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7 Tuba auditiva: quando você está em um avião ascendendo ou em um carro seguindo para o alto de uma montanha, a pressão do ar circundante diminui. Enquanto a válvula da tuba auditiva estiver fechada, o ar na orelha média permanece na pressão do ar de antes de você começar a subir. Pelo fato da pressão do ar no interior da orelha média estar mais alta do que a pressão do ar no exterior, a membrana timpânica protrai e você sente uma pressão desagradável ou dor na orelha. A dor pode ser aliviada por bocejo ou deglutição, que abrem a válvula da tuba auditiva, igualando a pressão do ar na orelha média com a pressão do ar no ambiente. 7

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16 Com a vibração do diapasão, a compressão do ar adjacente cria uma pressão extra nessa região, e isso, por sua vez, faz com que o ar um pouco mais afastado se torne pressionado também. A pressão nessa segunda região comprime o ar ainda mais distante, e esse processo repete-se continuamente até que a onda finalmente alcança a orelha. 16

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20 A vibração da membrana basilar faz com que as células ciliares do órgão de Corti se agitem para frente e para trás; isso flexiona os cílios nos pontos de contato com a membrana tectórica (tectorial). A flexão dos cílios excita as células sensoriais e gera impulsos nas pequenas terminações nervosas filamentares da cóclea que enlaçam essas células. Esses impulsos são então transmitidos através do nervo coclear até os centros auditivos do tronco encefálico e córtex cerebral. Dessa forma, a energia hidráulica é convertida em energia elétrica. 20

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29 O aparelho vestibular detecta a posição da cabeça no espaço; isto é, determinaseelaestáeretacomrelaçãoàforçagravitacionaldaterra,se está jogada para trás, se está voltada para baixo, ou em outra posição. 29

30 As máculas também auxiliam na manutenção do equilíbrio quando se começa a andar subitamente para a frente, para o lado, ou em qualquer outra direção linear. Isto é, quando se inicia um movimento para a frente, a inércia faz com que os otólitos sejam deslocados para trás, inclinando os cílios nessa direção. Esse fenômeno dá uma sensação de desequilíbrio para trás. Como resposta, o indivíduo inclina-se para a frente, a fim de não cair. Por outro lado, quando se quer frear um movimento, deve-se inclinar o corpo para trás. Outra vez, são os otólitos das máculas que iniciam automaticamente esse movimento; dessa forma, quando se pára, os otólitos se conservam em movimento para frente enquanto todo o corpo está parando. Isso desloca os cílios das células maculares para a frente, fazendo com que a pessoa tenha a sensação de estar caindo com a cabeça em direção ao chão. Como resposta, o mecanismo de equilíbrio inclina o corpo para trás, automaticamente. 30

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32 Além de transmitir estímulos nervosos à formação bulborreticular da porção inferior do tronco cerebral, os canais semicirculares e as máculas enviam informações ao cerebelo, que prevê quando vai ocorrer um estado de desequilíbrio. Isso permite que estímulos corretivos apropriados sejam enviados à formação bulborreticular antes do desequilíbrio acontecer, de forma a evitá-lo ao invés de corrigi-lo depois de ocorrido. Como os demais sistemas sensoriais, o sistema vestibular faz conexões com o tálamo e neocórtex: integração cortical das informações sobre os movimentos corporais, dos olhos e do cenário visual. Por isto, se rodopiarmos a uma velocidade constante, o líquido no interior dos canais semicirculares vai passando a se mover em consonância com os canais. Se pararmos bruscamente de rodopiar, o líquido dos canais semicirculares continuará a se mover devido à inércia, estimulando as células sensoriais. A sensação de tontura que sentimos resulta do conflito de duas percepções: os olhos informam ao sistema nervoso que paramos de rodopiar, mas o movimento do líquido dos canais semicirculares da orelha interna informa que nossa cabeça ainda está em movimento. 32

33 As doenças do labirinto são popularmente conhecidas como labirintites, uma denominação errônea porque uma infecção ou inflamação do labirinto, como sugere o sufixo ite, são de rara ocorrência. Os termos labirintopatias (para designar as afecções do ouvido interno ou labirinto) ou vestibulopatias (para designar as afecções que acometem qualquer parte do sistema vestibular ou sistema de equilíbrio) são mais adequadas. Vestibulopatias periféricas são as que acometem o sistema vestibular periférico, constituído pelos canais semicirculares, utrículo, sáculo e o nervo vestibular (oitavo por craniano). Cerca de 85% das vestibulopatias são de origem periférica. Vestibulopatias centrais são as que lesam estruturas vestibulares no sistema nervoso central. O labirinto informa sobre a direção dos movimentos da cabeça e do corpo (para cima, para baixo, de um lado para o outro, para frente, para trás e rotações), enquanto os olhos informam sobre a posição do corpo no espaço, a pele informa sobre qual parte do corpo que está em contato com uma superfície e os músculos e articulações (sistema proprioceptivo) informam sobre os movimentos e quais as partes do corpo que estão envolvidas com eles. O sistema labiríntico é a central de informações, que recolhe os impulsos de todos os sensores e o sistema nervoso central as recebe para serem analisadas. As informações recebidas devem ser coerentes. A chegada de informações conflitantes pode resultar em tontura e enjoo até que o sistema se habitue a esta nova realidade. 33

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41 Quando choramos o excesso de lágrima desce pelo canal lacrimal e é despejado nas fossas nasais, em direção ao exterior do nariz. 41

42 A úvea é formada por íris, coróide e corpo ciliar. 42

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45 A córnea não possui vasos sanguíneos e é nutrida pelo fluido que existe por trás dela o humor aquoso. 45

46 Os pigmentos da coroide absorvem a luz que chega até a retina, evitando sua reflexão. A coroide é intensamente vascularizada e tem a função de fornecer oxigênio e nutrientes para a retina. 46

47 A retina é a parte sensível à luz do olho e contém os cones, que são responsáveis pela visão de cores, e os bastonetes, que são responsáveis pela visão em preto-e-branco em baixas condições de luminosidade. Quando essas células são excitadas, os sinais são transmitidos primeiramente através de sucessivas camadas de neurônios na retina e, finalmente, propagam-se pelas fibras do nervo óptico para o córtex cerebral. As camadas celulares da retina são designadas com relação ao centro do globo ocular. Assim, a camada mais interna é a camada de células ganglionares, sendo seguida pelas camadas nuclear interna, nuclear externa e dos segmentos externos dos fotorreceptores. Entre a camada de células ganglionares e a camada nuclear interna está a camada plexiforme interna, na qual se estabelecem contatos sinápticos entre células bipolares, amácrinas e ganglionares. Entre as camadas nucleares interna e externa está a camada plexiforme externa, onde os fotorreceptores estabelecem contatos sinápticos com células bipolares e horizontais. Cada fotorreceptor apresenta quatro regiões: um segmento externo, um segmento interno, um corpo celular e um terminal sináptico. O segmento externo contém os fotopigmentos sensíveis à luz. Os segmentos externos estão embebidos em um epitélio pigmentar que é especializado na absorção da luz. A informação sobre a luz flui dos fotorreceptores para as células bipolares e, então, para as células ganglionares, as quais projetam axônios através do nervo óptico. As células horizontais e amácrinas modificam as respostas das células bipolares e ganglionares através de conexões laterais. 47

48 O segmento externo dos fotorreceptores contém uma pilha de discos membranosos em cujas membranas estão localizados os fotopigmentos sensíveis à luz. 48

49 A acuidade visual é a capacidade do olho de distinguir entre dois pontos próximos. Depende de diversos fatores, em especial do espaçamento dos fotorreceptores na retina e da precisão da refração do olho. 49

50 A parte da retina que se situa mais próxima do nariz com relação à fóvea é chamada de nasal, enquanto a parte que se situa mais próxima às têmporas, denomina-se temporal. A parte da retina acima da fóvea é chamada de superior, e a localizada abaixo, de inferior. 50

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53 O cristalino é sustentado por ligamentos que se unem aos músculos ciliares, os quais se conectam à esclera e formam um anel dentro do olho. Quando eles se contraem, a parte central do anel torna-se menor e a tensão nos ligamentos suspensores diminui. Com isto o cristalino tende a assumir uma forma mais arredondada devido à sua elasticidade natural. O relaxamento dos músculos ciliares faz com que o anel torne-se maior e, conseqüentemente, a tensão nos ligamentos suspensores aumenta. Isto tem efeito de distender o cristalino, que assume uma forma mais achatada. Tais mudanças no formato do cristalino permitem que nossos olhos ajustem o foco para diferentes distâncias visuais (acomodação visual). 53

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55 Considere dois pontos no espaço: um mais próximo e o outro mais distante. Quando o olho se acomoda ao ponto mais próximo, a imagem do ponto mais distante na retina não é um ponto e sim, um círculo borrado. A diminuição (constrição) da pupila reduz o tamanho desse círculo borrado, de forma que sua imagem se aproxima mais de um ponto. Assim, objetos distantes parecem menos fora de foco. 55

56 No quiasma óptico os axônios originários da retina cruzam de um lado do cérebro para o outro. Os neurônios do corpo geniculado lateral (NGL) projetam seus axônios para o córtex visual primário. Esta projeção é chamada radiação óptica. 56

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61 O cristalino cresce 0,02 mm por ano, do nascimento até a senilidade. Este crescimento progressivo faz com que ele ocupe mais espaço dentro do olho, o que impede a ação dos músculos ciliares sobre os ligamentos suspensores. Desta forma, a acomodação visual para perto fica comprometida. 61

62 Pode estar associado a fatores genéticos, mas é possível que seja o resultado final de diferentes condições clínicas. É muito mais frequente em determinadas pessoas, como as portadoras de síndromes genéticas como a síndrome de Down, de Turner, de Ehlers-Danlos, de Marfan, pessoas com alérgicas e portadoras de doenças como a osteogenesis imperfecta e prolapso da válvula mitral. Em um estágio precoce a perda de visão pode ser corrigida pelo uso de óculos; mais tarde o astigmatismo irregular requer correção óptica com o uso de lentes de contato rígidas, que promovem uma superfície de refração uniforme e melhoram a visão. Alguns pacientes não evoluem bem ou não se adaptam às lentes de contato e requerem procedimentos cirúrgicos para deter o avanço do ceratocone. Nestes casos realiza-se a ceratoplastia (modificação do formato da córnea) e em casos mais avançados até o transplante de cónea. 62

63 O olho humano produz continuamente um fluido para nutrição de estruturas do segmento anterior: o humor aquoso. Após cumprir sua função, este fluido deve ser drenado através do canal de Schlemm, localizado no ângulo da câmara anterior. Esse contínuo fluxo de entrada e saída de fluido confere um certo grau de pressão (normal) no interior do olho. Qualquer obstrução no sistema de drenagem acarreta um represamento desse fluido dentro do olho, com consequente elevação da pressão intraocular. O glaucoma é uma doença ocular causada principalmente pela elevação da pressão intraocular que provoca lesões no nervo óptico, formado pelos axônios das células ganglionares da retina. O glaucoma ocorre quando o aumento da pressão intraocular for nociva a esses filamentos nervosos que formam o nervo óptico. Com o tempo, o nervo óptico vai se atrofiando e comprometendo a visão, de maneira irreversível. Como a atrofia do nervo óptico ou atrofia óptica refere-se à perda (degeneração) de algumas ou várias das fibras do nervo óptico, ou seja, das fibras nervosas que levam impulsos até o córtex cerebral, pode comprometer a visão de uma maneira irreversível. Como consequência, ocorre comprometimento visual e, se não for tratado adequadamente, pode levar à cegueira. O glaucoma crônico simples ou glaucoma de ângulo aberto, que representa mais ou menos 80% dos casos, é causado por uma alteração anatômica na região do ângulo da câmara anterior do olho, que impede a drenagem do fluido que preenche esta câmara, provocando aumento da pressão intraocular. 63

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