Políticas Públicas de Inovação Tecnológica na Cadeia Agroindustrial do Leite: O Efeito da Instrução Normativa n 51 na Microrregião de Viçosa, MG

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1 Políticas Públicas de Inovação Tecnológica na Cadeia Agroindustrial do Leite: O Efeito da Instrução Normativa n 51 na Microrregião de Viçosa, MG Fátima Machado de Souza Lima Luiz Antônio Abrantes Laura Fernandes Melo Correia Antônio Carlos Brunozi Júnior Resumo: A Instrução Normativa n 51 entrou em vigor no dia 01 de julho de 2005, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, regulamentando a produção, identidade, qualidade, coleta e transporte do leite A, B, C, Pasteurizado e Cru Refrigerado. Esta normativa trouxe uma série de modificações para os produtores, empresas de laticínios e consumidores, sendo que a implementação, em sua totalidade, poderá fornecer ao leite brasileiro parâmetros aceitos internacionalmente, o que possibilitará um acréscimo ainda maior nas exportações de lácteos. Neste aspecto, este estudo tem como objetivo analisar o impacto da IN 51 nas propriedades produtoras de leite, localizadas na microrregião de Viçosa, Minas Gerais, observando as ações que os produtores têm desenvolvido para atender às exigências da Instrução. A análise dos resultados permitiu constatar o empenho dos produtores para alcançar melhorias na qualidade do leite, que está diretamente relacionada com cuidados na sanidade do rebanho, higiene na produção e coleta. Em relação às indústrias laticinistas, observou-se que estas ainda priorizam a quantidade, em detrimento da qualidade, não adotando sistemas qualitativos de pagamentos. Palavras Chaves: Cadeia Agroindustrial do Leite, Instrução Normativa n 51, Políticas Públicas. 1. Introdução Historicamente, a pecuária leiteira no Brasil foi caracterizada pela baixa produtividade dos fatores de produção: terra, mão-de-obra e capital. Essa característica, somada à alta sazonalidade da oferta e à falta de qualidade do leite in natura, colocava o país como atrasados em produção leiteira. Porém, o fim do tabelamento do preço do leite pelo Governo, acrescido de outros fatos, como por exemplo, a criação do MERCOSUL causou grandes modificações no setor, que se viu obrigadas a procurar maneiras de se adequar à nova realidade. Neste contexto, passou a ser levantado o conceito de qualidade do leite até então deixado de lado no Brasil, mas, muito exigido nos países desenvolvidos e tradicionais na atividade leiteira. Assim, no final do ano de 1996, criou-se o Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite (PNMQL). O PNMQL é um conjunto de medidas que visa melhorar a qualidade do leite produzido no Brasil. Mais especificamente o Programa foi criado no intuito de produzir leite e produtos lácteos com padrões de qualidade internacional, atender às crescentes exigências do mercado consumidor, colocar o leite brasileiro em condições de competir no futuro com países especializados em pecuária leiteira, possibilitar o aumento da produção nacional (primeiramente para atender ao consumo interno e, futuramente, para exportar) e, melhorar as condições de pagamento ao produtor (que deverá receber segundo a qualidade de matériaprima que produzir). 1

2 A proposta definitiva para o PNMQL foi então submetida à consulta pública por intermédio da Portaria nº 56, de 7/12/1999, da Secretaria de Defesa Agropecuária e o resultado dessa ação foi à elaboração da Instrução Normativa nº 51. Com sua aprovação em setembro de 2002, pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), foram determinadas novas variáveis de avaliação da qualidade do leite cru. Sendo assim, indústrias cadastradas no Serviço de Inspeção Federal (SIF) localizadas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste passaram a monitorar a qualidade do leite cru de seus fornecedores, através de análises mensais de contagem bacteriana total (CBT), contagem de células somáticas (CCS) e composição. A intenção da Instrução Normativa é melhorar a qualidade do leite e reduzir perdas ao longo da cadeia. Sendo assim, a IN 51 visa aumentar o tempo de vida de prateleira, a qualidade do produto final e ainda a confiança do consumidor no que diz respeito à saúde pública. Por outro lado, a má qualidade, ocasiona perda monetária e de confiabilidade no produto, transferida ao produtor, perdas estas que são transferidas ao produtor, que acaba recebendo menos pelo leite entregue ao laticínio. Muitas vezes, há ainda penalizações, tais como a exclusão temporária do produtor como fornecedor ou reduções no seu pagamento, fatores que prejudicam todo o mercado. Segundo o Conselho Brasileiro de Qualidade do Leite (CBQL), atualmente, de 10 a 15% dos produtores se encontram fora dos padrões. Um trabalho intenso tem sido realizado por muitas indústrias junto aos seus fornecedores em busca da melhoria da qualidade. Muitas delas vêm desenvolvendo programas de pagamento por qualidade para incentivar seus produtores, através do aumento de sua renda com intuito de aumentar sua renda e investir em qualidade. O critério básico para um programa de pagamento por qualidade é a composição do leite. O sistema de preço do leite baseado apenas no volume é substituído por um no qual o preço engloba um adicional por quilograma de gordura, de proteína, de lactose, entres outro; além disso, critérios que refletem os cuidados básicos de higiene (CBT) e sanidade (CCS) devem obedecer aos limites pré-definidos. Entretanto, a reação de algumas empresas ao estimularem, por meio da bonificação, apenas o volume de leite se opõe à evolução do pagamento do leite baseado em indicadores de qualidade. Assim surge uma questão: Os produtores de leite estão realmente sendo beneficiados com a implementação da Instrução Normativa n 51 e recebendo retornos constantes a disponibilidade da qualidade. 2

3 Em vista dessa situação, pretende-se com este trabalho identificar as alterações ocorridas no segmento rural de produção do leite, na microrregião de Viçosa, Minas Gerais, após a implantação da normativa 51/2002. Especificamente pretende-se: - identificar e avaliar o processo de atendimento, na visão do produtor rural, ao disposto na IN 51/2002; - identificar e mensurar o nível de conhecimento do produtor em relação à IN 51; - identificar as dificuldades encontradas pelos produtores no cumprimento das normas; - verificar se os investimentos realizados na adequação à IN 51 estão sendo retornados aos produtores, com pagamentos diferenciados, devido a qualidade. 2. Referencial Teórico 2.1. A importância do complexo agroindustrial do Leite em Minas Gerais Segundo Stephanes (2008), a importância da agricultura e da pecuária para o desenvolvimento econômico do país é inquestionável. O agronegócio, que envolve os pequenos, os médios e os grandes produtores rurais, responde por 25% do produto nacional. Neste aspecto, a agropecuária é a que mais cresce em exportações nos últimos cinco anos, apresentando uma taxa de crescimento de 16,3 %, a mais alta do mundo. Esse desempenho consolida a imagem do Brasil como grande fornecedor de alimentos e matérias primas de origem natural no mercado internacional. São 4950 cidades que dependem, diretamente, do agronegócio. Nessa direção o referido autor, afirma que as previsões para o futuro são excelentes, pois, existe no país: terra, água, tecnologia de ponta, competitividade e mão de obra. O que falta é consolidar instrumentos oficiais de apoio e de sustentação, que retribuam ao setor rural no mesmo nível de importância que representam a economia. O volume total de recursos para o apoio ao custeio e à comercialização no ano de 2007 foi de 58 bilhões de reais, o que corresponde a um crescimento de 16 % sobre o disponibilizado no ano anterior. Neste conceito, verifica-se segundo o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE, 2006), o Brasil como um dos líderes na produção mundial e exportação de produtos agropecuários. Podendo dispor, como principais a soja, a carne bovina, o leite, frango, café e outras culturas que corroboram para o superávit comercial. Segundo Campos (2007), as regiões brasileiras com influência do agronegócio são as que mais crescem, apresentando destaque no índice de desenvolvimento humano (IDH), além do surto de atividade agroindustrial. Nessa direção, ainda ressalta-se, que a atividade agropecuária dispõe variados produtos primários e processados, possibilitando vantagens as 3

4 economias de conhecimentos, como as áreas de biotecnologia, técnicas agropecuárias, logística e gestão. Assim, considerando o setor de lácteos, observa-se a notoriedade desse segmento, representando grande importância a economia do país, ocupando a sexta colocação dos produtores mundiais, de acordo a Tabela 1, respondendo a 4,52% (EMBRAPA, 2007). Além disso, segundo o referido instituto de pesquisa, a produção leiteira atingiu 26, 1 milhões de litros e apresenta um dos maiores rebanhos do mundo. Tabela 1 - Classificação dos principais países na produção mundial de leite em 2007 Colocação Países Produção de Leite (mil t) % Participação 1º Estados Unidos ,02 2º Índia ,52 3º China ,86 4º Federação Russa ,7 5º Alemanha ,98 6º Brasil ,52 Outros ,41 Total Fonte: Adaptado pelo autor, segundo EMBRAPA (2007) Segundo Gomes (2006), a cadeia agroindustrial do leite destaca-se pela sua participação de renda para o meio urbano, sendo um dos elementos responsáveis pela absorção da mão-de-obra rural e fixação do homem no campo. Podendo dispor, que representa o desenvolvimento socioeconômico para o país e é um dos principais geradores de arrecadação tributária. Seguindo essa idéia, verifica-se no Brasil, como a cadeia Agroindustrial do Leite tem importância significativa. Conforme, acrescenta Zoccal (2008), está presente em todo o território nacional, gera renda e um grande contingente de postos de trabalho. Neste contexto, Minas Gerais representa-se como o maior produtor brasileiro de leite, com aproximadamente 27% do total da produção nacional (Embrapa, 2008). A previsão do rebanho leiteiro deste estado para o ano posterior é que atinja uma produção de 7,6 bilhões de litros de leite, um aumento de 3,7%. Para observar a notoriedade desse segmento em Minas Gerais, tem-se a relevância de sua participação na pecuária leiteira nacional, devido a sua contribuição no PIB do agronegócio, o qual é representado por 12% do total. Em relação ao PIB estadual, a produção de leite corresponde a 51,8% do PIB do agronegócio mineiro, o qual atingiu R$ 90,5 bilhões, evidenciando assim a notoriedade na geração de renda e empregos (CEPEA, 2009). Seguindo essa idéia, pode-se verificar a cadeia agroindustrial do leite como um dos mais importantes do agronegócio mineiro. De acordo com o diagnóstico da indústria de 4

5 laticínios realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Minas Gerais SEBRAE (2005) há produção de leite em todas as regiões do estado de Minas Gerais. Para corroborar, observa-se os dados do IBGE-PPM (Pesquisa Pecuária Municipal, 2007), podendo dispor que as maiores produções ocorrem nas mesorregiões do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, 24,7%; Sul/Sudoeste de Minas, 15,8%; e Zona da Mata, 9,8%. Neste aspecto, para Varella (2008), um fator relevante que estimulou os produtores do estado mineiro foi o investimento de empresas de distintos segmentos, adquirindo e ampliando indústrias de laticínios existentes no Estado. Assim, como complementa Venturin (2008), o setor responde rapidamente com o aumento da produção de leite, quando os preços de mercado são remuneradores. Para demonstrar a grandeza do estado mineiro na produção leiteira, Fernandes (2006) afirma que o Brasil possui cerca de 1973 laticínios, em que 55% têm capacidade menor que 10 mil litros e apenas 5,3% dos laticínios têm capacidade superior a 100 mil litros. Destes, 28,8% estão em Minas Gerais e 20,2% no estado de São Paulo. No ano de 2005, segundo dados da ABIA (2007) o faturamento do setor de laticínios foi cerca de 19,4 bilhões, representando aproximadamente 10,5% da indústria de alimentos no Brasil; comparativamente ao ano de 2004, seu faturamento aumentou em 5,2%. Diante do exposto, verifica-se segundo Fernandes (2006), a importância desse segmento na economia, desempenhando um papel fundamental na geração de empregos, excedentes comercializáveis e renda para boa parte da população inserida na cadeia agroindustrial do leite. Além disso, movimenta e impulsiona parte da produção nacional de grãos e outros insumos necessários às diversas fases da produção e industrialização Políticas públicas para a cadeia agroindustrial do leite Segundo Figueira (1999), até o final da década de 80, o governo federal intervinha diretamente na cadeia produtiva do leite, controlando as importações e regulando, de forma diferenciada, os preços dos produtos lácteos. Seguindo essa idéia, conforme o mesmo autor observa-se, na década de 90 transformações no ambiente institucional da cadeia produtiva do leite, cujas principais mudanças foram à liberalização dos preços em todos os elos da cadeia produtiva, abertura comercial (ficando a cargo das empresas a decisão de importar derivados lácteos) e a implantação do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL. As alterações redefiniram os 5

6 padrões de concorrência na cadeia produtiva, colocando em questionamentos uma série de produtores de leite e empresas de laticínios. Para Santos (2007) atualmente, percebe-se o efeito da globalização no meio rural. Pode-se evidenciar que as distintas transformações, pressuporiam mudanças na definição das margens de lucro do produtor, no sucateamento de muitas propriedades e na quantidade de fazendas que encerraram suas atividades, pois não acompanharam as constantes mudanças impostas pelo mercado. Um exemplo pode ser observado na relação de troca entre produto e insumo que teve uma grande redução nos últimos anos. Isso impõe ao produtor gerenciar de maneira mais eficiente a sua empresa. Assim, no intuito de facilitar a realização das atividades do produtor rural o governo tem aprovado propostas que estimulam o segmento. Neste aspecto, foi aprovada pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior - CAMEX, a proposta de aplicação de tarifa de 27% na importação de produtos lácteos de fora do MERCOSUL. Essa medida de proteção atende a uma solicitação do Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA, já que 1,4 milhão de estabelecimentos da agricultura familiar em todo o país se dedicam à atividade leiteira. Essa proposta, além disso, propicia uma estabilidade ao setor e completa o leque de políticas públicas para fortalecer a cadeia do leite (MILKPOINT, 2008). Também no sentido de estimular o setor, o governo, a partir da Portaria nº 166, de 5 de maio de 1998, do Ministério da Agricultura e com base em discussões anteriores que constatou a insuficiente qualidade do leite produzido no país, criou um grupo de trabalho para propor um programa de medidas visando o aumento da competitividade e a modernização do setor lácteo nacional. Esse grupo desenvolveu uma primeira versão do Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite - PNMQL, projeto que vinha sendo desenvolvido desde 1996, e o submeteu à consulta pública por intermédio da Portaria nº 56, de 7/12/1999, da Secretaria de Defesa Agropecuária. O resultado desses procedimentos foi à elaboração da Instrução Normativa nº 51, que determinou novas normas na produção, identidade e qualidade de leites tipos A, B, C, pasteurizado e cru refrigerado, além de regulamentar a coleta de leite cru refrigerado e seu transporte a granel (FAGUNDES, 2005). Nessa direção, foi previsto um calendário diferenciado em termos regionais para a progressiva adaptação de produtores e laticínios às novas exigências de qualidade do leite cru refrigerado, que se estende de 2002 até 2011 para a região Centro-Sul (Sul, Sudeste e Centro- Oeste) e de 2002 até 2012 para as regiões Norte e Nordeste. A Instrução Normativa nº 51/2002 (IN nº 51), aprovou os seguintes regulamentos técnicos, constantes de seus anexos I a VI: 6

7 Regulamento Técnico de Produção, Identidade e Qualidade de Leite Tipo A; Regulamento Técnico de Produção, Identidade e Qualidade de Leite Tipo B; Regulamento Técnico de Produção, Identidade e Qualidade de Leite Tipo C; Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Leite Cru Refrigerado; Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Leite Pasteurizado; e Regulamento Técnico da Coleta de Leite Cru Refrigerado e seu Transporte a Granel. Segundo Fagundes (2005), com a promulgação da Instrução Normativa 51, os pequenos produtores de leite deverão se organizar em associações para fazerem frente às novas exigências de qualidade da matéria-prima e seu transporte a granel, disponibilizando tanques comunitários para o resfriamento do leite na propriedade. Os testes de Contagem de Células Somáticas e Contagem Padrão em Placas/Contagem Bacteriana Total, que definem, respectivamente, a sanidade do rebanho no que se refere, principalmente, à mastite, e a higiene do processo de obtenção da matéria-prima, são os principais indicadores dos objetivos a serem alcançados pelo normativo. Neste aspecto, segundo pesquisas realizadas, por Barros (2001), não foi constatada associação entre a qualidade do leite produzido e o tamanho do produtor. Muitas vezes, a menor produção está associada à melhor qualidade graças a procedimentos de manejo da matéria-prima e das instalações melhor realizados pelos pequenos produtores como é o caso da higienização de latões e do processo de ordenha, tratos sanitários e outros. Nesse sentido, Fagundes (2005) considera que, para os pequenos produtores, os principais impedimentos para sua adequação aos novos normativos encontram-se na falta de recursos para investimento, na possível não rentabilidade desses investimentos face aos preços baixos e defasados, no tempo pagos pelos laticínios, na falta de estradas adequadas, na insuficiência da eletrificação rural ou da disponibilidade de fontes alternativas de energia elétrica. Mas, mesmo contornados esses fatores, o pequeno produtor só se mantém no mercado formal se houver um grande número de laticínios em sua região. Aguiar (2008) alega que o pagamento por qualidade e a granelização virou instrumento de manipulação de preço das indústrias compradoras. Afirma ainda que granelização em regiões onde não existem boas estradas, profissionais para dar manutenção nos tanques, energia elétrica com qualidade e indústrias idôneas para comprar o leite é simplesmente uma maneira de acabar com a atividade nessas regiões. Contudo, para Gilis (2008) afirma que muitas empresas visam somente quantidade, preocupando-se somente em não perder o produtor. A qualidade está ficando em segundo 7

8 plano, devido a uma grande concorrência entre laticínios e ainda que a qualidade torna-se preocupação quando existir fiscalização Instrução Normativa n 51 Segundo Sluszz et al (2006), a Instrução Normativa n 51 (IN 51) entrou em vigor no dia 01 de julho de 2005, nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, regulamentando a produção, identidade, qualidade, coleta e transporte do leite A, B, C, Pasteurizado e Cru Refrigerado. Esta normativa trará uma série de modificações para os produtores, empresas de laticínios e consumidores, sendo que sua implementação poderá fornecer ao leite brasileiro parâmetros aceitos internacionalmente, o que possibilitará um acréscimo ainda maior nas exportações de lácteos. Seguindo essa idéia, os referidos autores afirmam que a implementação poderá contribuir para o alcance de novos mercados para o leite brasileiro, garantindo a sustentabilidade da produção nos próximos anos. Neste aspecto, importante se faz a articulação e interligação de todos os segmentos do sistema agroindustrial, o que gera, teoricamente e empiricamente, a soma de esforços pelo objetivo comum: leite de qualidade. As condições de qualidade do leite exigem acompanhamento desde a produção, armazenamento, transporte, industrialização e comercialização, por se tratar de um alimento altamente perecível. Para Ribeiro et al (2000) entendem por qualidade de leite aquele cuja composição química (sólidos totais, gordura, proteína, lactose e mineração), microbiológica (contagem total de bactérias), organoléptica (sabor, odor, aparência) e números de células somáticas, atendem parâmetros de qualidade exigidos internacionalmente. Os mesmos autores ainda mencionam que o produto deve ser, ainda, isento de resíduos de antibióticos, desinfetantes ou adulterantes e ser originado de rebanhos com sanidade controlada. Sobre este aspecto, Castro et al (1998) afirmam que usualmente problemas relacionados com a qualidade têm origem na propriedade, seja devido à precariedade das instalações, equipamentos utilizados na ordenha e armazenamento do produto, ou pelos descuidos com a higiene. Em consonância com estas afirmações, Padilha (2003) aponta que a capacidade ou forma de armazenamento do produto e a infra-estrutura da propriedade são dois dos fatores que influem diretamente na qualidade do produto final da produção leiteira e que não fogem à 8

9 regra relativa à necessidade do produtor de contemplar tal recurso, a qual se torna indispensável no processo de gestão na organização produtiva. Nesta consideração, é perceptível a relação direta das máquinas, equipamentos e instalações disponíveis com a capacidade financeira e de investimento de capital na propriedade, aliada à profissionalização do agente produtor, que leva à modernização do processo. Diante do exposto, a IN 51 traz procedimentos relativos ao armazenamento que tem relação direta com a infra-estrutura disponível na propriedade. Para tanto, se faz necessária a refrigeração do leite, que impede a proliferação de microrganismos que prejudicam a qualidade. A mesma instrução recomenda que o transporte do leite seja realizado em latões ou tarros e em temperatura ambiente, desde que o estabelecimento processador concorde e aceite trabalhar com esse tipo de matéria-prima. Neste caso, o leite deve ser entregue no estabelecimento processador no máximo até 12 horas após a conclusão da ordenha, devendo alcançar o mesmo padrão de qualidade fixada para o leite cru resfriado. Em se tratando da variável higiene, Ribeiro et al (2000) afirmam que esta é um dos fatores mais importantes na manutenção da qualidade do leite, estando relacionada com uma elevada carga microbiana. Como fontes de contaminação, o mesmo autor refere que estas podem estar em qualquer uma das fases do processo de produção, ou seja, desde as camas, estábulos, curral de espera, sala de ordenha, ordenhador, equipamentos utilizados, na própria ordenha e no armazenamento, além da qualidade da água utilizada. Para tanto a IN 51 menciona normas comuns de higiene para todos os tipos de leite, sendo estas a higiene pessoal, do animal e do ambiente, instalações adequadas para a ordenha, controle da presença de insetos e animais, como moscas e ratos; água de boa qualidade (potável); equipamentos para eliminar o esterco e outras sujeiras; equipamentos, vasilhames e outros utensílios apropriados e limpos. Além dessas condutas de manejo e ordenha, não é permitida a coleta de leite de vacas que estejam produzindo colostro ou com doenças infecto-contagiosas ou que estejam em tratamento com antibióticos e outros medicamentos passíveis de eliminação pelo leite, bem como a adição de substâncias que neutralizam a acidez ou reconstituem a densidade do leite e o desnate. A coleta e armazenagem são pontos importantes da IN 51 que estabelece regras para utilização individual e comunitária de tanques de resfriamento, onde o leite produzido deve ser armazenado e coletado até 48 horas após a ordenha. Cabe ao produtor adaptar-se, mas, na maioria das vezes, não dispõe de capital financeiro próprio para investimentos em equipamentos e novas tecnologias do setor. 9

10 Assim sendo, conforme Sluszz et al (2006) a produção de leite de qualidade representa maior produção e menores custos após a adaptação. Além disso, uma tendência é a valorização do produto de qualidade pelos laticínios, sendo que alguns já estão pagando um diferencial por qualidade, ou seja, ganha o produtor, ganha o laticínio e, conseqüentemente, ganha o consumidor com produtos de alta qualidade. 3. Metodologia 3.1. Coleta e operacionalização dos dados Para Gil (1996), em relação aos objetivos gerais, é possível classificar as pesquisas em três grupos: exploratórias, descritivas e explicativas. Para Malhotra (2001), essa distinção é usada nos casos em que é necessário definir o problema com maior precisão, identificar cursos relevantes de ação ou obter dados adicionais antes que se possa desenvolver uma abordagem. Pesquisa descritiva, para Martins (1994), é aquela que objetiva a descrição das características de determinada população ou fenômeno, bem como o estabelecimento de relação entre variáveis e fatos. Na visão de Andrade (2002), a pesquisa explicativa é mais complexa, pois, além de registrar, analisar, classificar e interpretar os fenômenos estudados procura identificar seus fatores determinantes. Com base na classificação apresentada, essa proposta de pesquisa caracteriza-se como exploratória. Neste aspecto, ressalta-se segundo Roesch (1999), que a utilização deste tipo de pesquisa, justifica-se pelo fato do desconhecimento acerca de uma questão. Conforme, Mattar (1994), seu objetivo reside, primordialmente, no conhecimento sobre o tema ou problema de estudo. Pode ser usada para facilitar a elaboração de um questionário ou para servir de base a uma futura investigação, ajudando a formular hipóteses, ou na formulação mais precisa de questões de pesquisa. Considerando o escopo deste estudo, seja na determinação do impacto da Instrução Normativa n 51 nas propriedades rurais localizadas na microrregião de Viçosa, Minas Gerais, bem como as ações que foram realizadas e que estão sendo desenvolvidas para adequação das mesmas às atuais normas vigentes. Torna-se relevante a disposição de algumas variáveis. Neste aspecto, vale ressaltar, que o estado de Minas Gerais, contribui em 27% na produção leiteira nacional total, segundo EMBRAPA (2008), com aproximadamente 8 milhões de litros. Além disso, destaca-se representando 51,8% do PIB do agronegócio mineiro. Para tanto, nas variáveis utilizadas neste estudo, considera-se os dados coletados nas propriedades integrantes do Projeto PDPL, fomentado pela Nestlé em parceria com a 10

11 Universidade Federal de Viçosa - UFV. Este programa é dotado a atender duas necessidades importantes; preparar melhor o estudante, e principalmente levar ao produtor leiteiro o conhecimento tecnológico que permita seu crescimento na atividade por meio da extensão rural. Assim, os dados foram coletados por meio da aplicação de 21 questionários entre os meses de novembro e dezembro de Podendo dispor, que abrangiam aos produtores rurais ou responsáveis pela propriedade do Projeto PDPL/Nestlé/UFV. Segundo Marconi & Lakatos (1996), a vantagem no uso de questionários advém principalmente da economia de tempo, de custos, viagens e a obtenção de uma amostra maior e não sofre influência do pesquisador. Nesse contexto, foram observadas como variáveis integrantes ao questionário, àqueles diretamente relacionadas à Instrução Normativa 51. Assim, delimitava-se a 37 questões, com o intuito de abordar os seguintes aspectos: - mudanças ocorridas e ações implementadas pelos produtores nas fazendas com a entrada da Instrução Normativa 51; - orientação por parte dos laticínios em relação à adequação dos níveis de qualidade do leite a da estrutura da fazenda para atender à Instrução; - nível de conhecimento do produtor em relação à Instrução Normativa; - dificuldade encontradas pelos produtores no cumprimento das normas. Na operacionalização dos dados, utilizou-se de estatísticas simples. As quais se delimitaram a mensuração de freqüências e análises descritivas por meio do software SPSS Segundo, Freund & Simon (2000), a estatística descritiva compreende o manejo dos dados para resumi-los ou descrevê-los, sem ir além, sem procurar inferir qualquer coisa que ultrapasse os próprios dados. 4. Resultados e Discussões 4.1. Caracterização dos produtores da cadeia agroindustrial do leite da microrregião de Viçosa Conforme descrito anteriormente, delimitou-se este estudo as propriedades integrantes ao Projeto PDPL/UFV/Nestlé. Podendo dispor, que este programa advém de uma iniciativa de utilidade pública, prestando serviços gratuitos, sendo uma ferramenta de difusão do uso de conhecimentos tecnológicos na otimização da administração de fazendas de produção de leite, incluindo administração rural, prevenção e cura de doenças, alimentação e manejo animal, melhoria na qualidade do leite e redução dos custos. Para corroborar a estas disposições, 11

12 Oliveira et al, acrescenta que os produtores integrantes a este Projeto, apresentaram ganhos sensíveis em termos de produtividade. Deste modo, restringiu-se a 21 produtores integrantes do Projeto PDPL. Sendo que, as distinções das características tornaram-se destacadas e assim passíveis de mensurar os efeitos ou impactos à adequação a IN 51. Quando considera-se aspectos sociais nas diferenciações dos produtores, percebe-se que a predominância dos responsáveis pela produção é masculina, respondendo a 86,4%, o que pode-se salientar como destaca o Censo Agropecuário do IBGE, 2007, aproximadamente mais da metade da população praticante de atividade rural são do sexo masculino. Neste aspecto, vale ressaltar, também como caracterizações discriminantes aos produtores, quanto a suas faixas de idades e escolaridade. Conforme, percebe-se por meio da pesquisa, concentra-se na faixa etária de 31 a 60 anos, respondendo a 71%, enquanto a condução da atividade leiteira por administradores mais jovens representa apenas 5%. Na qualidade educacional dos responsáveis pela produção, pode-se evidenciar a predominância àqueles que completaram o segundo grau, neste aspecto, ainda vale destacar que somente 22,5% detinham um título de curso superior. Assim, o que se pode explicar que a dependente idade e escolaridade podem influenciar diretamente na aceitação da Instrução Normativa, pois é inerente a conceitos antigos de produção que estarão sendo substituídos. Veja-se na Tabela 2, abaixo a mensuração e distinção dos fatores supracitados, conforme as descrições: Tabela 2 Características sócio-educacionais dos produtores de leite Faixa Etária Escolaridade Superior Completo Segundo Grau Primeiro Grau Primário Participação Até 20 anos % De 21 a 30 anos % De 31 a 40 anos % De 41 a 50 anos % De 51 a 60 anos % Mais de 61 anos % Total % Fonte: Elaborado pelo autor, segundo dados da pesquisa Outro fator a ser considerado na evidenciação dos produtores utilizados neste estudo compõe-se de sua estrutura física e pessoal. Neste aspecto, destaca-se o número de empregados e o volume médio diário produzido. Observa-se nas Tabelas 3 e 4, as disposições quanto aos meios de capital destes produtores da microrregião de Viçosa: De acordo, as informações obtidas, pode-se verificar que as propriedades produtoras de leite pesquisadas, referem-se àquelas de pequeno porte e geralmente de economia familiar. 12

13 Na maioria, representam-se com uma estrutura operacional de apenas 3 funcionários, os quais estão intimamente relacionados a todo o processo de produção. Nessa direção, percebe-se que a mão-de-obra reduzida pressupõe um volume médio diário coletado menor, podendo dispor que nestas fazendas predominam uma participação de 100 a 300 litros por dia, respondendo a 38%. Assim, pode-se constar que as propriedades inseridas neste estudo, compõem-se de pequenas estruturas que tem preceitos tradicionais de produção, o que pode acarretar a dificuldade nas implementações e mudanças para atender a Instrução Normativa n 51. Tabela 3 Estrutura Produtiva das propriedades rurais Número de Empregados Frequência Percentual 1 Empregado 5 24% 2 Empregados 4 19% 3 Empregados 6 29% 4 Empregados 3 14% 5 Empregados 1 5% 6 Empregados 1 5% 7 Empregados 1 5% Total % Fonte: Elaborado pelo autor, segundo dados da pesquisa Tabela 4 Volume Diário de produção de Leite Volume Diário Frequência Percentual De 100 a 300 Litros 8 38% De 301 a 600 Litros 4 19% De 601 a 1000 Litros 3 14% De 1001 a 1500 Litros 4 19% Acima de 1500 Litros 2 10% Total % Fonte: Elaborado pelo autor, segundo dados da pesquisa 4.2. Conhecimento dos produtores quanto a Instrução Normativa n 51 Com a aplicação dos instrumentos de inovação tecnológica e científica permitidos pela Instrução, torna-se inerente um conceito, o conhecimento dos produtores quanto a esse dispositivo. Assim, por meio deste estudo foi possível evidenciar fatores que estão atrelados diretamente a representatividade dos preceitos lícitos para a obtenção de qualidade do produto final. Neste conceito, buscou-se primordialmente verificar o conhecimento da Instrução; deste modo, observou-se que 48% dominam plenamente os dispositivos contidos na IN 51, 13

14 33% afirmam conhecer em partes sobre este instrumento e 19% desconhecem totalmente. Destarte, para confirmar se o produtor conhecia realmente os fatores que deviam ser privilegiados, realizou-se mais três questionamentos, cujos resultados são apresentados, conforme as Tabela 5 abaixo: Tabela 5 Conhecimento dos Produtores sobre a Instrução Normativa n 51 Características Frequência Percentual UFC/CBT* Estocagem de Leite Temperatura Máxima Estocagem sim 7 33% não 14 67% sim 8 38% não 13 62% sim 15 71% não 6 29% Total % Fonte: Elaborado pelo autor, segundo dados da pesquisa *UFC: Unidade Formadora de Colônia * CBT: Contagem Bacteriana Total Quando observa-se os resultados obtidos por meio dos dados acima, verifica-se na questão sobre a UFC/CBT, que a maioria desconhece (67%), o que pressupõe a Instrução Normativa 51. Porém, àqueles que a conhecem, respondendo a 33%, evidenciaram de maneira correta o que está previsto. No aspecto da estocagem do leite, dos 38% que responderam possuir pleno conhecimento, todos definiram as 48 horas que a IN 51 tem disposta. Enquanto, ao terceiro questionamento verificou-se distinções as respostas dos produtores. Neste aspecto, evidenciou-se a maioria conhecia este dispositivo, 71%; contundo, destes somente 34% demonstraram de maneira correta o que realmente a IN 51 dispõe. Diante disso, pode-se denotar o que explica os resultados é a predominância do desconhecimento da IN 51, seja por insuficiência de conhecimento ou até resistência dos produtores. Destarte, como afirma Sluszz et al, é evidente que o produtor de leite deve ter conhecimento, em termos de qualidade e procedimentos, que a indústria transformadora exige, além das tecnologias disponíveis que atendam as exigências Implementações ocorridas nas propriedades, conforme a Instrução Normativa n 51 Com a promulgação da Instrução Normativa 51, a busca da qualidade final do produto leite, permeava como de sumária importância para a competitividade da atividade produtiva, pois influi diretamente na preferência do consumidor. Assim, a precariedade ou a ausência de condições higiênicas na produção, pode prejudicar a sanidade do rebanho e os aspectos qualitativos do leite. Neste caso, deve-se observar condições básicas na entrega do produto, 14

15 como: resfriamento, sanidade animal, condições assépticas dos equipamentos e do ordenhador e o treinamento das pessoas envolvidas na atividade. Diante disso, a IN 51, pressupunha como fatores primordiais o oferecimento de produtos lácteos com qualidade e que pudessem atender a parâmetros internacionais, possibilitando futuramente mercado exportador. Nessa direção, este estudo com o intuito de demonstrar como os produtores de leite da microrregião de Viçosa têm atendido as alterações estruturais, evidenciou-se estas mudanças, conforme a Tabela 6 abaixo: Tabela 6 Mudanças Estruturais nas propriedades, segundo a IN 51 Frequência Participação sim 10 48% Realização de mudanças na propriedade nao 11 52% Total % Fonte: Elaborado pelo autor, segundo dados da pesquisa Quando considerou-se as alterações impostas com a promulgação da Instrução Normativa em 2005, tornou-se pertinente este levantamento. Como, verifica-se, de acordo aos produtores de leite pesquisados, 52% não realizaram mudanças nas propriedades, enquanto 48% foram suscetíveis de algum acréscimo estrutural para a produção. Seguindo essa idéia, pode-se acrescentar como fatores para a predominância do não atendimento a IN 51, a relação dos produtores com a indústria láctea cliente. Nessa direção, verificou-se que somente 42,9% dos responsáveis pela produção de leite considerados, recebiam retorno quanto a qualidade do produto e o incentivo para a adequação a norma, o que pode-se evidenciar que dificulta consideravelmente a obtenção de informações e melhora a atender aos preceitos de qualidade. No aspecto de atendimento aos conceitos dispostos na Instrução, pode-se evidenciar que àqueles que atenderam ao dispositivo lícito, logo no prazo de sua promulgação representam 20%, nos anos posteriores 40% realizaram alterações definitivas e o restante dos responsáveis pela produção vem realizando adições estruturais ao longo do processo e não possuem prazos determinados para a sua definição. Como principais mudanças com a idéia primordial de privilegiar a qualidade do leite, pode-se apurar alguns fatores. Conforme, apurado a implantação de ordenhas mecânicas e a separação da sala de ordenha do estábulo, que permite melhores condições de higiene e sanidade dos animais. Nessa direção, pode-se mensurar ainda, que nestes incrementos tecnológicos as propriedades, o financiamento médio representou aproximadamente R$ ,00, oriundos na maioria de recursos pertencentes ao próprio produtor. 15

16 4.4. Conseqüências da Implementação dos produtores a Instrução Normativa 51 A Instrução Normativa 51 trouxe aos produtores de leite implicações que buscavam a melhoria da qualidade no oferecimento do produto final à Indústria de Laticínios. Nessa direção, principalmente a notória questão estava atrelada a investimentos na estrutura operacional. Para corroborar a estas disposições, Padilha aponta que a capacidade ou forma de armazenamento do produto e a infra-estrutura da propriedade são dois fatores que influem diretamente na qualidade do produto final da produção leiteira e que não fogem à regra relativa à necessidade do produtor de contemplar este recurso, a qual se torna indispensável no processo de gestão na organização produtiva. Nesta consideração, ainda vale ressaltar, que é inerente a relação entre as máquinas, equipamentos e instalações disponíveis com a capacidade financeira e de investimento de capital na propriedade, aliada à profissionalização do agente produtor, que leva à modernização do processo. Destarte, a profissionalização da gestão da cadeia produtiva do leite relacionada diretamente a Instrução Normativa 51, requer investimentos dos produtores. Em contrapartida, buscam retornos que permitam continuar a aplicação na obtenção da qualidade em oposição à quantidade. Assim, o estudo observou os seguintes resultados, segundo a Tabela 7: Tabela 7 Retorno aos produtores atendendo à Instrução Normativa 51 Características Frequência Percentual Pagamento Diferenciado (Qualidade) Pagamento Diferenciado (Quantidade) sim 3 14% não 18 86% sim 11 52% não 10 48% Total % Fonte: Elaborado pelo autor, segundo dados da pesquisa Percebe-se por meio da Tabela acima, que a aplicação das disposições da Instrução Normativa tornam-se contraditórias aos produtores de leite. Conforme, os dados apurados na pesquisa, àqueles que atendem e efetivaram mudanças nas propriedades (48%), tem apenas 14% de retorno, quando se destaca o pagamento diferenciado à qualidade, o que explica este comportamento pode-se observar que as Indústrias de Laticínios principiam ainda os fatores relacionados a quantidade, assim a produtividade, e não aos padrões qualitativos que a política de inovação tecnológica tem como principal objetivo. 16

17 Neste aspecto, apesar deste cenário negativo aos produtores, quando se considera a microrregião de Viçosa, verifica-se, que aproximadamente 80% dos pesquisados, destacam a IN 51 com uma evolução para o segmento da cadeia agroindustrial do leite, e também todos os responsáveis pela produção tem buscado incessantemente a qualidade, cada em sua proporção e adequação aos dizeres da norma. Assim, as considerações definidas na IN 51 são importantes, funcionando como um instrumento de prevenção de ordem sanitária que vem sendo exigido dos produtores de leite. Os produtores devem estar conscientes de que a higiene no processo e sanidade do rebanho são fatores básicos de garantia de qualidade do leite, além, de práticas corretas de ordenha, armazenamento, coleta e transporte até as indústrias. Para tanto, as indústrias laticinistas têm um importante papel na disseminação da informação relacionada à qualidade do leite produzido nas propriedades rurais, entendendo, que diretamente aos aspectos qualitativos do produto final recebido, influencia-se no rendimento industrial. Deste modo, deve-se ater aos produtores uma idéia de organização e valorização destes produtos, a fim de incentivar a adequação dos instrumentos dispostos à Instrução Normativa n Conclusão A IN 51 estabelece uma sistematização em termos de adequação por parte dos produtores no que se refere à sanidade do rebanho, higiene na produção e coleta de leite. Portanto, mostraram-se relevantes as análises desse estudo por permitirem o entendimento do esforço de adequação dos produtores com relação a essa norma. Esse é o grande desafio por qual devem passar os produtores e as indústrias que realmente querem permanecer na atividade, devendo estar cientes de que a informação é atualmente um dos mais importantes recursos da organização. As considerações acerca das discussões contribuem em termos de adoção de práticas de manejo sanitário definidas na Instrução Normativa, funcionando como um instrumento de prevenção de ordem sanitária que vêm sendo exigido dos produtores de leite. Assim, devem estar conscientes de que a higiene no processo e sanidade do rebanho são fatores básicos de garantia de qualidade do produto final, além de práticas corretas de ordenha, armazenamento, coleta e transporte. Neste aspecto, considerando os produtores de leite na microrregião de Viçosa, destaca-se a importância na adequação destes as imposições da IN 51, e a participação ativa 17

18 na concorrência e a busca de futuros mercados internacionais, aumentando seus rendimentos e influenciando diretamente as indústrias laticinistas. Nessa direção, ressaltando todas as observações realizadas no presente estudo, se pode notar, apesar dos esforços dos produtores em melhorar qualidade do leite e em se adequar às exigências da Instrução Normativa 51 existe ainda por parte dos laticínios, apesar da preocupação com os impactos da IN 51, uma falha no sentido de estimular, acompanhar e dar suporte a este elo da cadeia. Conforme, os dados obtidos observou-se que a maioria plena conhece sob aspectos lícitos os dispositivos da IN 51, porém quando se aprofunda a termos específicos, verifica-se que em questões primordiais como a UFC/CBT, os produtores desconhecem (67%), o que pressupõe a Instrução Normativa 51. Porém, àqueles que a conhecem, respondendo a 33%, evidenciaram de maneira correta o que está previsto. No aspecto da estocagem do leite, dos 38% que responderam possuir pleno conhecimento, todos definiram às 48 horas. Enquanto, quando se releva a temperatura máxima de estocagem verificou-se distinções as respostas dos produtores. Neste aspecto, evidenciou-se a maioria conhecia este dispositivo, 71%; contundo, destes somente 34% demonstraram de maneira correta o que realmente a IN 51 dispõe. Outro fator a ser destacado, consiste no retorno obtido aos investimentos, conforme a adequação a IN 51. Percebe-se, que a aplicação das disposições da Instrução Normativa tornam-se contraditórias aos produtores de leite. Conforme, os dados apurados na pesquisa, àqueles que atendem e efetivaram mudanças nas propriedades (48%), têm apenas 14% de retorno, quando se destaca o pagamento diferenciado à qualidade, o que explica este comportamento pode-se observar que as Indústrias de Laticínios principiam ainda os fatores relacionados à quantidade, assim a produtividade, e não aos padrões qualitativos que a política de inovação tecnológica tem como principal objetivo. Diante do exposto, observa-se que a IN 51 é um desafio atual para a indústria e o produtor. É evidente a preocupação e a validade que os responsáveis pela produção de leite da microrregião de Viçosa, consideram a esta Instrução, porém é precípuo que estes sejam relevados como fatores que propiciem a atividades relacionadas ao conceito de qualidade e em conseqüência um reconhecimento financeiro gradual aos produtores rurais. 6. Referências Bibliográficas 18

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