mais sobre. Diabetes

Conheça mais sobre. Diabetes Conheça mais sobre Diabetes O diabetes é caracterizado pelo alto nível de glicose no sangue (açúcar no sangue). A insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, é responsável por fazer a glicose entrar para

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 1- Que órgão do sistema nervoso central controla nosso ritmo respiratório? Bulbo 2- Os alvéolos são formados por uma única camada de células muito finas. Explique como

Leia mais

20/10/2014. TECIDO CONJUNTIVO ou CONECTIVO

20/10/2014. TECIDO CONJUNTIVO ou CONECTIVO TECIDO CONJUNTIVO ou CONECTIVO Poucas células, encontram-se separadas; Presença de grande quantidade de substância intercelular; Substância intercelular ou matriz extracelular Substância fundamental amorfa:

Leia mais

Efeitos Biológicos do Ultra-som Terapêutico

Efeitos Biológicos do Ultra-som Terapêutico Painel Setorial de Equipamentos de Fisioterapia por Ultra-som Efeitos Biológicos do Ultra-som Terapêutico Prof. Dr. Rinaldo R J Guirro Programa de Pós-graduação em Fisioterapia Universidade Metodista de

Leia mais

Tecido conjuntivo 1º ano Pró Madá Componentes da matriz extracelular A matriz é uma massa amorfa, de aspecto gelatinoso e transparente. É constituída principalmente por água e glicoproteínas e uma parte

Leia mais

ENVELHECIMENTO CUTÂNEO E RUGAS

ENVELHECIMENTO CUTÂNEO E RUGAS ENVELHECIMENTO CUTÂNEO E RUGAS BIOTIPOS CUTÂNEOS Pele normal Pele lisa, fina, firme, sólida; Há um equilíbrio das secreções sebáceas e sudoríparas; Elástica e flexível; Ausência visível de lesões ou desconforto.

Leia mais

Núcleo de Ensino em saúde www.sogab.com.br Escola de Massoterapia APOSTILA DE POMPAGEM. Pompagem

Núcleo de Ensino em saúde www.sogab.com.br Escola de Massoterapia APOSTILA DE POMPAGEM. Pompagem Pompagem Dentre as várias técnicas da terapia manual, a Pompagem é uma das mais simples de ser aplicada e traz benefícios aos pacientes quase de imediato. Foi desenvolvida por um osteopata Norte-Americano

Leia mais

SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR

SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR SARGENTO NADER ALVES DOS SANTOS SÉRIE/ANO: 1ª TURMA(S):

Leia mais

A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NA EDUCAÇÃO BIOLÓGICA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NA EDUCAÇÃO BIOLÓGICA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NA EDUCAÇÃO BIOLÓGICA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Maria José Rodrigues de Farias Universidade Estadual da Paraíba lyarodriguesbio@gmail.com Introdução Atualmente os modelos

Leia mais

PREVENÇÃO DA FORMAÇÃO DE ESTRIAS

PREVENÇÃO DA FORMAÇÃO DE ESTRIAS PREVENÇÃO DA FORMAÇÃO DE ESTRIAS Existem fatores extrínsecos e intrínsecos que predispõem a ocorrência das estrias. O principal fator extrínseco é o trauma mecânico ( estresse mecânico), porém, ainda mais

Leia mais

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata O Câncer de Próstata O câncer de próstata é o segundo tumor mais comum no sexo masculino, acometendo um em cada seis homens. Se descoberto no início, as chances de cura são de 95%. O que é a Próstata A

Leia mais

Câncer de Pele. Os sinais de aviso de Câncer de Pele. Lesões pré câncerigenas. Melanoma. Melanoma. Carcinoma Basocelular. PEC SOGAB Júlia Käfer

Câncer de Pele. Os sinais de aviso de Câncer de Pele. Lesões pré câncerigenas. Melanoma. Melanoma. Carcinoma Basocelular. PEC SOGAB Júlia Käfer Lesões pré câncerigenas Os sinais de aviso de Câncer de Pele Câncer de Pele PEC SOGAB Júlia Käfer Lesões pré-cancerosas, incluindo melanoma, carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular. Estas lesões

Leia mais

Introdução. Light Amplification by Stimulated Emission of Radition. Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação.

Introdução. Light Amplification by Stimulated Emission of Radition. Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação. L.A.S.E.R. Introdução Light Amplification by Stimulated Emission of Radition. Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação. Introdução Em 1900 o físico alemão Max Planck apresentou uma explanação

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL ÍNDICE 1. Introdução... 2. Definição do programa de gestão de saúde populacional... 3. Princípios do programa... 4. Recursos do programa... 5. Estrutura

Leia mais

RESUMO: Os tecidos moles podem ser lesados e com essa lesão o. Palavras chave: crioterapia, lesões de tecidos moles, fase aguda.

RESUMO: Os tecidos moles podem ser lesados e com essa lesão o. Palavras chave: crioterapia, lesões de tecidos moles, fase aguda. O USO DA CRIOTERAPIA NAS LESÕES AGUDAS DE TECIDO MOLE RESUMO: Os tecidos moles podem ser lesados e com essa lesão o organismo responde através do mecanismo de inflamação e o uso da crioterapia vai amenizar

Leia mais

Dra. Maria Izabel Gallão. Matriz Extracelular

Dra. Maria Izabel Gallão. Matriz Extracelular Matriz Extracelular - a matriz extracelular (MEC) corresponde aos complexos macromoleculares relativamente estáveis, formados por moléculas de diferentes naturezas que são produzidas, exportadas e complexadas

Leia mais

OS BENEFÍCIOS DA NOVA CRÂNEO ACUPUNTURA DE YAMAMOTO NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA: RELATO DE CASO

OS BENEFÍCIOS DA NOVA CRÂNEO ACUPUNTURA DE YAMAMOTO NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA: RELATO DE CASO ISBN 978-85-61091-05-7 V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 OS BENEFÍCIOS DA NOVA CRÂNEO ACUPUNTURA DE YAMAMOTO NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA: RELATO

Leia mais

IESA-ESTUDO DIRIGIDO 1º SEMESTRE 8º ANO - MANHÃ E TARDE- DISCIPLINA: CIÊNCIAS PROFESSORAS: CELIDE E IGNÊS. Aluno(a): Turma:

IESA-ESTUDO DIRIGIDO 1º SEMESTRE 8º ANO - MANHÃ E TARDE- DISCIPLINA: CIÊNCIAS PROFESSORAS: CELIDE E IGNÊS. Aluno(a): Turma: IESA-ESTUDO DIRIGIDO 1º SEMESTRE 8º ANO - MANHÃ E TARDE- DISCIPLINA: CIÊNCIAS PROFESSORAS: CELIDE E IGNÊS Aluno(a): Turma: Querido (a) aluno (a), Este estudo dirigido foi realizado para que você revise

Leia mais

Embora a etiologia das estrias não tenha sido elucidada por completo, podemos citar 4 fatores determinantes para seu aparecimento:

Embora a etiologia das estrias não tenha sido elucidada por completo, podemos citar 4 fatores determinantes para seu aparecimento: REGESTRIL (Butylene Glycol Water Cetyl Hydroxyethylcellulose Rutin Palmitoyl Tripetide-1* Palmitoyl- Tetrapeptide-7 Phaseolus Lunatus (Green Bean) Seed Extract) REDUZ ATÉ 72% DA PROFUNDIDADE E ESTIRAMENTO

Leia mais

Justificativa da iniciativa

Justificativa da iniciativa Sumário Justificativa da iniciativa O que é o Framework? Apresentação básica de cada ferramenta Quais projetos serão avaliados por meio do Framework? Fluxo de avaliação Expectativas Justificativa da iniciativa

Leia mais

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE

Leia mais

SINERGIA DE TRATAMENTO PRÓ-LIFTING COM NEURO PEPTÍDEO BIOMIMÉTICO: tratamento completo para os sinais do envelhecimento

SINERGIA DE TRATAMENTO PRÓ-LIFTING COM NEURO PEPTÍDEO BIOMIMÉTICO: tratamento completo para os sinais do envelhecimento SINERGIA DE TRATAMENTO PRÓ-LIFTING COM NEURO PEPTÍDEO BIOMIMÉTICO: tratamento completo para os sinais do envelhecimento Isabel Luiza Piatti isabel@buonavita.com.br Cuidados com o rosto Divisão por segmento

Leia mais

Sistema de Cuidados com a Pele com Tendência a Acne Mary Kay

Sistema de Cuidados com a Pele com Tendência a Acne Mary Kay Sistema de Cuidados com a Pele com Tendência a Acne Mary Kay O que é Acne? Acne é uma condição da pele que ocorre quando os pelos ficam obstruídos por sebo e células mortas, ficando colonizados por bactérias

Leia mais

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva).

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva). 1 Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva). 2 O câncer surge de uma única célula que sofreu mutação, multiplicou-se por mitoses e suas descendentes

Leia mais

Prof. Rita Martins rita.martins@ibmr.br

Prof. Rita Martins rita.martins@ibmr.br Prof. Rita Martins rita.martins@ibmr.br Classificação: A. Tecidos conjuntivos embrionários: 1- Tecido Conjuntivo Mesenquimal (mesênquima) 2- Tecido Conjuntivo Mucoso B. Tecidos conjuntivos propriamente

Leia mais

Curso de Mesoterapia Homeopática

Curso de Mesoterapia Homeopática Curso de Mesoterapia Homeopática NÍVEL BÁSICO 1.ª Edição Módulo I: 1, 2 e 3 de Fevereiro de 2013 Resumo A Mesoterapia consiste na micro-injecção intradérmica de pequenas quantidades de medicamentos em

Leia mais

Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal. Aula Prá:ca Abdome 1

Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal. Aula Prá:ca Abdome 1 Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal Aula Prá:ca Abdome 1 Obje:vos Entender como decidir se exames de imagem são necessários e qual o método mais apropriado para avaliação de pacientes com

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP Alunos apontam melhorias na graduação Aumenta grau de formação dos professores e estudantes mostram que cursos possibilitam

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Sintoma. Neoplasias do Colo. Enfermagem. Introdução

PALAVRAS-CHAVE Sintoma. Neoplasias do Colo. Enfermagem. Introdução 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

TÍTULO: CARACTERÍSTICAS DOS IDOSOS COM OSTEOARTROSE EM TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM GRUPO NA CLÍNICA DE FISIOTERAPIA DA UNAERP

TÍTULO: CARACTERÍSTICAS DOS IDOSOS COM OSTEOARTROSE EM TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM GRUPO NA CLÍNICA DE FISIOTERAPIA DA UNAERP TÍTULO: CARACTERÍSTICAS DOS IDOSOS COM OSTEOARTROSE EM TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM GRUPO NA CLÍNICA DE FISIOTERAPIA DA UNAERP CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA

Leia mais

Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar

Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar A displasia coxofemoral (DCF) canina é uma doença ortopédica caracterizada pelo desenvolvimento inadequado da articulação coxofemoral.

Leia mais

DOCENTES DO CURSO DE JORNALISMO: CONHECIMENTO SOBRE SAÚDE VOCAL

DOCENTES DO CURSO DE JORNALISMO: CONHECIMENTO SOBRE SAÚDE VOCAL DOCENTES DO CURSO DE JORNALISMO: CONHECIMENTO SOBRE SAÚDE VOCAL Rayné Moreira Melo Santos (CESMAC) raynefono@yahoo.com.br Rozana Machado Bandeira de Melo (CESMAC) rmbmelo@ig.com.br Zelita Caldeira Ferreira

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

O que é Hemofilia? O que são os fatores de coagulação? A hemofilia tem cura?

O que é Hemofilia? O que são os fatores de coagulação? A hemofilia tem cura? Volume1 O que é? O que é Hemofilia? Hemofilia é uma alteração hereditária da coagulação do sangue que causa hemorragias e é provocada por uma deficiência na quantidade ou qualidade dos fatores VIII (oito)

Leia mais

Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes

Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes Diabetes é uma doença ocasionada pela total falta de produção de insulina pelo pâncreas ou pela quantidade insuficiente da substância no corpo. A insulina

Leia mais

Nossas células cutâneas morrem e são substituídas por células novas a cada 21 dias.

Nossas células cutâneas morrem e são substituídas por células novas a cada 21 dias. Phycojuvenine A Importância das Células Tronco Para Uma Pele Sempre Jovem! Nossas células cutâneas morrem e são substituídas por células novas a cada 21 dias. Isso só é possível graças as Células Tronco

Leia mais

Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação-Porto\Portugal. Uma perspectiva comportamental em Adolescentes Obesos: Brasil x Portugal

Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação-Porto\Portugal. Uma perspectiva comportamental em Adolescentes Obesos: Brasil x Portugal Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação-Porto\Portugal Discente: Genaina Bibiano Vieira Disciplina: Desenvolvimento Humano Uma perspectiva comportamental em Adolescentes Obesos: Brasil x Portugal

Leia mais

Linfomas. Claudia witzel

Linfomas. Claudia witzel Linfomas Claudia witzel Pode ser definido como um grupo de diversas doenças neoplásicas : Do sistema linfático Sistema linfóide Que tem origem da proliferação de linfócitos B ou T em qualquer um de seus

Leia mais

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Mecanismos da rejeição de transplantes Envolve várias reações de hipersensibilidade, tanto humoral quanto celular Habilidade cirúrgica dominada para vários

Leia mais