Agronomia/Agronomy 27 CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA E FÍSICA DOS MURUNDUS DA NASCENTE DO RIO UBERABA*

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1 Agronomia/Agronomy 27 CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA E FÍSICA DOS MURUNDUS DA NASCENTE DO RIO UBERABA* NETO, J. C. P. 1, COSTA, J. O Doutor em Agronomia, Pesquisador/EPAMIG, Faculdades Associadas de Uberaba, Uberaba (MG), chrisostomo@epamig.br Graduando do curso de Agronomia FAZU/Uberaba, bolsista PIBIC/FAPEMIG * Trabalho financiado pela FAPEMIG. RESUMO: O rio Uberaba constitui-se na maior malha hídrica dentro do Triângulo Mineiro, sendo responsável pelo abastecimento de água para a cidade de Uberaba, em Minas Gerais. A sua nascente caracteriza-se por apresentar várias veredas, onde se destacam a formação de montículos denominados murundus. O trabalho teve como objetivo caracterizar estes microrelevos, avaliando suas limitações e a importância dos mesmos dentro do ecossistema da nascente do rio Uberaba. Os trabalhos consistiram na abertura de dois perfis, realizando observações de campo e coleta de material para análise. De acordo com os resultados obtidos conclui se que ambos os perfis foram classificados como LATOSSOLO AMARELO, distróficos típicos, A moderado, fase cerrado.dentre os atributos diagnósticos destacam o material mineral, argila de baixa atividade, caráter oxídico, hipoférrico e distrófico. Também foram observados baixos teores de silício, macro e micronutrientes. PALAVRAS CHAVE: Perfil do solo. Rio Uberaba. Química e Física do solo. CHEMICAL AND PHYSICAL CHARACTERIZATION OF THE MURUNDUS OF THE UBERABA RIVER HEADWATER ABSTRACT: Uberaba river is the largest hydro net in the Triângulo Mineiro, and it is responsible for supplying water to the town of Uberaba, in Minas Gerais state. Its headwaters are characterized by presenting various pathways where small knolls called murundus stand out. This paper aimed at characterizing these knolls assessing their limitations and importance in the ecosystem of the River Uberaba headwater. Fieldwork consisted in opening profiles, carrying out field observation and collection of material for analysis. According to results obtained, it is possible to conclude that both profiles were classified as YELLOW LATOSOL, typical, distrophics, A moderate, cerrado phase. Among the diagnostic attributes, mineral material, low activity clay, oxidic, hipoferric and distrofic character are highlighted. Low levels of silicium content, macro e micronutrients were also observed. KEY WORDS: Soil Profile. Uberaba River. Chemical Physical Properties. INTRODUÇÃO O termo murundu significa montículo (Murundu, 1993; Murundu, 1999), sendo que na região do triângulo mineiro, onde foi estudado é também conhecido como covoal e está associado a condições de má drenagem, compondo as bordas das veredas, comuns nas áreas de cerrado e, normalmente associadas a nascentes, como é o caso dos resultados apresentados neste trabalho, situados na nascente do rio Uberaba, em Minas Gerais. O termo é utilizado em várias partes do Brasil para designar pequenas elevações circulares com mais ou menos um metro de altura e quatro a seis metros de diâmetro, podendo variar em altura e apresentar maior ou menor convexidade. Para Resende et al (2007) a cobertura vegetal sobre os murundus é variada e diferenciada daquela que o circunvizinha, podendo incluir gramíneas e ate espécies lenhosas, alem de maior diversidade floristica, devido a melhores condições de drenagem, quando comparados com as terras no entorno. Ainda segundo estes autores é comum a ocorrência de revolvimento, pela ação de térmitas e pequenos animais. A origem dos murundus, segundo Resende et al (2007), ainda não está bem estabelecida, porem duas hipóteses, a geomorfológica e a biológica tentam explicar a formação desta microforma de relevo. A primeira hipótese descrita relata que os murundus seriam relevos residuais que resultam a ação erosiva diferencial provocada pelas águas de escoamento superficial. Já a hipótese biológica sustenta que os murundus seriam construções resultantes da atividade de térmitas. Observações feitas por Resende et al (2007), salientam as divergências de opinião a respeito das duas hipóteses, uma vez que a estrutura interna dos murundus não sugere organização tipicamente biológica e, a hipótese geomorfológica é incompatível com alguns aspectos

2 28 Agronomia/Agronomy ligados a este tipo de microrelevo e às situações em que ele ocorre. Ainda segundo os mesmos autores, qualquer que seja a hipótese considerada, dois fatos essenciais devem ser lembrados: a ocupação quase que sistemática dos murundus por térmitas e, a associação deste tipo de microrelevo com características de hidromorfismo temporário, que condiciona a existência de vegetação herbácea. Segundo Correia (1989), citado por Rezende et al (2007), a edificação dos murundus consiste em um processo cumulativo, sendo que nesta evolução deve-se considerar o desenvolvimento a partir de um único montículo inicial ou por um processo de coalescência, tendo por origem uma associação de murundus. Os autores citam, ainda, que quando a atividade das térmitas não é mais suficiente para compensar a taxa de erosão, inicia-se a senescência dos murundus, começando por uma modificação das condições bióticas e abrasão destes montículos, dentro de uma dinâmica de evolução geral da paisagem. Desta forma, o trabalho teve como objetivo caracterizar química e fisicamente os murundus comuns na cabeceira da bacia hidrográfica do rio Uberaba. MATERIAIS E MÉTODOS Os resultados apresentados fazem parte dos dados obtidos durante a execução do projeto Levantamento de reconhecimento dos solos e avaliação da aptidão agrícola das terras da área de proteção ambiental (APA) do rio Uberaba, financiado pela FAPEMIG. Foram escolhidos, de forma aleatória dois murundus situados próximos a nascente do rio Uberaba, com as seguintes coordenadas topográficas: latitude S, longitude W e altitude 994 m. A área estudada caracteriza se como uma vereda, ocupada por vegetação de gramíneas, pequenos arbustos típicos de locais alagados, sendo que as suas bordas sobre ação antrópica, atualmente com cultivo de cana-de-açúcar, milho, soja e pastagens. O relevo local é suavemente ondulado e o regional plano, ocupado por LATOSSOLO AMARELO, distrófico, A moderado, textura argilosa, fase cerrado (EMBRAPA, 1999 e Prado, 2003). O murundu 1 localizase no interior da vereda, local permanentemente encharcado e de difícil acesso. O murundu 2 localiza-se nos arredores limítrofes da vereda e não apresenta encharcamento, no período seco. A amostragem do material foi feita com a abertura de trincheiras em duas profundidades 0 a 50 centímetros e 51 a 100 centímetros. As determinações físicas realizadas foram: granulometria, argila dispersa em água, densidade de partículas, densidade do solo e porosidade total conforme descrito por EMBRAPA (1997). Também foi calculada a relação silte/argila grau de floculação da argila utilizando a seguinte equação: grau de floculação = 100 (% de argila dispersa em água/% argila total x 100). As determinações químicas realizadas foram: ph em água, em KCl 1N e em CaCl 2 1M, Alumínio, cálcio, magnésio e sódio trocáveis, Acidez potencial, CTC efetiva, CTC a ph 7, soma de bases, % de saturação por alumínio e por base, fósforo e potássio disponíveis, fósforo remanescente, zinco, cobre, ferro e manganês (EMBRAPA, 1997), boro (Abreu e Abreu, 2001), ph em CaCl 2 (Quaggio e Raij, 2001), fósforo resina (Raij e Quaggio, 2001), matéria orgânica (Cantarella, Quaggio e Raij, 2001), nitrogênio total (Cantarella e Trivelin, 2001), SiO 2, Al2O 3, Fe 2 O 3, TiO 2, P 2 O 5 (EMBRAPA, 1997). Foram calculadas a retenção de cátions e CTC da fração argila (Prado, 2007), As relações Ki, Kr, Al 2 O 3 /Fe 2 O3 (EMBRAPA, 1982) e carbono/nitrogênio. RESULTADOS E DISCUSSÃO Perfil 1 Vista panorâmica perfil 1 Perfil 2 Vista panorâmica perfil 2

3 Agronomia/Agronomy 29 Tabela 1. Atributos físicos e químicos dos murundus analisados em duas profundidades. Uberaba MG, Textura Arg. Grau Densidade % Disp floc. g cm -3 Porosidade Silte Argila Tipo Prof (cm) Areia Silte Arg (%) (%) Part. Solo (%) A 0 a ,35 1, ,3 B 51 a ,41 1, ,4 A 0 a ,67 1, ,2 B 51 a ,44 1, ,3 ph ph Al troc. Ac. potenc. m Tipo Prof (cm) Água KCl CaCl 2 cmol (C) dm -3 (%) A 0 a 50 5,3 4,3 4,2-1,0 0,6 7,0 36 B 51 a 100 5,8 5,1 4,8-0,7 0,0 2,9 0 A 0 a 50 5,3 4,3 4,1-1,0 0,6 6,3 57 B 51 a 100 5,6 5,0 5,7-0,6 0,0 2,6 0 Potássio Sódio Fósforo Fósforo Mellich resina Fósforo remanescente Tipo Prof (cm) mg dm -3 A 0 a ,3 5,4 6,3 B 51 a ,4 0,0 1,3 A 0 a ,6 1,9 6,0 B 51 a ,4 0,0 2,6 Cálcio trocável Magnésio trocável Soma bases CTC à ph 7 CTC argila Retenção de cátions Saturação de bases Tipo Prof(cm) Cmol (C) dm -3 (%) A 0 a 50 0,7 0,2 1,1 8,1 13,0 2,7 13 B 51 a 100 0,1 0,1 0,2 3,1 5,1 0,4 7 A 0 a 50 0,2 0,1 0,5 6,8 9,9 1,6 7 B 51 a 100 0,1 0,1 0,2 2,8 4,3 0,3 8 Matéria orgânica Nitrogênio Tipo Prof (cm) dag kg -1 Relação C/N A 0 a 50 3,8 0,24 15,8 B 51 a 100 1,1 0,08 13,8 A 0 a 50 3,6 0,22 16,4 B 51 a 100 1,2 0,08 15,0 Zn Fe Mn Cu B S-SO4 Tipo Prof (cm) mg dm -3 A 0 a 50 1,1 189,8 3,0 3,3 0,2 9,3 B 51 a 100 0,1 25,9 0,3 1,6 0,1 12,3 A 0 a 60 0,4 214,3 1,1 2,8 0,1 10,8 B 61 a 200 0,1 18,5 0,3 1,4 0,1 12,8 Ataque sulfúrico (H 2 SO 4 1:1) (%) Ki Kr Al 2 O 3 / Fe 2 O 3 Tipo Prof(cm) SiO 2 Al 2 O 3 Fe 2 O 3 TiO 2 P 2 O 5 Murundum 1 A 0 a 50 4,9 37,2 3,4 3,3 0,08 0,22 0,21 17,2 B 51 a 100 4,6 39,6 3,0 3,5 0,05 0,20 0,19 21,0 Murundum 2 A 0 a 50 4,9 39,2 4,6 3,4 0,05 O,21 0,20 13,4 B 51 a 100 6,3 41,6 5,2 3,4 0,05 0,26 0,24 12,6 O horizonte diagnostico de superfície foi classificado como A moderado e o de subsuperfície como B latossólico, nos dois murundus, com transição difusa. A estrutura em blocos, pouco desenvolvida, ausência de cerosidade e, a consistência ligeiramente dura, friável, ligeiramente plástica e pegajosa.

4 30 Agronomia/Agronomy Não foi observado presença de matacões ou cascalho dentro da seção amostrada, sendo que a granulometria da fração terra fina apresentou mais de 60% de argila em ambas as profundidades e em ambos os murundus estudados, caracterizando a classe textural muito argilosa e gradiente textural próximo a 1. A porcentagem de argila dispersa em água na camada superior dos dois montículos foi respectivamente de 5 e 18%, e nas camadas mais profundas foi de 1% nos dois casos. Estes valores influenciaram no grau de floculação da argila, menor na camada superior, principalmente na amostragem feita fora da área de encharcamento. A densidade de partículas foi maior no murundu 2, considerando a camada superficial, e praticamente não diferiu na camada mais profunda. Já a densidade do solo foi maior em ambas as profundidades do montículo 1. Desta forma, a porosidade do material 2 foi superior em ambas as profundidades. A relação silte/argila em ambos os casos foi inferior, o que, segundo Prado (2007), um horizonte B latossolico. Os valores de ph em água foram superiores nas camadas mais profundas devido ao menor teor de matéria orgânica, porém de acordo com Alvares et al (1999), todos caracterizados como acidez média. Valores positivos de ph e ph em KCl menor que 5,0 indicam não se tratar de caráter ácrico, apesar da porcentagem de retenção de cátions ter se mostrado bastante baixo nos horizontes B de ambos os pontos amostrados. A diminuição da acidez em profundidade ode ser constatada pela brusca diminuição do alumínio trocável, da acidez potencial e da porcentagem de saturação por alumínio em todos os casos. Os níveis de potássio, cálcio e nitrogênio, em ambos os casos decresceram em profundidade, o que pode ser explicado pela diminuição dos teores de matéria orgânica. Também observou-se decréscimo nos níveis de sódio, sendo que o magnésio manteve-se baixo em todas as situações. A diminuição das bases, mais especificamente o cálcio, potássio e sódio, em profundidade refletiram na diminuição da soma de bases CTC efetiva e CTC a ph 7, mantendo-se baixa a porcentagem de saturação de bases, confirmando caráter distrófico do material. Os níveis de fósforo extraído por Mellich ou resina, mostraram-se baixos nas quatro situações, com diminuição em profundidade, assim como o fósforo remanescente, com níveis baixos indicando uma elevada capacidade tampão destes solos. A diminuição nos teores profundidade. O nível baixo de ferro total define o solo como hipoférrico. O índice Kr menor que 0,75 define o solo como óxidico segundo Rezende e Santana (1988) CONCLUSÃO Ambos os perfis foram classificados como LATOSSOLO AMARELO, Distróficos típicos, A moderado, fase cerrado. Dente os atributos diagnósticos destacam o material mineral, argila de baixa atividade, caráter oxídico, hipoférrico, distrófico. Também foram observados níveis baixos teores de silício, macro e micronutrientes, principalmente zinco e boro. AGRADECIMENTOS A FAPEMIG pelo apoio financeiro para execução deste projeto e concessão de bolsas para os autores. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABREU, M. F.; ABREU, C. A. Determinação de boro em água quente, usando aquecimento com microonda. In: RAIJ, B. Van; ANDRADE, J. C. de; CANTARELLA, H.; QUAGGIO, J. A. (ed). Análise química para avaliação da fertilidade de solos tropicais. Campinas:IAC, p ALVAREZ, V. V. H. Interpretação dos resultados de análises de solos. In: RIBEIRO, A. C. Recomendações para o uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais. Viçosa:CFSEMG, Cap. 5. p CANTARELLA, H., QUAGGIO, J. A.; RAIJ, B. Van. Determinação da matéria orgânica. In: RAIJ, B. Van; ANDRADE, J. C. de; CANTARELLA, H.; QUAGGIO, J. A. (ed). Análise química para avaliação da fertilidade de solos tropicais. Campinas:IAC, p CANTARELLA, H., TRIVELIN, P. C. O. Determinação de nitrogênio total em solo. In: RAIJ, B. Van; ANDRADE, J. C. de; CANTARELLA, H.; QUAGGIO, J. A. (ed). Análise química para avaliação da fertilidade de solos tropicais. Campinas:IAC, p EMBRAPA. Manual de métodos de análises de solo. (2 ed). Rio de Janeiro:CNPS 1997, 212p. : il. de matéria orgânica e nitrogênio em profundidade, EMBRAPA. fez com Levantamento de reconhecimento de média que a relação carbono/nitrogênio não se alterasse. intensidade dos solos e avaliação da aptidão Com relação aos micronutrientes constatou-se agrícola das terras do Triângulo Mineiro. Rio de diminuição em profundidade devido a diminuição da janeiro: SNLCS/EMBRAPA p. matéria orgânica. Os níveis de zinco, manganês e boro EMBRAPA. Sistema Brasileiro de Classificação de mostraram-se baixos em todas as situações. Já o cobre Solos. Brasília: EMBRAPA, 1999, 412p. : il. apresentou nível considerado bom em ambos os murundus MURUNDU. In: CURI, N., et al (coord.). Vocabulário de e nas duas profundidades. O ferro mostrou-se alto nas ciência do solo. Campinas: SBCS, p.58. camadas superficiais e médio na subsuperfície. Os níveis MURUNDU. In: FERREIRA, A. B. de H., Aurélio século de enxofre mostraram-se altos tanto no horizonte A como XXI: o dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: no B de ambos os montículos, não havendo queda dos Nova Fronteira, p níveis em profundidade. PRADO, H do. Pedologia fácil: aplicações na agricultura. Os teores totais de silício, ferro e fósforo Piracicaba, 2007, 105p. : il. mostraram-se baixos ao contrário do alumínio e do titânio, onde os níveis foram altos. Estes valores se mantiveram em

5 Agronomia/Agronomy 31 PRADO, H. do. Solos do Brasil: gênese, morfologia, classificação, levantamento e manejo agrícola e geotécnico (3ed.). Piracicaba, p. : il. QUAGGIO, J. A.; RAIJ, B. Van. Determinação do ph em cloreto de cálcio e de acidez total. In: RAIJ, B. Van; ANDRADE, J. C. de; CANTARELLA, H.; QUAGGIO, J. A. (ed). Análise química para avaliação da fertilidade de solos tropicais. Campinas:IAC, p RAIJ, B. Van; QUAGGIO, J. A. Determinação de fósforo, cálcio, magnésio e potássio extraídos com resina trocadora de íons. In: RAIJ, B. Van; ANDRADE, J. C. de; CANTARELLA, H.; RESENDE, M. et al. Pedologia: base para distinção de ambientes (5 ed). Lavras: UFLA, p. : il. RESENDE, M. e SANTANA, D. P. Uso das relações Ki e Kr na estimativa da mineralogia para classificação dos Latossolos. In: REUNIÃO DE CLASSIFICAÇÃO, CORRELAÇÃO DE SOLOS E INTERPRETAÇÃO DE APTIDÃO AGRÍCOLA, 3.,Rio de Janeiro, Anais...Rio de Janeiro:EMBRAPA-SNLCS, p (EMBRAPA-SNCLS. Documentos,

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