FISIOLOGIA DA VISÃO PERCEPÇÃO VISUAL. Le2cia Veras Costa- Lotufo
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- Thomaz Bergmann Salazar
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1 FISIOLOGIA DA VISÃO Le2cia Veras Costa- Lotufo PERCEPÇÃO VISUAL Localização Espacial Medida de Intensidade Discriminação das Formas Detecção do Movimento Visão a Cores 1
2 9/22/10 FUNÇÃO RECEPTORA E NEURAL DA RETINA Camada pigmentar Camada de cones e bastonetes Camada nuclear externa Camada plexiforme externa Camada nuclear interna Camada plexiforme interna Camada ganglionar Estrato óp2co Membrana limitante interna Componentes funcionais dispostos em camadas MÁCULA FÓVEA (PORÇÃO CENTRAL) Camadas ausentes a luz chega aos cones sem interferência!!! REGIÃO DE MAIOR ACUIDADE VISUAL!!! 2
3 FOTORRECEPTORES CONES E BASTONETES Segmento externo presença da substância química fotossensível Bastonetes (Rodopsina) Cones (iodoopsinas diferentes sensibilidades espectrais Visão a cores Rodopsina proteína de 7 domínios transmembranares 40% da massa do segmento externo CONES E BASTONETES Segmento externo - discos 3
4 9/22/10 TRANSDUÇÃO DO SINAL LUZ SINAL QUÍMICO METARODOPSINA II ATIVAÇÃO DA TRANSDUCINA (PROTEÍNA G) Ressíntese da rodopsina TRANSDUÇÃO DO SINAL Potencial receptor hiperpolarizante!!! 4
5 9/22/10 TRANSDUÇÃO DO SINAL ACUIDADE VISUAL Visão escotópica (escuro) vs. Visão fototópica (claro) Re2na central (mácula - cones) vs. Re2na periférica (bastonetes) Linhas exclusivas: fotorreceptor cél. bipolar cél. ganglionar 5
6 VISÃO CROMÁTICA - CONES Cones com diferentes pigmentos fotossensíveis (Azul, verde e vermelho) Interpretação da cor no sistema nervoso proporção de cones de diferentes cores a2vados Percepção da luz branca cones de diferentes cores com mesma es2mulação ADAPTAÇÃO AO ESCURO E AO CLARO Cones adaptam- se mais rápido que bastonetes, porém com menor grau de sensibilidade Resultado: o olho pode modificar sua sensibilidade a luz cerca de 500 mil a 1 milhão de vezes!!! A sensibilidade à luz dos cones e bastonetes é proporcional à concentração de rodopsina Adaptação ao claro redução das substâncias fotoquímicas a re2neno (conversão a vitamina A) Adaptação ao escuro re2no e opsinas conver2dos a pigmentos fotossensíveis 6
7 CEGUEIRA PARA CORES Deficiência de um dos 2pos de cones Indivíduo protanópico falta de cones vermelhos Indivíduo deuteranópico falta de cones verdes Deficiência para o azul mais raro! Liga ao sexo (genes no cromossomo X) mais comum em homes FUNÇÃO NEURAL DA RETINA Fotorreceptores convergem para células bipolares que convergem para as células ganglionares Transmissão lateral na camada nuclear interna células horizontais e células amácrinas 7
8 9/22/10 CAMPOS VISUAIS Relembrando: Células bipolares despolarizantes es2mulada pelos cones e bastonetes na presença de luz (Inibição de um controle inibitório) Células bipolares hiperpolarizantes inibida pelos cones e bastonetes na presença de luz (Inibição de um controle excitatório) Células Horizontais: são excitadas pela luz via sinapse com cones e bastonetes (mecanismo semelhante às células bipolares despolarizantes) Sinapse inibitória com dendritos de células bipolares em direção lateral (Via inibitória lateral) Células amácrinas são excitadas pelas células bipolares e excitam as células ganglionares (Via excitatória lateral) CAMPOS VISUAIS 8
9 CAMPOS VISUAIS Células ganglionares Descarga espontânea e conrnua frequência média 5 potenciais/s Sinal visual se superpõe Células bipolares despolarizantes transmissão excitatória Células bipolares hiperpolarizantes e células horizontais transmissão inibitória CÉLULAS GANGLIONARES 2 2pos morfofuncionais: Tipo M ou magnocelular: soma e dendritos de grandes dimensões, campos receptores grandes, axônio calibrosos com grande velocidade de condução e resposta rápida a esrmulos Relacionadas à detecção de objetos em movimento Tipo P ou parvocelular: Pequenas, com campos receptores pequenos, axônios mais finos de velocidade de condução menor Campos visuais com oposição de cor (vermelho- verde ou azul- amarelo) Detecção da forma e cor dos objetos 9
10 NEUROFISIOLOGIA CENTRAL DA VISÃO Outras áreas do cérebros que recebem inervação das fibras visuais: 1. Núcleo supaquiasmá2co do hipotálamo 2. Núcleos pré- tectais (controle da fixação dos olhos e reflexo pupilar) 3. Colículo superior (controle do movimento bilateral) Nervo óp2co Quiasma óp2co fibras das 2 metades nasais da re2na cruzam para o lado oposto e se unem às fibras das re2nas temporais opostas feixes óp2cos Núcleo geniculado lateral Córtex óp2co ou visual primário NÚCLEO GENICULADO LATERAL Camadas 2, 3 e 5 recebem sinais da porção temporal da re2na ipsilateral Camada 1, 4 e 6 recebem sinais sinais da re2na do olho contra- lateral Papeis importantes: Processamento de informações Fusão da visão Percepção estereoscópica de profundidade Envia axônios diretamente ao córtex visual primário 10
11 VIAS DE TRANSMISSÃO Re2na Núcleo geniculado - Córtex FUNÇÃO DO CÓRTEX VISUAL PRIMÁRIO Conjunto de múl2plas áreas funcionais Detecção da organização espacial do cenário visual Área visual primária ou V1 (fissura calcarina) inervação do núcleo geniculado Percepção visual!!! Área visual secundária áreas de associação visual 11
12 CÓRTEX VISUAL PRIMÁRIO Detecção de linhas e contornos (colunas neuronais): Sinal visual relaciona- se mais com contrastes do cenário visual Sinais que chegam ao córtex terminam na camada 4 Sinais secundários para cima e para baixo 12
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