Microestrutura: É a organização dos grãos (contorno, forma, tamanho, orientação) e fases sujeitas à observação microscópica.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Microestrutura: É a organização dos grãos (contorno, forma, tamanho, orientação) e fases sujeitas à observação microscópica."

Transcrição

1 Resumo CMAT P2: 1) Microestrutura e Fase: Microestrutura: É a organização dos grãos (contorno, forma, tamanho, orientação) e fases sujeitas à observação microscópica. A microestrutura compreende as diferentes fases e o modo como estão arranjadas/ organizadas. A microestrutura dos materiais depende da composição química e dos processamentos (tratamentos térmicos e mecânicos) aos quais o material foi submetido. A microestrutura afeta profundamente as propriedades de um material e assim, sua aplicabilidade, por isso, é importante conhecê-la e controlá-la. Fase: porção homogênea de um material que tem características físicas e químicas homogêneas bem definidas. Identificamos uma fase pela sua composição química e microestrutura. cada fase tem suas próprias características físico-quimícas, logo... A interação de duas ou mais fases em um material permite a obtenção de propriedades diferentes. É possível alterar as propriedades de um material alterando a forma e distribuição das fases. 2) Diagrama de Fases: São mapas que representam a relação entre as fases de acordo com a temperatura, pressão e composição química. Permitem prever a microestrutura de um material Os diagramas de fase podem representar estruturas de: SOLUBILIDADE TOTAL, SOLUBILIDADE PARCIAL E IMPARCIAL. Solubilidade: aponta o quanto dois elementos tem propriedades compatíveis e podem estar juntos em uma só fase no estado sólido.

2 Solubilidade Total: os dois elementos são plenamente compatíveis para a formação de uma fase homogênea no estado sólido. (diagrama isomorfo) Solubilidade Parcial: apenas parte do material se solubiliza na fase sólida. Solubilidade Imparcial ou NULA: há clara e total separação de fases (diagrama eutético) Limite de Solubilidade: é a concentração máxima que se pode atingir de um soluto dentro de um solvente. Ao ultrapassá-lo forma-se uma segunda fase. Quanto maior a temperatura, maior o limite de solubilidade. 3) Diagramas Isomorfos: Solubilidade total. SIMILARIDADE físico química. (ex. Cu-Ni) Ponto A apenas fase alfa composição lida direto do gráfico (60%Ni) Ponto B fase alfa + liquida linha de amarração se estende de uma fronteira a outra Regra da Alavanca: Para saber a composição/proporção de cada fase. Soluções Sólidas Substitucionais: A soma das suas frações tem que ser 1 Wa + WL = 1

3 A massa de um dos componentes (ex. Ni) que está presente em ambas as fases deve ser igual a massa deste componente na liga como um todo (composição global) Wa Ca + WLCL = Co Wa = (Co CL)/(Ca- CL) 4) Diagramas Eutéticos: Solubilidade parcial. (ex Pb-Sn) Reação Eutética: Primeiro beta se forma a partir de um processo de nucleação e crescimento na fase líquida (L beta). Quando cruzamos a isotérma eutética, o líquido presente se transforma de uma só vez em alfa e beta reação eutética (L alfa + beta) Microestrutura composta por grãos de beta (claros) e grãos formados pela superposição de alfa e beta (lamelas microestrutura eutética). A transição eutética é rápida. Assim, não há tempo para ocorrer difusão substancial. A segregação de átomos de tipo A e B tem que se dar em pequena escala de distâncias.

4 Resfriamento lento grãos se formam no espaço intergranular. Resfriamento rápido Grãos se formam nos contornos de grão (intragranular). Pode-se limitar a transformação (% de alfa inferior ao previsto pelo diagrama de fases). (em alfa beta) Fora da linha eutética: Primeiro beta se forma a partir de um processo de nucleação e crescimento na fase líquida (L beta). Todo o líquido é convertido em beta. Continuando-se o resfriamento, ao adentrarmos o campo alfa + beta, cristais de alfa de formam transformação no estado sólido (beta alfa) Microestrutura composta por grãos de beta (claros) e precipitados de alfa em cima (escuros). 5) Estruturas Cristalinas do Ferro: O Ferro apresenta diferentes estruturas cristalinas, dependendo da temperatura alotropia De Tamb até 912 C: -Cúbica de corpo centrado -Ferrita ou α -Ferro De 912 C até 1394 C: - Cúbica de face centrada - Austenita ou ɣ -Ferro Tfusão: 1538 C!

5 Conceito de Ligas Metálicas: Interstícios e Carbono nas redes do Ferro: Assim, o átomo de carbono é maior do que o interstício e fica sob compressão. - A presença de carbono distorce a rede, contribuindo para endurecer o material. - A concentração máxima de carbono na ferrita é muito baixa (0,022 wt%) - Como o interstício central da cfc é cerca de 2,7X maior, a concentração máxima de carbono na austenita é muito maior (2,11 wt%) O carbono gera soluções sólidas intersticiais (átomo muito pequeno é inserido na estrutura cristalina), endurecendo o material OU SEJA: concentração de carbono: Ferrita rede ccc C baixa Austenita rede CFC C alta

6 5)Diagrama Ferro-Carbono: Fases do Ferro puro: - Tamb C => Fe na forma de Ferrita (α -Fe, CCC) C-1394 C => Fe na forma de Austenita (ɣ -Fe, CFC) C-1538 C => Fe na forma de Delta Ferrita (δ-fe, CCC) Solubilidade do C em Fe: - Na fase α - máximo de 0.022% - Na fase ɣ - máximo de 2.11% Cementita - Fe3C : - Composto estável que se forma quando a solubilidade máxima de carbono é excedida nas fases α e ɣ. - Contém 6.7 wt% C {massa(1c)/massa (3Fe + 1C)} - É dura e quebradiça. A resistência de aços é aumentada pela sua presença. Reação Eutetóide: 1 sólido 2 sólidos 727 C Austenita Ferrita + Cementita = Perlita ɣ (gama) α (alfa) + Fe3C Reação Eutética: 1 líquido 2 sólidos 1148 C L austenita(ɣ) + cementita (Fe3C)

7 Reação Hipo-Eutetóide: ɣ ɣ+ α (α surge nas fronteiras de grão da fase ɣ) ɣ+ α α + Fe3C (perlita) Obs: A fase α, que não muda, é denominada ferrita pro-eutetóide. Reação Hiper-Eutetóide: ɣ ɣ + Fe3C (nas fronteiras de grão da fase ɣ) ɣ + Fe3C α + Fe3C (perlita) Obs: A fase Fe3C, que não muda, é denominada cementita pro-eutetóide.

8 6)Aços Carbono: resistência ductilidade - Suas propriedades deterioram-se a baixas e altas temperaturas. Aço Baixo Carbono: (< 0,3 wt%) -Estrutura é usualmente ferrítica e perlítica - Baixa fração de perlita Aço Médio Carbono: (0,3-0,6 wt%) - melhor combinação de tenacidade e ductilidade e resistência mecânica. - Fração intermediária de perlita Aço Alto Carbono: (0,6-1,2 wt%) - Alta fração de perlita Aços para Automóveis: aços de alta resistência Objetivos: -redução de peso -Economia de combustível -Aumento da segurança do usuário aços com outros elementos de liga e que sofrem tratamentos térmicos diferentes do resfriamento lento associado aos diagramas de equilíbrio apresentados até agora. 7)Tratamentos Térmicos As fases mostradas nos diagramas só são formadas pelo resfriamento lento. É necessário dispor de tempo para que os átomos de carbono se movam através da rede do ferro (Difusão). Caso o resfriamento seja rápido, fases de não equilíbrio, metaestáveis, se formam. Ex: Martensita fase formada a partir do resfriamento abrupto (têmpera) da austenita. Fase extremamente dura. 8)Compósitos: -materiais que buscam conjugar as propriedades de dois tipos de materiais distintos, para obter um material superior - Microestrutura de um compósito tem pelo menos duas fases: a matriz contínua e o reforço.

9 Comportamento Mecânico: - é, no geral, an-isotrópico (Direções diferentes possuem propriedades mecânicas diferentes) Cálculo na direção LONGITUDINAL: a deformação é idêntica para fibras e matriz. (iso-deformação) - Soma das Forças: (f. compósito=força da matriz+ força da fibra) Se os comprimentos são todos idênticos, as frações de área são iguais às frações de volume da matriz (Vm) e das fibras (Vf): Lembrando que: Cálculo na direção TRANSVERSAL: tensão é igual para o compósito e as duas fases. (iso-tensão) Soma dos alongamentos:

10 A deformação total do compósito será: Lembrando que: dividindo por σ: Transferência de Carga: No caso de carregamento longitudinal, de um compósito reforçado por fibras alinhadas, a carga se distribui entre a matriz e o reforço. Assim, é possível cálcular a partição de cargas na forma a seguir. Razão das Cargas: Mas como: Então: e Regra das Misturas: Para compósitos reforçados com fibras (se elas são contínuas e unidirecionais), a regra da mistura permite aos engenheiros prever a densidade do compósito, as condutividades elétrica e térmica ao longo da direção das fibras. (Na verdade, para a densidade, a regra vale para compósitos com qualquer tipo de reforço) Densidade: Note que: Condutividade Térmica: Condutividade Elétrica:

11 Módulo de Young x Fração de Carga: As condições iso-deformação e iso-tensão são os limites superior e inferior dos valores das propriedades mecânicas dos compósitos. Ex: fibra de vidro: 9)Semi-Condutores: -Grupo de materiais com condutividade elétrica intermediária entre os metais e os isolantes -Condutividade finamente controlada pela presença de impurezas - dopantes. Estrutura de Bandas: A separação (gap) entre a BANDA DE VALÊNCIA (BV) e a BANDA DE CONDUÇÃO (BC) determina a propriedade elétrica do material Nos condutores: elétrons passam facilmente para BC e portanto estão essencialmente livres (a corrente flui facilmente) Isolantes: grande gap de energia entre estas bandas (elétrons não conseguem saltar da banda de valência para a de condução a corrente não flui) Semicondutores : gap de energia moderado (somente poucos elétrons conseguem ser excitados para a banda de condução apenas uma pequena corrente flui

12 Elétrons Livres: -Condutores: Metais (1 e/átomo, livre para se mover, ou e/cm³) -Isolantes: Cerâmicos (óxidos, de 0 a e/átomo, ou até 10 2 e/cm³) -Semicondutores: Germânio (10 8 e/átomo ou e/cm³) Silício puro (10 12 e/átomo ou e/cm³) Silício dopado (10 9 a 10 7 e/átomo ou a e/cm³) Arseneto de Gálio (10 16 e/átomo ou 10 6 e/cm³) Silício Puro: -O silício tem 4 elétrons de valência Quando sólido: os átomos se ligam, produzindo uma rede cristalina. -Denominamos este sólido como silício intrínseco (Si-i). -Os elétrons de valência são compartilhados com os átomos vizinhos resultando numa estrutura bem estável estes elétrons são fortemente ligados (poucos elétrons livres) Estrutura & Portadores de Carga: -Nos semicondutores, a energia térmica na temperatura ambiente pode ser suficiente para romper a ligação atômica de um elétron, fazendo-o saltar da banda de valência para a banda de condução, e produzindo um par elétron-buraco. Estes elétrons também podem "cair" de volta da banda de condução para a banda de valência, recombinando assim com um buraco Formação de Cargas Livres: - Quando a vibração dos átomos da rede cristalina é capaz de romper uma das ligações Si-Si, temos que o elétron envolvido nesta ligação recebeu uma quantidade de energia suficiente para excitá-lo de um estado no topo da banda de valência para um estado no fundo da banda de condução.

13 -A ligação rompida com esta vibração (ou ligação faltante) corresponde à formação de um buraco na banda de valência. -Esta transição resulta em igual número de elétrons na BC e de buracos na BV. Esta é uma importante propriedade dos semicondutores intrínsecos. Elétrons, Buracos, Condutividade: - Os elétrons excitados para a BC têm à sua disposição inúmeros níveis de energia livres e portanto podem se deslocar, contribuindo para a condutividade do material. Os buracos deixados na BV, por sua vez, correspondem a níveis livres para onde outros elétrons podem se mover, deixando outros buracos, e assim por diante. É mais simples descrever este movimento na BV como o de cargas positivas, buracos, que se deslocam no sentido contrário ao dos elétrons. Assim, os buracos também contribuem para a condutividade de um semicondutor. Condutividade Intrínseca: Condutividade de um semicondutor intrínseco Obs: no geral, as mobilidades de elétrons e buracos não são iguais Obs2: Banda de Valência: última banda completamente preenchida por elétrons, à temperatura do zero absoluto, Banda de Condução: é a próxima banda parcialmente preenchida, ou completamente vazia. Obs3: A concentração de elétrons na banda de condução de um material semicondutor depende da temperatura e da energia do gap do material semicondutor

14 Concentração de Portadores no Si-i: Dopagem do Silício: - A produção de circuitos integrados requer que o substrato (wafer) seja mais condutor do que o Si puro. - Para melhorar a condutividade do semicondutor, adicionam-se impurezas (dopantes) que contribuem com elétrons extras ou buracos extras. - Este processo é conhecido como dopagem. Boro (B), Fósforo (P), e Arsênio (As) são os dopantes mais comumente utilizados pela indústria de microeletrônica para aumentar a condutividade do silício. A Química da Dopagem: Consultando a Tabela Periódica pode-se observar o número de elétrons de valência do Boro, Silício, Fósforo e Arsênio. elementos com 5 elétrons de valência contribuem com um elétron extra para a rede (dopante doador) tipo n (portadores de carga negativos) elementos com 3 elétrons de valência aceitam um elétron da rede do silício (dopante receptor) tipo p (portadores de carga positivos) Concentração de Elétrons e Buracos: -O silício intrínseco possui um numero de buracos igual ao de elétrons livres: e/cm³ na temperatura ambiente.

15 -Para conseguirmos um razoável nível de condutividade não é necessário acrescentar uma grande quantidade de dopante. É suficiente uma adição de uma a cem partes por bilhão ( at/cm³) - Como o Si, cri at/cm³ dopagem de: at/cm³ significa a adição de uma parte por milhão (ppm); at/cm³ significa a adição de uma parte por bilhão (ppb). - Se o dopante é doador teremos um aumento da concentração de elétrons na BC de 1010 para 1015 e/cm3, ou seja, um aumento de 5 ordens de grandeza com forte impacto sobre a condutividade. - Se o dopante é receptor, o mesmo ocorrerá a partir do aumento da concentração de buracos na BV. Concentração de Portadores no Si Dopado: A dopagem do Si aumenta dramaticamente a concentração de portadores de carga: elétrons no Si tipo n e buracos no Si tipo p. Dopagem e Níveis no Gap: Semicondutor tipo-n: Dopante doador Surge um nível de energia permitido para estes elétrons, pouco abaixo da BC. Com pouca energia, estes elétrons podem ser promovidos para a BC. Semicondutor tipo-p: Dopante receptor Surge um nível de energia permitido pouco acima da BV. Com pouca energia, elétrons da BV podem ser promovidos para este nível, deixando buracos na BV.

16 Dispositivos e Junções: -A base da tecnologia de dispositivos semicondutores está na habilidade de se produzir uma junção entre duas partes de materiais com características distintas. -Como os materiais semicondutores possuem pouquíssimos elétrons livres, qualquer imperfeição no material prejudica a sua condutividade. Material deve ser muito puro (99,9999%). Estrutura cristalina deve ser a mais perfeita possível. Assim, a junção tem que procurar casar as posições dos átomos de cada lado da junção. (Requisito crítico de engenharia) A Junção pn: O diodo é a junção entre um semicondutor tipo-n e um semicondutor tipo-p. Na formação da junção pn os elétrons da região n (em alta concentração) migrarão para a região p (de menor concentração de elétrons) e se recombinarão com os buracos da região p (dopantes tipo III) que possui alta concentração de buracos. DIFUSÃO. O processo inverso ocorrerá com os buracos da região p. Este processo bidirecional de migração, de elétrons e buracos, leva à formação de uma região com carga líquida negativa na região p e positiva na região n. Isto dá origem a uma região com um campo elétrico que aponta da região n para a p. OBS: O campo elétrico aponta do lado positivo para o lado negativo Este campo cresce até interromper o processo de difusão de cargas através da junção. A região em torno da fronteira, na qual ocorre a redução de portadores de carga, chamase zona de depleção.

17 A Física da Junção: -O efeito na junção equivale à geração de um potencial elétrico que modifica os níveis relativos das bandas de energia dos materiais p e n, gerando uma barreira de potencial. -Quando esta junção é ligada a uma fonte externa, esta barreira será reduzida ou aumentada. Junção com Polarização Direta: Fonte de tensão ligada com o pólo positivo conectado ao lado tipo-p A barreira de potencial diminui. A quantidade de buracos no lado p e elétrons no lado n com energia suficiente para vencer a barreira de potencial aumenta muito. A junção conduz corrente. Junção com Polarização Reversa: Fonte de tensão ligada com o pólo positivo conectado ao lado tipo-n A barreira de potencial aumenta. Os buracos no lado p e elétrons no lado n não têm energia suficiente para vencer a barreira de potencial. A junção não conduz corrente.

18 Junção pn - Característica V-I: O Diodo como Retificador: A aplicação mais simples do diodo é na retificação de corrente alternada conversão de corrente alternada para corrente continua. -O ciclo positivo corresponde à polarização direta e a corrente pode fluir. -O ciclo negativo corresponde à polarização reversa e a corrente não pode fluir ciclo negativo eliminado. -O uso de um capacitor permite transformar as oscilações do ciclo positivo em uma onda de valor quase constante.

19 Dispositivos Baseados na Junção pn: LED s: Convertem um sinal elétrico de entrada em uma saída de luz: elétron entrando fóton saindo Um LED é constituído por junção PN que, polarizada diretamente, emite luz devido ao fenômeno de recombinação dos pares elétrons-buracos na região da junção Células Solares (Fotovoltaicas): - Convertem um sinal luminoso de entrada em uma saída de elétrons: fóton entrando elétron saindo (os elétrons gerados são impulsionados pelo campo elétrico na junção PN) - Fonte de energia renovável! LED s: têm a capacidade de converter energia elétrica em energia luminosa, sem grande geração de calor Um diodo emissor de luz (LED) é muito semelhante ao diodo comum utilizado em circuitos elétricos: Junção pn polarizada diretamente injeta elétrons na região tipo p, rica em buracos Recombinação deste elétrons com os buracos existentes. De acordo com a característica do material semicondutor utilizado, esta recombinação irá apresentar uma liberação de energia sob a forma de fótons (luz). Pode-se fazer uma engenharia neste material para ajustar a cor da luz emitida. Este ajuste nos permite gerar, hoje em dia, emissões na faixa do infravermelho ao ultravioleta.

20 Os elétrons da região n são injetados na região p, ocasionando a recombinação do par elétron-buraco (e-h) o que gera emissão de energia na forma de radiação (luz). GAP de Energia e Cor da Luz LED: -A cor da luz emitida depende da quantidade de energia devolvida na recombinação dos elétrons com os buracos. -Esta quantidade depende do tamanho do gap que, por sua vez, depende do material, e de sua estrutura cristalina. -Quanto maior o gap, maior a energia da luz gerada, e portanto maior sua frequência e menor seu comprimento de onda. As maiores energias de gap (2,8 ev): região azul menores energias de gap (1,8 ev): região vermelha do espectro visível Pois a energia da luz emitida (que é igual à energia do gap), é diretamente proporcional à frequência da luz e inversamente proporcional a seu comprimento de onda. Assim, gap maior implica em menor compimento de onda, no caso o da luz azul. Eg = hf (onde f é a frequência da luz) O gap pode ser ajustado criando ligas de materiais semicondutores: - Variando os componentes das ligas e suas proporções, altera-se o parâmetro de rede (distância entre átomos na estrutura cristalina). - Esta variação do parâmetro de rede está diretamente relacionada com a energia do gap e com a cor da luz gerada. Si versus Semicondutores III-V: -O silício é o semicondutor mais usado na microeletrônica, mas não é adequado para a geração de luz. A transição entre as bandas implica em perda de energia por aquecimento, e não apenas via geração de luz. Isto está associado a uma característica denominada gap indireto. Diversos compostos de elementos das colunas III e V da tabela periódica são mais adequados. Possuem gap direto. A transição radiativa é eficiente. A combinação entre diversos compostos, com diferentes proporções, oferece uma enorme flexibilidade.

ESTA PROVA É FORMADA POR 20 QUESTÕES EM 10 PÁGINAS. CONFIRA ANTES DE COMEÇAR E AVISE AO FISCAL SE NOTAR ALGUM ERRO.

ESTA PROVA É FORMADA POR 20 QUESTÕES EM 10 PÁGINAS. CONFIRA ANTES DE COMEÇAR E AVISE AO FISCAL SE NOTAR ALGUM ERRO. Nome: Assinatura: P2 de CTM 2012.2 Matrícula: Turma: ESTA PROVA É FORMADA POR 20 QUESTÕES EM 10 PÁGINAS. CONFIRA ANTES DE COMEÇAR E AVISE AO FISCAL SE NOTAR ALGUM ERRO. NÃO SERÃO ACEITAS RECLAMAÇÕES POSTERIORES..

Leia mais

Diodos. TE214 Fundamentos da Eletrônica Engenharia Elétrica

Diodos. TE214 Fundamentos da Eletrônica Engenharia Elétrica Diodos TE214 Fundamentos da Eletrônica Engenharia Elétrica Sumário Circuitos Retificadores Circuitos Limitadores e Grampeadores Operação Física dos Diodos Circuitos Retificadores O diodo retificador converte

Leia mais

DIAGRAMA Fe-C. DIAGRAMA Fe-Fe 3 C

DIAGRAMA Fe-C. DIAGRAMA Fe-Fe 3 C 1 DIAGRAMA Fe-C DIAGRAMA Fe-Fe 3 C ALOTROPIA DO FERRO PURO Na temperatura ambiente, o ferro puro apresenta estrutura cristalina cúbica de corpo centrado (CCC), denominada ferrita alfa (α). A estrutura

Leia mais

Prof. Rogério Eletrônica Geral 1

Prof. Rogério Eletrônica Geral 1 Prof. Rogério Eletrônica Geral 1 Apostila 2 Diodos 2 COMPONENTES SEMICONDUTORES 1-Diodos Um diodo semicondutor é uma estrutura P-N que, dentro de seus limites de tensão e de corrente, permite a passagem

Leia mais

Tratamento Térmico. Profa. Dra. Daniela Becker

Tratamento Térmico. Profa. Dra. Daniela Becker Tratamento Térmico Profa. Dra. Daniela Becker Diagrama de equilíbrio Fe-C Fe 3 C, Fe e grafita (carbono na forma lamelar) Ligas de aços 0 a 2,11 % de C Ligas de Ferros Fundidos acima de 2,11% a 6,7% de

Leia mais

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Francisco Erberto de Sousa 11111971 Saulo Bezerra Alves - 11111958 Relatório: Capacitor, Resistor, Diodo

Leia mais

As Estruturas Cristalinas do Ferro

As Estruturas Cristalinas do Ferro As Estruturas Cristalinas do Ferro 153 O Ferro apresenta diferentes estruturas cristalinas, dependendo da temperatura alotropia De T amb até 912 o C Cúbica de corpo centrado Ferrita ou a-ferro De 912 o

Leia mais

Disciplina CIÊNCIA DOS MATERIAIS A. Marinho Jr. Materiais polifásicos - Processamentos térmicos

Disciplina CIÊNCIA DOS MATERIAIS A. Marinho Jr. Materiais polifásicos - Processamentos térmicos Tópico 7E Materiais polifásicos - Processamentos térmicos Introdução Já vimos que a deformação plástica de um metal decorre da movimentação interna de discordâncias, fazendo com que planos cristalinos

Leia mais

Microeletrônica. Germano Maioli Penello. http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica%20_%202015-1.html

Microeletrônica. Germano Maioli Penello. http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica%20_%202015-1.html Microeletrônica Germano Maioli Penello http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica%20_%202015-1.html Sala 5145 (sala 17 do laboratorio de engenharia elétrica) 1 Pauta (14/04/2015) ÁQUILA ROSA FIGUEIREDO

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS SEMICONDUTORES Extrato do capítulo 2 de (Malvino, 1986).

INTRODUÇÃO AOS SEMICONDUTORES Extrato do capítulo 2 de (Malvino, 1986). INTRODUÇÃO AOS SEMICONDUTORES Extrato do capítulo 2 de (Malvino, 1986). 2.1. TEORIA DO SEMICONDUTOR ESTRUTURA ATÔMICA Modelo de Bohr para o átomo (Figura 2.1 (a)) o Núcleo rodeado por elétrons em órbita.

Leia mais

DIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011

DIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 DIODO SEMICONDUTOR Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 Conceitos Básicos O diodo semicondutor é um componente que pode comportar-se como condutor ou isolante elétrico, dependendo da forma como a tensão é aplicada

Leia mais

1. Materiais Semicondutores

1. Materiais Semicondutores 1. Professor: Vlademir de Oliveira Disciplina: Eletrônica I Conteúdo Teoria Materiais semicondutores Dispositivos semicondutores: diodo, transistor bipolar (TBJ), transistor de efeito de campo (FET e MOSFET)

Leia mais

DIODOS. Professor João Luiz Cesarino Ferreira

DIODOS. Professor João Luiz Cesarino Ferreira DIODOS A união de um cristal tipo p e um cristal tipo n, obtém-se uma junção pn, que é um dispositivo de estado sólido simples: o diodo semicondutor de junção. Figura 1 Devido a repulsão mútua os elétrons

Leia mais

Diodo semicondutor. Índice. Comportamento em circuitos

Diodo semicondutor. Índice. Comportamento em circuitos semicondutor Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. (Redirecionado de ) [1][2] semicondutor é um dispositivo ou componente eletrônico composto de cristal semicondutor de silício ou germânio numa película

Leia mais

UNISANTA Universidade Santa Cecília Santos SP Disciplina: Eletrônica I Próf: João Inácio

UNISANTA Universidade Santa Cecília Santos SP Disciplina: Eletrônica I Próf: João Inácio Exercícios 1 Materiais Semicondutores e Junção PN 1- Em relação à teoria clássica que trata da estrutura da matéria (átomo- prótons e elétrons) descreva o que faz um material ser mal ou bom condutor de

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 - ET74C -- Profª Elisabete N Moraes SEMICONDUTOR

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 - ET74C -- Profª Elisabete N Moraes SEMICONDUTOR UNIVERSIDDE TECNOLÓGIC FEDERL DO PRNÁ DEPRTMENTO CDÊMICO DE ELETROTÉCNIC ELETRÔNIC 1 ET74C Profª Elisabete N Moraes UL 2 FORMÇÃO DO DIODO SEMICONDUTOR Em 21 de agosto de 2015. REVISÃO: OPERÇÃO SIMPLIFICD

Leia mais

DIODO SEMICONDUTOR. íon negativo. elétron livre. buraco livre. região de depleção. tipo p. diodo

DIODO SEMICONDUTOR. íon negativo. elétron livre. buraco livre. região de depleção. tipo p. diodo DIODO SEMICONDUOR INRODUÇÃO Materiais semicondutores são a base de todos os dispositivos eletrônicos. Um semicondutor pode ter sua condutividade controlada por meio da adição de átomos de outros materiais,

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

Corrente elétrica corrente elétrica.

Corrente elétrica corrente elétrica. Corrente elétrica Vimos que os elétrons se deslocam com facilidade em corpos condutores. O deslocamento dessas cargas elétricas é chamado de corrente elétrica. A corrente elétrica é responsável pelo funcionamento

Leia mais

PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS. Vera L. Arantes

PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS. Vera L. Arantes PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS Vera L. Arantes Propriedades Elétricas Alguns materiais precisam ser altamente condutores. Ex.: fios para conexões elétricas. Ou precisam ser isolantes. Ex.: o encapsulamento

Leia mais

Lista I de Eletrônica Analógica

Lista I de Eletrônica Analógica Lista I de Eletrônica Analógica Prof. Gabriel Vinicios Silva Maganha (http://www.gvensino.com.br) Bons estudos! Cronograma de Estudos: 1. Os Semicondutores são materiais que possuem: ( A ) Nenhum elétron

Leia mais

Dispositivos. Junção Metal-Metal V A > V B

Dispositivos. Junção Metal-Metal V A > V B Dispositivos Dispositivos Junção Metal-Metal M t l V A > V B Heterojunções Junção p-n Electrões livres Tipo n Tipo p Átomos doadores Átomos aceitadores Buracos livres Junção p-n Electrões livres Tipo n

Leia mais

Análise de Circuitos com Díodos

Análise de Circuitos com Díodos Teoria dos Circuitos e Fundamentos de Electrónica 1 Análise de Circuitos com Díodos Teresa Mendes de Almeida TeresaMAlmeida@ist.utl.pt DEEC Área Científica de Electrónica T.M.Almeida IST-DEEC- ACElectrónica

Leia mais

CAPÍTULO 4 DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES

CAPÍTULO 4 DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES CAPÍTULO 4 DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES INTRODUÇÃO Os materiais semicondutores são elementos cuja resistência situa-se entre a dos condutores e a dos isolantes. Dependendo de sua estrutura qualquer elemento

Leia mais

1) (2,0) Considere no diagrama ferro-carbono a seguir a liga com 4%wt de carbono a 500 C

1) (2,0) Considere no diagrama ferro-carbono a seguir a liga com 4%wt de carbono a 500 C P2 de CMAT 2012.2 1) (2,0) Considere no diagrama ferro-carbono a seguir a liga com 4%wt de carbono a 500 C a. (0,3) Quais são as fases presentes? b. (0,3) Qual é a composição das fases presentes? c. (0,5)

Leia mais

CTM Segunda Lista de Exercícios

CTM Segunda Lista de Exercícios CTM Segunda Lista de Exercícios 1) Considere a liga 40%Ag 60%Cu e o diagrama de fases abaixo, no qual os campos monofásicos já estão identificados. L L L Esta liga foi aquecida a 800 o C. a. (0,5) Quais

Leia mais

Projeto de Ensino. Ensino de Física: Placas Fotovoltaicas

Projeto de Ensino. Ensino de Física: Placas Fotovoltaicas UNICENTRO-CEDETEG Departamento de Física Projeto de Ensino Ensino de Física: Placas Fotovoltaicas Petiano: Allison Klosowski Tutor: Eduardo Vicentini Guarapuava 2011. SUMÁRIO I. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA...

Leia mais

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 08. Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) Tratamentos Termo-Físicos e Termo-Químicos

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 08. Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) Tratamentos Termo-Físicos e Termo-Químicos Aula 08 Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) e Termo-Químicos Prof. Me. Dario de Almeida Jané Tratamentos Térmicos Parte 2 - Introdução - - Recozimento - Normalização - Têmpera - Revenido

Leia mais

Detectores de Partículas. Thiago Tomei IFT-UNESP Março 2009

Detectores de Partículas. Thiago Tomei IFT-UNESP Março 2009 Detectores de Partículas Thiago Tomei IFT-UNESP Março 2009 Sumário Modelo geral de um detector. Medidas destrutivas e não-destrutivas. Exemplos de detectores. Tempo de vôo. Detectores a gás. Câmara de

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO EM ELETRÔNICA

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO EM ELETRÔNICA CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO EM ELETRÔNICA 26. Com relação aos materiais semicondutores, utilizados na fabricação de componentes eletrônicos, analise as afirmativas abaixo. I. Os materiais semicondutores

Leia mais

PROPRIEDADES MECÂNICAS, ELÉTRICAS, TÉRMICAS, ÓPTICAS E MAGNÉTICAS DOS MATERIAIS

PROPRIEDADES MECÂNICAS, ELÉTRICAS, TÉRMICAS, ÓPTICAS E MAGNÉTICAS DOS MATERIAIS PROPRIEDADES MECÂNICAS, ELÉTRICAS, TÉRMICAS, ÓPTICAS E MAGNÉTICAS DOS MATERIAIS Utilização dos metais - Metais puros: cobre para fiação zinco para revestimento de aço alumínio para utensílios domésticos

Leia mais

SEMICONDUTORES. Concentração de portadores de carga:

SEMICONDUTORES. Concentração de portadores de carga: Unidade 3 SEMICONDUTORES E g ~ 1 ev E F E = 0 Elétron pode saltar da banda de valência para a banda de condução por simples agitação térmica Concentração de portadores de carga: Para metais: elétrons de

Leia mais

CONCEITOS. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

CONCEITOS. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho CONCEITOS Materiais e Processos de Produção ESTRUTURA DA MATÉRIA ÁTOMOS PRÓTONS NÊUTRONS ELÉTRONS MOLÉCULAS ESTADOS DA MATÉRIA TIPO DE LIGAÇÃO ESTRUTURA (ARRANJO) IÔNICA COVALENTE METÁLICA CRISTALINO AMORFO

Leia mais

TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS

TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS Tratamentos térmicos dos aços 1 TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS Os tratamentos térmicos empregados em metais ou ligas metálicas, são definidos como qualquer conjunto de operações de aquecimento e resfriamento,

Leia mais

LIGAS METÁLICAS IMPUREZAS NOS METAIS

LIGAS METÁLICAS IMPUREZAS NOS METAIS LIGAS METÁLICAS 1 Os metais são geralmente utilizados na forma de ligas, ou seja; consistem em misturas de dois ou mais elementos químicos. Nas ligas metálicas, pelo menos um dos elementos é metal e a

Leia mais

23/5/2010. Circuitos Elétricos 2º Ano Engenharia da Computação SEMICONDUTORES

23/5/2010. Circuitos Elétricos 2º Ano Engenharia da Computação SEMICONDUTORES ESTUDO DO Os átomos de germânio e silício tem uma camada de valência com 4 elétrons. Quando os átomos de germânio (ou silício) agrupam-se entre si, formam uma estrutura cristalina, ou seja, são substâncias

Leia mais

Instituto Educacional São João da Escócia Colégio Pelicano Curso Técnico de Eletrônica. FET - Transistor de Efeito de Campo

Instituto Educacional São João da Escócia Colégio Pelicano Curso Técnico de Eletrônica. FET - Transistor de Efeito de Campo 1 FET - Transistor de Efeito de Campo Introdução Uma importante classe de transistor são os dispositivos FET (Field Effect Transistor). Transistor de Efeito de Campo. Como nos Transistores de Junção Bipolar

Leia mais

UNIDADE 3 - COORDENAÇÃO ATÔMICA

UNIDADE 3 - COORDENAÇÃO ATÔMICA A força de repulsão entre os elétrons de dois átomos, quando estão suficientemente próximos, é responsável, em conjunto com as forças de atração, pela posição de equilíbrio dos átomos na ligação química

Leia mais

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS 1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS Materiais sólidos podem ser classificados de acordo com a regularidade com que os seus átomos ou íons estão arranjados um em relação

Leia mais

Há um conjunto de dispositivos electrónicos que são designados por díodos. Estes dispositivos têm 3 características fundamentais comuns:

Há um conjunto de dispositivos electrónicos que são designados por díodos. Estes dispositivos têm 3 características fundamentais comuns: Díodos Há um conjunto de dispositivos electrónicos que são designados por díodos. Estes dispositivos têm 3 características fundamentais comuns: Têm dois terminais (tal como uma resistência). A corrente

Leia mais

1. Difusão. A difusão só ocorre quando houver gradiente de: Concentração; Potencial; Pressão.

1. Difusão. A difusão só ocorre quando houver gradiente de: Concentração; Potencial; Pressão. 1. Difusão Com frequência, materiais de todos os tipos são tratados termicamente para melhorar as suas propriedades. Os fenômenos que ocorrem durante um tratamento térmico envolvem quase sempre difusão

Leia mais

Reações a altas temperaturas. Diagrama de Equilíbrio

Reações a altas temperaturas. Diagrama de Equilíbrio Reações a altas temperaturas Diagrama de Equilíbrio Propriedades de um corpo cerâmico Determinadas pelas propriedades de cada fase presente e pelo modo com que essas fases (incluindo a porosidade) estão

Leia mais

Tratamentos Térmicos [7]

Tratamentos Térmicos [7] [7] Finalidade dos tratamentos térmicos: ajuste das propriedades mecânicas através de alterações da microestrutura do material. alívio de tensões controle da dureza e resistência mecânica usinabilidade

Leia mais

Transitores CMOS, história e tecnologia

Transitores CMOS, história e tecnologia Transitores CMOS, história e tecnologia Fernando Müller da Silva Gustavo Paulo Medeiros da Silva 6 de novembro de 2015 Resumo Este trabalho foi desenvolvido com intuito de compreender a tecnologia utilizada

Leia mais

MATERIAIS SEMICONDUTORES. Prof.: Sheila Santisi Travessa

MATERIAIS SEMICONDUTORES. Prof.: Sheila Santisi Travessa MATERIAIS SEMICONDUTORES Prof.: Sheila Santisi Travessa Introdução De acordo com sua facilidade de conduzir energia os materiais são classificados em: Condutores Semicondutores Isolantes Introdução A corrente

Leia mais

P2 de CTM Esta prova contém 8 páginas e 12 questões (10 de múltipla escolha e 2 discursivas). Verifique antes de começar.

P2 de CTM Esta prova contém 8 páginas e 12 questões (10 de múltipla escolha e 2 discursivas). Verifique antes de começar. P2 de CTM 2013.1 Nome: Assinatura: Matrícula: Turma: Esta prova contém 8 páginas e 12 questões (10 de múltipla escolha e 2 discursivas). Verifique antes de começar. As respostas das questões discursivas

Leia mais

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 7: Tratamentos em Metais Térmicos Termoquímicos CEPEP - Escola Técnica Prof.: Transformações - Curva C Curva TTT Tempo Temperatura Transformação Bainita Quando um aço carbono

Leia mais

P2 de CTM OBS: Esta prova contém 8 páginas e 9 questões. Verifique antes de começar.

P2 de CTM OBS: Esta prova contém 8 páginas e 9 questões. Verifique antes de começar. P2 de CTM 2013.2 Nome: Assinatura: Matrícula: Turma: OBS: Esta prova contém 8 páginas e 9 questões. Verifique antes de começar. Todas as respostas devem ser justificadas. Não é permitido usar calculadora.

Leia mais

PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS

PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS) BC-1105: MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS INTRODUÇÃO Resistência elétrica

Leia mais

Slide 1. tensão campo elétrico, E, corrente densidade de corrente, J, resistência resisitividade.

Slide 1. tensão campo elétrico, E, corrente densidade de corrente, J, resistência resisitividade. Slide 1 Lei de Ohm Olhe mais uma vez a Lei de Ohm, V=IR, do ponto de vista dos materiais. Reescreva como uma lei que é válida para todos os pontos dentro de um material, portanto substituímos tensão campo

Leia mais

Ciência e engenharia de materiais: Uma introdução Ciências dos Materiais

Ciência e engenharia de materiais: Uma introdução Ciências dos Materiais Diagrama de Fases Bibliografia Callister Jr., W. D. Ciência e engenharia de materiais: Uma introdução. LTC, 5ed., cap 9, 2002. Shackelford, J.F. Ciências dos Materiais, Pearson Prentice Hall, 6ed., cap

Leia mais

DS100: O SINAL ELÉTRICO

DS100: O SINAL ELÉTRICO DS100: O SINAL ELÉTRICO Emmanuel M. Pereira I. Objetivo O propósito deste artigo é esclarecer aos clientes da Sikuro, usuários do eletroestimulador modelo DS100 (C ou CB), no que se refere ao tipo de onda

Leia mais

Experiência 06 Resistores e Propriedades dos Semicondutores

Experiência 06 Resistores e Propriedades dos Semicondutores Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Materiais Elétricos EEL 7051 Professor Clóvis Antônio Petry Experiência 06 Resistores e Propriedades dos Semicondutores

Leia mais

CURSO DE TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS

CURSO DE TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DE ELETRÔNICA - COELE Apostila didática: CURSO DE TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS Apostila didática: ELETRÔNICA INDUSTRIAL, Me. Eng.

Leia mais

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE Curso: Disciplina: Aula 5 Tratamento Térmico Tratamento Térmico O tratamento térmico pode ser definido de forma simples como um processo de aquecimento e/ou

Leia mais

Prof. Antonio Carlos Santos. Aula 7: Polarização de Transistores

Prof. Antonio Carlos Santos. Aula 7: Polarização de Transistores IF-UFRJ Elementos de Eletrônica Analógica Prof. Antonio Carlos Santos Mestrado Profissional em Ensino de Física Aula 7: Polarização de Transistores Este material foi baseado em livros e manuais existentes

Leia mais

2 Células solares semicondutoras

2 Células solares semicondutoras 2 Células solares semicondutoras 2.1 Princípios de conversão fotovoltaica Um fóton quando incidido sobre um material semicondutor fornece uma energia de hc para os elétrons que se situam na banda de valência.

Leia mais

É um dispositivo que permite modificar uma tensão alternada, aumentando-a ou diminuindo-a.

É um dispositivo que permite modificar uma tensão alternada, aumentando-a ou diminuindo-a. Prof. Dr. Sérgio Turano de Souza Transformador Um transformador é um dispositivo destinado a transmitir energia elétrica ou potência elétrica de um circuito a outro, induzindo tensões, correntes e/ou de

Leia mais

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 3: Diagrama de Fases Definições de Conceitos Básicos Diagrama de Equilíbrio Binário Definições de Conceitos Básicos A compreensão dos diagramas de fases para sistemas de ligas

Leia mais

QUESTÃO 24 PETROBRÁS / 2008

QUESTÃO 24 PETROBRÁS / 2008 QUESTÃO 24 PETROBRÁS / 2008 Um esforço axial de tração gera os valores máximos de tensão (A) normal na seção transversal e de cisalhamento em um plano a 45 o. (B) normal na seção transversal e de cisalhamento

Leia mais

Matéria: Química Assunto: Materiais Prof. Gilberto Ramos

Matéria: Química Assunto: Materiais Prof. Gilberto Ramos Matéria: Química Assunto: Materiais Prof. Gilberto Ramos Química Materiais, suas propriedades e usos Estados Físicos Estado vem do latim status (posição,situação, condição,modo de estar). O estado físico

Leia mais

LIGAÇÕES INTERATÔMICAS

LIGAÇÕES INTERATÔMICAS UNIDADE 2 - LIGAÇÕES INTERATÔMICAS 2.1. FORÇAS DE LIGAÇÃO FORTES Importante conhecer-se as atrações que mantêm os átomos unidos formando os materiais sólidos. Por exemplo, uma peça de cobre contém 8,4x10

Leia mais

Coerência temporal: Uma característica importante

Coerência temporal: Uma característica importante Coerência temporal: Uma característica importante A coerência temporal de uma fonte de luz é determinada pela sua largura de banda espectral e descreve a forma como os trens de ondas emitidas interfererem

Leia mais

Ligações Químicas Ligação Iônica Ligação Metálica

Ligações Químicas Ligação Iônica Ligação Metálica Química Geral e Inorgânica QGI0001 Eng a. de Produção e Sistemas Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Ligações Químicas Ligação Iônica Ligação Metálica Periodicidade O átomo é visto como uma esfera, onde só as

Leia mais

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

CAPÍTULO 2 DIODO SEMICONDUTOR

CAPÍTULO 2 DIODO SEMICONDUTOR CAPÍTULO 2 DIODO SEMICONDUTO O diodo semicondutor é um dispositivo, ou componente eletrônico, composto de um cristal semicondutor de silício, ou germânio, em uma película cristalina cujas faces opostas

Leia mais

Distância de acionamento. Distância sensora nominal (Sn) Distância sensora efetiva (Su) Distância sensora real (Sr) 15/03/2015

Distância de acionamento. Distância sensora nominal (Sn) Distância sensora efetiva (Su) Distância sensora real (Sr) 15/03/2015 Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Sensores São dispositivos que

Leia mais

Aula 04-a: Fundamentos da Solidificação dos Metais Parte 2

Aula 04-a: Fundamentos da Solidificação dos Metais Parte 2 Professor: Guilherme O. Verran Dr. Eng. Metalúrgica Aula 04-a: Fundamentos da Solidificação dos Metais Parte 2 1. Crescimento da fase sólida - Introdução - Mecanismos (modelos) de crescimento - Crescimento

Leia mais

DISPOSITIVOS A ESTADO SÓLIDO FUNCIONANDO COMO CHAVES ELETRÔNICAS. Impurezas em materiais semicondutores e as junções PN

DISPOSITIVOS A ESTADO SÓLIDO FUNCIONANDO COMO CHAVES ELETRÔNICAS. Impurezas em materiais semicondutores e as junções PN DISPOSITIVOS A ESTADO SÓLIDO FUNCIONANDO COMO CHAVES ELETRÔNICAS Os dispositivos a estado sólido podem ser usados como amplificadores ou como chaves. Na eletrônica de potência, eles são usados principalmente

Leia mais

Capítulo 02. Resistores. 1. Conceito. 2. Resistência Elétrica

Capítulo 02. Resistores. 1. Conceito. 2. Resistência Elétrica 1. Conceito Resistor é todo dispositivo elétrico que transforma exclusivamente energia elétrica em energia térmica. Simbolicamente é representado por: Assim, podemos classificar: 1. Condutor ideal Os portadores

Leia mais

c) A corrente induzida na bobina imediatamente após a chave S ser fechada terá o mesmo sentido da corrente no circuito? Justifique sua resposta.

c) A corrente induzida na bobina imediatamente após a chave S ser fechada terá o mesmo sentido da corrente no circuito? Justifique sua resposta. Questão 1 Um estudante de física, com o intuito de testar algumas teorias sobre circuitos e indução eletromagnética, montou o circuito elétrico indicado na figura ao lado. O circuito é composto de quatro

Leia mais

MAF 1292. Eletricidade e Eletrônica

MAF 1292. Eletricidade e Eletrônica PONTIFÍCIA UNIERIDADE CATÓICA DE GOIÁ DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍICA Professor: Renato Medeiros MAF 1292 Eletricidade e Eletrônica NOTA DE AUA II Goiânia 2014 Diodos Retificadores Aqui trataremos dos

Leia mais

GLOSSÁRIO DE TRATAMENTOS TÉRMICOS E TERMOQUÍMICOS

GLOSSÁRIO DE TRATAMENTOS TÉRMICOS E TERMOQUÍMICOS 1 NITRAMET TRATAMENTO DE METAIS LTDA PABX: 11 2192 3350 nitramet@nitramet.com.br GLOSSÁRIO DE TRATAMENTOS TÉRMICOS E TERMOQUÍMICOS Austêmpera Tratamento isotérmico composto de aquecimento até a temperatura

Leia mais

Eletricidade Aula 1. Profª Heloise Assis Fazzolari

Eletricidade Aula 1. Profª Heloise Assis Fazzolari Eletricidade Aula 1 Profª Heloise Assis Fazzolari História da Eletricidade Vídeo 2 A eletricidade estática foi descoberta em 600 A.C. com Tales de Mileto através de alguns materiais que eram atraídos entre

Leia mais

Descobertas do electromagnetismo e a comunicação

Descobertas do electromagnetismo e a comunicação Descobertas do electromagnetismo e a comunicação Porque é importante comunicar? - Desde o «início dos tempos» que o progresso e o bem estar das sociedades depende da sua capacidade de comunicar e aceder

Leia mais

www.corradi.junior.nom.br - Eletrônica Básica - UNIP - Prof. Corradi Informações elementares - Projetos práticos. Circuitos retificadores

www.corradi.junior.nom.br - Eletrônica Básica - UNIP - Prof. Corradi Informações elementares - Projetos práticos. Circuitos retificadores www.corradi.junior.nom.br - Eletrônica Básica - UNIP - Prof. Corradi Informações elementares - Projetos práticos. Circuitos retificadores Introdução A tensão fornecida pela concessionária de energia elétrica

Leia mais

Física Experimental B Turma G

Física Experimental B Turma G Grupo de Supercondutividade e Magnetismo Física Experimental B Turma G Prof. Dr. Maycon Motta São Carlos-SP, Brasil, 2015 Prof. Dr. Maycon Motta E-mail: m.motta@df.ufscar.br Site: www.gsm.ufscar.br/mmotta

Leia mais

7 -MATERIAIS SEMICONDUTORES

7 -MATERIAIS SEMICONDUTORES 7 -MATERIAIS SEMICONDUTORES 1 Isolantes, Semicondutores e Metais Isolante é um condutor de eletricidade muito pobre; Metal é um excelente condutor de eletricidade; Semicondutor possui condutividade entre

Leia mais

TM 704 - Metalurgia Fisica PIPE e PG-MEC

TM 704 - Metalurgia Fisica PIPE e PG-MEC TM 704 - Metalurgia Fisica PIPE e PG-MEC Ana Sofia C. M. d Oliveira, Ph.D. Profa Titular/DEMEC Principais estruturas cristalinas dos metais Estruturas cristalinas Sistema cristalino Triclinico Monoclinico

Leia mais

I Retificador de meia onda

I Retificador de meia onda Circuitos retificadores Introdução A tensão fornecida pela concessionária de energia elétrica é alternada ao passo que os dispositivos eletrônicos operam com tensão contínua. Então é necessário retificá-la

Leia mais

Apostila de Química Geral

Apostila de Química Geral Cursinho Vitoriano UNESP - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Câmpus de São José do Rio Preto Apostila de Química Geral Período noturno Ligações químicas interatômicas Vanessa R.

Leia mais

INSPETOR DE SOLDAGEM NÍVEL 1

INSPETOR DE SOLDAGEM NÍVEL 1 INSPETOR DE SOLDAGEM NÍVEL 1 (APOSTILA 3) PARTE 1 METALURGIA PARTE 2 ENSAIOS MECÂNICOS Connection Brasil Ltda. Todos os direitos reservados atendimento@connectionbrasil.com APOSTILA DEMONSTRATIVA CONTENDO

Leia mais

FORTALECENDO SABERES CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CIÊNCIAS DESAFIO DO DIA. Conteúdo: - O Gerador Elétrico

FORTALECENDO SABERES CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CIÊNCIAS DESAFIO DO DIA. Conteúdo: - O Gerador Elétrico CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Conteúdo: - O Gerador Elétrico CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Habilidades: - Aprender como funciona o gerador elétrico

Leia mais

Tecnologia Mecânica MATERIAIS. Roda de aço. Mapa do Brasil em cobre. Prof. Marcio Gomes

Tecnologia Mecânica MATERIAIS. Roda de aço. Mapa do Brasil em cobre. Prof. Marcio Gomes Alumínio Tecnologia Mecânica Ferro fundido MATERIAIS Roda de aço Mapa do Brasil em cobre Introdução Átomo: modelo de Bohr Tecnologia Mecânica O átomo, que não dá para a gente ver nem com um microscópio,

Leia mais

CAPACITOR. Simbologia: Armazenamento de carga

CAPACITOR. Simbologia: Armazenamento de carga CAPACITOR O capacitor é um componente eletrônico capaz de armazenar cargas elétricas. É composto por duas placas de material condutor, eletricamente neutras em seu estado natural, denominadas armaduras,

Leia mais

Fase Identifica um estado uniforme de

Fase Identifica um estado uniforme de DIAGRAMAS DE FASES Definições Fase Identifica um estado uniforme de matéria, não só no que se refere à composição química, mas também no que se refere ao estado físico. Número de fases numa mistura P 1

Leia mais

Capacitor. Utilidade do Capacitor

Capacitor. Utilidade do Capacitor Capacitor Componentes que, embora não conduzam corrente elétrica entre seus terminais, são capazes de armazenar certa corrente, que será "descarregada", assim que não houver resistência entre seus terminais.

Leia mais

UNIDADE 4 - ESTRUTURA CRISTALINA

UNIDADE 4 - ESTRUTURA CRISTALINA UNIDADE 4 - ESTRUTURA CRISTALINA 4.1. INTRODUÇÃO Em geral, todos os metais, grande parte dos cerâmicos e certos polímeros cristalizam-se quando se solidificam. Os átomos se arranjam em uma estrutura tridimensional

Leia mais

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de?

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de? Física 01. Um fio metálico e cilíndrico é percorrido por uma corrente elétrica constante de. Considere o módulo da carga do elétron igual a. Expressando a ordem de grandeza do número de elétrons de condução

Leia mais

Água e Solução Tampão

Água e Solução Tampão União de Ensino Superior de Campina Grande Faculdade de Campina Grande FAC-CG Curso de Fisioterapia Água e Solução Tampão Prof. Dra. Narlize Silva Lira Cavalcante Fevereiro /2015 Água A água é a substância

Leia mais

Teoria da Ligação Química em Metais e Semicondutores

Teoria da Ligação Química em Metais e Semicondutores Teoria da Ligação Química em Metais e Semicondutores Pode explicar Brilho Condutividade térmica t e eléctrica. Maleabilidade Estas propriedades estão relacionadas com a mobilidade electrónica Valentim

Leia mais

DIAGRAMAS DE FASE. Prof. Rubens Caram

DIAGRAMAS DE FASE. Prof. Rubens Caram DIAGRAMAS DE FASE Prof. Rubens Caram 1 CONCEITOS GERAIS DIAGRAMAS DE FASES: REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS FASES PRESENTES EM UM SISTEMA MATERIAL DE ACORDO COM AS CONDIÇÕES DE PRESSÃO, TEMPERATURA E COMPOSIÇÃO

Leia mais

MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão

MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão Os meios físicos de transmissão são compostos pelos cabos coaxiais, par trançado, fibra óptica, transmissão a rádio, transmissão via satélite e são divididos em duas

Leia mais

CONTEÚDOS OBJETIVOS PERÍODO

CONTEÚDOS OBJETIVOS PERÍODO ESCOLA BÁSICA2,3 EUGÉNIO DOS SANTOS 2013 2014 página 1 ESCOLA BÁSICA DO 2.º E 3.º CICLOS EUGÉNIO DOS SANTOS PLANIFICAÇÃO E METAS DE APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS 8.º ANO DE ESCOLARIDADE

Leia mais

Prof. Eduardo Loureiro, DSc.

Prof. Eduardo Loureiro, DSc. Prof. Eduardo Loureiro, DSc. Transmissão de Calor é a disciplina que estuda a transferência de energia entre dois corpos materiais que ocorre devido a uma diferença de temperatura. Quanta energia é transferida

Leia mais

CIÊNCIA DE MATERIAIS I

CIÊNCIA DE MATERIAIS I CIÊNCIA DE MATERIAIS I ENUNCIADOS DE PROBLEMAS PARA AS LICENCIATURAS EM ENGENHARIA MECÂNICA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL ENGENHARIA QUÍMICA Compilação efectuada por Alexandre Velhinho, Lucelinda Cunha,

Leia mais

FUNDAMENTOS DE ONDAS, Prof. Emery Lins Curso Eng. Biomédica

FUNDAMENTOS DE ONDAS, Prof. Emery Lins Curso Eng. Biomédica FUNDAMENTOS DE ONDAS, RADIAÇÕES E PARTÍCULAS Prof. Emery Lins Curso Eng. Biomédica Questões... O que é uma onda? E uma radiação? E uma partícula? Como elas se propagam no espaço e nos meios materiais?

Leia mais

U = R.I. Prof.: Geraldo Barbosa Filho AULA 06 CORRENTE ELÉTRICA E RESISTORES 1- CORRENTE ELÉTRICA

U = R.I. Prof.: Geraldo Barbosa Filho AULA 06 CORRENTE ELÉTRICA E RESISTORES 1- CORRENTE ELÉTRICA AULA 06 CORRENTE ELÉTRICA E RESISTORES 1- CORRENTE ELÉTRICA Movimento ordenado dos portadores de carga elétrica. 2- INTENSIDADE DE CORRENTE É a razão entre a quantidade de carga elétrica que atravessa

Leia mais

Tratamentos térmicos de ferros fundidos

Tratamentos térmicos de ferros fundidos FERROS FUNDIDOS Usados em geral para: Resistência ao desgaste Isolamento de vibrações Componentes de grandes dimensões Peças de geometria complicada Peças onde a deformação plástica é inadmissível FERROS

Leia mais

Aspectos Tecnológicos das Fontes de Energia Renováveis (Energia Solar)

Aspectos Tecnológicos das Fontes de Energia Renováveis (Energia Solar) Aspectos Tecnológicos das Fontes de Energia Renováveis (Energia Solar) Aymoré de Castro Alvim Filho Eng. Eletricista, Dr. Especialista em Regulação, SRG/ANEEL 10/02/2009 Cartagena de Indias, Colombia Energia

Leia mais