Universidade Presbiteriana Mackenzie CCBS - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Curso de Psicologia

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1 Universidade Presbiteriana Mackenzie CCBS - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Curso de Psicologia A ESCUTA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ENVOLVIDOS EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA SEXUAL E O MÉTODO DEPOIMENTO SEM DANO: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO Marcella Marie de Paula Carvicchioli São Paulo 2011

2 Marcella Marie de Paula Carvicchioli A ESCUTA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES, ENVOLVIDOS EM SITUAÇÃO DE VIOLENCIA SEXUAL E O MÉTODO DEPOIMENTO SEM DANO: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para obtenção do diploma em Psicologia na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Orientadora: Profª Ms. Leila Dutra de Paiva São Paulo

3 "Conheças todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana" (Carl Gustav Jung). 2

4 AGRADECIMENTOS Depois de um ano intenso com os estágios e esta pesquisa, mais uma etapa se conclui, e não posso deixar de agradecer as pessoas que me apoiaram e sempre estiveram dispostas a me ajudar. Desde modo, agradeço primeiramente aos meus pais, Sr. Sergio e Sra. Elza, que estiveram ao meu lado em todos os momentos, me educaram, comemoraram comigo minhas vitórias, choraram minhas perdas, me ensinaram a lutar pelos meus sonhos e me incentivaram a todo instante. Também quero agradecer meus amigos, alguns mais chegados que irmãos. Seria injusto citar nomes, pois com certeza esquecerei alguém. Agradeço à família da Igreja Presbiteriana Independente do Cambuci e ao Presbitério do Ipiranga pelas orações e momentos de incentivo. Agradeço aos amigos da ONG Makanudos de Javeh que sempre acreditaram em mim. Agradeço aos amigos da família QG do acampamento Jovens da Verdade, por todos os momentos que me acolheram quando eu estava cansada demais para continuar. Agradeço aos colegas da ABU Mackenzie, que tornaram o meu último ano da graduação mais belo. Agradeço aos colegas do Coral Universitário Mackenzie e por todas as piadas durante os ensaios, viagens e pelas belíssimas apresentações que fizemos, foram momentos essenciais para descontrair e liberar a tensão. Agradeço aos supervisores, Fernando, Adriana e Elisa, que me acompanharam de perto neste último ano, com apoio e dedicação na arte de viver a Psicologia. Não posso deixar de agradecer a pessoa que foi fundamental no meu aprendizado e no desenvolvimento desta pesquisa, minha orientadora Leila Paiva. Obrigada professora por acreditar em mim, expandir minhas idéias, me auxiliar, sempre com carinho, dedicação, preocupação e compreensão. Obrigada pela oportunidade de conhecer um pouco mais da fascinação que é a Psicologia. Por fim, agradeço muito a Deus pela minha vida e de meus pais, por ser meu guia e guardião. 3

5 RESUMO A ESCUTA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ENVOLVIDOS EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA SEXUAL E O MÉTODO DEPOIMENTO SEM DANO: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO Marcella Marie de Paula Carvicchioli Orientador: Leila Dutra de Paiva O Depoimento sem Dano (DSD) foi implantado em 2003 no Juizado da Infância e Juventude de Porto Alegre para oitiva de crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual ou maus-tratos. Posteriormente, culminou no PLC 35/2007 de autoria da Deputada Federal Maria do Rosário. A proposta é ouvir a criança fora da sala de audiência, em um local apropriado para esse atendimento, com a política de redução de danos. Mais recentemente, tem sido implantado, discutido e aprimorado em diversos estados brasileiros. O presente estudo teve por objetivo ampliar a discussão sobre o tema da Escuta de Crianças e Adolescentes na Rede de Proteção e, mais especificamente, sobre a nova metodologia do DSD. A relevância desta pesquisa está diretamente vinculada aos constantes e crescentes debates que vem sendo travados sobre o novo método em diversos segmentos sociais, bem como à abrangência do tema da escuta psicóloga de crianças e adolescentes em situações de violência, a serviço da garantia dos direitos humanos e proteção integral, na qual está fundamentada a atuação do psicólogo como escuta terapêutica, e não como escuta investigativa. O método utilizado no estudo foi análise da produção acadêmica sobre o tema da escuta psicológica de crianças e adolescentes no sistema judicial e, mais especificamente, do método DSD, no período de cinco anos, entre 2006 a 2010, a partir de pesquisa bibliográfica com busca pelas palavras-chave escuta, crianças, adolescentes, depoimento sem dano, não revitimizante, inquirição, destacando todos os artigos, cartilhas e apostilas, resultando em 18 referências e 11 categorias de análise. As categorias versam sobre a nova metodologia, seus pontos positivos e negativos, implementação em outros estados, exemplos de outros países, papel do psicólogo, atual escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual, entre outros. A ênfase deste debate na maioria dos artigos centra-se nos pontos críticos e nos elementos contrários ao benefício do uso do método. No debate sobre o DSD, a preocupação gira em torno da revitimização da criança, vista também como objeto de disputa entre o Direito e a Psicologia. A intersecção possível entre o Direito e a Psicologia esbarra necessariamente em um conflito, pois enquanto o Direito busca a verdade dos fatos e situações, a Psicologia prima pela verdade de cada sujeito. Apesar dos questionamentos e das críticas, é importante considerar-se que a discussão sobre o Depoimento sem Dano abriu espaço para a humanização dentro do sistema de justiça, principalmente com relação à escuta de crianças e adolescentes. Neste sentido, este estudo corrobora o propósito de gerar questionamentos e fomentar discussão sobre a prática dos profissionais que atuam no âmbito jurídico, revisitar as concepções prevalentes acerca da criança e do adolescente em nossa sociedade e conferir voz ao silêncio que sempre permeou a questão do abuso sexual, a partir do que já foi produzido e do que vem sendo discutido nos últimos anos. Palavras-chave: Depoimento sem Dano, Abuso Sexual, Escuta de Crianças e Adolescentes 4

6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 6 DIREITOS HUMANOS: RETROSPECTIVA HISTÓRICA... 7 VIOLÊNCIA SEXUAL... 9 TRAUMA ESCUTA DE CRIANÇAS DEPOIMENTO SEM DANO MÉTODO RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS ÍNDICE DE ARTIGOS ÍNDICE DE CATEGORIAS TABELA

7 INTRODUÇÃO O presente estudo teve por objetivo ampliar a discussão sobre o tema da Escuta de Crianças e Adolescentes na Rede de Proteção e, mais especificamente, sobre o método Depoimento sem Dano. O Depoimento sem Dano foi implantado em 2003 no Juizado da Infância e Juventude de Porto Alegre para oitiva de crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual ou maus-tratos. Posteriormente, culminou no PLC 35/2007 de autoria da Deputada Federal Maria do Rosário. Mais recentemente, tem sido implantado, discutido e aprimorado em diversos estados brasileiros. A relevância desta pesquisa está diretamente vinculada aos constantes e crescentes debates que vem sendo travados sobre o mencionado método em diversos segmentos sociais, bem como à abrangência do tema da escuta psicóloga de crianças e adolescentes em situações de violência e a serviço da garantia dos direitos humanos e da proteção integral. O método utilizado no estudo foi a análise da produção acadêmica sobre o tema da escuta psicológica de crianças e adolescentes no sistema judicial e, mais especificamente, do método Depoimento sem Dano, no período de 5 anos, entre 2006 a

8 DIREITOS HUMANOS: RETROSPECTIVA HISTÓRICA A luta em prol da garantia dos direitos da criança e do adolescente consolida-se a partir da Declaração dos Direitos da Criança e do Adolescente, em No Brasil, consolida-se a partir da promulgação da Constituição de 1988, na doutrina de proteção integral e, logo em seguida, com o Estatuto da Criança e do Adolescente, em Historicamente, a Declaração Universal dos Direitos Humanos traz ideal de proteção no âmbito geral dos seres humanos, sem mencionar a criança especificamente. A idéia principal é o direito à vida, liberdade, proteção contra qualquer discriminação. Ao perceber o contexto social e histórico, a Declaração surge após a Segunda Guerra Mundial e a barbárie do holocausto, como uma regulamentação para voltar o olhar à dignidade humana e impedir atos como os que aconteceram, propondo a participação dos Estados-membros na luta por essa dignidade. O olhar voltado para a criança como sujeito de direitos veio com a Declaração dos Direitos das Crianças (1959). A Declaração dos Direitos da Criança e do Adolescente (1959), diz em seu princípio 9º que as crianças deverão ser protegidas contra todas as formas de abandono, crueldade e exploração. Esse princípio vai de encontro com o ECA (1990), que em seu art. 5 dispõe que nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão (...). A partir da Declaração dos Direitos da Criança e do Adolescente, houve a Convenção Internacional dos Direitos da Criança, que foi aprovada em 1989 e consiste em uma lei internacional, assinada por representantes dos Estados-membros da Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas, que tem como obrigação promover as medidas descritas no documento (FERRAZA; VERONEZE, 2005). (...) o discurso jurídico nacional e internacional dos Direitos Humanos, expresso em inúmeros documentos, rechaça a prática do abuso sexual na infância ao afirmar que crianças têm direito à integridade física e mental (França-Junior, 2003, p. 31). De acordo com Ferraza e Veroneze (2005), o olhar da Convenção é para a valorização de uma criança em desenvolvimento físico, cognitivo, emocional, espiritual e social, que necessita de uma atenção especial, portadoras de direitos individuais e coletivos, apesar das diferenças culturais existentes. 7

9 O art. 12 da Convenção Internacional dos Direitos da Criança (1989) trata justamente sobre a questão dela ser ouvida em qualquer procedimento judicial, afirmando que ela é capaz de formar seu próprio ponto de vista e exprimir suas opiniões livremente, sendo levada em conta a idade e a maturidade da criança. Já os art. 19 e 34 tratam mais especificamente das questões sobre violência e exploração sexual das crianças, dizendo que os Estados membros são os responsáveis em tomar medidas para proteção das crianças contra qualquer forma de violência, abuso, negligência, maus-tratos e exploração, impedindo que isso aconteça. O art. 39 afirma que medidas para recuperação e reintegração da criança vítima de qualquer tipo de violência também é um dever do Estado. Com relação à luta contra o abuso sexual infantil no Brasil, foi formulado um Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes em junho de 2000, como instrumento de garantia e defesa dos direitos das crianças e adolescentes, vinculado à idéia de proteção integral proposto pelo ECA. Além disso, a partir do mesmo ano, o dia 18 de maio foi instituído como o Dia Nacional do Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil, promulgado pela Lei Federal 9970/2000 (FRANÇA-JUNIOR, 2003). Em 2009, o CFP em parceria com o CREPOP (Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas) lançou o manual Serviço de Proteção Social a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência, Abuso e Exploração Sexual e suas Famílias: referências para a atuação do psicólogo, com o objetivo de garantir princípios éticos e políticos norteadores, sem estabelecer definições rígidas para o trabalho nesse campo, mas possibilitando a elaboração de parâmetros compartilhados e legitimados pela participação crítica e reflexiva (op. cit., p. 9), na garantia dos direitos humanos. 8

10 VIOLÊNCIA SEXUAL De acordo com o dicionário Aurélio, abuso vem do latim abusu e significa exorbitância de poderes, ultraje ao pudor, violação. Então, podemos compreender o termo abuso sexual como uma violação do ato sexual. A prática sexual será considerada abusiva quando estiver presente a violência, seja ela física ou psicológica (RANGEL, 2009). Violência sexual é violação aos direitos humanos fundamentais (CFP; CREPOP, 2009, p. 15), e não necessariamente se consolida a partir de atos agressivos, pode ser o oposto, com carícias e uma maneira de que pareça mascarar o ato, como se fosse consentido pelo agredido (RAMOS, 2010). Habigzang et. al. (2006), em pesquisa realizada, apontaram que a questão do abuso sexual é considerada problema de saúde pública em diversos países, não excluindo o Brasil. O abuso sexual é uma das cinco modalidades de abuso contra as crianças e adolescentes, junto com o físico, psicológico, negligência e a exploração sexual (SCHELB, 2005). O abuso sexual é todo ato, jogo ou relação libidinosa, isto é, de natureza erótica, destinada a buscar o prazer sexual (com ou sem contato físico, com ou sem o emprego da força física), heterossexual ou homossexual, tendo como finalidade estimular sexualmente a criança ou adolescente ou utilizá-lo para obter estimulação sexual para si ou para outra pessoa (Schelb, 2005, p ). França-Junior (2003) atenta para o fato de que uma situação de abuso só deve ser nomeada assim quando na situação para obtenção de prazer sexual de um adulto seja utilizada uma criança, com o uso da violência, posição hierárquica ou sedução (p. 24). O abuso sexual tem conseqüências psíquicas que vão além daquelas causadas pelo fato em si. Elas se referem, direta ou indiretamente, aos efeitos do processo legal e seus desdobramentos (Ghetti et. al. apud Aded et. al., 2006, p. 208). A diferença entre abuso e exploração sexual é que na segunda encontramos uma organização ou grupo de pessoas que obtém vantagem de uma situação de abuso sexual contra criança ou adolescente. Em outras palavras, a exploração sexual é caracterizada pelo abuso sistemático e organizado, constituindo-se situação de maior gravidade e repercussão social (Schelb, 2005, p. 22). 9

11 Tanto a ONU quanto a Organização Mundial de Saúde (OMS) já realizaram pesquisas sobre o tema do abuso sexual em todo o mundo. Como em 2006, que os estudos apontaram que as mulheres são vítimas mais freqüentes do abuso sexual quando crianças e que, na maior parte dos casos, há um familiar próximo envolvido na situação do abuso, com os dados publicados pela Unicef. (RANGEL, 2009). No Brasil, há o disque-denúncia, do Sistema Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-Juvenil, programa instituído pelo Governo Federal no ano de 1997 (RANGEL, 2009). Desde então, essa luta vem ganhando força, principalmente dentro das ONGs e associações que trabalham com crianças em situação de risco e vulnerabilidade social. Essa temática adquiriu maior expressão política a partir do ECA em 1990 (PAIXÃO; DESLANDES, 2010). Ainda existe uma dificuldade para oferecer prevenção ao abuso sexual infantil, por conta da dificuldade existente em identificar fatores associados ao assunto, como França-Junior (2003) traz à tona. O abuso sexual infantil tem de ser abordado em todas as áreas, focalizando um trabalho disciplinar, já que do ponto de vista dos Direitos Humanos, deve considerar que esta é uma questão social com repercussões na saúde e que pode ser realizada por variados ângulos com base em abordagens metodológicas diversificadas (op. cit., p. 30). A violência sexual contra crianças e adolescentes é um fenômeno complexo, envolvendo questões jurídicas, psicológicas, sociais para compreender as múltiplas facetas do problema. Dessa forma, o trabalho interdisciplinar é fundamental (p. 384). Um fator determinante também é o despreparo dos profissionais, que não tem o manejo e tratamento adequados para o atendimento, já que a identificação da violência sexual é ainda carregada de muitas incertezas. (Habigzang et. al., 2006, p. 381). O abuso sexual permanece cercado por uma barreira de silêncio e sem mantém perpetuado pela ignorância (Sharma e Gupta apud Aded et. al., 2006, p. 207). Muitas vezes, as crianças dão gritos silenciosos de ajuda. É mais comum que, por diversos motivos, as crianças e adolescentes não relatem diretamente a situação de abuso. Nesse caso, cabe ao profissional analisar os sinais físicos e comportamentais (Schelb, 2005, p. 37). Mesmo em uma situação em que a criança relate diretamente um abuso, é fundamental que as circunstâncias dos fatos sejam analisadas com objetividade e racionalidade (Schelb, 2005, p. 38). 10

12 TRAUMA Laplanche e Pontalis (2001) definem trauma como Acontecimento da vida do sujeito que se define pela sua intensidade, pela incapacidade em que se encontra o sujeito de reagir a ele de forma adequada, pelo transtorno e pelos efeitos patogênicos duradouros que provoca na organização psíquica. Em termos econômicos, o traumatismo caracterizase por um afluxo de excitações que é excessivo em relação à tolerância do sujeito e à sua capacidade de dominar e de elaborar psiquicamente estas excitações (p. 522) No plano da psicanálise, os mesmos autores definem o trauma transpondo para o plano psíquico as três significações que neles estavam implicadas; a de um choque violento, a de uma efração e a de conseqüências sobre o conjunto da organização (p. 523). Ferenczi (1991) expõe dificuldade no trabalho analítico quanto ao fator traumático de um paciente neurótico. Enquanto o analista não renunciar sua hipocrisia profissional, termo utilizado pelo próprio autor, as reproduções e crises traumáticas explodiriam causando perda de equilíbrio psíquico (op. cit., p. 99). A questão em jogo no trabalho terapêutico é a confiança entre paciente e terapeuta. Essa confiança é aquele algo que estabelece o contraste entre o presente e um passado insuportável e traumatogênico (op. cit., p. 100). A base da psicanálise contemporânea sobre a estruturação psíquica das crianças desenvolvida por Freud foi base para Ferenczi observar sobre os objetos externos, isto é, os primeiros objetos de amor da criança, aqueles que mantinham contato direto com ela (SANCHES, 1995). O trauma do abuso pode influenciar o desenvolvimento da criança nos aspectos cognitivos, na memória, na aprendizagem e principalmente na personalidade da criança. O trauma pode colorir múltiplos aspectos diferentes da personalidade do paciente (Alvarez, 1994, p. 164). Para esta autora, cada aspecto do abuso tem que ser tratado isoladamente e ser digerido um de cada vez (op.cit., p. 164). Em estudo sobre o fator traumático de Ferenczi, Sanches (1995) expõe as afirmações do autor sobre o modo de traumatizar uma criança, que são divididos em três: o amor forçado ou a falta de conseqüência de punições freqüentes; e com o 11

13 terrorismo do sofrimento. A questão do ato do abuso sexual se enquadra no primeiro modo, explicado por Ferenczi (1991) como experiências de sedução entre uma criança e um adulto. Para Ferenczi, um dos primeiros efeitos do trauma na criança é, portanto, a identificação com o adulto que a violentou, introjetando-o (Sanches, 1995, p. 10). O ego da criança acaba se dividindo, constituindo-se agora em parte criança, em parte adulta (Sanches, 1995, p. 10). Quando ocorre a negação por parte do agressor e daqueles em que a criança depositava confiança, há também o enfraquecimento da percepção de realidade e maior culpa por parte da criança. Ela acaba perdendo seu referencial de mundo (SANCHES, 1995). Ferenczi (1991) descreve as possíveis conseqüências em uma criança após sofrer o trauma de um abuso sexual. O primeiro movimento seria o sentimento de ódio e resistência, se não fosse acompanhada por um medo intenso. As crianças sentem-se física e moralmente sem defesa, sua personalidade é ainda frágil demais para poder protestar, mesmo em pensamento, contra a força e a autoridade esmagadora dos adultos que as emuedecem (...) (op. cit., p. 102). Esse medo gera a submissão da criança em relação ao abusador, ou até mesmo uma identificação. Tudo isso leva a uma confusão na idéia de culpada ou inocente, que acaba em uma cisão da personalidade, onde seu ego divide-se. A idéia defendida por Ferenczi (1991) é que essa cisão gera uma personalidade de regressão, pré-traumática, e de progressão traumática, maturação. Baseado nas idéias de Ferenczi, Balint propôs a teoria trifásica do trauma, que pode ser sintetizada: 1) um momento no qual existe a confiança da criança na estabilidade do objeto de amor; 2) a decepção no contato com esse objeto, seguida de ódio, revolta e medo; e 3) a recusa e a negação da realidade (o desmentido ) das experiências ocorridas com a criança tanto da parte do adulto diretamente envolvido quanto daqueles que o rodeiam. (Sanches, 1995, p.12). O trauma instala-se na última fase, quando ocorre a negação do que ocorreu. Os efeitos do trauma sobre a organização psíquica das crianças começam com a divisão de seu ego em duas partes, uma cisão. Ferenczi denominou essa defesa como auto-clivagem narcísica. É uma cisão da personalidade, ou mais especificamente, do ego. Essa profunda cisão egóica tem por objetivo viabilizar a sobrevivência da criança que, sacrificando uma parte de si, consegue proteger uma outra da violência dos ataques externos (Sanches, 1995, p. 13). Essa é uma tentativa do ego da criança de tentar 12

14 superar as experiências traumáticas a que foi exposto (...) que evitaria que sucumbisse integralmente (Sanches, 1995, p. 14). Ferenzci (1991) debate sobre o comportamento e sentimentos das crianças após o ato de violência, e diz que estas se sentem sem defesa, já que são frágeis para poder ir contra a força e a autoridade esmagadora dos adultos que as emuedecem (p. 102) e que ficam na ambigüidade de ser inocente e culpada pela violência que sofreu. Ferenczi (1991) defende também as conseqüências do trauma em duas instâncias: regressão e progressão. A regressão seria o momento pré-traumático, como se o choque fosse inexistente. A progressão mostra que a criança demonstra emoções e potencialidades de um adulto, com um amadurecimento. Sanches (1995) comenta sobre mecanismos pós-trumáticos que Ferenzci trabalha, dizendo que a regressão é a tendência de voltar ao que era vivido antes do trauma; é a expressão do desejo profundo de tornar o trauma inexistente (p. 15) e a progressão é visto como o desenvolvimento precoce da criança. 13

15 ESCUTA DE CRIANÇAS De acordo com Arfouilloux (1988), a entrevista é por definição uma relação intersubjetiva, e, por conseguinte, seu estudo implica o das duas subjetividades envolvidas (p. 10). No caso de crianças, o autor afirma que o olhar não deve ser voltado apenas para a criança como um objeto, é necessário conhecer os processos desenvolvidos. É necessário ficar atento à idade da criança e seu desenvolvimento, além de seu nível de maturação e desenvolvimento egóico. É necessário atentar também que, na situação de uma entrevista com a criança no sistema de justiça, ela não está por vontade própria, mas sim porque algo aconteceu e ela tem que prestar um depoimento. Arfouilloux (1988) ressalta os casos em que a criança passa por entrevista devido à solicitação de um adulto, situações em que problemas de interesse e motivação podem aparecer. Arfouilloux (1988) lembra que a criança se expressa e se comunica não somente pela linguagem, mas também com outras técnicas como o brincar e o desenhar. Além disso, não é somente o desenvolvimento cognitivo e motor que indica a comunicação da criança, a personalidade também é um fator de grande peso. Arfouilloux (1988) pontua que entrevista é uma relação entre, no mínimo, duas pessoas com diálogo. Arfouilloux (1988), baseado em Balint (1970), diz que é necessário avaliar a interação e o momento da entrevista. O mesmo autor salienta que a entrevista não tem função de interrogar, mas consiste num protocolo de teste cuidadosamente codificado e padronizado. Além disso, caracteriza-se de acordo com o profissional que a maneja, já que o olhar para os objetivos podem ser diferenciados. Isso interfere por conta das variações que ocorrem no seu decorrer. A resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 010/2010 regulamenta a atuação dos psicólogos na escuta de crianças e adolescentes, dentro das Redes de Proteção, que estão envolvidos em situações de violência. A atuação do psicólogo frente ao atendimento de crianças e adolescentes fundamenta-se no princípio de proteção integral. Essa legislação deixa claro que a escuta de crianças não deve ser submissa à outras demandas de outros campos de trabalho, não devendo ser confundida como investigação ou inquirição, papel proibido ao trabalho do psicólogo. Deve-se lembrar que a escuta das crianças e adolescentes não se dá somente pela linguagem verbal, mas também por todas as produções, como o brincar, 14

16 comportamentos e linguagem não-verbal e até mesmo o silêncio. O respeito ao tempo da criança e do adolescente é fundamental para a escuta, não podendo obrigá-los a falar. A escuta baseia-se em confiança, a partir de um vínculo estabelecido e com a garantia dos direitos das crianças e adolescentes, principalmente com relação ao sigilo desse atendimento. O papel do psicólogo é garantir que somente informações relevantes serão compartilhadas para qualificar outros serviços envolvidos, cuidando assim da não revitimização do caso (CFP, 2010). No sistema de justiça brasileiro, a escuta de crianças e de adolescentes é feita por profissionais das áreas de Psicologia e Assistência Social, já que dispõem de recursos técnicos mais apropriados à escuta em pauta (Brito; Ayres; Amendola, 2006, p. 68). A idéia defendida por Brito et. al. (2006) é que a escuta de crianças no sistema de justiça tem importâncias diferentes, dependendo do assunto que está em julgamento. Em situações de abuso sexual e disputa de guarda a criança é solicitada a depor, mas em casos de crianças e adolescentes abrigados e adolescentes que cumprem medidas sócioeducativas, a solicitação da fala destes não é valorizada. A mesma autora traz ainda a visão defendida por Thèry (1992), autora francesa, que diz que o direito de opinião concedido à criança não é um verdadeiro direito, na medida em que, se o juiz decide não ouvi-la, não existem mecanismos legais para alterar essa decisão e se fazer valer tal direito (Brito, et, al., 2006, p. 69). A fala de uma vítima de abuso sexual é considerada no âmbito jurídico por conta da dificuldade de estabelecer um diagnóstico que comprove a acusação, principalmente quanto às evidências físicas que podem não existir no ato do abuso sexual (BRITO, et, al., 2006). Como método para a escuta, também existe a Entrevista de Revelação, que tem por objetivo criar um ambiente facilitador que permita à criança revelar o abuso sexual sem desenvolver sentimentos de culpa ou vergonha (Brito, et, al., 2006, p. 69). O questionamento final de Brito et. al. (2006), é que deve-se questionar o grau de responsabilidade jurídica que vem sendo atribuído às crianças das mais diversas idades (op. cit. p. 72) e como essa escuta tem sido tratada, em casos que a criança é ouvida e indica quem é o sujeito a ser punido e em casos que a criança ou adolescente é considerada como ameaça social e por conta disso não deve se expressar (BRITO, et, al., 2006). Nos casos de abuso sexual, há uma parcela de estudos sobre a questão da notificação e revelação desta violência. A revelação é o primeiro e decisivo passo, no 15

17 qual a vítima conta para alguém sobre a violência que vem sofrendo (Santos; Dell aglio, 2010, p. 329), já a notificação se refere ao momento no qual a vítima, ou a pessoa para quem o abuso foi revelado, se dirige ao Conselho Tutelar ou delegacia para fazer a comunicação da violência da violência, ou o boletim de ocorrência (Santos; Dell aglio, 2010, p. 329). Habigzang et. al. (2008) atentam para o fato de que a entrevista de crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual é uma tarefa complexa e que pode tornar-se revitimizadora caso seja mal encaminhada, já que a revelação da criança é um momento crucial que pode, por si só, apresentar um risco de revitimização quando os profissionais não adotam as medidas de proteção previstas em lei (Habigzang et. al., 2006, p. 381). Para isso, é necessário que os profissionais estejam capacitados para o ato de entrevistar, um olhar atento para o relato e alterações decorrentes. O momento de notificar a violência sofrida é delicado e requer um olhar atento dos profissionais (Santos; Dell aglio, 2010, p.333). Alguns cuidados devem ser tomados na hora da entrevista para não revitimizar. Atitudes que envolvam sensibilidade e uma escuta sem juízo de valores são aspectos centrais em qualquer intervenção profissional (Santos; Dell aglio, 2010, p. 332). A formação do vínculo de confiança com as crianças está relacionada com o tempo necessário para revelar o abuso aos entrevistadores. A vítima precisa sentir-se segura e confortável na presença da pessoa que irá entrevistá-la, para poder compartilhar situações que geram ansiedade e sofrimento (Habigzang et. al., 2008, p. 287). O ambiente da entrevista para essas situações tem que ser acolhedor para a criança, um local que ela possa se sentir confortável, sem estímulos que possam distrair, e é fundamental que o espaço seja privado e que isto esteja claro para a criança (Habigzang et. al., 2008, p. 287). A escuta profissional será ética quando este se comprometer verdadeiramente com a criança ou adolescente, buscando contribuir para a melhora de sua qualidade de vida e proteção (Habigzang et. al., 2008, p. 290). 16

18 DEPOIMENTO SEM DANO Um dos pontos discutidos entre profissionais que atuam na área é a questão do relato da vítima de abuso. Muitas variáveis influenciam a revelação, isso quando acontece, já que em muitos casos, há um pacto de silêncio (RAMOS, 2010). Com isso, questões acerca do depoimento sem dano estão mais evidentes dentro do campo jurídico. O Depoimento sem Dano foi um mecanismo desenvolvido pelo Dr. Daltoé no estado do Rio Grande do Sul. A proposta é ouvir a criança fora da sala de audiência, em um local apropriado para esse atendimento. O acompanhamento da criança será feito por um profissional especializado nesse atendimento, figura do psicólogo ou do assistente social, que fará perguntas à criança sobre o ato do abuso. É importante destacar que o profissional que acompanha a criança tem um ponto eletrônico que está ligado ao juiz e aos advogados, que podem interferir no processo de depoimento. O objetivo é evitar a exposição que a criança passaria. Todo esse processo é filmado, para que o processo não precise ser repetido. (RAMOS, 2010). O Depoimento sem Dano vem sendo utilizado nas Varas de Infância e da Juventude em Porto Alegre há oito anos e está contemplado no projeto de lei da Deputada Maria do Rosário (PT-RS) (CONTE, 2008). A idéia de depoimento sem dano é evitar a repetição desse relato dado pela criança sobre o ato, não deixando com que ela se sinta revitimizada ao ter que depor mais de uma vez (RAMOS, 2010), adotando assim uma política de redução de danos (Conte, 2008, p.220) para as crianças. De acordo com Ramos (2010), o depoimento sem dano é, por enquanto a melhor solução encontrada, na medida em que a situação de violência seria narrada num ambiente reservado, apenas a uma pessoa com qualificação técnica para transmitir as perguntas ao juiz e advogados, e eventualmente interromper o depoimento ao verificar a exaustão psíquica da vítima (p.6). O questionamento do Conselho Federal de Psicologia em relação à atuação dos psicólogos no depoimento sem dano é sobre o caráter investigativo dessa atuação, como se não fosse psicologia e sim caso de polícia. Ramos (2010) diz que a contribuição da 17

19 psicologia está na proteção da criança, que é lei Federal, já que o psicólogo tem capacidade para interpretar os comportamentos, o silêncio e tem um olhar voltado para a criança enquanto ser em desenvolvimento, com uma escuta diferenciada das outras áreas. Em 7 de abril de 2008, o Conselho Federal de Psicologia e a Comissão Nacional de Direitos Humanos do próprio Conselho divulgou uma manifestação sobre a metodologia do Depoimento sem Dano. O CFP acredita que a atuação do psicólogo nesse método não condiz com a sua ética profissional, já que o profissional atuaria como mediador entre o juiz e a criança, com a idéia de humanizar essa escuta da criança. Por conta disso, são contrários à metodologia do Depoimento sem Dano, afirmando que o papel do psicólogo neste contexto foge da sua real atuação, e ainda dizendo que a criança torna-se mero objeto do sistema de justiça. A idéia é que a escuta da criança seja evitada ao máximo, fazendo com que outras provas e evidências sejam fornecidas ao caso, mas se o relato for essencial, Ramos (2010) defende o depoimento sem dano para amenizar os efeitos desse relato na vida da criança, sem a intenção de revitimizar. De acordo com Lemer (2002), a compreensão da singularidade de cada caso é fundamental para a adequação do tratamento às necessidades dos envolvidos (p.70), dizendo ainda que a atuação profissional frente ao assunto de abuso sexual ainda é desafiadora. Não é um trabalho isolado e existem muitas variáveis influenciando o assunto, como limitações institucionais, desafios pessoais, singularidade de cada caso, entre outras. É necessário ter cuidado com o depoimento, já que o ato do abuso sexual gera traumas, tornando a realidade insuportável e, por conta disso, fantasias podem aparecer ou até mesmo o afastamento da situação por meio da negação (CONTE, 2008). Conte (2008) ao falar da Psicologia, cita duas possíveis formas de atuação e intervenção: insistir no traumático ou buscar a transformação necessária para a elaboração (p. 221). O que ocorre no depoimento, de acordo com a autora, é a primeira opção que acaba por re-atualizar o dano psíquico. A segunda opção é a escuta analítica, que possibilita a recomposição e elaboração do dano. De acordo com a autora, a prática do psicólogo deve ser a de posicionar frente à segunda opção de atuação, como o ato da fala da criança ser terapêutico, possibilitando a transformação de sua dor, que é uma verdade psíquica (p. 221). 18

20 O inquérito de uma situação traumática provoca atualização da intensidade da excitação experimentada frente ao abuso, revitimizando a criança que luta para poder lidar psiquicamente com a vivência traumática (Conte, 2008, p. 222). 19

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